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Unidade I
AUDITORIA EM ENFERMAGEM
Profa. Ma. Melissa Rodrigues de Lara
Ética e auditoria 
ƒ Ethos: morada , abrigo permanente, 
casa.
ƒ Está ligada a moral, costumes e valores 
de uma determinada cultura. Está 
associada a fundamentos e princípios 
fundadores de ações 
ƒ A ética delineia as condutas humanas 
traçando a tendência, consciência da 
existência da minha existência e dos 
outros e das coisas.
ƒ “Eu” e o “outro”
ƒ “Eu” e o “nós”
(Drumond, 2006)
Ética e auditoria 
A estrutura de uma decisão ética envolverá 
as seguintes questões a serem feitas entre 
o homem e seu ambiente de trabalho:
1. O que deve ser feito?
2. Quem deverá receber a ação?2. Quem deverá receber a ação?
3. Em que condições deverá esta ação ser 
realizada?
A ética pode ser traduzida pela moral:
ƒ Não matar, não causar dor, não inabilitar, 
não privar da liberdade ou de 
oportunidades, não privar de prazer.
Ética e auditoria 
Preceitos básicos que podem influir em 
condutas do ser humano:
1. Cuidar de si
2. Cuidar dos outros
3 Ter responsabilidade3. Ter responsabilidade
4. Ter liberdade
5. Saber os limites da liberdade
6. Ser verdadeiro
7 Comemorar a vida7. Comemorar a vida
Fatores decisórios para a solução de um 
problema ético que deve ser de caráter 
universal, racional e completo.
Ética e auditoria 
ƒ Valores: é a qualidade ou característica 
que possui uma pessoa ou um objeto e 
que o faz estimável.
ƒ Valores universais são o conjunto de 
normas de convivência válidas em um 
tempo e época determinada.
Valores:
ƒ Liberdade, justiça, respeito, tolerância, 
responsabilidade, amor, bondade, 
honradez, confiança, solidariedade,honradez, confiança, solidariedade, 
verdade, temperança, paz, amizade, 
fraternidade, honra, coragem. 
(Drumond, 2006)
Ética e auditoria 
Valores éticos sociais:
ƒ Autonomia, Igualdade, Tolerância, 
Diálogo, Solidariedade
ƒ Virtude : está relacionado ao “Eu”, ser 
virtuoso significa ser mais forte, maisvirtuoso significa ser mais forte, mais 
doce, é poder, excelência, exigência.
Avanço da Medicina:
ƒ Desafios éticos e profissionais
ƒ Primeiros códigos de Ética surgiram na 
Antiguidade e nortearam as condutas 
para o Exercício da Medicina.
Ética e auditoria 
Os princípios éticos podem ser 
conceituados por:
ƒ Beneficência: significa fazer o bem, 
busca da excelência em favor dos 
pacientes, princípios também aparentes 
e conceituados quando definimos 
qualidade em saúde e assistência.
ƒ A não maleficência: prevenção do dano, 
do prejuízo ao paciente “ acima de tudo 
não prejudicar”. A relação custo-
benefício em relação à assistência, 
terapêutica norteia-se a esse princípio.
Ética e auditoria 
ƒ Autonomia: relacionada a liberdade das 
pessoas de decidir sobre si, sobre os 
que consideram o melhor para si, como 
indivíduos racionais. O profissional de 
saúde deverá salvaguardar o direito da 
t i d i tautonomia do seu paciente.
ƒ Justiça: é a existência, dever, sistema 
legal que exerça o poder de proteção e 
garanta os direitos do cidadão.
ƒ Obs: A não consulta a família, paciente 
ou responsável legal quando em 
tratamento médico, bem como quando o 
sistema de saúde ou plano nega-lhe 
atendimento infringe a
autonomia
Ética e auditoria 
ƒ Uma profissão existe “se e somente se” 
a sociedade assim o decidir
A relação sanitária vivencia situações que 
interferem na atuação do profissional de 
saúde:
ƒ Imposição de regras: “Anti –
profissionalismo” Ex. Estado
ƒ O fracionamento “alternativo ou saído” 
para a comunidade e usuários. Usuário 
leal: (visão paternalista), usuário comleal: (visão paternalista), usuário com 
“queixas”, desconfiança e demanda. 
Usuário em “fuga” uso de medicina 
alternativa
Ética e auditoria 
As profissões relacionadas a saúde terão 
as seguintes tarefas:
1. (Promover os Direitos humanos e o 
exercício da cidadania: Entender e 
propiciar a independência social e 
individual dos seres humanos, de 
qualquer poder inclusive o “poder 
médico” em função do modelo 
paternalista absorvido culturalmente 
pela sociedade).
Ética e auditoria 
2. Modificar a estrutura da relação 
sanitária: O Estado deverá garantir 
condições e subsídios baseados no 
compromisso, formação, controle, 
excelência a fim de garantir aos usuários 
i d d di õ fe sociedade condições que favoreçam o 
cumprimento da cidadania e de seus 
direitos, expectativas, informação e 
poder.
3. Promover os valores profissionais e a 
infra estrutura para desenvolvê los einfra-estrutura para desenvolvê-los e 
controlá-los.
Ética e auditoria 
Novo século:
ƒ Novos valores, subjetividades, 
ideologias de consumo, conceitos e 
busca pela vida saudável e pela 
longevidade.
ƒ Qualidade de vida
ƒ Culto ao corpo
ƒ Medicina e Saúde passaram a exercer 
um papel mercadológico e de consumo, 
sendo consideradas mercadorias e asendo consideradas mercadorias e a 
compor o imaginário das pessoas –
objeto de desejo de conquistas.
(ANSELMÉ, BATISTA, 2007)
Ética e auditoria 
Porque ética na saúde?
ƒ Estabelecer os limites da conduta 
profissional
ƒ Respeitar a vida humana
ƒ Respeitar as diferençasƒ Respeitar as diferenças
ƒ Aprimorar conhecimento
ƒ Usar a técnica para a promoção humana
ƒ Promover justiça
ƒ Preservar o meio ambienteƒ Preservar o meio ambiente
Ética e auditoria 
Formação ética do profissional de saúde:
ƒ Vocação de respeito aos valores 
humanos
ƒ Adesão a um conjunto de virtudes:
ƒ Fidelidade à verdadeƒ Fidelidade à verdade
ƒ Promoção da justiça social
ƒ Compreensão do sofrimento humano.
Ética e auditoria 
As mudanças na atenção à saúde:
1. O progresso das ciências biológicas e 
Biomédicas.
2. A socialização do atendimento médico.
3 A progressiva medicalização da vida e da3. A progressiva medicalização da vida e da 
morte.
4. A emancipação dos pacientes.
5. Os padrões morais distintos.
6. A maior exigência da sociedade aos 6 a o e gê c a da soc edade aos
profissionais da saúde
Ética e auditoria 
As profissões da saúde tiveram grande 
evolução nos últimos anos:
Até 1950 
Existência
ƒ Medicina
Final dos anos 90
Surgimento:
ƒ FisioterapiaMedicina
ƒ Odontologia
ƒ Enfermagem
ƒ Farmácia
ƒ Veterinária
Fisioterapia
ƒ Terapia
Ocupacional
Fonoaudiologia
Psicologia
Nutrição
Biomedicina
Educação Física
As mudanças nas 
demandas da saúde
ƒ Envelhecimento da população
ƒ Custos financeiros de novas técnicas e 
medicamentos
ƒ Maior demanda por assistência
ƒ Criação dos comitês de éticaƒ Criação dos comitês de ética
ƒ Aspiração de prolongar a vida e evitar a 
morte
ƒ Mudança da “medicina de necessidades” 
para a medicina de desejos”
As mudanças nas 
demandas da saúde
ƒ Surgimento de Políticas Públicas – SUS
ƒ Programas de Internação Domiciliar (PID)
ƒ Empresas privadas de Assistência 
Domiciliar
ƒ Planosƒ Planos
ƒ Seguradoras e operadoras de Serviços 
de Saúde
Propiciar condições que atendam às 
demandas e mercado de consumo:
ƒ A saúde
As mudanças nas 
demandas da saúde
ƒ Saúde: somatório de variáveis inseridas 
no contexto sócio-econômico do 
indivíduo.
ƒ Resultante da alimentação, habitação, 
educação, renda, meio ambiente, 
trabalho, emprego, lazer, liberdade e 
acessos aos serviços de saúde.
ƒ Saúde é um dever Constitucional.
Paradigma:
ƒ Os custos de saúde os valoresƒ Os custos de saúde, os valores 
econômicos financeiros passaram a 
exercer influências nos direitos éticos e 
legais à saúde
As mudanças nas 
demandas da saúde
ƒ A globalização e o avanço da tecnologia 
mundial trouxeram reflexos aos modelos 
hospitalocêntricos.
ƒ As relações entre ética e saúde 
desdobram-se compromissos políticos 
que devem ir ao encontro da concepção 
de saúde que prevêuma relação 
holística e humanística da saúde.
Todo cidadão deve ter:
ƒ Direito ao acesso ordenado e organizadoDireito ao acesso ordenado e organizado 
ƒ Direito a tratamento adequado e efetivo
ƒ Atendimento humanizado, ético
ƒ Comprometimento da gestão
Interatividade 
A vida e a sua qualidade se perdem: o sofrimento de 
uma pessoa ou de um cliente torna-se elementos de 
segundo plano, não sendo mais a prioridade da ação 
médica e das políticas públicas de saúde (Anselmé, 
Batista, 2007).
De acordo com essa frase qual a alternativa está 
“ t ”?“correta”?
a) Valores e ética não são fatores decisórios para a 
solução de um problema que envolve o ser humano.
b) A virtude relaciona-se a maleficência
c) O novo século veio acompanhado de novos valores, 
de subjetividade, de ideologias de consumo, ade subjetividade, de ideologias de consumo, a 
saúde é vista como um bem de consumo mudando a 
ética do atendimento.
d) O Estado não é responsável pela saúde do indivíduo
e) A globalização está associada ao
modelo de atendimento em saúde.
Auditoria conceitos
ƒ Auditoria é a avaliação sistemática 
realizada por médicos, enfermeiros e 
demais profissionais de saúde que 
compara a qualidade da atenção 
oferecida e a realizada com a qualidade 
id l t d j d d didealmente desejada, de acordo com os 
critérios e normas pré-estabelecidos.
ƒ É mais uma instância educadora do que 
punitiva e sancionadora.
ƒ Introduzir correções e melhorias em 
cada um dos procedimentos de atenção.
ƒ satisfazer as demandas de pacientes e 
seus familiares
(Rencoret ,2003)
Auditoria conceitos
ƒ Estruturar o sistema de educação e 
aperfeiçoamento continuado das 
Instituições de Saúde, visando a 
qualidade, a segurança, a atenção e o 
Humanismo da Assistência sanitária do 
paíspaís. 
ƒ Mediação, conciliação e solução de 
conflitos que podem surgir na relação 
médico-paciente-familiares e Instituições
ƒ Caráter preventivo e reparador do erro 
relacionado aos profissionais de saúde 
envolvidos na assistência de forma 
direta e indireta, não tem o papel de 
ordem penal, mas sim moral e ético
(Drumond, 2006)
Finalidades da auditoria
ƒ Educativa.
ƒ Técnico-avaliativa.
ƒ Investigativa.
ƒ Normativa.
ƒ Médico-legal.
ƒ Ético
ƒ Financeiro/ gerencial
ƒ A condução das bases de condutas da 
auditoria fundamenta se em valoresauditoria fundamenta-se em valores 
morais, não apenas em bases 
conceituais teóricas
(Fonseca, 2004)
Auditoria e suas bases
ƒ Baseada na veracidade dos documentos 
controlados e auditados
ƒ Não rotular, não ter preconceitos
ƒ Estar em constante interface com os 
profissionais da saúdeprofissionais da saúde
ƒ Cerne o código de ética profissional
ƒ Transparência de fatos, neutralidade
ƒ Conjunto de ações de assessoramento e 
consultoria
ƒ Analisar os processos evitando 
irregularidades, fraudes e desvios 
financeiros
Conceito de hospital
ƒ Empresa complexa por determinar em 
funções, processos, ideologias, culturas 
e multiplicidade de profissões agregadas 
a um objetivo em comum.
ƒ Considerado um “sistema” 
ƒ Auditoria emerge como um instrumento 
de controle para o gerenciamento das 
informações do ambiente hospitalar
Hospital de retaguarda
ƒ Aumentar a rotatividade dos leitos de 1ª 
linha, diminuindo o tempo de 
permanência do paciente nos Hospitais 
gerais.
ƒ Diminuir custo do leito/dia, em função da 
menor intensidade de cuidados médicos, 
com maior ênfase nos cuidados e 
orientações de enfermagem
ƒ Destinam a internações por período 
superior a 45 dias, de pacientes 
crônicos, convalescentes e terminais os 
quais, em sua maioria, são oriundos de 
Hospitais Gerais e prontos socorros
Pacientes em cuidados 
prolongados 
ƒ Paciente convalescente – aquele 
paciente submetido a procedimentos 
clínicos/ cirúrgicos que se encontra em 
recuperação e necessita de 
acompanhamento médico.
ƒ Paciente portador de múltiplos agravos à 
saúde.
ƒ Paciente crônico – aquele portador de 
patologia de evolução lenta ou portador 
de sequela
ƒ Pacientes em cuidados permanentes 
(Portaria nº2413, de março de 1998)
Hospital dia 
ƒ O hospital dia é considerado uma 
internação hospitalar de curta duração, 
de caráter intermediário entre a 
assistência ambulatorial e a 
hospitalização
Pacientes que necessitem:
ƒ ser submetidos a procedimentos 
diagnósticos
ƒ procedimentos terapêuticos
ƒ Pacientes que necessitem deƒ Pacientes que necessitem de 
treinamento.
Gestão hospitalar
ƒ Estabelecer as linhas de ação do 
hospital e fazer com que esses guias 
sejam seguidos. 
ƒ Estabelecer metas, planejar e executar 
estratégias de implementação e controle 
que permitam identificar todas as etapas 
de formação do trabalho.
ƒ Garantir resultados, melhorias na 
qualidade da assistência, agregar valor à 
empresa, exprimir condutas que 
viabilizem crescimento e 
desenvolvimento ao mesmo tempo que 
reflitam em uma gestão livre de danos, 
riscos e custos elevados.
Legislação em saúde
Código de Ética Médica, princípios
ƒ Art. 8º - O médico não pode, em qualquer 
circunstância ou sob qualquer pretexto, 
renunciar à sua liberdade profissional, 
devendo evitar que quaisquer restrições 
ou imposições possam prejudicar a 
eficácia e correção de seu trabalho.
ƒ Art. 16º - Nenhuma disposição 
estatutária ou regimental de hospital ou 
instituição pública ou privada poderá 
limitar a escolha, por parte do médico, 
dos meios a serem postos em prática 
para o estabelecimento do diagnóstico e 
para a execução do tratamento, salvo 
quando em benefício do paciente.
Legislação em saúde
(É vedado ao médico)
ƒ Art. 81º - alterar a prescrição ou tratamento 
de paciente, determinado por outro médico, 
mesmo quando investido em função de 
chefia ou de auditoria, salvo e situação de 
indiscutível conveniência para o paciente, 
devendo comunicar imediatamente o fatodevendo comunicar imediatamente o fato 
ao médico responsável.
ƒ Art. 108 –facilitar manuseio e conhecimento 
dos prontuários, papeladas e demais folhas 
de observações médicas sujeitas ao 
segredo profissional, por pessoas não g p , p p
obrigadas ao mesmo compromisso.
ƒ Excepcionalmente o Auditor poderá intervir 
em benefício do paciente, quando constatar 
equívocos de prescrição médica, que 
coloquem em risco a vida do mesmo
Legislação em saúde
(É vedado ao médico)
Nesta situação deverá ser procurado o 
colega para a correção ou na sua ausência 
o Diretor Clínico. Na ausência dos dois, a 
correção deverá ser feita e o colega 
Assistente avisado assim que
ƒ Art. 118 – Deixar de atuar com absoluta 
isenção quando designado para servir 
como perito ou auditor, assim como 
ultrapassar os limites das suas 
atribuições e competência.
ƒ Art.119 – Assinar laudos periciais ou de 
verificação médico- legal, quando não 
tenha realizado, ou participado 
pessoalmente do exame
Legislação em saúde
(É vedado ao médico)
ƒ Art. 120 – Ser perito de paciente seu, de 
pessoa de sua família ou de qualquer 
pessoa com a qual tenha relações 
capazes de influir em seu trabalho
ƒ Art. 121 – intervir, quando em função de 
auditor ou perito, nos atos profissionais 
de outro médico, ou fazer qualquer 
apreciação em presença do examinado, 
reservando suas observações para o 
relatório.
Resoluções normativas
CFM nº 1614/2001
ƒ Art 1º - O médico, no exercício de 
auditoria, deverá estar regularizado no 
Conselho Regional de Medicina da 
jurisdição onde ocorreu a prestação do 
serviço auditado.
ƒ Art. 2º - As empresas de auditoria médica 
e seus responsáveis técnicos deverão 
estar devidamente registrados nos 
Conselhos Regionais de Medicina das 
jurisdições onde seus contratantes 
estiverem atuando.
Resoluções normativas
ƒ Art 3º - Na função deauditor, o médico 
deverá identificar-se, de forma clara, em 
todos os seus atos, fazendo constar, 
sempre, o número de seu registro no 
Conselho Regional de Medicina.
ƒ Art. 4º - O médico, na função de auditor, 
deverá apresentar-se ao diretor técnico 
ou substituto da unidade, antes de iniciar 
suas atividades.
ƒ Art. 5º - O diretor técnico ou diretor 
clínico deve garantir ao médico/ equipe 
auditora todas as condições para o bom 
desempenho de suas atividades, bem 
como o acesso aos documentos
que se fizerem necessários.
Resoluções normativas
ƒ Art. 6º - O médico, na função de auditor, se 
obriga a manter o sigilo profissional, 
devendo, sempre que necessário, 
comunicar a quem de direito e por escrito 
suas observações, conclusões e 
recomendações sendo lhe vedado realizarrecomendações, sendo-lhe vedado realizar 
anotações no prontuário do paciente.
ƒ Art. 7º - O médico, na função de auditor, 
tem o direito de acessar, in loco, toda a 
documentação necessária, sendo-lhe 
vedada a retirada dos prontuários ouvedada a retirada dos prontuários ou 
cópias da instituição, podendo, se 
necessário, examinar o paciente, desde 
que devidamente autorizado pelo mesmo, 
quando possível, ou por seu representante 
legal.
Resoluções normativas
ƒ Art. 8º - É vedado ao médico, na função 
de auditor, autorizar, vetar, bem como 
modificar, procedimentos propedêuticos 
solicitados, salvo em situação de 
indescutível conveniência para o 
i t d d tpaciente, devendo, neste caso, 
fundamentar e comunicar por escrito o 
fato ao médico assistente.
ƒ Art. 9º - O médico, na função de auditor, 
encontrando impropriedades ou 
irregularidades na prestação do serviçoirregularidades na prestação do serviço 
ao paciente, deve comunicar o fato por 
escrito ao médico assistente, solicitando 
os esclarecimentos necessários para 
fundamentar suas recomendações.
Resoluções normativas
ƒ Art. 10º - O médico, na função de auditor, 
quando integrante de equipe 
multiprofissional de auditoria, deve 
respeitar a liberdade e independência 
dos outros profissionais sem, todavia, 
iti b d i il édipermitir a quebra do sigilo médico
ƒ Art. 11º - Não compete ao médico na 
função de auditor, a aplicação de 
quaisquer medidas punitivas ao médico 
assistente ou instituição de saúde, 
cabendo lhes somente recomendar ascabendo-lhes somente recomendar as 
medidas corretivas em seu relatório, 
para o fiel cumprimento da prestação da 
assistência médica.
Resoluções normativas
ƒ Art. 12º - É vedado ao médico na função 
de auditor, propor ou intermediar 
acordos entre as partes contratante e 
prestadora que visem restrições ou 
limitações ao exercício da Medicina, bem 
t iá icomo aspectos pecuniários
Resoluções normativas
ƒ Art. 13º - O médico, na função de auditor, 
não pode ser remunerado ou gratificado 
por valores vinculados – glosa.
ƒ Art. 14º - Esta resolução aplica-se a 
todas as auditorias assistenciais, e não 
apenas àquelas no âmbito do SUS.
Resolução CFO nº 20/2011 de 16/08/2001
ƒ Normaliza Perícias e Auditorias 
Odontológicas 
Resolução COFEN nº 266/2011 de 5/10/2011Resolução COFEN nº 266/2011 de 5/10/2011
ƒ Aprova atividades de Enfermeiro Auditor.
Resoluções normativas
auditor – responsabilidade civil
ƒ A Responsabilidade Civil representa o 
dever de reparo a um dano ocasionado em 
decorrência da violação de um dever 
jurídico pré-existente, seja esse dever 
contratual, oriundo da lei ou dos preceitos 
gerais de direitogerais de direito.
ƒ Art. 186 – Aquele que, por ação ou omissão 
voluntária, negligência ou imprudência, 
violar direito e causar dano a outrem, ainda 
que exclusivamente moral, somente ato 
ilícito.
ƒ Art. 187 – Também comete ato ilícito o 
titular de um direito que, ao exercê-lo, 
excede manifestamente os limites impostos 
pelo seu fim econômico ou social, pela boa 
fé ou pelos bons costumes.
Código de Proteção e Defesa do 
Consumidor Lei 8.078 – 11/09/1990
ƒ Art. 14 – O fornecedor de serviços 
responde independentemente de 
existência de culpa, pela reparação dos 
danos causados aos consumidores por 
defeitos relativos à prestação de 
i b i f õserviços, bem como por informações 
insuficientes ou inadequadas sobre sua 
fruição e riscos.
ƒ Art. 17 – Para os efeitos desta seção, 
equiparam-se aos consumidores todas 
as vítimas do eventoas vítimas do evento.
Interatividade 
A ética permeia as atividades de Auditoria, sendo 
fundamental o trabalho com competência e compromisso. 
A escolha e suas condutas em conduzir resultados devem 
ser baseadas em Ética, apoiando-se em bases científicas e 
em condutas de gestão documental. A condução das 
bases de condutas da auditoria fundamenta-se em valores 
morais, não apenas em bases conceituais teóricas 
(Fonseca, 2004).
Assinale a alternativa “incorreta”:
a) Cabe ao auditor: Exercer suas funções com autoridade 
e nunca transferir suas responsabilidades a outrem, 
delegar àqueles que por sua ordem sejam autorizados 
e competentes para a função.
b) É vedado ao Auditor orientar fatos evidenciar fatoresb) É vedado ao Auditor orientar fatos, evidenciar fatores 
não verossímeis e fidedignos aos processos auditados
c) É vedado ao auditor a imparcialidade.
d) O sigilo das informações é preceito ético.
e) A auditoria é uma atividade que envolve
transparência dos fatos.
Princípios relativos a
pessoa do Auditor
ƒ Independência: assegurar a 
imparcialidade do seu julgamento, 
execução e emissão do seu parecer, bem 
assim, nos demais aspectos 
relacionados com sua atividade 
fi i lprofissional.
ƒ Soberania: possuir domínio do 
julgamento profissional, na seleção e 
aplicação de procedimentos técnicos e 
testes de auditoria, na definição de suas 
conclusões e na elaboração de relatóriosconclusões e na elaboração de relatórios 
e pareceres
Princípios relativos a
pessoa do Auditor
ƒ Imparcialidade: abster-se de intervir nos 
casos onde há conflitos de interesses 
que possam influenciar a absoluta 
isenção do seu julgamento.
ƒ Objetividade: deverá se apoiar em fatos e 
evidências que permitam o 
convencimento da realidade ou a 
veracidade dos fatos, documentos ou 
situações examinadas, permitindo a 
emissão de opinião em bases 
consistentesconsistentes.
Princípios relativos a pessoa do 
Auditor
ƒ Conhecimento técnico e capacidade 
profissional: possuir conhecimentos 
específicos de sua formação 
profissional, técnicos relativos à 
auditoria, garantindo a legitimidade e 
l lid d d hlegalidade no desempenho.
ƒ Experiência: obtida de um somatório de 
atuações, agregando valores, 
possibilitando o amadurecimento do 
desempenho, julgamento e 
discernimentodiscernimento.
ƒ Capacidade profissional: por meio do 
domínio dos procedimentos e técnicas 
aplicáveis à auditoria.
Princípios relativos a
pessoa do Auditor
ƒ Atualização dos conhecimentos 
técnicos: aprimorar-se, atualizar-se 
quanto as normas reguladoras, atos 
profissionais ( leis), métodos e técnicas 
de auditoria.
ƒ Cautela e zelo profissional: na 
elaboração de seus relatórios, na 
emissão de sua opinião, bom senso em 
seus atos decisórios, cumprindo as leis 
e normas gerais de auditoria. 
ƒ Comportamento ético: Proteger os 
interesses da sociedade, respeitar as 
normas de conduta ético-profissional
Princípios relativos a
pessoa do Auditor
ƒ Honestidade
ƒ Ponderação
ƒ Confiança
ƒ Diplomacia
ƒ Capacidade de adaptação
ƒ Atualização/ evidência científica
ƒ Humildade
ƒ Curiosidade
ƒ Discrição 
ƒ Cautela e zelo profissional
ƒ Boa capacidade de comunicação
ƒ Educação Continuada
Princípios relativos a
pessoa do Auditor
ƒ Evitar conclusões intuitivas e 
precipitadas
ƒ Falar pouco e em tom sério
ƒ Agir com modéstia e sem vaidade
ƒ Manter sigilo exigidoƒ Manter sigilo exigido
ƒ Ter autoridadepara ser acreditado
ƒ Ser livre para agir com isenção
ƒ Não aceitar a intromissão de terceiros
ƒ Ser honesto e ter vida pessoal corretaƒ Ser honesto e ter vida pessoal correta
ƒ Ter coragem para decidir
ƒ Ser competente para ser respeitado
Princípios relativos a
pessoa do Auditor
ƒ Discussão de casos
ƒ Unificação de condutas sobre regras de 
temas específicos
ƒ Palestras com convidados sobre 
assuntos de interesse do grupo deassuntos de interesse do grupo de 
auditores
ƒ Apresentação de resultados das 
auditorias
ƒ Atualização científica
ƒ Treinamento
ƒ Negociação
ƒ Preparo de documentação
Equipe de Auditoria em Saúde-
equipe multidisciplinar
Médicos
• Generalistas ( áreas 
básicas)
• Experiência em 
auditoria
• Clínica Médica
Enfermeiros
Experiência na 
profissão
Experiência em 
auditoria é desejável
Experiência profissional C ca éd ca
• Cirurgia Geral
• Pediatria
• Ginecologia e 
Obstetrícia
• Médicos especialistas 
– auditor da 
pe ê c a p o ss o a
em: 
Unidades de tratamento 
intensivo, pediátrico e 
neonatal.
Unidades de internação
Bloco cirúrgico
especialidade
g
Hemodinâmica
Unidades de diálise
Equipe de Auditoria em Saúde-
equipe multidisciplinar
Farmacêutico
• Experiência em 
farmácia hospitalar
Epidemiologista
• Experiência em 
Medicina Baseada 
em Evidência
Odontólogog
• Experiência em 
odontologia social e 
clínica.
• Se equipe de 
odontologia, 
i li t
Fisioterapeuta
Administrativos
Fonoaudiólogo
especialistas: 
periodontia, 
endodontia, etc.
• Equipe de peritos
Modelos de assistência à saúde:
um resgate histórico
(SUS/ Saúde Suplementar)
ƒ Auditoria tem sua origem em uma forma 
primitiva, sob a ótica de análise contábil, 
com registros do ano de 2600 a. C.
ƒ Está pautada na necessidade de 
confirmação da realidade econômica e 
financeira do patrimônio, dos controles e 
das rotinas das empresas.
ƒ Déc. De 20 organização de campanhas 
sanitaristas (Oswaldo Cruz) – modelo 
campanhista.
Modelos de assistência à saúde:
um resgate histórico
(SUS/ Saúde Suplementar)
ƒ Sucessor de Oswaldo Cruz – Carlos 
Chagas – estabelecimento da educação 
sanitária no país. Luta contra 
tuberculose, lepra e doenças venéreas. 
Criação da escola para Enfermeiras 
it i t A Nsanitaristas Ana Nery.
ƒ 1923: Lei Eloy Chaves, surgimento da 
Previdência Social no Brasil, criação das 
caixas de aposentadorias e pensões 
(CAPS).
ƒ Déc. 1930 – criação do Ministério da 
Educação e Saúde, previdência social 
passa ao controle do Estado.
Modelos de assistência à saúde:
um resgate histórico
(SUS/ Saúde Suplementar)
ƒ Déc. de 60 : ampliação dos benefícios da 
assistência, aumento da contribuição 
dos trabalhadores de 3% para 8%, 
exclusão do Estado na contribuição, 
desvio de recursos financeiros para 
b d Gobras do Governo.
ƒ 1967: Fusão dos IAPS em um único 
órgão – Instituto Nacional de Previdência 
Social o INPS ( assistência médica, 
aposentadoria e pensões, participação 
de empregados e empregadores node empregados e empregadores no 
financiamento).
Modelos de assistência à saúde:
um resgate histórico
(SUS/ Saúde Suplementar)
ƒ Governo : liberação de verbas para 
empresas privadas com a finalidade de 
construir hospitais, para atendimento de 
seus segurados. 
ƒ Desta forma a previdência sustentou por 
20 anos os Hospitais privados, 
propiciando a capitalização de 
empresário, que, enriquecidos se 
descredenciaram do INPS.
ƒ Criação do Fundo dos Trabalhadores 
rurais.
Modelos de assistência à saúde:
um resgate histórico
(SUS/ Saúde Suplementar)
ƒ Surgimento das medicinas de grupo no 
ABC Paulista, para suprir as 
necessidades de atendimento aos 
profissionais que trabalhavam em 
grandes multinacionais da região.
ƒ 1964 – surgem os primeiros convênios 
com empresas, podendo deduzir da cota 
devida ao INPS 2% da folha de 
pagamento.
ƒ Durante 30 anos, o setor operou sem 
controle do Estado
Modelos de assistência à saúde:
um resgate histórico
(SUS/ Saúde Suplementar)
Déc 70 - divisão do INPS em:
ƒ SINPAS : IAPAS ( arrecadação da 
Previdência) e INAMPS ( assistência 
médica). INPS ( aposentadorias e 
pensões).
ƒ Trabalhadores desempregados e que 
não contribuíam para a Previdência 
passaram a não ter acesso à assistência 
médica, reduzindo-se a tentar 
atendimento m Hospitais Filantrópicos. 
ƒ Caos e desespero tornou-se o total 
abandono da Saúde da população.
Modelos de assistência à saúde:
um resgate histórico
(SUS/ Saúde Suplementar)
ƒ Saúde resumida a atender apenas uma 
parcela da população: separação entre 
as ações e serviços de saúde pública e 
as ações e serviços assistenciais.
ƒ Serviços de assistência médica eram 
assegurados ou aos que tinham dinheiro 
para pagar ou aos beneficiários da 
Previdência Social.
ƒ Medicalização e especialização da 
medicina com a privatização dos 
Serviços de Saúde foi um estímulo para 
a transformação da medicina coletiva 
para a medicina curativa.
Modelos de assistência à saúde:
um resgate histórico
(SUS/ Saúde Suplementar)
ƒ Déc. 80 – Esgotamento da saúde 
brasileira, população descontente e 
revoltada.
ƒ Abertura política: reestrutuação de 
movimentos em defesa de uma política 
de saúde abrangente, democrática e 
disponível para todos.
ƒ Movimento da Reforma Sanitária do 
Brasil: Governo cria o Sistema Unificado 
e Descentralizado de saúde, sendo este 
substituído em 1988 pelo SUS.
Modelos de assistência à saúde:
um resgate histórico
(SUS/ Saúde Suplementar)
ƒ Reformulação e promulgação da 
Constituição Federal de 1988: criação da 
iniciativa privada dos programas de 
Assistência Médico Hospitalar e os 
seguros de saúde.
ƒ Déc. 80 : apogeu das medicinas de grupo 
e cooperativas médicas.
ƒ Pelo sucateamento da saúde pública e 
pela demanda muito maior que a oferta 
de serviços, aumentou drasticamente a 
valorização do setor privado do País.
Modelos de assistência à saúde:
um resgate histórico
(SUS/ Saúde Suplementar)
ƒ Proliferação das medicinas de grupos e 
das formas de atendimento estratégicos 
dos seguros de saúde ( inserção dos 
planos de saúde).
Reforma sanitária do Brasil: reorganização 
do sistema de saúde,
ƒ Universalização do direito à saúde
ƒ 8° Conferência Nacional de Saúde: saúde 
é colocada como direito de todos e dever 
do Estado.do Estado. 
Modelos de assistência à saúde:
um resgate histórico
(SUS/ Saúde Suplementar)
ƒ Implementação do SUS
ƒ Déc. 90 – Conselhos Nacionais, 
Estaduais e Municipais de Saúde: fazer 
acordos para as regras básicas do SUS.
ƒ Lei Orgânica de Saúde – promoção,Lei Orgânica de Saúde promoção, 
proteção e recuperação da saúde
ƒ Déc. 2000: crescimento desenfreado das 
medicinas de grupo.
Modelos de assistência à saúde:
um resgate histórico
(SUS/ Saúde Suplementar)
ƒ Lei 9.961 criação da Agência Nacional de 
Saúde Suplementar (ANS): autarquia 
vinculada ao Ministério da Saúde, órgão 
nacional de regulação, normatização, 
controle e fiscalização das atividades 
t i tê i l tque garantam a assistência suplementar 
à saúde.
Modelos de assistência à saúde:
um resgate histórico
(SUS/ Saúde Suplementar)
Competências:
ƒ Propor políticas e diretrizes gerais
ƒ Autorizar o registro dos planos de saúde
ƒ Elaborar rol de procedimentos
ƒ Fiscalizar o cumprimento das 
disposições da Lei 9.656 de 1988.
ƒ Autorizar reajustes e revisões das 
contraprestações.
ƒ Fiscalizar as atividades das operadoras sca a as at dades das ope ado as
de planos de saúde e zelar pelo 
cumprimento das normas.
Interatividade
A Constituição definiu que por insuficiência do setor 
público se fez necessária a contratação de serviços 
privados se dará conforme contrato conforme normas 
públicas.
Desta maneira asoperadoras de saúde serão de caráter 
complementar, sendo necessário portanto ações de 
regulação por meio do Governo para fiscalizar e intervirregulação por meio do Governo para fiscalizar e intervir 
nas ações disciplinares de funcionamento. Mediante a 
estas condições assinale a alternativa incorreta:
a) A Lei 9.961 criou a agência Nacional de Saúde 
Suplementar ( ANS) - 2005
b) Ela possui uma função lucrativa vinculada ao 
Ministério da Saúde.
c) Possui a função de promover a defesa pública na 
assistência suplementar, regulando as operadoras 
setoriais.
d) Elabora o rol de procedimentos e eventos em saúde
e) Autoriza reajustes revisões das contraprestações.
Modelos de assistência à saúde:
um resgate histórico
(SUS/ Saúde Suplementar)
ƒ Administradora: empresas que 
administram planos ou serviços de 
assistência à saúde, financiados por 
outra operadora, sem sede própria.
ƒ Autogestão: entidades destinadas a 
empregados ativos, aposentados, 
pensionistas ou ex- empregados, de uma 
ou mais empresas, fundações, 
sindicatos, entidades de classe.
ƒ Cooperativa médica: sociedades sem 
fins lucrativos, coordenadas por 
médicos e que oferecem serviços 
médicos.
Modelos de assistência à saúde:
um resgate histórico
(SUS/ Saúde Suplementar)
ƒ Filantropia: entidades sem fins lucrativos 
que operam Planos Privados de 
Assistência à Saúde, declaradas de 
utilidade pública.
ƒ Medicina de grupo: constituídas por 
empresas que comercializam planos de 
saúde com indivíduos, empresas e 
trabalham com vários tipos de planos.
ƒ Odontologia de grupo: operam planos 
odontológicos.
ƒ Seguradoras especialiadas em saúde: 
com fins lucrativos, comercializam 
planos de saúde.
Modelos de assistência à saúde:
um resgate histórico
(SUS/ Saúde Suplementar)
ƒ Proletarização do prestador: médicos 
recebem cada vez menos por consultas 
realizadas e restrições de exames por 
pacientes.
ƒ Projeto de Lei Complementar 01/2003: 
união destinará à saúde 10% das suas 
receitas brutais e os Estados e 
Municípios continuam obrigados a 
destinar no mínimo 12% e 15%, 
respectivamente, dos seus orçamentos à 
saúdesaúde.
Modelos de assistência à saúde:
um resgate histórico
(SUS/ Saúde Suplementar)
ƒ A saúde suplementar nasceu com a 
necessidade primária de ofertar 
atendimento àqueles cuja demanda o 
serviço público de saúde não suprisse, 
porém esse panorama desvirtuou-se 
t d id d d líti dtrazendo a necessidade de políticas de 
regulação impostas pelo Ministério da 
Saúde na figura da ANS.
ƒ A qualidade em saúde está relacionada à 
assistência prestada, seus valores e 
custos Devido a competitividadecustos. Devido a competitividade, 
tecnologias necessitou-se a avaliação de 
custos provenientes da prestação de 
serviços.
Modelos de assistência à saúde:
um resgate histórico
(SUS/ Saúde Suplementar)
ƒ A auditoria incorporou-se à rotina das 
instituições com o intuito de avaliar os 
aspectos qualitativos e quantitativos da 
assistência requerida pelo paciente, 
avaliando os processos internos e 
texternos.
ƒ Com a criação da ANS, as operadores de 
planos de saúde foram transformadas 
em gestoras de saúde.
ƒ Para se adequar a essa realidade o 
serviço público de saúde criou a partir 
da Lei 8.698 de 27 de julho de 1993 o 
Serviço Nacional de Auditoria (SNA).
Paradigmas da saúde 
contemporânea
ƒ Analisando a evolução da saúde 
brasileira, podemos conceituar que a 
saúde é o conjunto de representações 
de recursos humanos, dedicação, 
trabalho e qualificações, matérias-primas 
it le capital.
ƒ Está totalmente ligada à produtividade 
de suas funções, trazendo benefícios, 
uma vez que o indivíduo saudável 
produz mais (Felicíssimo, 2000).
F l d i d úd é f lƒ Falar de economia da saúde é falar em 
investimento em saúde dado que os 
serviços de saúde são autogerenciáveis.
A saúde apresenta temas a serem 
discutidos (Rebelo, 2007):
Paradigmas da saúde 
contemporânea
ƒ Recursos escassos para a realização dos 
serviços de saúde necessários e 
suficientes mal- empregados
ƒ Os serviços de saúde não conseguiram 
desenvolver as condições para o 
desempenho satisfatório (qualidade e 
abrangência)
ƒ Envelhecimento da população.
ƒ Acumulação de tecnologia
ƒ Corporativismoƒ Corporativismo
ƒ Complexo médico- industrial
ƒ Crise do Estado
ƒ Foco na doença e não na saúde
Paradigmas da saúde 
contemporânea –
Promoção da Saúde
ƒ Falta de continuidade nas políticas de 
saúde
ƒ Medicalização
ƒ Urbanização
ƒ Incorporação de tecnologiaƒ Incorporação de tecnologia
Crise na saúde do Brasil:
ƒ Envelhecimento populacional
ƒ Redução da mortalidade infantil: declínio 
da fecundidade, aumento na expectativa da ecu d dade, au e to a e pectat a
de vida ao nascer 73% para mulheres e 
65% para homens.
Paradigmas da saúde 
contemporânea –
Promoção da Saúde
ƒ Transição demográfica: em menos de 40 
anos passou de um perfil de mortalidade 
típico de uma população jovem para um 
perfil caracterizado por enfermidades 
complexas e mais onerosas, típicas de 
d l ã d id d ide uma população de idade mais 
avançada, cronicidades:
ƒ Sedentarismo, estresse, obesidade, 
nutrição, fumo, drogas ilícitas, álcool.
ƒ Incorporação tecnológica e a 
sinistralidade: elevação dos custos dos 
serviços, pressão da mídia e dos 
médicos para novas tecnologias, 
encarecimento.
Paradigmas da saúde 
contemporânea –
Promoção da Saúde
ƒ A transição tecnológica na saúde 
significa maiores custos.
ƒ Ampliação da expectativa de vida gera 
maior utilização dos serviços de saúde
ƒ Maior especialização e disponibilidadeMaior especialização e disponibilidade 
dos serviços ao consumidor geram um 
descontrole.
ƒ Sinistralidade em alta
ƒ Insatisfação e conflito entre agentes do 
sistema usuários e operadorassistema, usuários e operadoras.
ƒ Imposição da Classificação Brasileira 
Hierarquizada de Procedimentos 
Médicos (CBHPM).
Paradigmas da saúde 
contemporânea –
Promoção da Saúde
ƒ Acelerada deterioração da situação 
econômica – financeira das operadoras 
gerando fraudes.
ƒ Ampliação da cobertura contratual sem 
estudos de custos e possibilidades de 
reajustes.
ƒ Paradigmas médicos: prioridade à 
experiência em detrimento da evidência. 
Variação de condutas, controle de 
custos visto como perda da qualidade, 
prioridade à tecnologia, pouco 
entendimento dos custos, 
individualidade.
Paradigmas da saúde 
contemporânea –
Promoção da Saúde
Influências no setor saúde:
ƒ Globalização
ƒ Urbanização
ƒ Degradação ambiental
ƒ Novas doenças
ƒ Doenças reemergentes
ƒ Internet: cliente informado
Paradigmas da saúde 
contemporânea –
Promoção da Saúde
Desafios para a auditoria:
ƒ Profissionais capacitados
ƒ Investimento e aprimoramento 
profissional
ƒ Relacionamentoƒ Relacionamento
ƒ Informação
ƒ Qualidade
ƒ Evidência científica
ƒ Custo efetividadeƒ Custo-efetividade
ƒ Foco no cliente
ƒ Auditoria como fator contribuinte
entre prestador operadora.
Paradigmas da saúde 
contemporânea –
Promoção da Saúde
ƒ O auditor sob a visão da medicina 
tradicional e a promoção de saúde, será 
agente de mudanças, refletindo nos 
custos de saúde, bem como no bem 
estar do indivíduo .
ƒ O auditor deverá postar-se a fim de 
intervir em estratégias que abordem e 
viabilizem as condições de promoção de 
saúde, uma vez que os recursos estão 
escassos e a crise de saúde reflete na 
base social e humana da populaçãobase social e humana da população.
Auditoria em Saúde e suas 
configurações 
ƒ Segundo Encalado apud SCARPARO, 
2007, pp. 20-21, define auditoria:
ƒ Atividade realizada por pessoa 
qualificada e independente que consiste 
em analisar, mediante a utilização de 
técnicas de revisão e verificação 
idôneas, a informação econômico-financeira deduzida de documentos 
contábeis, tendo por objetivo a emissão 
de relatórios dirigidos manifestando 
opiniões responsáveis sobre aopiniões responsáveis sobre a 
viabilidade da informação com a 
intenção de que essa informação possa 
ser conhecida e valorizada por
terceiros.
Auditoria em saúde e suas 
configurações: auditoria contábil
ƒ A contabilidade é um instrumento de 
controle que permite o acompanhamento 
interno e externo das ações executadas 
pelas entidades de Saúde. 
ƒ A prestação de contas é feita por 
estratégias de auditamento que são 
necessárias para a mensuração e 
fiscalização da qualidade prestada aos 
usuários.
Auditoria em saúde e suas 
configurações: auditoria contábil
Classificação:
ƒ Auditoria interna:
ƒ Realizada por empregados da empresa
ƒ A revisão dos processos internos visa o 
desenvolvimento aperfeiçoamento edesenvolvimento, aperfeiçoamento e 
cumprimento de políticas internas, não 
se restringindo somente a aspectos 
financeiros
ƒ Melhoria da eficiência operacional, 
integração entre os ciclos de transaçõesintegração entre os ciclos de transações 
e prevenção de danos a organização.
ƒ Subordinado a alta administração
ƒ Revisão contínua da empresa.
Auditoria em saúde e suas 
configurações: auditoria contábil
Auditoria externa:
ƒ Realizada por profissional independente.
ƒ A revisão das operações e do sistema de 
controle interno é feita para assegurar a 
fidedignidade das demonstraçõesfidedignidade das demonstrações 
contábeis.
ƒ Não é sua preocupação identificar atos 
danosos contra a organização, a não ser 
que essas circunstâncias afetem 
significativamente as demonstraçõessignificativamente as demonstrações 
contábeis. 
ƒ Administração independente.
Auditoria em saúde e suas 
configurações: auditoria contábil
Finalidade:
ƒ Auxiliar na gestão eficaz e eficiente das 
organizações
ƒ A gestão das empresas é composta por 
três etapas:três etapas:
ƒ Planejamento: definir hoje o que fazer no 
futuro. Uso de custos e orçamentos.
ƒ Execução: registrar as transações 
realizadas de acordo com conceitos e 
regras definidasregras definidas
ƒ Comparar se o que foi realizado está de 
acordo com o planejado
Interatividade
Na promoção de saúde o indivíduo está m primeiro 
lugar, depois o provedor do serviço. Dá ênfase à 
mudança de comportamentos. Utiliza diversos locais 
como trabalho, escola, residência e áreas públicas.
Toda empresa deverá reformular sua visão sistêmica 
atribuindo práticas consistentes gerenciais alinhadas 
à ã d ã d údà concepção de promoção de saúde.
Mediante a este contexto assinale a alternativa 
incorreta
As estratégias gerenciais de saúde baseada na 
promoção tem por finalidade:
a) Foco no cliente
b) Foco nos resultados
c) Estabelecer a concepção política da empresa
d) Mapear as necessidades do negócio
e) Não trabalhar com evidências, não é 
relevante os padrões.
ATÉ A PRÓXIMA!
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