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UNIVERSIDADE PAULISTA INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC CURSOS DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS APS - ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS PREFEITURA DE RIBEIRÃO PRETO Coordenador: Humberto Ferreira Cabral Disciplina: Contabilidade Pública e Governamental NOVEMBRO / 2015 Bruna Amaral Corrêa Pacheco RA: T239CD-8 Karen Teixeira Rocha RA: B790JG-3 Larissa Morais Nascimento RA: B78HIJ-7 APS - ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS PREFEITURA DE RIBEIRÃO PRETO Coordenador: Humberto Ferreira Cabral Disciplina: Contabilidade Pública NOVEMBRO/ 2015 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ............................................................................................... 3 2. CONCEITOS ...................................................................................................... 5 2.1 Previsão da receita corrente ............................................................................ 5 2.2 Contabilização pela arrecadação de ingresso extra-orçamentário ........................ 6 2.3 Contabilização da fixação da despesa orçamentária .......................................... 7 2.4 Lançamento da receita corrente ....................................................................... 8 2.5 Arrecadação e recolhimento da receita corrente ................................................ 9 2.6 Contabilização do empenho normal. .............................................................. 11 2.7 Contabilização da liquidação da despesa ........................................................ 13 2.8 Contabilização da anulação do empenho normal ............................................. 14 2.9 Contabilização do pagamento da despesa ....................................................... 15 2.10 Contabilização do pagamento de dispêndio extra-orçamentário ...................... 16 3. PERFIL DA ENTIDADE PÚBLICA .................................................................. 18 3.1 Histórico ..................................................................................................... 18 3.2 Infraestrutura ............................................................................................... 23 3.3 Turismo ...................................................................................................... 27 4. BALANÇOS .................................................................................................... 31 4.1 Balanço Orçamentário ................................................................................. 31 4.2 Balanço Financeiro ...................................................................................... 33 4.3 Balanço Patrimonial ..................................................................................... 35 4.4 Demonstração das Variações Patrimoniais ..................................................... 37 5. CONCLUSÃO .................................................................................................. 39 6. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................. 41 7.CRONOGRAMA DE ATIVIDADES PREVISTAS E REALIZADAS ................... 42 8. CARÔMETRO ................................................................................................. 45 3 1. INTRODUÇÃO A ciência contábil no Brasil vem passando por significativas transformações rumo à convergência aos padrões internacionais. O processo de evolução da contabilidade do setor público deve ser analisado de forma histórica e contextualizado com o próprio processo de evolução das finanças públicas. Nesse sentido, o primeiro marco histórico foi a edição da Lei nº 4.320/1964, que estabeleceu importantes regras para propiciar o controle das finanças públicas, bem como a construção de uma administração financeira e contábil sólidas no País, tendo como principal instrumento o orçamento público. Deste modo, o orçamento público ganhou significativa importância no Brasil. Como consequência, as normas relativas a registros e demonstrações contábeis, vigentes até hoje, acabaram por dar enfoque sobretudo aos conceitos orçamentários, em detrimento da evidenciação dos aspectos patrimoniais. Outro importante avanço na área das finanças públicas foi a edição da Lei Complementar nº 101/2000 – Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que estabeleceu para toda a Federação, direta ou indiretamente, limites de dívida consolidada, garantias, operações de crédito, restos a pagar e despesas de pessoal, dentre outros, com o intuito de propiciar o equilíbrio das finanças públicas e instituir instrumentos de transparência da gestão fiscal. A LRF estabeleceu, ainda, a exigência de realizar-se a consolidação nacional das contas públicas. Esta competência é exercida pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN) por meio da publicação anual do Balanço do Setor Público Nacional (BSPN), congregando as contas da União, estados, Distrito Federal e municípios. Tendo em vista essa competência, a Portaria MF nº 184/2008 e o Decreto nº 6.976/2009 determinam que a STN, enquanto órgão central do Sistema de Contabilidade Federal, edite normativos, manuais, instruções de procedimentos contábeis e plano de contas de âmbito nacional, objetivando a elaboração e publicação de demonstrações contábeis consolidadas. Tais instrumentos encontram-se em consonância com as Normas Brasileiras de Contabilidade Técnicas Aplicadas ao Setor Público (NBC T SP) editadas pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC), e buscam a convergência às normas internacionais de contabilidade aplicada ao setor público – International Public Sector Accounting 4 Standards (IPSAS) – editadas pelo International Public Sector Accounting Standards Board (IPSASB). A necessidade de evidenciar com qualidade os fenômenos patrimoniais e a busca por um tratamento contábil padronizado dos atos e fatos administrativos no âmbito do setor público tornou imprescindível a elaboração de um plano de contas com abrangência nacional. Este plano apresenta uma metodologia, estrutura, regras, conceitos e funcionalidades que possibilitam a obtenção de dados que atendam aos diversos usuários da informação contábil. Dessa forma, a STN editou o Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP) e o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP), com abrangência nacional, que permitem e regulamentam o registro da aprovação e execução do orçamento, resgatam o objeto da contabilidade – o patrimônio, e buscam a convergência aos padrões internacionais, tendo sempre em vista a legislação nacional vigente e os princípios da ciência contábil. 5 2. CONCEITOS 2.1 Previsão da receita corrente A previsão implica planejar e estimar a arrecadação das receitas orçamentárias que constarão na proposta orçamentária14. Isso deverá ser realizado em conformidade com as normas técnicas e legais correlatas e, em especial, com as disposições constantes na LRF. Sobre o assunto, vale citar o art. 12 da referida norma: Art. 12. As previsões de receita observarão as normas técnicas e legais, considerarão os efeitos das alterações na legislação, da variação do índice de preços, do crescimento econômico ou de qualquer outro fator relevante e serão acompanhados de demonstrativo de sua evolução nos últimos três anos, da projeção para os dois seguintes àquele a que se referirem, e da metodologia de cálculo e premissasutilizadas. No âmbito federal, a metodologia de projeção de receitas orçamentárias busca assimilar o comportamento da arrecadação de determinada receita em exercícios anteriores, a fim de projetá-la para o período seguinte, com o auxílio de modelos estatísticos e matemáticos. A busca deste modelo dependerá do comportamento da série histórica de arrecadação e de informações fornecidas pelos órgãos orçamentários ou unidades arrecadadoras envolvidas no processo. A previsão de receitas é a etapa que antecede à fixação do montante de despesas que irão constar nas leis de orçamento, além de ser base para se estimar as necessidades de financiamento do governo. Registro da previsão da receita no valor de R$1.000,00 Natureza da informação: Orçamentária D- 5.2.1.1.x.xx.xx Previsão Inicial da Receita R$1.000,00 C- 6.2.1.1.x.xx.xx Receita a Realizar R$1.000,00 6 2.2 Contabilização pela arrecadação de ingresso extra orçamentário Ingressos extra orçamentários são recursos financeiros de caráter temporário do qual o Estado é mero agente depositário. Sua devolução não se sujeita a autorização legislativa, portanto, não integram a Lei Orçamentária Anual (LOA). Por serem constituídos por ativos e passivos exigíveis, os ingressos extra orçamentários em geral não têm reflexos no Patrimônio Líquido da Entidade. São exemplos de ingressos extra orçamentários: os depósitos em caução, as fianças, as operações de crédito por antecipação de receita orçamentária (ARO), a emissão de moeda, e outras entradas compensatórias no ativo e passivo financeiros. Natureza da informação: Orçamentária D 6.2.1.1.x.xx.xx Receita a Realizar R$1.000,00 C 6.2.1.2.x.xx.xx Receita Realizada R$1.000,00 7 2.3 Contabilização da fixação da despesa orçamentária A fixação da despesa refere-se aos limites de gastos, incluídos nas leis orçamentárias com base nas receitas previstas, a serem efetuados pelas entidades públicas. A fixação da despesa orçamentária insere-se no processo de planejamento e compreende a adoção de medidas em direção a uma situação idealizada, tendo em vista os recursos disponíveis e observando as diretrizes e prioridades traçadas pelo governo. Conforme art. 165 da Constituição Federal de 1988, os instrumentos de planejamento compreendem o Plano Plurianual, a Lei de Diretrizes Orçamentárias e a Lei Orçamentária Anual. O processo da fixação da despesa orçamentária é concluído com a autorização dada pelo poder legislativo por meio da lei orçamentária anual, ressalvadas as eventuais aberturas de créditos adicionais no decorrer da vigência do orçamento. Natureza da Informação: Controle D- 7.2.2.1.1.00.00 Concessão – Cotas decorrentes do orçamento R$1.000,00 C- 8.2.2.1.1.02.00 Concessão de cotas decorrentes do orçamento – cota a programar R$1.000,00 Natureza da Informação: Controle D- 7.2.2.1.1.00.00 Recebimento – Cotas decorrentes do orçamento R$1.000,00 C- Recebimento de recursos financeiros – Cota a programar R$1.000,00 8 2.4 Lançamento da receita corrente O art. 53 da Lei nº 4.320/1964, define o lançamento como ato da repartição competente, que verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta. Por sua vez, para o art. 142 do CTN, lançamento é o procedimento administrativo que verifica a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determina a matéria tributável, calcula o montante do tributo devido, identifica o sujeito passivo e, sendo o caso, propõe a aplicação da penalidade cabível. Uma vez ocorrido o fato gerador, procede-se ao registro contábil do crédito tributário em favor da fazenda pública em contrapartida a uma variação patrimonial aumentativa. Observa-se que, segundo o disposto nos arts. 142 a 150 do CTN, a etapa de lançamento situa-se no contexto de constituição do crédito tributário, ou seja, aplicam-se a impostos, taxas e contribuições de melhoria. Além disso, de acordo com o art. 52 da Lei nº 4.320/1964, são objeto de lançamento às rendas com vencimento determinado em lei, regulamento ou contrato. Natureza da informação: orçamentária D 5.2.1.1.x.xx.xx Previsão Inicial da Receita R$1.000,00 C 6.2.1.1.x.xx.xx Receita a Realizar R$1.000,00 9 2.5 Arrecadação e recolhimento da receita corrente Arrecadação Corresponde à entrega dos recursos devidos ao Tesouro pelos contribuintes ou devedores, por meio dos agentes arrecadadores ou instituições financeiras autorizadas pelo ente. Vale destacar que, segundo o art. 35 da Lei nº 4.320/1964, pertencem ao exercício financeiro as receitas nele arrecadadas, o que representa a adoção do regime de caixa para o ingresso das receitas públicas. Lançamento da Arrecadação Natureza da Informação: Patrimonial D 1.1.1.1.1.02.02 Banco do Brasil – Conta Única – Subconta do Tesouro Nacional R$1.000,00 C 1.1.2.2.1.00.00 Créditos tributários a receber R$1.000,00 Natureza da Informação: Controle D 7.2.1.1.1.00.00 Disponibilidade de recursos R$1.000,00 C 8.2.1.1.1.00.00 Disponibilidade por destinação de recursos R$1.000,00 Natureza da Informação: Orçamentária D 6.2.1.1.0.00.00 Receita a realizar R$1.000,00 C 6.2.1.2.0.00.00 Receita realizada R$1.000,00 Recolhimento É a transferência dos valores arrecadados à conta especí.ca do Tesouro, responsável pela administração e controle da arrecadação e programação financeira, observando-se o princípio da unidade de tesouraria ou de caixa, conforme determina o art. 56 da Lei nº 4.320, de 1964, a seguir transcrito: 10 Art. 56. O recolhimento de todas as receitas far-se-á em estrita observância ao princípio de unidade de tesouraria, vedada qualquer fragmentação para criação de caixas especiais. Natureza da Informação: Orçamentária D- 6.2.1.1.1.00.00 Receita a Realizar Corrente R$1.000,00 C- 6.1.2.1.1.00.00 Receita realizada corrente R$1.000,00 11 2.6 Contabilização do empenho normal. Empenho, segundo o art. 58 da Lei nº 4.320/1964, é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição. Consiste na reserva de dotação orçamentária para um fim específico. O empenho será formalizado mediante a emissão de um documento denominado “Nota de Empenho”, do qual deve constar o nome do credor, a especificação do credor e a importância da despesa, bem como os demais dados necessários ao controle da execução orçamentária. Embora o art. 61 da Lei nº 4.320/1964 estabeleça a obrigatoriedade do nome do credor no documento Nota de Empenho, em alguns casos, como na Folha de Pagamento, torna-se impraticável a emissão de um empenho para cada credor, tendo em vista o número excessivo de credores (servidores). Caso não seja necessária a impressão do documento “Nota de Empenho”, o empenho cará arquivado em banco de dados, em tela com formatação própria e modelo oficial, a ser elaborado por cada ente da Federação em atendimento às suas peculiaridades. Quando o valor empenhado for insuficiente para atender à despesa a ser realizada, o empenho poderá ser reforçado. Caso o valor do empenho exceda o montante da despesa realizada, o empenho deverá ser anulado parcialmente. Será anulado totalmente quando o objeto do contrato não tiver sido cumprido, ou ainda, no caso de ter sido emitido incorretamente. Os empenhos podem ser classificados em: a. Ordinário: é o tipo de empenho utilizado para as despesas de valor fixo e previamente determinado, cujo pagamento deva ocorrer de uma só vez; b. Estimativo: é o tipo de empenhoutilizado para as despesas cujo montante não se pode determinar previamente, tais como serviços de fornecimento de água e energia elétrica, aquisição de combustíveis e lubrificantes e outros; e c. Global: é o tipo de empenho utilizado para despesas contratuais ou outras de valor determinado, sujeitas a parcelamento, como, por exemplo, os compromissos decorrentes de aluguéis. 12 É recomendável constar no instrumento contratual o número da nota de empenho, visto que representa a garantia ao credor de que existe crédito orçamentário disponível e suficiente para atender a despesa objeto do contrato. Nos casos em que o instrumento de contrato é facultativo, a Lei nº 8.666/1993 admite a possibilidade de substituí-lo pela nota de empenho de despesa, hipótese em que o empenho representa o próprio contrato. Lançamento da emissão do empenho Natureza da Informação: Orçamentária D- 6.2.2.1.1.00.00 Crédito Disponível R$1.000,00 C- 6.2.2.1.3.01.00 Crédito empenhado a pagar R$1.000,00 D- 5.2.2.9.2.01.01 Emissão de Empenhos R$1.000,00 C- 6.2.2.9.2.01.01 Empenhos a Liquidar R$1.000,00 Natureza da Informação: Controle D- 8.2.1.1.1.00.00 Disponibilidade por destinação de recursos R$1.000,00 C- 8.2.1.1.2.00.00 Disponibilidade por destinação de recursos comprometida por empenho R$1.000,00 13 2.7 Contabilização da liquidação da despesa Conforme dispõe o art. 63 da Lei nº 4.320/1964, a liquidação consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito e tem por objetivo apurar: Art. 63. A liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito. § 1º Essa verificação tem por +m apurar: I – a origem e o objeto do que se deve pagar; II – a importância exata a pagar; III – a quem se deve pagar a importância, para extinguir a obrigação. § 2º A liquidação da despesa por fornecimentos feitos ou serviços prestados terá por base: I – o contrato, ajuste ou acordo respectivo; II – a nota de empenho; III – os comprovantes da entrega de material ou da prestação efetiva do serviço. Lançamento da liquidação da despesa orçamentária: Natureza da informação: Orçamentária D 6.2.2.1.3.02.00 Crédito Empenhado em Liquidação R$1.000,00 C 6.2.2.1.3.03.00 Crédito Empenhado Liquidado a Pagar R$1.000,00 Natureza da informação: Controle D 8.2.1.1.2.00.00 DDR Comprometida por Empenho R$1.000,00 C 8.2.1.1.3.00.00 DDR Comprometida por Liquidação e Entradas Compensatórias R$1.000,00 14 2.8 Contabilização da anulação do empenho normal Quando o valor empenhado for insuficiente para atender à despesa a ser realizada, o empenho poderá ser reforçado. Caso o valor do empenho exceda o montante da despesa realizada, o empenho deverá ser anulado parcialmente. Será anulado totalmente quando o objeto do contrato não tiver sido cumprido, ou ainda, no caso de ter sido emitido incorretamente. Lançamento da Anulação do Empenho Natureza da Informação: Orçamentária D- 6.2.2.1.3.01.00 Crédito Empenhado a Liquidar R$1.000,00 C- 6.2.2.1.1.00.00 Crédito Disponível R$1.000,00 D- 6.2.2.9.2.01.01 Empenhos a liquidar R$1.000,00 C- 6.2.2.9.2.01.07 Anulação de empenhos R$1.000,00 D- 5.2.2.9.2.01.04 Anulação de empenhos R$1.000,00 C- 5.2.2.9.2.01.01 Emissão de Empenhos R$1.000,00 Natureza da Informação: Controle D- 8.2.1.1.2.00.00 Disponibilidade por destinação de recursos comprometida por empenho R$1.000,00 C- 8.2.1.1.1.00.00 Disponibilidade por destinação de recursos R$1.000,00 15 2.9 Contabilização do pagamento da despesa O pagamento consiste na entrega de numerário ao credor por meio de cheque nominativo, ordens de pagamentos ou crédito em conta, e só pode ser efetuado após a regular liquidação da despesa. A Lei nº 4.320/1964, no art. 64, define ordem de pagamento como sendo o despacho exarado por autoridade competente, determinando que a despesa liquidada seja paga. A ordem de pagamento só pode ser exarada em documentos processados pelos serviços de contabilidade. Natureza da Informação: Patrimonial D- 2.1.3.1.1.01.00 Fornecedores Nacionais do Exercicio R$1.000,00 C- 1.1.1.1.2.20.01 Limite de saque com vinculação de pagamento R$ 1.000,00 Natureza da Informação: Orçamentária D- 6.2.2.1.3.03.00 Crédito empenhado liquidado a pagar R$1.000,00 C- 6.2.2.1.3.04.00 Crédito empenhado liquidado pago R$1.000,00 D- 6.2.2.9.2.01.03 Empenhos liquidados a pagar R$1.000,00 C- 6.2.2.9.2.01.04 Empenhos pagos R$1.000,00 Natureza da Informação: Controle D- 7.9.2.1.6.00.00 Pagamentos efetuados R$1.000,00 C- 8.9.2.1.6.00.00 Execução de pagamentos efetuados R$1.000,00 D- 8.2.1.1.3.00.00 Disponibilidade por destinação de recursos Comprometida por liquidação e entradas Compensatórias R$1.000,00 C- 8.2.1.1.4.00.00 Disponibilidade por destinação de recursos utilizada R$1.000,00 16 2.10 Contabilização do pagamento de dispêndio extra orçamentário O orçamento é o instrumento de planejamento de qualquer entidade, pública ou privada, e representa o fluxo de ingressos e aplicação de recursos em determinado período. Para o setor público, é de vital importância, pois é a lei orçamentária que fixa a despesa pública autorizada para um exercício financeiro. A despesa pública é o conjunto de dispêndios realizados pelos entes públicos para o funcionamento e manutenção dos serviços públicos prestados à sociedade. Os dispêndios, assim como os ingressos, são tipificados em orçamentários e extra orçamentário. Segundo o art. 35 da Lei no 4.320/1964: Pertencem ao exercício financeiro: I - as receitas nele arrecadadas; II - as despesas nele legalmente empenhadas. Dessa forma, despesa orçamentária é toda transação que depende de autorização legislativa, na forma de consignação de dotação orçamentária, para ser efetivada. Dispêndio extra orçamentário é aquele que não consta na lei orçamentária anual, compreendendo determinadas saídas de numerários decorrentes de depósitos, pagamentos de restos a pagar, resgate de operações de crédito por antecipação de receita e recursos transitórios. Para fins contábeis, a despesa orçamentária pode ser classificada quanto ao impacto na situação líquida patrimonial em: a. Despesa Orçamentária Efetiva - aquela que, no momento de sua realização, reduz a situação líquida patrimonial da entidade. Constitui fato contábil modificativo diminutivo. 17 b. Despesa Orçamentária Não Efetiva - aquela que, no momento da sua realização, não reduz a situação líquida patrimonial da entidade e constitui fato contábil permutativo. Em geral, a despesa orçamentária efetiva é despesa corrente. Entretanto, pode haver despesa corrente não efetiva como, por exemplo, a despesa com a aquisição de materiais para estoque e a despesa com adiantamentos, que representam fatos permutativos. A despesa não efetiva normalmente se enquadra como despesa de capital. Entretanto, há despesa de capital que é efetiva como, por exemplo, as transferências de capital, que causam variação patrimonial diminutiva e, por isso, classificam-se como despesa efetiva. Natureza da Informação: Financeiro D- 2.1.1.1.1.00.00 Restos a pagar liquidado R$1.000,00 C- 1.1.1.2.1.00.00 Conta banco movimento R$1.000,00 18 3. PERFIL DA ENTIDADE PÚBLICA 3.1 Histórico Até o século XIX a região era povoada exclusivamente pelos índios Caiapós, quese dispersavam por algumas aldeias onde cultivavam pequenas plantações de milho e mandioca, vivendo ainda da caça, da pesca, da coleta de mel e frutas nativas como a jabuticaba, o araçá e o maracujá. Porém com o passar do tempo o lugar passou a ser dominado pelas fazendas de forasteiros. O apossamento das terras foi pacífico, sendo que aos poucos elas foram sendo legitimadas e consolidadas por heranças. Segundo consta em registro, o primeiro dono e doador de terras foi José Mateus dos Reis, dono da maior parte da Fazenda das Palmeiras, fez a primeira doação de terras no valor de 40 mil reis, "com a condição de no terreno ser levantada uma capela em louvor a São Sebastião das Palmeiras". Em 2 de novembro de 1845, no bairro das Palmeiras, era fincada uma cruz de madeira como tentativa de demarcação de um patrimônio para a futura capela de São Sebastião. Com esta, surgiram outras doações objetivando ampliar o patrimônio da capela, doações que foram anexadas a primeira feitas por José Alves da Silva (quatro alqueires), Miguel Bezerra dos Reis (dois alqueires), Antônio Bezerra Cavalcanti (doze alqueires), Alexandre Rosa dos Santos (dois alqueires), Mateus José dos Reis (dois alqueires), Luís Gonçalves Barbosa (um alqueire), Mariano Pedroso de Almeida (um alqueire), Joaquim Rosa Bezerra (um alqueire) e outros. Ribeirão Preto fazia parte do território do município de São Simão, e do mesmo município faziam parte Dumont, Guatapará, Bonfim Paulista (atual distrito), entre outros vilarejos e cidades. A região recebia muitos mineiros, que saíam de suas terras já esgotadas para a mineração e procuravam pastagens para a criação de gado. Muitos também vinham do Vale do Paraíba, em decorrência da Crise do Café, trazendo sementes dos cafezais que aos poucos passaram a fazer parte de uma parcela relevante da economia regional. Várias fazendas se formaram, e Ribeirão Preto se originou a partir da criação da Paróquia de São Sebastião. A data da criação 19 oficial do município (19 de junho de 1856) foi decidida somente um século depois, pela lei Municipal nº 386 de 24 de dezembro de 1954, baseado em estudo do historiador Osmani Emboaba da Costa. Alberto Santos Dumont Fonte: http://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/ Um importante fator que contribuiu para o desenvolvimento do município foi à chegada da linha férrea da Mogiana em 1883, que possibilitou a expansão da cultura cafeeira que existia desde 1870. A expansão do café levou a um crescimento da população que passou de 5 552 pessoas (sendo 857 escravos) em 1874, para 10 420 (1 379 escravos) em 1886. Em 1887, a Câmara Municipal de Ribeirão Preto realizou um dos atos de maior relevância de sua história, pois os vereadores aprovaram, por unanimidade em 3 de agosto daquele ano, a libertação dos escravos em Ribeirão Preto, antes mesmo da entrada em vigor da Lei Áurea, assinada em 13 de maio de 1888. Depois da assinatura da Lei Áurea que extinguiu a escravidão no Brasil, o governo da província de São Paulo passou a estimular a vinda de imigrantes europeus, provocando em Ribeirão Preto um grande aumento populacional, passando para 59 195 habitantes em 1900, um crescimento muito maior do que o registrado nos outros municípios da região durante esse período. Calcula-se que 33 199 dos 52 929 habitantes eram de origem estrangeira em 1902, sendo 83,7% italianos, 7,9% portugueses, 5,1% espanhóis e 1,7% austríacos. Esse contingente populacional foi importante para a urbanização e desenvolvimento do município, pois muitos imigrantes já eram acostumados com a vida urbana e possuíam uma mentalidade empreendedora, criando novos estabelecimentos comerciais e industriais no município, transformando Ribeirão Preto, que era até então uma simples vila agrícola. 20 Vale destacar que em 1879 a família Dumont mudou-se de Valença (RJ) para Ribeirão Preto, onde se estabeleceu na Fazenda Arindeúva, ocupando-se com plantio e beneficiamento de café, através da empresa Dumont Coffee Company. Trazidos por seu patriarca Dr. Henrique Dumont, vieram sua esposa e seus oito filhos, dentre eles, um jovem chamado "Alberto Santos Dumont". Após uma viagem que a família Dumont realizou para Paris em 1891, o idealizador Santos Dumont começou a despertar-se para área mecânica, principalmente para o "motor de combustão interna", que culminou posteriormente com a construção de um balão (sem motor), que mais tarde chegou à criação de seu avião. Desde então, o jovem sonhador não parou mais de buscar alternativas, vindo a receber da Câmara Municipal de Ribeirão Preto, conforme Lei nº 100, de 4 de novembro de 1903, uma subvenção de um conto de réis para que prosseguisse as pesquisas que, três anos depois, resultaram na invenção do avião. FMRP em outubro de 1956. Fonte: http://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/ Na primeira metade do século XX, Ribeirão Preto continuou atraindo imigrantes nacionais e internacionais. Um novo grupo de destaque são os japoneses, sendo o município, considerado "berço da imigração japonesa" por receber uma parte dos primeiros imigrantes que chegaram ao Brasil em 1908. Também é expressiva a chegada de árabes, especialmente sírio-libaneses. O município também atraiu durante esse século pessoas de todo o estado de São Paulo e de todo o Brasil, sendo os mais numerosos, de acordo com o censo 2000, os mineiros, paranaenses e baianos. A cidade começa a receber indústrias 21 na década de 1910, com a instalação da Companhia Cervejaria Paulista. Por ter sido sede da Companhia Antarctica Paulista e por ter uma das mais famosas choperias do Brasil, a Choperia Pinguim, Ribeirão Preto foi conhecida também como a "Capital do Chope" assim como já foi denominada "Capital do Café" e de "Califórnia Brasileira". Entre o final da década de 1920 e começo da década de 30 o café entra em crise, porém com o passar do tempo é substituído por outras culturas, tais como a cana de açúcar, a soja, o milho, o algodão e as laranjas. A Crise de 1929 foi uma das responsáveis para essa quebra da cafeicultura, sendo que a cidade demorou certo tempo até recuperar-se. Na década de 40 começam a chegar as rodovias e melhorias estruturais, tais como investimentos em faculdades e universidades. Na segunda metade do século XX foram incrementados na economia municipal investimentos nas áreas de saúde, biotecnologia, bioenergia e tecnologia da informação, sendo declarada em 2010 como "polo tecnológico". Bandeira de Ribeirão Preto Fonte: http://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/ Brasão de Ribeirão Preto 22 Fonte: http://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/ Hino a Ribeirão Preto Lei nº 6057 - Regulamentação dos símbolos do município Por ocasião do centenário de Ribeirão Preto, o então prefeito Costábile Romano organizou um concurso popular de poesias e músicas. Entre os trabalhos, o escolhido foi o poema de Saulo Ramos. O poema foi musicado por Diva Tarlá. Saulo Ramos - José Saulo Pereira Ramos, natural de Brodowski (SP), é jurista, consultor geral da República, membro da Academia Ribeirão preta na de Letras. É autor do poema "Café" (a Poesia da Terra e as Enxadas), publicado em 1953. Considerado o Poeta do Café, foi premiado na televisão no programa "O Céu é o Limite", respondendo sobre o café. Diva Tarlá - Diva Tarlá de Carvalho, pioneira no ensino de música e piano. Nascida em Ribeirão Preto, foi Cidadã Emérita, por láurea outorgada pela Câmara Municipal em 1968. 23 3.2 Infraestrutura Educação A base da formação educacional do cidadão, com amplo atendimento na rede municipal, atinge alto padrão emRibeirão Preto com um extenso leque de opções em cursos de formação universitária das faculdades de Barão de Mauá, Ceforp, Faban, Moura Lacerda, Unaerp, Unip, Saúde Ribeirão Preto é conhecido nacionalmente como grande centro de saúde. O município está entre os primeiros do Brasil no ranking nacional na proporção médico por habitante. São 3 mil médicos, um para cada 160 habitantes. A rede de saúde de Ribeirão Preto desponta como uma das mais importantes e desenvolvidas do país. São hospitais, unidades de saúde, inúmeras farmácias e clínicas, entre outros. Vários planos de saúde integram o sistema, entre eles Unimed, São Francisco, Amico. Muitos serviços do setor também são oferecidos pela Secretaria da Saúde e pela Sucen. Integram a rede de saúde de Ribeirão Preto, as faculdades da USP, da Unaerp, do Centro Universitário Barão de Mauá, do Centro Universitário Moura Lacerda, da Unip e Centro de Reprodução Humana. O setor de pesquisa da USP Ribeirão Preto - referência para todo o país - corresponde a 4% dos trabalhos acadêmicos – reconhecidos internacionalmente - produzidos no Brasil. Transporte - Linhas de Ônibus Urbano - Ponto de Taxi - Relação de Ônibus Intermunicipais - Principais Rodovias de Acesso - Aeroporto - Transporte Ferroviário - Estação Ferroviária Governo Municipal - Gabinete da Prefeita 24 Dárcy Vera Fonte: http://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/ Filha de trabalhadores rurais das lavouras de algodão, Dárcy Vera nasceu em Indiaporã, região de São José do Rio Preto, em 10 de abril de 1968. Veio para Ribeirão Preto na adolescência e para pagar a faculdade de jornalismo trabalhou como doméstica e vendedora de panela de porta em porta. Neste período foi trabalhar numa emissora de rádio FM onde se tornou uma das radialistas mais conhecidas da região de Ribeirão Preto. Também trabalhou na EPTV, emissora afiliada da Rede Globo na cidade, e na Rede Record de Televisão de Ribeirão Preto. Iniciou sua a vida política como candidata a vereadora nas eleições de 1992 tornando-se primeira vereadora suplente com 1.588 votos. Em 29 de maio 1995 assumiu a cadeira de vereadora. Em 1996 foi eleita para seu segundo mandato com 2.916 votos e exerceu a legislatura de janeiro de 1997 a 31 de dezembro de 2000. No ano de 2000 foi eleita para seu terceiro mandato com 6.154 votos. Assumiu o cargo em janeiro de 2001 com final do mandato em 31 de dezembro de 2004. Em 2004 foi a vereadora mais votada da história de Ribeirão Preto com 27.787 votos, sendo também a mais votada do Brasil nas cidades que disputaram o segundo turno com 9.88% dos votos válidos. Mãe de quatro filhos, Mônica, Leandro, Vitória e Melmoara, em 2006 Dárcy Vera marcou, mais uma vez, seu nome na história política de Ribeirão Preto elegendo-se deputada estadual com 140.712 votos, sendo a mulher mais votada do País em comparação com todos os outros Estados brasileiros. 25 Somente em Ribeirão Preto, que possui um colégio eleitoral de 367 mil eleitores, teve 40% dos votos válidos: 98.402 votos. Um ano depois, em 2008, foi eleita, em primeiro turno, a primeira mulher prefeita de Ribeirão Preto com 154.793 votos, o que significa 52% dos votos válidos. Em 2012, Dárcy Vera marcou seu nome na história ribeirão-pretana novamente. Foi o ano em que Ribeirão Preto reelegeu um prefeito pela primeira vez. Dárcy Vera foi para o segundo turno com 140.446 votos, ou seja, 46,3% dos votos válidos; sendo reeleita prefeita de Ribeirão Preto com 155.265 votos, que representam 52% dos votos válidos. Equipamentos Estádios Ribeirão Preto tem dois clubes de futebol profissional, o Botafogo e o Comercial. Os dois times já disputaram os campeonatos brasileiro e paulista na primeira divisão. COME-FOGO O maior clássico do interior do Estado, o Come-Fogo, uma espécie de Fla- Flu, mobilizava a cidade nos jogos entre o Comercial (Come) e o Botafogo (Fogo).O Come-Fogo tem três fases Amadorismo, entre 1930 e 1936 Profissionalismo, entre 1954 e 1986 Atual, após 1992 Na primeira fase foram realizados 19 jogos entre os dois times, mas ainda não era usado o termo Come-Fogo. Foram 11 vitórias para o Comercial, 3 para o Botafogo e 5 empates. O primeiro jogo desta fase foi realizado no dia 30 de novembro de 1930, com resultado de 3 a 0 para o Comercial. O último jogo da fase aconteceu em 29 de março de 1936, com vitória comercialina por 3 a 1. De 1930 a 1954 não foram realizados jogos entre os dois times. A segunda fase de disputas entre Botafogo e Comercial aconteceu em 19 de dezembro de 1954, quando o radialista Lúcio Mendes afirmou que o jogo seria "um verdadeiro come fogo". A partir daí os clássicos entre os dois times 26 passaram a ser chamados de Come-Fogo. O resultado deste primeiro jogo da segunda fase foi 1 a 1. De 1986 a 1992 não foi realizado nenhum clássico entre Botafogo e Comercial porque o Comercial disputava a antiga Divisão Intermediária do Futebol Paulista. A partir daí vários clássicos vêm sendo realizados ocasionalmente. 27 3.3 Turismo Parques e Exposições Parque Permanente de Feiras e Exposições - Ribeirão Preto Fonte: http://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/ IAC Fazenda Experimental Fonte: http://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/ Praças e Parques Praça XV de Novembro – Ribeirão Preto 28 Fonte: http://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/ Calçadão Quarteirão Paulista Fonte: http://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/ Inaugurado no início da década de 30, o Theatro Pedro II era o retrato dos bons momentos vividos no auge do café. Não seria este, no entanto, o único marco da época na cidade. Em plena crise, o imigrante alemão Antonio Diederichsen construiu em Ribeirão Preto o primeiro edifício da cidade, o Prédio Diederichsen. Com cinco andares reservados a escritórios, consultórios, apartamentos, cinema e hotel, o prédio reanimou a economia e definiu a nova vocação de Ribeirão Preto - comércio e prestação de serviços. O Quarteirão Paulista, tradicionalmente conhecido, é formado pelo conjunto arquitetônico que abrange o Theatro Pedro II, o prédio do antigo Palace Hotel, o Edifício Meira Júnior e o Pingüim, que tem a tradição de oferecer o melhor chopp do país. 29 O Calçadão, que abrange o Quarteirão Paulista e imediações, vem contemplar o comércio central, resgatar a tradição dos prédios históricos, além de funcionar como referência local para milhares de ribeirão pretos nos e visitantes. Mercado Municipal Fonte: http://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/ O Mercado Municipal começou a ser construído em 1899. Inaugurado em 1900, o prédio do Mercadão estava localizado no quadrilátero entre as ruas São Sebastião, José Bonifácio, Américo Brasiliense e Avenida Jerônimo Gonçalves. Exibia uma arquitetura grandiosa para a década. Alto, cobertura envidraçada, feito de tijolos de barro, o prédio original do Mercado Municipal difere muito do Mercado Municipal de hoje. Assim que passou a funcionar, tornou-se um marco para a cidade. Abastecia muitas famílias de todas as classes sociais da cidade e região. No Mercado Municipal encontrava-se de tudo, alimentos, suprimentos, calçados, roupas, tecidos até ferramentas. Durante oito anos o grupo Folena & Cia, concessionário do imóvel, explorou o local, até que a Prefeitura indenizando o grupo em "120 contos de reis" e tomou posse do imóvel. Reconstrução 30 O antigo prédio foi atingido pelas enchentes, características da cidade,mas em 7 outubro de 1942, durante a Segunda Guerra Mundial, um curto circuito foi o motivo do grande incêndio que destruiu o prédio, tornando-o inabitável. Comerciantes que atuavam no Mercado, viram-se obrigados a se mudarem para barracas na Av. Francisco Junqueira. O mau cheiro e a falta de higiene eram constantes e por isto foram obrigados a desativar seus comércios por falta de espaço adequado ao tipo de serviço. Em 1956, surgiu a proposta da construção de um novo Mercado Municipal. Após 16 anos da tragédia, o então prefeito, Constábile Romano inaugura o prédio. A partir do dia 28 de setembro de 1958 o novo prédio do Mercado Municipal retomou impulso econômico e até então se mantém, apesar de desgastado e envelhecido. Projetado pelo engenheiro Jaime Zeiger, o novo prédio passou a exibir uma arquitetura moderna, inovadora para época. Com 4.150 metros quadrados divididos por um corredor principal, cinco corredores secundários, a parte externa, revestida por pastilhas foi presenteada com a obra do artista Bassano Vaccarini.. Na década de 90, o Mercado Municipal passa a ser responsabilidade da Coderp - Companhia de Desenvolvimento Econômico de Ribeirão Preto. Conta atualmente com 152 boxes que oferecem os mais diversificados produtos nos4.150 metros quadrados de área construída. Tombado pelo Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo) em 1993 como Patrimônio Histórico através da lei Municipal nº 6.597 e em 08 de novembro de 2004 a lei municipal nº 10.250, declara o Mercado Municipal ponto turístico do município. 31 4. BALANÇOS 4.1 Balanço Orçamentário 32 33 4.2 Balanço Financeiro 34 35 4.3 Balanço Patrimonial 36 37 4.4 Demonstração das Variações Patrimoniais 38 39 5. CONCLUSÃO A Secretaria do Tesouro Nacional (STN), na condição de órgão central do Sistema de Contabilidade Federal, atua junto aos entes da Federação de modo a normatizar procedimentos que possibilitem a evidenciação orçamentária e patrimonial do setor público. Propicia, assim, uma harmonização contábil de toda a Federação, atendendo à base legal, aos princípios da ciência contábil e aos esforços de convergência às Normas Internacionais de Contabilidade do Setor Público, em atendimento à Portaria MF nº 184/2008 e ao Decreto nº 6.976/2009. Nesse sentido, a STN, com apoio do Grupo Técnico de Padronização de Procedimentos Contábeis (GTCON), instituído desde 2007, vem criando as condições necessárias para a implantação de uma nova cultura gerencial na gestão dos recursos públicos. O Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP) visa colaborar com o processo de elaboração e execução do orçamento, além de contribuir para resgatar o objeto da contabilidade como ciência, que é o patrimônio. Com isso, a contabilidade poderá atender a demanda de informações requeridas por seus usuários, possibilitando a análise de demonstrações contábeis adequadas aos padrões internacionais e a avaliação da situação fiscal dos órgãos e entidades públicos, sob os enfoques orçamentário e patrimonial, com base em um Plano de Contas Nacional. Dessa forma, este Manual contribui para o desenvolvimento da Contabilidade Aplicada ao Setor Público no Brasil e apoia a instrumentalização do controle social, constituindo- se assim ferramenta primordial para o aperfeiçoamento da gestão pública. Este Trabalho de Pesquisa foi realizado com os Conceitos Contábeis obtidos a partir do Manual de Contabilidade Aplicado ao Setor Público e das informações disponíveis no site das Entidades Públicas adotadas pelos Grupos de Estudos composto pelos alunos do 6º e 5º semestres do Curso Superior de Ciências Contábeis. 40 As informações disponibilizadas nos sites das Prefeituras tais como Histórico, Turismo, Economia, além dos Balanços e outras Demonstrações Contábeis, possibilitaram a visualização da escrituração contábil na Administração Pública. Pelo exposto, concluímos a transparência da ação dos gestores dos bens públicos, ao registrar os principais fatos evidenciando, por meio de relatórios, os resultados da administração orçamentária, financeira, patrimonial e de controle, em conformidade com a legislação pertinente. Esta disciplina possibilitar ao aluno o domínio da sistemática que envolve o controle orçamentário e financeiro da administração pública. 41 6. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS KOHAMA, Heilio. Contabilidade Pública. 12a ed., São Paulo: Atlas, 2014. KOHAMA, Heilio. Balanços Públicos. 3a ed., São Paulo: Atlas, 2015 MAUSS, Cézar Volnei. Análise de Demonstrações Contábeis Governamentais, 1a ed., São Paulo: Atlas, 2012. PISCITELLI, Roberto Bocaccio. TIMBÓ, Maria Zulene Farias. Contabilidade Pública: Uma Abordagem da Administração Financeira Pública, 12a ed., São Paulo: Atlas, 2012. QUINTANA, Alexandre Costa et al, Contabilidade Pública: De Acordo com as Novas Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público, 1a ed., São Paulo: Atlas, 2011. ROSA, Maria Berenice, Contabilidade do Setor Público: De Acordo com as Inovações das Normas Brasileiras de Contabilidade. 1a ed., São Paulo: Atlas, 2011. SILVA, Valmir Leôncio da, A Nova Contabilidade Aplicada ao Setor Público: Uma Abordagem Prática. 3a ed., São Paulo: Atlas, 2014. Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, 6ª edição http://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/ Acessado em 02/11/2015. 42 7.CRONOGRAMA DE ATIVIDADES PREVISTAS E REALIZADAS APS – 2015 – CURSO: Ciências Contábeis TEMA: Contabilidade Pública EMPRESA: Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto REPRESENTANTE DA EQUIPE: Karen Teixeira Rocha R.A: B790JG-3 Mês Semana ATIVIDADES PREVISTAS Set. 1 Reunião de grupo para discussão sobre a empresa. Set. 2 Elaboração de roteiro de pesquisa na empresa; Set. 3 Analise das informações obtidas; Set. 4 Pesquisas em livros e sites para elaboração de Fundamentação Teórica; 43 Set. 5 Out. 1 Esclarecimento de dúvidas com o professor orientador. Out. 2 Discussão para determinar lançamentos contábeis a serem realizados. Out. 3 Conclusão da Fundamentação Teórica. Out. 4 Fechamento dos lançamentos contábeis. Out. 5 Nov. 1 Edição Final do Trabalho Escrito. Nov. 2 44 REGISTRO DE ATIVIDADES REALIZADAS DATA ATIVIDADES REALIZADAS Tempo Gasto 04/09/15 Reunião de grupo para discussão sobre a empresa 3 Horas 11/09/15 Elaboração de roteiro de pesquisa na empresa 5 Horas 15/09/15 Esclarecimento de dúvidas com o professor orientador 1 Horas 17/09/15 Analise das informações obtidas 6 Horas 22/09/15 Pesquisas em livros e sites para elaboração de Fundamentação Teórica 8 Horas 01/10/15 Discussão para determinar lançamentos contábeis a serem realizados. 5 Horas07/10/15 Esclarecimento de dúvidas com o professor orientador 1 Horas 08/10/15 Lançamentos contabeis 5 Horas 11/10/15 Conclusão da Fundamentação Teórica 5 Horas 16/10/15 Conclusão do Estudo de Caso 4 Horas 28/10/15 06/11/15 Analise dos lançamentos contábeis realizados Edição Final do Trabalho Escrito 3 Horas 5 Horas 45 8. CARÔMETRO CAPA APS 6 APS 6 2 APS 6 3
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