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o sistema reprodutor feminino e masculino, constituição, localização e função. Também será abordado as glândulas que o compõe

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Introdução
O presente trabalho tem o objetivo de apresentar de forma sucinta o sistema reprodutor feminino e masculino, constituição, localização e função. Também será abordado as glândulas que o compõe e uma patologia, com seus devidos aspectos e tratamento.
A função primordial do aparelho reprodutor é perpetuar a espécie por meio de reprodução. O Sistema Reprodutor Masculino é o conjunto de órgãos encarregado da reprodução no homem, assim como o Sistema Reprodutor Feminino é o conjunto de órgãos encarregado da reprodução na mulher. O organismo feminino é mais complexo que o do homem, pelo fato de possuir mais um órgão e consequentemente mais uma função: o útero que abriga e propicia o desenvolvimento de uma nova vida, resultante da união dos gametas.
Apesar do sistema masculino ser menos complexo, também é alvo de algumas patologias, como o câncer de próstata.
Câncer de próstata ou cancro da próstata é uma doença na qual ocorre o desenvolvimento de um cancro/câncer na próstata, uma glândula do sistema reprodutor masculino.
Sistema reprodutor Feminino
O sistema reprodutor feminino é constituído por dois ovários, duas tubas uterinas (trompas de Falópio), um útero, uma vagina, uma vulva. Ele está localizado no interior da cavidade pélvica. A pelve constitui um marco ósseo forte que realiza uma função protetora.
 A vagina é um canal de 8 a 10 cm de comprimento, de paredes elásticas, que liga o colo do útero aos genitais externos. Contém de cada lado de sua abertura, porém internamente, duas glândulas denominadas glândulas de Bartholin, que secretam um muco lubrificante.
A entrada da vagina é protegida por uma membrana circular - o hímen - que fecha parcialmente o orifício vulvo-vaginal e é quase sempre perfurado no centro, podendo ter formas diversas. Geralmente, essa membrana se rompe nas primeiras relações sexuais. 
A vagina é o local onde o pênis deposita os espermatozóides na relação sexual. Além de possibilitar a penetração do pênis, possibilita a expulsão da menstruação e, na hora do parto, a saída do bebê.
A genitália externa ou vulva é delimitada e protegida por duas pregas cutâneo-mucosas intensamente irrigadas e inervadas - os grandes lábios. Na mulher reprodutivamente madura, os grandes lábios são recobertos por pêlos pubianos. Mais internamente, outra prega cutâneo-mucosa envolve a abertura da vagina - os pequenos lábios - que protegem a abertura da uretra e da vagina. Na vulva também está o clitóris, formado por tecido esponjoso erétil, homólogo ao pênis do homem. 
 Ovários são as gônadas femininas. Produzem estrógeno e progesterona, hormônios sexuais femininos que serão vistos mais adiante.
 No final do desenvolvimento embrionário de uma menina, ela já tem todas as células que irão transformar-se em gametas nos seus dois ovários. Estas células - os  ovócitos primários -  encontram-se dentro de estruturas denominadas folículos de Graaf  ou folículos ovarianos. A partir da adolescência, sob ação hormonal, os folículos ovarianos começam a crescer e a desenvolver. Os folículos em desenvolvimento secretam o hormônio estrógeno. Mensalmente, apenas um folículo geralmente completa o desenvolvimento e a maturação, rompendo-se e liberando o ovócito secundário (gameta feminino): fenômeno conhecido como ovulação. Após seu rompimento, a massa celular resultante transforma-se em corpo lúteo ou amarelo, que passa a secretar os hormônios progesterona e estrógeno.  Com o tempo, o corpo lúteo regride e converte-se em corpo albicans ou corpo branco, uma pequena cicatriz fibrosa que irá permanecer no ovário. 
O gameta feminino liberado na superfície de um dos ovários é recolhido por finas terminações das tubas uterinas - as fímbrias.  
Tubas uterinas, ovidutos ou trompas de Falópio: são dois ductos que unem o ovário ao útero. Seu epitélio de revestimento é formados por células ciliadas. Os batimentos dos cílios microscópicos e os movimentos peristálticos das tubas uterinas impelem o gameta feminino até o útero.  
 Útero é um órgão oco situado na cavidade pélvica anteriormente à bexiga e posteriormente ao reto, de parede muscular espessa (miométrio) e com formato de pêra invertida.  É revestido internamente por um tecido vascularizado rico em glândulas - o endométrio. 
Sistema reprodutor masculino 
O sistema reprodutor masculino é formado por testículos ou gônadas, epidídimo, canal deferente, uretra. pênis, escroto, próstata, vesículas seminais, glândulas bulbouretrais.
 Testículos são as gônadas masculinas. Cada testículo é composto por um emaranhado de tubos, os ductos seminíferos Esses ductos são formados pelas células de Sértoli (ou de sustento) e pelo epitélio germinativo, onde ocorrerá a formação dos espermatozóides. Em meio aos ductos seminíferos, as células intersticiais ou de Leydig (nomenclatura antiga) produzem  os hormônios sexuais masculinos, sobretudo a testosterona, responsáveis pelo desenvolvimento dos órgãos genitais masculinos e dos caracteres sexuais secundários:
Estimulam os folículos pilosos para que façam crescer a barba masculina e o pêlo pubiano.
Estimulam o crescimento das glândulas sebáceas e a elaboração do sebo.
Produzem o aumento de massa muscular nas crianças durante a puberdade, pelo aumento do tamanho das fibras musculares.
Ampliam a laringe e tornam mais grave a voz.
Fazem com que o desenvolvimento da massa óssea seja maior, protegendo contra a osteoporose.
Epidídimos são dois tubos enovelados que partem dos testículos, onde os espermatozóides são armazenados.
Canais deferentes: são dois tubos que partem dos testículos, circundam a bexiga urinária e unem-se ao ducto ejaculatório, onde desembocam as vesículas seminais. 
Vesículas seminais:  responsáveis pela produção de um líquido, que será liberado no ducto ejaculatório que, juntamente com o líquido prostático e espermatozóides, entrarão na composição do sêmen. O líquido das vesículas seminais age como fonte de energia para os espermatozóides e é constituído principalmente por frutose, apesar de conter fosfatos, nitrogênio não proteico, cloretos, colina (álcool de cadeia aberta considerado como integrante do complexo vitamínico B) e prostaglandinas (hormônios produzidos em numerosos tecidos do corpo. Algumas prostaglandinas atuam na contração da musculatura lisa do útero na dismenorréia – cólica menstrual, e no orgasmo; outras atuam promovendo vasodilatação em artérias do cérebro, o que talvez justifique as cefaléias – dores de cabeça – da enxaqueca. São formados a partir de ácidos graxos insaturados e podem ter a sua síntese interrompida por analgésicos e anti-inflamatórios). 
Próstata é a glândula localizada abaixo da bexiga urinária. Secreta substâncias alcalinas que neutralizam a acidez da urina e ativa os espermatozóides. 
Glândulas Bulbo Uretrais ou de Cowper: sua secreção transparente é lançada dentro da uretra para limpá-la e preparar a passagem dos espermatozóides. Também tem função na lubrificação do pênis durante o ato sexual.
O pênis é considerado o principal órgão do aparelho sexual masculino, sendo formado por dois tipos de tecidos cilíndricos: dois corpos cavernosos e um corpo esponjoso (envolve e protege a uretra). Na extremidade do pênis encontra-se a glande - cabeça do pênis, onde podemos visualizar a abertura da uretra. Com a manipulação da pele que a envolve - o prepúcio - acompanhado de estímulo erótico, ocorre a inundação dos corpos cavernosos e esponjoso, com sangue, tornando-se rijo, com considerável aumento do tamanho (ereção). O prepúcio deve ser puxado e higienizado a fim de se retirar dele o esmegma (uma secreção sebácea espessa e esbranquiçada, com forte odor, que consiste principalmente em células epiteliais descamadas que se acumulam debaixo do prepúcio). Quando a glande não consegue ser exposta devido ao estreitamento do prepúcio, diz-se que a pessoa tem fimose. 
 A uretra é comumente um canal destinado para a urina, mas os músculos na entrada da bexiga secontraem durante a ereção para que nenhuma urina entre no sêmen e nenhum sêmen entre na bexiga. Todos os espermatozóides não ejaculados são reabsorvidos pelo corpo dentro de algum tempo.
Saco Escrotal ou Bolsa Escrotal ou Escroto: Um espermatozóide leva cerca de 70 dias para ser produzido. Eles não podem se desenvolver adequadamente na temperatura normal do corpo (36,5°C). Assim, os testículos se localizam na parte externa do corpo, dentro da bolsa escrotal, que tem a função de termorregulação (aproximam ou afastam os testículos do corpo), mantendo-os a uma temperatura geralmente em torno de 1 a 3 °C abaixo da corporal.
Próstata 
A próstata é uma glândula exócrina que compõe o sistema reprodutor dos indivíduos do sexo masculino. Dentre as espécies, esta difere grandemente tanto anatomicamente, quanto quimicamente e fisiologicamente.
Localização da próstata
Esta glândula apresenta como função sintetizar e secretar um fluído incolor que se junta com a vesícula seminal para originar o sêmen. Este fluído possui pH alcalino (7,29), comumente é composta por açúcares simples e representa aproximadamente 10-30% do volume do líquido seminal.
No fluído prostático dos humanos, a porção protéica corresponde a menos de 1% e engloba enzimas proteolíticas e antígenos prostáticos específicos (PSA). Este fluído também possui zinco. Outro elemento presente no líquido prostático são as enzimas proteolíticas, especialmente uma fibrinolisina que ajuda a liquefazer o sêmen.
Para um bom funcionamento, a próstata precisa de hormônios masculinos, denominados andrógenos, que conferem as características sexuais masculinas. Dentre esses hormônios, o principal é a testosterona, que é transformado por essa glândula em diidrotestosterona que, por sua vez, é responsável pelo controle do crescimento prostático.
Anatomicamente, nos humanos, a próstata localiza-se abaixo da bexiga, na frente do reto e envolve a uretra, apresentando tamanho aproximado de uma noz e peso em torno de 20 gramas.
No interior da próstata, a uretra oriunda da bexiga recebe o nome de uretra prostática e associa-se com os dois ductos ejaculatórios. Esta glândula também possui alguns músculos lisos que auxiliam na eliminação do sêmen durante a ejaculação.
Mais comumente na patologia, a próstata é classificada em quatro zonas glandulares que diferem entre si:
Zona periférica (ZP): corresponde a aproximadamente 70% da próstata normal em indivíduos jovens. É nesta região que se iniciam 70% dos cânceres de próstata.
Zona central (ZC): corresponde a aproximadamente 25% da próstata normal, compreendendo os ductos ejaculatórios. As neoplasias nessa região somam cerca de 25% da totalidade dos cânceres de próstata.
Zona transicional (ZT): esta região compreende em torno de 5% do volume prostático. Esta região quase nunca está relacionada com câncer de próstata.
Zona fibro-muscular anterior (ou estroma): esta zona corresponde a cerca de 5% da totalidade da próstata e normalmente não possuiu elementos glandulares, sendo formada apenas por músculo e tecido fibroso.
Já na anatomia, a denominação mais utilizada é lobos:
Lobo anterior (ou istmo): compreende aproximadamente uma porção da ZT.
Lobo posterior: compreende quase que toda a ZP.
Lobos laterais: abrange todas as zonas.
Lobo mediano (ou lobo médio): compreende cerca de uma porção da ZC.
Dentre as patologias mais freqüentes na próstata, encontramos o câncer de próstata, hiperplasia prostática benigna e prostatite.
Câncer de próstata
O câncer da próstata é o mais comum tipo de câncer entre os homens. No Brasil, todos os anos, cerca de 52.000 homens são diagnosticados como acometidos de câncer da próstata. O câncer da próstata desenvolve-se quando as células da glândula da próstata começam a se multiplicar e crescer descontroladamente. Em muitos casos, esse é um processo de crescimento lento e o homem não percebe a sua evolução, pois ele pode nunca ocasionar um sintoma ou problema. Há, contudo, casos em que o processo é muito acelerado, com o câncer crescendo rapidamente, o que irá requerer tratamento para evitar ou retardar que ele se espalhe por outros órgãos.
Na maioria dos homens, o câncer de próstata não apresenta qualquer sintoma na fase inicial de desenvolvimento da doença. Entretanto, alguns homens podem sentir os sintomas descritos abaixo:
Jato de urina muito fraco ou reduzido.
Necessidade freqüente de urinar, especialmente à noite.
A sensação de que sua bexiga não se esvaziou completamente e ainda persiste a vontade de urinar.
Dificuldade de iniciar a passagem da urina.
Dificuldade de interromper o ato de urinar.
Urinar em gotas ou jatos sucessivos.
Necessidade de fazer força para manter o jato de urina.
Necessidade premente de correr ao banheiro – pode, inclusive, ocorrer que a urina vaze antes que chegue lá.
Sensação de dor na parte baixa das costas ou na pélvis (abaixo dos testículos);
Problemas em conseguir ou manter a ereção;
Sangue na urina ou no esperma (esses são casos muito raros).
Sintomas menos comuns incluem:
Dor durante a passagem da urina.
Dor quando ejacula.
Dor nos testículos.
Entretanto, a ausência de sintomas não significa que não exista o problema. Assim como, igualmente, a existência dos mesmos não indica que o homem esteja com câncer. Convém relembrar que os sintomas descritos podem também ser causados pela HPB ou pela prostatite. Somente o médico Urologista pode determinar o diagnóstico correto.
Tratamento Médico 
Os cânceres localizados da próstata (estágios T1 e T2) podem ser tratados por diferentes métodos em função das características da enfermidade e das opções do paciente.
Ultrassom focalizado de alta intensidade: tratamento não invasivo, sem incisão e sem radiação
 
O tratamento HIFU (High Intensity Focused Ultrasound) porAblatherm® HIFU ou termoablação consiste em destruir a próstata por meio da "queima" com ultrassons focalizados. Para fazer isso, uma sonda é introduzida no reto do paciente sobanestesia raquidiana ou geral e permite, por sua vez, visualizar a próstata e gerar os ultrassons focalizados de alta intensidade que a destruirão. A próstata pode ser tratada inteiramente ou preservando os nervos eretores (nervos junto à próstata que permitem ter ereções) ou ainda de modo focalizado (tratamento focal). O tratamento Ablatherm® HIFU dura entre 1h30 e 2h30 e pode ser realizado em ambulatório ou com uma breve internação no hospital (1 ou 2 noites).
Prostatectomia radical: cirurgia
A prostatectomia radical ou total consiste em retirar cirurgicamente a próstata e as vesículas seminais. Trata-se de uma cirurgia pesada sob anestesia geral, que necessita de uma ou mais incisões (corte da pele e dos tecidos para alcançar o órgão) de acordo com a técnica utilizada. O tempo de internação varia entre 5 e 7 dias e, em seguida, são necessárias aproximadamente de 3 a 4 semanas para a recuperação, seja qual for a técnica utilizada. Os efeitos secundários principais são a impotência (impossibilidade de ter ou de manter uma ereção) e a incontinência (impossibilidade de reter a urina).
Radioterapia externa: tratamento por raios
O paciente recebe raios em alta dosagem focalizados sobre a próstata. Esses raios destruirão as células, provocando lesões em seu DNA. O tratamento é fracionado em aproximadamente 40 sessões divididas em 6 a 8 semanas, à razão de 5 dias por semana. No decorrer das sessões, que duram cerca de 20 minutos, o paciente fica imóvel sobre a mesa de tratamento e a máquina emite os raios sem provocar dor no paciente. Os efeitos secundários principais são a impotência (impossibilidade de ter ou manter uma ereção), que pode surgir mesmo vários meses após o tratamento, e os problemas intestinais (dores, cólicas, hemorragias).
Radioterapia ou braquiterapia: implantação de grânulos radioativos
A radioterapia consiste em implantar um número considerável de pequenos grânulos radioativos (entre 50 e 100), quer temporária ou permanentemente. Esses grânulos emitem raios contínuos quedestruirão as células da próstata, provocando lesões em seu DNA. A intervenção é realizada sob anestesia geral. O médico ou radioterapeuta colocará os grânulos visualizando a próstata por ecografia (sonda introduzida no reto). Os efeitos secundários são, em geral, os mesmos que ocorrem na radioterapia externa.
Crioterapia: tratamento pelo frio
A crioterapia é uma técnica que visa a congelar a próstata introduzindo nela agulhas que vão gerar temperaturas inferiores a 0 °C. A operação é realizada sob anestesia raquidiana ou geral.
Monitoramento ativo: monitorar sem tratar
Para pacientes idosos acometidos de câncer da próstata de baixo risco, pouco agressivo e assintomáticos, o monitoramento ativo pode ser uma solução. Consiste em acompanhar com muita regularidade o paciente (a cada 3 meses) para monitorar a evolução da doença e decidir por um eventual tratamento.
Tratamentos do câncer avançado da próstata
Hormonoterapia: tratamento por hormônios
O tratamento hormonal é utilizado nos pacientes em que o câncer se propagou além dos limites da próstata. O tratamento hormonal não cura o câncer, mas tem por finalidade diminuir a taxa de hormônios prejudiciais e, principalmente, a testosterona, desacelerando assim a progressão da doença. É necessário saber que a testosterona é produzida pelos testículos e estimula a proliferação das células prostáticas cancerosas.
A ação dos hormônios sobre o câncer da próstata é temporário e ao final de 2 anos, em média, os pacientes apresentam uma resistência aos hormônios, tornando assim o tratamento ineficaz.
Quimioterapia
A quimioterapia é utilizada para tratar os pacientes que apresentam uma resistência aos hormônios. A quimioterapia diminui o crescimento tumoral e pode diminuir as dores ligadas ao câncer.
Radioterapia: tratamento por raios
Em caso de câncer metastático, a radioterapia permitirá aliviar os sintomas e conter a propagação da doença.
 
Tratamento fisioterapêutico
Após as cirurgias para tratamento do câncer de próstata, dependendo do tipo de cirurgia e da técnica empregada o homem pode apresentar a Incontinência Urinária, podendo ser reversível rapidamente ou permanecer em alguns casos, alterando a qualidade de vida dos pacientes. Nas cirurgias para tratamento do câncer de próstata, são retirados o esfíncter uretral proximal além de outras estruturas que comprometem a continência, sendo que esta passa a depender exclusivamente do esfíncter externo.
A Eletroestimulação utiliza estímulos elétricos que ativam as fibras nervosas periféricas, sensitivas e do sistema nervoso autônomo produzindo efeitos terapêuticos como fortalecimento muscular, reparo tecidual, ativação circulatória, etc. Os principais objetivos da eletroestimulação no tratamento das disfunções urinárias são fortalecimento, analgesia e inibição vesical, e para alcançar estes objetivos, diferentes parâmetros devem ser utilizados. Para a realização da eletroestimulação são utilizados sondas via retal ou eletrodos de superfície, que ao enviarem estímulos aos músculos do assoalho pélvico irão promover a contração muscular dos diferentes tipos de fibras ou inibir o músculo detrusor.  É imprescindível a avaliação detalhada e o diagnóstico clínico do tipo de incontinência que o paciente poderá apresentar, desta forma, o Fisioterapeuta irá selecionar os melhores parâmetros da eletroestimulação.
Tratamento nutricional
Há indícios de que hábitos dietéticos possam reduzir os riscos de câncer da próstata. Neste sentido, tem-se recomendado alimentação com baixo teor de gordura animal, comum nos países onde a incidência da doença é baixa (apenas 15% do total de calorias sob forma de gordura).
Estudo feitos pelo Fred Hutchinson Cancer Research Center (06/08/02) descobriram que homens que ingeriam dietas em que a gordura representa menos de 30% das calorias diárias consumidas, tiveram a metade do risco de câncer em estágio tardio do que homens que consumiam mais gordura. No entanto, não ocorreu qualquer associação de gordura ingerida com estágio inicial da doença. Gorduras saturadas (encontradas na carne e no leite) e monoinsaturadas (encontrada em certos óleos, tais como de oliva e de amendoim) foram associadas com o aumento de risco do câncer de próstata avançado. Gorduras polinsaturadas (encontradas em certos óleos, tais como cártamo e canola) não aumentaram os riscos. Consumo de ácidos graxos ômega-3 (encontrados em peixes gordurosos, como salmão e cavala) também não tiveram impacto no risco geral de câncer de próstata, contrariando os estudos experimentais em culturas celulares que tinham sugerido que poderia haver um efeito protetor.
A ingestão abundante de tomate e seus derivados parece diminuir em 35% os riscos de câncer da próstata, segundo estudo realizado na Universidade de Harvard. O efeito benéfico do tomate resultaria da presença de grandes quantidades de licopeno, um betacaroteno natural precursor da vitamina A.
A complementação dietética com vitamina E (800 mg ao dia) e com selênio (200 mg ao dia) talvez tenha um efeito protetor contra o câncer da próstata, de acordo com dados do Memorial Sloan Kettering Cancer Center, de Nova York. Acredita-se que dois copos de 220ml por dia de chá verde previnam o câncer, assim como o consumo de vegetais crucíferos (brócolis, repolho, couve-de-bruxelas, rabanete, couve-flor), apesar de nenhum estudo científico comprovado. Sabe-se que grupos populacionais que consomem mais esses vegetais estão menos predispostos ao câncer de próstata. Isto porque eles contém grandes quantidades de glicosinolatos, substância que previne o câncer.
Tem sido demonstrado que as isoflavonas da soja, especificamente a genisteína e a daidzeína, apresentam efeito anti-cancerígeno. Estudos epidemiológicos demonstram que nas populações que consomem dietas ricas em soja e seus produtos, a incidência de determinados tipos de câncer (cólon, mama e próstata, principalmente) é menor quando comparada com a incidência em populações que não consomem esses tipos de dietas. Em adição, acredita-se que a suplementação da dieta com certos produtos da soja, os quais têm mostrado suprimir a carcinogênese em animais, poderia reduzir as taxas de mortalidade por câncer (Molteni et al., 1995).
Estudos japoneses demonstraram que os indivíduos que comem diariamente ou ocasionalmente isoflavonóides e flavonóides têm muito menos câncer da próstata que os que nunca se alimentam com esses produtos.
Tratamento Psicológico
 O diagnóstico de câncer de próstata desperta medo e insegurança, uma vez que esse diagnóstico relaciona-se com a disseminação da doença, o que poderia levar a morte, como também, implica na necessidade de mudança no comportamento sexual.
O medo da disfunção sexual, ou seja, da impotência, seja essa transitória ou permanente ameaça a autoestima dos homens com esse diagnóstico, fragilizando-os podendo levá-los à depressão, à ansiedade, à tristeza e à irritabilidade.
A exigência de construir uma nova forma de funcionamento sexual diferente daquele tradicionalmente aprendido, que implica em poder, agressividade, iniciativa e capacidade erétil, é extremamente ameaçadora, mesmo que o fato de estar vivo seja o mais importante.
O impacto psicológico pode ser explicado pelo fato dos homens, em geral, darem maior destaque à sua atividade sexual do que a outras atividades realizadas na sociedade, que poderiam também proporcionar autoestima, poder, reconhecimento e prazer.
Frente ao tratamento é inegável a necessidade de desenvolver outra identidade masculina, em que se contemple a associação entre sexo e afeto, um relacionamento igualitário com a parceira amorosa, um modelo claro e objetivo de comunicação com essa parceira, em que a confiança na aceitação desse homem como pessoa, é essencial.
O sucesso do desenvolvimento dessa nova identidade está diretamente relacionado à flexibilidade e ao interesse desse homem em preparar-se para esse desafio.
É fundamental que os homens diagnosticados com câncer de próstata acreditem na possibilidade real de vivenciaruma nova forma de relacionamento sexual saudável, capaz de proporcionar muito prazer.
Referências bibliográficas
http://www.rgnutri.com.br/sqv/patologias/prostata.php
http://www.todamateria.com.br 
http://www.infoescola.com/sistema-reprodutor/prostata/
http://www.webartigos.com/artigos/sistema-reprodutor-masculino- efeminino/14094/#ixzz48gwIpNTi 
http://www.afh.bio.br/reprod/reprod2.asp
http://www.hifu-planet.com.br/cancer-da-prostata/os-tratamentos
http://www.fisioterapiaecancer.com.br/#!prostata/c1mj8

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