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1 UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ CAMPUS JOÃO UCHOA-RJ TURMA MANHÃ DISCIPLINA PSICOLOGIA DA LINGUAGEM E DO PENSAMENTO DOCENTE: DIRCE PEREIRA DA CUNHA Tema do Projeto: Inteligência e Criatividade Gustavo Cezar de Albuquerque:. Mat. 201402096143 Rio de Janeiro-RJ 2016.1 2 PROJETO DE PESQUISA SUMÁRIO: I) TEMA.................................................................................................................Página 3 II) PROBLEMA ......................................................................................................Página 3 III) OBJETIVOS.......................................................................................................Página 3 IV) JUSTIFICATIVA...............................................................................................Página 3 V) FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA......................................................................Página 3 VI) METODOLOGIA .............................................................................................Página 8 VII) PROCEDIMENTOS.....................................................................................Página 8 VIII) CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................Página 9 IX) CRONOGRAMA ..............................................................................................Página 9 X) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................Página 9 3 PROJETO DE PESQUISA I) TEMA: Inteligência e Criatividade. II) PROBLEMA: O Indivíduo Inteligente é Criativo? III) IPÓTESE: O Individuo Inteligente é Criativo. IV) OBJETIVO: - Verificar os diversos autores na área do pensamento e da criatividade, fazendo um estudo teórico histórico de suas contribuições à criatividade e inteligência; - Averiguar se há concordância entre estes diversos teóricos a respeito da relação entre criatividade e Inteligência. V) JUSTIFICATIVA Esta pesquisa se mostra importante porque teoricamente poderemos adquirir expressivos conhecimentos nas áreas da Inteligência e da criatividade; Também trará benefícios nos aspectos social, cultural, empresarial, produtivo e político. VI) FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ( Revisão de Literatura) Como o tema trata de Inteligência e criatividade, pesquisei os autores que se dedicaram à sua investigação. Inicialmente fiz uma rápida pesquisa desde Platão, Freud, Piaget, Rogers e autores mais modernos como: De Bono, Kao, Stenberg e Gardner, a fim de alicerçar a pesquisa e analisei seus posicionamentos. Há um século a criatividade era estudada a partir de biografias de figuras eminentes, mas é só no século XX que o termo criatividade entra para o vocabulário psicopedagógico e surge a tentativa de operacionalização do conceito por parte de psicólogos e educadores, que refletem e investigam sobre o tema. Em 1950, passou a ser estudada de forma mais abrangente, mas a partir dos anos 80 é que assistimos a abordagem múltipla da criatividade que envolve fatores relevantes do indivíduo, como capacidades intelectuais e traços de personalidade, além de fatores ambientais. A curiosidade filosófica sobre a Criatividade vem desde a Antiguidade. Platão (séc. IV a.C – 428-348) encara o ato de criar como sendo uma força superior e transcendental, fora do controle do individuo. Uma das primeiras formas de víeis científico para estudar-se a criatividade surge a partir das abordagens dinâmicas, desta feita inspirada pela teoria de Sigmund Freud e pelas biografias comentadas que Freud escreveu. Do ponto de vista psicanalítico, grandes escritores e artistas produziam criações como forma de expressarem desejos inconscientes como o poder, a riqueza, a fama, a honra e o amor, estando o ato criativo ligado ao conceito de sublimação. 4 O movimento surrealista, fortemente ligado à psicanálise, abre portas a inúmeras produções e interpretações criativas. Não obstante, Freud localiza na infância os primeiros traços de atividade imaginativa, mais precisamente nas brincadeiras infantis: quando a criança brinca está sendo criativa, conduzindo seu próprio mundo com seriedade. Assim o oposto a brincar não é a seriedade e sim a realidade. Tal qual a criança, o escritor criativo mantém seu mundo próprio fantasioso. Quando o conceito da inteligência começou a ser estudado de forma científica, com o nascimento da Psicologia enquanto ciência autónoma e com o impulso de pioneiros como Sir Francis Galton, a criatividade e a inteligência eram vistas como complementares e paralelas: para os ingleses, os indivíduos mais criativos eram os mais inteligentes e haveriam de sobressair-se e triunfar na vida. A inteligência era vista como um fator de sucesso no trabalho e na escola o que motivou, no início do século XX, o pedido que o Ministério da Educação Francês fez a Alfred Binet, no sentido de ele discriminar as crianças que estariam ou não aptas ao ensino regular é de onde vem a resultar a escala métrica Binet-Simon que data de 1905. Muitos autores ainda hoje adotam a ideia da existência de um parentesco entre a criatividade e a inteligência, embora alguns teóricos advirtam para a falta de correlação entre a inteligência e a criatividade, o QI e o sucesso acadêmico. Talvez uma das posições mais consensuais seja a da correlação moderada entre a criatividade e a inteligência e que se retrata na chamada Teoria do Limiar de Torrance (1976), que pressupõe a existência de um limiar de inteligência (ainda não definido para cada uma das áreas do conhecimento, mas que em alguns casos poderá rondar um QI de 115-120) para que a criatividade se possa manifestar, e para aquém do qual as manifestações criativas teriam uma existência quase independente. Digamos que a inteligência seria uma condição necessária (embora não suficiente) ao surgimento da criatividade e que perante elevados níveis de inteligência poderíamos encontrar os mais diversos graus de produção criativa. Para Piaget, (fim séc, XIX/XX – 1896/1980), a inteligência é um processo que se inicia desde o nascimento e vai se desenvolvendo. Esta inteligência inicial ( prática ) surge bem antes da linguagem e do pensamento e define Criatividade como o produto que se obtém por meio de interação entre os pensamentos de uma pessoa e um contexto sociocultural e pode ser uma função da mente humana. Segundo este autor, a criação do novo ocorre devido a um processo de abstração reflexiva. Existem dois tipos de abstração: uma é a abstração empírica, que ocorre quando a informação é extraída do objeto, ou seja, de seu formato, peso, semelhança e cor, noções extraídas de suas próprias percepções. E o outro tipo de abstração, chama-se reflexiva, em que não se abstrai dos objetos, mas das próprias ações. Neste caso, o importante é a coordenação das ações com origem nas ações do individuo. Há dois aspectos a serem considerados na abstração reflexiva, há dois sentidos na palavra reflexão. O primeiro é o sentido físico, relaciona-se com a capacidade de ser capaz de fazer algo e depois de pensar sobre o que fez, como, por exemplo, mover-se. O outro sentido é areflexão mental, isto é, o processo de refletir. Com Vigotski, Leontiev e Luria tem-se a defesa de que o psiquismo se forma histórica e socialmente, ou seja, em acordo com a atividade humana, com o modo como o homem retira do mundo a sua sobrevivência, como o altera, como supre e cria novas necessidades, e como por esse processo ele é formado e é alterado. Temos, por suas teorizações, que o homem não se revela como tal pelas marcações genéticas, mas por suas criações culturais. De acordo com Vygotsky, Freud considerava que a imaginação está presente na consciência da criança desde o início de sua vida na forma de consciência alucinatória e que sua dinâmica 5 psíquica é regida inicialmente pelo principio de prazer (e posteriormente predominaria o princípio de realidade), ou seja, dirigida para satisfação e não direcionada para realidade. Piaget elabora sua teoria sobre o desenvolvimento intelectual coerente com a teoria psicanalítica, afirma Vygotsky, e um bom exemplo disso é a definição de pensamento egocêntrico infantil piagetiana como um solipsismo, ou seja, um mundo de criações próprias (apartado da realidade) que ao longo do crescimento da criança começa paulatinamente a ser penetrado pela realidade até alcançar o pensamento lógico realista do adulto. Vygotsky conclui que a forma primária de imaginação está voltada para satisfação real das necessidades vitais, não alucinatórias, e que existe uma clara ligação entre o desenvolvimento da linguagem e o desenvolvimento da imaginação criativa. "Quanto mais vê, ouve e experimenta, quanto mais aprende e assimila, quanto mais elementos reais dispõem em sua experiência, tanto mais considerável e produtiva será a atividade de sua imaginação" (Vygotsky, Imaginacion y el arte em la infância) Carl Rogers (1952) afirma que há uma necessidade social de um comportamento criador por parte de indivíduos. Ele justifica sua teoria da Criatividade, dizendo que ela pode servir de estímulo e orientação para estudos de investigação neste domínio. Para ele a tendência para o conformismo e o estereotipado acontece porque ser original, criativo, diferente é ser considerado por vezes “perigoso”. Afirma que as potencialidades criativas são de todos os indivíduos. E escreve que o processo criativo é a “ação de um novo produto relacional que provém da natureza única do individuo por um lado, e dos materiais, acontecimentos, pessoas ou circunstancias da sua vida, por outro”. Classifica a Criatividade negativa ou positiva. Exemplo, descobrir meios de aliviar a dor ou invenção de novas formas de torturar presos políticos, respectivamente. Aborda as apreciações sociais e as flutuações de época em relação à Criatividade. Exemplo, Galileu e Copérnico fizeram descobertas criativas que na época foram consideradas blasfêmias e imorais. Devemos observar também o grau de criatividade. Exemplo, Einstein (teoria da relatividade – grau mais abrangente e uma dona de casa criando uma nova receita de bolo – menor grau). Falou da causa principal da criatividade como “a tendência do homem para se realizar, para vir a ser as suas potencialidades” e fala da existência da criatividade em todos os indivíduos, a espera das condições adequadas para se exprimir e se manifestar e da essência da criação como sendo uma novidade, sendo fruto da autorrealização do individuo e depois uma contribuição social. Para facilitar a criatividade construtiva há de haver condições psicológicas de segurança, de liberdade que vai favorecer a imaginação, bem como a experiência e ao conhecimento. Ele vê a criatividade não atrelada a inteligência e quanto a esta relação acha que só acima de certo nível de uma e outra é que a criatividade se manifesta. Getzels e Jackson (1962) foram os pioneiros nos estudos com crianças muito criativas e com um quociente de inteligência elevado. Permitiram, assim, a ampliação do conceito de sobredotação, bem como uma maior ênfase nos aspectos cognitivos da criatividade, como sejam a originalidade, a fluidez e a flexibilidade de ideias, ou a sensibilidade aos problemas. Nesta esteira, Torrance avança em 1975 com uma bateria de testes para medir a produção criativa. Renzulli (1986) inclui a criatividade na sua teoria dos três anéis da sobredotação, a par da capacidade geral ou específica acima da média e da motivação intrínseca. Kao (professor e psiquiatra da Harward Business School) afirma que a criatividade requer que se tenha liberdade, a qual vai favorecer a imaginação e a fantasia. Ele é uma autoridade mundial em criatividade na empresa. Em suas palestras e seminários para executivos na Harward Business School, nos ultimos 14 anos, ele desafiou-os a explorarem “ o ativo” mais valioso da empresa: as mentes criativas de seu pessoal, para conquistar benefícios sem 6 precedentes. É um autor dentre outras, das seguintes afirmações: “A criatividade é uma função, tão natural da mente quanto à respiração e a digestão são funções naturais do corpo”. “A criatividade surge na mente receptiva”. F.Scott Fitzgerald observou que a inteligencia é “a capacidade de manter duas ideias contraditórias simultaneamente em sua mente. Com certeza a Criatividade é capaz desse feito: a contradição e a divergência geram perplexidade, tensão e estresse”. O desejo quase instintivo de vencer ou agarrar a contradição só pode ser alcançado com a Criatividade. Outro modo de perspectivar o processo criativo é o da distinção entre a criatividade comum e a criatividade produtiva nos diferentes domínios do conhecimento. Stein (1987) e Treffinger (1987) avançam com o conceito de criatividade quotidiana, em oposição à alta criatividade patente nos grandes criadores do mundo da ciência e das artes, procurando responder à questão da frequência ainda em debate no seio dos teóricos da criatividade. Depois de propor a teoria fatorial da estrutura da inteligência, composta por 120 fatores agrupados em 3 categorias: conteúdos, produtos e operações, Guilford (1986) define a criatividade como um processo mental através do qual a pessoa produz informação que não possuía e sugere que tal como a inteligência, a criatividade segue uma distribuição normal, pelo que todas as pessoas acabam por ser criativas e inteligentes, embora em diferentes graus. Este processo mental é referido por este autor como pensamento divergente, ou seja, a capacidade de criar diferentes respostas em face de um mesmo problema. Vejamos algumas características do pensamento divergente: Originalidade O pensamento divergente é caracterizado por uma exploração mental de várias soluções, diferentes e originais para um mesmo problema – é aquele que perante um problema procura todas as soluções possíveis, mesmo aquelas que saem dos padrões de normalidade. Intuição – O pensamento criativo é capaz de estabelecer relações entre fatos e acontecimentos nunca antes testadas, tornando as pessoas mais sensíveis e perspicazes, com capacidade para apreenderem mesmo as relações não visíveis entre diferentes ideias. Inovação – O pensamento divergente caracteriza-se pelo espírito de aventura e de fantasia – é o pensamento do artista, do sábio, do empreendedor e, curiosamente, das crianças em idade pré-escolar que faz imensas perguntas sobre tudo, que procura saber, que questiona que experimenta e que explora novas formas de usar os objetos. Imaginação - As pessoas criativas têm uma fluência de ideias imaginárias; possuem uma enorme flexibilidade mental e usam esta liberdade mental para experimentar várias hipóteses e soluções para um mesmo problema. Por exemplo, se perguntar a uma pessoa para que serve um sapato, haverá quem diga que serve: para calçar,agasalhar e dar um pontapé; outras pessoas poderão ir mais longe na sua imaginação e dizer que serve para guardar as prendas do Natal, apoiar os livros numa estante ou impedir que uma porta se feche. Além do pensamento divergente (um tipo de operação mental propício à criatividade), existe o pensamento convergente que se caracteriza pela existência de uma resposta ou conclusão única face a um determinado problema – este é um tipo de pensamento orientado para uma solução única e é marcado pela lógica e pela objetividade. Porém, o olhar sobre a Inteligência e a criatividade não se cinge exclusivamente à psicologia. Autores como Wehner, Csikszentmihalyi e Maggary-Beck (1991) vão para além da 7 psicologia e abrem a compreensão da criatividade a outros domínios, permitindo que as abordagens da confluência como as de Amabile (1983), Gardner (1988), ou Sternberg e Lubart (1991, 1996) ganhem relevância. As abordagens da confluência salientam a multidimensionalidade da Inteligência e da criatividade. Se por um lado os processos cognitivos são importantes na sua descrição, outros processos de ordem motivacional, pessoal, emocional e contextual também devem ser tomados em consideração. Nesta esteira, a teoria da confluência de Amabile (1983) perspectiva a criatividade como uma integração de fatores múltiplos, como a motivação para a tarefa, a capacidade e conhecimento relevante num domínio, as competências que incluem um estilo cognitivo caracterizado pela complexidade e não rigidez, o conhecimento de heurísticas e um estilo de trabalho concentrado e enérgico. Edward De Bono chama de Pensamento Lateral (Lateral Thinking) O Pensamento Lateral pode ser definido como uma perspectiva heurística para solução de problemas, em que você tenta olhar o problema de vários ângulos, em vez de atacá-lo de frente. É o uso de um processo não linear de raciocínio, para questionar suposições, mudar perspectivas e gerar novas ideias. Este autor entende a criatividade como uma abordagem funcional da inteligência. O modelo avançado por Robert Jeffrey Sternberg e Lubart, em 1991, também se refere à confluência de diferentes fatores na criatividade e encontra detalhe maior no trabalho do médico e psicólogo Edward De Bono, para qual o pensamento analítico está diretamente ligado ao hemisfério esquerdo do cérebro responsável pela concentração, analise cálculos e lógica e o pensamento criativo está ligado ao hemisfério direito, responsável, entre outras coisas pela criatividade, a abstração e a imaginação. Desde as capacidades intelectuais, que podem ser a capacidade sintética para ver os problemas de novas formas; para fugir aos constrangimentos do pensamento convencional. Sternberg conceitua a Inteligência de Sucesso como uma combinação ótima dos raciocínios: analítico, pratico e criativo. A função do raciocínio criativo seria selecionar os problemas a serem resolvidos, a do analítico seria encontrar soluções e a do pratico seria aplica-las de maneira eficaz. Aqui a Inteligência seria uma questão de equilíbrio entre raciocínios, onde ele focaliza as funções que o pensamento assume durante a resolução. Para ele nenhuma pessoa é capaz de manifestar desempenho excepcional em tudo que faz. Afirma ainda, que para ser bem sucedido, a pessoa deve adquirir, desenvolver e aplicar uma gama de habilidades intelectuais ao invés de confiar apenas na inteligência inerte ensinada nas escolas – Inteligência Analítica. Aliada a esta existiram a Inteligência Criativa, Segundo H. Gardner, as pessoas são vistas como possuidora de um conjunto de tipos de inteligências relativamente independentes. São elas: lógica, musical, naturalista, intrapessoal, existencial, espacial, linguística, interpessoal e sinestésica. A teoria de Gardner traz uma visão nova e esclarecedora sobre a relação entre criatividade e inteligência e como aprimorar as habilidades criativas. Pode-se considerar que a criatividade resulta não somente do nível de inteligência, mas também do perfil de inteligência e da escolha de um campo de atividade compatível com este perfil. A criatividade floresce quando há paixão pelo trabalho, e somente há paixão quando temos a oportunidade de seguir nossa vocação e aplicar nossos talentos. Bloqueios à criatividade: Bloqueios mentais são obstáculos que nos impedem de perceber corretamente o problema ou conceber uma solução. Alguns bloqueios são criados por nós mesmos: temores, percepções, preconceitos, experiências, emoções, etc. Outros são criados 8 pelo ambiente: tradição, valores, regras, falta de apoio, conformismo, entre outros. Segundo Jairo Siqueira, os bloqueios mentais podem ser classificados em cinco categorias: Bloqueios culturais Bloqueios ambientais e organizacionais Bloqueios intelectuais e de comunicação Bloqueios emocionais Bloqueios de percepção. Bloqueios culturais: Barreiras que impomos a nós mesmos, geradas por pressões da sociedade, cultura ou grupo a que pertencemos. Eles nos levam à rejeição do modo de pensar de pessoas ou grupos diferentes. Os inteligentes não criativos: Para Wallach e Kogan, os inteligentes não criativos são caracterizados pelo sentimento de insegurança e instabilidade quando lhes parece existir ambiguidade ou incerteza quanto ao nível de desempenho que se aguarda dos mesmos. Geralmente, na execução da tarefa, recorrem a padrões de comportamento já experiência-dos o que lhes transmite segurança e expectativa de ocorrer resultado positivo e adequado. Em contraponto, quando uma situação é perfeitamente clara, não havendo lugar a dúvidas ou ambiguidades, os inteligentes não criativos sentem-se como o “peixe na água”, demonstrando segurança e resultados excepcionais. Os criativos pouco inteligentes: Por outro lado, os criativos pouco inteligentes são caracterizados pelo sentimento de insegurança quando os mesmos e a tarefa que estão a desempenhar são objeto de avaliação. Sentem-se retraídos pelo fato de percepcionarem que estão sujeitos a um julgamento e/ou avaliação. Quando o julgamento não se verifica, os criativos pouco inteligentes atingem resultados satisfatórios. VII) METODOLOGIA: Na obtenção dos dados, seguie a metodologia da pesquisa bibliográfica qualitativa. Bibliográfica porque a coleta dos dados foi sistematizada e desenvolvida com base em materiais publicados em livros, revistas e artigos publicados na internet. Adotei a observação sistemática e pretendo seguir o método de uma pesquisa investigativa descritiva. Também considero esta, ser uma pesquisa exploratória interpretativa (Wildemuth/1993), por tanto os dados são qualitativos e a abordagem interpretativa (Patton, 1980). VIII) PROCEDIMENTOS: A pesquisa foi realizada segundo o cronograma abaixo, tendo como base as referidas coletas de informações dos diversos autores, por se tratar de uma pesquisa exploratória bibliográfica de abordagem qualitativa. Os dados foram ordenados para fins de interpretação lógica e indutiva, além de submetê-los a um processo de análise teórica e interpretação com base no material coletado. IX) CONSIDERAÇÕES FINAIS: O presente projeto tem a pretensão de ser usado na construção de um artigo cientifico. 9 X) CRONOGRAMA: Etapas/Meses Março Abril Maio Junho Tema 04/03/2015 Problema e Fundamentação Teórica 11/03/2015 Algumas Bibliografias, Objetivo e Justificativa 18/03/2015 Metodologia, Procedimentos e Cronograma 23/03/2015 Apresentação parcial do Projeto 01/04/2015 Referência Bibliográfica15/04/2015 Revisão da Fundamentação Teórica 22/04/2015 Continuação da Fundamentação Teórica 06/05/2015 Complementação do Cronograma 13/05/2015 Finalização do Projeto 20/05/2015 Apresentação do Projeto 27/05/2015 10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: - BLEGER, José. Temas de Psicologia, Editora WMF Martins Fontes Ltda, São Paulo, 2012; - DE BONO, Edward, Pensamento Lateral; Livraria Saraiva Santa Catarina; 2010 - DYNIEWICZ, Ana Maria. Metodologia da Pesquisa em Saúde para Iniciante, 2ª edição, 2011, São Paulo 2011, p.46/47. Difusão Editora. - GARDNER, Howard. Estruturas da Mente: A Teoria das Inteligências Múltiplas, Petrópolis, Rio de Janeiro, Editora Vozes. - GIL, A.Carlos. Como Elaborar Projetos, 5ª. Edição, 2010, São Paulo, p.172, Editora Atlas São Paulo 2010, p.172 - GOLEMAN, Daniel, Inteligência Emocional. Editora Objetiva, Rio de Janeiro, 2001; - KAO, John Jamming. A Arte e a Disciplina da Criatividade na Empresa, Rio de Janeiro, Campos, 1997; - LIMA, Lauro de Oliveira. Piaget para Principiantes, Editora Sumus Editorial, São Paulo, 1980; -LUDKE, Menga e André; MARLI E.D.A. André. Pesquisa em Educação, Abordagens Qualitativas. EPU – Editora Pedagógica e Universitária Ltda. São Paulo, 1986, Cap. II, p.12; - PINTO, Graziela Costa. Coleção de Revista. Volume 3 da Série O Livro do Cérebro, Editora Duetto, São Paulo, 1986; - ROGERS, S.R. Carl. Tornar-se Pessoa (Tradução de Manuel do Carmo Ferreira, 49ª. Edição, Editora Martins Fontes, São Paulo, 1991, Cap. XVI; - RUIZ, João Álvaro, Metodologia Cientifica, Editora Atlas – São Paulo, 2008 (Cap 8 – p.151/163); - SOUZA, José Cavalcante, Tradução Os Pensadores, Platão, Diálogos. Editora Abril Cutural, São Paulo, 1962; - STERNBERG, Robert J. Inteligência para o Sucesso Pessoal, Rio de Janeiro, Campos, 2000, Fontes na internet: http://www.crearmundos.net/primeros/revista03especial%20libros/entre%20a%20teoria%20e %20a%20pratica.htm PROFESSOR DOUTOR FREITAS-MAGALHÃES. Psicologia da criatividade estudo sobre o desenvolvimento da expressão criadora da criança, 2003,ISCE. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?pid=S0103 84862006000100007&script=sci_arttext http://portalartigos.com/o-desenvolvimento-da-criatividade-segundo-piaget/
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