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Materiais Vidros

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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO I 
ASSUNTO: VIDROS 
INTRODUÇÃO 
 
 
 
Os vidros são utilizados em quase todos os aspectos das 
atividades humanas: em casa, na ciência, na indústria e mesmo em 
arte, pois eles podem ser ajustados às suas finalidades. 
 
É uma substância sólida e amorfa que apresenta temperatura de 
transição vítrea (temperatura que separa o comportamento sólido 
do comportamento líquido em um sólido amorfo). Podem ter 
diversos graus de finalidades, eles podem filtrar, conter, transmitir 
ou resistir às radiações eletromagnéticas pertencentes a quase 
todas as faixas do espectro. 
 
 
 
 O historiador Caio Plínio II (27-79 D.C.), 
em sua obra "Historia Natural", atribuiu o 
descobrimento do vidro a mercadores 
fenícios que desembarcaram nas costas 
da Síria e, necessitando de fogo, 
improvisaram fogões, usando blocos de 
salitre (trona) sobre a areia. 
 
 Passado algum tempo, notaram que do 
fogo escorria uma substância líquida e 
brilhante, que se solidificava 
imediatamente: o vidro. 
Figura: Ampola de vidro de 
necrópole Romana do século 4 
HISTÓRIA DO VIDRO 
 
 
 Com a técnica de fole aplicada ao forno, introduzida no Egito, 
conseguiu-se aumentar o calor e assim tornar a massa vítrea mais 
maleável - mas o vidro, até o séc. VI A.C., era produzido em 
escala reduzida para uso e adorno exclusivo dos nobres. 
 
 A descoberta da técnica do sopro (fabricação de vidro oco, 
garrafas, potes, copos, bulbos, etc.) na Síria e em Alexandria, 
quando Roma já estendia seu domínio sobre o Oriente Médio, 
marca um grande momento na história do vidro. 
 
HISTÓRIA DO VIDRO 
 
 A história da indústria do vidro no Brasil iniciou-se com as 
invasões holandesas (1624/35), em Olinda e Recife (PE), onde a 
primeira oficina de vidro foi montada por quatro artesões que 
acompanharam o príncipe Maurício de Nassau. A oficina fabricava 
vidros para janelas, copos e frascos. 
 
 Até o século XX a produção de vidro era essencialmente artesanal, 
utilizando os processos de sopro e de prensagem, sendo as peças 
produzidas uma a uma. 
 
 Em 1895, foi fundada em São Paulo a Vidraria Santa Marina, hoje 
um dos grandes grupos industriais do país. 
 
 O acelerado processo de industrialização do país na década de 50 
atraiu investimentos do exterior para o setor vidreiro. 
 
 Hoje, mais de 200 empresas produzem vidro no Brasil, 24 das 
quais integralmente automatizadas, atendendo aos mercados 
interno e externo, competindo em condições de igualdade com 
empresas do exterior. 
VIDRO NO BRASIL 
 
COMPOSIÇÃO DO VIDRO 
 
Na construção são utilizados os vidros silíco-sodo-cálcicos são 
composto por: 
 
 Um vitrificante, a sílica, introduzida sob a forma de areia (70 a 72%); 
 
 Um fundente, a soda, sob a forma de carbonato e sulfato (cerca de 
14%); 
 
 Um estabilizante, o óxido de cálcio, sob a forma de calcário (cerca de 
10%); 
 
 Vários outros óxidos, tais como alumínio e o magnésio, melhoram as 
propriedades físicas do vidro, especialmente a resistência à ação dos 
agentes atmosféricos; 
 
 Para determinados tipos de vidro, a incorporação de diversos óxidos 
metálicos permitem a coloração da massa. 
Uma das razões de o vidro ser tão popular e duradouro, talvez esteja na 
sua analise, pois os vidros mais comuns têm uma composição muito 
parecida com a da crosta terrestre: 
COMPOSIÇÃO DO VIDRO 
 
COMPOSIÇÃO DO VIDRO 
 
A maior parte dos vidros encontrados no mercado pertence as seguintes 
categorias: 
 
 Sodo-cálcico (Soda-lime glass): Abrange 
quase 90% de todo o vidro produzido e 
é a mais barata das suas formas. Tem 
menor resistência a bruscas variações 
de temperaturas e a compostos 
químicos corrosivos. 
 
• Aplicação: embalagens em geral 
(garrafas, potes e frascos), vidro plano 
(indústria automobilística, construção 
civil e eletrodomésticos). 
 
 
COMPOSIÇÃO DO VIDRO 
 
COMPOSIÇÃO DO VIDRO 
 
 Vidro ao chumbo (lead glass): contém quase 20% de chumbo em sua 
composição. É o preferido para aplicações elétricas devido a sua 
excelente capacidade de isolação. Não suporta bruscas variações de 
temperaturas. 
 
• Aplicação: copos, taças, cálices, ornamentos, peças artesanais (o 
chumbo confere mais brilho ao vidro). 
 
 
COMPOSIÇÃO DO VIDRO 
 
 Vidro Boro-silicato: contém pelo menos 5% de óxido de Boro em 
sua composição. Tem alta resistência a variações de temperaturas 
e a compostos químicos corrosivos. 
 
• Aplicação: lâmpadas, oleodutos (pipelines), vidro fotocromático, 
utensílios de laboratórios e utensílios domésticos resistentes a 
choque térmico. 
 
COMPOSIÇÃO DO VIDRO 
 
 Vidro alumino-silicato (Aluminosilicate Glass): contém óxido de 
alumínio em sua composição. É similar ao boro-silicato, mas tem 
maior resistência a produtos químicos, suporta alta temperatura e 
é mais difícil de ser produzido. 
 
• Aplicação: quando misturado com um condutor elétrico, é usado 
em circuitos elétricos como resistência. 
 
FABRICAÇÃO (PLACAS) 
 
 Desenvolvido em 1952 por Alastair Pilkington, revolucionou a 
indústria do vidro plano, até então produzido por estiramento 
mecânico que envolvia polimento final. Cerca de 85 % do vidro em 
placa é obtido por este processo. 
 
 A produção do vidro segue as seguintes etapas: 
 
 Forno de fusão; 
 
 Banho float; 
 
 Galeria de recozimento; 
 
 Scanner; 
 
 Recorte; 
 
 Armazenagem; 
 
 Expedição. 
 
 
 Forno de Fusão: a mistura de areia com os demais componentes do 
vidro é dirigida até o forno de fusão através de correias 
transportadoras. Com temperatura de até 1.600ºC, a composição é 
fundida, afinada e condicionada termicamente, transformando-se 
numa massa pronta para ser conformada numa folha contínua. 
 
 Banho Float: a massa é derramada em uma piscina de estanho 
líquido, em um processo contínuo chamado "Float Bath― (Banho 
Float). Devido à diferenças de densidade entre os materiais, o vidro 
flutua sobre o estanho, ocorrendo um paralelismo entre as duas 
superfícies. Essa é a condição para que a qualidade óptica superior 
do vidro float seja atingida. A partir desse ponto é determinada a 
espessura do vidro, através da ação do top roller e da velocidade 
da linha. Quanto maior a velocidade da linha, menor a espessura 
resultante. 
 
 
 
FABRICAÇÃO (PLACAS) 
 
 Galeria de Recozimento: perfil de tensões do vidro observada nessa 
etapa. Em seguida, a folha de vidro entra na galeria de 
recozimento, onde será resfriada controladamente até 
aproximadamente 120ºC e, então, preparada para o corte. 
 
 Scanner: antes de ser recortada, a folha de vidro é inspecionada 
por um equipamento chamado "scanner", que utiliza um feixe de 
raio laser para identificar eventuais falhas no produto. Caso haja 
algum defeito decorrente da produção do vidro, ele será 
automaticamente refugado e posteriormente reciclado. 
 
 Recorte: o recorte é realizado em processo automático e em 
dimensões pré-programadas. 
 
 Armazenagem: as chapas de vidro são empilhadas 
automaticamente e pacotes prontos para serem expedidos. 
FABRICAÇÃO (PLACAS) 
 
FABRICAÇÃO (PLACAS) 
 
 No caso do vidro soprado, a 
fabricação é feita no interior de 
um forno, onde se encontram os 
panelões. Quando o material 
está quase fundido, por volta de 
1.500 ºC, o operário imerge um 
canudo de ferro e retira-o 
rapidamente, após dar-lhe umas 
voltas trazendo na sua 
extremidade uma bola de 
matéria incandescente. 
FABRICAÇÃO (SOPRADO) 
 
 A formação no molde é feita através da compressão de vidro com 
auxílio de um pino de prensagem. Normalmente utilizado para 
embalagens de boca larga como potes de alimentos. 
FABRICAÇÃO(PRENSADO SOPRADO) 
 
 O vidro prensado não pode ter as duas faces 
paralelas relativamente brilhantes queimadas 
do processo de flutuação, mas, pode ser 
produzido em pequenas e econômicas 
partidas de vidros de diferentes composições 
em geral caracterizados por uma superfície 
moldada e uma áspera. A prensagem 
compreende 5 estágios de fabricação: 
 
• Fusão; ‗ 
• Prensagem; 
• Resfriamento; 
• Corte; 
• Estocagem. 
FABRICAÇÃO (PRENSAGEM COM 
CILINDROS) 
 
 A massa é colocada numa extrusora, 
também conhecida como maromba, 
onde é compactada e forçada por um 
pistão ou eixo helicoidal, através de 
bocal com determinado formato. 
Como resultado obtém-se uma 
coluna extrudada, com seção 
transversal com o formato e 
dimensões desejadas. Em seguida, 
essa coluna é cortada, obtendo-se 
desse modo peças como tijolos 
vazados, blocos, tubos e outros 
produtos de formato regular. 
FABRICAÇÃO (EXTRUSÃO) 
 
PROPRIEDADES FÍSICAS 
 Densidade: são variáveis, mas, normalmente, 2,5; 
 
 Dureza: para determinar a dureza superficial, isto é, resistência 
a ser riscado por outro material, utiliza-se a de MOHS. O vidro 
tem a dureza de 6.5, entre a Ortese (6) e o Quartzo (7); 
 
 Resistência à Abrasão: é 16 vezes mais resistente que o granito; 
 
 Resistência a Choques Térmicos: Com 6 mm de espessura, um 
vidro temperado resiste a choques térmicos de até 600ºC, os 
vidros comuns não suportam variações de temperatura acima de 
60ºC. 
 
PROPRIEDADES FÍSICAS 
 Índice de Refração: é a medida da 
quantidade de luz que é 
―flexionada‖ quando passa através 
do vidro e é comparativamente 
constante para os vidros. O índice 
de refração para o vidro varia de 
acordo com o comprimento de onda 
da radiação considerada e o índice 
de todos os vidros diminui com o 
aumento do comprimento de onda. 
PROPRIEDADES FÍSICAS 
PROPRIEDADES MECÂNICAS 
 Elasticidade: o vidro é um material perfeitamente elástico: 
nunca apresenta deformações permanentes. No entanto, é frágil, 
ou seja, submetido a uma flexão crescente, parte sem apresentar 
sinais precursores; 
 
 Resistência à Tração: A resistência à tração varia de 300 a 700 
N/cm² e depende de: 
• Duração da carga: para cargas permanentes, a resistência à 
tração diminui em cerca de 40%; 
• Umidade: diminui em 20%; 
• Temperatura: a resistência diminui com o aumento da 
temperatura; 
• Estado da superfície, função de polimento; 
• Corte e estado dos bordos; 
• Os componentes e suas proporções. 
PROPRIEDADES MECÂNICAS 
 Resistência à Compressão: a resistência à compressão é muito 
elevada, cerca de 1000 N/mm² (1000 MPa) e não limita 
praticamente o campo de suas aplicações. Em termos práticos 
significa que para quebrar um cubo de 1cm de lado, a carga 
necessária será da ordem de 10 toneladas; 
 
 Resistência à Flexão: apresenta alta resistência à flexão, o que 
varia conforme sua espessura, tipo do vidro, manufatura dos 
bordos e tipo de fabricação. Geralmente os vidros de segurança 
apresentam maiores resistência à flexão. 
 Resistência ao Impacto: um vidro 
temperado com 6 mm de espessura 
suporta o impacto de uma esfera de 
aço de 1 kg, caindo de 2 metros de 
altura. Já os vidros comuns, não 
suportariam o impacto dessa mesma 
esfera, caindo de uma altura de 30 
cm. 
 
PROPRIEDADES MECÂNICAS 
 Temperatura máxima de trabalho para os pontos de tensão 
típicos são: 
• Vidros de soda-cal: 520ºC 
• Vidros de borossilicato: 515ºC 
• Sílica fundida (pyrex): 987ºC 
 
 
 Condutividade Térmica: expressa o quão rapidamente o calor 
passa através de um material, medido aqui em W/mºC. Essa 
propriedade varia muito nos materiais. O valor para o vidro 
gira em torno de 1,02 W/mºC. São valores muito baixos 
comparados com 71,0 W/mºC do ferro e 218,5 do alumínio. 
PROPRIEDADES TÉRMICAS 
 Dureza e fragilidade elevada: possui resistência à deformação 
plástica e ao desgaste mecânico, mas tende a quebrar quando 
sofre choques ou batidas; 
 
 Essencialmente inerte: não reage, não participa efetivamente de 
uma reação química; 
 
 Biologicamente inativo: inerte; 
 
 Resistência à corrosão: dificilmente corrosivo. 
 
OUTRAS PROPRIEDADES 
 Isolante: a lã de vidro é um dos melhores materiais para o 
tratamento acústico, podendo ser usada a fim de evitar a 
transferência de uma onda sonora de um ambiente para o 
outro ou na absorção acústica. 
OUTRAS PROPRIEDADES 
CLASSIFICAÇÃO DOS VIDROS 
 Vidro recozido: após sua saída do forno e resfriamento gradual, não 
recebe nenhum tratamento térmico ou químico. 
 Quanto ao Tipo 
CLASSIFICAÇÃO DOS VIDROS 
 Vidro de segurança temperado: foi submetido a um tratamento 
térmico, através do qual foram introduzidas tensões adequadas e que, 
ao partir-se, desintegra-se em pequenos pedaços menos cortantes que 
o vidro recozido. 
 
• Tensões de compressão à superfície 
O vidro tratado desta forma apresenta uma maior resistência (cerca de 
5x). 
 
• Aplicações: cabines de ducha, elementos corta - fogo, janelas, 
montras, caixas de bancos, fachadas - cortina, campos de 
squash, coletores solares, painéis acústicos, paragens de autocarro. 
 
 Quanto ao Tipo 
CLASSIFICAÇÃO DOS VIDROS 
 Vidro de segurança laminado: composto de várias chapas de vidro, 
unidas por películas aderentes. 
 
• Propriedades: 
 Em caso de quebra, os fragmentos ficarão presos ao butiral, 
reduzindo o risco de lacerações e queda de vidros. 
 São excelentes filtros de raios ultravioletas. 
 Melhoram o desempenho acústico de um envidraçamento. 
 
 
 
 Quanto ao Tipo 
 Vidro Laminado 
 
• Aplicação: 
 
 Laminado simples: indicado para locais onde se queira evitar o risco 
de queda de lascas ou lacerações e penetração de objetos. Ex.: 
Automóveis, fachadas de edifícios, portas, etc. 
 
 Laminado múltiplo: indicado para casos de severas exigências de 
segurança. Ex.: Aeronaves, torres de segurança, aeroportos, etc. 
 
CLASSIFICAÇÃO DOS VIDROS 
CLASSIFICAÇÃO DOS VIDROS 
 Vidro de segurança armado: formado por uma única chapa de vidro, 
que contém no seu interior fios metálicos incorporados à massa na 
fabricação. Ao quebrar, os fios mantém preso os estilhaços. 
 
• Processo de Fabricação: passa-se o vidro em fusão, junto com uma 
malha metálica através de um par de rolos, ficando a malha no 
centro do vidro. 
 
• Propriedades: sua característica principal é a resistência ao fogo. É 
resistente à corrosão, não se decompõe, nem enferruja. 
 
 Quanto ao Tipo 
 Vidro Aramado 
 
• Aplicação: 
 
 Portas corta-fogo, janelas, dutos de ventilação vertical e passagens 
para saída de incêndios. 
 
 Locais sujeitos a impactos abusivos, bem como onde a queda de 
lascas de vidro representa risco para os usuários. 
 
CLASSIFICAÇÃO DOS VIDROS 
CLASSIFICAÇÃO DOS VIDROS 
 Vidro térmico absorvente: absorve pelo menos 20% dos raios 
infravermelhos, reduzindo o calor transmitido através dele. 
 Quanto ao Tipo 
CLASSIFICAÇÃO DOS VIDROS 
 Vidro composto: unidade pré-fabricada formada de duas ou mais 
chapas de vidro, selada na periferia formando vazios entre as chapas, 
contendo no interior gás desidratado, com a finalidade de isolamento 
térmico e acústico. 
 Quanto ao Tipo 
CLASSIFICAÇÃO DOS VIDROS 
 Chapa plana; 
 Chapa curva; 
 Chapa perfilada; 
 Chapa ondulada. 
 Quanto à Forma 
 Quanto a Transparência 
 
 Vidro Transparente: possibilita uma visualização 
com clareza, pela falta de barreiras visuais através 
do mesmo. 
 
 
 
 Vidro Translúcido: transmite a luz em vários graus 
de difusão, de modo não permitir visão nítida. O 
processo de fabricação do vidro translúcido é 
composto da aplicação deuma camada de tinta 
sobre a superfície do vidro que é incorporada ao 
mesmo no processo de têmpera. 
 Vidro Opaco: não permite a propagação da luz. 
CLASSIFICAÇÃO DOS VIDROS 
 Quanto ao Acabamento da Superfície 
 
 
 Vidro liso ou estirado: Vidro recosido comum Float, não 
trabalhado. 
 
 
 Vidro gravado: a gravação de vidros, utilizando-se o 
processo de ―jato de areia‖. É considerada como um 
processo de erosão mecânica do vidro. 
 
• Aplicações: Pode ser utilizada em edificações residenciais e 
comerciais: portas, janela, armário de parede, parede de 
divisória, telas de chuveiro, etc. 
 
CLASSIFICAÇÃO DOS VIDROS 
 Vidro Esmaltado: obtido através da 
aplicação de esmaltes vitrificáveis, 
fundido durante o processo de têmpera. 
• Aplicações: Montras, Coberturas. 
 
 Vidro Impresso: a massa fundida passa 
através de cilindros de laminação. Estes 
cilindros estão gravados com motivos 
ornamentais. A massa de vidro ao 
passar através deles, adquire a impressão 
dos motivos ornamentais e a espessura 
desejada. 
• Aplicações: Janelas, Portas, Cabines de 
ducha, Divisórias. 
 
 Quanto ao Acabamento da Superfície 
 
CLASSIFICAÇÃO DOS VIDROS 
 Vidro Espelhado: constituído por 
um a base de vidro comum, à 
qual são adicionadas camadas 
de prata refletiva, cobre protetor, 
pintura anticorrosiva e pintura 
cinzenta de acabamento. O vidro 
apresenta elevadas reflexões 
luminosa e visual. 
 
• Aplicações: Controle Solar 
 
CLASSIFICAÇÃO DOS VIDROS 
 Quanto ao Acabamento da Superfície 
 
 Vidro Polido: transparente, mas permite visão sem distorção 
das imagens, pelo tratamento superficial; 
 
 Vidro Fosco: Translúcido, pelo tratamento mecânico ou químico 
em uma ou nas duas superfícies; 
 
 Vidro Termo-refletor: colorido e refletor pelo tratamento 
qupimico em das faces, feito em alta temperatura. 
 
CLASSIFICAÇÃO DOS VIDROS 
 Quanto ao Acabamento da Superfície 
 
 Vidro Refratário : vidro especial também chamado vidro borossilicato. 
Esse vidro é resistente a choques térmicos, suportando tanto altas 
quanto baixas temperaturas. 
 
 Vidro Antirreflexo: composto por dois vidros extra claros, entre 
os quais são colocados materiais afim de diminuir significativamente 
a reflexão luminosa do vidro para cerca de 10 vezes menos, em 
relação a um vidro comum de espessura idêntica. 
 
• Aplicações: Janelas, Expositores de Museus, Montras. 
 
OUTROS TIPOS DE VIDROS 
 Vidro Colorido: vidros coloridos ou termo- absorvente são produzidos 
pela introdução de óxidos metálicos na massa de vidro, que produzem 
as cores: verde, azul, cinza e bronze, e reduzem a transmissão solar, 
aumentando a absorção do vidro. 
 
 Espelhos: os espelhos comuns são formados por uma camada de prata, 
alumínio ou amálgama de estanho, que é depositada quimicamente 
sobre a face posterior de uma lâmina de vidro, e por trás coberta com 
uma substância protetora. 
 
 A arquitetura utiliza largamente, dois tipos de espelhos: o produzido a 
partir do float e os chamados “vidros espiões”. Os vidros espiões são 
encontrados em estabelecimentos penais, hospitais psiquiátricos, entre 
outros. 
OUTROS TIPOS DE VIDROS 
 Vidros de Duplo Envidraçamento: são o conjunto de pelo menos 
dois vidros separados por uma câmara de gás. O conjunto é 
garantido pela dupla selagem: A primeira, para não haver troca 
gasosa, a segunda, para garantir a estabilidade do conjunto. Este 
sistema faz com que o duplo envidraçamento seja um ótimo isolante 
térmico e acústico. 
OUTROS TIPOS DE VIDROS 
 Paineis de Vidro “Polivysion”: 
representam um avanço tecnológico 
na área, com um simples toque de 
botão, a lâmina de cristais líquidos é 
ativada, deixando o vidro transparente. 
Desativado, fica opaco, com aparência 
leitosa. Constituídos por duas chapas 
de vidro, unidas por uma lâmina de 
cristal líquido, são fornecidos em 
dimensões de até 950 x 2400 mm, 
podendo ter espessuras variáveis de 8 
a 14 mm. 
OUTROS TIPOS DE VIDROS 
 Vidros Técnicos: compostos por matérias-primas diferentes e não 
são de fácil reciclagem. 
 
• Aplicações: lâmpadas incandescentes ou fluorescentes, tubos de 
TV, vidros para laboratório, para ampolas, para garrafas térmicas, 
vidros oftálmicos e isoladores elétricos. 
 
 
 
 
 
 
 
 Vidros Domésticos: usados em utensílios como louças de mesa, 
copos, xícaras, e objetos de decoração como vasos. 
OUTROS TIPOS DE VIDROS 
 Vidro Craquelado: composto de uma lâmina 
interna de vidro temperado e duas lâminas 
externas de vidros comuns. A peça de vidro 
craquelado tem uma textura cheia de trincas, 
que ao entrar em contato com a luz ambiente, 
produz um efeito especial. 
 
 Vidro Antélio: é um cristal reflexivo que se 
inclui na categoria dos vidros de controle 
solar. Enquanto cristal reflexivo, o Antélio 
cumpre três funções básicas: melhor controle 
de insolação, maior conforto visual e efeito 
estético requintado. 
OUTROS TIPOS DE VIDROS 
 Vidro Resistente Ao Fogo: os vidros resistentes ao 
fogo sem malha metálica são vidros laminados 
compostos por várias lâminas intercaladas com 
material químico transparente, que se funde e dilata 
em caso de incêndio. 
 
 
 Vidro Colorescente: são fabricados tanto pelo 
processo artesanal de sopro quanto pelo impresso, 
através da mistura de dois ou mais vidros de cores 
distintas, que apresentam aspectos de cores 
misturadas. A tensão aplicada na junção das duas 
placas produz um impressionante trabalho artístico no 
material vítreo, com aparência quase tridimensional. 
OUTROS TIPOS DE VIDROS 
 Cristal: é o mais nobre dos 
tipos de vidro, por causa de 
sua pureza e qualidade. A 
instalação do cristal deixa o 
ambiente "clean", além de 
proteger contra as ações 
nocivas dos raios ultravioletas 
quando o cristal é colorido. A 
sua utilização mais comum é 
em portas, janelas, divisórias e 
armários. Também há 
possibilidade de jateamento 
artístico. 
OUTROS TIPOS DE VIDROS 
 Fibra de Vidro: material produzido basicamente a partir da aglomeração 
de finíssimos filamentos flexíveis de vidro com resina poliéster (ou outro 
tipo de resina) e posterior aplicação de uma substância catalisadora de 
polimerização. 
 
 Características Mais Importantes: 
 
• Leveza, Reciclagem, Não apodrecimento, Baixa condutividade térmica; 
• Higiene, Resistência alta a agentes químicos, Força mecânica; 
• Características elétricas, Incombustibilidade; 
• Estabilidade dimensional, Compatibilidade com matrizes orgânicas; 
• Permeabilidade de Dielétricos, Integração de funções. 
OUTROS TIPOS DE VIDROS 
Fibra de Vidro 
 
 
 Tipos de Fibras 
 
• Roving 
 
 São os filamentos de vidro. É o tipo mais econômico de fibra de 
vidro. O uso mais comum é em um dispositivo que picota e espalha o 
fio sobre a superfície do molde. Desenvolvido para ser aplicado à 
pistola (spray-up). É caracterizado pela facilidade de corte, baixo 
nível de eletricidade estática, boa dispersão, rápida molhabilidade, 
boa retenção de propriedades mecânicas em ambientes agressivos 
e ausência de fibras brancas no laminado. 
 
OUTROS TIPOS DE VIDROS 
 Fibra de Vidro 
 
 
 Tipos de Fibras 
 
• Roving Moído 
 
 Cargas específicas para aplicações em pastilhas de freios, 
lonas e peças onde a carga de vidro tem que ser do tipo “E” 
(resistência elétrica e química). 
 
OUTROS TIPOS DE VIDROS 
 Fibra de Vidro 
 
 
 Tipos de Fibras 
 
 
• FibraPicada 
 
 
 São filamentos picotados em pedaços bem pequenos, de 2 a 
6 mm, para serem usados na fabricação de "flakes" de 
revestimentos especiais anticorrosivos, como carga funcional 
em alguns laminados e em plástico injetado. 
 
OUTROS TIPOS DE VIDROS 
 Fibra de Vidro 
 
 
 Tipos de Fibras 
 
 
• Chopped Strand 
 
 
 
 Carga objetivando reforço de peças em poliéster e epóxi, onde a 
aplicação de fibras mais longas impede a boa homogeneização da 
mistura final. 
 
OUTROS TIPOS DE VIDROS 
 Fibra de Vidro 
 
 Tipos de Fibras 
 
• Mantas 
 Tem como objetivo dar resistência mecânica aos laminados com 
resinas poliéster e epóxi em geral. A manta é constituída de fios 
picados, mais ou menos com 5 (cinco) cm, distribuídos aleatoriamente 
e prensados com silano. 
 
• Aplicação: 
 Na indústria têxtil para produção de tecidos. 
 Na eletricidade como material isolante. 
 Na indústria química como filtro. 
 Na construção civil como isolante térmico e acústico. 
 
OUTROS TIPOS DE VIDROS 
 Bloco de Vidro / Tijolo de Vidro: Duas 
peças de vidro retangulares ou 
quadradas, em forma de prato, são 
fabricadas e unidas por fusão e o ar no 
espaço entre elas é desidratado e 
evacuado. Por fim, as bordas são 
revestidas de plástico, para obter melhor 
vedação. 
OUTROS TIPOS DE VIDROS 
 Pastilhas de Vidro: aplicáveis 
em ambientes internos e 
externos, secos e molhados, em 
superfícies planas ou curvas. 
Apresentam coeficientes de 
dilatação térmica quase nula. É 
isolante elétrico, cuja 
condutividade é quase zero. A 
absorção de água pelas 
pastilhas de vidro é menor que 
0,05% ou seja, praticamente 
nula, principalmente se 
comparada à absorção 
observada pelos concorrentes 
cerâmicos, que é dez vezes 
maior. 
OUTROS TIPOS DE VIDROS 
APLICAÇÃO DOS VIDROS NA ENG. CIVIL 
 
 
 
 Presente em fachadas, coberturas, 
pisos, divisórias, portas, escadas 
e paredes, o vidro conquista cada 
vez mais espaço na construção 
civil. 
 
 O emprego do vidro na 
construção civil vem crescendo 
desde meados de 1980. A 
tecnologia de produção e 
beneficiamento do vidro plano 
tem possibilitado maior garantia 
de segurança, controle acústico, 
economia de energia, iluminação 
e controle de temperatura aos 
mais arrojados projetos 
arquitetônicos. 
 
APLICAÇÃO DOS VIDROS NA ENG. CIVIL 
 
 
 
 Utilização dos vidros em edifícios 
 Energia: A determinação do balanço 
energético de um envidraçado é 
feita com base em três variáveis: 
perdas de calor, ganhos solares, luz 
solar. 
 
• Ganhos solares -> dependem da 
radiação solar. Quando o fluxo 
solar incide sobre um vidro uma 
parte é refletida, outra é absorvida, 
e outra é transmitida. 
 
APLICAÇÃO DOS VIDROS NA ENG. CIVIL 
 
 
 
 Utilização dos vidros em edifícios 
 Conforto Térmico: 
 
• Inverno: efeito de parede fria. Solução: 
vidros duplos – evita a formação de 
condensação sobre o vidro. 
 
• Verão: usar películas fixas; estores 
exteriores, toldos, vidros com baixo fator 
solar. 
 
APLICAÇÃO DOS VIDROS NA ENG. CIVIL 
 
 
 
 Utilização dos vidros em edifícios 
 Acústico: o isolamento aumenta se: for 
aumentada a espessura do vidro ou 
utilização de vidro duplo. 
 No caso da utilização de vidros duplos, o 
caixilho deve separar os dois vidros ou, 
por materiais que sejam amortecedores 
acústicos. 
 
APLICAÇÃO DOS VIDROS NA ENG. CIVIL 
 
 
 
 Utilização dos vidros em edifícios 
 Segurança: 
 
• Vidro aramado – possui uma armação metálica em sua 
composição; 
 
• Vidro temperado – obtido a partir do vidro recozido. 
Estilhaça-se em pequenos fragmentos; 
 
• Vidro laminado – duas ou mais chapas de vidro colado 
entre si pela interposição de uma película de plástico 
colada por pressão e calor. 
 
PATOLOGIAS 
 
 
 Os vidros têm de ser trabalhados e colocados respeitando as 
disposições feitas pelas normas técnicas, observando-se 
quatro regras básicas na aplicação: folga, calço, 
dimensionamento e acabamento das bordas. As duas 
primeiras dizem respeito à sua relação com a estrutura; o 
dimensionamento diz respeito à sua função; por fim, quanto 
às bordas, estas devem ser lapidadas, para eliminar as 
microfissuras e dificultar as possíveis propagações de trincas. 
 
PATOLOGIAS 
 
 
 
 Disposições construtivas 
 Os caixilhos devem obedecer às seguintes disposições gerais: 
 
• Suficientemente rígido para não se deformar; 
• Quando houver previsões de deformações estruturais na 
obra, deve-se tornar o caixilho independente da estrutura; 
• No caso de caixilho e as molduras metálicos, devem ser 
inoxidáveis ou protegidos contra a oxidação. 
• Os caixilhos de madeira e de concreto devem receber pelo 
menos uma camada de pintura de fundo em todo o rebaixo; 
• Os rebaixos devem estar isentos de umidade, gordura, 
oxidação, poeira ou outras impurezas. 
 
 Em qualquer dos casos anteriores, as camadas de pintura 
devem estar adequadamente secas, antes da colocação da 
chapa de vidro. 
 
PATOLOGIAS 
 
 
 
 Disposições construtivas 
 Envidraçamento: 
 
• Não é permitido o contato das bordas das chapas de vidro 
entre si, com alvenaria ou peças metálicas; 
 
• A fixação das chapas de vidro deve ser tal que impeça o seu 
deslocamento em relação aos elementos de fixação, 
excetuados os casos em que o projeto prevê movimentação; 
 
• No caso de claraboias ou telhados para iluminação de 
passagem ou locais de trabalho, a vidraça deve ser 
adequadamente protegida com telas metálicas ou outros 
dispositivos e quando não o for, o vidro deve ser de 
segurança aramado ou laminado; 
 
DESVANTAGENS / DEFEITOS DOS VIDROS 
 
 
 
 Tensões permanentes (mau recozimento ou aperto excessivo 
do caixilho); 
 
 Variações bruscas de espessura (facilita a quebra por 
gradiente térmico); 
 
 Bolhas e pedras; 
 
 Estudo da superfície (riscas ou fissuras). 
 
VANTAGENS DO VIDROS 
 
 
 
 Material considerado extremamente nobre, o vidro possui 
inúmeras qualidades que auxiliam ainda mais no 
desenvolvimento de novas formas de uso e aplicação. 
 
 Principais atributos: 
 
• Reciclável 
• Retornável 
• Reutilizável 
• Higiênico 
• Inerte 
• Impermeável 
• Resistente 
• Versátil 
• Prático 
 
NORMAS TÉCNICAS PERTINENTES 
 
 
 
NBR 11706: Vidro na construção civil - Esta norma fixa as 
condições exigíveis para vidros planos aplicados na construção 
civil; 
 
NBR 12067: Vidro plano - Determinação da resistência à tração 
na flexão - Esta norma específica um método para determinação 
da resistência à tração de vidros planos. Adicionalmente, 
apresenta-se o procedimento para a medição da flexão máxima 
oriunda do carregamento, a ser determinado sempre que houver 
interesse; 
 
NBR 7199:Projeto, execução e aplicação de vidros na construção 
civil - Esta norma fixa as condições que devem ser obedecidas 
no projeto de envidraçamento em construções; 
 
NBR 13866:Vidro temperado para aparelhos domésticos da linha 
branca - Esta norma especifica os requisitos e os métodos de 
ensaios para vidros temperados utilizados em aparelhos 
domésticos da linha branca; 
 
NORMAS TÉCNICAS PERTINENTES 
 
 
 
NBR 14207:Boxes de banheiro fabricados com vidro de segurança 
- Esta norma especifica os requisitos mínimos, em termos de 
segurança, para os materiais utilizados no projeto e na instalação 
de boxes de banheiros fabricados a partir de painéis de vidro de 
segurança para uso em apartamentos, casas, hotéis e outras 
residências; 
 
NBR 14488: Tampos de vidro para mesa — requisitos– Esta norma 
especifica as exigências de desempenho e as medidas lineares 
necessárias para garantir a segurança da aplicação de vidro plano 
maior que 0,02m2, utilizado na composição de mesas que tenham 
o vidro como componente de uso aplicado à sua utilização; 
 
NBR 14564: Vidros para sistemas de prateleiras – Requisitos e 
métodos de ensaios- Esta norma especifica as exigências de 
desempenho e medidas lineares necessárias para garantir a 
segurança da aplicação de vidro plano utilizado na composição de 
sistemas de prateleiras que tenham o vidro como componente de 
uso aplicado à sua utilização; 
NORMAS TÉCNICAS PERTINENTES 
 
 
 
NBR 14696: Espelhos de prata – Esta norma especifica os requisitos 
gerais, métodos de ensaio para garantir a durabilidade e a qualidade 
dos espelhos de prata manufaturados; não se aplica a espelhos 
curvos e metalizados; 
 
NBR 14697: Vidro laminado – Esta norma especifica os requisitos 
gerais métodos de ensaios e cuidados necessárias para garantir a 
segurança e a durabilidade do vidro laminado em suas aplicações na 
construção civil e na indústria moveleira,bem como a metodologia 
de classificação deste produto como vidro de segurança. 
 
NBR 14698: Vidro temperado – Esta norma especifica os requisitos 
gerais, métodos de ensaios e cuidados necessários para garantir a 
segurança, a durabilidade do vidro temperado plano em suas 
aplicações na construção civil, na indústria moveleira e nos 
eletrodomésticos da linha branca. Também fornece a metodologia 
de classificação deste produto como vidro de segurança. 
 
 
 
NORMAS TÉCNICAS PERTINENTES 
 
 
 
NBR 15198: Espelho prata – Beneficiamento e instalação – Esta 
norma especifica os requisitos mínimos para beneficiamento e 
instalação dos espelhos prata, de maneira a garantir a durabilidade 
e a segurança do produto; 
 
NBR NM 293: Terminologia de vidros planos e dos componentes 
acessórios a sua aplicação – Esta norma estabelece os termos 
aplicáveis a produtos de vidro plano em chapas e acessórios usados 
na construção civil; 
 
NBR NM 294: Vidro float– Esta norma Mercosul tem por objetivo 
estabelecer as dimensões e requisitos de qualidade (em relação aos 
defeitos óticos e de aspecto) do vidro plano float, incolor e 
colorido, destinados aos mercados de arquitetura e decoração. 
Também estabelece a sua composição química e suas principais 
características físicas e mecânicas. Esta norma não se aplica ao 
vidro cortado em peças de tamanho adequado ao seu uso final; 
 
NORMAS TÉCNICAS PERTINENTES 
 
 
 
NBR NM 295: Vidro aramado – Esta norma Mercosul tem por objetivo 
especificar as dimensões e requisitos mínimos de quantidade em 
relação aos defeitos óticos de aspectos e do arame metálico do vidro 
aramado. Esta norma não é aplicável ao vidro aramado cortado, 
apenas às chapas padrão; 
 
NBR NM 297: Vidro impresso – Esta norma Mercosul tem por 
objetivo especificar as dimensões e requisitos de qualidade em 
relação aos defeitos de aspecto de vidro plano impresso. Também 
estabelece a sua composição química e suas principais 
características físicas e mecânicas. Esta norma não é aplicável ao 
vidro impresso cortado; 
 
NBR NM 298:Classificação do vidro plano quanto ao impacto – Esta 
norma Mercosul estabelece a classificação de produtos de vidro 
plano, os requisitos e os métodos de ensaio para o vidro de plano 
ser considerado como vidro de segurança. 
 
RECICLAGEM 
 
 
 
Além de ser 100% reciclável, o vidro é muito bem aplicado para 
embalagens retornáveis. Neste caso, a embalagem apenas sofre 
um processo de esterilização e pode ser utilizada novamente, 
como é feito com os cascos retornáveis de bebidas. O uso de 
embalagens retornáveis reduz a necessidade de fabricação de 
novas embalagens, e conseqüentemente resulta em economia na 
extração de matéria-prima, nos gastos da fabricação e na 
emissão de poluentes proveniente do processo industrial. 
 
 
RECICLAGEM 
 
 
 
RECICLAGEM 
 
 
 
No processo de reciclagem, o vidro comum funde a uma 
temperatura entre 1000oC e 1200oC, enquanto que a 
temperatura de fusão da fabricação do vidro, a partir dos 
minérios, ocorre a aproximadamente 1600oC. Isso reflete em 
economia de energia e água, maior durabilidade dos fornos e 
ainda reduz a extração, beneficiamento e transporte dos 
minérios, diminuindo ainda mais os gastos energéticos e de 
materiais. 
 
 
RECICLAGEM 
 
 
 
 
 
 O mercado para reciclagem 
 
O Brasil produz em média 890 mil toneladas de embalagens de 
vidro por ano, usando cerca de 45% de matéria-prima recilcada 
na forma de cascos. Parte deles foi gerado como refugo nas 
fabricas e parte retornou por meio da coleta. 
 
Os Estados Unidos produziram 10,3 milhões de toneladas em 
2000, sendo o segundo material em massa mais reciclado, 
perdendo apenas para os jornais. 
 
RECICLAGEM 
 
 
 
 
  Quanto é recilcado? 
 
46% das embalagens de vidro são recicladas no Brasil, somando 
390 mil ton./ano. Desse total, 40% é oriundo da industria de 
envaze, 40% do mercado difuso, 10% do "canal frio" (bares, 
restaurantes, hotéis, etc) e 10% do refugo da insustria. 
 
Nos EUA, o indice de reciclagem gira em torno de 40%, 
correspondendo a 2,5 milhões de toneladas. Na Alemanha, o 
indice de reciclagem em 2001 foi de 87%, correspondendo a 2,6 
milhões de toneladas. Indices de reciclagem em outros paises: 
Suiça (92%), Finlândia (91%), Bélgica (88%). 
 
RECICLAGEM 
 
 
 
 
 
 Conhecendo o material 
 
As embalagens de vidro são usadas para bebidas, produtos 
alimentícios, medicamentos, perfumes, cosméticos e outros 
artigos. Garrafas, potes e frascos superam a metade da produção 
de vidro no Brasil. Usando em sua formulação areia, calcário, 
barrilha e feldspato, o vidro é durável, inerte e tem alta taxa de 
reaproveitamento nas residências. 
 
A metade dos recipientes de vidro fabricados no País é retornável. 
Além disso, o material é de fácil reciclagem: pode voltar à 
produção de novas embalagens, substituindo totalmente o 
produto virgem sem perda de qualidade. A inclusão de casco de 
vidro no processo normal de fabricação de vidro reduz o gasto 
com energia e água. Para cada 10% de casco de vidro na mistura, 
economiza-se 4% da energia necessária para fusão nos fornos 
industriais e a redução de 9,5% no consumo de água. 
 
RECICLAGEM 
 
 
 
 
 
 Rígidas especificações do material 
 
O vidro deve ser preferencialmente separado por cor para evitar 
alterações de padrão visual do produto final e agregar valor. 
Frascos de remédios só podem ser reciclados se coletados 
separadamente e estiverem descontaminados. 
 
• Compostagem: O vidro não é biodegradável e precisa ser 
separado por processos manuais; 
 
• Incineração: O material não é combustível e se funde a 
aproximadamente 1500oC, transformando-se em cinzas. Seu 
efeito abrasivo pode causar problemas aos fornos e 
equipamentos de transporte; 
 
• Aterro: as embalagens de vidro não são biodegradáveis. 
 
RECICLAGEM 
 
 
 
 
 
 Recicláveis 
 
• Garrafas de bebida alcoólica e não alcoólica (refrigerantes, 
cerveja, suco, água, vinho, etc); 
• Frascos em geral ( molhos, condimentos, remédios, perfumes 
e produtos de limpeza); 
• Potes de produtos alimentícios; 
• Cacos de embalagens. 
 
 Não Recicláveis 
 
• Espelhos, vidros de janela, box de banheiro, lâmpadas, cristal; 
• Ampolas de remédio, formas, travessas e utensílios de mesa 
de vidro temperado; 
• Vidro de automóveis; 
• Tubos de televisão e válvulas. 
 
RECICLAGEM

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