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S E L M A A R A U J O R A M O S 7 0 3 9 3 3 3 8 1 3 4 S E L M A A R A U J O R A M O S 7 0 3 9 3 3 3 8 1 3 4 PONTO DOS CONCURSOS – CURSO: DIREITO ELEITORAL - TEORIA E EXERCÍCIOS – TREs PROFESSOR: RICARDO GOMES COMENTÁRIOS à Prova do TRE/RS Técnico Judicário ricardogomes@pontodosconcursos.com.br Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br SIMULADOS DE DIREITO ELEITORAL 1 Olá Prezados(as) Alunos(as)!! Àqueles que fizeram o Concurso do TRE/RS, como foram na prova??? À vista da Prova de Técnico Judiciário, observei o seguinte: 1. vocês lembram da minha promessa de que até o dia da Prova do TRE/RS, abarcaríamos a maior parte das questões? Pois, das 15 questões de Direito Eleitoral cobradas nesta prova, 12 QUESTÕES foram sobre assuntos debatidos nas Aulas!!! E isso em apenas 6 AULAS, sendo que o Curso é formado por 9 Aulas ao todo! Agradeço pela confiança depositada! 2. Dos assuntos cobrados nestas 12 QUESTÕES, TODOS foram comentados em Aula, inclusive com destaques de relevância da matéria! Aproveitamento de 100% nos assuntos já ministrados!! Espero que todos tenham ótimo resultado nesta prova! Quem estudou as Aulas de 1 a 6 teve grandes chances de acertar todas as questões! Para conferirem, comentei as 15 Questões de Direito Eleitoral da Prova de Técnico Judiciário do TRE/RS, com inserções retiradas quase que exclusivamente do TEXTO DAS AULAS: S E L M A A R A U J O R A M O S 7 0 3 9 3 3 3 8 1 3 4 S E L M A A R A U J O R A M O S 7 0 3 9 3 3 3 8 1 3 4 PONTO DOS CONCURSOS – CURSO: DIREITO ELEITORAL - TEORIA E EXERCÍCIOS – TREs PROFESSOR: RICARDO GOMES COMENTÁRIOS à Prova do TRE/RS Técnico Judicário ricardogomes@pontodosconcursos.com.br Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br SIMULADOS DE DIREITO ELEITORAL 2 QUESTÃO 31: Preenchidos os demais requisitos legais, podem integrar tanto o Tribunal Superior Eleitoral como os Tribunais Regionais Eleitorais, (A) Advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral. (B) Desembargadores dos Tribunais de Justiça dos Estados. (C) Juízes dos Tribunais Regionais Federais dos Estados. (D) Ministros do Superior Tribunal de Justiça. (E) Ministros do Supremo Tribunal Federal. COMENTÁRIOS: Item A – único correto. A composição mínima do TSE são 7 Ministros. A sua atual composição pode ser assim resumida, conforma CF-88, art. 119: QUANTIDADE DE MEMBROS ORIGEM FORMA DE COMPOSIÇÃO 3 MINISTROS SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL (STF) ELEIÇÃO 2 MINISTROS SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (STJ) ELEIÇÃO 2 MINISTROS ADVOGADOS NOMEAÇÃO pelo Presidente da Rep. (entre 6 Advogados). CF-88 Art. 119. O Tribunal Superior Eleitoral compor-se-á, no mínimo, de sete membros, escolhidos: I - mediante eleição, pelo voto secreto: S E L M A A R A U J O R A M O S 7 0 3 9 3 3 3 8 1 3 4 S E L M A A R A U J O R A M O S 7 0 3 9 3 3 3 8 1 3 4 PONTO DOS CONCURSOS – CURSO: DIREITO ELEITORAL - TEORIA E EXERCÍCIOS – TREs PROFESSOR: RICARDO GOMES COMENTÁRIOS à Prova do TRE/RS Técnico Judicário ricardogomes@pontodosconcursos.com.br Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br SIMULADOS DE DIREITO ELEITORAL 3 a) três juízes dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal; b) dois juízes dentre os Ministros do Superior Tribunal de Justiça; II - por nomeação do Presidente da República, dois juízes dentre seis advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Supremo Tribunal Federal. Os TREs são compostos com 7 Membros, escolhidos mediante eleição ou nomeação do Presidente da República, resumida da seguinte forma. Antes, porém, friso que os TREs têm composição fixa pela CF-88, pois o art. 120 da Carta não prevê composição mínima para as Cortes Regionais (como o faz para o TSE), apenas elenca a quantidade de juízes que as comporão. Desse modo, os TREs não podem mais aumentar o número de Juízes. QUANTIDADE DE MEMBROS ORIGEM FORMA DE COMPOSIÇÃO 2 JUÍZES DESEMBARGADORES DO TJ do Estado ELEIÇÃO 2 JUÍZES JUÍZES DE DIREITO escolhidos pelo TJ ELEIÇÃO (escolha do TJ) 1 JUIZ JUIZ DO TRF com sede na Capital ou escolhido pelo TRF ELEIÇÃO (escolha do TRF) 2 JUÍZES ADVOGADOS NOMEAÇÃO pelo Presidente da Rep. (entre 6 Advogados) S E L M A A R A U J O R A M O S 7 0 3 9 3 3 3 8 1 3 4 S E L M A A R A U J O R A M O S 7 0 3 9 3 3 3 8 1 3 4 PONTO DOS CONCURSOS – CURSO: DIREITO ELEITORAL - TEORIA E EXERCÍCIOS – TREs PROFESSOR: RICARDO GOMES COMENTÁRIOS à Prova do TRE/RS Técnico Judicário ricardogomes@pontodosconcursos.com.br Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br SIMULADOS DE DIREITO ELEITORAL 4 CF-88 Art. 120. Haverá um Tribunal Regional Eleitoral na Capital de cada Estado e no Distrito Federal. § 1º - Os Tribunais Regionais Eleitorais compor-se-ão: I - mediante eleição, pelo voto secreto: a) de dois juízes dentre os desembargadores do Tribunal de Justiça; b) de dois juízes, dentre juízes de direito, escolhidos pelo Tribunal de Justiça; II - de um juiz do Tribunal Regional Federal com sede na Capital do Estado ou no Distrito Federal, ou, não havendo, de juiz federal, escolhido, em qualquer caso, pelo Tribunal Regional Federal respectivo; III - por nomeação, pelo Presidente da República, de dois juízes dentre seis advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Tribunal de Justiça. Nesse sentido, apenas os Advogados integram ao mesmo tempo o TSE e os TREs. RESPOSTA CERTA: LETRA A QUESTÃO 32: A respeito dos recursos eleitorais, é correto afirmar que: (A) terão sempre efeito devolutivo e suspensivo, motivo porque a execução de qualquer acórdão só poderá ser feita após o respectivo trânsito em julgado. (B) sempre que a lei não fixar o prazo especial, deverão ser interpostos em 5 dias da publicação do ato, resolução ou despacho. S E L M A A R A U J O R A M O S 7 0 3 9 3 3 3 8 1 3 4 S E L M A A R A U J O R A M O S 7 0 3 9 3 3 3 8 1 3 4 PONTO DOS CONCURSOS – CURSO: DIREITO ELEITORAL - TEORIA E EXERCÍCIOS – TREs PROFESSOR: RICARDO GOMES COMENTÁRIOS à Prova do TRE/RS Técnico Judicário ricardogomes@pontodosconcursos.com.br Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br SIMULADOS DE DIREITO ELEITORAL 5 (C) a distribuição do primeiro recurso que chegar ao Tribunal Regional Eleitoral ou Tribunal Superior Eleitoral prevenirá a competência do relator para todos os demais casos do mesmo Município ou Estado. (D) em nenhuma hipótese caberá recurso contra expedição de diploma pelos Tribunais Regionais Eleitorais. (E) não caberá recurso para os Tribunais Regionais Eleitorais e para o Tribunal Superior Eleitora dos atos, resoluções ou despachos dos respectivos presidentes. COMENTÁRIOS: Gente! Esta questão foi praticamente idêntica à questão abaixo que caiu no último concurso do TRE/RN. Daí a importância de praticar e fazer questões anteriores! Havíamos comentado esta questão na Aula 3! “TRE-RN - Analista Judiciário – Administrativa [FCC] - 03/07/2005. Quanto aos recursos eleitorais, é correto afirmar que a) os prazos para interposição de recursos são preclusivos, mesmo quando nestes se discutir matéria constitucional. b) deverão ser interpostos no prazo de 5 (cinco) dias da publicação do ato, resolução ou despacho, sempre que a lei não fixar prazo especial. c) cabe recurso contra a expedição de diploma no caso de errônea interpretação da lei quanto à aplicação do sistema de representação proporcional.d) têm efeito suspensivo e só serão executadas após o julgamento pela superior instância. e) não cabe recurso, para os Tribunais Regionais e para o Tribunal S E L M A A R A U J O R A M O S 7 0 3 9 3 3 3 8 1 3 4 S E L M A A R A U J O R A M O S 7 0 3 9 3 3 3 8 1 3 4 PONTO DOS CONCURSOS – CURSO: DIREITO ELEITORAL - TEORIA E EXERCÍCIOS – TREs PROFESSOR: RICARDO GOMES COMENTÁRIOS à Prova do TRE/RS Técnico Judicário ricardogomes@pontodosconcursos.com.br Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br SIMULADOS DE DIREITO ELEITORAL 6 Superior Eleitoral, dos atos, resoluções ou despachos dos respectivos Presidentes”. Questão 32: Item A – errado. No Direito Eleitoral, em regra, os recursos NÃO TÊM EFEITO SUSPENSIVO. Isto é, mesmo com a interposição dos recursos, a decisão judicial deve ser executada. Assim, os recursos eleitorais terão meramente efeito devolutivo, o de apenas devolver ao Tribunal o exame da matéria. Código Eleitoral Art. 257. Os recursos eleitorais não terão efeito suspensivo. Em alguns casos a legislação eleitoral admite efeito suspensivo (Apelação criminal, recurso em sentido estrito em matéria eleitoral, recurso contra expedição de diploma e da ação de impugnação de mandato eletivo), mas são casos excepcionais (Regra – NÃO EFEITO SUSPENSIVO). Item B – errado. O prazo dos recursos eleitorais contra ato, resolução ou despacho é de 3 DIAS, salvo estipulação específica de outro prazo em lei. Código Eleitoral Art. 258. Sempre que a lei não fixar prazo especial, o recurso deverá ser interposto em três dias da publicação do ato, resolução ou despacho. Item C – correto. A distribuição do primeiro recurso a determinado Juiz Relator prevenirá a competência deste para todos os demais casos do mesmo Município ou Estado. Prevenção significa vinculação de distribuição de processos para determinado Juízo. Assim, o Magistrado prevento receberá todos os outros recursos oriundos da mesma unidade federada (Estados e Municípios). Pequena diferenção quanto à prevenção entre as Cortes Eleitorais: TSE – Ministro Relator prevento receberá os demais recursos que vierem do S E L M A A R A U J O R A M O S 7 0 3 9 3 3 3 8 1 3 4 S E L M A A R A U J O R A M O S 7 0 3 9 3 3 3 8 1 3 4 PONTO DOS CONCURSOS – CURSO: DIREITO ELEITORAL - TEORIA E EXERCÍCIOS – TREs PROFESSOR: RICARDO GOMES COMENTÁRIOS à Prova do TRE/RS Técnico Judicário ricardogomes@pontodosconcursos.com.br Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br SIMULADOS DE DIREITO ELEITORAL 7 mesmo Estado. TRE – Desembargador Relator prevento receberá os demais recursos que vierem do mesmo Município. O TSE já exarou entendimento de que esta prevenção diz respeito exclusivamente aos recursos parciais interpostos contra a votação e apuração (Acórdão TSE nº 21.380/2004). Art. 260. A distribuição do primeiro recurso que chegar ao Tribunal Regional ou Tribunal Superior, PREVENIRÁ a competência do relator para todos os demais casos do mesmo município ou Estado. Item D – errado. A regra é que não caiba recurso contra a expedição de diploma, mas, o art. 262 do Código Eleitoral ressalva a possibilidade nos casos a seguir: a) inelegibilidade ou incompatibilidade de candidato; b) errônea interpretação da lei quanto à aplicação do sistema de representação proporcional; c) erro de direito ou de fato na apuração final, quanto à determinação do quociente eleitoral ou partidário, contagem de votos e classificação de candidato, ou a sua contemplação sob determinada legenda; Ex: casos de erros na aplicação do disposto na lei para apuração dos quoeficientes eleitorais ou partidários; contagem de votos equivocadas, etc. d) concessão ou denegação do diploma em manifesta contradição com a prova dos autos, nas hipóteses do art. 222 desta Lei, e do art. 41-A da Lei no 9.504, de 30 de setembro de 1997. Segundo o TSE, a fraude a ser alegada em recurso de diplomação fundado neste inciso é aquela que se refere à S E L M A A R A U J O R A M O S 7 0 3 9 3 3 3 8 1 3 4 S E L M A A R A U J O R A M O S 7 0 3 9 3 3 3 8 1 3 4 PONTO DOS CONCURSOS – CURSO: DIREITO ELEITORAL - TEORIA E EXERCÍCIOS – TREs PROFESSOR: RICARDO GOMES COMENTÁRIOS à Prova do TRE/RS Técnico Judicário ricardogomes@pontodosconcursos.com.br Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br SIMULADOS DE DIREITO ELEITORAL 8 votação, tendente a comprometer a lisura e a legitimidade do processo eleitoral. Item E – errado. O art. 264 diz que cabe recurso para o TRE ou para o TSE de atos, resoluções ou despachos dos respectivos presidentes. Art. 264. Para os Tribunais Regionais e para o Tribunal Superior caberá, dentro de 3 (três) dias, recurso dos atos, resoluções ou despachos dos respectivos presidentes. RESPOSTA CERTA: LETRA C QUESTÃO 33: NÃO se inclui dentre as exigências para que seja admitida a transferência do eleitor: (A) Recebimento do pedido no cartório eleitoral do novo domicílio no prazo estabelecido pela legislação vigente. (B) Concordância expressa do partido político em cujos candidatos costuma votar. (C) Transcurso de pelo menos um ano do alistamento ou da última transferência. (D) Residência mínima de três meses no novo domicílio, declarada sob as penas da lei, pelo próprio candidato. (E) Prova de quitação com a Justiça Eleitoral. COMENTÁRIOS: Segundo o art. 18 da Resolução nº 21.538/03, para que seja deferida a transferência, devem ser preenchidas as seguintes exigências: a) recebimento do pedido no cartório eleitoral do novo domicílio no prazo estabelecido pela legislação vigente – este S E L M A A R A U J O R A M O S 7 0 3 9 3 3 3 8 1 3 4 S E L M A A R A U J O R A M O S 7 0 3 9 3 3 3 8 1 3 4 PONTO DOS CONCURSOS – CURSO: DIREITO ELEITORAL - TEORIA E EXERCÍCIOS – TREs PROFESSOR: RICARDO GOMES COMENTÁRIOS à Prova do TRE/RS Técnico Judicário ricardogomes@pontodosconcursos.com.br Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br SIMULADOS DE DIREITO ELEITORAL 9 prazo, segundo a própria Resolução nº 21.538/03, é de 150 dias antes da eleição. Neste período, o cadastro de eleitores estará fechado para transferência, alistamento ou revisão. b) transcurso de, pelo menos, 1 (um) ANO do alistamento ou da última transferência; c) residência mínima de 3 (três) MESES no novo domicílio, DECLARADA, sob as penas da lei, pelo próprio eleitor – basta o eleitor AFIRMAR que possui residência mínima de 3 meses no novo domicílio. No plano prático, contudo, tem-se exigido comprovante de residência (conta de luz, água, telefone, contrato de aluguel, etc). d) prova de quitação com a Justiça Eleitoral. RESPOSTA CERTA: LETRA B QUESTÃO 34: O conhecimento e decisão da arquição de inelegibilidade de candidato a Senador, a Governador de Estado e a Deputado Estadual, formulada perante a Justiça Eleitoral, será feita perante o Tribunal (A) Regional Eleitoral do Estado correspondente. (B) Superio Eleitoral. (C) Superior Eleitoral, o Tribunal Regional Eleitoral di Estadi correspondente e o Tribunal Regional Eleitoral do Estado correspondente, respectivamente. (D) Superior Eleitoral, o Tribunal Regional Eleitoral do Estado correspondente e o Juiz Eleitoral, respectivamente. (E) Regional Eleitoral do Estado correspondente e o Juiz Eleitoral, S E L M A A R A U J O R A M O S 7 0 3 9 3 3 3 8 1 3 4 S E L M A A R A U J O R A M O S 7 0 3 9 3 3 3 8 1 3 4 PONTO DOS CONCURSOS – CURSO: DIREITO ELEITORAL - TEORIA E EXERCÍCIOS – TREs PROFESSOR: RICARDO GOMES COMENTÁRIOS à Prova do TRE/RS Técnico Judicário ricardogomes@pontodosconcursos.com.brProf. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br SIMULADOS DE DIREITO ELEITORAL 10 respectivamente. COMENTÁRIOS: O art. 2º da Lei Complementar nº 64/90 prevê a competência a julgamento das argüições de inelegilidade. Para julgamento das referentes a candidato ao Senado, Governador, Vice, Deputados Federais e Estaduais/Distritais, a Lei dispõe que é de competência do TRE. Art. 2º Compete à Justiça Eleitoral conhecer e decidir as argüições de inelegibilidade. Parágrafo único. A argüição de inelegibilidade será feita perante: I - o Tribunal Superior Eleitoral, quando se tratar de candidato a Presidente ou Vice-Presidente da República; II - os Tribunais Regionais Eleitorais, quando se tratar de candidato a Senador, Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal, Deputado Federal, Deputado Estadual e Deputado Distrital; RESPOSTA CERTA: LETRA A QUESTÃO 35: A investigação judicial para apurar uso indevido ou abuso do poder econômico ou do poder de autoridade, ou utilização indevida de veículos ou meios de comunicação social, em benefício de candidato ou partido político, (A) será processada pelo Tribunal Regional Eleitoral que, após a oitiva do Corregedor-Geral, enviará os autos ao Ministério Público para que este aplique as sanções previstas em lei. S E L M A A R A U J O R A M O S 7 0 3 9 3 3 3 8 1 3 4 S E L M A A R A U J O R A M O S 7 0 3 9 3 3 3 8 1 3 4 PONTO DOS CONCURSOS – CURSO: DIREITO ELEITORAL - TEORIA E EXERCÍCIOS – TREs PROFESSOR: RICARDO GOMES COMENTÁRIOS à Prova do TRE/RS Técnico Judicário ricardogomes@pontodosconcursos.com.br Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br SIMULADOS DE DIREITO ELEITORAL 11 (B) será feita pela Polícia Judiciária, mediante inquérito policial, que, afinal, será encaminhado ao Ministério Público para oferecimento de eventual denúncia. (C) será objeto de investigação pelo Ministério Público eleitoral que, afinal, declarará a inelegibilidade do investigado, aplicando-lhe as sanções previstas em lei. (D) será processada internamente por qualquer partido político, coligação ou candidato que, afinal, encaminhará as suas conclusões ao Tribunal competente que, após a oitiva do Corregedor-Geral, aplicará as sanções previstas em lei. (E) terá início por representação de qualquer partido político, coligação, candidato ou Ministério Público feita diretamente ao Corregedor-Geral. COMENTÁRIOS: A investigação judicial é prevista na Lei Complementar nº 64/90, como competência da Corregedoria-Geral Eleitoral e das Corregedorias Regionais Eleitorais para apurar eventual transgressão de candidatos quanto à origem de valores pecuniários, abuso do poder econômico ou político em detrimento da liberdade do voto. O art. 22 da LC nº 64/90 prevê que qualquer partido político, coligação ou o Ministério Público poderão representar diretamente ao Corregedor-Geral ou Regional para dar início à investigação judicial. Art. 19. As transgressões pertinentes à origem de valores pecuniários, abuso do poder econômico ou político, em detrimento da liberdade de voto, serão apuradas mediante investigações jurisdicionais realizadas pelo Corregedor-Geral e Corregedores Regionais Eleitorais. Parágrafo único. A apuração e a punição das transgressões mencionadas no caput deste artigo terão o objetivo de proteger a normalidade e legitimidade das eleições contra a influência do poder econômico ou do abuso do exercício de função, cargo ou S E L M A A R A U J O R A M O S 7 0 3 9 3 3 3 8 1 3 4 S E L M A A R A U J O R A M O S 7 0 3 9 3 3 3 8 1 3 4 PONTO DOS CONCURSOS – CURSO: DIREITO ELEITORAL - TEORIA E EXERCÍCIOS – TREs PROFESSOR: RICARDO GOMES COMENTÁRIOS à Prova do TRE/RS Técnico Judicário ricardogomes@pontodosconcursos.com.br Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br SIMULADOS DE DIREITO ELEITORAL 12 emprego na administração direta, indireta e fundacional da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Art. 21. As transgressões a que se refere o art. 19 desta lei complementar serão apuradas mediante procedimento sumaríssimo de investigação judicial, realizada pelo Corregedor-Geral e Corregedores Regionais Eleitorais, nos termos das Leis nºs 1.579, de 18 de março de 1952, 4.410, de 24 de setembro de 1964, com as modificações desta lei complementar. Art. 22. Qualquer partido político, coligação, candidato ou Ministério Público Eleitoral poderá representar à Justiça Eleitoral, diretamente ao Corregedor-Geral ou Regional, relatando fatos e indicando provas, indícios e circunstâncias e pedir abertura de investigação judicial para apurar uso indevido, desvio ou abuso do poder econômico ou do poder de autoridade, ou utilização indevida de veículos ou meios de comunicação social, em benefício de candidato ou de partido político, obedecido o seguinte rito: RESPOSTA CERTA: LETRA E QUESTÃO 36: Os partidos políticos (A) que ministrarem instrução militar ou paramilitar, deverão obter prévia autorização da Justiça Eleitoral e adotar uniforme para seus membros com o intuito de distingui-los dos demais. (B) poderão ser criados através de requerimento de, no mínimo, cinquente eleitores com domicílio eleitoral em pelo menos dois Estados da Federação. (C) poderão fundir-se num só ou incorporar-se um ao outro por decisão de seus órgãos regionais, com validade apenas no âmbito estadual ou municipal. S E L M A A R A U J O R A M O S 7 0 3 9 3 3 3 8 1 3 4 S E L M A A R A U J O R A M O S 7 0 3 9 3 3 3 8 1 3 4 PONTO DOS CONCURSOS – CURSO: DIREITO ELEITORAL - TEORIA E EXERCÍCIOS – TREs PROFESSOR: RICARDO GOMES COMENTÁRIOS à Prova do TRE/RS Técnico Judicário ricardogomes@pontodosconcursos.com.br Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br SIMULADOS DE DIREITO ELEITORAL 13 (D) são pessoas de direito privado e destinam-se a assegurar, no interese do regime democrático, a autenticidade do sistema representativo e a defender os direitos fundamentais definidos na Constituição Federal. (E) que não tiverem caráter nacional deverão aprovar estatuto e programa que atenda às peculiaridade e interesses do Estado ou Município em que desenvolverem as suas atividades. COMENTÁRIOS: Item A – errado. É vedado ao partido político ministrar instrução militar ou paramilitar, utilizar-se de organização da mesma natureza e adotar uniforme para seus membros. CF-88 Art. 17. § 4º - É vedada a utilização pelos partidos políticos de organização paramilitar. Lei nº 9.096/95 Art. 6º É vedado ao partido político ministrar instrução militar ou paramilitar, utilizar-se de organização da mesma natureza e adotar uniforme para seus membros. Item B – errado. O requerimento de registro dos partidos deve ser subscrito por seus FUNDADORES, em número não inferior a 101 (pelo menos 101 fundadores), com domicílio eleitoral em, no mínimo, 1/3 dos ESTADOS (caráter nacional). Art. 8º O requerimento do registro de partido político, dirigido ao cartório competente do Registro Civil das Pessoas Jurídicas, da Capital Federal, deve ser subscrito pelos seus fundadores, em número nunca inferior a 101 (cento e um), com domicílio eleitoral em, no mínimo, 1/3 (um terço) dos Estados, e será acompanhado de: S E L M A A R A U J O R A M O S 7 0 3 9 3 3 3 8 1 3 4 S E L M A A R A U J O R A M O S 7 0 3 9 3 3 3 8 1 3 4 PONTO DOS CONCURSOS – CURSO: DIREITO ELEITORAL - TEORIA E EXERCÍCIOS – TREs PROFESSOR: RICARDO GOMES COMENTÁRIOS à Prova do TRE/RS Técnico Judicário ricardogomes@pontodosconcursos.com.br Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br SIMULADOSDE DIREITO ELEITORAL 14 Exige-se um percentual de eleitores no APOIAMENTO MÍNIMO, que corresponde aos seguintes números: 1. pelo menos, 0,5% (meio por cento) dos votos dados na última eleição geral para a Câmara dos Deputados, não computados os votos em branco e os nulos, 2. distribuídos por 1/3 (um terço), ou mais, dos Estados, 3. com um mínimo de 1/10% (um décimo por cento) do eleitorado que haja votado em cada um deles. Art. 7 § 1º Só é admitido o registro do estatuto de partido político que tenha caráter nacional, considerando-se como tal aquele que comprove o apoiamento de eleitores correspondente a, pelo menos (mínimo), 0,5% meio por cento dos votos dados na última eleição geral para a Câmara dos Deputados, não computados os votos em branco e os nulos, distribuídos por 1/3 um terço, ou mais, dos Estados, com um mínimo de 1/10% um décimo por cento do eleitorado que haja votado em cada um deles. Item C – errado. Os órgãos de direção NACIONAL do partido poderão decidir pela extinção do partido, ou mesmo pela fusão ou incorporação a outros Partidos. Ademais, o âmbito de validade da fusão é SEMPRE NACIONAL! Item D – correto. A Lei nº 9.096/95 (Lei dos Partidos Políticos), no art. 1º, apresenta da definição legal de Partido. In verbis: Art. 1º O partido político, pessoa jurídica de direito privado, destina-se a assegurar, no interesse do regime democrático, a autenticidade do sistema representativo e a defender os direitos fundamentais definidos na Constituição Federal. Item E – errado. Os interesses dos Partidos devem sempre ser NACIONAIS! S E L M A A R A U J O R A M O S 7 0 3 9 3 3 3 8 1 3 4 S E L M A A R A U J O R A M O S 7 0 3 9 3 3 3 8 1 3 4 PONTO DOS CONCURSOS – CURSO: DIREITO ELEITORAL - TEORIA E EXERCÍCIOS – TREs PROFESSOR: RICARDO GOMES COMENTÁRIOS à Prova do TRE/RS Técnico Judicário ricardogomes@pontodosconcursos.com.br Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br SIMULADOS DE DIREITO ELEITORAL 15 (caráter nacional do Partido!) RESPOSTA CERTA: LETRA D QUESTÃO 37: É vedado aos partidos políticos, na propaganda partidária gratuita, gravada ou ao vivo, efetuada mediante transmissão por rádio e televisão, (A) difundir os programas partidários. (B) divilgar propaganda de candidatos a cargos eletivos. (C) transmitir mensagens aos filiados sobre a execução do programa partidário. (D) divulgar a posição do partido em relação a temas político-comunitários. (E) transmitir mensagens aos filiados das atividades congressuais do partido. COMENTÁRIOS: No art. 45, §1º, da Lei nº 9.096/95 (Lei dos Partidos Políticos), são elencados os objetivos da Propaganda Partidária: a) difundir os programas partidários; b) transmitir mensagens aos filiados sobre a execução do programa partidário, dos eventos com este relacionados e das atividades congressuais do partido; c) divulgar a posição do partido em relação a temas político- comunitários. d) promover e difundir a participação política FEMININA, dedicando às mulheres o tempo que será fixado pelo órgão nacional de direção partidária, observado o mínimo de 10% (dez por cento). NOVO! S E L M A A R A U J O R A M O S 7 0 3 9 3 3 3 8 1 3 4 S E L M A A R A U J O R A M O S 7 0 3 9 3 3 3 8 1 3 4 PONTO DOS CONCURSOS – CURSO: DIREITO ELEITORAL - TEORIA E EXERCÍCIOS – TREs PROFESSOR: RICARDO GOMES COMENTÁRIOS à Prova do TRE/RS Técnico Judicário ricardogomes@pontodosconcursos.com.br Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br SIMULADOS DE DIREITO ELEITORAL 16 Por outro lado, a Lei nº 9.096/95, no art. 45, §1º, elenca as vedações aos Partidos nos programas de Rádio e TV, onde são veiculadas as propagandas partidárias: a) a participação de pessoa filiada a partido que NÃO o responsável pelo programa – isto é, somente o responsável pelo programa poderá participar da propaganda partidária no Rádio e TV; b) a divulgação de propaganda de CANDIDATOS a cargos eletivos e a defesa de interesses PESSOAIS ou de outros partidos; - a propaganda de candidatos é realizada na Propaganda Eleitoral e não na partidária. No entanto, os partidos acabam fazendo propaganda eleitoral velada, no bojo da própria propaganda partidária. Abusos tem sido reprimidos pela Justiça Eleitoral. c) a utilização de imagens ou cenas incorretas ou incompletas, efeitos ou quaisquer outros recursos que distorçam ou falseiem os fatos ou a sua comunicação. Nesse sentido: Item A – errado. É objetivo da propaganda partidária difundir os programas partidários. Item B – correto. Na propaganda partidária não pode ser divulgada propaganda de CANDIDATOS! Item C, D e E – errados. São objetivos da propaganda partidária. RESPOSTA CERTA: LETRA B QUESTÃO 38: As coligações partidárias S E L M A A R A U J O R A M O S 7 0 3 9 3 3 3 8 1 3 4 S E L M A A R A U J O R A M O S 7 0 3 9 3 3 3 8 1 3 4 PONTO DOS CONCURSOS – CURSO: DIREITO ELEITORAL - TEORIA E EXERCÍCIOS – TREs PROFESSOR: RICARDO GOMES COMENTÁRIOS à Prova do TRE/RS Técnico Judicário ricardogomes@pontodosconcursos.com.br Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br SIMULADOS DE DIREITO ELEITORAL 17 (A) podem ser formadas apenas para as eleições majoritárias. (B) dependem de prévia aprovação da Justiça Eleitoral. (C) não podem ter denominação própria, devendo adotar obrigatoriamente a junção das siglas dos partidos que a compõem. (D) só podem inscrever candidatos do partido dela integrante cuja legenda tiver obtido maior número de votos na eleição anterior. (E) terão as prerrogativas e atribuições de partido político no que se refere ao processo eleitoral. COMENTÁRIOS: Item A – errado. As Coligações podem ser formadas para ambos os sistemas eleitorais: eleições MAJORITÁRIAS e PROPORCIONAIS (Deputados Federais e Estaduais e Vereadores). Poderão ser, inclusive, formadas mais de uma Coligação para eleições proporcionais dentre os partidos que integram a coligação para as eleições majoritárias. Ex: concorrem numa determinada circunscrição os Partidos K, L, X, Y, Z e W; neste caso X, Y, Z e W poderão formar uma coligação para eleições majoritárias e mais de uma coligação para as eleições proporcionais. Nestas proporcionais poderão, unir os Partidos X e Y em uma coligação e Z e W em outra, a despeito de estarem totalmente unidos nas eleições proporcionais. Observo que na majoritária somente poderá fazer 1 única coligação entre os partidos participantes. Item B – errado. Não há determinações da Justiça Eleitoral. A formação de coligações está no âmbito da LIBERDADE PARTIDÁRIA, lógico que obedecendo os limites impostos pela Lei. Lei nº 9.504/97 Art. 6º É facultado aos partidos políticos, dentro da mesma circunscrição, celebrar coligações para eleição majoritária, proporcional, ou para ambas, podendo, neste último caso, S E L M A A R A U J O R A M O S 7 0 3 9 3 3 3 8 1 3 4 S E L M A A R A U J O R A M O S 7 0 3 9 3 3 3 8 1 3 4 PONTO DOS CONCURSOS – CURSO: DIREITO ELEITORAL - TEORIA E EXERCÍCIOS – TREs PROFESSOR: RICARDO GOMES COMENTÁRIOS à Prova do TRE/RS Técnico Judicário ricardogomes@pontodosconcursos.com.br Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br SIMULADOS DE DIREITO ELEITORAL 18 formar-se mais de uma coligação para a eleição proporcional dentre os partidos que integram a coligação para o pleito majoritário. Item C – errado. Art. 6 § 1º A coligação terá denominação própria, que poderá ser a junção de todas as siglas dos partidos que a integram, sendo a ela atribuídas as prerrogativas e obrigações de partido político no que se refere ao processo eleitoral,e devendo funcionar como um só partido no relacionamento com a Justiça Eleitoral e no trato dos interesses interpartidários. Item D – errado. Não existe vinculação para inscrição de candidatura a candidatos de determinados partidos (é livre a inscrição de candidatos dentro dos partidos coligados) - na chapa das coligações, poderão inscrever-se candidatos filiados a qualquer partido político dela integrante. Art. 6 § 3º Na formação de coligações, devem ser observadas, ainda, as seguintes normas: I - na chapa da coligação, podem inscrever-se candidatos filiados a qualquer partido político dela integrante; Item E – correto. Art. 6 § 1º A coligação terá denominação própria, que poderá ser a junção de todas as siglas dos partidos que a integram, sendo a ela atribuídas as prerrogativas e obrigações de partido político no que se refere ao processo eleitoral, e devendo funcionar como um só partido no relacionamento com a Justiça Eleitoral e no trato dos interesses interpartidários. S E L M A A R A U J O R A M O S 7 0 3 9 3 3 3 8 1 3 4 S E L M A A R A U J O R A M O S 7 0 3 9 3 3 3 8 1 3 4 PONTO DOS CONCURSOS – CURSO: DIREITO ELEITORAL - TEORIA E EXERCÍCIOS – TREs PROFESSOR: RICARDO GOMES COMENTÁRIOS à Prova do TRE/RS Técnico Judicário ricardogomes@pontodosconcursos.com.br Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br SIMULADOS DE DIREITO ELEITORAL 19 RESPOSTA CERTA: LETRA E QUESTÃO 39: A respeito das convenções para a escolha de candidato, considere: I – A escolha dos candidatos pelos partidos e a deliberação sobre coligações deverão ser feitas no período de 10 a 30 de junho do ano em que se realizarem as eleições, lavrando-se a respectiva ata em livro aberto e rubricado pela Justiça Eleitoral. II – Para realização das convenções de escolha de candidatos, os partidos políticos poderão utilizar gratuitaente prédios públicos, responsabilizando-se por danos causados com a realização do evento. III – Para concorrer às eleições, o candidato deveá possuir domicílio eleitoral na respectiva circunscrição pelo prazo de pelo menos 6 meses antes do pleito e estar com a filiação deferida pelo partido no mesmo prazo. Está correto o que se afirma SOMENTE em (A) I e II (B) I e III (C) II e III (D) I (E) III COMENTÁRIOS: Item I – correto. A escolha dos candidatos e a deliberação sobre as coligações devem ser realizadas pelos partidos no período de 10 a 30 JUNHO do ano em que serão realizadas as eleições. Esta escolha é feita em CONVENÇÃO dos Partidos. S E L M A A R A U J O R A M O S 7 0 3 9 3 3 3 8 1 3 4 S E L M A A R A U J O R A M O S 7 0 3 9 3 3 3 8 1 3 4 PONTO DOS CONCURSOS – CURSO: DIREITO ELEITORAL - TEORIA E EXERCÍCIOS – TREs PROFESSOR: RICARDO GOMES COMENTÁRIOS à Prova do TRE/RS Técnico Judicário ricardogomes@pontodosconcursos.com.br Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br SIMULADOS DE DIREITO ELEITORAL 20 Art. 8º A escolha dos candidatos pelos partidos e a deliberação sobre coligações deverão ser feitas no período de 10 a 30 de junho do ano em que se realizarem as eleições, lavrando-se a respectiva ATA em livro aberto e rubricado pela Justiça Eleitoral. Item II – correto. A Lei Eleitoral assegura a possibilidade dos partidos políticos utilizarem prédios públicos para realização de suas convenções, responsabilizando-se por eventuais prejuízos causados. Desse modo, a lei faculta a requisição de prédios públicos, de forma gratuita, para que os Partidos façam suas convenções. Art. 8 § 2º Para a realização das convenções de escolha de candidatos, os partidos políticos poderão usar gratuitamente prédios públicos, responsabilizando-se por danos causados com a realização do evento. Item III – errado. 2 requisitos para que o candidato possa concorrer às eleições, 1 deles sobre o prazo mínimo de domícilio eleitoral: 1. possuir domicílio eleitoral na respectiva circunscrição pelo prazo mínimo de 1 (um) ANO antes do pleito; 2. estar com a filiação deferida pelo partido no mesmo prazo de 1 ANO. Art. 9º Para concorrer às eleições, o candidato deverá possuir domicílio eleitoral na respectiva circunscrição pelo prazo de, pelo menos, 1 (um) ano antes do pleito e estar com a filiação deferida pelo partido no mesmo prazo. RESPOSTA CERTA: LETRA A QUESTÃO 40: É permitida a veiculação de propaganda na internet S E L M A A R A U J O R A M O S 7 0 3 9 3 3 3 8 1 3 4 S E L M A A R A U J O R A M O S 7 0 3 9 3 3 3 8 1 3 4 PONTO DOS CONCURSOS – CURSO: DIREITO ELEITORAL - TEORIA E EXERCÍCIOS – TREs PROFESSOR: RICARDO GOMES COMENTÁRIOS à Prova do TRE/RS Técnico Judicário ricardogomes@pontodosconcursos.com.br Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br SIMULADOS DE DIREITO ELEITORAL 21 (A) em sítios oficiais. (B) em sítios de pessoas jurídicas, com fins lucrativos. (C) por meio de mensagem eletrônica para endereços cadastrados gratuitamente pelo candidato, partido ou coligação. (D) em sítios hospedados por órgãos ou entidades da administração pública direta ou indireta da União. (E) em sítios de pessoas jurídica, sem fins lucrativos. COMENTÁRIOS: Conforme o art. 57-B da Lei nº 9.504/97, a propaganda eleitoral na internet poderá ser realizada dos seguintes modos: 1. em site (sítio) do candidato, com endereço eletrônico comunicado à Justiça Eleitoral e hospedado, direta ou indiretamente, em provedor de serviço de internet estabelecido no País; 2. em site (sítio) do partido ou da coligação, com endereço eletrônico comunicado à Justiça Eleitoral e hospedado, direta ou indiretamente, em provedor de serviço de internet estabelecido no País; 3. por meio de MENSAGEM ELETRÔNICA (EMAIL) para endereços cadastrados gratuitamente pelo candidato, partido ou coligação; deve existir mecanismo de descadastramento pelo destinatário, obrigando-se o remetente a providênciá-lo no prazo de 48 horas. Caso seja desobedecida esta regra, sujeita-se a multa de R$ 100,00 por mensagem encaminhada após este prazo. 4. por meio de blogs, redes sociais, sítios de mensagens instantâneas e assemelhados, cujo conteúdo seja gerado ou editado por candidatos, partidos ou coligações ou de S E L M A A R A U J O R A M O S 7 0 3 9 3 3 3 8 1 3 4 S E L M A A R A U J O R A M O S 7 0 3 9 3 3 3 8 1 3 4 PONTO DOS CONCURSOS – CURSO: DIREITO ELEITORAL - TEORIA E EXERCÍCIOS – TREs PROFESSOR: RICARDO GOMES COMENTÁRIOS à Prova do TRE/RS Técnico Judicário ricardogomes@pontodosconcursos.com.br Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br SIMULADOS DE DIREITO ELEITORAL 22 iniciativa de qualquer pessoa natural – ex: os conhecidos Orkut, Twitter, Facebook, blogs e foto e vídeoblogs. Com efeito, o art. 57-C da Lei nº 9.504/97 elenca as vedações específicas da propaganda na internet: 1. a propaganda na internet deve ser não remunerada, não pode ser paga. 2. é vedada a propaganda eleitoral na internet em sítios de pessoas jurídicas (com ou sem fins lucrativos) e em sítios oficiais ou hospedados por órgãos ou entidades da administração pública direta ou indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios – resumo: sítios das Pessoas Jurídicas de Direito Privado e de Direito Público. 3. são vedadas às pessoas relacionadas no art. 24 a utilização, doação ou cessão de cadastro eletrônico de seus clientes, em favor de candidatos, partidos ou coligações; 4. nesta linha, é proibida a venda de cadastro de endereços eletrônicos. Item A, B e D – errados. VEDAÇÃO. Item C – correto. Item E – errado. Ressalte-se que é vedada a propaganda na internet deQUALQUER PESSOA JURÍDICA, COM ou SEM FINS LUCRATIVOS!!! RESPOSTA CERTA: LETRA C QUESTÃO 41: José é servidor da administração indireta municipal e o seu superior S E L M A A R A U J O R A M O S 7 0 3 9 3 3 3 8 1 3 4 S E L M A A R A U J O R A M O S 7 0 3 9 3 3 3 8 1 3 4 PONTO DOS CONCURSOS – CURSO: DIREITO ELEITORAL - TEORIA E EXERCÍCIOS – TREs PROFESSOR: RICARDO GOMES COMENTÁRIOS à Prova do TRE/RS Técnico Judicário ricardogomes@pontodosconcursos.com.br Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br SIMULADOS DE DIREITO ELEITORAL 23 hierárquico deseja usar de seus serviços para o comitê da campanha eleitoral de partido político durante o horário de expediente normal. Tal conduta (A) será permitida se José estiver licenciado. (B) é expressamente vedada por lei em qualquer situação. (C) só é permitida se José pedir exoneração de seu cargo. (D) só é permitida se José estiver com pouco serviço. (E) só é permitida se for designado outro servidor para auxiliar José. COMENTÁRIOS: Esta é uma pegadinha de prova! O aluno desavisado poderia facilmente errar! Em Aula ressaltamos que, conforme art. 73, III, da Lei nº 9.504/97, é conduta vedada, entre outras: ceder servidor público ou empregado da administração direta ou indireta federal, estadual ou municipal do Poder Executivo, ou usar de seus serviços, para comitês de campanha eleitoral de candidato, partido político ou coligação, durante o horário de expediente normal, SALVO se o servidor ou empregado estiver licenciado. Desse modo, a resposta correta é o item A. RESPOSTA CERTA: LETRA A QUESTÃO 42: A respeito do ato de votar é correto afirmar que (A) é permitido portar máquinas fotográficas dentro da cabine de votação. (B) no momento da votação, basta a exibição do título eleitoral do autor. S E L M A A R A U J O R A M O S 7 0 3 9 3 3 3 8 1 3 4 S E L M A A R A U J O R A M O S 7 0 3 9 3 3 3 8 1 3 4 PONTO DOS CONCURSOS – CURSO: DIREITO ELEITORAL - TEORIA E EXERCÍCIOS – TREs PROFESSOR: RICARDO GOMES COMENTÁRIOS à Prova do TRE/RS Técnico Judicário ricardogomes@pontodosconcursos.com.br Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br SIMULADOS DE DIREITO ELEITORAL 24 (C) é permitido portar aparelho de telefonia celular dentro da cabina de votação. (D) no momento da votação, além da exibição do respectivo título, o eleitor deverá apresentar documento de identificação com fotografia. (E) é permitido portar filmadoras dentro da cabine de votação. COMENTÁRIOS: Recentíssima alteração! Quem ficou atento, destaquei em Aula que a Lei nº 12.034/09 trouxe outra alteração que marca as eleições deste ano, qual seja: a exigência da apresenção do título de eleitor + documento de identificação com fotografia para que o eleitor possa votar! Ainda, relatei que não poderá o eleitor portar aparelho de celular, máquina fotográfica e filmadoras quando dentro da cabine de votação. Lei 9.504/97 Art. 91-A. No momento da votação, além da exibição do respectivo título, o eleitor deverá apresentar documento de identificação com fotografia. (Incluído pela Lei nº 12.034, de 2009) Parágrafo único. Fica vedado portar aparelho de telefonia celular, máquinas fotográficas e filmadoras, dentro da cabina de votação. (Incluído pela Lei nº 12.034, de 2009) RESPOSTA CERTA: LETRA D QUESTÃO 43: A veiculação da propaganda eleitoral em bens particulares (A) deve ser espontânea, mas não gratuita, podendo ser paga pelos partidos políticos, desde que incluída nas suas prestações de contas. S E L M A A R A U J O R A M O S 7 0 3 9 3 3 3 8 1 3 4 S E L M A A R A U J O R A M O S 7 0 3 9 3 3 3 8 1 3 4 PONTO DOS CONCURSOS – CURSO: DIREITO ELEITORAL - TEORIA E EXERCÍCIOS – TREs PROFESSOR: RICARDO GOMES COMENTÁRIOS à Prova do TRE/RS Técnico Judicário ricardogomes@pontodosconcursos.com.br Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br SIMULADOS DE DIREITO ELEITORAL 25 (B) é expressamente vedada por lei, por prejudicar a igualdade entre os candidato. (C) deve ser espontânea e gratuita, sendo vedado qualquer tipo de pagamento em troca de espaço para essa finalidade. (D) deve ser espontânea, mas não gratuita, podendo ser paga pelos candidatos, desde que incluída nas suas prestações de contas. (E) é permitida livremente, com ou sem pagamento, de forma espontânea ou provocada, em virtude do direito de propriedade. COMENTÁRIOS: Item A, D e E – errados e C - correto. A propaganda eleitoral nos bens particulares deve ser espontânea e gratuita, não podendo haver qualquer tipo de troca ou pagamento pelo uso do bem! Pelo menos em tese, pois na prática os cidadãos sempre cobram pela pintura em seu muro, pelos bannes em seus carros, etc. Item B – errado. A propanganda em bens particulares é livre, dentro dos limites dados pela legislação eleitoral. Inclusive, NÃO DEPENDEM DE LICENÇA MUNICIPAL. RESPOSTA CERTA: LETRA C QUESTÃO 44: A respeito das Juntas Eleitorais, é correto afirmar: (A) Podem ser nomeados membros da Juntas Eleitorais autoridades e agentes policiais. (B) Os nomes dos membros das Juntas Eleitorais serão publicados no órgão oficial do Estado, sendo vedado aos partidos políticos impugnar as indicações. (C) Podem ser nomeados escrutinadores ou auxiliares os parentes em segundo grau de candidatos. S E L M A A R A U J O R A M O S 7 0 3 9 3 3 3 8 1 3 4 S E L M A A R A U J O R A M O S 7 0 3 9 3 3 3 8 1 3 4 PONTO DOS CONCURSOS – CURSO: DIREITO ELEITORAL - TEORIA E EXERCÍCIOS – TREs PROFESSOR: RICARDO GOMES COMENTÁRIOS à Prova do TRE/RS Técnico Judicário ricardogomes@pontodosconcursos.com.br Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br SIMULADOS DE DIREITO ELEITORAL 26 (D) Compor-se-ão as juntas eleitorais de um Juiz de Direito, que será o Presidente, e de dois ou quatro cidadãos de notória idoneidade. (E) Podem ser nomeados escrutinadores ou auxiliares os que pertencerem ao serviço eleitoral. COMENTÁRIOS: Fácil esta não é pessoal! Item A, C e E – errados. Art. 36 § 3º Não podem ser nomeados membros das Juntas, escrutinadores ou auxiliares: I - os candidatos e seus parentes, ainda que por afinidade, até o segundo grau, inclusive, e bem assim o cônjuge; II - os membros de diretorias de partidos políticos devidamente registrados e cujos nomes tenham sido oficialmente publicados; III - as autoridades e agentes policiais, bem como os funcionários no desempenho de cargos de confiança do Executivo; IV - os que pertencerem ao serviço eleitoral. Item B – errado. Os partidos podem impugnar as nomeações dos membros das Juntas. Art. 36 § 2º Até 10 (dez) dias antes da nomeação os nomes das pessoas indicadas para compor as juntas serão publicados no órgão oficial do Estado, podendo qualquer partido, no prazo de 3 (três) dias, em petição fundamentada, impugnar as indicações. Item D – correto. As Juntas Eleitorais são órgãos colegiados de 1ª instância S E L M A A R A U J O R A M O S 7 0 3 9 3 3 3 8 1 3 4 S E L M A A R A U J O R A M O S 7 0 3 9 3 3 3 8 1 3 4 PONTO DOS CONCURSOS – CURSO: DIREITO ELEITORAL - TEORIA E EXERCÍCIOS – TREs PROFESSOR: RICARDO GOMES COMENTÁRIOS à Prova do TRE/RS Técnico Judicário ricardogomes@pontodosconcursos.com.br Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br SIMULADOS DE DIREITO ELEITORAL 27 da Justiça Eleitoral, compostos de: a) 1 Juíz de Direito (Presidente da Junta); b) 2 ou 4 Cidadãos de notória idoneidade. Art. 36. Compor-se-ão as juntas eleitorais de um juiz de direito, que será o presidente,e de 2 (dois) ou 4 (quatro) cidadãos de notória idoneidade. RESPOSTA CERTA: LETRA D QUESTÃO 45: Na hipótese do partido ou coligação não requerer o registro de seus candidatos aprovados em convenção, (A) os candidatos escolhidos em convenção pelo partido ou coligação omissa não poderão concorrer às eleições. (B) estes poderão interpor recurso para o órgão da Justiça Eleitoral competente, no prazo de cinco dias. (C) o registro dos candidatos será promovido pelo órgão do Ministério Público Eleitoral. (D) estes poderão requerer a anulação da lista dos candidatos divulgada pela Justiça Eleitoral. (E) este poderão fazê-lo perante a Justiça Eleitoral, observado o prazo máximo de quarente e oito horas seguintes à publicação da lista dos candidatos pela Justiça Eleitoral. COMENTÁRIOS: Ressaltei bastante este ponto na Aula! O prazo para registro de candidatos de Partidos e Coligações é até às 19 S E L M A A R A U J O R A M O S 7 0 3 9 3 3 3 8 1 3 4 S E L M A A R A U J O R A M O S 7 0 3 9 3 3 3 8 1 3 4 PONTO DOS CONCURSOS – CURSO: DIREITO ELEITORAL - TEORIA E EXERCÍCIOS – TREs PROFESSOR: RICARDO GOMES COMENTÁRIOS à Prova do TRE/RS Técnico Judicário ricardogomes@pontodosconcursos.com.br Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br SIMULADOS DE DIREITO ELEITORAL 28 HORAS do dia 5 de JULHO do ano em que se realizarem as eleições. DICA (ALTERAÇÃO RECENTE!): Caso o partido ou coligação não faça o registro de seus candidatos, os próprios candidatos poderão fazê-lo perante a Justiça Eleitoral no prazo de 48 HORAS seguintes à publicação, pela Justiça Eleitoral, da lista de candidatos registrados. Art. 11. Os partidos e coligações solicitarão à Justiça Eleitoral o registro de seus candidatos até as dezenove horas do dia 5 de julho do ano em que se realizarem as eleições. § 4o Na hipótese de o partido ou coligação não requerer o registro de seus candidatos, estes poderão fazê-lo perante a Justiça Eleitoral, observado o prazo máximo de quarenta e oito horas seguintes à publicação da lista dos candidatos pela Justiça Eleitoral. (Redação dada pela Lei nº 12.034, de 2009) RESPOSTA CERTA: LETRA E
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