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●Matéria: é qualquer coisa que tenha massa e ocupe espaço. ●Substância: é uma forma simples e pura da matéria. Ex.: ouro e água são substâncias (e matéria); carne humana é uma mistura de várias substâncias, é matéria. Introdução – Conceitos Importantes ■ Matéria 1 GASOSO LÍQUIDO SÓLIDO Forma e volume definidos Volume definido e forma variável Volume e forma variável Volume fortemente influenciado por T e P Estados da Matéria 2 ● Composto Molecular: um grupo discreto de moléculas ligados em um arranjo específico. Iônico: um grupo de íons (átomos carregados positivamente ou negativamente) em um arranjo organizado. É uma substância eletricamente neutra que consiste de dois ou mais elementos com seus átomos presentes em uma proporção definida. 3 Diamante (Cn) Moléculas de Enxôfre(S8) Composto Iônico Cloreto de Sódio Moléculas de Aspirina (C9H8O4) 4 Cobre metálico - Cu Solução de CuSO4 (Cu2+) Sódio metálico - Na Hidróxido de sódio (NaOH) 5 São MISTURAS de substâncias Maioria dos materiais não são elementos puros ou compostos puros Misturas Homogêneas (ou SOLUÇÕES) Heterogêneas Ex.: misturas homogêneas: ar, sal de cozinha dissolvido em água, ligas metálicas 6 Diferenças entre MISTURAS E COMPOSTOS MISTURA COMPOSTO os componentes podem ser separados usando-se técnicas físicas a composição é variável as propriedades estão relacionadas com as dos seus componentes os componentes não podem ser separados com técnicas físicas a composição é fixa as propriedades não são como as dos seus componentes 7 HIERARQUIA DOS MATERIAIS Gás Líquido Sólido Matéria Misturas Homogêneas Heterogêneas Substâncias Técnicas físicas Substância Composta Substância Simples Técnicas químicas 8 Estrutura Atômica Leucipo (450 a.C) e Demócrito ( 460 a. C) constituídas por uma infinidade de partículas minúsculas, invisíveis, cada uma delas sendo eterna e imutável. Matéria Final do Séc XVIII Resultados experimentais Leis ponderais das reações químicas Lavoisier, Proust, Dalton e Richter Filosoficamente Demócrito “Não existe nada a não ser átomos e espaço vazio” -Demócrito Não é possível subdividir a matéria infinitamente “a-tomos” = “não divisível” átomos em movimento constante no espaço forma e tamanho determina propriedades átomos têm massa John Dalton Estudos sobre massas atômicas (1803) Publicações (1805, 1807, 1808) 1808 – Teoria Atômica de Dalton Átomo partícula maciça e indivisível John Dalton (~1800) Elementos são compostos de átomos Átomos têm massas características para cada elemento J. J. Thomson Tubo de raios catódicos J. J. Thomson Experimentos com tubo de raios catódicos (1897) Prêmio Nobel (1906) J. J. Thomson observações e hipóteses propriedades do raio independem do material do cátodo raios são defletidos por ímãs a matéria dos r.c. faz parte de todos materiais ímãs defletem cargas em movimento; possivelmente os r.c. sejam partículas carregadas J. J. Thomson observações e hipóteses raios são defletidos em direção a uma placa positivamente carregada raios contornam obstáculos; geram sombras definidas os raios catódicos são partículas negativamente carregadas os r.c. se comportam como feixes de partículas 1897 – Modelo de Thomsom Átomo carregado positivamente com elétrons na superfície J. J. Thomson Modelo do Pudim de Ameixas Ernest Rutherford Prêmio Nobel (1908) Radioatividade Teoria atômica Rutherford Hipótese: Pudim de ameixas => átomos sem concentrações de massa e carga. i.e. átomos são alvos “macios” Experimento: Disparar partículas alfa (pesadas!) alvo: folha fina de ouro Previsão: vão atravessar como balas contra o pudim macio de átomos. Descoberta do próton Raios canais ou raios positivos 1911- Experiência de Rutherford Modelo do átomo nucleado Rutherford Experimento da Folha de Ouro Rutherford Experimento da Folha de Ouro Thomson: massa e carga difusas Rutherford: massa concentrada núcleo positivo elétrons vagam em torno no espaço vazio Átomo de Rutherford Núcleo incrivelmente pequeno (~10-14 m) contém toda carga positiva incrivelmente denso Eletrosfera elétrons movem-se ao redor do núcleo espaço muito maior que o núcleo (~10-10 m) Átomo de Rutherford Modelo de Bohr # Aceitou a suposição de Rutherford “modelo planetário” #Rejeitou a Física Clássica 1913 - Postulou : Os elétrons se movem em órbitas circulares ao redor de um núcleo, sob ação de forças coulômbicas; Apenas certas órbitas são permitidas e os elétrons nestas órbitas não emitem nem absorvem energia; Para que um elétron passe de uma órbita (estado) para outra, é necessário que absorva um quantum de energia; Limitações do átomo de Bohr: os espectros dos átomos complexos variação das intensidades das linhas divisão de algumas raias Em menos de 10 anos foi substituído por outro modelo que se mostrou mais apropriado Modelo ondulatório A luz é onda ou partícula? Devemos aceitar os dois modelos e admitir que a verdadeira natureza da luz não pode ser descrita mediante um único modelo clássico. 1923 – Louis Victor de Broglie “Em virtude dos fótons terem características ondulatórias e corpusculares, talvez todas as formas de matéria tenham propriedades ondulatória e também corpusculares”. 1927- C. J. Daisson e J. H. Germer Confirmaram experimentalmente a natureza ondulatória dos elétrons. Elétron que é uma partícula talvez possa ser descrito como uma onda! 1926- Werner Heisenberg É impossível determinar simultaneamente a posição e a velocidade de um elétron no átomo. PRINCÍPIO DA INCERTEZA Elétron partícula-onda Elétron, que é uma partícula, talvez possa ser descrito como uma onda! Visão do duque de Broglie do átomo de Bohr ESTRUTURAS DOS ÁTOMOS Formadas por átomos (até fins séc. XIX = indivisível) MATERIAIS Núcleo Prótons (+) Nêutrons Eletrosfera Elétrons (-) N E U T R O Importância: O número de prótons, neutrons e elétrons são os responsáveis pelas propriedades químicas e físicas das substâncias. 31 Número Atômico Z Z = número atômico = número de prótons Z é único para cada elemento Adicionar ou retirar próton => novo elemento Adicionar ou retirar nêutron => novo isótopo do mesmo elemento Número de massa, simbolizado pela letra A, é a soma do número de prótons e neutrons contidos no núcleo de um átomo. A = nº prótons + nº neutrons Exemplo, o núcleo de um átomo de sódio contem 11 prótons e 12 neutrons, portanto, o seu número de massa é 23. O número de massa de um elemento químico é representado na parte superior do símbolo ou ao seu lado direito: 23Na Representação X símbolo da tabela periódica A em cima Z embaixo podendo ser omitido A > Z, o número de cima é sempre maior No Prótons = Número Atômico (Z) Elemento Químico Partícula Massa (g) Carga Elétrica Próton 1 u.m.a 1,67 x 10-24g + 1 Neutron 1 u.m.a 1,674927x10-24g 0 Elétron 1/1836 u.m.a 9,10 x 10-28g - 1 35 Partículas Subatômicas: prótons, nêutrons, elétrons Cabo-de-guerra nuclear Força eletrostática tendem a romper o núcleo Força nuclear forte mantém os núcleons unidos curto alcance (10-13m) Equação de Schrödinger (1926) Desenvolveu uma equação determina a região do espaço onde há a maior probabilidade de encontrar o elétron. Representando diagramas de “nuvens eletrônicas” que mostram as densidades de carga em átomos e moléculas. A região do espaço onde é máxima a probabilidade de encontrar um determinado elétron é chamado de orbital. Região no espaço descrita por um conjunto de números quânticos. 38 ÁTOMO: MODELO ATUAL MODELO ATÔMICO QUÂNTICO OU ONDULATÓRIO Elétron como onda-partícula e situado em orbitais Novas observações e experiências levaram a supor que o elétron, a exemplo da luz (Einstein-1905) se comporta ora como partícula, ora como onda (De Broglie – 1923). Princípio da Dualidade ou de De Broglie: ”A todo elétron em movimento está associada uma onda característica”. 39 ÁTOMO MODELO ATUAL MODELO ATÔMICO QUÂNTICO OU ONDULATÓRIO Princípio da Incerteza ou de Heisenberg (1927): “Não é possível calcular a posição e a velocidade de um elétron, num mesmo instante”. Devido à dificuldade de calcular a posição exata do elétron, Schrödinger (1926), matematicamente, definiu a região de maior probabilidade de encontrar o elétron. Essa região do espaço foi denominada ORBITAL. 40 DISTRIBUIÇÃO ELETRÔNICA NOS SUBNÍVEIS A energia do elétron em um nível e subnível de energia distância do núcleo e forma da nuvem eletrônica foi deduzida pela mecânica quântica e pode ser determinada em ORDEM CRESCENTE DE ENERGIA, usando o Diagrama de Linus Pauling. Diagrama de Pauling 41 Número Quântico Magnético ( m ou ml) orientação do elétron no espaço -l a +l Tipo de subnível Valores del Valores de m Quantidade de orbitais s 0 0 1 p 1 -1, 0, +1 3 d 2 -2, -1, 0, +1, +2 5 f 3 -3,-2,-1,0,+1,+2,+3 7 Representação gráfica 1 orbital: FORMATO CARACTERÍSTICO E DISPOSIÇÃO ESPACIAL z y x Orbital 1s Orbital 2s 42 Num mesmo orbital e- com spins opostos = mais estável Elétrons emparelhados (par) num mesmo orbital = sem campo elétrico. Magnetismo devido ao spin de um elétron é anulado pelo magnetismo do elétron de spin oposto Cada elétron se comporta como um pequeno imã. b) Magnetismo do elétron resultante da rotação (spinning) da carga negativa ms = + 1/2 -1/2 e- gira ao redor do seu eixo no sentido horário ou anti-horário Número Quântico Spin 43 Distribuição eletrônica em orbitais Princípio da exclusão de Pauli: num orbital existem no máximo 2 e- com spins opostos. Regra de Hund: para preencher os orbitais de um mesmo subnível deve ser feito de modo que tenhamos o maior número possível de elétrons desemparelhados. Em um átomo, dois elétrons não podem apresentar o mesmo conjunto de nos quânticos. 1s2 1o elétron n = 1 l = 0 ml = 0 ms = +1/2 2o elétron n = 1 l = 0 ml = 0 ms = -1/2 Exemplo: 2He4 44 Distribuição eletrônica em orbitais Elétron mais energético: último na distribuição Exemplo: Sc21 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d1 Distribuição eletrônica para o último nível do átomo de carbono 6C12 1s2 2s2 2p2 Estado normal: 45 Um átomo, em seu estado normal, é eletricamente neutro. Um átomo pode ganhar ou perder elétrons sem sofrer alteração em seu núcleo, resultando partículas denominadas ÍONS. * íon positivo Cátion * íon negativo Ânion 46 DISTRIBUIÇÃO ELETRÔNICA EM ÍONS Átomo Neutro PERDER e- RECEBER e- ÍON POSITIVO ÍON NEGATIVO EXERCÍCIO: Distribuição eletrônica do Fe+3, Fe+2, O-2 47 Isótopos mesmo Z, diferente M fisicamente distintos quimicamente quase indistinguíveis Isótopos Alguns são comuns Alguns são instáveis e muito raros Exercícios: Quantos elétrons tem um átomo que possui apenas as camadas K L, sabendo-se que estas estão lotadas de elétrons? 2. Qual a distribuição eletrônica num átomo de bromo que possui um total de 35 elétrons? 3. Quais são os números de prótons (Z), de massa (A), de nêutrons (N) e de elétrons (e) de um átomo de potássio 19K39 em seu estado normal? 4. Quais são os números Z, A, nêutrons e elétrons de um cátion de potássio (K+) com carga elétrica +1? 5.Quais são os números Z, A, nêutrons de um ânion S-2, com carga elétrica -2, sabendo-se que o enxofre em seu estado norma é 32S. 6. Quais são os subníveis que formam a camada eletrônica L? 7. Qual o número máximo de orbitais que podem existir no nível energético M? 8. Apresente a distribuição eletrônica para o átomo de carbono. Apresente como os elétrons mais energéticos estão distribuídos em orbitais. 9. Um átomo possui, em uma camada, os subníveis s, p e d com o máximo de elétrons. Quantos elétrons possui essa camada, supondo que somente os subníveis s, p e d estejam presentes? 10.Coloque no esquema abaixo, que representa o subnível “d” um total de 7 elétrons. 11. Qual a estrutura eletrônica do enxofre (Z=16) por nível e subnível eletrônicos? 12. Qual a estrutura eletrônica do ânion S-2 - por subníveis: - por camadas: Sheet1 Partícula Massa (g) Massa (u.m.a.) Carga* próton (p+) 1,6727x10-24 1,007276 1 nêutron (n) 1,6750x10-24 1,008665 0 elétron (e-) 9,110x10-28 0,000548 -1 *em unidades de 1,602x10-19 coulomb Sheet1 Isótopos do carbono isótopo abundância natural massa (u.m.a.) meia-vida carbono-12 98,89% 12 (por definição) estável carbono-13 1,11% 13,003354 estável carbono-14 traço 5730 anos carbono-15 zero 2,4 s carbono-16 zero 0,74 s
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