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CEPED (Centro Profissional de Educação a Distância) 1 WWW.CEPEDCURSOS.COM “O Conhecimento Mais Perto de Voc” CEPED (Centro Profissional de Educação a Distância) 2 WWW.CEPEDCURSOS.COM “O Conhecimento Mais Perto de Voc” SUMRIO EXAME CLÍNICO: anamnese......................................................................................................................................................3 ANAMNESE.................................................................................................................................................................................3 SEGUIMENTO FARMACOTERAPÊUTICO: UTILIZAÇÃO DO MÉTODO DÁDER NA ASSISTÊNCIA AO PACIENTE....................................................................................................................................................................................5 ATENDIMENTO FARMACÊUTICO.......................................................................................................................................15 BOAS PRÁTICAS EM ARMAZENAMENTO E DISPENSÃO DE MEDICAMENTOS...................................................... 17 ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO...................................................................................................................................22 AVALIAÇÃO FARMACÊUTICA DA RECEITA....................................................................................................................27 SISTEMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE PRODUTOS CONTROLADOS (SNGPC) E MEDICAMENTOS SUJEITOS AO CONTROLE ESPECIAL..................................................................................................................................29 VERIFICAÇÃO DA PRESSÃO SANGUINEA.........................................................................................................................34 MONITORIZAÇÃO DA GLICEMIA CAPILAR......................................................................................................................35 ROTINA DE APLICAÇÃO DE INJETÁVEIS..........................................................................................................................37 ROTINA DE APLICAÇÃO........................................................................................................................................................39 ARMAZENAMENTO DE MEDICAMENTOS VENCIDOS.................................................................................................. 40 PROGRAMA FARMÁCIA POPULAR.....................................................................................................................................40 OS MEDICAMENTOS GENÉRICOS ......................................................................................................................................44 MEDICAMENTOS MANIPULADOS......................................................................................................................................46 INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA ANATOMIA.....................................................................................................................50 DIVISÃO DO CORPO HUMANO............................................................................................................................................52 PLANOS DE DELIMITAÇÃO E SECÇÃO DO CORPO HUMANO.....................................................................................52 TERMOS DE POSIÇÃO E DIREÇÃO......................................................................................................................................53 SISTEMA ESQUELÉTICO/CLASSIFICAÇÃO DOS OSSOS.................................................................................................54 ESTRUTURA DOS OSSOS ......................................................................................................................................................55 PERIÓSTEO................................................................................................................................................................................56 CARTILAGEM...........................................................................................................................................................................56 LIGAMENTOS/ARTICULAÇÕES/ARTICULAÇÕES FIBROSAS.......................................................................................57 ARTICULAÇÕES CARTILAGENOSAS..................................................................................................................................58 ARTICULAÇÕES SINOVIAIS..................................................................................................................................................58 MOVIMENTOS DAS ARTICULAÇÕES SINOVIAIS.............................................................................................................59 CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL DAS ARTICULAÇÕES SINOVIAIS...............................................................................60 CLASSIFICAÇÃO MORFOLÓGICA DAS ARTICULAÇÕES SINOVIAIS .......................................................................61 COMPLEXIDADE DE ORGANIZAÇÃO.................................................................................................................................62 INERVAÇÃO/MÚSCULOS.......................................................................................................................................................62 MÚSCULO ESQUELÉTICO.....................................................................................................................................................63 CLASSIFICAÇÃO MORFOLÓGICA DOS MÚSCULOS ESQUELÉTICOS .......................................................................64 CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL DOS MÚSCULOS ESQUELÉTICOS...............................................................................65 MECÂNICA MUSCULAR.........................................................................................................................................................65 SISTEMA CIRCULATÓRIO/SISTEMA SANGUINEO...........................................................................................................66 ARTÉRIAS/CAPILARES/VEIAS..............................................................................................................................................67 CORAÇÃO/PERICÁRDIO........................................................................................................................................................68 SISTEMA CIRCULATÓRIO LINFÁTICO...............................................................................................................................69 SISTEMA NERVOSO................................................................................................................................................................69 SISTEMA NERVOSO CENTRAL.............................................................................................................................................70 SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO/NERVOS ESPINHAIS/NERVOS CRANIANOS.......................................................71 TERMINAÇÕES NERVOSAS E GANGLIOS..........................................................................................................................71 SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO /SISTEMA RESPIRATÓRIO......................................................................................72 ÓRGÃOS DO SISTEMA RESPIRATÓRIO/INSPIRAÇÃO E EXPIRAÇÃO .......................................................................73 SISTEMA DIGESTIVO/CANAL ALIMENTAR......................................................................................................................74 GLÂNDULAS ANEXAS/SISTEMA URINARIO....................................................................................................................75 BIODISPONIBILIDADE DE DROGAS....................................................................................................................................81MEMBRANAS BIOLÓGICAS..................................................................................................................................................83 FICK E A FUSÃO /LIGAÇÃO A PROTEÍNAS PLASMÁTICAS...........................................................................................84 VOLUME DE DISTRIBUIÇÃO APARENTE/ METABOLISMO...........................................................................................85 CEPED (Centro Profissional de Educação a Distância) 3 WWW.CEPEDCURSOS.COM “O Conhecimento Mais Perto de Voc” EXAME CLNICO: Anamnese Autor: Caetano Baptista Neto O exame clnico do paciente consiste na obteno de dados que contribuem para o diagnstico e conduta clncia de uma doena, tanto para a medicina quanto para as afeces de car ter odontolgico. A semiologia uma disciplina que busca os sinais e sintomas de enfermidades que possam acometer um indivduo, na realidade cada especialidade enfoca com maior profundidade a melhor forma de obter tais dados, embora a semiologia pura possua uma metodologia b sica de interesse a todas as especialidades. Elaborao do Diagnstico e Conduta Clnica para chegarmos ao diagnstico de uma doena, bem como a conduta clnica adequada, importante que se siga uma seqncia de eventos clnicos. Tal seqncia pode ser resumida pelo esquema abaixo. Esta seqncia v lida para qualquer doena a ser estudada. Ex Cl nico (Anamnese+Ex F sico) -> Hiptese de Diag -> Ex Compl -> Diagn -> Prog -> Plano de Trat -> Preservao Todo o processo de diagnstico e conduta clnica a ser tomada deve respeitar tal seqncia, pois muito comum o aluno mais afoito se deixar levar pela ansiedade do paciente, quando este mostra os exames realizados, como radiograficos/hematolgicos, sem ao menos ter sido examindado. Com isso pulam-se etapas importantes como a anamnese, exame fsico e hipteses de diagnstico. Como possvel analisar exames sem ter visto previamente o problema (leso) para que se possa comparar com outras alteraes semelhantes mesma patologia que est acometendo o enfermo? Seriam estes os exames corretos ou ideais para avaliao do problema? Nestes casos deve-se deixar de lado os exames que o pacinete prontamente ofertou e avis -lo que haver uma seqncia a ser seguida e no momento oportuno ser analisado. ANAMNESE A anamnese o primeiro tpico a ser executado quando nos defrontamos com o paciente. Portanto, deve-se dar a mesma importncia para esta etapa quanto dada para o exame do paciente, pois neste momento que o profissional interage pela primeira vez com o paciente, neste instante que se “quebra o gelo”, onde sentimos o nvel scio-cultural, o perfil emocional, permitindo assim uma melhor relao dentista-paciente, onde at o tipo de linguagem a ser adotada relevantem, bem como se h alterao da fala, seja por distrbios neurolgicos (dislalias) ou articulares (disartrias). atravs dela que obteremos as informaes subjetivas necess rias para ficarmos a par da situao mdica do paciente, CEPED (Centro Profissional de Educação a Distância) 4 WWW.CEPEDCURSOS.COM “O Conhecimento Mais Perto de Voc” identificao do problema em questo, e nos direcionar na realizao da nossa conduta clnica. O termo an significa trazer de volta e mnesis, memria, portanto, consiste em trazer de volta as lembranas dos fatos pertinentes queixa do paciente. Os tens compreendidos na anamnese basicamente so: Identificao do paciente Importante para o incio da relao, onde os pacientes devem ser tratados pelo nome e no pela enfermidade, como: “sabe aquele paciente do abscesso, ou do cncer de lngua, etc.” Devemos deixar a entrevista mais personalizada, tornando assim, a relao mais descontrada. Os tens: sexo, idade, etnia (cor/raa), naturalidade, profisso ou atividade, so relevantes para elencar as doenas que mais afetam tais dados. O endereo do paciente e telefones para contato devem estar precisos e atualizados, pois ocorrem situaes onde o paciente abandona o profissional, como acontece nas bipsias, aps remover a leso o paciente no retorna para receber o resultado, ou ento existe medo por parte do enfermo para receber o diagnstico de uma doena malgna, para estes casos fundamental entrar em contato com familiares para receberem o resultado ou orientaes especficas. Queixa Principal e Durao Consiste na descrio do problema em questo, o motivo da consulta, portanto deve ser objetivo e vir acompanhado de sua durao, horas, dias, meses ou anos. Costuma-se utilizar as palavras do paciente para descrever a queixa (caroo, bolinha, ferida, irritao...) e mesmo que no se lembre da durao, sugerimos alguns perodos de tempo para que ele tenha parmetros aproximados. Histria da Doena atual (HDA) Consiste na evoluo da enfermidade, como toda histria deve ter um comeo, meio e fim. Qualquer produto ou medicamento utilizado pelo paciente relacionado com a queixa principal deve ser anotado, bem como sua posologia e possveis efeitos. Caso o paciente no relate, deve ser indagado sobre como a leso ou problema comeou, discorrendo sobre os sintomas e sinais que por ventura possam ter existido at o momento da consulta e se houve envolvimento de outras regies relacionadas com o problema. Antescedentes Mrbidos O interesse avaliar as doenas ocorridas, ou que ainda possua. Tais enfermidades so separadas didaticamente em gerais e as regionais. Gerais Costuma-se perguntar desde as doenas da infncia (sarampo, varicela, parotidite epidmica, rubola, entre outras) at o presente momento da consulta. Todas as doenas referidas devero ser anotadas para posterior interpretao, como diabetes, hipertenso, cardiopatias, pneumopatias, entre outras. Pode-se adicionar os medicamentos utilizados, bem como suas posologias. Regionais Compreendem casos de acometimento do complexo maxilo-madibular ou regio de cabea e pescoo, como: infeces, tumores, traumas, odontopatias, periodontites, gengivites, sangramento espontneo ou provocado nas gengivas, halitose, motivo de exodontias, etc. CEPED (Centro Profissional de Educação a Distância) 5 WWW.CEPEDCURSOS.COM “O Conhecimento Mais Perto de Voc” Antescedentes Familiais Investigao sobre as condies de sade dos ascendentes (pais / avs) que possam repercutir no paciente, histria de cncer na famlia, diabetes, hipertenso, etc. Hbitos e V cios H bito uma ao repetitiva, como escovao dental, uso de fio dental, enx ges, higiene corporal, palitar os dentes, atividades fsicas, entre outras. J o vcio uma ao repetitiva com dano ou prejuzo ao paciente, como o vcio do uso do tabaco – tabagismo, lcool – etilismo, onicofagia (roer unha), mordiscar a mucosa jugal, morder objetos (desgaste dental ou trauma em mucosas), etc. Observaes Este ten reservado para qualquer informao adicional que no tenha sido abordado anteriormente ou para referir os medicamentos (quando v rios) utilizados, ou at informaes como uso de anti-concepcionais, suplementos vitamnicos, perfil psicolgico do paciente, uso de prteses ou qualquer particularidade com elas, entre outras informaes. No h uma frmula definida para a anamnese perfeita a ser utilizada para todas as especialidades, o que h um roteiro que serve de base para o acadmico ou iniciante praticar uma seqncia lgica e did tica percorrendo os dados mais relevantes que contribuiro para o diagnstico e que favorea a conduta clnica. Com o tempo cada profissional far sua anamnese personalizada, dando enfoque a sua especialidade, aprofundando e direcionando as perguntas de acordo com o problema a ser solucionado. SEGUIMENTO FARMACOTERAPUTICO:UTILIZAO DO MTODO DDER NA ASSISTNCIA AO PACIENTE Introduo O SeguimentoFarmacoteraputico (SFT) uma pr tica profissional desenvolvida por farmacuticos com o intuito de detectar Problemas Relacionados com Medicamentos (PRM) para prevenir e resolver Resultados Negativos associados aos Medicamentos (RNM). Este servio implica um compromisso e deve ser desenvolvido de maneira contnua, sistematizada e documentada, em colaborao com o paciente e com os demais profissionais da sade, com a finalidade de alcanar resultados concretos que melhorem a qualidade de vida do paciente. Esta pr tica est inserida na filosofia da ateno farmacutica e no deve haver confuso referente s definies destes dois conceitos. Ateno farmacutica uma filosofia de pr tica profissional do farmacutico direcionada a alcanar os melhores resultados possveis junto ao paciente com a utilizao dos medicamentos. Portanto, seguimento farmacoteraputico no CEPED (Centro Profissional de Educação a Distância) 6 WWW.CEPEDCURSOS.COM “O Conhecimento Mais Perto de Voc” sinônimo de atenção farmacêutica, mas sim um de seus macro componentes como definido no Consenso Brasileiro de Atenção Farmacêutica. Mtodo Dder O Método Dáder de Seguimento Farmacoterapêutico foi elaborado pelo Grupo de Investigação em Atenção Farmacêutica da Universidade de Granada (Espanha) em 1999. Trata-se de um procedimento operativo simples que permite realizar SFT a qualquer paciente, em qualquer âmbito assistencial, de maneira sistematizada, continuada e documentada, permitindo registrar, monitorar e avaliar os efeitos da farmacoterapia de forma simples e clara. O Método Dáder fundamenta-se na obtenção de informação sobre os problemas de saúde e da farmacoterapia do paciente e a elaboração da história farmacoterapêutica. A etapa da análise situacional permite visualizar o panorama da saúde e do tratamento em distintos momentos do tempo e avaliar os resultados da farmacoterapia do paciente. Na fase de avaliação e de plano de ação estabelecem-se as intervenções que se consideram oportunas para melhorar ou para preservar o estado de saúde do paciente. Nas entrevistas sucessivas avaliam-se os resultados das intervenções propostas. O Método Dáder de SFT consta das seguintes fases: 1) Oferta do serviço; 2) Entrevista farmacêutica: primeira entrevista; 3) Análise situacional (estado de situação); 4) Fase de estudo; 5) Fase de avaliação; 6) Fase de intervenção (plano de atuação); 7) Entrevistas farmacêuticas sucessivas (resultado da intervenção). Originam-se novas análises situacionais e o processo torna-se cíclico. Oferta do servio A oferta do serviço consiste em explicar ao paciente, de maneira clara e concisa, o serviço farmacêutico que vai receber. Trata-se de expor sobre o que é o método, qual é o seu objetivo e quais são as principais características. O propósito é captar e incorporar o paciente ao Serviço de Seguimento Farmacoterapêutico. É importante explicar ao paciente a responsabilidade que possui junto a este atendimento. Identificar e avaliar o melhor momento de oferecer o serviço é relevante para que o paciente aceite participar. Algumas situações que podem ser utilizadas para oferecer o serviço são: CEPED (Centro Profissional de Educação a Distância) 7 WWW.CEPEDCURSOS.COM “O Conhecimento Mais Perto de Voc” • O paciente solicita informao sobre algum medicamento, algum problema de sade, algum parmetro bioqumico ou informao sobre sua sade; • O paciente expe alguma preocupao ou dvida a respeito de algum de seus medicamentos ou problemas de sade; • O farmacutico observa algum parmetro clnico com valor desviado da normalidade, por exemplo, presso arterial ou glicemia. Caso o paciente aceite participar do seguimento farmacoteraputico uma primeira entrevista marcada, a qual o paciente deve comparecer levando os medicamentos que utiliza (bolsa de medicamentos), assim como os informes mdicos e os dados analticos de que dispe. Esta entrevista agendada (data e hora) para que o paciente e o farmacutico possuam a responsabilidade e o compromisso de comparecer. Entrevista farmacutica: primeira entrevista O objetivo da primeira entrevista consiste em obter a informao inicial do paciente e iniciar a histria farmacoteraputica. Esta entrevista deve ser realizada em um local privado, sem que ocorram interrupes ou distraes, no qual seja possvel manter uma conversa tranqila e confidencial. A estrutura da primeira entrevista deve ser realizada em trs etapas: obteno de dados de preocupaes e de problemas de sade, de medicamentos e a reviso dos sistemas, como demonstrado na Figura 1. CEPED (Centro Profissional de Educação a Distância) 8 WWW.CEPEDCURSOS.COM “O Conhecimento Mais Perto de Voc” A etapa referente às preocupações e problemas de saúde consiste em uma pergunta aberta, cujo objetivo é obter informação sobre as preocupações de saúde do paciente, de uma maneira ampla e com uma descrição completa sendo possível identificar as idéias, as dúvidas, os conceitos e as crenças de saúde. Na etapa de obtenção de dados sobre medicamentos: perguntas semi-abertas, de posse da bolsa de medicamentos o farmacêutico obtém a informação necessária sobre cada medicamento perguntando sobre o conhecimento e a adesão ao tratamento, assim como sobre sua percepção quanto à efetividade e à segurança da farmacoterapia. Existe um roteiro de perguntas para obter todas estas informações. Na etapa de revisão: fase de revisão geral é o momento de realizar uma série de perguntas sobre todos os sistemas, no sentido crânio caudal, e sobre a utilização de medicamentos relacionados aos aparelhos e aos sistemas. Esta fase serve para suspeitar de alergias, registrar o peso e a altura do paciente e detectar novos problemas de saúde e a utilização de medicamentos, além de aprofundar as-pectos que não tenham ficado claros nas fases anteriores. Após a finalização destas três etapas são registradas outras informações que o farmacêutico considerar relevantes, como hábitos de vida, dieta, parâmetros clínicos e dados dos informes. O paciente é liberado e informado de que será contatado para nova consulta após a avaliação mais detalhada do caso pelo farmacêutico. CEPED (Centro Profissional de Educação a Distância) 9 WWW.CEPEDCURSOS.COM “O Conhecimento Mais Perto de Voc” Anlise situacional A an lise situacional uma ferramenta que permite dispor e analisar o paciente com relao aos problemas de sade e os medicamentos em uma data determinada. Trata-se de uma “foto do paciente” em uma data concreta. O documento permite uma configurao de emparelhamento horizontal entre os problemas de sade e os medicamentos que o paciente est utilizando para esse problema de sade. Esta etapa possui como principais objetivos visualizar o panorama sobre o estado de sade do paciente, avaliar a farmacoterapia do mesmo ou expor um caso em uma seo clnica. A an lise situacional permite a esquematizao dos problemas de sade e dos medicamentos do paciente, elaborada a partir das informaes da histria farmacoteraputica obtida na primeira entrevista. Com esta estrutura e o preenchimento dos dados obtm-se uma viso geral sobre o estado de sade do paciente e a possibilidade de estabelecer as suspeitas de RNM como observa-se na figura 2: CEPED (Centro Profissional de Educação a Distância) 10 WWW.CEPEDCURSOS.COM “O Conhecimento Mais Perto de Voc” Figura 2. CEPED (Centro Profissional de Educação a Distância) 11 WWW.CEPEDCURSOS.COM “O Conhecimento Mais Perto de Voc” Fase de estudo A fase de estudo do Mtodo D der a etapa em que se obtm informaes sobre os problemas de sade e os medicamentos utilizados pelo paciente, baseadas nas melhores evidncias cientficas disponveis, centrando esta busca na situaoclnica do paciente. Esta etapa bastante sensvel porque requer do farmacutico uma gama de habilidades e de conhecimentos especiais para obter as informaes cientficas para estruturar, estudar e resolver o caso do paciente. Nesta etapa vale uma m xima que diz: “voc no precisa ser uma enciclopdia e saber tudo, mas voc precisa saber em que local buscar a informao”. O conhecimento das melhores fontes de informao, sua adequada manipulao e a avaliao so habilidades essenciais para a adequada realizao de SFT. Em termos gerais, a fase de estudo deve gerar a informao necess ria para: • Avaliar criticamente a necessidade, a efetividade e a segurana do medicamento que o paciente utiliza em uma data determinada; • Elaborar um plano de atuao com o paciente e a equipe de sade que permita melhorar e/ou preservar os resultados da farmacoterapia de maneira contnua no tempo; • Promover a tomada de decises clnicas baseadas na evidncia cientfica durante todo o processo de SFT. Fase de avaliao A fase de avaliao objetiva identificar os resultados negativos associados ao medicamento que o paciente apresenta bem como as suspeitas de RNM. Esta identificao de RNM ocorre por meio de um processo sistem tico de perguntas, iniciando pela primeira linha da an lise situacional correspondente ao(s) medicamento(s). Para cada medicamento ou grupo de medicamento ser avaliada a necessidade, a efetividade e a segurana para o paciente. O resultado deste processo uma lista com as distintas suspeitas de RNM. Fase de interveno A fase de interveno o momento em que o paciente volta para a consulta com o farmacutico na qual elaborado e iniciado o plano de ao. Trata-se de um programa de trabalho contnuo, elaborado em conjunto com o paciente e no para o paciente, negociando as intervenes ou as atividades que o farmacutico empreender para melhorar ou preservar o estado de sade do paciente. A participao do paciente na elaborao do plano de atuao imprescindvel, pois ele o principal respons vel pela sua sade. Elaborar o plano de atuao e fixar as intervenes farmacuticas implica necessariamentena tomada de decises clnicas por parte do farmacutico. Entrevistas sucessivas (resultado da interveno) CEPED (Centro Profissional de Educação a Distância) 12 WWW.CEPEDCURSOS.COM “O Conhecimento Mais Perto de Voc” As entrevistas farmacuticas aps a fase de interveno encerram o processo de seguimento do paciente, tornando-o cclico. A partir deste momento, o SFT somente finaliza se o paciente ou o farmacutico decidirem abandon -lo. As entrevistas sucessivas com o paciente permitem: • Conhecer a resposta do paciente e/ou do mdico frente proposta de interveno realizada pelo farmacutico; • Comprovar a continuidade da interveno; • Obter informao sobre o resultado da interveno; • Iniciar novas intervenes previstas no plano de atuao; • Detectar o aparecimento de novos problemas de sade ou a incorporao de novos edicamentos. preciso entender que a incorporao de nova informao na histria farmacoteraputica do paciente ceder lugar a novas an lises situacionais,que devem registrar as modificaes que ocorreram no paciente e a necessidade de nova fase de estudo e ssim sucessivamente em um ciclo de atendimento, como apresentado na Figura 3. CEPED (Centro Profissional de Educação a Distância) 13 WWW.CEPEDCURSOS.COM “O Conhecimento Mais Perto de Voc” CEPED (Centro Profissional de Educação a Distância) 14 WWW.CEPEDCURSOS.COM “O Conhecimento Mais Perto de Voc” Concluindo O Método Dáder é um instrumento que foi desenvolvido para auxiliar os farmacêuticos a ajudarem os pacientes a obterem o máximo de benefício de sua farmacoterapia. Trata-se de um método sistemático e cíclico, que demonstra sua eficácia junto aos pacientes em diversos estudos científicos. Além disso, existe uma adaptação desenvolvida para ser aplicada em hospitais. Entretanto é pertinente uma ressalva sobre a necessidade de capacitação e de formação de farmacêuticos para atuarem em SFT. Está evidente que os currículos dos cursos de farmácia não preparam o profissional para desempenhar tal serviço. Há grandes lacunas na formação em farmacoterapia, em comunicação, em fontes de informação e em medicina baseada em evidência entre outras que são fundamentais para realizar o SFT. O SFT é uma nova tecnologia em saúde e deve contar com profissionais bem preparados para realizá-la. É fundamental entender que este método é apenas um, entre tantos outros, que possibilita a aplicação das habilidades clínicas do farmacêutico junto aos seus pacientes. Também é nota de atenção que o método Dáder pode e deve ser adaptado às diferentes realidades regionais e de âmbito assistencial. O essencial é que não se desvie da essência do método e do foco principal que é obter o máximo de benefício com a farmacoterapia para a melhoria da qualidade de vida do paciente. CEPED (Centro Profissional de Educação a Distância) 15 WWW.CEPEDCURSOS.COM “O Conhecimento Mais Perto de Voc” ATENDIMENTO FARMACEUTICO Ao farmacutico cabe, respeitar o cdigo de tica da profisso farmacutica, e citando o artigo 2, do anexo I da resoluo n 290/96. “ Cabendo ao farmacutico manter uma postura pr-ativa, estando sempre a disposio para servir ao ser humano e tem por fim a promoo, a proteo e a recuperao da sade e bem estar individual e coletiva. Esta postura colaboradora, no pode ser exercida exclusivamente, com o objetivo comercial. Buscar atravs de fontes de pesquisas e seguras e fidedignas questes sobre medicamentos. RESPONSABILIDADES Assumir a responsabilidades pela execuo de todos os atos farmacuticos praticados na farm cia, cumprindo-lhe respeitar as normas referentes ao exerccio da profisso farmacutica; Fazer com sejam prestados ao pblico esclarecimentos quanto ao modo de utilizao dos medicamentos, nomeadamente de medicamentos que tenham efeitos colaterais indesej veis ou alterem as funes nervosas superiores; Manter os medicamentos e substncias medicamentosas em bom estado de conservao, de modo a serem fornecidos nas devidas condies de pureza e eficincia; Garantir que na farm cia sejam mantidas boas condies de higiene e segurana; Manter e fazer cumprir o sigilo profissional; CEPED (Centro Profissional de Educação a Distância) 16 WWW.CEPEDCURSOS.COM “O Conhecimento Mais Perto de Voc” Garantir a seleo de produtos farmacuticos na intercambialidade, no caso de prescrio pelo nome genrico do medicamento; Assegurar condies para o cumprimento das atribuies gerais de todos envolvidos, visando prioritariamente a qualidade, efic cia e segurana do produto; Favorecer e incentivar programas de educao continuada para todos os envolvidos nas atividades realizadas na farm cia; Gerenciar aspectos tcnico-administrativos de todas atividades; assegurar a atualizao dos conhecimentos tcnico-cientficos e sua aplicao; Garantir a qualidade dos procedimentos de manipulao ; Prestar a sua colaborao ao Conselho Federal e Conselho Regional de Farm cia de sua jurisdio e autoridades sanit rias; Informar as autoridades sanit rias e o Conselho Regional de Farm cia sobre as irregularidades detectadas em medicamentos no estabelecimento sob sua direo tcnica; Manter os medicamentos e demais produtos sob sua guarda com controle de estoque que garanta no mnimo o reconhecimento do lote e do distribuidor; Realizar treinamento aos auxiliares onde constem por escrito suas atividades, direitos e deveres compatveis com a hierarquia tcnica. Par grafo nico - Todos os farmacuticos respondem solidariamente pelos itens constantes neste artigo. Balconista – Verificare armazenar as especialidades farmacuticas. Separar os pedidos feitos pelos clientes e verificar a validade dos produtos. Auxiliar na entrega dos pedidos. Aplicar injees e auxiliar em todos os procedimentos realizados no ambulatrio. Quadro de relao funcion rios X aes : CEPED (Centro Profissional de Educação a Distância) 17 WWW.CEPEDCURSOS.COM “O Conhecimento Mais Perto de Voc” BOAS PRTICAS EM ARMAZENAMENTO E DISPENSO DE MEDICAMENTOS 1 – OBJETIVO Normatizar o funcionamento da farm cia de forma a manter regras de boas pr ticas de aquisio, armazenamento e dispensao dos medicamentos e produtos comercializados. 2 – DEFINIES 2.1 – Estocagem: Conservao racional e segura de medicamentos. 2.2 – Embalagem: Invlucro, recipiente ou qualquer forma de acondicionamento, removvel ou no, destinado a cobrir, empacotar, envazar, proteger ou manter especificamente ou no, os produtos. 2.3 – Medicamento: toda substncia ou associao de substncias, utilizadas para modificar ou explorar sistemas fisiolgicos ou estado patolgico, para o benefcio do receptor. 2.4 – Nmero do Lote: Designao impressa no rtulo e na embalagem de medicamentos, que permita identificar a partida, srie ou lote a que pertencem, para em caso de necessidade, localizar e rever todas as operaes de fabricao e inspeo praticadas durante a produo. 2.5 – Rtulo: Identificao impressa ou litografada, bem como dizeres pintados ou gravados a fogo, presso, ou decalco, aplicada diretamente sobre o recipiente, vasilhames, invlucros, envoltrios ou qualquer outro protetor de embalagem. 2.6 – Ateno Farmacutica: o compndio das atitudes, dos comportamentos, dos compromissos, das inquietaes, dos valores ticos, das funes, dos conhecimentos, das responsabilidades e das destrezas do farmacutico na prestao da farmacoterapia, com o objetivo de alcanar resultados teraputicos definidos na sade e na qualidade de vida do paciente. 2.7 – Dispensao: o ato de proporcionar um ou mais medicamentos a um paciente como reposta apresentao de uma receita elaborada por profissional autorizado. Neste ato, o farmacutico informa e orienta sobre o uso adequado do produto. So elementos importantes desta orientao: cumprimento do regime de dosificao, a influncia dos alimentos, a interao com outros medicamentos, o reconhecimento de reaes adversas e as condies de conservao do produto. Uma correta dispensao garante uma efetiva forma de entrega do medicamento correto ao paciente certo, na dosagem e quantidade prescritas, com instrues claras e numa embalagem que garanta a potncia do medicamento. 3 – RESPONSABILIDADES CEPED (Centro Profissional de Educação a Distância) 18 WWW.CEPEDCURSOS.COM “O Conhecimento Mais Perto de Voc” 3.1 – O pessoal envolvido com os medicamentos tanto no seu manuseio quanto no seu controle, devem receber treinamentos para estes conhecimentos e experincia para o trabalho ao qual se prope. A superviso deste trabalho de responsabilidade do farmacutico. 3.2 – O resultado da farmacoterapia de responsabilidade do farmacutico e para ser obtido necess ria a atuao do mesmo no ato da dispensao com qualidade. 3.3 – O farmacutico respons vel, caso no seja o propriet rio do estabelecimento, necessita receber de seus superiores todo o apoio necess rio para um trabalho eficiente, como exigem as boas pr ticas de dispensao de medicamentos. 4 – PROCEDIMENTO 4.1 - INSTALAES: A correta armazenagem dos medicamentos fundamental para garantir sua eficincia, sendo assim o estabelecimento deve ter: _ Espao para o fluxo racional de pessoas e materiais visando reduzir ao mnimo o risco de quebras / contaminaes. _ As caixas dos medicamentos no devem ser colocadas diretamente no cho. _ Os medicamentos termol beis devem ser imediatamente guardados quando chegam na farm cia, e deve-se fazer a verificao da temperatura da geladeira para saber se est ideal. _ Os locais de trabalho devem ser mantidos limpos, isentos de p e contaminao, o lixo coletado nas dependncias deve ser eliminado atravs de sistemas seguros e higinicos, sendo depositado em recipientes especiais com tampa e removido o mais r pido possvel. Uma ateno especial deve ser dada ao lixo da sala de injet veis. 4.2 – RECEBIMENTOS DAS MERCADORIAS 4.2.1- No ato do recebimento, cada entrada deve ser examinada quanto respectiva documentao e fisicamente inspecionada para que sejam verificadas suas condies fsicas, rotulagens, tipo, data de fabricao, validade e quantidade. 4.2.2- Conferir a nota fiscal quanto razo social, quantidade, preo, condies de pagamento e se a remessa corresponde encomendada. 4.2.3 – As empresas produtoras (fabricante ou laboratrio) ficam obrigadas a informar em cada unidade produzida, os itens: _ O nome do produto farmacutico, nome genrico e comercial (observar a legislao); _ Nome e endereo completo do fabricante com telefone do servio de atendimento ao consumidor (SAC); _ Nome do respons vel tcnico, nmero de inscrio e sigla do Conselho Regional de Farm cia do seu Estado; _ Nmero do registro no Ministrio da Sade conforme publicao do Di rio Oficial da Unio; _ Data de fabricao; _ Data de validade, esse prazo deve ser no mnimo de um ano para uma maior rotatividade dos produtos; _ Nmero de lote a que a unidade pertence; _ Peso, volume lquido ou quantidade de unidades se for o caso; _ Finalidade, uso e aplicao; _ Preocupaes, cuidados especiais. Caso haja divergncias em um ou mais dos itens acima, no receber os produtos, procedendo da seguinte forma: _ Assinar o canhoto da nota fiscal, devolvendo-a ao entregador. CEPED (Centro Profissional de Educação a Distância) 19 WWW.CEPEDCURSOS.COM “O Conhecimento Mais Perto de Voc” _ Encaminhar a nota fiscal conforme orientao da empresa. 4.3- ARMAZENAGENS DOS MEDICAMENTOS 4.3.1- Aps a conferncia os produtos so encaminhados para a rea de armazenamento, onde so dispostos em prateleira de ao, afastados 0,30 m do cho sendo que nenhum produto fique em contato direto com as paredes. 4.3.2- Os medicamentos so dispostos em ordem alfabtica nas prateleiras, separados dos cosmticos, perfumaria, produtos de higiene pessoal. 4.3.3- Na rea de armazenamento a ventilao com ar condicionado, a iluminao artificial com lmpadas fluorescentes, no incidindo luz solar sobre os produtos. 4.3.4- O piso cermico e as paredes so revestidas com tinta pl stica de cor branca. 4.3.5- A limpeza das prateleiras realizada semanalmente e a validade dos produtos verificada mensalmente. 4.3.6- Aos medicamentos termol beis, deve ser evitado ao m ximo a exposio a qualquer tipo de luz, evitar exposio direta ao solo e tambm no permitir o congelamento desses produtos, pois alguns perdem suas atividades farmacolgicas. 4.3.7- Medicamentos violados ou suspeitos de qualquer contaminao devem ser retirados dos estoques comercializ veis, identificados e segregados em rea totalmente separada, de forma a no serem vendidos por engano e nem contaminarem outras mercadorias; 4.3.8- Os produtos com prazo de validade vencido ou com avarias: _ Com avaria podero ser devolvidos ao fornecedor (fabricante ou laboratrio), atravs de nota fiscal de devoluo com os dizeres “mercadoria avariada”, visando a troca da mercadoria. _ Os medicamentos no sujeitos a controle especial sero recolhidos sem as embalagens secund rias (caixas de papelo, bulas etc.) por uma empresa especializada seguindo as normas do PGRSS. 4.3.9- Os medicamentos controlados (Portaria n344/98), merecem especial armazenamento, ou seja, dadas s caractersticas desses medicamentos, sua rea de estocagem deve ser considerada de segurana m xima (arm rio fechado).Esto dispostos em ordem alfabtica e separados por listas. Deve tambm ser evitada ao m ximo, a exposio, desses produtos, a qualquer tipo de luz principalmente solar, e tambm no podem ser depositados diretamente ao solo. Esses produtos precisam estar em rea isolada das demais, somente podendo ter acesso a ela pessoas autorizadas, ou farmacutico respons vel tcnico. Os estoques de psicotrpicos devero ser inventariados diariamente nos livros adequados para que no haja diferenas em suas quantidades. CEPED (Centro Profissional de Educação a Distância) 20 WWW.CEPEDCURSOS.COM “O Conhecimento Mais Perto de Voc” Produtos vencidos, danificados ou quebrados, relacionados na portaria 344SVS-MS, devem seguir o procedimento: _ Relacionar em 3 vias, dar baixa no sistema e segreg -los no prprio depsito de produtos controlados; _ Comunicar atravs de ofcio a Autoridade Sanit ria o ocorrido, enviando junto relao dos produtos; _ Levar a Superintendncia de Vigilncia Sanit ria para a destruio do produto ou destinao adequada; _ Solicitar o documento vistado pelo rgo fiscalizador arquivando na farm cia aps dar baixa nos produtos. 5.4-– DISPENSAO 5.4.1- No ato da dispensao de produtos farmacuticos ao pblico, o usu rio deve ser orientado quanto ao cumprimento do regime de posologia, a influncia dos alimentos, a interao com outros medicamentos, o reconhecimento de reaes adversas e as condies de conservao do produto. Uma correta dispensao garante uma efetiva forma de entrega do medicamento correto ao paciente, na dosagem e quantidade prescritas, com instrues claras. 5.4.2- Os saneantes domissanit rios devem estar em local especfico, separado dos demais produtos e medicamentos; 5.4.3- Os produtos, aparelhos e acessrios devem estar em local especfico, separado dos demais produtos e medicamentos. 5.4.4- Deve-se estar atento aos novos modelos de receitu rios, preconizados pela Portaria 344/98 SVS/MS, e suas atualizaes. 5.4.5- Verificar a dosagem, via de administrao e durao do tratamento, se necess rio em caso de dvida confirmar com o mdico. 5.4.6- Controlar diariamente a movimentao do SNGPC. 5.4.7-Orientar ao paciente o uso adequado do medicamento no momento da dispensao, colaborar para uso racional do medicamento. 5.4.8- Registrar a venda do produto, para controle estatstico do estoque e previso do consumo. 5.4.9- O programa de informatizao do estabelecimento farmacutico, deve-se prestar ao setor administrativo da farm cia, registrando todo o histrico de movimentao do produto dispensado. 5.4.10- No ato da dispensao, necess rio ateno para alguns aspectos importantes: _ Nome do medicamento _ Finalidade teraputica do produto _ Posologia _ Modo de usar _ Precaues _ Efeitos colaterais _ Interaes medicamentosas _ Instrues de armazenamento _ Esclarecer ao paciente, a resuspenso de medicamentos, liofilizados com uso de gua fervida ou filtrada. 5.4.11- Assegurar que o paciente tenha sido esclarecido corretamente e com respeito. 5.4.12- Disponibilizar material informativo sobre medicamentos e sade, produzido pela Farm cia ou de outras fontes, com o objetivo de orientar melhor o usu rio. CEPED (Centro Profissional de Educação a Distância) 21 WWW.CEPEDCURSOS.COM “O Conhecimento Mais Perto de Voc” 5.4.13- A farmácia deverá dispor fontes de informação de medicamentos para consulta do farmacêutico (livros, Internet, revistas.) 5.4.14- Cadastrar no livro de injetáveis todo o receituário dispensado para este fim. 5.4.15- É dever dos farmacêuticos responsáveis: _ Esclarecer ao usuário sobre a existência do medicamento genérico, substituindo, se for o caso, o medicamento prescrito exclusivamente pelo medicamento genérico correspondente, salvo restrições expressas de próprio punho consignadas no documento pelo profissional prescritor; _ Indicar, no verso da prescrição a substituição realizada, citando o nome genérico do medicamento e a indústria produtora, apondo o carimbo que conste seu nome e número de inscrição no CRF, local e data, assinando à declaração; _ No ato da dispensação explicar detalhadamente ao paciente sobre a utilização do medicamento, fornecendo toda a orientação necessária ao seu consumo racional; _ Informar ao paciente e ao prescritor sobre a existência ou não de medicamentos genéricos, diferenciando-os dos similares; A automedicação responsável é responsabilidade do farmacêutico, relativamente a cada patologia que possa ser objeto de sua intervenção no processo saúde/doença; _ O farmacêutico deve promover ações de informação e educação sanitária dirigidas ao consumidor ou doente de modo que relativamente aos medicamentos se possa fazer uma opção e não um abuso; DISPENSAO DE MEDICAMENTOS 5.5 - COMUNICAÇÕES NO ATENDIMENTO Existem inúmeros tipos de pacientes/ clientes. Ao se comunicar procure: _ Usar uma linguagem clara e objetiva; _ Pergunte seu nome e procure chamá-lo pelo nome; _ Faça somente perguntas claras e objetivas; _ Saiba ouvir com atenção; _ Nunca interrompa sua fala; _ Mantenha um sorriso cordial e sincero durante o atendimento; _ É necessário manter uma aparência saudável e asseio corporal; O farmacêutico deve apresentar-se com o jaleco de farmacêutico facilitando sua identificação pelo cliente; _ Seja honesto; _ Demonstre confiança e interesse pelo usuário, evitando displicência ou desatenção. Para atender bem é necessário: _ Desenvolver sua habilidade pessoal; _ Conhecer bem a empresa e o trabalho a ser desenvolvido; _ Manter a calma em qualquer situação, mesmo que o cliente se descontrole; CEPED (Centro Profissional de Educação a Distância) 22 WWW.CEPEDCURSOS.COM “O Conhecimento Mais Perto de Voc” _ Saber ouvir indispens vel para quem atende ao pblico, pois, olhar, acompanhar as ponderaes, e necessidades do interlocutor so importantes requisitos para identificar o tipo de cliente e atend-lo da forma mais conveniente possvel. ORGANIZAO DO ESPAO FSICO 1 – OBJETIVO Descrever o estabelecimento, sua disposio espacial e seus pertences. Descrever as tcnicas de limpeza do estabelecimento. Segurana e riscos contra acidentes e incndios 2 – APLICAO Aplica-se somente na rea fsica da farm cia. Estando o estabelecimento aprovado pela vigilncia sanit ria, o espao fsico atende as exigncias determinadas, como paredes na cor branca, cho de piso frio azulejado em todas as reas, rea de dispensao, sala de aplicao, banheiros (fem/masc), refeitrio, instalaes eltricas adequadas, ambiente amplo, arejado e em boas condies para o acondicionamento apropriado dos medicamentos. Sala de aplicao com paredes azulejadas at sua metade em extenso vertical e tinta lav vel at o limite superior, pisos lav veis, pia com balco, e material necess rio a anti-sepsia da aplicao. Dois banheiros com pias para o uso de funcion rios e clientes, um refeitrio onde encontra-se uma pia e uma geladeira. 3 – DEFINIES 3.1 Instalaes fsicas: Espao fsico destinado ao desenvolvimento das atividades, e servios prestados pelo estabelecimento. 3.2 - Estabelecimento: Unidade da empresa destinada ao comrcio de f rmacos, medicamentos, insumos farmacuticos e correlatos; 3.3 - Farm cia: Estabelecimento de manipulao de frmulas magistrais e oficinais, de comrcio de drogas, medicamentos, insumos farmacuticos e correlatos, compreendendo o de dispensao e o de atendimento privativo de unidade hospitalar ou de qualquer outra equivalente de assistncia mdica; 3.4 - Drogaria: Estabelecimento de dispensao e comrcio de drogas, medicamentos, insumos farmacuticos e correlatos em suas embalagens originais; 3.5 - Ervan rio: Estabelecimento que realiza dispensao de plantas medicinais; 3.6 – Distribuidor, representante,importador e exportador: Empresa que exera direta ou indiretamente o comrcio atacadista de drogas, medicamentos em suas embalagens originais, insumos farmacuticos e de correlatos; 3.7 – Dispensao: o ato profissional farmacutico de proporcionar um ou mais medicamentos a um paciente, geralmente como resposta a apresentao de uma receita elaborada por um profissional autorizado. Neste ato o farmacutico informa e orienta o CEPED (Centro Profissional de Educação a Distância) 23 WWW.CEPEDCURSOS.COM “O Conhecimento Mais Perto de Voc” paciente sobre o uso adequado do medicamento. So elementos importantes da orientao, entre outros, a nfase no cumprimento da dosagem, a influncia dos alimentos, a interao com outros medicamentos, o reconhecimento de reaes adversas potenciais e as condies de conservao dos produtos. 3.8 - Superfcies fixas: Aquelas de grande extenso, tais como pisos, paredes, mobili rios etc. 3.9 - Produto diettico - produto tecnicamente elaborado para atender s necessidades dietticas de pessoas em condies fisiolgicas especiais. 4 – RESPONSABILIDADE: 4.1 – de responsabilidade dos Funcion rios e Farmacuticos manter o ambiente de trabalho sempre limpo e organizado, pois a organizao das prateleiras, gndolas, equipamentos, sala de aplicao de injet veis e instalaes sanit rias causam boa impresso ao pblico, bem como tornam o funcionamento da farm cia mais dinmico e pr tico. 5 – PROCEDIMENTO A higiene e ordem so elementos que concorrem decisivamente para a sensao de bem-estar, segurana, e conforto dos profissionais, clientes, pacientes e familiares. DOS SERVIOS DE LIMPEZAS Os funcion rios devem: Manter perfeita higiene pessoal, usar roupas limpas, usar equipamento de proteo individual (luvas), quando recomendado, lavar as mos com gua e sabo aps uso do sanit rio, antes da alimentao, ao iniciar e terminar as atividades. A- Lavagem das mos, ponto chave contra a contaminao. Tcnica correta de lavagem das mos: • Abrir a torneira; • Molhar as mos e aplicar o sabo de preferncia lquido; • Friccionar as mos com o sabo durante 15 segundos; • Enxaguar as mos; • Enxugar as mos com papel toalha; • Fechar a torneira com o papel toalha utilizado no item anterior. Retirar anis, pulseiras e relgios, lavar todas as regies, o dorso, a regio palmar, entre os dedos e ao redor das unhas. Para complementar, lavar os antebraos, secar com papel toalha. Os materiais utilizados para a limpeza so guardados em lugar especifico para a guarda deste equipamento. So eles: • Rodo; • Balde; CEPED (Centro Profissional de Educação a Distância) 24 WWW.CEPEDCURSOS.COM “O Conhecimento Mais Perto de Voc” • Escada; • Panos; • Esponjas; • Toalhas de papel; • Sabo liquido; • Desinfetantes adequados; • Sacos pl sticos; • Vassouras; • P de lixo. O ambulatrio ou sala de aplicao uma rea semi-crtica, ou seja, que oferece um pequeno risco de contaminao, as demais reas no apresentam risco. Realiza-se a limpeza de pisos, paredes, tetos, portas, mobili rios e equipamentos por no representarem risco significativo de contaminao e infeco, a menos que haja qualquer respingo eventual, ou deposio de material orgnico. Utiliza-se nesta limpeza gua e hipoclorito, ou domissanit rio adequado. Nas superfcies da sala de aplicao ou ambulatrio, realiza-se a desinfeco. lcool 70% - o lcool etlico tem maior atividade germicida, menor custo e menor toxicidade, desinfeco de artigos e superfcies com tempo de exposio de 10 minutos. As aplicaes devem ser feitas em trs tomadas, aplicando e friccionando. Hipoclorito de Sdio – aplicar nos cho, ou superfcie contaminada e aguardar 10 minutos, com 1% de cloro ativo. O cho deve ser varrido com vassoura, recolhido seus objetos estranhos, e passar pano com rodo contendo hipoclorito de sdio, tcnica dos dois baldes. Diariamente • Recolher o lixo de dentro e segregar quando no for o dia da coleta; • Limpar o p dos mveis e acessrios; • Limpar os banheiros (incluindo acessrios); • Limpar o piso e as paredes azulejadas (ambulatrio); • Repor papel higinico, papel toalha e sabo liquido; • Limpar os telefones, computador e acessrios. Semanalmente • Limpar as lixeiras e secar; • Limpar paredes e prateleiras, gndolas ; • Limpar as portas; • Limpar a geladeira. Quinzenalmente • Limpeza de vidros, janelas e peitoris; • Limpezas de esquadrarias. Mensalmente Limpeza geral das paredes, e tetos; Limpeza dos aparelhos de iluminao. CEPED (Centro Profissional de Educação a Distância) 25 WWW.CEPEDCURSOS.COM “O Conhecimento Mais Perto de Voc” DA DISPOSIO DOS PRODUTOS O estabelecimento referenciado est em conformidade com as normas de qualidade de prestao de servios venda de medicamentos no-controlados e controlados. Dispe de rea de venda,onde se acondicionam os medicamentos (lquidos –xaropes, suspenses; slidos- comprimidos, comprimidos revestidos, ps e semi-slidos- cremes, pomadas, ungentos, gis) em prateleiras, de ferro pintadas de branco, por ordem alfabtica de nome comercial (marca registrada) e de nome comercial similar ou genrico. Do lado externo deste balco encontram- se gndolas de ao, onde esto dispostos produtos que no apresentam as exigncias de cuidados de dispensao, e de livre comrcio, sendo eles cosmticos, produtos de higiene pessoal, produtos diversos de utilidade feminina, linhas de produtos infantis entre outros. Dentro da rea de medicamentos e de dispensao, que situada atr s de um balco em vidro e madeira, compartimentado para outros medicamentos e produtos correlatos. Ao redor e centro da farm cia encontram-se as gndolas e prateleiras dispostas a facilitar a visualizao dos clientes e funcion rios, dos produtos que ali se encontram para o comrcio livre, como os produtos cosmticos: tinturas de cabelo, xampus, condicionadores, sabonetes, sabonetes lquidos, cremes dentais, cremes hidratantes, entre outros, dispem-se ao cliente escolher os de sua preferncia. O arm rio de medicamentos de controle especial de madeira, resistente luz (opaco), trancado com chave, situado no fundo da farm cia atr s das prateleiras de medicamentos. E - RESPONSABILIDADES de responsabilidade de todos os funcion rios as operaes descritas neste procedimento operativo padro. FARMACOVIGILNCIA NA FARMCIA 1 – OBJETIVO Dar diretrizes de como notificar as reaes no desejadas e as queixas tcnicas dos medicamentos, beneficiando todos os segmentos envolvidos. 2 – DEFINIES 2.1 – Reaes Adversas a Medicamento (RAM) – Qualquer efeito nocivo, no intencional e indesejado de um medicamento observado com doses teraputicas habituais em seres humanos para o tratamento, profilaxia ou diagnstico. 3 – RESPONSABILIDADE CEPED (Centro Profissional de Educação a Distância) 26 WWW.CEPEDCURSOS.COM “O Conhecimento Mais Perto de Voc” 3.1 – de responsabilidade de o Profissional Farmacutico notificar toda suspeita de reao adversa a qualquer medicamento, bem como qualquer problema com o medicamento relacionado com a falta de efeito teraputico, alteraes organolpticas (cor, odor, sabor), turbidez, contaminao, problemas com embalagem, bula, rtulo e suspeitas de falsificaes, enviando o Formul rio de Notificao para farm cia. 4 – PROCEDIMENTO 4.1 – Como Notificar: 4.1.1.Preencher o Formul rio on-line www.anvisa.gov.br/multimidia/Formulario/notifica Dados do Paciente: Nome (se preferir, indique s as iniciais para proteger a identidade do paciente), sexo, idade (< 1 ano/meses), peso (considere os decimais em crianas). Registre o nmero de cadastro do paciente na farm cia, se for o caso. Descrio da reao Adversa: Descrevero diagnstico clnico – na sua ausncia, os sinais e sintomas (ex.: ictercia, n usea, tontura, choque anafil tico). Assinale a data (dia/ms/ano) do incio e fim da reao, bem como a durao aproximada (em dias ou horas). Favor incluir dados laboratoriais relevantes. Medicamento(s) suspeito(s) de causar RAM: Notifique o medicamento que considere o mais prov vel por ter produzido a reao, citando o nome comercial. Registre: Dose di ria; Via de administrao: Informe se oral, intravenosa, subcutnea, intradrmica, ocular, sublingual, retal, tpica, etc. Tratamento: Data do incio e do fim da teraputica (dia/ms/ano) e durao (aproximada em dias ou horas); Motivo da indicao: Indique causa ou sintomatologia que motivou a medicao. Caso existam mais medicamentos suspeitos, notific -los. Medicamentos prescritos ou tomados por automedicao: Notificar os demais medicamentos prescritos e os utilizados nos ltimos 15 dias, incluindo automedicao, excludos aqueles utilizados para o tratamento da RAM. Evoluo do Paciente: marque com “X” os itens relacionados a suspeita da RAM, especificando quando for o caso. Conduta: Marque com “X” a teraputica eventualmente instituda para o controle da RAM. Reexposio: Marque com “X” o fato em que ocorreu a reexposio do medicamento. Dados do Notificador: No se esquea de se identificar. A sua identidade ser o vnculo para contatos futuros para remessa de material bibliogr fico e a avaliao do caso notificado. Queixas Tcnicas (ou suspeitas de desvios de qualidade): Notifique problemas de qualidade de medicamentos tendo ou no ocorrncia de eventos adversos associados. Favor preencher os dados do notificador. 5.2 – O que notificar: Toda suspeita de reao adversa a qualquer medicamento, bem como a falta de efeito teraputico do mesmo, alm de queixas tcnicas ou suspeitas de desvio de qualidade. Notificar mesmo se no existir certeza da relao entre a administrao do medicamento e o desenvolvimento da reao, ou mesmo se no se dispe de todos os detalhes do caso. CEPED (Centro Profissional de Educação a Distância) 27 WWW.CEPEDCURSOS.COM “O Conhecimento Mais Perto de Voc” AVALIAO FARMACUTICA DA RECEITA 1 – OBJETIVO O procedimento visa descrever a tarefa de conferncia do contedo de receita para garantir a segurana e efic cia do tratamento prescrito (dispensao com qualidade). 2 - DOCUMENTOS COMPLEMENTARES _ Receita Mdica _ RDC 44/2009 _ Portaria SVS/MS n 344/98 3 – RESPONSABILIDADE Cabe ao farmacutico respons vel a avaliao da prescrio. 4 – DEFINIES _ Medicamento - produto farmacutico, tecnicamente obtido ou elaborado, com finalidade profil tica, curativa, paliativa ou para fins de diagnstico; _ Dispensao - ato de fornecimento de medicamentos, insumos farmacuticos e correlatos, acompanhado de orientao para o uso correto, a ttulo remunerado ou no; _ Denominao Comum Brasileira (DCB) – denominao do f rmaco ou princpio farmacologicamente ativo aprovada pelo rgo federal respons vel pela vigilncia sanit ria. _ Denominao Comum Internacional (DCI) – denominao do f rmaco ou princpio farmacologicamente ativo recomendada pela Organizao Mundial de Sade. _ CID - Classificao Internacional de Doenas. 5 – PROCEDIMENTO 5.1. Verificar os seguintes itens: a) Legibilidade e ausncia de rasuras; b) Identificao do profissional prescritor com o nmero de registro no respectivo Conselho Profissional, endereo do seu consultrio ou endereo da instituio a que pertence carimbo e assinatura; c) Identificao do paciente e seu endereo residencial; d) Identificao da substncia ou medicamento prescrito; DCB/DCI, concentrao/dosagem, forma farmacutica, via de administrao, quantidades e unidades; e) Modo de usar; f) Local e data de emisso. OBS.: A ausncia de qualquer um dos itens acima pode acarretar o no atendimento da prescrio. 5.2. Avaliar cada prescrio quanto viabilidade e compatibilidade dos medicamentos entre si, suas concentraes e doses m ximas, antes da sua dispensa€o. 5.3.Quando a dose ou posologia dos produtos prescritos ultrapassarem os limites farmacolgicos ou a prescrio apresentar incompatibilidade ou interaes potencialmente CEPED (Centro Profissional de Educação a Distância) 28 WWW.CEPEDCURSOS.COM “O Conhecimento Mais Perto de Voc” perigosas. Deve o farmacutico testar entendimento com o prescritor. Na ausncia ou negativa da confirmao, facultado ao farmacutico a no dispensao do produto. 5.4.Anotar na receita as alteraes realizadas na prescrio e confirmadas pelo prescritor. Datar, carimbar e assinar. 5.5. vedado fazer alteraes nas prescries de medicamentos base de substncias includas nas listas constantes da Portaria SVS/MS no. 344/98 - Regulamento Tcnico sobre substncias e medicamentos sujeitos a controle especial. 5.6. A intercambialidade do medicamento prescrito pelo Genrico correspondente deve ser oportunizada exclusivamente pelo farmacutico ao usu rio no ato da dispensao. Caso a intercambialidade seja efetivada, o farmacutico deve aplicar o carimbo “substitudo por genrico” e assinar. 5.7. A intercambialidade do medicamento prescrito jamais pode ser pelo similar sem a autorizao do prescritor. 5.8. Jamais aviar uma receita prescrita em cdigos, siglas ou nmeros. 5.9. Em car ter excepcional, na indisponibilidade do medicamento, na dose/concentrao e/ou forma farmacutica compatveis com a prescrio, o farmacutico pode fracionar adaptar a dose/concentrao e/ou quantidade, de forma a adequ -la prescrio mdica. CEPED (Centro Profissional de Educação a Distância) 29 WWW.CEPEDCURSOS.COM “O Conhecimento Mais Perto de Voc” SISTEMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE PRODUTOS CONTROLADOS (SNGPC) E MEDICAMENTOS SUJEITOS AO CONTROLE ESPECIAL O Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC) um conjunto de instrumentos informatizados utilizados para realizar o monitoramento da movimentao de medicamentos e substncias sujeitos a controle especial conforme a Portaria SVS/MS 344, de 12 de maio de 1998 e a Portaria SVS/MS 6, de 29 de janeiro de 1999. A norma que dispe sobre o SNGPC a RDC 27 de 30 de maro de 2007. 1 – OBJETIVOS _ Monitorar a dispensao de medicamentos e substncias entorpecentes e psicotrpicas e seus precursores; _ Otimizar o processo de escriturao; _ Permitir o monitoramento de h bitos de prescrio e consumo de substncias controladas em determinada regio para propor polticas de controle; _ Captar dados que permitam gerao de informao atualizada e fidedigna para o SNVS para tomada de deciso; _ Dinamizar as aes da Vigilncia Sanit ria. 2 – DEFINIES: 2.1. SNGPC – Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados. 2.2. CID – Classificao Internacional de Doenas. 2.3. DCB – Denominao Comum Brasileira. 2.4. DCI – Denominao Comum Internacional. 2.5. Droga – Substncia ou matria-prima que tenha finalidade medicamentosa ou sanit ria. 2.6. Entorpecentes – Substncia que pode determinar dependncia fsica ou psquica relacionada, como tal, nas listas aprovadas pela Conveno nica sobre Entorpecentes, reproduzidas nos anexos deste Regulamento Tcnico. 2.7. Medicamento – Produto farmacutico, tecnicamente obtido ou elaborado, com finalidade profil tica, curativa, paliativa ou para fins de diagnstico. 2.8. Notificao de Receita – Documento padronizado destinado notificao de prescrio de medicamentos: a) Lista A (cor amarela), b) psicotrpicos – Lista B1 e B2 (cor azul) e c) retinides e anabolizantes de uso sistmico e imunossupressores – Lista C1, C2, C3, C4 e C5(cor branca). A Notificao concernente aos dois primeiros grupos (a e b) dever ser firmada por profissional devidamente inscritono Conselho Regional de Medicina, no CEPED (Centro Profissional de Educação a Distância) 30 WWW.CEPEDCURSOS.COM “O Conhecimento Mais Perto de Voc” Conselho Regional de Medicina Veterin ria ou no Conselho Regional de Odontologia; a concernente ao terceiro grupo (c), exclusivamente por profissional devidamente inscrito no Conselho Regional de Medicina. 2.9. Psicotrpico – Substncia que pode determinar dependncia fsica ou psquica e relacionada, como tal, nas listas aprovadas pela Conveno sobre Substncias Psicotrpicas. 2.10. Receita – Prescrio escrita de medicamento, contendo orientao de uso para o paciente, efetuada por profissional legalmente habilitado, quer seja de formulao magistral ou de produto industrializado. 3 – RESPONSABILIDADE: de responsabilidade do Farmacutico escriturar as receitas por meio de sistema informatizado compatvel com as especificaes e padres de transmisso estabelecidos pela ANVISA e transmitida em intervalos de no mnimo 1 dia e no m ximo 7 dias (ainda que no tenha ocorrido movimentao no estoque) e manter sempre em ordem os arquivos dos Registros de Escriturao de Medicamentos e substncias pertencentes Portaria 344/98, seguindo-se as etapas previstas neste Procedimento Corporativo Farm cia. 4 – MOVIMENTAO: O estabelecimento no poder comercializar dispensar as substncias ou medicamentos controlados durante a ausncia ou afastamento do Respons vel Tcnico (RT), salvo se houver substituto, devidamente cadastrado no SNGPC. O sistema permitir que o novo RT ou Respons vel Tcnico substituto verifique o invent rio final, realize um novo invent rio e d continuidade s transmisses, mediante prvia atribuio de perfil de acesso pelo gestor de segurana. 5 – FISCALIZAO E GESTO: O SNGPC permitir a emisso de relatrios que contenham no mnimo os mesmos dados e informaes exigidos para fins de escriturao no livro. A qualquer momento a autoridade sanit ria poder solicitar a emisso de relatrios como o histrico de movimentao. 6 – PROCEDIMENTO: 6.1. Registros A farm cia escritura e mantm, para efeito de fiscalizao e controle, os livros com registro eletrnico dos arquivos enviados ANVISA atravs do SNGPC. 6.1.1. Livro de Receitu rio Geral: o livro que destina ao registro de todas as receitas com medicamentos magistrais aviadas em farm cias. Obedece a ordem seqencial de recebimento da receita. A farm cia, ao receber a receita mdica, numera a mesma atravs de carimbo. 6.1.1.1 O registro contm os seguintes dados: a) n de ordem da receita; b) data do aviamento; c) nome e endereo do comprador; d) nome do prescritor e nmero do Conselho; e) descrio da formulao contendo todos os componentes e concentraes; f) lote do medicamento; g) visto do Respons vel Tcnico, ou de seu substituto; h) data da dispensao. CEPED (Centro Profissional de Educação a Distância) 31 WWW.CEPEDCURSOS.COM “O Conhecimento Mais Perto de Voc” O carimbo usado na dispensao deve ser acrescido do nmero do lote do medicamento, alm das demais informaes. 6.2. Documentos h beis para escriturao: Os documentos abaixo descritos so documentos h beis para a escriturao: 6.2.1. Entrada: Nota Fiscal ou Nota Fiscal Fatura, ou documento equivalente da Instituio Pblica; 6.2.2. Sada: Receitas, Notificaes de Receitas “A”, “B” e Especial, Prescrio Di ria de Medicamentos ou Receitas privativas da Unidade Hospitalar; 6.2.3. Perdas: Justificativa de perda (vencidos, quebra, extravio (boletim de ocorrncia policial)), perda no processo, requisio para amostra do Controle de Qualidade, Termo de Inutilizao expedido pelo rgo competente de Vigilncia Sanit ria. 6.3. Encerramento dos livros manuais: Aps o credenciamento no SNGPC, o livro de Registro dever ser devidamente encerrado junto a VISA competente e permanecer arquivado pelo prazo estabelecido em legislao especfica. 6.4. Padro SNGPC e Sistema Informatizado do Estabelecimento: As sistem ticas devem ser desenvolvidas ou adaptadas segundo as especificaes estabelecidas pelos padres de transmisso (Schemas) do SNGPC na p gina da ANVISA. O desenvolvimento, aquisio ou adaptao de programa ou sistema informatizado compatvel com o SNGPC constitui responsabilidade de cada estabelecimento. Tipo de transmisso que ser utilizado: a transmisso dos arquivos contendo as movimentaes ser via formato XML (eXtensible Markup Language) que um formato de transmisso internacionalmente reconhecido e aceito, aberto, suportado de maneira nativa por uma imensa gama de aplicaes, fornecedores e sistemas operacionais. Ele uma forma de representao da informao em que cada parte do arquivo possui uma formao semntica especfica, o que permite uma validao autom tica da sua estrutura e do formato do contedo. O XML um sistema de f cil converso para outros formatos (inclusive para o prprio XML), no fabrica dados artificiais ou de duvidosa efetividade, os custos para desenvolvimento so menores, oferece maior agilidade do desenvolvimento e estabelece um padro que tende a tornar-se muito est vel. Forma de obteno dos requisitos e das especificaes do Padro de Transmisso do SNGPC para fazer as adaptaes no programa que o estabelecimento utiliza: a forma de declarar explicitamente qual o contedo de um XML utilizado pelo SNGPC o XML Schema (ou esquema). Os esquemas so arquivos XML de um formato especial que descrevem detalhadamente como se deseja que um XML seja e que tipos de dados cada “tag” podem conter. Normalmente usa-se a extenso .xsd para os esquemas e, por isso, eles so chamados de XSDs. 6.5.1 Passo -a- Passo do SNGPC: O acesso ao ambiente SNGPC da ANVISA se dar atravs do endereo eletrnico: www.anvisa.gov.br/hotsite/sngpc/index.asp . Clicando em Acesso aos Sistemas, Entrada no Empresas e do Usu rio. A partir da, o Farmacutico seguir os passos que forem solicitados: Selecionar a Empresa que representa, conferir se os dados da Empresa esto corretos, dar entrada no Invent rio. Neste primeiro acesso, dever ser feito o invent rio inicial, isto , a declarao de todos os medicamentos sujeitos ao controle especial que a farm cia possui, selecionando se sua farm cia possui produtos industrializados ou manipulados. CEPED (Centro Profissional de Educação a Distância) 32 WWW.CEPEDCURSOS.COM “O Conhecimento Mais Perto de Voc” Clicar em Medicamentos inserir o nmero de Registro que est na embalagem e clicar em Consultar Medicamentos, os dados aparecero automaticamente. Inserir o nmero do lote que est na embalagem e a quantidade de estoque que possui deste medicamento e clicar em Incluir no Invent rio. Aps dar entrada em todo o estoque inicial, clicar em Confirmao de Invent rio, conferir os dados e confirmar. Poder ser visualizado o estoque inicial do Invent rio. Clicar em Relatrios para imprimir o Certificado de Escriturao Digital (ATENO: para imprimir, necess rio o Programa Acrobat Reader instalado no computador). Com este Certificado em mos, o Farmacutico dever levar os livros de escriturao para serem encerrados na Vigilncia Sanit ria junto com o relatrio do invent rio inicial. A partir deste passo concludo, a farm cia est apta a fazer as movimentaes relativas entrada e sada de medicamentos. Sair do sistema e clicar em Envio de Movimentao de Produtos (XML). O Farmacutico entra com seu e-mail e senha, clica em procurar para localizar o arquivo em seu computador e depois clica em transferir. Para imprimir, clicar em Relatrios, selecionar o Relatrio desejado, datar o perodo e clicar em Gerar Relatrio. 6.6. Notificao de Receita: 6.6.1. A farm cia ou drogaria somente poder aviar ou dispensar quando todos os itens da receita e da respectiva Notificao de Receita estiverem devidamente preenchidos.6.6.2. A Notificao de Receita ser retida pela farm cia ou drogaria e a receita devolvida ao paciente devidamente carimbada, como comprovante do aviamento ou da dispensao. 6.6.3. A Notificao de Receita deve conter os seguintes itens devidamente impressos e apresentando as seguintes caractersticas: a) sigla da Unidade da Federao; b) identificao numrica; c) identificao do emitente: _ Nome do profissional com sua inscrio no Conselho Regional com a sigla da respectiva Unidade de Federao; ou o nome da Instituio, endereo completo e telefone; OBS.: A inscrio no Conselho Regional s v lida na Unidade da Federao onde o profissional foi inscrito. d) identificao do usu rio: nome e endereo completo do paciente e no caso de uso veterin rio, nome e endereo completo do propriet rio e identificao do animal; e) nome do medicamento ou da substncia: prescritos sob a forma de Denominao Comum Brasileira (DCB), dosagem ou concentrao, forma farmacutica, quantidade (em algarismos ar bicos e por extenso) e posologia; f) smbolo indicativo: no caso da prescrio de retinicos dever conter um smbolo de uma mulher gr vida, recortada ao meio, com a seguinte advertncia: “Risco de graves defeitos na face, nas orelhas, no corao e no sistema nervoso do feto.” g) data da emisso; h) assinatura do prescritor: quando os dados do profissional estiverem devidamente impressos no campo do emitente, este poder apenas assinar a Notificao de Receita.No caso de o profissional pertencer a uma instituio ou estabelecimento hospitalar, dever identificar a assinatura com carimbo, constando a inscrio no Conselho Regional, ou manualmente, de forma legvel; i) identificao do comprador: nome completo, nmero do documento de identificao, endereo completo e telefone; CEPED (Centro Profissional de Educação a Distância) 33 WWW.CEPEDCURSOS.COM “O Conhecimento Mais Perto de Voc” j) identificao do fornecedor: nome e endereo completo, nome do respons vel peladispensao e data do atendimento; l) identificao da gr fica: nome, endereo e CNPJ/CGC impressos no rodap de cada folha do talon rio. Dever constar tambm, a numerao inicial e final concedida ao profissional ou instituio e o nmero da Autorizao para confeco de talon rios emitida pela Vigilncia Sanit ria local; m) identificao do registro: anotao da quantidade aviada, no verso, e quando tratar-se deformulaes magistrais, o nmero de registro da receita no livro de receitu rio. 6.6.4. Em caso de emergncia, pode ser aviada a receita de medicamentos sujeitos a Notificao de Receita a base de substncias constantes das listas da Portaria SVS/MS 344/98 e de suas atualizaes, em papel no oficial, contendo obrigatoriamente: o diagnstico ou CID, a justificativa do car ter emergencial do atendimento, data, inscrio no Conselho Regional e assinatura devidamente identificada. Se o estabelecimento aviar a referida receita, deve anotar a identificao do comprador e apresentar Autoridade Sanit ria local dentro de 72 (setenta e duas) horas, para “visto”. 6.6.5. A farm cia ou drogaria obrigada a apresentar dentro do prazo de 72 (setenta e duas) horas, Autoridade Sanit ria local, as Notificaes de Receita “A” procedentes de outras Unidades Federativas, para averiguao e visto. 6.6.6. No momento do envio da Relao Mensal de Notificao de Receita “A” – RMNRA Autoridade Sanit ria Municipal, Estadual ou do Distrito Federal, o estabelecimento deve enviar a Notificao de Receita “A” acompanhada da justificativa. CEPED (Centro Profissional de Educação a Distância) 34 WWW.CEPEDCURSOS.COM “O Conhecimento Mais Perto de Voc” VERIFICAO DE PRESSO SANGUNEA 1- Objetivo: Este procedimento visa estabelecer uma sistemática padrão para o Procedimento de Monitorização da pressão arterial na farmácia. 2- Definições: Para a medição de parâmetros fisiológicos e bioquímicos deverão ser utilizados materiais, aparelhos e acessórios que possuam registro, notificação, cadastro, salvo se forem legalmente dispensados. No caso especifico da glicemia capilar, a medição deverá ser feita por equipamento de autoteste. As técnicas e metodologias utilizadas, paramentos de interpretação de resultados e referências bibliográficas. 3- Responsabilidade: É de responsabilidade de o Farmacêutico fazer a monitorização da pressão, bem como orientar seu cliente em relação ao resultado, seus cuidados e controle. 4- Procedimento: Verificação da Pressão Arterial. A verificação da pressão arterial é realizada em sala específica para este serviço, pelo farmacêutico ou sob sua supervisão, utilizando-se um esfigmomanômetro e estetoscópio. O primeiro som claro, quando o sangue flui, através da artéria comprimida é a pressão sistólica. A pressão diastólica ocorre no ponto em que o som muda ou desaparece. Os aparelhos utilizados são levados para calibração periodicamente (semestralmente). Procedimento para verificao da presso arterial 1. Colocar o indivíduo em local calmo com o braço apoiado a nível do coração e deixando-o à vontade, permitindo 5 min. tos de repouso; 2. Localizar o manômetro de modo a visualizar claramente os valores da medida; 3. Selecionar o tamanho da braçadeira para adultos ou crianças. A largura do manguito deve corresponder a 40% da circunferência braquial e seu comprimento a 80%; 4. Localizar a artéria braquial ao longo da face interna superior do braço palpando-a; 5. Envolver a braçadeira, suave e confortavelmente, em torno do braço, centralizando o manguito sobre a artéria braquial. CEPED (Centro Profissional de Educação a Distância) 35 WWW.CEPEDCURSOS.COM “O Conhecimento Mais Perto de Voc” Manter a margem inferior da braçadeira 2,5cm acima da dobra do cotovelo. Encontrar o centro do manguito dobrando-o ao meio; 6. Determinar o nível máximo de insuflação palpando o pulso radial até seu desaparecimento, registrando o valor (pressão sistólica palpada) e aumentando mais 30 mmHg; 7. Desinsuflar rapidamente o manguito e esperar de 15 a 30 segundos antes de insuflá-lo de novo; 8. Posicionar o estetoscópio sobre a artéria braquial palpada abaixo do manguito na fossa antecubital. Deve ser aplicado com leve pressão assegurando o contato com a pele em todos os pontos. As olivas devem estar voltadas para frente; 09. Fechar a válvula da pêra e insuflar o manguito rapidamente até 30 mmHg acima da pressão sistólica registrada; 10. Desinsuflar o manguito de modo que a pressão caia de 2 a 3 mmHg por segundo; 11. Identificar a Pressão Sistólica (máxima) em mmHg, observando no manômetro o ponto correspondente ao primeiro batimento regular audível (sons de Korotkoff); 12. Identificar a Pressão Diastólica (mínima) em mmHg, observando no manômetro o ponto correspondente ao último batimento regular audível. Desinsuflar totalmente o aparelho com atenção voltada ao completo desaparecimento dos batimentos; 13. Registrar valores de pressão arterial Sistólica e Diastólica encontrados em mmHg. 14 Retirar o aparelho do braço e guardá-lo cuidadosamente a fim de evitar danos. MONITORIZAO DA GLICEMIA CAPILAR 1- Objetivo: Este procedimento visa estabelecer sistemática padrão para o Procedimento de Monitorização da Glicemia Capilar na farmácia. 2- Definições: 2.1. Glicemia: Concentração de glicose no sangue. A glicemia normal (euglicemia) está entre 70 e 99 mg/dl em jejum e inferior a 140 mg/dl até 2 (duas) horas após sobrecarga de glicose. 2.2. Glicosímetro: Aparelho manual utilizado para determinar os níveis de glicemia. 2.3. Fita Reagente ou Fita Teste: Fita utilizada para inserir uma gota de sangue e ao ser encaixado no glicosímetro fará o cálculo da glicemia. 2.4. Lanceta: Instrumento pérfuro-cortante estéril. 2.5. Lancetador: Responsável por fazer a retirada
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