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ARBITRAMENTO - UNIDADE 8

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PERÍCIA CONTÁBIL
Unidade VIII - ARBITRAMENTO
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PERÍCIA CONTÁBIL
Unidade VIII - ARBITRAMENTO
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Sendo o perito nomeado pelo magistrado, portanto, na função judicial, compete àquele fixar sua remuneração. Esse ato processual praticado pelo magistrado é conhecido por arbitramento.
Art. 33 CPC - Cada parte pagará a remuneração do assistente técnico que houver indicado; a do perito será paga pela parte que houver requerido o exame, ou pelo autor, quando requerido por ambas as partes ou determinado de ofício pelo juiz.
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Parágrafo único - O juiz poderá determinar que a parte responsável pelo pagamento dos honorários do perito deposite em juízo o valor correspondente a essa remuneração. O numerário, recolhido em depósito bancário à ordem do juízo e com correção monetária, será entregue ao perito após a apresentação do laudo, facultada a sua liberação parcial, quando necessária.
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Por força do disposto no parágrafo único do art.33, CPC, o magistrado pode determinar que o perito nomeado ofereça orçamento ou estimativa de sua remuneração, a ser fixada antes do início do trabalho pericial. Tal dispositivo foi introduzido pela lei nº 8.952,de 13-12-1994, que muito vem contribuindo para a garantia da remuneração e independência do perito nomeado pelo magistrado.
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Para tanto o perito subsidia essa decisão, apresentando,por meio de petição, sua demonstração do custo do trabalho pericial em que constem as horas técnicas, a serem aplicadas em cada fase do trabalho pericial e respectivo custo da hora técnica,levando em consideração as recomendações aprovadas ou homologadas pelos Conselhos regionais de Contabilidade. 
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Na petição de requerimento do arbitramento de seus honorários, o perito fará uma exposição resumida dos principais eventos de seu trabalho, a título de justificativa e embasamento para o valor requerido.
Referida petição recebe despacho do magistrado, que, na maioria das vezes,determina que as partes falem sobre a proposta do perito, exarando despacho na própria petição,que pode ser do seguinte teor: “ 
J.digam sobre a estimativa”; ou simplesmente, “ J. digam”.
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Há magistrados que á vista dessa petição, já fixam prontamente a remuneração do perito sem ouvir as partes,mesmo porque não há determinação processual para tanto.
Na verdade, a oitiva das partes sobre a pretensão da remuneração do perito é medida de prudência do magistrado, na tentativa de evitar eventuais impugnações.
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De qualquer maneira, tanto num caso como no outro, esses despachos são publicados no Diário Oficial do Estado para ciência das partes interessadas, lembrando que na Justiça do Trabalho as intimações são por escrito.
Os interessados, ou seja, a parte ou as partes, têm prazo para falar sobre os despachos do magistrado. 
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Em hipótese alguma, o perito, na função judicial, pode ser pago diretamente pela parte responsável pela remuneração pericial. Este é um ato financeiro que precisa ser e estar comprovado nos autos do processo.
A regra básica quanto à responsabilidade financeira pelos honorários periciais está posta no CPC Art.33:
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Art. 33 CPC - Cada parte pagará a remuneração do assistente técnico que houver indicado; a do perito será paga pela parte que houver requerido o exame, ou pelo autor, quando requerido por ambas as partes ou determinado de ofício pelo juiz.
Parágrafo único - O juiz poderá determinar que a parte responsável pelo pagamento dos honorários do perito deposite em juízo o valor correspondente a essa remuneração. O numerário, recolhido em depósito bancário à ordem do juízo e com correção monetária, será entregue ao perito após a apresentação do laudo, facultada a sua liberação parcial, quando necessária.
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Pode suceder que o magistrado, ao nomear o perito, não determine a apresentação do orçamento prévio, já que não está obrigado a fazê-lo.
Se não houver determinação do magistrado, deve o perito com base no parágrafo único do artigo 33, CPC, apresentar orçamento, como já comentado, requerendo sua fixação e depósito.
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8.2 DEPÓSITO PRÉVIO E COMPLEMENTAR
O depósito dos honorários provisórios, assim como o depósito dos honorários orçados são denominados depósito prévio, já que efetuados,um ou outro,antes do início dos trabalhos periciais.
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8.3 LEVANTAMENTO DOS HONRÁRIOS
Entregue o laudo pericial contábil, o perito nessa mesma petição requer o levantamento daquela quantia provisória ou orçada. 
Não pode olvidar o perito, em seu pedido, que o levantamento seja autorizado com os acréscimos legais, no caso, atualização monetária e juros
O magistrado, diante do pedido formal do levantamento, autoriza essa movimentação financeira, geralmente, despachado: “J.defiro o levantamento requerido”, ou “J. sim, se em termos”.
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Assim, o Cartório ou a Secretaria, diante daquele despacho, deferindo o levantamento do depósito,elabora documento próprio,denominado mandado de levantamento judicial, por vezes também chamado de alvará de levantamento.
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Nota sobre Processos Trabalhistas:
Pela regra básica emanada do CPC, o autor da, neste caso o reclamante, seria o responsável pela antecipação das despesas judiciais relativas ao trabalho pericial, mas, dada sua incapacidade financeira crônica, os usos e costumes da Justiça do Trabalho não adotam a antecipação, remetendo esta questão para um momento processual posterior. É raro ter depósito prévio para garantia dosa honorários periciais.
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Quando há controvérsias nas verbas que liquidam a sentença exarada, o magistrado responsável pela Junta de Conciliação e Julgamento nomeia perito para apuração dos haveres originários dos direitos trabalhistas reconhecidos,em sua maioria,a favor do reclamante.
Os Honorários Periciais de processos Trabalhistas são fixados por Provimento da corregedoria do TRT

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