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Revestimentos Revestimentos com Argamassa • Funções: - Proteger os elementos de vedação da ação direta dos agentes agressivos. - Auxiliar as vedações no cumprimento das suas funções como por exemplo, o isolamento termo acústico e a estanqueidade a água e aos gases. - Regularizar a superfície dos elementos de vedação, servindo de base regular e adequada ao recebimento de outros revestimentos ou constituir-se no revestimento final. - Contribuir para a função estética da fachada. Propriedades da argamassa Base dos Revestimentos - Normalmente composta por alvenaria de blocos cerâmicos ou de concreto e também pelos elementos de estrutura de concreto ( vigas, pilares, etc.). Características da base: - Capacidade de sucção da água - Textura superficial (rugosidade). Características da base Tipos de Revestimentos de Argamassa • Chapisco : Para homogeneizar a capacidade de sucção de água e a rugosidade superficial da base, utiliza- se o chapisco, que é classificado, não como uma camada de revestimento, e sim como uma preparação da base que tem o objetivo de uniformizar tais características. Utiliza-se argamassa de cimento e areia e traço mais usual é de 1:3. - Emboço: Camada grossa para regularização da base, composta por aglomerante ( cimento, cal) e areia grossa, com acabamento rústico. - Reboco: Aplicado sobre o emboço, composto por cimento e/ou cal e areia fina, com acabamento liso e espessura de 3 a 5 mm. - Massa única: Uma camada de argamassa, composta por aglomerante e areia mista( areia fina e grossa), com acabamento superficial de acordo com o tipo de acabamento final. Detalhes construtivos • Juntas de trabalho: Espaço regular cuja função é subdividir o revestimento para aliviar tensões provocadas pela movimentação da base ou do próprio revestimento. Podem ser horizontais ou verticais. - Horizontais: a cada pavimento - Verticais: a cada 6m, para painéis superiores a 24m². Peitoris: É um detalhe que protege a fachada da ação da chuva e que precisa ser devidamente projetado. Deve avançar na lateral para dentro da alvenaria, ressaltar do plano fachada pelo menos 25mm, e apresentar um canal na fase inferior para o descolamento de água, que é usualmente denominado pingadeira. O caimento do peitoril deve ser de 7% no mínimo. Pingadeiras: • São saliências ou projeções da fachada que podem ser feitas com argamassa, com pedra ou com componentes cerâmicos e que servem para o descolamento do fluxo de água sobre a fachada. Pingadeiras de argamassa: • Devem ser executadas após a conclusão do revestimento e estarem associadas a uma junta de trabalho na sua fase inferior. Devem avançar 4cm do plano da fachada. Pingadeiras de cerâmicas. Devem ser fixadas ao revestimento já concluído, com uma argamassa colante aplicada sobre o revestimento e sobre o tardoz dos componentes cerâmicos. Devem avançar no mínimo 2cm do plano da fachada. • Quinas e Cantos: São detalhes que devem ser considerados no estudo, porque podem representar um ponto frágil ou de fácil penetração da água, quando não definidos e executados corretamente. - Quinas: Numa das fases da fachada, o revestimento deve ficar inacabado cerca de 50mm até a aresta. Posteriormente antes execução do revestimento da outra face da fachada, essa faixa não revestida e completada e, em seguida, é revestida a outra face. O acabamento superficial deve ser realizado simultaneamente nos dois lados da quina. Reforço do revestimento com tela metálica • Deve ser feito perto de regiões de elevadas tensões da interface alvenaria/estrutura. Essas regiões ocorrem no pavimento sobre pilotis, como também deve ser utilizado no caso dos revestimentos com espessuras superiores ao limite máximo recomendado por norma. Execução dos revestimentos • Preparação da base: - Limpeza da base: Através da escovação, lavagem e jateamento da areia dependendo da extensão e dificuldade de remoção das sujeiras. - Chapisco: Deve ser sempre aplicado nas fachadas, nas superfícies de concreto e nas lajes. Definição de referencias do plano de revestimento. • Considerando que os planos das paredes e tetos sejam ortogonais entre si, é necessário que o plano do revestimento dessa superfície esteja em prumo ou em nível e obedeça às espessuras admissíveis. - Paredes Internas: As grades servem como referência. - Fachadas: Locação dos arames de fachada e mapeamento da fachada. • Taliscamento: Consulte na fixação de cacos cerâmicos, com a mesma argamassa utilizada para o revestimento, em pontos específicos e respeitando a espessura definida. - Mestras: São faixas estreitas e continuas de argamassa feitas entre duas taliscas, que servem de guia para execução do revestimento. Aplicação da argamassa • Deve ser feita por proteção enérgica do material sobre a base, de forma manual ou mecânica ( argamassa projetada). A aplicação da argamassa deve ser feita de maneira seqüencial, em cada trecho denominado pelas mestra. Depois de aplicada a argamassa, deve ser feita uma compressão com a colher de pedreiro, eliminando os espaços vazios e alisando a superfície. Acabamento superficial • Sarrafeamento : Consiste no aplainamento da superfície revestida, utilizando-se uma régua de alumínio apoiada nos referenciais de espessura, descrevendo um movimento de vaivém de baixo para cima. Deve ser realizado no momento que a argamassa atinge o ponto de sarrafeamento. Desempenamento • Consiste em movimentação circular de uma ferramenta denominada desempenadeira, sobre a superfície do emboço ou massa única, imprimindo-se certa pressão. Essa operação pode exigir a aspersão de água sobre a superfície. Desempenamento • Consiste em movimentação circular de uma ferramenta denominada desempenadeira, sobre a superfície do emboço ou massa única, imprimindo-se certa pressão. Essa operação pode exigir a aspersão de água sobre a superfície. Camurçamento: • Consiste na fricção da superfície do revestimento com um pedaço de esponja ou desempenadeira com espuma, através de movimentos circulares.
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