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Caracterização preliminar do bio-óleo obtido na pirólise da torta residual do tabaco
Bruna Onorevoli* 1, Maria Elisabete Machado 2, Valeriano A. Corbelini 3 , Elina B. Caramão 1,2
*bvoli@hotmail.com
1PGCIMAT e 2Instituto de Química, UFRGS, Porto Alegre, RS, Brasil; 3 Departamento de Química, UNISC, Santa Cruz do Sul, RS, Brasil
A biomassa é um termo genérico para denominar o material derivado de plantas ou animais e pode ser uma alternativa viável aos combustíveis fósseis convencionais. É também usado como uma fonte para a extração de produtos químicos valiosos. 
Processos baseados na termodecomposição da biomassa, como a pirólise, podem ser utilizados para convertê-la em energia ou em novos produtos químicos, agregando valor a esta matéria prima. [1-3]. O bio-óleo pirolítico é uma mistura complexa de muitos compostos orgânicos formados pela degradação térmica de celulose, hemicelulose, lignina e outras biomoléculas originalmente presentes na biomassa vegetal [3]. 
O tabaco se destaca como uma commodity agrícola com aplicações não-alimentares, porém bastante estudada devido à utilização de suas folhas na produção de cigarros. Pouco se conhece, entretanto, sobre o uso de suas sementes, mas sabe-se que pode ser plantada em solos pobres, sendo então uma alternativa interessante de biomassa [4]. Algumas investigações demonstraram que as sementes de tabaco contêm uma quantidade significativa de óleo vegetal (35-49% em peso) [5], e este óleo não contém nicotina [6]. Como este óleo não é comestível pode ser utilizado em diferentes aplicações industriais, tais como produção de biodiesel [5]. Além disso, depois da extração do óleo, a torta resultante pode aproveitada no processo de pirólise, gerando bio-óleo com alto valor agregado.
Introdução
Experimental
Resultados
Conclusão
Condições doGC×GC/TOFMS
Colunas
1D: DB-5 (60 m x 0.25 mm x 0.25 µm);
2D: DB-17 (2.15 m x 0.18 mm x 0.18 µm)
Modo de injeção
Splitless
Rampa
50 °C (1 min) – 4 °C/min. – 280 °C (10 min)
Temperatura
Inj./Det: 280 °C; IS: 250 °C
PM
10s (Hot: 2 s; Cold: 3 s)
Figura 2: Componentes majoritários no bio-óleo (área % > 1.0 %)
Figura 4: Gráficos de dispersão para (a) Fenóis (b) Nitrogenados (c) Ácidos, ésteres e aldeídos; e (d) Hidrocarbonetos.
Figura 3: Distribuição de classes de compostos do bio-óleo
Tabela 1:Parâmetros cromatográficos
A CG×GC/TOFMS permitiu a identificação de uma série de compostos tais como hidrocarbonetos, cetonas, compostos nitrogenados e fenóis. A grande quantidade de alquil-fenóis, guaiacóis, piridinas e anilinas é bastante interessante para a indústria química e farmacêutica. O bio-óleo pode ser indicado também como aditivo de cerâmica ou de polímeros para melhorar as propriedades destes materiais.
1. M. F. Demirbas, M.Balat, H.Balat, Energ. Convers. Gerenciar. 52 (2011) 1815 - 1828.
2. M. S. A. Moraes et. al., Fuel Process. Technol,101 (2012) 35-43.
3. M. S. A. Moraes et. al., J. Anal. Appl. Pyrol.98 (2012) 51-64.
4. http://www.sunchem.it/wp-content/uploads/2012/07/Sunchem-South-Brasil.pdf - 05/2013.
5. N. Usta, Bioenerg. Biomassa. 28 (2005) 77-86.
6. J.A. Patel, Patel B.K., Tobacco Res 24 (1998) 44–49.
Referências
100°C/min –
 até 600°C 
(5 min)
Pirólise da torta residual de tabaco
Análise do bio-óleo por GCxGC/TOFMS
Neste trabalho, as tortas residuais da extração de óleo obtidas após a extração da semente de tabaco foram submetidas à pirólise, de acordo com Moraes colaboradores [1,2], produzindo bio-óleo e bio-char. O bio-óleo foi então analisado por cromatografia gasosa bidimensional abrangente com detector de espectrometria de massas por tempo de voo (GC×GC/TOFMS), utilizando um sistema de Pegasus-IV equipado com um modulador criogênico de quatro jatos e um amostrador automático CTC Combi-Pal. As condições experimentais estão na Tabela 1. A identificação (tentativa) dos componentes bio-óleo foi efetuada por simples comparação dos espectros de massa obtidos com os espectros da biblioteca NIST.
Figura1: Diagrama 3D do bio-óleo de tabaco por GC×GC/TOFMS.
Rendimento em massa (%)
40.98 % ± 1 % (bio-óleo bruto)
15.89 % ± 1 % (bio-óleo anidro)
28.90 ± 1 % (fase aquosa)
Separação por deconvolução espectral → ChromaTOF
Química geral e inorgânica – Turma E16
Alunos 
Sequencia de atividades desenvolvidas na primeira unidade do curso de Química Geral Experimental
INTRODUÇÃO
CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
Curso de Engenharia Civil 1º SEMESTRE DE 2016 Profa. Elina
Esta prática foi realizada 
EXPERIMENTAL
Química geral e inorgânica – Turma E 01
Alunos 
Curso de Engenharia de Produção 1º SEMESTRE DE 2016 Profa. Elina
Sequencia de atividades desenvolvidas na primeira unidade do curso de Química Geral Experimental
INTRODUÇÃO
CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
Química Analítica – Turma E 04
Alunos 
Curso de Engenharia Ambiental e de Petróleo 1º SEMESTRE DE 2016 Profa. Elina
Sequencia de atividades desenvolvidas na primeira unidade do curso de Química Analítica Experimental
INTRODUÇÃO
CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS

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