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APS - 6 semestre UNIP

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UNIVERSIDADE PAULISTA 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC 
CURSOS DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APS - ATIVIDADES PRÁTICAS 
SUPERVISIONADAS 
PREFEITURA DE RIBEIRÃO PRETO 
 
 
 
 
 
 
 Coordenador: Humberto Ferreira Cabral 
 
Disciplina: Contabilidade Pública e Governamental 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NOVEMBRO / 2015 
 
 
 
Bruna Amaral Corrêa Pacheco RA: T239CD-8 
Karen Teixeira Rocha RA: B790JG-3 
Larissa Morais Nascimento RA: B78HIJ-7 
 
 
 
 
 
APS - ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS 
 
 
 
PREFEITURA DE RIBEIRÃO PRETO 
 
 
 
 
Coordenador: Humberto Ferreira Cabral 
Disciplina: Contabilidade Pública 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NOVEMBRO/ 2015 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
1.  INTRODUÇÃO ............................................................................................... 3 
2. CONCEITOS ...................................................................................................... 5 
2.1 Previsão da receita corrente ............................................................................ 5 
2.2 Contabilização pela arrecadação de ingresso extra-orçamentário ........................ 6 
2.3 Contabilização da fixação da despesa orçamentária .......................................... 7 
2.4 Lançamento da receita corrente ....................................................................... 8 
2.5 Arrecadação e recolhimento da receita corrente ................................................ 9 
2.6 Contabilização do empenho normal. .............................................................. 11 
2.7 Contabilização da liquidação da despesa ........................................................ 13 
2.8 Contabilização da anulação do empenho normal ............................................. 14 
2.9 Contabilização do pagamento da despesa ....................................................... 15 
2.10 Contabilização do pagamento de dispêndio extra-orçamentário ...................... 16 
3. PERFIL DA ENTIDADE PÚBLICA .................................................................. 18 
3.1 Histórico ..................................................................................................... 18 
3.2 Infraestrutura ............................................................................................... 23 
3.3 Turismo ...................................................................................................... 27 
4. BALANÇOS .................................................................................................... 31 
 4.1 Balanço Orçamentário ................................................................................. 31 
4.2 Balanço Financeiro ...................................................................................... 33 
4.3 Balanço Patrimonial ..................................................................................... 35 
4.4 Demonstração das Variações Patrimoniais ..................................................... 37 
5. CONCLUSÃO .................................................................................................. 39 
6. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................. 41 
7.CRONOGRAMA DE ATIVIDADES PREVISTAS E REALIZADAS ................... 42 
8. CARÔMETRO ................................................................................................. 45 
 
 
 
 
 
3 
 
1. INTRODUÇÃO 
A ciência contábil no Brasil vem passando por significativas 
transformações rumo à convergência aos padrões internacionais. O processo de 
evolução da contabilidade do setor público deve ser analisado de forma histórica 
e contextualizado com o próprio processo de evolução das finanças públicas. 
Nesse sentido, o primeiro marco histórico foi a edição da Lei nº 
4.320/1964, que estabeleceu importantes regras para propiciar o controle das 
finanças públicas, bem como a construção de uma administração financeira e 
contábil sólidas no País, tendo como principal instrumento o orçamento público. 
Deste modo, o orçamento público ganhou significativa importância no 
Brasil. Como consequência, as normas relativas a registros e demonstrações 
contábeis, vigentes até hoje, acabaram por dar enfoque sobretudo aos conceitos 
orçamentários, em detrimento da evidenciação dos aspectos patrimoniais. 
Outro importante avanço na área das finanças públicas foi a edição da Lei 
Complementar nº 101/2000 – Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que 
estabeleceu para toda a Federação, direta ou indiretamente, limites de dívida 
consolidada, garantias, operações de crédito, restos a pagar e despesas de 
pessoal, dentre outros, com o intuito de propiciar o equilíbrio das finanças 
públicas e instituir instrumentos de transparência da gestão fiscal. 
A LRF estabeleceu, ainda, a exigência de realizar-se a consolidação 
nacional das contas públicas. Esta competência é exercida pela Secretaria do 
Tesouro Nacional (STN) por meio da publicação anual do Balanço do Setor 
Público Nacional (BSPN), congregando as contas da União, estados, Distrito 
Federal e municípios. 
Tendo em vista essa competência, a Portaria MF nº 184/2008 e o Decreto 
nº 6.976/2009 determinam que a STN, enquanto órgão central do Sistema de 
Contabilidade Federal, edite normativos, manuais, instruções de procedimentos 
contábeis e plano de contas de âmbito nacional, objetivando a elaboração e 
publicação de demonstrações contábeis consolidadas. Tais instrumentos 
encontram-se em consonância com as Normas Brasileiras de Contabilidade 
Técnicas Aplicadas ao Setor Público (NBC T SP) editadas pelo Conselho Federal 
de Contabilidade (CFC), e buscam a convergência às normas internacionais de 
contabilidade aplicada ao setor público – International Public Sector Accounting 
 
4 
 
Standards (IPSAS) – editadas pelo International Public Sector Accounting 
Standards Board (IPSASB). 
A necessidade de evidenciar com qualidade os fenômenos patrimoniais e 
a busca por um tratamento contábil padronizado dos atos e fatos administrativos 
no âmbito do setor público tornou imprescindível a elaboração de um plano de 
contas com abrangência nacional. Este plano apresenta uma metodologia, 
estrutura, regras, conceitos e funcionalidades que possibilitam a obtenção de 
dados que atendam aos diversos usuários da informação contábil. 
Dessa forma, a STN editou o Plano de Contas Aplicado ao Setor 
Público (PCASP) e o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público 
(MCASP), com abrangência nacional, que permitem e regulamentam o registro 
da aprovação e execução do orçamento, resgatam o objeto da contabilidade – o 
patrimônio, e buscam a convergência aos padrões internacionais, tendo sempre 
em vista a legislação nacional vigente e os princípios da ciência contábil. 
 
 
 
5 
 
2. CONCEITOS 
 
2.1 Previsão da receita corrente 
A previsão implica planejar e estimar a arrecadação das receitas 
orçamentárias que constarão na proposta orçamentária14. Isso deverá ser 
realizado em conformidade com as normas técnicas e legais correlatas e, em 
especial, com as disposições constantes na LRF. Sobre o assunto, vale citar o 
art. 12 da referida norma: 
Art. 12. As previsões de receita observarão as normas técnicas e legais, 
considerarão os efeitos das alterações na legislação, da variação do índice de 
preços, do crescimento econômico ou de qualquer outro fator relevante e serão 
acompanhados de demonstrativo de sua evolução nos últimos três anos, da 
projeção para os dois seguintes àquele a que se referirem, e da metodologia de 
cálculo e premissasutilizadas. 
No âmbito federal, a metodologia de projeção de receitas orçamentárias 
busca assimilar o comportamento da arrecadação de determinada receita em 
exercícios anteriores, a fim de projetá-la para o período seguinte, com o auxílio 
de modelos estatísticos e matemáticos. A busca deste modelo dependerá do 
comportamento da série histórica de arrecadação e de informações fornecidas 
pelos órgãos orçamentários ou unidades arrecadadoras envolvidas no processo. 
A previsão de receitas é a etapa que antecede à fixação do montante de 
despesas que irão constar nas leis de orçamento, além de ser base para se 
estimar as necessidades de financiamento do governo. 
Registro da previsão da receita no valor de R$1.000,00 
Natureza da informação: Orçamentária 
D- 5.2.1.1.x.xx.xx Previsão Inicial da Receita R$1.000,00 
C- 6.2.1.1.x.xx.xx Receita a Realizar R$1.000,00 
 
 
6 
 
 
2.2 Contabilização pela arrecadação de ingresso extra orçamentário 
 Ingressos extra orçamentários são recursos financeiros de caráter 
temporário do qual o Estado é mero agente depositário. Sua devolução não se 
sujeita a autorização legislativa, portanto, não integram a Lei Orçamentária Anual 
(LOA). Por serem constituídos por ativos e passivos exigíveis, os ingressos extra 
orçamentários em geral não têm reflexos no Patrimônio Líquido da Entidade. 
São exemplos de ingressos extra orçamentários: os depósitos em caução, 
as fianças, as operações de crédito por antecipação de receita orçamentária 
(ARO), a emissão de moeda, e outras entradas compensatórias no ativo e 
passivo financeiros. 
Natureza da informação: Orçamentária 
D 6.2.1.1.x.xx.xx Receita a Realizar R$1.000,00 
C 6.2.1.2.x.xx.xx Receita Realizada R$1.000,00 
 
7 
 
 
2.3 Contabilização da fixação da despesa orçamentária 
A fixação da despesa refere-se aos limites de gastos, incluídos nas leis 
orçamentárias com base nas receitas previstas, a serem efetuados pelas 
entidades públicas. A fixação da despesa orçamentária insere-se no processo 
de planejamento e compreende a adoção de medidas em direção a uma situação 
idealizada, tendo em vista os recursos disponíveis e observando as diretrizes e 
prioridades traçadas pelo governo. 
Conforme art. 165 da Constituição Federal de 1988, os instrumentos de 
planejamento compreendem o Plano Plurianual, a Lei de Diretrizes 
Orçamentárias e a Lei Orçamentária Anual. 
O processo da fixação da despesa orçamentária é concluído com a 
autorização dada pelo poder legislativo por meio da lei orçamentária anual, 
ressalvadas as eventuais aberturas de créditos adicionais no decorrer da 
vigência do orçamento. 
Natureza da Informação: Controle 
D- 7.2.2.1.1.00.00 Concessão – Cotas decorrentes do orçamento 
R$1.000,00 
C- 8.2.2.1.1.02.00 Concessão de cotas decorrentes do orçamento – cota 
a programar R$1.000,00 
Natureza da Informação: Controle 
D- 7.2.2.1.1.00.00 Recebimento – Cotas decorrentes do orçamento 
R$1.000,00 
C- Recebimento de recursos financeiros – Cota a programar R$1.000,00
 
8 
 
 
2.4 Lançamento da receita corrente 
O art. 53 da Lei nº 4.320/1964, define o lançamento como ato da 
repartição competente, que verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa 
que lhe é devedora e inscreve o débito desta. Por sua vez, para o art. 142 do 
CTN, lançamento é o procedimento administrativo que verifica a ocorrência 
do fato gerador da obrigação correspondente, determina a matéria tributável, 
calcula o montante do tributo devido, identifica o sujeito passivo e, sendo o 
caso, propõe a aplicação da penalidade cabível. Uma vez ocorrido o fato 
gerador, procede-se ao registro contábil do crédito tributário em favor da 
fazenda pública em contrapartida a uma variação patrimonial aumentativa. 
Observa-se que, segundo o disposto nos arts. 142 a 150 do CTN, a 
etapa de lançamento situa-se no contexto de constituição do crédito 
tributário, ou seja, aplicam-se a impostos, taxas e contribuições de melhoria. 
Além disso, de acordo com o art. 52 da Lei nº 4.320/1964, são objeto 
de lançamento às rendas com vencimento determinado em lei, regulamento 
ou contrato. 
Natureza da informação: orçamentária 
D 5.2.1.1.x.xx.xx Previsão Inicial da Receita R$1.000,00 
C 6.2.1.1.x.xx.xx Receita a Realizar R$1.000,00
 
9 
 
 
 
2.5 Arrecadação e recolhimento da receita corrente 
Arrecadação 
Corresponde à entrega dos recursos devidos ao Tesouro pelos 
contribuintes ou devedores, por meio dos agentes arrecadadores ou 
instituições financeiras autorizadas pelo ente. 
Vale destacar que, segundo o art. 35 da Lei nº 4.320/1964, pertencem 
ao exercício financeiro as receitas nele arrecadadas, o que representa a 
adoção do regime de caixa para o ingresso das receitas públicas. 
Lançamento da Arrecadação 
Natureza da Informação: Patrimonial 
D 1.1.1.1.1.02.02 Banco do Brasil – Conta Única – Subconta do Tesouro 
Nacional R$1.000,00 
C 1.1.2.2.1.00.00 Créditos tributários a receber R$1.000,00 
Natureza da Informação: Controle 
D 7.2.1.1.1.00.00 Disponibilidade de recursos R$1.000,00 
C 8.2.1.1.1.00.00 Disponibilidade por destinação de recursos R$1.000,00 
Natureza da Informação: Orçamentária 
D 6.2.1.1.0.00.00 Receita a realizar R$1.000,00 
C 6.2.1.2.0.00.00 Receita realizada R$1.000,00 
Recolhimento 
É a transferência dos valores arrecadados à conta especí.ca do 
Tesouro, responsável pela administração e controle da arrecadação e 
programação financeira, observando-se o princípio da unidade de tesouraria 
ou de caixa, conforme determina o art. 56 da Lei nº 4.320, de 1964, a seguir 
transcrito: 
 
10 
 
Art. 56. O recolhimento de todas as receitas far-se-á em estrita 
observância ao princípio de unidade de tesouraria, vedada qualquer 
fragmentação para criação de caixas especiais. 
Natureza da Informação: Orçamentária 
D- 6.2.1.1.1.00.00 Receita a Realizar Corrente R$1.000,00 
C- 6.1.2.1.1.00.00 Receita realizada corrente R$1.000,00 
 
11 
 
 
2.6 Contabilização do empenho normal. 
Empenho, segundo o art. 58 da Lei nº 4.320/1964, é o ato emanado de 
autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento 
pendente ou não de implemento de condição. Consiste na reserva de dotação 
orçamentária para um fim específico. 
O empenho será formalizado mediante a emissão de um documento 
denominado “Nota de Empenho”, do qual deve constar o nome do credor, a 
especificação do credor e a importância da despesa, bem como os demais dados 
necessários ao controle da execução orçamentária. 
Embora o art. 61 da Lei nº 4.320/1964 estabeleça a obrigatoriedade do 
nome do credor no documento Nota de Empenho, em alguns casos, como na 
Folha de Pagamento, torna-se impraticável a emissão de um empenho para cada 
credor, tendo em vista o número excessivo de credores (servidores). 
 Caso não seja necessária a impressão do documento “Nota de 
Empenho”, o empenho cará arquivado em banco de dados, em tela com 
formatação própria e modelo oficial, a ser elaborado por cada ente da Federação 
em atendimento às suas peculiaridades. 
Quando o valor empenhado for insuficiente para atender à despesa a ser 
realizada, o empenho poderá ser reforçado. Caso o valor do empenho exceda o 
montante da despesa realizada, o empenho deverá ser anulado parcialmente. 
Será anulado totalmente quando o objeto do contrato não tiver sido cumprido, ou 
ainda, no caso de ter sido emitido incorretamente. 
Os empenhos podem ser classificados em: 
a. Ordinário: é o tipo de empenho utilizado para as despesas de valor 
fixo e previamente determinado, cujo pagamento deva ocorrer de uma só vez; 
b. Estimativo: é o tipo de empenhoutilizado para as despesas cujo 
montante não se pode determinar previamente, tais como serviços de 
fornecimento de água e energia elétrica, aquisição de combustíveis e 
lubrificantes e outros; e 
c. Global: é o tipo de empenho utilizado para despesas contratuais ou 
outras de valor determinado, sujeitas a parcelamento, como, por exemplo, os 
compromissos decorrentes de aluguéis. 
 
12 
 
É recomendável constar no instrumento contratual o número da nota de 
empenho, visto que representa a garantia ao credor de que existe crédito 
orçamentário disponível e suficiente para atender a despesa objeto do 
contrato. Nos casos em que o instrumento de contrato é facultativo, a Lei nº 
8.666/1993 admite a possibilidade de substituí-lo pela nota de empenho de 
despesa, hipótese em que o empenho representa o próprio contrato. 
Lançamento da emissão do empenho 
Natureza da Informação: Orçamentária 
D- 6.2.2.1.1.00.00 Crédito Disponível R$1.000,00 
C- 6.2.2.1.3.01.00 Crédito empenhado a pagar R$1.000,00 
D- 5.2.2.9.2.01.01 Emissão de Empenhos R$1.000,00 
C- 6.2.2.9.2.01.01 Empenhos a Liquidar R$1.000,00 
Natureza da Informação: Controle 
D- 8.2.1.1.1.00.00 Disponibilidade por destinação de recursos R$1.000,00 
C- 8.2.1.1.2.00.00 Disponibilidade por destinação de recursos 
comprometida por empenho R$1.000,00 
 
13 
 
 
2.7 Contabilização da liquidação da despesa 
Conforme dispõe o art. 63 da Lei nº 4.320/1964, a liquidação consiste na 
verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e 
documentos comprobatórios do respectivo crédito e tem por objetivo apurar: 
Art. 63. A liquidação da despesa consiste na verificação do direito 
adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do 
respectivo crédito. 
§ 1º Essa verificação tem por +m apurar: 
I – a origem e o objeto do que se deve pagar; 
II – a importância exata a pagar; 
III – a quem se deve pagar a importância, para extinguir a obrigação. 
§ 2º A liquidação da despesa por fornecimentos feitos ou serviços 
prestados terá por base: 
I – o contrato, ajuste ou acordo respectivo; 
II – a nota de empenho; 
III – os comprovantes da entrega de material ou da prestação efetiva do 
serviço. 
Lançamento da liquidação da despesa orçamentária: 
Natureza da informação: Orçamentária 
D 6.2.2.1.3.02.00 Crédito Empenhado em Liquidação R$1.000,00 
C 6.2.2.1.3.03.00 Crédito Empenhado Liquidado a Pagar R$1.000,00 
 
Natureza da informação: Controle 
D 8.2.1.1.2.00.00 DDR Comprometida por Empenho R$1.000,00 
C 8.2.1.1.3.00.00 DDR Comprometida por Liquidação e Entradas 
Compensatórias R$1.000,00 
 
14 
 
 
2.8 Contabilização da anulação do empenho normal 
Quando o valor empenhado for insuficiente para atender à despesa a ser 
realizada, o empenho poderá ser reforçado. Caso o valor do empenho exceda o 
montante da despesa realizada, o empenho deverá ser anulado parcialmente. 
Será anulado totalmente quando o objeto do contrato não tiver sido 
cumprido, ou ainda, no caso de ter sido emitido incorretamente. 
Lançamento da Anulação do Empenho 
Natureza da Informação: Orçamentária 
D- 6.2.2.1.3.01.00 Crédito Empenhado a Liquidar R$1.000,00 
C- 6.2.2.1.1.00.00 Crédito Disponível R$1.000,00 
D- 6.2.2.9.2.01.01 Empenhos a liquidar R$1.000,00 
C- 6.2.2.9.2.01.07 Anulação de empenhos R$1.000,00 
D- 5.2.2.9.2.01.04 Anulação de empenhos R$1.000,00 
C- 5.2.2.9.2.01.01 Emissão de Empenhos R$1.000,00 
Natureza da Informação: Controle 
D- 8.2.1.1.2.00.00 Disponibilidade por destinação de recursos 
comprometida por empenho R$1.000,00 
C- 8.2.1.1.1.00.00 Disponibilidade por destinação de recursos R$1.000,00
 
15 
 
 
2.9 Contabilização do pagamento da despesa 
O pagamento consiste na entrega de numerário ao credor por meio de 
cheque nominativo, ordens de pagamentos ou crédito em conta, e só pode ser 
efetuado após a regular liquidação da despesa. 
A Lei nº 4.320/1964, no art. 64, define ordem de pagamento como sendo 
o despacho exarado por autoridade competente, determinando que a despesa 
liquidada seja paga. 
A ordem de pagamento só pode ser exarada em documentos 
processados pelos serviços de contabilidade. 
 Natureza da Informação: Patrimonial 
D- 2.1.3.1.1.01.00 Fornecedores Nacionais do Exercicio R$1.000,00 
C- 1.1.1.1.2.20.01 Limite de saque com vinculação de pagamento R$ 
1.000,00 
Natureza da Informação: Orçamentária 
D- 6.2.2.1.3.03.00 Crédito empenhado liquidado a pagar R$1.000,00 
C- 6.2.2.1.3.04.00 Crédito empenhado liquidado pago R$1.000,00 
D- 6.2.2.9.2.01.03 Empenhos liquidados a pagar R$1.000,00 
C- 6.2.2.9.2.01.04 Empenhos pagos R$1.000,00 
Natureza da Informação: Controle 
D- 7.9.2.1.6.00.00 Pagamentos efetuados R$1.000,00 
C- 8.9.2.1.6.00.00 Execução de pagamentos efetuados R$1.000,00 
D- 8.2.1.1.3.00.00 Disponibilidade por destinação de recursos 
Comprometida por liquidação e entradas Compensatórias R$1.000,00 
C- 8.2.1.1.4.00.00 Disponibilidade por destinação de recursos utilizada 
R$1.000,00 
 
 
16 
 
2.10 Contabilização do pagamento de dispêndio extra orçamentário 
 
 O orçamento é o instrumento de planejamento de qualquer entidade, 
pública ou privada, e representa o fluxo de ingressos e aplicação de recursos 
em determinado período. 
 Para o setor público, é de vital importância, pois é a lei orçamentária que 
fixa a despesa pública autorizada para um exercício financeiro. A despesa 
pública é o conjunto de dispêndios realizados pelos entes públicos para o 
funcionamento e manutenção dos serviços públicos prestados à sociedade. 
 Os dispêndios, assim como os ingressos, são tipificados em 
orçamentários e extra orçamentário. 
 Segundo o art. 35 da Lei no 4.320/1964: 
 Pertencem ao exercício financeiro: 
 I - as receitas nele arrecadadas; 
 II - as despesas nele legalmente empenhadas. 
 Dessa forma, despesa orçamentária é toda transação que depende de 
autorização legislativa, na forma de consignação de dotação orçamentária, 
para ser efetivada. 
 Dispêndio extra orçamentário é aquele que não consta na lei 
orçamentária anual, compreendendo determinadas saídas de numerários 
decorrentes de depósitos, pagamentos de restos a pagar, resgate de 
operações de crédito por antecipação de receita e recursos transitórios. 
 Para fins contábeis, a despesa orçamentária pode ser classificada 
quanto ao impacto na situação líquida patrimonial em: 
a. Despesa Orçamentária Efetiva - aquela que, no momento de sua 
realização, reduz a situação líquida patrimonial da entidade. Constitui fato 
contábil modificativo diminutivo. 
 
17 
 
b. Despesa Orçamentária Não Efetiva - aquela que, no momento da sua 
realização, não reduz a situação líquida patrimonial da entidade e constitui fato 
contábil permutativo. 
 Em geral, a despesa orçamentária efetiva é despesa corrente. 
Entretanto, pode haver despesa corrente não efetiva como, por exemplo, a 
despesa com a aquisição de materiais para estoque e a despesa com 
adiantamentos, que representam fatos permutativos. 
 A despesa não efetiva normalmente se enquadra como despesa de 
capital. Entretanto, há despesa de capital que é efetiva como, por exemplo, as 
transferências de capital, que causam variação patrimonial diminutiva e, por 
isso, classificam-se como despesa efetiva. 
 Natureza da Informação: Financeiro 
D- 2.1.1.1.1.00.00 Restos a pagar liquidado R$1.000,00 
C- 1.1.1.2.1.00.00 Conta banco movimento R$1.000,00 
 
18 
 
 
3. PERFIL DA ENTIDADE PÚBLICA 
 
3.1 Histórico 
 
Até o século XIX a região era povoada exclusivamente pelos índios 
Caiapós, quese dispersavam por algumas aldeias onde cultivavam pequenas 
plantações de milho e mandioca, vivendo ainda da caça, da pesca, da coleta de 
mel e frutas nativas como a jabuticaba, o araçá e o maracujá. Porém com o 
passar do tempo o lugar passou a ser dominado pelas fazendas de forasteiros. 
O apossamento das terras foi pacífico, sendo que aos poucos elas foram sendo 
legitimadas e consolidadas por heranças. 
Segundo consta em registro, o primeiro dono e doador de terras foi José 
Mateus dos Reis, dono da maior parte da Fazenda das Palmeiras, fez a primeira 
doação de terras no valor de 40 mil reis, "com a condição de no terreno ser 
levantada uma capela em louvor a São Sebastião das Palmeiras". Em 2 de 
novembro de 1845, no bairro das Palmeiras, era fincada uma cruz de madeira 
como tentativa de demarcação de um patrimônio para a futura capela de São 
Sebastião. Com esta, surgiram outras doações objetivando ampliar o patrimônio 
da capela, doações que foram anexadas a primeira feitas por José Alves da Silva 
(quatro alqueires), Miguel Bezerra dos Reis (dois alqueires), Antônio Bezerra 
Cavalcanti (doze alqueires), Alexandre Rosa dos Santos (dois alqueires), Mateus 
José dos Reis (dois alqueires), Luís Gonçalves Barbosa (um alqueire), Mariano 
Pedroso de Almeida (um alqueire), Joaquim Rosa Bezerra (um alqueire) e 
outros. Ribeirão Preto fazia parte do território do município de São Simão, e do 
mesmo município faziam parte Dumont, Guatapará, Bonfim Paulista (atual 
distrito), entre outros vilarejos e cidades. 
A região recebia muitos mineiros, que saíam de suas terras já esgotadas 
para a mineração e procuravam pastagens para a criação de gado. Muitos 
também vinham do Vale do Paraíba, em decorrência da Crise do Café, trazendo 
sementes dos cafezais que aos poucos passaram a fazer parte de uma parcela 
relevante da economia regional. Várias fazendas se formaram, e Ribeirão Preto 
se originou a partir da criação da Paróquia de São Sebastião. A data da criação 
 
19 
 
oficial do município (19 de junho de 1856) foi decidida somente um século 
depois, pela lei Municipal nº 386 de 24 de dezembro de 1954, baseado em 
estudo do historiador Osmani Emboaba da Costa. 
Alberto Santos Dumont 
 
Fonte: http://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/ 
Um importante fator que contribuiu para o desenvolvimento do município 
foi à chegada da linha férrea da Mogiana em 1883, que possibilitou a expansão 
da cultura cafeeira que existia desde 1870. A expansão do café levou a um 
crescimento da população que passou de 5 552 pessoas (sendo 857 escravos) 
em 1874, para 10 420 (1 379 escravos) em 1886. Em 1887, a Câmara Municipal 
de Ribeirão Preto realizou um dos atos de maior relevância de sua história, pois 
os vereadores aprovaram, por unanimidade em 3 de agosto daquele ano, a 
libertação dos escravos em Ribeirão Preto, antes mesmo da entrada em vigor 
da Lei Áurea, assinada em 13 de maio de 1888. Depois da assinatura da Lei 
Áurea que extinguiu a escravidão no Brasil, o governo da província de São Paulo 
passou a estimular a vinda de imigrantes europeus, provocando em Ribeirão 
Preto um grande aumento populacional, passando para 59 195 habitantes em 
1900, um crescimento muito maior do que o registrado nos outros municípios da 
região durante esse período. Calcula-se que 33 199 dos 52 929 habitantes eram 
de origem estrangeira em 1902, sendo 83,7% italianos, 7,9% portugueses, 5,1% 
espanhóis e 1,7% austríacos. Esse contingente populacional foi importante para 
a urbanização e desenvolvimento do município, pois muitos imigrantes já eram 
acostumados com a vida urbana e possuíam uma mentalidade empreendedora, 
criando novos estabelecimentos comerciais e industriais no município, 
transformando Ribeirão Preto, que era até então uma simples vila agrícola. 
 
20 
 
Vale destacar que em 1879 a família Dumont mudou-se de Valença (RJ) 
para Ribeirão Preto, onde se estabeleceu na Fazenda Arindeúva, ocupando-se 
com plantio e beneficiamento de café, através da empresa Dumont Coffee 
Company. Trazidos por seu patriarca Dr. Henrique Dumont, vieram sua esposa 
e seus oito filhos, dentre eles, um jovem chamado "Alberto Santos Dumont". 
Após uma viagem que a família Dumont realizou para Paris em 1891, o 
idealizador Santos Dumont começou a despertar-se para área mecânica, 
principalmente para o "motor de combustão interna", que culminou 
posteriormente com a construção de um balão (sem motor), que mais tarde 
chegou à criação de seu avião. Desde então, o jovem sonhador não parou mais 
de buscar alternativas, vindo a receber da Câmara Municipal de Ribeirão Preto, 
conforme Lei nº 100, de 4 de novembro de 1903, uma subvenção de um conto 
de réis para que prosseguisse as pesquisas que, três anos depois, resultaram 
na invenção do avião. 
 
 
FMRP em outubro de 1956. 
 
Fonte: http://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/ 
Na primeira metade do século XX, Ribeirão Preto continuou atraindo 
imigrantes nacionais e internacionais. Um novo grupo de destaque são os 
japoneses, sendo o município, considerado "berço da imigração japonesa" por 
receber uma parte dos primeiros imigrantes que chegaram ao Brasil em 1908. 
Também é expressiva a chegada de árabes, especialmente sírio-libaneses. O 
município também atraiu durante esse século pessoas de todo o estado de São 
Paulo e de todo o Brasil, sendo os mais numerosos, de acordo com o censo 
2000, os mineiros, paranaenses e baianos. A cidade começa a receber indústrias 
 
21 
 
na década de 1910, com a instalação da Companhia Cervejaria Paulista. Por ter 
sido sede da Companhia Antarctica Paulista e por ter uma das mais famosas 
choperias do Brasil, a Choperia Pinguim, Ribeirão Preto foi conhecida também 
como a "Capital do Chope" assim como já foi denominada "Capital do Café" e de 
"Califórnia Brasileira". 
Entre o final da década de 1920 e começo da década de 30 o café entra 
em crise, porém com o passar do tempo é substituído por outras culturas, tais 
como a cana de açúcar, a soja, o milho, o algodão e as laranjas. A Crise de 1929 
foi uma das responsáveis para essa quebra da cafeicultura, sendo que a cidade 
demorou certo tempo até recuperar-se. Na década de 40 começam a chegar as 
rodovias e melhorias estruturais, tais como investimentos em faculdades e 
universidades. Na segunda metade do século XX foram incrementados na 
economia municipal investimentos nas áreas de saúde, biotecnologia, bioenergia 
e tecnologia da informação, sendo declarada em 2010 como "polo tecnológico". 
 
Bandeira de Ribeirão Preto 
 
Fonte: http://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/ 
Brasão de Ribeirão Preto 
 
 
22 
 
Fonte: http://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/ 
Hino a Ribeirão Preto 
 
Lei nº 6057 - Regulamentação dos símbolos do município 
Por ocasião do centenário de Ribeirão Preto, o então prefeito Costábile Romano 
organizou um concurso popular de poesias e músicas. Entre os trabalhos, o 
escolhido foi o poema de Saulo Ramos. O poema foi musicado por Diva Tarlá. 
Saulo Ramos - José Saulo Pereira Ramos, natural de Brodowski (SP), é 
jurista, consultor geral da República, membro da Academia Ribeirão preta na de 
Letras. É autor do poema "Café" (a Poesia da Terra e as Enxadas), publicado 
em 1953. Considerado o Poeta do Café, foi premiado na televisão no programa 
"O Céu é o Limite", respondendo sobre o café. 
Diva Tarlá - Diva Tarlá de Carvalho, pioneira no ensino de música e piano. 
Nascida em Ribeirão Preto, foi Cidadã Emérita, por láurea outorgada pela 
Câmara Municipal em 1968. 
 
 
23 
 
3.2 Infraestrutura 
 Educação 
A base da formação educacional do cidadão, com amplo 
atendimento na rede municipal, atinge alto padrão emRibeirão Preto com 
um extenso leque de opções em cursos de formação universitária das 
faculdades de Barão de Mauá, Ceforp, Faban, Moura Lacerda, Unaerp, 
Unip, 
 Saúde 
Ribeirão Preto é conhecido nacionalmente como grande centro de 
saúde. O município está entre os primeiros do Brasil no ranking nacional 
na proporção médico por habitante. São 3 mil médicos, um para cada 160 
habitantes. 
A rede de saúde de Ribeirão Preto desponta como uma das mais 
importantes e desenvolvidas do país. São hospitais, unidades de saúde, 
inúmeras farmácias e clínicas, entre outros. Vários planos de saúde 
integram o sistema, entre eles Unimed, São Francisco, Amico. Muitos 
serviços do setor também são oferecidos pela Secretaria da Saúde e pela 
Sucen. 
Integram a rede de saúde de Ribeirão Preto, as faculdades da USP, 
da Unaerp, do Centro Universitário Barão de Mauá, do Centro 
Universitário Moura Lacerda, da Unip e Centro de Reprodução Humana. 
O setor de pesquisa da USP Ribeirão Preto - referência para todo o país 
- corresponde a 4% dos trabalhos acadêmicos – reconhecidos 
internacionalmente - produzidos no Brasil. 
 Transporte 
- Linhas de Ônibus Urbano 
- Ponto de Taxi 
- Relação de Ônibus Intermunicipais 
- Principais Rodovias de Acesso 
- Aeroporto 
- Transporte Ferroviário 
- Estação Ferroviária 
 Governo Municipal - Gabinete da Prefeita 
 
24 
 
Dárcy Vera 
 
Fonte: http://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/ 
Filha de trabalhadores rurais das lavouras de algodão, Dárcy Vera nasceu 
em Indiaporã, região de São José do Rio Preto, em 10 de abril de 1968. 
 Veio para Ribeirão Preto na adolescência e para pagar a faculdade de 
jornalismo trabalhou como doméstica e vendedora de panela de porta em porta. 
Neste período foi trabalhar numa emissora de rádio FM onde se tornou uma das 
radialistas mais conhecidas da região de Ribeirão Preto. Também trabalhou na 
EPTV, emissora afiliada da Rede Globo na cidade, e na Rede Record de 
Televisão de Ribeirão Preto. 
Iniciou sua a vida política como candidata a vereadora nas eleições de 
1992 tornando-se primeira vereadora suplente com 1.588 votos. Em 29 de maio 
1995 assumiu a cadeira de vereadora. 
Em 1996 foi eleita para seu segundo mandato com 2.916 votos e exerceu 
a legislatura de janeiro de 1997 a 31 de dezembro de 2000. 
No ano de 2000 foi eleita para seu terceiro mandato com 6.154 votos. Assumiu 
o cargo em janeiro de 2001 com final do mandato em 31 de dezembro de 2004. 
Em 2004 foi a vereadora mais votada da história de Ribeirão Preto com 27.787 
votos, sendo também a mais votada do Brasil nas cidades que disputaram o 
segundo turno com 9.88% dos votos válidos. 
Mãe de quatro filhos, Mônica, Leandro, Vitória e Melmoara, em 2006 
Dárcy Vera marcou, mais uma vez, seu nome na história política de Ribeirão 
Preto elegendo-se deputada estadual com 140.712 votos, sendo a mulher mais 
votada do País em comparação com todos os outros Estados brasileiros. 
 
25 
 
Somente em Ribeirão Preto, que possui um colégio eleitoral de 367 mil eleitores, 
teve 40% dos votos válidos: 98.402 votos. 
Um ano depois, em 2008, foi eleita, em primeiro turno, a primeira mulher 
prefeita de Ribeirão Preto com 154.793 votos, o que significa 52% dos votos 
válidos. 
Em 2012, Dárcy Vera marcou seu nome na história ribeirão-pretana 
novamente. Foi o ano em que Ribeirão Preto reelegeu um prefeito pela primeira 
vez. Dárcy Vera foi para o segundo turno com 140.446 votos, ou seja, 46,3% dos 
votos válidos; sendo reeleita prefeita de Ribeirão Preto com 155.265 votos, que 
representam 52% dos votos válidos. 
Equipamentos 
 Estádios 
Ribeirão Preto tem dois clubes de futebol profissional, o Botafogo e o 
Comercial. Os dois times já disputaram os campeonatos brasileiro e paulista na 
primeira divisão. 
 COME-FOGO 
O maior clássico do interior do Estado, o Come-Fogo, uma espécie de Fla-
Flu, mobilizava a cidade nos jogos entre o Comercial (Come) e o Botafogo 
(Fogo).O Come-Fogo tem três fases 
 Amadorismo, entre 1930 e 1936 
 Profissionalismo, entre 1954 e 1986 
 Atual, após 1992 
Na primeira fase foram realizados 19 jogos entre os dois times, mas ainda 
não era usado o termo Come-Fogo. Foram 11 vitórias para o Comercial, 3 para 
o Botafogo e 5 empates. O primeiro jogo desta fase foi realizado no dia 30 de 
novembro de 1930, com resultado de 3 a 0 para o Comercial. O último jogo da 
fase aconteceu em 29 de março de 1936, com vitória comercialina por 3 a 1. 
De 1930 a 1954 não foram realizados jogos entre os dois times. 
A segunda fase de disputas entre Botafogo e Comercial aconteceu em 19 
de dezembro de 1954, quando o radialista Lúcio Mendes afirmou que o jogo seria 
"um verdadeiro come fogo". A partir daí os clássicos entre os dois times 
 
26 
 
passaram a ser chamados de Come-Fogo. O resultado deste primeiro jogo da 
segunda fase foi 1 a 1. 
De 1986 a 1992 não foi realizado nenhum clássico entre Botafogo e 
Comercial porque o Comercial disputava a antiga Divisão Intermediária do 
Futebol Paulista. 
A partir daí vários clássicos vêm sendo realizados ocasionalmente. 
 
 
27 
 
3.3 Turismo 
 
 Parques e Exposições 
Parque Permanente de Feiras e Exposições - Ribeirão Preto 
 
Fonte: http://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/ 
 
 
IAC Fazenda Experimental 
 
 
Fonte: http://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/ 
 Praças e Parques 
Praça XV de Novembro – Ribeirão Preto 
 
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 Fonte: http://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/ 
 
Calçadão Quarteirão Paulista 
 
Fonte: http://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/ 
 
Inaugurado no início da década de 30, o Theatro Pedro II era o retrato dos 
bons momentos vividos no auge do café. Não seria este, no entanto, o único 
marco da época na cidade. Em plena crise, o imigrante alemão Antonio 
Diederichsen construiu em Ribeirão Preto o primeiro edifício da cidade, o Prédio 
Diederichsen. Com cinco andares reservados a escritórios, consultórios, 
apartamentos, cinema e hotel, o prédio reanimou a economia e definiu a nova 
vocação de Ribeirão Preto - comércio e prestação de serviços. 
O Quarteirão Paulista, tradicionalmente conhecido, é formado pelo 
conjunto arquitetônico que abrange o Theatro Pedro II, o prédio do antigo Palace 
Hotel, o Edifício Meira Júnior e o Pingüim, que tem a tradição de oferecer o 
melhor chopp do país. 
 
29 
 
O Calçadão, que abrange o Quarteirão Paulista e imediações, vem 
contemplar o comércio central, resgatar a tradição dos prédios históricos, além 
de funcionar como referência local para milhares de ribeirão pretos nos e 
visitantes. 
 Mercado Municipal 
 
 
 
Fonte: http://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/ 
 
O Mercado Municipal começou a ser construído em 1899. Inaugurado em 
1900, o prédio do Mercadão estava localizado no quadrilátero entre as ruas São 
Sebastião, José Bonifácio, Américo Brasiliense e Avenida Jerônimo Gonçalves. 
Exibia uma arquitetura grandiosa para a década. Alto, cobertura 
envidraçada, feito de tijolos de barro, o prédio original do Mercado Municipal 
difere muito do Mercado Municipal de hoje. 
Assim que passou a funcionar, tornou-se um marco para a cidade. 
Abastecia muitas famílias de todas as classes sociais da cidade e região. 
No Mercado Municipal encontrava-se de tudo, alimentos, suprimentos, calçados, 
roupas, tecidos até ferramentas. 
Durante oito anos o grupo Folena & Cia, concessionário do imóvel, 
explorou o local, até que a Prefeitura indenizando o grupo em "120 contos de 
reis" e tomou posse do imóvel. 
Reconstrução 
 
30 
 
O antigo prédio foi atingido pelas enchentes, características da cidade,mas em 7 outubro de 1942, durante a Segunda Guerra Mundial, um curto circuito 
foi o motivo do grande incêndio que destruiu o prédio, tornando-o inabitável. 
Comerciantes que atuavam no Mercado, viram-se obrigados a se 
mudarem para barracas na Av. Francisco Junqueira. O mau cheiro e a falta de 
higiene eram constantes e por isto foram obrigados a desativar seus comércios 
por falta de espaço adequado ao tipo de serviço. 
Em 1956, surgiu a proposta da construção de um novo Mercado 
Municipal. 
Após 16 anos da tragédia, o então prefeito, Constábile Romano inaugura o 
prédio. A partir do dia 28 de setembro de 1958 o novo prédio do Mercado 
Municipal retomou impulso econômico e até então se mantém, apesar de 
desgastado e envelhecido. 
Projetado pelo engenheiro Jaime Zeiger, o novo prédio passou a exibir 
uma arquitetura moderna, inovadora para época. Com 4.150 metros quadrados 
divididos por um corredor principal, cinco corredores secundários, a parte 
externa, revestida por pastilhas foi presenteada com a obra do artista Bassano 
Vaccarini.. 
Na década de 90, o Mercado Municipal passa a ser responsabilidade da 
Coderp - Companhia de Desenvolvimento Econômico de Ribeirão Preto. 
Conta atualmente com 152 boxes que oferecem os mais diversificados 
produtos nos4.150 metros quadrados de área construída. Tombado pelo 
Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, 
Artístico e Turístico do Estado de São Paulo) em 1993 como Patrimônio Histórico 
através da lei Municipal nº 6.597 e em 08 de novembro de 2004 a lei municipal 
nº 10.250, declara o Mercado Municipal ponto turístico do município. 
 
31 
 
4. BALANÇOS 
4.1 Balanço Orçamentário 
 
 
 
 
 
32 
 
 
 
 
33 
 
4.2 Balanço Financeiro 
 
 
 
 
 
 
 
34 
 
 
 
 
 
 
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4.3 Balanço Patrimonial 
 
 
 
 
 
 
 
 
36 
 
 
 
 
 
 
 
 
37 
 
4.4 Demonstração das Variações Patrimoniais 
 
38 
 
 
 
39 
 
5. CONCLUSÃO 
 
A Secretaria do Tesouro Nacional (STN), na condição de órgão central do 
Sistema de Contabilidade Federal, atua junto aos entes da Federação de modo 
a normatizar procedimentos que possibilitem a evidenciação orçamentária e 
patrimonial do setor público. Propicia, assim, uma harmonização contábil de toda 
a Federação, atendendo à base legal, aos princípios da ciência contábil e aos 
esforços de convergência às Normas Internacionais de Contabilidade do Setor 
Público, em atendimento à Portaria MF nº 184/2008 e ao Decreto nº 6.976/2009. 
Nesse sentido, a STN, com apoio do Grupo Técnico de Padronização de 
Procedimentos Contábeis (GTCON), instituído desde 2007, vem criando as 
condições necessárias para a implantação de uma nova cultura gerencial na 
gestão dos recursos públicos. 
O Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP) visa 
colaborar com o processo de elaboração e execução do orçamento, além de 
contribuir para resgatar o objeto da contabilidade como ciência, que é o 
patrimônio. 
Com isso, a contabilidade poderá atender a demanda de informações 
requeridas por seus usuários, possibilitando a análise de demonstrações 
contábeis adequadas aos padrões internacionais e a avaliação da situação fiscal 
dos órgãos e entidades públicos, sob os enfoques orçamentário e patrimonial, 
com base em um Plano de Contas Nacional. 
Dessa forma, este Manual contribui para o desenvolvimento da 
Contabilidade Aplicada ao Setor Público no Brasil e apoia a instrumentalização 
do controle social, constituindo- se assim ferramenta primordial para o 
aperfeiçoamento da gestão pública. 
Este Trabalho de Pesquisa foi realizado com os Conceitos Contábeis 
obtidos a partir do Manual de Contabilidade Aplicado ao Setor Público e das 
informações disponíveis no site das Entidades Públicas adotadas pelos Grupos 
de Estudos composto pelos alunos do 6º e 5º semestres do Curso Superior de 
Ciências Contábeis. 
 
 
40 
 
As informações disponibilizadas nos sites das Prefeituras tais como 
Histórico, Turismo, Economia, além dos Balanços e outras Demonstrações 
Contábeis, possibilitaram a visualização da escrituração contábil na 
Administração Pública. 
Pelo exposto, concluímos a transparência da ação dos gestores dos bens 
públicos, ao registrar os principais fatos evidenciando, por meio de relatórios, os 
resultados da administração orçamentária, financeira, patrimonial e de controle, 
em conformidade com a legislação pertinente. Esta disciplina possibilitar ao 
aluno o domínio da sistemática que envolve o controle orçamentário e financeiro 
da administração pública. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
41 
 
6. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 
 KOHAMA, Heilio. Contabilidade Pública. 12a ed., São Paulo: Atlas, 2014. 
KOHAMA, Heilio. Balanços Públicos. 3a ed., São Paulo: Atlas, 2015 
MAUSS, Cézar Volnei. Análise de Demonstrações Contábeis 
Governamentais, 1a ed., São Paulo: Atlas, 2012. 
PISCITELLI, Roberto Bocaccio. TIMBÓ, Maria Zulene Farias. Contabilidade 
Pública: Uma Abordagem da Administração Financeira Pública, 12a ed., São 
Paulo: Atlas, 2012. 
QUINTANA, Alexandre Costa et al, Contabilidade Pública: De Acordo com as 
Novas Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público, 1a 
ed., São Paulo: Atlas, 2011. 
ROSA, Maria Berenice, Contabilidade do Setor Público: De Acordo com as 
Inovações das Normas Brasileiras de Contabilidade. 1a ed., São Paulo: Atlas, 
2011. 
SILVA, Valmir Leôncio da, A Nova Contabilidade Aplicada ao Setor Público: 
Uma Abordagem Prática. 3a ed., São Paulo: Atlas, 2014. 
Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, 6ª edição 
 
http://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/ Acessado em 02/11/2015. 
 
 
 
 
42 
 
7.CRONOGRAMA DE ATIVIDADES PREVISTAS E REALIZADAS 
 
APS – 2015 – CURSO: Ciências Contábeis 
 
TEMA: Contabilidade Pública 
EMPRESA: Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto 
REPRESENTANTE DA EQUIPE: Karen Teixeira Rocha 
 
R.A: B790JG-3 
Mês 
 
 
Semana 
 
ATIVIDADES PREVISTAS 
Set. 
 
 
1 
 
Reunião de grupo para discussão sobre a empresa. 
 
 
Set. 
 
 
2 
 
Elaboração de roteiro de pesquisa na empresa; 
 
Set. 
 
 
3 
Analise das informações obtidas; 
 
Set. 
 
 
4 
Pesquisas em livros e sites para elaboração de Fundamentação Teórica; 
 
43 
 
Set. 
 
 
5 
 
 
 
 
Out. 
 
 
1 
 
Esclarecimento de dúvidas com o professor orientador. 
Out. 
 
 
2 
 
Discussão para determinar lançamentos contábeis a serem realizados. 
 
Out. 
 
 
3 
 
Conclusão da Fundamentação Teórica. 
Out. 
 
4 
 
Fechamento dos lançamentos contábeis. 
 
Out. 
 
 
5 
 
 
Nov. 
 
 
1 
 
Edição Final do Trabalho Escrito. 
 
Nov. 
 
 
2 
 
 
 
 
44 
 
REGISTRO DE ATIVIDADES REALIZADAS 
 
DATA 
 
ATIVIDADES REALIZADAS Tempo 
Gasto 
 
04/09/15 
Reunião de grupo para discussão sobre a empresa 
3 Horas 
 
11/09/15 
Elaboração de roteiro de pesquisa na empresa 
5 Horas 
 
15/09/15 
Esclarecimento de dúvidas com o professor orientador 
1 Horas 
 
17/09/15 
Analise das informações obtidas 
6 Horas 
 
22/09/15 
Pesquisas em livros e sites para elaboração de Fundamentação 
Teórica 
8 Horas 
 
01/10/15 
Discussão para determinar lançamentos contábeis a serem 
realizados. 
5 Horas07/10/15 
Esclarecimento de dúvidas com o professor orientador 
 1 Horas 
 
08/10/15 
Lançamentos contabeis 
5 Horas 
 
11/10/15 
Conclusão da Fundamentação Teórica 
5 Horas 
 
16/10/15 
Conclusão do Estudo de Caso 
4 Horas 
28/10/15 
06/11/15 
Analise dos lançamentos contábeis realizados 
Edição Final do Trabalho Escrito 
3 Horas 
5 Horas 
 
 
45 
 
8. CARÔMETRO 
	CAPA APS 6
	APS 6 2
	APS 6 3

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