Buscar

CRIOTERAPIA NA FISIOTERAPIA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

USO DA CRIOTERAPIA NO TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO
INTRODUÇÃO 
A fisioterapia utiliza-se de varias técnicas para o tratamento de patologias, muitas vezes utilizando processos biofísicos. Dentre elas está a crioterapia, utilizada há muito tempo para o tratamento de condições dolorosas, tais como edema localizado, lesão tecidual, entorses e contusões. 
Crioterapia (do grego Krios – frio e terapia – tratamento) é a aplicação terapêutica de qualquer substância ao corpo, resultando numa retirada do calor corporal e, por meio disso, rebaixando a temperatura tecidual. Para isso o principal material utilizado é o gelo ou outro produto com os mesmos princípios. A bolsa térmica ou compressa fria, são alguns exemplos. O frio pode causar um aumento na pressão sistólica e diastólica transitório. Por isso deve ser feito um monitoramento cauteloso em pacientes hipertensos. A pressão arterial deve ser aferida antes e depois do tratamento. 
Como em qualquer técnica o uso dela em programas fisioterapêuticos é baseada nas metas do tratamento. Estas são estabelecidas pelo fisioterapeuta, depois da anamnese do paciente. Em algumas doenças como a Crioglobulinemia ou doenças vasoespásticas a técnica do frio não pode ser utilizada, pois no decorrer da utilização poderá ocorrer pioras no quadro clinico do paciente.
DISCUSSÃO 
O frio é um estado relativo caracterizado pela diminuição do movimento molecular. O principio de qualquer modalidade térmica é a transferência de calor ao longo do gradiente de temperatura. Por isso a relação de quanto maior o gradiente de temperatura for, mais rápida será a transferência energética ( KNIGHT, 1995 ) 
A crioterapia é aplicada a uma variação de temperatura de 0ºC a 18,3ºC, por três (3) meios, resfriamento conectivo, resfriamento evaporativo, resfriamento condutivo, durante o processo o calor é retirado do corpo e absorvido pela modalidade de frio, levando o corpo a dar respostas locais e sistêmicas (STARKEY, 2001). Os efeitos locais incluem vasoconstrição, redução do metabolismo celular e redução da dor. E quando aplicado na pele ativa mecanismos considerado conservadores de calor do corpo, em consequência ocorre eventos vasculares e metabólicos produzindo os resultados da crioterapia. 
A crioterapia é considerada uma das modalidades terapêuticas mais versáteis, pois, das respostas provenientes do sistema nervoso central (SNC), vascular ou mesmo celular ela possibilita a regulação de espasmo muscular e inflamação, além da redução do edema. Esses efeitos são adquiridos por que, quando os tecidos estão isquêmicos ou o processo inflamatório está ativo, o frio reduz a necessidade de oxigênio nas células. Por isso ela é indicada para traumatismos ou inflamação aguda, depois de exercícios intensos; dores agudas ou crônica; espasmo muscular, espasticidade por distúrbios do SNC, lesões ortopedicas entre outras. 
Com o tratamento de gelo, o paciente geralmente relata uma sensação desconfortável seguida por ardência, sensação de coceira, e dormência completa. Os recursos comuns da crioterapia são as bolsas de gelo, aerossóis ou sprays congelantes, massagens e aparelhos como o cryo cuff, polar care e o turbilhão de frio.
 CONCLUSÃO 
A crioterapia é uma das técnicas mais utilizadas pelos fisioterapeutas hoje em dia, principalmente no esporte. Além de ser de baixo custo e, fácil manuseio, os profissionais escolhem essa técnica para diversos fins, tais como: reduzir edema, dor, inflamação, etc 
Amplamente a técnica pode ser aplicada na maioria das lesões ortopédicas, pois o frio diminui a dor pela diminuição ou rompimento da condução nervosa. Em relação ao espasmo muscular a técnica irá reduzir o fuso muscular. Ao decorrer do tratamento o paciente poderá realizar exercícios de amplitude e movimentos ativos ou passivos, resultando na funcionalidade total do músculo ou região tratada.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
DUARTE A. LOPES A. VIVIANE A. MALHÃO T. FERNANDEZ I. RODRIGUES A. ADMIRAL F. VIEIRA S. Crioterapia. FisioWeb Gate. 2003 
FELICE T.D. SANTANA L.R. Recursos Fisioterapêuticos (Crioterapia e Termoterapia) na espasticidade: revisão de literatura. Revista de Neurociências. 2009 
KNIGHT K.L. Circulatory effects of therapeutic cold applications. In Knight, KL (ed): Cryotherapy in sport injury management. Human Kinetics, Champaign, IL, 1995. 
STARKEY C. Recursos terapêuticos em fisioterapia. 1ª ed. Brasileira. São Paulo: Manole; 2001

Continue navegando