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RESUMO 1º ESTÁGIO

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Anderson Barros de Medeiros – ResumeCivil - 2016 
 
RESUMO 1º ESTÁGIO – ARQUITETURA E URBANISMO 
PONTOS PARA A AVALIAÇÃO DE UM PROJETO 
• Para se avaliar certa proposta quanto à sua qualidade podemos adotar os seguintes parâmetros: 
1. Necessidade - Em alguns casos a definição desta situação e sua tradução em um programa de necessidades e 
aspirações é uma tarefa que demanda tempo e pesquisa, tornando-se em si mesma a primeira etapa do serviço do 
projetista. A má definição do problema a ser atendido poderá acarretar sérios problemas à adequação da proposta. 
Portanto, verificar a coerência do que se expõe como problema através de uma descrição e o que realmente ocorre 
na prática é o primeiro ponto de avaliação de uma proposta. 
2. Resolubilidade-Estabelecida rigorosamente a situação a ser atendida pelo projeto, deve-se verificar se a proposta 
tem realmente condições de satisfazer o conjunto de necessidades e aspirações do usuário. 
3. Viabilidade (Econômica, Legal, Comercial) - A viabilidade de execução do projeto é um atributo fundamental a 
ser verificado. Para isso a proposta deve valer-se de técnicas construtivas comprovadamente viáveis sob a pena de 
não poder passar de uma mera especulação artística, cujo valor não discutiremos. 
4. Grau de Definição - O grau de definição é um atributo do projeto que se desenvolve simultaneamente com a 
concepção da proposta (do prédio). É mínimo (ou até nulo) na fase de levantamento da situação problemática e 
deve ser o maior possível na conclusão do projeto. 
ETAPAS DO PROJETO 
O desenho arquitetônico apresenta uma série de peculiaridades e etapas: 
• Escolha do Lote ou Terreno 
 Localização – onde fica o terreno, valorização, infraestrutura do local, mobilidade urbana e 
localização em relação ao lote; 
 Edificações vizinhas – observar o tipo de vizinhaça, se residencial, comercial ou industrial, bem 
como, altura das edificações; 
 Posição em relação ao Norte – olhar o posicionamento dos ventos predominates (sudeste) e 
privilegiar terreno com frente para o nascente (leste); 
 
• Compra do Lote; 
 Certificar-se de que toda a documentação está correta e passar imediatamente a escritura para o 
nome do comprador. 
 
• Contratação do Arquiteto 
 É de fundamental importância a contratação deste profissional, até mesmo antes da negociação 
do lote, quando ele poderá orientar na escolha e adequação do terreno. 
 
• Encomenda do Projeto 
 Nesta etapa, o arquiteto deve solicitar as normas de Uso do Solo, o levantamento topográfico e 
as necessidades e expectativas do cliente. 
 
• Anteprojeto 
 É o projeto desenhado seguindo todas as normas da ABNT e solicitações do cliente. 
 
Anderson Barros de Medeiros – ResumeCivil - 2016 
 
• Projeto Final 
 Mediante aprovação do anteprojeto pelo cliente, o arquiteto passa a finalizá-lo, incluindo todos 
os desenhos necessários para aprovação na prefeitura e no CAU. 
 
• Aprovação no CAU 
 O CAU fiscaliza a atuação dos profissionais formados em arquitetura feito a partir do registro de 
um documento denomina de RRT-Registro de Responsabilidade Técnica, no qual o profissional 
assume total responsabilidade pelo projeto que assina. 
 
• Aprovação na Prefeitura. 
 É o projeto deve ser submetido a aprovação da prefeitura e caso seja aprovado deverá ser feita 5 
(cinco) cópias do projeto para serem registrados e carimbados. 
 
PROJETO DE ARQUITETURA 
O projeto de arquitetura é constituído pelos seguintes desenhos: 
• Planta Baixa ou Pavimento Térreo; 
• Pavimento Superior; 
• Layout; 
• Cortes Transversal e Longitudinal 
 São elevações verticais feitas no sentido longitudinal e transversal cortando verticalmente a 
edificação passando por áreas molhadas, escadas, portas e esquadrias. 
 Todas as cotas que definem alturas: piso, pé direito, embasamento, peitoril, escadas, rampas, 
forros, telhados 
 Nome dos ambientes onde passa o corte 
 Escala (1:50/1:100) 
 Notas gerais. 
 
• Fachadas 
 Define-se a profundidade através da espessura do traço; 
 Não se usa cotas; 
 Escala (1:50, 1:75, 1:100); 
 Carimbo. 
 
• Planta de Coberta 
 Define a situação do telhado, número de águas, tipo de telha, lado da queda d´agua e a largura do 
beiral. 
 
• Planta de Situação 
 Define a situação do lote em relação à quadra, às ruas e aos lotes vizinhos. 
 
• Implantação e Locação 
 Define a situação do projeto em relação ao terreno, incluindo as medidas dos afastamentos. 
Anderson Barros de Medeiros – ResumeCivil - 2016 
 
 
• Quadro de Aberturas e áreas. 
 
DOCUMENTAÇÃO, ENTIDADES, IMPOSTOS E LEIS PERTINENTES A UMA OBRA 
 Ação de Adjudicação Compulsória – é utilizado para que se cumpra a transferência de um bem imóvel quando 
o antigo proprietário não pode ou não quer fazê-la; 
 Alvará – Licença da prefeitura que autoriza a construção ou a reforma de um imóvel; 
 Cartório de Notas – Onde é lavrado o contrato de compra e venda e registrada a escritura; 
 Certidão Negativa – Comprova a isenção de ônus ou dívidas referentes ao imóvel; 
 Código de Obras – São leis municipais que determinam a forma de ocupação do solo; 
 Habite-se – é a licença que libera o imóvel construído ou reformado para o uso; 
 Imposto de Transmissão de Bens Imobiliários (ITBI) – Imposto cobrado na transferência de propriedade de 
um bem imóvel; 
 Juizado Especial Cível – antigo Juízado de pequenas causas (até 40 salários mínimos); 
 Memorial Descritivo – Documento descritivo do imóvel necessário para requisição do habite-se; 
 Plano Diretor – Conjunto de diretrizes legais que ordenam o crescimento das cidades; 
 Lei de Zoneamento – Leis responsáveis por ordenar e direcionar o crescimento de uma cidade 
PROJETO RESIDENCIAL 
Classificação de Residências - As moradias podem ser classificadas quanto ao tipo e quanto à edificação. 
 Quanto ao tipo: 
 
 Unifamiliar – é a constituída de, no mínimo, um quarto, uma sala, um banheiro, uma cozinha e 
área de serviço coberta e descoberta. 
 Popular – é a que te as mesmas características da habitação unifamiliar, podendo, contudo, ter 
até três dormitórios e área total máxima não deve exceder aos 68m², de acordo com o Código de 
Obras de Brasília. Esta área poderá sofrer pequenas variações, de acordo com o Código de Obras 
de outras regiões. 
 Residencial – é a que possui área com mais de 68m² (Código de Obras de Brasília). 
 
 Quanto a Edificação – as residências classificam-se quanto à edificação em: 
 
Isoladas – são as que, como o nome indica, são separadas umas das outras; 
Geminadas – são as ligadas por uma parede comum; 
Em série – são as construídas em sequência; 
Conjuntos residenciais – são agrupamentos de moradia que têm no mínimo 20 unidades residenciais. Os 
conjuntos residenciais podem ser compostos de unidades isoladas e/ou prédios de apartamentos, 
dependendo do programa habitacional. 
Anderson Barros de Medeiros – ResumeCivil - 2016 
 
 
AS FUNÇÕES DA HABITAÇÃO 
De qualquer forma é conveniente em praticamente todos os casos procurarem delimitar áreas na residência que 
reúnam compartimentos com características comuns. Assim, podemos sempre destinguir em uma edificação as regiões da 
mesma destinada à privacidade familiar, ao convívio social e aos serviços domésticos de um modo geral. 
 A função básica do repouso 
Qualquer pessoa relacionaria a função repouso ao compartimento quarto por razão da sub-atividade dormir. De 
fato, dentro dos padrões de comportamento normais, as atividades relacionadas no grupo da função básica repouso são 
desenvolvidas no compartimento quarto, que em casos de maior conforto podem também reunir atividades contidas no 
grupo das funções básicas estudo e trabalho, lazer ou mesmo convívio social e familiar.No que diz respeito à posição de portas e janelas poderíamos estabelecer alguns princípios, tais como: 
1 - toda a extensão da janela deve estar livre para o acesso de pessoas (num caso precário se aceita que apenas 
60% desta extensão esteja livre); 
2 - devem ser evitados trajetos complicados entre os móveis, isto é, deve-se evitar que se tenha que contornar a(s) 
cama(s) para se ter acesso à armários, mesas, cômodas, etc.; 
3 - portas e janelas devem ser dispostas de modo a dificultar o devassamento visual do quarto, principalmente 
para observadores do lado externo da casa; 
4 - os móveis não devem dificultar a articulação de portas e janelas e vice-versa; 
5 - o posicionamento da porta deve levar em conta a passagem de todos os móveis para o interior do quarto. 
 A função básica da alimentação 
Esta função básica pode ser subdividida, com base nos compartimentos tipicamente ligados a ela, em preparação 
da alimentação e realização de refeições. À primeira sub-função relacionamos naturalmente ao compartimento cozinha e à 
segunda poderíamos associar os ambientes copa e sala de jantar. 
Por se tratar de um conjunto de atividades que demande um grande empenho de tempo e esforço seu estudo 
assume importância bastante elevada, a ponto de existirem empresas especializadas em projetos e execução de cozinhas. 
 A função básica do convívio familiar e social 
Por se tratar de ambientes com grande taxa de ocupação devemos prestar atenção especial aos problemas de 
circulação para evitar transtornos. Circulações que cruzem os ambientes pela diagonal devem ser eliminadas para impedir 
que pessoas transitem entre outras que utilizem o ambiente. Deve ser considerada a possibilidade de mudanças de lay-out 
à medida que os filhos do casal cresçam. 
 A função básica da higiene 
Do ponto de vista da elaboração de projetos a função básica higiene pessoal não apresenta, no caso geral, maiores 
dificuldades. Esta situação de facilidade torna-se mais notória em projetos comuns, nos quais nenhuma atividade mais 
elaborada é incluída no rol das sub-atividades de higiene pessoal. 
 A função básica estudo e trabalho 
O projeto de ambientes destinados a estas atividades ou mesmo a adaptação dos já existentes para exercerem 
também esta função é, uma situação particular que depende fundamentalmente do tipo de atividade a ser desenvolida. Não 
analisaremos casos, mas apenas ressaltaremos que geralmente busca-se reservar na casa locais propícios à concentração 
para as atividades de estudo e trabalho intelectual (leitura, escrita, computação, etc). 
Anderson Barros de Medeiros – ResumeCivil - 2016 
 
No projeto de espaços para estas atividades cuidados especiais devem ser tomados quanto à iluminação, 
isolamento acústico e visual, condicionamento térmico, etc. 
 A função básica laser 
Esta função básica também pode assumir configurações bastante particulares conforme as exigências e 
necessidades dos usuários do futuro prédio. De modo geral procura-se estabelecer espaços separados nos quais haja a 
possibilidade do desenvolvimento de atividades de entretenimento para crianças, jóvens e adultos haja visto que as 
atividades de lazer diferem enormemente conforme a faixa etária do indivíduo. 
Consideramos também importante que se reserve lugar para a permanência e convívio no exterior, sob o sol e em 
contato com o “verde”, em todas as faixas etárias. 
 A função básica manutenção do mostruário 
Basicamente esta função básica corresponde ao compartimento lavanderia, por vezes também chamado de área de 
serviço. Entretanto as atividades que precedem a lavagem e secagem da roupa, bem como aquelas relacionadas à 
distribuição e guarda da roupa, são normalmente realizadas nos locais onde os usuários se despem e se vestem, ou seja, no 
banheiro (para o banho) e no quarto (para vestir-se). 
Alguns cuidados devem ser tomados para o posicionamento da área de serviço na residência. Podemos citar como 
principais: 
1 - conforme o número de ocupantes da casa prever passagens suficientemente largas para o trânsito de bacias e balaios; 
2 - prever a proximidade de áreas de varal externo, bem como a possibilidade de utilização de varais internos à lavanderia 
(dias de chuva); 
3 - preocupar-se com a eficaz ventilação da lavanderia para facilitar a secagem das roupas; 
4 - observar a posição relativa de “áreas molhadas” e áreas secas para evitar interferências; 
5 - buscar iluminação suficiente, de preferência natural, para a identificação de sujeiras, mesmo que discreta; 
ÍNDICES URBANÍSTICOS 
Área construída 
A norma NBR 1272:2006 da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) diz que área construída é a área total 
coberta de uma edificação, o que inclui a área de projeção do telhado da edificação. 
Somatório das áreas brutas de todos os pisos dos edifícios, acima e abaixo do solo, excluindo as garagens situadas em 
cave, superfícies de serviços técnicos (postos de transformação, central térmica, central de bombagem) e galerias 
exteriores públicas, arruamentos ou outros espaços livres de uso público, cobertos pela edificação. 
Não importa qual ambiente ou qual pavimento seja se tem uma cobertura sobre ela, então contabilizada para o quadro de 
áreas, Exceto pavimento com pé direito duplo, aí você conta uma vez só a área. 
Beiral 
O Beiral de até 1,00 m de largura não contabiliza como área construída, por tanto não entra para o quadro de áreas, mas se 
passar de 1,00 m você deve fazer o contorno do perímetro da edificação não pelo extremo externo da parede mas sim pelo 
contorno da cobertura, ou seja projeção do beiral! 
Taxa de ocupação 
A TO é a relação percentual entre a projeção da edificação e a área do terreno. Ou seja, ela representa a porcentagem do 
terreno sobre o qual há edificação. Na realidade, se os pavimentos superiores estiverem contidos dentro dos limites do 
Anderson Barros de Medeiros – ResumeCivil - 2016 
 
pavimento térreo, o número de pavimentos não fará diferença nenhuma na TO. Se, ao contrário, um ou mais pavimentos 
tiverem elementos que se projetam para fora, então a TO será alterada. 
TO (%) = ÁREA DE PROJEÇÃO HORIZONTAL DA EDIFICAÇÃO x 100% 
 ÁREA DO TERRENO (AT) 
Índice de Aproveitamento 
O Índice de Aproveitamento é um número que, multiplicado pela área do lote, indica a quantidade máxima de metros 
quadrados que podem ser construídos em um lote, somando-se as áreas de todos os pavimentos. 
IA = ÁREA CONSTRUÍDA (AC) 
 ÁREA DO TERRENO (AT) 
Geralmente, no cálculo do índice de aproveitamento, com exceção das edificações destinadas ao uso residencial 
unifamiliar, não são computados como área construída: 
• Áreas de pavimentos em subsolos destinadas a uso comum ou guarda de veículos; 
• Áreas destinadas a lazer e recreação, recepção e compartimento de serviços do condomínio; 
• Áreas destinadas a guarda de veículos; 
• Áreas de varandas contíguas a salas e quartos desde que não ultrapasse 40% das áreas destinadas aos respectivos 
cômodos; 
Taxa de permeabilidade 
TP – Taxa de Permeabilidade é a relação entre a parte permeável, que permite a infiltração de água no solo, livre de 
qualquer edificação, e a área do terreno; 
TP = ÁREA PERMEÁVEL (AP) x100% 
 ÁREA DO TERRENO (AT) 
Gabarito 
Expressa, em pavimentos ou metros, a altura máxima permitida para edificações em uma dada zona. 
Os limites da altura (gabarito) das edificações localizadas no Centro serão fixados em função da largura da via, 
observando-se o gabarito proposto abaixo: 
H = L + 3R 
onde : H = altura da edificação 
 R = afastamento frontal (recuo) da edificação em relação à via pública 
 L = largura total da via pública 
Afastamentos 
Compreendem os recuos obrigatóriosda edificação em relação às divisas do terreno (afastamentos laterais e de fundos), 
em relação ao logradouro (afastamentos frontal) e, eventualmente, entre edificações do mesmo lote. 
Geralmente, não são computados na área de afastamentos: 
Anderson Barros de Medeiros – ResumeCivil - 2016 
 
• Piscinas, espelhos de água, muros de afastamentos; 
• Escadarias ou rampas de acesso; 
• Construção em subsolo; 
• Central de gás; 
• Pérgulas; 
• Guaritas; 
• Estacionamento sem cobertura. 
OBS: OBVERVAR A LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA PARA CADA TIPO DE AFASTAMENTO 
 
ILUMINAÇÃO E VENTILAÇÃO 
Todo compartimento deve ter, em plano vertical, ao menos uma abertura para o exterior. Essas aberturas devem 
ser dotadas de persianas ou dispositivos que permitam a renovação do ar. Nos compartimentos destinados a dormitórios, 
não será permitido o uso de material translúcido, pois é necessário assegurar nesse compartimento sombra e ventilação 
simultaneamente. 
I. DORMITÓRIOS (local de permanência prolongada, noturna) 
A área das aberturas não deverá ser inferior a 1/5 da área do piso, quando derem para áreas abertas ou diretamente para o 
exterior. 
II. SALAS DE ESTAR, REFEITÓRIOS, COPA, COZINHA, BANHEIRO, WC etc. ( local de permanência 
transitória diurna ) 
A área das aberturas não deverá ser inferior a 1/6 da área do piso de cada compartimento quando derem para áreas abertas 
ou diretamente para o exterior. Essas relações serão de 1/5 e 1/7, respectivamente, quando os vãos abrirem para áreas 
cobertas ou varandas e não houver parede oposta a esses vãos a menos de 1.50 m do limite da cobertura dessas áreas. 
a. A relação passará para 1/4 e 1/5 respectivamente , quando houver a referida parede a menos de 1.50 m do limite da 
cobertura . 
b. As aberturas nos dormitórios que derem para áreas cobertas são consideradas de valor nulo para efeito de iluminação e 
ventilação . 
c. Em hipótese alguma serão permitidas aberturas destinadas a ventilar e iluminar compartimentos com menos de: 
- 1,20 m2 para áreas de utilização prolongada 
- 0,60 m2 para áreas de utilização transitória 
d. Também não serão considerados como iluminados e ventilados os pontos que distarem mais de 2 vezes o valor do pé 
direito , quando o vão abrir para área fechada , e 2 vezes e meia para os demais casos. 
- Quando houver mais de uma janela em uma mesma parede, a distância recomendável entre elas deve ser menor ou igual 
a 1/4 (um quarto) da largura da janela, a fim de que a iluminação se torne uniforme. 
 
 
Anderson Barros de Medeiros – ResumeCivil - 2016 
 
ESCADAS 
ESCADA ENCLAUSURADA 
Aquela cuja caixa é envolvida por paredes resistentes ao fogo e é precedida de antecâmara, para evitar a fumaça em caso 
de incêndio. 
 
ESCADA COLETIVA 
Aquela que serve à coletividade usuária ou residente da edificação. 
 
ESCADA SIMPLES 
Aquela que não é dotada de características especiais de proteção contra incêndio e pânico. 
 
CAIXA DE ESCADA 
Espaço onde se desenvolve a escada. 
 
ANTECÂMARA 
Compartimento de exclusivo acesso à escada enclausurada. 
ESCADA PRINCIPAL 
Aquela que atende obrigatoriamente ao fluxo de pessoas que utilizam a edificação e situada em posição de acesso 
facilmente identificável. 
 
ESCADA PRIVATIVA 
Aquela que é destinada ao uso exclusivo da unidade imobiliária. 
 
ESCADA SECUNDÁRIA 
Aquela que serve alternativamente aos residentes ou usuários da edificação. 
ESCADA ABERTA 
Escada não enclausurada por paredes e porta corta fogo. 
 
ESCADA PROTEGIDA 
Aquela que atende às condições técnicas exigidas pela NB-208 da ABNT, para escada enclausurada, exceto antecâmara e 
duto de ventilação, dispondo de portas e paredes resistentes a duas horas de fogo. 
 
ESCADA ABERTA EXTERNA 
Escada de emergência precedida de porta corta-fogo (PCF) no seu acesso, cuja projeção esteja fora do corpo principal da 
edificação, sendo dotada de guarda corpo ou gradil (Barreiras) e corrimãos em todas sua extensão (degraus e patamares), 
permitindo desta forma eficaz ventilação, propiciando um seguro abandono. 
Nas escadas principais e secundárias as dimensões dos degraus serão estabelecidas pela fórmula 2h + p = 0,62m a 
0,64m. 
ANTICÂMARA DAS ESCADAS 
As antecâmaras de acesso às escadas enclausuradas deverão atender as seguintes condições: 
 Ter acesso através de porta do tipo estanque a fumaça e resistente ao fogo, conforme definido nas normas da 
ABNT. 
 Serem ventiladas através dutos ou janelas abrindo diretamente para o exterior. 
 Ter suas paredes resistentes ao fogo por um período mínimo de 02 (duas horas). 
Anderson Barros de Medeiros – ResumeCivil - 2016 
 
DUTOS DE VENTILAÇÃO 
Os dutos devem atender aos seguintes requisitos: 
 Ter paredes resistentes ao fogo por 02 (duas) horas. 
 Ter dimensões mínimas de 1,20m (um metro e vinte centímetros) de largura por 0,70m (setenta centímetros) de 
profundidade. 
 Elevar-se a 1,00m (um metro) acima de qualquer cobertura. 
FORMATOS DAS ESCADAS 
 Retas em L ou em U; 
 Caracol 
 Circular 
 Semicaracol 
 Santos Dumont 
 Marinheiro 
 Acesso ao Sótão 
 
 
 
INCLINAÇÃO DAS ESCADAS 
 
OBS: ESTUDAR TODA A LESGILAÇÃO QUE REGE AS ESCADAS. 
MOBILIDADE URBANA 
1. É a condição em que se realizam os deslocamentos de pessoas e cargas no espaço urbano 
Anderson Barros de Medeiros – ResumeCivil - 2016 
 
2. É um instrumento de planejamento urbano 
3. Que engloba sistema viário, meios de transportes e trânsito; 
4. Com relação à mobilidade de pessoas, devem-se considerar todos os diferentes grupos. 
5. Diz respeito às relações dos indivíduos com o espaço, com os objetos e os meios empregados para o 
deslocamento. 
A mobilidade urbana é um atributo das cidades e se refere à facilidade de deslocamentos de pessoas e bens no 
espaço urbano. Tais deslocamentos são feitos através de veículos, vias e toda a infraestrutura (vias, calçadas, 
etc) que possibilitam esse ir e vir cotidiano. 
Isso significa que a mobilidade urbana é mais do que o que chamamos de transporte urbano, ou seja, mais do 
que o conjunto de serviços e meios de deslocamento de pessoas e bens. É o resultado da interação entre os 
deslocamentos de pessoas e bens com a cidade. 
Por exemplo, a disponibilidade de meios e infraestrutura adequados para os deslocamentos de pessoas e bens 
numa área da cidade pode ajudar a desenvolver tal área. 
ACESSIBILIDADE 
É entendida como a “facilidade disponibilizada às pessoas que possibilite a todos autonomia nos deslocamentos 
desejados, respeitando-se a legislação em vigor” (INCISO III DO Art. 4º Da Lei Nº 12.587/12). 
Para que tenhamos acessibilidade no ambiente físico das cidades é necessário eliminar barreiras e adotar o 
desenho universal, ou seja, projetar pensando em todos os usuários, respeitando as diferenças entre as pessoas 
(Norma da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT NBR 9050/04). 
OBJETIVOS DO PLANO DE MOBILIDADE 
 Promover a acessibilidade universal no passeio público 
 Qualificar o sistema de transporte coletivo 
 Racionalizar o uso do sistema viário 
 Implementar ambiente adequado ao deslocamento dos modos não motorizados 
 Aprimorar a logística do transporte de cargas 
 Consolidar a gestão democrática no aprimoramento da mobilidade urbana 
 Reduzir o número de acidentes e mortes no trânsito 
 Reduzir o tempo médio das viagens 
 Ampliar o uso do coletivo na matriz de transporte da cidade 
 Incentivar a utilização de modos não motorizados 
 Reduzir emissões de poluentes

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