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DCDiurno PenalEspecial MArgachoff Aula13e14 251115 RKardous

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DELEGADO CIVIL DIURNO 
CARREIRAS JURÍDICAS 
Damásio Educacional 
 
MATERIAL DE APOIO 
Disciplina: Direito Penal Especial 
 Professor: Mauro Argachoff 
Aulas: 13 e 14 | Data: 25/11/2015 
 
 
 
ANOTAÇÃO DE AULA 
SUMÁRIO 
AMEAÇA (continuação) 
 
SEQUESTRO E CÁRCERE PRIVADO (CRIME CONTRA A LIBERDADE INDIVIDUAL) 
1) Art. 148, § 1º, CP 
2) Art. 148, § 2º: 
 
VIOLAÇÃO DE DOMICÍLIO 
1) Art. 150, § 1º, CP 
2) Art. 150, § 2º, CP 
3) Art. 150, § 3º, CP 
4) Art. 150, § 4º, CP: 
5) Art. 150, § 5º, CP: 
 
INVASÃO DE DISPOSITIVO INFORMÁTICO 
1) Art. 154-A, § 1, CP: 
2) Art. 154-A, § 2, CP: 
3) Art. 154, § 3, CP: 
4) Art. 154-A, § 4, CP 
5) Art. 154-A, § 5, CP 
 
FURTO 
1) Furto noturno 
2) Furto Privilegiado 
 
AMEAÇA: 
Art. 147, CP 
Art. 147 - Ameaçar alguém, por palavra, escrito ou gesto, ou qualquer 
outro meio simbólico, de causar-lhe mal injusto e grave: 
Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa. 
Parágrafo único - Somente se procede mediante representação. 
Mal injusto (se permitido pela legislação é conduta atípica. Ex: dizer que ira executar judicialmente o devedor) 
A ameaça tem que ser de um mal grave 
 
 
 
 Página 2 de 11 
 
Verossímil: algo que de para ser feito 
Crime subsidiário 
Crime de forma livre 
Dolo 
Mal atual ou futuro? R: posicionamento nos dois sentimento 
Sujeito ativo: crime comum. Se for funcionário publico é crime de abuso de autoridade 
Sujeito passivo: “alguém”. Tem que compreender o significa do ameaça 
“Animus jocandi” 
Nervosismo/embriaguez 
Vitima se sentir intimidada: desnecessário/ posicionamento em contrário. 
Presença da vítima: desnecessário. 
Consumação: ao tomar conhecimento. Crime formal. 
Tentativa: possível. 
Ação penal: pública condicionada a representação. 
SEQUESTRO E CÁRCERE PRIVADO (CRIME CONTRA A LIBERDADE INDIVIDUAL) 
Art. 148 - Privar alguém de sua liberdade, mediante sequestro ou 
cárcere privado: 
Pena - reclusão, de um a três anos. 
Sequestro 
Cárcere privado 
Crime permanente. 
Dolo. 
Sujeito ativo e passivo: crime comum (inclusive o incapaz de se locomover). 
1) Art. 148, § 1º, CP 
Art. 148, §1º: A pena é de reclusão, de dois a cinco anos: 
I – se a vítima é ascendente, descendente, cônjuge ou companheiro do agente ou maior de 60 (sessenta) anos; 
 
 
 
 Página 3 de 11 
 
Não se aplicam as agravantes genéricas do artigo 61, II, “e” 
Art. 61 - São circunstâncias que sempre agravam a pena, quando não 
constituem ou qualificam o crime 
(...) 
II - ter o agente cometido o crime: 
(...) 
e) contra ascendente, descendente, irmão ou cônjuge; 
Taxativa (não se aplica a padrasto, irmão, tio, etc.) 
Entrou em cativeiro antes dos 60 anos: crime permanente 
II - se o crime é praticado mediante internação da vítima em casa de saúde ou hospital; 
Abrange asilo. 
III - se a privação da liberdade dura mais de quinze dias. 
Inclui-se o dia do começo (art. 10 do CP) 
Art. 10 - O dia do começo inclui-se no cômputo do prazo. Contam-se 
os dias, os meses e os anos pelo calendário comum 
IV – se o crime é praticado contra menor de 18 (dezoito) anos; 
Agente dever ter conhecimento dessa circunstância 
V – se o crime é praticado com fins libidinosos 
Lei 11.106/05 revogou o rapto violento do art. 219 do CP 
Falava em “mulher honesta”. 
Vítima pode ser homem. 
Desnecessidade de que o ato libidinoso seja efetivamente praticado, consumando-se com a captura. 
Praticados os atos responde por estupro e sequestro. 
2) Art. 148, § 2º: 
Art. 148, §2º: Se resulta à vítima, em razão de maus-tratos ou da 
natureza da detenção, grave sofrimento físico ou moral: 
Pena - reclusão, de dois a oito anos 
 
 
 
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Vítima em local úmido; quente; companhia de ratos; falta de alimentação; sofrendo agressões físicas, etc. 
No caso de lesões graves ou morte, responde em concurso com o sequestro. 
Se presente hipótese do §1º e § 2º, aplica-se o último por ser mais grave. 
Lei de tortura: se praticada mediante sequestro tem pena aumentada de um sexto a um terço (art. 1º, § 4, III, da 
9455/97) 
Art. 1º, da lei 9455/97: Constitui crime de tortura: 
(...) 
§ 4º Aumenta-se a pena de um sexto até um terço: 
(...) 
III - se o crime é cometido mediante sequestro. 
 
VIOLAÇÃO DE DOMICÍLIO 
Art. 150: Entrar ou permanecer, clandestina ou astuciosamente, ou 
contra a vontade expressa ou tácita de quem de direito, em casa 
alheia ou em suas dependências: 
Pena - detenção, de um a três meses, ou multa. 
Casa asilo inviolável (CF., art. 5º, XI) 
Art. 5º, XI, CF: a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela 
podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de 
flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o 
dia, por determinação judicial; 
Entrar 
Permanecer 
Clandestinamente (vitima não percebe. Ex. muro, janela) 
Astuciosamente/fraude (uniforme falso, por exemplo) 
Habitação coletiva com oposição de um dos moradores: há crime. 
Marido e mulher: se um deles não permite a entrada de alguém, não configura o crime. 
Condomínios com autorização de um só dos moradores: área comum não há crime. 
 
 
 
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Elemento subjetivo: dolo 
Consumação: com o ingresso ou não retirada (mera conduta). 
Tentativa: possível por ser plurissubsistente. 
1) Art. 150, § 1º, CP 
Art. 150, § 1º: Se o crime é cometido durante a noite, ou em lugar 
ermo, ou com o emprego de violência ou de arma, ou por duas ou 
mais pessoas: 
Pena - detenção, de seis meses a dois anos, além da pena 
correspondente à violência. 
Noite: maior dificuldade em coibir (não se exige repouso) 
Ermo 
Emprego de arma: própria/imprópria. Tem que utilizar. 
Emprego de violência: contra pessoa ou coisa. Entendimento contrário. 
Concurso de pessoas: desnecessário que todos ingressem. 
2) Art. 150, § 2º, CP 
Art. 150, § 2º: Aumenta-se a pena de um terço, se o fato é cometido 
por funcionário público, fora dos casos legais, ou com inobservância 
das formalidades estabelecidas em lei, ou com abuso do poder. 
Fora dos casos legais: ingresso sem mandado 
Formalidades em lei: ex: há mandado, mas é noite 
Abuso de poder: funcionário extrapola o tempo necessário 
Funcionário público: há divergência 
a) só abuso de autoridade – Lei 4.898/65; 
b) violação simples e abuso de autoridade; 
c) violação do §2º, mais abuso de autoridade. 
3) Art. 150, § 3º, CP 
Art. 150, § 3º:Não constitui crime a entrada ou permanência em casa 
alheia ou em suas dependências: 
 
 
 
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I - durante o dia, com observância das formalidades legais, para 
efetuar prisão ou outra diligência; 
II - a qualquer hora do dia ou da noite, quando algum crime está 
sendo ali praticado ou na iminência de o ser. 
Excludente de ilicitude: 
Prisão em flagrante: qualquer hora do dia ou da noite (pode há ver discriminante putativa –art. 20,§1º no caso de 
não haver crime sendo praticado). 
Art. 20 - O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime 
exclui o dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto 
em lei. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
Descriminantes putativas(Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
§ 1º - É isento de pena quem, por erro plenamente justificado pelas 
circunstâncias, supõe situação de fato que, se existisse, tornaria a 
ação legítima. Não há isenção de pena quando o erro deriva de culpa 
e o fato é punível como crime culposo 
4) Art. 150, § 4º, CP: 
Art. 150, § 4º: A expressão "casa" compreende: 
I - qualquer compartimento habitado; 
Casas, aptos, barracos, traillers, etc. 
II - aposento ocupado de habitação coletiva; 
Quartode hotel, motel, pensão 
III - compartimento não aberto ao público, onde alguém exerce profissão ou atividade 
Sala da gerência de uma loja; parte interna de oficina ou de bar 
5) Art. 150, § 5º, CP: 
Art. 150, § 5º: Não se compreendem na expressão "casa": 
I - hospedaria, estalagem ou qualquer outra habitação coletiva, 
enquanto aberta, salvo a restrição do n.º II do parágrafo anterior; 
II - taverna, casa de jogo e outras do mesmo gênero. 
Casa de prostituição: localidade, em tese, onde se pratica crime habitual (art. 229 do CP). 
 
 
 
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INVASÃO DE DISPOSITIVO INFORMÁTICO 
Art. 154-A. Invadir dispositivo informático alheio, conectado ou não à 
rede de computadores, mediante violação indevida de mecanismo de 
segurança e com o fim de obter, adulterar ou destruir dados ou 
informações sem autorização expressa ou tácita do titular do 
dispositivo ou instalar vulnerabilidades para obter vantagem ilícita: 
(Incluído pela Lei nº 12.737, de 2012) 
Pena - detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, e multa 
Condutas: 
Invadir: fim de obter, adulterar ou destruir dados ou informações; 
Instalar vulnerabilidades: vírus, cavalo de troia, etc. 
Consumação: com a realização da conduta, independentemente do resultado. 
Computador conectado ou não à internet. 
Dolo (não existe a figura culposa) 
Tentativa: possível (vitima não abre programa, e-mail). 
1) Art. 154-A, § 1, CP: 
Art. 154-A, § 1: Na mesma pena incorre quem produz, oferece, 
distribui, vende ou difunde dispositivo ou programa de computador 
com o intuito de permitir a prática da conduta definida no caput. 
2) Art. 154-A, § 2, CP: 
Art. 154-A, § 2: Aumenta-se a pena de um sexto a um terço se da 
invasão resulta prejuízo econômico 
No caso do § 2º (programas do computador são danificados; arquivos apagados; site de vendas inviabilizado, etc). 
 O crime do art. 154-A é subsidiário. 
3) Art. 154, § 3, CP: 
Art. 154, § 3: Se da invasão resultar a obtenção de conteúdo de 
comunicações eletrônicas privadas, segredos comerciais ou 
industriais, informações sigilosas, assim definidas em lei, ou o 
controle remoto não autorizado do dispositivo invadido: 
Pena - reclusão, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa, se a 
conduta não constitui crime mais grave. 
 
 
 
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- Obter, por exemplo, a senha bancária e efetuar saques haverá furto mediante fraude 
4) Art. 154-A, § 4, CP: 
Art. 154-A, § 4: Na hipótese do § 3 o, aumenta-se a pena de um a 
dois terços se houver divulgação, comercialização ou transmissão a 
terceiro, a qualquer título, dos dados ou informações obtidos. 
5) Art. 154-A, § 5, CP: 
Art. 154-A, § 5: Aumenta-se a pena de um terço à metade se o crime 
for praticado contra: 
I - Presidente da República, governadores e prefeitos; 
II - Presidente do Supremo Tribunal Federal; 
III - Presidente da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, de 
Assembleia Legislativa de Estado, da Câmara Legislativa do Distrito 
Federal ou de Câmara Municipal; ou 
IV - dirigente máximo da administração direta e indireta federal, 
estadual, municipal ou do Distrito Federal. 
Art. 154-B. Nos crimes definidos no art. 154-A, somente se procede mediante representação, salvo se o crime é 
cometido contra a administração pública direta ou indireta de qualquer dos Poderes da União, Estados, Distrito 
Federal ou Municípios ou contra empresas concessionárias de serviços públicos. 
 
FURTO 
Art. 155, CP: 
Art. 155 - Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel: 
Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa. 
§ 1º - A pena aumenta-se de um terço, se o crime é praticado 
durante o repouso noturno. 
§ 2º - Se o criminoso é primário, e é de pequeno valor a coisa furtada, 
o juiz pode substituir a pena de reclusão pela de detenção, diminuí-la 
de um a dois terços, ou aplicar somente a pena de multa. 
§ 3º - Equipara-se à coisa móvel a energia elétrica ou qualquer outra 
que tenha valor econômico. 
Furto qualificado 
 
 
 
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§ 4º - A pena é de reclusão de dois a oito anos, e multa, se o crime é 
cometido: 
I - com destruição ou rompimento de obstáculo à subtração da coisa; 
II - com abuso de confiança, ou mediante fraude, escalada ou 
destreza; 
III - com emprego de chave falsa; 
IV - mediante concurso de duas ou mais pessoas. 
§ 5º - A pena é de reclusão de 3 (três) a 8 (oito) anos, se a subtração 
for de veículo automotor que venha a ser transportado para outro 
Estado ou para o exterior 
Coisa móvel (inclusive animal): valor econômico ou sentimental 
Coisa Alheia: deve ter dono 
"Res nullius" (coisa de ninguém); "res derelicta: (coisa abandonada) não tem dono 
"Res desperdicta" (coisa perdida) tem dono (art. 169, parágrafo único, II, CP) 
Art. 169 - Apropriar-se alguém de coisa alheia vinda ao seu poder por 
erro, caso fortuito ou força da natureza: 
Pena - detenção, de um mês a um ano, ou multa. 
Parágrafo único - Na mesma pena incorre: 
(...) 
Apropriação de coisa achada 
II - quem acha coisa alheia perdida e dela se apropria, total ou 
parcialmente, deixando de restituí-la ao dono ou legítimo possuidor 
ou de entregá-la à autoridade competente, dentro no prazo de 15 
(quinze) dias. 
Sujeito ativo: crime comum 
Sujeito passivo: dono da coisa, além do possuir, caso sofra prejuízo econômico 
Posse ilegítima: ladrão que furta ladrão (a vítima é o dono da coisa) 
Consumação: quando a coisa é tirada do local em que se encontrava, ficando o agente por alguns minutos sem o 
risco de ser pego. Desnecessidade de posse mansa e pacífica. 
 
 
 
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Tentativa: possível em todas as modalidades (simples, privilegiado e qualificado) 
Reparação do dano com pagamento de valor correspondente: há crime (pode ocorrer o arrependimento 
posterior do art. 16, CP) 
Art. 16 - Nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à 
pessoa, reparado o dano ou restituída a coisa, até o recebimento da 
denúncia ou da queixa, por ato voluntário do agente, a pena será 
reduzida de um a dois terços. 
1) Furto noturno: 
- Art. 155, §1º, CP 
§ 1º - A pena aumenta-se de um terço, se o crime é praticado 
durante o repouso noturno. 
- Causa de aumento de pena 
- Somente aplica-se ao furto simples (formas qualificadas estão no §§ 4º e 5º) só aplica ao "caput" 
- Repouso noturno 
- Ausência de moradores na residência: divergência. O STJ entende que se aplica por tratar de repouso da 
coletividade. 
- Veiculo estacionado na rua: divergência se é ou não causa de aumento de pena pelo repouso noturno. Mas usar 
o entendimento anterior do STJ. 
- Estabelecimento comercial: fechado/aberto. Se estiver aberto, não há repouso noturno. Se estiver fechado há 
repouso noturno. 
2) Furto Privilegiado: 
Art. 155, §2º, CP 
§ 2º - Se o criminoso é primário, e é de pequeno valor a coisa furtada, 
o juiz pode substituir a pena de reclusão pela de detenção, diminuí-la 
de um a dois terços, ou aplicar somente a pena de multa 
Requisitos: primariedade e valor do bem: 
a) primário: não reincidente. Bons antecedentes não exige. 
b) pequeno valor da coisa: critério objetivo (salário mínimo vigente à época do crime). Vários bens (somatória) 
Juiz pode=deve: direito subjetivo 
 
 
 
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Princípio da insignificância: furto de bagatela. (Atipicidade material da conduta). Não se confunde com o furto 
privilegiado.

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