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Mitologia Grega e Mito de Édipo

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
Curso de Psicologia
Filosofia
2016.1
MITOLOGIA GREGA
Rio de Janeiro
Mitologia Grega
Mito vem do grego, e significa narrar, contar. Logia vem do grego lógos, e significa estudo, palavra, ciência. Logo mitologia é o estudo dos contos, narrativas, rituais, lendas, e é a ciência que procura explicação para os mitos. 
Mitologia é a história de seres e criaturas míticas, cercados de simbologia e venerados sob a forma de deuses, heróis, semideuses e criaturas, que regiam as forças da natureza, comandando raios, ventos, mares, céus e terras, sol e lua. É o conjunto de histórias que explicam a origem dos mitos, das divindades mitológicas, que tinham nas mãos o destino dos homens e regiam o mundo.
O desenvolvimento da Mitologia Grega ocorreu por volta de 700 a. C., originando-se da união das mitologias dórica e micênica. A mitologia grega é um conjunto de mitos, histórias e lendas, principalmente sobre deuses, heróis, titãs, ninfas e várias criaturas mitológicas.
Hoje existem várias histórias distintas sobre a origem da mitologia grega, pois não existem escrituras sagradas (Bíblia) sobre ela, porém as mais conhecidas e respeitadas escrituras são do século VIII a. C., Teogonia – por Hesíodo, e Ilíada e Odisséia – por Homero. A Teogonia fala sobre a origem dos deuses gregos, já Ilíada e Odisséia relata os grandes acontecimentos envolvendo heróis e deuses.
Os gregos eram politeístas, isto é, adoravam vários deuses, acreditando que esses deuses tinham forma humana, embora fossem mais belos e poderosos que os homens, imortais e possuidores de poderes mágicos.
Os deuses gregos revelavam também qualidades e defeitos semelhantes aos dos seres humanos: apaixonavam-se, sofriam, conheciam aventuras e desventuras e os Gregos falavam deles como se fossem pessoas: contavam a história da sua vida, as suas lutas, sentimentos, e como era comum que os deuses tivessem filhos, com os humanos pelos quais se apaixonavam.
Alguns heróis da mitologia grega eram semideuses (filhos de deuses e humanos), e o que diferenciava os deuses dos seus filhos, era que eles eram imortais.
No contexto filosófico, culturas antigas, na tentativa de enfrentar os problemas relacionados à existência da vida e de entender o mundo, encontraram um meio de se defender dos perigos reais e imaginários, criando seus deuses, semideuses e heróis, envolvidos em história de magia e rituais míticos, diante das forças misteriosas que acreditava-se que governava tudo.
Mito de Édipo
O mito que ficou popularmente conhecido na psicologia pelo termo errôneo de “Complexo de Édipo” tornou-se algo tão popular que passou a ser um sinônimo para a psicanálise. Na estória, Laio, o rei de Tebas, recebe uma predição do Oráculo de Delfos, que adverte ao rei que ele seria assassinado e teria seu trono roubado pelo próprio filho. Para evitar o cumprimento da profecia, assim que a rainha dá a luz a um filho homem, este tem seus pés amarrados e é ordenado que seja abandonado num campo para morrer. Entretanto, o escravo encarregado desta função, fica com pena do bebê, e o entrega a um pastor, para que seja criado em uma terra distante sem saber de suas origens. A esta criança é dada o nome de Édipo (em grego antigo, pés inchados ou furados). Quando se torna adulto, em uma de suas viagens Édipo mata o pai sem saber quem era aquele homem com quem cruza a estrada. Quando chega a Tebas, liberta a cidade da opressão da esfinge, por conseguir resolver seus enigmas, e é aclamado rei, encantando-se pela sedução da rainha viúva Jocasta. Anos depois, quando uma peste chega à cidade, Édipo consulta o oráculo para tentar resolver essa questão, e leva Jocasta, para descobrir o que aconteceu com o antigo rei e acabam descobrindo que Édipo matou o próprio pai, e que ele e Jocasta, são mãe e filho. Ao darem conta do que aconteceu e o que cometeram, Jocasta suicida-se e Édipo fura os próprios olhos com as joias da mãe, e condena-se a vagar cego e sem destino, por não querer mais ter olhos para encarar nem sua família gerada no incesto, nem seus espíritos quando se encontrarem no pós vida do Hades.
Em suma, Édipo Rei de Tebas decifrou o enigma da esfinge. Sem o saber matou o pai e casou com a própria mãe. Mais tarde, quando soube o que fizera, cegou-se a si próprio para não contemplar o horror que cometera.
Bibliografia 
Mitologia Grega :
Livro – Mitos & Lendas - Origens e Significados
Livro – O Livros de Ouro da Mitologia : História de Deuses e Heróis
Link – http://brasilescola.uol.com.br/mitologia/mitologia-grega.htm
Link – http://www.sohistoria.com.br/ef2/mitologiagrega/
Mito de Édipo :
Livro – Mitos Clássicos
Vídeo – https://www.youtube.com/watch?v=KBj-GEF1DDI
Link – http://levitasm.blogspot.com.br/2008/05/mito-de-dipo.html
Link – http://www.ebah.com.br/content/ABAAAe6rEAL/lenda-edipo

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