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NOMES: AMANDA CASSIOLATO BARALDI RA 140498 MARCUS WINICIUS DE OLIVEIRA RA 141645 ROGER NUNES DO NASCIMENTO RA 141421 DATA DA EXPERIÊNCIA: 16/11/2015 DATA DA ENTREGA: 23/11/2015 TURMA: LA1PEN3/9438 11 RESPOSTA EM FREQUÊNCIA 11.1 OBJETIVO Levantar a curva de resposta em frequência de um amplificador. 11.2 INTRODUÇÃO Um amplificador permite que se tenha amplificação de tensão, corrente ou potência, mas somente é considerado linear quando a variação do ponto de operação em torno de seu valor estático é de baixa amplitude, pois para grandes variações, podem acontecer que distorções sejam observadas no sinal de saída. Para ser considerado um amplificador linear ou de alta fidelidade, a variação do ponto de operação deve-se restringir a região linear da curva característica. Além do problema da distorção, o amplificador responde de maneira diferente ao sinal de entrada em função da frequência, variando seu ganho. Na prática os amplificadores apresentam resposta plana somente numa faixa de frequência como é mostrado na figura 11.1. Figura 11.1 - Curva da resposta em frequência de um amplificador Os capacitores de acoplamento e de passagem (by pass) do circuito provocam em baixas frequências um ganho reduzido. Em frequências elevadas, as capacitâncias parasitas das junções internas do transistor e do circuito, contribuem para nova diminuição do ganho. Os pontos da curva de resposta em frequência definidos como: frequência de corte inferior ( fci ) e frequência de corte superior ( fcs ) determinam os pontos nos quais a potência do amplificador se reduz a metade. A faixa compreendida entre essas frequências é denominada largura de banda ( BW ) do amplificador, cujo valor é determinado por: fcifcsBW 11.3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 11.3.1 Materiais Necessários 1 placa experimental n°2; 1 multilab; 1 osciloscópio digital; 2 pontas de prova; 1 gerador de funções com terminais do tipo jacaré; 1 resistor de 56k ; 1 resistor de 12k ; 1 resistor de 820 ; 2 capacitores de 100 F ; 1 capacitor de 1 F ; 4 cabos de ligação banana-bananinha; 2 jumpers curtos. 11.3.2 Circuito Resposta em Frequência 1. Monte o circuito mostrado no multilab (figura 11.2). Figura 11.2 - Layout resposta em frequência da placa experimental 2 2. Conecte a fonte de tensão da 15V aos pontos P6 (+) e P8 (-). 3. Conecte o resistor de 56k em J8. 4. Conecte o resistor de l2k em J9. 5. Conecte um jumper em J10. 6. Conecte o resistor de 820 em J11. 7. Conecte um jumper em J13. 8. Conecte um capacitor de 100 F em J7. 9. Conecte um capacitor de 100 F em J12. 10. Conecte um capacitor de 1 F em J14. 11. Conecte o GA a entrada em P7 (+) e P8 (GND). 12. Injete um sinal de entrada senoidal com frequência de 5 kHz e um nível tal que não distorça o sinal de saída que deverá ser observado com o osciloscópio conectado entre os pontos P9 e P10. O sinal de entrada deverá ser observado com o osciloscópio, ligado entre P7 e P8 (ligue P8 ao terra da fonte CC). 13. Meça a tensão de saída e a tensão de entrada para calcular o ganho )/log(20 vivoAv . 14. Monte uma tabela para anotar os dados. Varie a frequência até 2 MHz (mantendo o nível da tensão de entrada ajustado). Quadro 11.1 - Valores de tensão de entrada e saída no amplificador frequência ( Hz ) )(VVi )(VVo ))(/log(20 dBViVoAv 100 0,230 0,860 11,45 200 0,230 0,880 11,65 500 0,240 1,050 12,82 1 k 0,210 1,330 16,03 2 k 0,220 2,090 19,55 5 k 0,220 4,700 26,59 10 k 0,209 8,600 32,29 20 k 0,220 11,500 34,37 50 k 0,210 13,100 35,90 100 k 0,190 13,300 36,90 200 k 0,177 13,100 37,39 500 k 0,190 13,100 36,77 1 M 0,157 12,500 38,02 15. Monte um gráfico Av em função de f e determine fci e fcs graficamente. Figura 11.3 – Gráfico do Ganho do Amplificador 𝑓𝑐𝑖 ≅ 50𝑘𝐻𝑧 fcs = Não foi possível demonstrar esse valor pois os valores de frequência não alcançaram o patamar da frequência de corte superior. 16. Responda as questões: a) Por que o circuito vai perdendo ganho quando fica abaixo da frequência de corte inferior? Pois há em baixas frequências uma grande influência da reatância capacitiva (XC) no circuito. b) Por que o circuito vai perdendo ganho quando fica acima da frequência de corte superior? Pois o transistor, em sua construção, não suporta altas frequências. Internamente há entre as pastilhas N, P e N (no caso desta experiência), pequenas áreas isolantes, que funcionam como capacitores, com valores na ordem de 10-12 Faraday, essa baixa capacitância gera um alto valor de reatância capacitiva (Xc, em Ω) dependendo da frequência. c) O fato de perder ganho quando fora de determinada faixa de frequência é sempre prejudicial ao circuito? Pode ter algum efeito benéfico para alguma aplicação? Não. Pois ele pode ser utilizado como filtro de ruídos em sistemas de som ou telefonia, por exemplo. 17. Faça a conclusão. Um amplificador de tensão emissor comum é um circuito que recebe na entrada um sinal proveniente de um gerador e fornece à saída uma versão amplificada desse sinal. O papel dos capacitores nesse circuito é fundamental quando queremos analisar sua resposta quando não temos uma frequência fixa no circuito, ou seja, ela pode influenciar no seu funcionamento, assim é necessário que eles sejam dimensionados para que o amplificador tenha uma largura de banda adequada com a aplicação que foi proposto. Por meio do experimento realizado, foi possível observar a atuação dos capacitores como elemento fundamental para o levantamento da curva de ganho do amplificador, e o estabelecimento da largura de banda do circuito. Outro efeito verificado foi a influência de uma baixa capacitância, gerada pelo transistor, que fez com que valores muito baixos ou muito elevados de frequência não resultassem em um valor alto de ganho. Com os resultados obtidos, analisando os dados coletados na tabela, e a análise gráfica do ganho do transistor, foi possível compreender a aplicação do transistor, quando empregado como amplificador e a sua resposta em relação a frequência.
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