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Casos especiais de reprodução Brasil Escola

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25/04/2016 Casos especiais de reprodução ­ Brasil Escola
http://brasilescola.uol.com.br/biologia/casos­especiais2.htm# 1/2
Casos especiais de reprodução ­ Brasil Escola
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A  reprodução  consiste  no  processo  de  formação  de  novos  seres,  semelhantes  aos  que  os
originaram.  Esta  pode  ser  assexuada,  quando  há  apenas  um  genitor;  ou  sexuada,  quando  há  a
fusão  de  gametas  oriundos  do  mesmo  indivíduo  (autofecundação)  ou  de  indivíduos  diferentes
(fecundação cruzada). Neste caso, estamos falando em fecundação.
Considerando  os  padrões  mais  comuns  de  reprodução,  existem  espécies  que  desenvolveram
variações nesta modalidade: são os casos especiais de reprodução.
PARTENOGÊNESE:
Desenvolvimento  do  embrião  a  partir  de  óvulo  não­fecundado.  Geralmente,  os  indivíduos  são
haploides (zangões e escorpiões­amarelos), mas podem ser diploides quando não ocorre meiose ou
quando  o  corpo  polar  se  junta  ao  ovo  (ex:  algumas  espécies  de  pulgões  e  de  borboletas,
respectivamente).
Quando  são  desenvolvidos  apenas  indivíduos machos,  chamamos  de  partenogênese  arrenótoca;
quando são apenas fêmeas, falamos em partenogênese telítoca; e quando são de ambos os sexos,
anfítoca.
PEDOGÊNESE
A  pedogênese  ocorre,  geralmente,  em  indivíduos  em  estágio  larvário.  Estes  podem  dar  origem  a
novas larvas, por partenogênese ou por células não­reprodutivas. O platelminto Fasciola hepatica e
o Schistosoma mansoni podem se reproduzir dessa forma.
POLIEMBRIONIA
Pode ocorrer em casos de animais ovíparos ou em partenogênese. Durante as divisões mitóticas,
cada célula pode dar origem a um novo indivíduo. O resultado deste caso especial de reprodução é
o  nascimento  de  dois  ou  mais  seres,  muito  semelhantes  e,  necessariamente,  do  mesmo  sexo.
Gêmeos univitelinos são formados por este processo. Seres humanos, tatus, cães, coelhos e alguns
insetos são exemplos de espécies que este tipo reprodutivo pode ocorrer.
POLIOVULAÇÃO
Nem  todos  os  gêmeos  são  formados  por  poliembrionia:  gêmeos  bivitelinos  são  resultantes  de
poliovulação. Esta ocorre quando a fêmea libera mais de um óvulo durante a ovulação, estes sendo
fecundados por espermatozoides distintos. Assim, os indivíduos são geneticamente diferentes.
Por Mariana Araguaia
Graduada em Biologia
Gostaria de fazer a referência deste texto em um trabalho escolar ou acadêmico? Veja:
25/04/2016 Casos especiais de reprodução ­ Brasil Escola
http://brasilescola.uol.com.br/biologia/casos­especiais2.htm# 2/2
ARAGUAIA, Mariana. "Partenogênese, pedogênese, poliembrionia e poliovulação"; Brasil Escola.
Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/biologia/casos­especiais2.htm>. Acesso em 25 de abril
de 2016.
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