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Elementos Anormais e Sedimentos URINA TIPO I SUMÁRIO DE URINA • Objetivo • Avaliação da função renal. • Afecção do trato urinário. • Diagnóstico e avaliação da eficácia do tratamento. • Exame Físico de Urina • Volume • Cor • Aspecto • Odor • pH • Densidade • Volume • Adulto – 1000 a 2000 mL • Volume diurno/noturno • Oligúria – menos de 400 mL/dia • Poliúria – maior de 2500 mL/dia • Cor • Amarelo citrino • Urocromo/urobilina/uroeritrina • Incolor – ingestão de água • Castanho – icterícias • Vermelho – presença de hemácias • Verde – infecção por Pseudomonas • Aspecto • Reação – ácida, translúcida • Turvação – precipitação de cristais • Odor • Urina odor – presença de ácidos voláteis • Amoniacal – hidrólise bacteriana da ureia • pH • Acidez urinária – concentração de íons hidrogênio • Mudanças de pH – dietas • Densidade • Concentração de soluto presente na urina • varia inversamente ao volume • Normal 1014 a 1025 • Os médicos da antiguidade: • Estabeleciam muitos dos seus diagnósticos com base na coloração e na aparência da urina. • Atualmente: • Fornece informações preliminares relativas a distúrbios como: hemorragia glomerular, hepatopatia, ITUs, erros inatos do metabolismo. • Deve ser confirmada e correlacionada com os resultados das análises química e microscópica da urina. COR • Muitas vezes, a razão pelo qual o paciente procura o médico • A cor varia de quase incolor a preta. • Decorre de funções metabólicas normais, a atividade física, substâncias ingeridas ou condições patológicas. • A amostra deve ser analisada com boa fonte de luz, olhando para baixo, através do recipiente contra um fundo branco. COR • Pigmentos responsável pela cor da urina normal. • Urocromo – amarelo • Produto do metabolismo endógeno em condições normais , o corpo possui uma taxa constante • Aumentado – problemas da tireoide, jejum, urina em temperatura ambiente. • Urina diluída será amarela clara • Urina concentrada será amarelo-escuro COR • Uroeritrina – rosa (vermelho) • Mais evidente em urinas que foram refrigeradas (precipitação de urato amorfo). • Urobilina – castanho-alaranjada • Produto de oxidação do urobilinogênio após um tempo de coletada. • Cor Anormal da Urina • Amarela escura/Âmbar/Laranja • Nem sempre significa concentrado de urina; • Pode ser causa de pigmento bilirrubina; • Detectada na análise química; • Suspeita se uma espuma amarela aparecer quando a amostra é agitada; • Urina normal produz uma pequena quantidade de espuma e que desaparece; • Grande quantidade de espuma branca, indica aumento da concentração de proteínas. • Administração de compostos fenazopiridina (Pyridium), tornam as amostras amarelo-alaranjado interferindo nos testes químicos. • Cor Anormal da Urina • Vermelha/Rósea/Marrom • Presença de sangue; • Glóbulos vermelhos (GV) em urina ácida por várias horas, produzem urina marrom por causa da oxidação da hemoglobina em metemoglobina; • Urina recente com cor marrom, que contenha sangue, pode indicar hemorragia glomerular, resultante da conversão da hemoglobina em metemoglobina. • Cor Anormal da Urina • Vermelha/Rósea/Marrom • Hemoglobina e mioglobina produzem urina vermelha; • Hemoglobinúria é resultante da destruição in vivo dos GV; • Lesão do músculo esquelético produz mioglobina é mais rapidamente depurada do plasma Urina vermelha Límpida Turva Glóbulos vermelhos presentes (Hematúria) Hemoglobinúria Mioglobinúria Plasma vermelho Plasma límpido • Cor Anormal da Urina • Castanha/Preta • Melanina (melanoma maligno) • O ácido homogentisico, um metabólito da fenilalanina, confere a cor negra à urina alcalina das pessoas portadoras de erro inato do metabolismo, chamado de alcaptonúria. • Medicamentos: levodopa, metildopa, metronidazol • Azul/Verde • Infecções bacterianas; • Aspecto • É o termo geral que se refere à transparência/ turvação de uma amostra de urina. • É determinado através do exame visual da amostra homogeneizada, mantendo-a em frente de uma fonte luminosa. • A amostra deve estar em um recipiente transparente • Opções: • Límpido, ligeiramente turvo, turvo, opalescente e leitoso. • Aspecto da Urina • Límpido: partículas não visíveis. • Ligeiramente turvo: muitas partículas • Turvo: abundantes partículas • Opalescente: poucas partículas • Leitoso: podem precipitar ou ter coágulos • Aspecto Normal • Urina de jato médio é clara • Precipitação de fosfatos e de carbonatos amorfos pode causar uma ligeira opalescência branca. • Turvação não Patológica • Células epiteliais escamosas e muco – ligeiramente opalescente. • Fosfatos, carbonatos e uratos amorfos • Sêmen, Contaminação fecal • Meio de contraste radiográfico • Talco, Cremes vaginais • Causas Patológicas de Turvação de Urina • Eritrócitos • Leucócitos • Bactérias • Fungos • Células epiteliais não escamosas • Cristais anormais • Linfa • Lipídeos • Gravidade Específica • A capacidade dos rins para reabsorver seletivamente as substâncias químicas essenciais e água do filtrado glomerular é uma das mais importantes funções do corpo. • Gravidade específica é definida como a densidade de uma solução, em comparação com a densidade de um volume similar de água destilada, na mesma temperatura. • Urina = água + substâncias químicas dissolvidas • Densidade é influenciada pelo número de partículas presentes e pelo seu tamanho. • A densidade urinária, ou osmolaridade, está relacionada com a absorção de sólidos e fluídos, filtração glomerular, função tubular renal, liberação e ação da vasopressina, e extensão das perdas extra renais de fluídos. • A fluido terapia e a administração de diuréticos ou corticosteroides afetam a densidade, portanto, esta deve ser determinada antes do início do tratamento • Uma amostra aleatória normal pode variar de 1,003 a 1,035 dependendo do grau de hidratação do paciente. • Amostras com gravidade específica inferior a 1,002, provavelmente, não são urina • Densidade • Recém-nascido: 1,012 • Lactente: 1,002 – 1,006 • Adulto: 1,002 – 1,035 (1,015 a 1,025) • Teste com Tiras reativas • Este teste baseia-se numa alteração no pK (constante de dissociação) do poli(metilvinil éter-maléico anidrido) • O teste detecta a concentração de íons na urina. • Na presença de cátions os prótons são libertados por um agente complexante produzindo uma alteração da cor do indicador azul de bromotimol, passando de azul por azul- esverdeado para amarelo. • ODOR • O cheiro característico da urina recentemente emitida (cheiro sui generis) tem sido atribuído a ácidos orgânicos voláteis que ela contém. • Com o envelhecimento, o cheiro se torna amoniacal (devido ao desdobramento da ureia). • Sob a influência de alguns medicamentos, a urina adquira odor particular. • Odor da urina em diversas situação: • Normal – Sui Generis • Amoniacal – Má conservação, degradação da ureia por bactérias formando amônia. • Pútrido – mau cheiro, cheiro de podre por infecção urinária • Cetônico ou frutoso – corpos cetônicos na urina (D.M) • Cheiro de rato – na Fenilcetonúria, patologia do metabolismo de aminoácidos • Cheiro de melado – Urina de Xarope de Bordo,patologia do metabolismo de aminoácidos Estudo Dirigido (02) Exame Físico de Urina • 1) A cor amarela da urina norma é produzida por qual pigmento? • 2) Uma amostra de urina amarelo-castanha, que produz espuma quando agitada pode ser suspeita de conter? • 3) As amostras de urina que contêm GVs intactos podem ser visualmente diferenciadas das que contêm hemoglobina, por quê? Estudo Dirigido (02) Exame Físico de Urina • 4) A urina que fica preta após permanecer em repouso pode conter quais substâncias? • 5) Quais os principais constituintes químicos da urina? • 6) Utilizando testes laboratoriais de rotina, quais exames poderiam determinar que provavelmente o líquido fosse urina? Análise Química de Urina • Tiras reagentes: • Permitem análises químicas dos parâmetros: • pH, proteínas, glicose, cetonas, sangue, bilirrubina, urobilinogênio, nitrito, leucócitos e gravidade específica • Consistem em almofadas absorventes impregnadas com substâncias químicas aderidas a uma tira de plástico. • Resultado semi-quantitativo de: • Traços, 1+, 2+, 3+ ou 4+ • Uma estimativa em miligramas por decilitro está presente para algumas áreas de análise. • Técnicas das Tiras Reagentes • Mergulhe a tira reagente brevemente em uma amostra de urina bem homogeneizada; • Retire o excesso de urina, raspando a borda tira no recipiente; • Toque borda da tira sobre um material absorvente descartável; • Espere o tempo especificado para a reação ocorrer (60’’ a 120’’); • Compare a cor das almofadas da tira de reação com a tabela de cores fornecida pelo fabricante, com boa iluminação. • Amostras refrigeradas devem voltar à temperatura ambiente antes de analisadas. • Características Químicas • pH • Glicose • Albumina (proteína) • Acetona • Sais biliares • Hemoglobina/Hemácia • Nitrito pH • Pulmões e rins são os principais reguladores do conteúdo ácido-básico no organismo. • Secreção de hidrogênio sob a forma de: • Íons amônio, fosfato de hidrogênio, ácidos orgânicos fracos e reabsorção de bicarbonato nos túbulos contornados. • 1º amostra da manhã: 5,0 a 6,0 • Amostra aleatória: 4,5 a 9,0 pH • Importância • Auxílio na determinação da existência de doenças sistêmicas ácido-básico de origem metabólica ou respiratória. • Condições urinárias que requerem que a urina seja mantida em determinado pH. • Acidose respiratória ou metabólica: urina ácida. • Alcalose respiratória ou metabólica: urina alcalina. pH • Precipitação de produtos químicos inorgânicos dissolvidos na urina forma cristais e cálculos renais. • Essa precipitação depende do pH urinário. • Microrganismo que metabolizam a ureia não se multiplicam facilmente em meio ácido. • Controlado pela dieta e medicamentos. • Dietas de elevado teor proteico e alta ingestão de carnes – urina ácida. • Vegetarianos – urina alcalina.(bicarbonatos) • Fosfomicina – urina ácida pH • pH urinário de 9,0 é associado à amostra preservada indevidamente e indica que nova amostra deve ser obtida a fim de garantir a validade do exame. • Reações das Tiras Reagentes • Variações de 0,5 unidade entre o pHs 5 e 9. • Possuem um sistema indicador duplo. • Vermelho de metila – produz mudança da cor vermelha para amarela na faixa de pH entre 4 e 6 • Azul de bromotimol vira de amarelo para azul na faixa de pH entre 6 e 9 pH • Causas das Urinas Ácida • Enfisema • Diabetes mellitus • Jejum • Desidratação • Diarreia • Bactérias produtoras de ácido (Escherichia coli) • Dieta hiperprotéica • Medicamentos (mandelato de metenamina, fosfomicina) pH • Causas das Urinas Alcalina • Hiperventilação • Vômitos • Acidose tubular renal: acúmulo de ácido no corpo devido à incapacidade dos rins de acidificar apropriadamente a urina • Bactérias produtoras de uréase (Proteus mirabilis Staphylococcus aureus, Klebsiella pneumoniae, Serratia sp, Pseudomonas aeruginosa e Staphylococcus epidermidis). • Dieta vegetariana • Amostras velhas pH Glicose • Glicose • Glicosúria – glicose na urina • Melitúria – qualquer açúcar na urina • Significado clínico de glicosúria • Diabetes mellitus • Reabsorção tubular deficiente (túbulo contornado proximal) Glicose • Acompanhamento do diabete, amostras são testadas, geralmente, duas horas após as refeições. • A primeira amostra da manhã nem sempre representa uma amostra de jejum porque a glicose da refeição da noite pode permanecer na bexiga durante a noite. • Os pacientes devem ser aconselhados a esvaziar a bexiga e coletar a segunda amostra. Glicose • Diabetes Gestacional • Hiperglicemia durante a gravidez e desaparece após o parto. • Glicosuria. • A partir do 6º mês. • Hormônios secretados pela placenta bloqueiam a ação da insulina resultando em resistência à insulina e hiperglicemia. • Insulina : converte a glicose em glicogênio para armazenamento. • Oposição da insulina causa a conversão do glicogênio em glicose. Glicose • Diabetes Gestacional • Glicose atravessa a placenta • Insulina não atravessa a placenta • Bebê desenvolve níveis elevados de glicemia fazendo com que o pâncreas produza mais insulina. • Com excesso de glicose o bebê armazena mais gordura, risco de obesidade e diabetes tipo 2. • Mulheres que têm diabetes gestacional também estão propensas a desenvolver diabetes mellitus tipo 2 nos anos posteriores. Glicose • Hiperglicemia de origem não diabética que produz glicosuria • Associadas a funções hormonais: • glucagon, adrenalina, cortisol, tiroxina e hormônio de crescimento com valores aumentados • Pancreatite, câncer pancreático, hipertireoidismo, acromegalia, Síndrome de Cushing (excesso de cortisona) • Epinefrina é inibidor da secreção de insulina, está aumentado quando o organismo é submetido a estresse grave (glicosúria) vista em conjunção como trauma vascular cerebral e o infarto do miocárdio. Glicose • Síndrome de Cushing (excesso de cortisona) Glicose • Glicosuria na ausência de hiperglicemia quando a reabsorção de glicose pelos túbulos renais está comprometida (glicosúria renal), é vista na fase final da doença renal, cistinose e síndrome de Fanconi. • Cistinose (doença genética) há um acúmulo de cristais do aminoácido “cistina” em todas as células, que pode acumular- se em qualquer local do corpo, mas frequentemente afeta mais os olhos, tireoide e os rins nos primeiros anos de vida. Glicose • Provas de Identificação • Testes com Tiras Reativas (glicose-oxidase) – positiva somente para a glicose; • Prova de Benedict (redução do íon cúprico a cuproso - positiva para todos os açúcares encontrados na urina – menos a sacarose • Outros açúcares Reação de Bial (cloridato de orcinol) – positivo para pentose Glicose • Reações da tira reagentes • 1- teste da redução de cobre • Reação de Benedict – capacidade da glicose e outras substâncias para reduzir o sulfato de cobre (azul) para óxido cuproso (laranja/vermelho) na presença de álcalis e calor. • 2- Glicose oxidase • Método específico 1. Glicose + O2 ácido glucônico + H2O2 glicose oxidase 2. H2O2 + cromôgeno composto oxidado colorido + H2O peroxidase Glicose • Leitura • Negativo, traços, 1+, 2+, 3+, e 4+, • Interferência das Reações • Falso – positivo • Recipiente contaminado com peróxido ou detergenteforte. • Falso – negativo • Substâncias que interferem coma reação enzimática, ou forte agente redutores (ac. Ascórbico) que impedem a oxidação do cromógeno. Glicose • Alto níveis de cetonas afetam os testes de glicose oxidase levando a baixa concentrações de glicose. • Normalmente cetonas está acompanhada de glicosúria. • Densidade elevada e baixa temperatura podem diminuir a sensibilidade do teste. • Erro técnico: amostra permanece em temperatura ambiente por longos períodos Proteínas • Proteínas • Mais indicativo de doença renal. • Associada a doença renal precoce (proteinúria). • Valor de referência: 10 mg/dL ou 100 mg por 24 horas • Proteínas de baixo peso molecular (albumina sérica) • Albumina urinária é baixa porque a quantidade que passa pelo glomérulo não é filtrada, e muito da albumina filtrada é reabsorvida pelos túbulos. Proteínas • Proteínas • Micro globulinas séricas e tubulares • Proteína de Tamm-Horsfall • Proteínas das secreções prostática, seminal e vaginal Proteínas • Proteínas • Significado Clínico • Normal: < 30 mg / 24h • Micro albuminúria: 30 a 300 mg / 24h • Proteinúria: > 300 mg / 24h • Causas: • Pré-renal • Renal • Pós-renal Proteínas • 1- Proteinúria Pré-Renal • Afetam o plasma antes de atingir o rim (não é indicativo de doença renal). • Frequentemente transitória • Aumento dos níveis de proteínas plasmáticas (Hemoglobina, mioglobina e proteínas reativas de fase aguda, associadas a infecção e inflamação). • Excede a capacidade reabsortiva normal dos túbulos renais • As tiras reagentes detectam, principalmente, albumina • Proteinúria pré-renal não é descoberta em exame de rotina. Proteínas • Proteína de Bence Jones • Mieloma múltiplo: desordem proliferativa das células plasmáticas produtoras de imunoglobulinas, o soro contém níveis elevados de cadeias leves de imunoglobulina monoclonal (proteína de Bence Jones) • Filtrada em quantidades superiores à capacidade de reabsorção tubular e é excretada na urina. • Triagem: • Proteína de Bence Jones • 40 e 60ºC: coagula, amostra fica turva • 100ºC: dissolve, amostra fica límpida, voltando a precipitar conforme a urina esfria • Confirmada pela eletroforese e imunoeletroforese de proteínas. • Outras proteínas: • 40ºC a 60ºC: coagula, amostra fica turva • 100ºC: não dissolve, amostra permanece turva Proteínas • 2- Proteinúria Renal • Verdadeira doença renal • Glomerular ou tubular • Proteína Glomerular • Membrana glomerular danificada faz com que a filtração seletiva seja prejudicada; • Proteínas séricas, hemácias e leucócitos passam através da membrana e são excretados na urina; • Principais causas em razão de dano glomerular: • Material amiloide, Substâncias tóxicas, Lúpus eritematoso, Glomerulonefrites estreptocócicas Proteínas • Proteína Glomerular • Aumento da pressão do sangue que entra no glomérulo pode sobrepor a filtração seletiva essa condição pode ser reversível que ocorre em: • Exercício extenuante, desidratação e hipertensão arterial pode causar um aumento de albumina • Proteinúria que ocorre durante os últimos meses de gravidez Proteínas • Proteinúria Tubular • O aumento da albumina pode estar em distúrbios que afetam a reabsorção tubular • Causas de disfunção tubular: • Exposição a substâncias tóxicas • Metais pesados • Graves infecções virais • Síndrome de Fanconi (caracterizada por ser uma tubulopatia renal proximal complexa rara na qual se observa distúrbio na reabsorção de glicose, aminoácidos, fosfato, bicarbonato e potássio, além de proteinúria tubular, deficiente concentração urinária e distúrbios no processo de acidificação). Proteínas • Quantidade de proteína na urina após lesão glomerular: • Varia do normal a ligeiramente acima de 4 g/dia • Em distúrbios tubulares níveis proteicos elevados são raros. • Proteinúria benigna é geralmente transitória como: • Exercício físico • Febre alta • Desidratação • Exposição ao frio. Proteínas • Proteinúria Ortostática = Postural • Assintomática, persistente • Causa: • Aumento da pressão sobre a veia renal, quando na posição vertical • Adultos jovens. • Pacientes com suspeita de proteinúria ortostática são orientados a esvaziar sua bexiga antes de ir para cama: • Colher uma amostra ao se levantar e colher outra amostra após permanecer em posição vertical por várias horas. Proteínas • Microalbuminúria • Presença da albumina na urina em quantidades maiores que o normal, porém com concentrações abaixo do considerável como proteinúria. • Microalbuminúria: 30 a 300 mg / 24h • Ocorrência comum em diabetes mellitus tipo 1 e 2 • Leva redução de filtração glomerular que progride para insuficiência renal (nefropatia diabética) • Aumento de risco de doença cardiovascular • Conduta: controle de glicemia e da hipertensão Proteínas • 3- Proteinúria Pós-Renal • Proteínas podem ser adicionadas à urina quando ela passa através do trato urinário inferior (ureteres, bexiga, uretra, próstata e vagina) • Infecções bacterianas e fúngicas e inflamações produzem com proteínas do fluído intersticial. • Sangue de ferimentos ou menstrual, contribuí com proteína. • Fluído prostático e espermatozoides contribuí com proteína. Proteínas • Reações das Tiras Reagentes • Princípio do erro proteico dos indicadores. • Alguns indicadores mudam de cor na presença de proteína. • pH do meio se mantém constante. • Albumina aceita íons hidrogênio do indicador. • Teste mais sensível à albumina porque ela contém mais grupos amino para receber íons hidrogênio que outras proteínas. Proteínas • Leituras • Negativo, traços,1+, 2+, 3+, e 4+, ou semiquantitativas • 30, 100, 300 ou 2000mg/dL • Traços < 30mg/dL • A gravidade específica de amostra deve ser considerada. • Traços em leitura diluída é mais significativa que uma amostra concentrada Proteínas • Interferências nas Reações • Urina alcalina altamente tamponada que supera o sistema de tampão ácido produzindo aumento do pH e mudança de cor não relacionada com a concentração proteica. • Erro técnico tempo prolongado da almofada reagente em contato com a urina pode retirar o tampão. • Leituras falso-positivas • - quando a reação não ocorre sob condições ácidas. • – urinas pigmentadas e contaminação do recipiente com compostos de amônio quaternário, detergentes e antissépticos. • ¨Traços¨ urina com densidade alta. • Falso-negativo na presença de proteínas que não sejam albumina. Proteínas • Teste de Precipitação com Ácido Sulfossalicílico (SSA) • Teste confirmatório para os resultados positivos de proteína. • É um exame de precipitação a frio que reage com todas formas de proteínas. • Amostras devem ser centrifugadas para remover qualquer contaminação. • Adicione 3mL a 3% do reagente SSA a 3mL de urina centrifugada • Homogeneíze por inversão e observe a turvação • Gradue a turvação. Proteínas • Referências à Turvação com SSA • Grau Turvação Intervalo de Proteínas (mg/dL) • Negativo não há aumento na turvação < 6 • Traços Turvação perceptível 6 – 30 • 1 + Turvação nítida, sem granulação 30 – 100 • 2 + Turvação com granulação, sem • floculação 100 – 200 • 3 +Turvação com granulação e • floculação 200 – 400 • 4 + Grumos de proteína > 400 Proteínas • Turvação Falsa no Teste com SSA • Qualquer substância precipitada por ácidos produz turvação falsa. • Contrastes radiográficos (densidade elevada) • Cefalosporinas • Penicilinas • Sulfonamidas • Urina altamente alcalina produz leituras falso-negativas nos testes de precipitação. Cetonas • Cetonas • Representa o metabolismo de 3 produtos da gordura. • Acetona • Ácido acetoacético • Ácido beta-hidroxibutírico • Normalmente cetonas não aparecem na urina, porque toda a gordura metabolizada é decomposta em água e dióxido de carbono. • Quando o estoque de gordura é utilizado para produzir energia, cetonas são detectadas na urina. Cetonas • Significado Clínico • Aumento do metabolismo lipídico incluem a capacidade para metabolizar o hidrato de carbono (diabetes mellitus) . • Aumento da perda de carboidrato pelo: • Vômito • Jejum • Má absorção • Monitoramento do diabetes mellitus insulino dependente • Cetonúria – mostra deficiência de insulina. • Aumento de cetonas no sangue leva a desequilíbrio, acidose e coma diabético. • Exercícios extenuante podem causar o consumo de carboidratos e produzir cetonúria. Cetonas • Reações com Tiras reagentes • Os 3 componentes não estão presentes de forma iguais • Acetona e ácido beta-hidroxibutírico são produzidos a partir do ácido aceto acético. • 78% ácido beta-hidroxibutírico • 20% ácido aceto acético • 2% acetona Cetonas Cetonas • Leituras • Qualitativamente • Negativo, traços, pequeno (1+), moderado (2+), grande (3+) • Semiquantitativamente • Negativo • Traços 5mg/dL • Pequeno 15mg/dL • Moderado 40mg/dL • Grande 80 a 160mg/dL Cetonas • Interferências da Reação • Corantes diagnósticos: fenolsulfonoftaleína e bromossulfaleína • Urina pigmentada de vermelho • Medicamento: levodopa, captopril • Bactérias em amostra preservada inadequadamente levam a valores falsamente diminuídos por causa da volatilização da acetona e da metabolização do ácido aceto acético. Sangue • Sangue presente na urina: • Glóbulos vermelhos = Hematúria (turvação vermelha) • Hemoglobina = Hemoglobinúria (límpida) • Mioglobina = Mioglobinúria (límpida) • Urina vermelha • >5 células por micro litro é significativo • Sedimento: hemácias intactas: • hemoglobina livre, produzida por doenças hemolíticas ou lise de glóbulos vermelhos, não é detectada. • Testes químicos = meio exato para determinar a presença de sangue Sangue • Resultado positivo para sangue nas tiras indica a presença de: • Hemácias • Hemoglobina • Mioglobina Sangue • Glóbulos vermelhos = Hematúria • Relacionada com doenças renais ou geniturinária, resultado de trauma ou danos aos órgãos desses sistemas • Cálculo renal • Glomerulonefrite • Pielonefrite • Tumores • Trauma • Exposição a agente químicos tóxicos • Anticoagulantes • De origem não patológica • Exercício intenso • Menstruação Sangue • Hemoglobina = Hemoglobinúria • Lise dos glóbulos vermelhos produzida no sistema urinário, especialmente em urina alcalina e diluída. • Hemólise intravascular • Reações transfusionais • Anemias hemolíticas • Queimaduras graves • Infecções / malária • Exercício intenso /trauma de glóbulos vermelhos • Picada de aranha eremita marrom Sangue • Mioglobina = Mioglobinúria • Proteína que contém o grupo heme, encontrada no tecido muscular (destruição muscular). • Resultado positivo na tira reagente para o sangue com urina límpida com cor vermelho a marrom. • Trauma muscular • Coma prolongado • Convulsões • Doenças musculares • Alcoolismo/ embriaguês • Abuso de drogas • Exercício intenso • Medicação redutora de colesterol, estatina Sangue • Hemoglobinúria X Mioglobinúria • Diagnóstico de Mioglobinúria • Histórico do paciente • Níveis elevados de creatina quinase (soro). • Níveis elevados de desidrogenase láctica (soro). • Os rins depuram a mioglobina conferindo ao plasma aparência normal • Concentração de mioglobina 25mg/dL na urina para dar coloração vermelha. Sangue • Reações das Tiras Reagentes Sangue • Leitura • Duas tabelas de cor são fornecidas. • Hemoglobina livre/Mioglobina • Eritrócitos são lesados quando entra em contato com a almofada e liberam hemoglobina, produzindo reação isolada com padrão pontilhado sobre a almofada • Pequeno ,moderado e grande ou • Traços, 1+, 2+, e 3+. Sangue • Interferência • Falso-positivo • Agentes oxidantes fortes • Peroxidases bacterianas • Contaminação menstrual • Falso-negativo • Gravidade específica elevada • Captopril • Altas concentrações de nitrito • Ácido ascórbico > 25mg/dL • Amostras não homogeneizadas Bilirrubina • Fornece indícios precoce de doenças hepáticas. • Algumas vezes antes da icterícia. • Bilirrubina = pigmento amarelo • Produto de degradação da hemoglobina • Hemácias = vida média 120 dias • Destruídas no baço e fígado • Hemoglobina = ferro + proteínas + protoporfirina • Corpo reutiliza ferro e proteínas • Sistema reticulo endotelial convertem a protoporfirina em bilirrubina Bilirrubina • Bilirrubina é liberada na circulação onde se liga com albumina e é transportada para o fígado. • Os rins não podem excretar a bilirrubina porque ela esta ligada a albumina e é insolúvel a água. • No fígado ocorre a conjugação com o ácido glicurônico (forma hidrossolúvel). • Esta bilirrubina conjugada não aparece na urina pois é liberada diretamente do fígado para o ducto biliar e para o intestino. • No intestino, as bactérias intestinais reduzem a bilirrubina a urobilinogênio, que é, oxidado e excretado nas fezes sob a forma de urobilina Urobilinogênio Bilirrubina • Significado Clínico • Bilirrubina conjugada ou direta aparece na urina, quando: • ciclo de degradação normal é perturbado por obstrução do ducto biliar (cálculos biliares, câncer); • Integridade do fígado está danificada (hepatite, cirrose); • Icterícia por doença hemolítica não produz bilirrubinúria por que a bilirrubina sérica está na forma não conjugada e os rins não podem excretá-la. Bilirrubina • Significado Clínico da Bilirrubina Urinária • Hepatite • Cirrose • Obstrução biliar (litíase biliar, carcinoma) Bilirrubina • Interferências nas Reações • Falso-positivo • Pigmentos na urina • Doenças intestinais • Falso-negativo • Amostras não recentes (foto-oxidado em biliverdina) • Ácido ascórbico >25mg/dL • Nitritos Urobilinogênio • Produto incolor obtido através da redução da bilirrubina. • Formado nos intestinos pela ação bacteriana. • Uma parte do urobilinogênio é reabsorvida, levada a circulação e excretada pelo rim. • No rim urobilinogênio é convertido a urobilina, substância presente na urina responsável por sua cor amarelada • Urobilinogênio aparece na urina normal uma pequena quantidade inferior a 1mg/dL • Significado Clínico • Doenças hepáticas, disfunção hepática, hepatite, cirrose, carcinoma • Distúrbios hemolíticos Nitritos • Método de triagem para a presença de infecção urinária. • Inicial na bexiga (cistite) • Bacteriúria • É a capacidade de determinadasbactérias para reduzir nitrato (urina), a nitrito (Reação de Greiss). • Bactérias: BGN (enterobactérias): nitrito positivo. • Bactéria Gram-positivas, leveduras: nitrito negativo. Nitritos • Significado Clínico • Cistite • Pielonefrite • Avaliação da terapia antibiótica • Acompanhamento de pacientes com alto risco de ITU • Triagem de amostras para urocultura Nitritos • Leitura • Positivo ou Negativo • Interferência • Falso-positivo • Amostra preservada inadequada • Urina pigmentada • Falso-negativo • Bactérias que não produzem redutase • Tempo insuficiente de contato entre as bactérias e o nitrato urinário • Falta de nitrato urinário • Presença de antibióticos • Gravidade elevada • Altas concentrações de ácido ascórbico Esterase Leucocitária (EL) • Meio padronizado para a detecção de leucócitos. • Detecta também a presença de leucócitos que foram lisados, em urina alcalina e diluída que não aparecem no exame microscópico. • Significado Clínico • O teste para EL detecta a presença de esterase em: • Glóbulos brancos granulócitos (neutrófilos, eosinófilos e basófilos). • Glóbulos brancos monócitos. • Esterases também estão presentes em Trichomonas e histiócitos. Esterase Leucocitária (EL) • Significado Clínico • Infecções causadas por Trichomonas, clamídia, leveduras e inflamação os tecidos renais produzem leucocitúria sem bacteriúria. • Infecção do trato urinário bacteriana e não bacteriana. • Triagem de amostras de urina para a cultura. • Inflamação do trato urinário • Leituras • A reação exige 2 minutos. • Traços, pequena, média e grande ou • Vestígios, 1+, 2+, 3+. Esterase Leucocitária (EL) • Interferência • Falso-positivo • Agentes oxidantes fortes • Urina muito pigmentada • Nitrofurantoína • Falso-negativo • Altas concentrações de proteínas, glicose, ácido ascórbico, tetraciclinas Estudo Dirigido (03) Exame Químico de Urina • 1) A tira reagente que exige maior tempo para a reação é a de: • 2) O teste de microalbuminúria é valioso para monitorar pacientes com: • 3) As seguintes características que podem produzir resultado falso-negativo nas reações para glicose são: Estudo Dirigido (03) Exame Químico de Urina • 4) O teste da tira reagente mais significativo que está associado com resultado positivo para cetona é: • 5) A cetonúria pode ser causada por quais situações? • 6) Uma elevação de bilirrubina na urina com urobilinogênio normal é indicativo de: • 7) A tira reagente para o teste de nitrito utiliza a reação de: Exame Microscópico do Sedimento Urinário • Objetivo: • Detectar e identificar os materiais insolúveis presentes na urina. • Contribuição: • Sangue, rins, TGI, e contaminação externa. • Elementos: • Glóbulos Vermelhos (GVs), Glóbulos Brancos (GBs), células epiteliais, cilindros, bactérias, leveduras, parasitas, muco, espermatozoides, cristais e artefatos. • Padronização: Eritrócitos • Discos bicôncavos, lisos, não nucleados • Objetiva de 40X de grande aumento X400 ampliação • Morfologia do GV – auxílio na determinação do local do sangramento renal • GVs que variam em tamanho, têm saliência celulares ou estão fragmentadas = DISMÓRFICAS = estão associadas principalmente com hemorragia glomerular. • Concentração urinária anormal afeta a aparência dos GVs. • GVs dismórficos após exercício extenuante. • GVs dismórficos corante Wright. Eritrócitos • Significado Clínico • Danos à membrana glomerular ou • Lesão vascular dentro do trato geniturinário. • Hematúria macroscópica = urina aspecto turvo, cor vermelha a marrom. • Hematúria microscópica = diagnóstico precoce de doenças glomerular, carcinoma do trato urinário e cálculos renais. Eritrócitos • Eliminação do número anormal de hemácias na urina • 5 ou mais de hemácias/campo grande aumento(40X) em 2 a 3 amostras de urina (semanas diferentes) –Micro hematúria • Macro/Microscópica • Transitória/Persistente • Sintomática/Assintomática • Glomerulares/Não Glomerulares • Prevalência -0,18 a 16,1%, > em mulheres e idosos; Eritrócitos Eritrócitos • Hemácia Dismórfica Eritrócitos Leucócitos/Piócitos • Podem vir de qualquer parte do trato urinário • GBs. = neutrófilos, eosinófilos, mononucleares • Microscopia de grande aumento (40X) • Valor de Referência: < 5 leucócitos por campo • Piúria = Aumento • Infecção ou Inflamação • Infecções bacterianas = pielonefrites, cistites, prostatites, uretrites • Piúria na ausência bacteriana como a glomerulonefrite, Lúpus Eritematoso, nefrite intersticial e tumores Leucocitúria ou Piúria Piúria maciça Grumo piocitário Fungos • Estrutura pequena, ovais, refringentes • Formando micélios, brotamento • Relatadas como: raras moderadas ou abundantes • Infecção verdadeira por leveduras deve ser acompanhadas pela presença de GBs. Fungos Parasitas • Trichomonas vaginalis • Contaminação fecal: Enterobius vermicularis Espermatozoides • Teste da tira reagente positiva para proteína pode ser visto em quantidade aumentada. Relatar? Muco • Material proteico produzido por glândulas e células epiteliais do trato geniturinário inferior e por células epiteliais tubulares renais. • Proteína de Tamm Horsfall é uma das principais constituintes. • Estrutura com baixo índice refratométrico. • Não tem significado clínico. Muco Cilindros • São aglomerados proteicos que adquirem a forma dos túbulos renais onde são formados. • Sua presença sugere nefropatia. • Formados após a alça de Henle, nos túbulos contornado distal e ducto coletor devido a uma maior concentração e acidez da urina, nestes locais. • Pode aglutinar elementos presentes na luz tubular – Leucócitos – Hemácias – células epiteliais – grânulos de desintegração Cilindros • Algumas condições fisiológicas favorecem a formação – Aumento da acidez da urina – Redução acentuada do volume urinário – Alta concentração de solutos – Baixa velocidade do fluxo urinário – Estase urinária – Diminuição da taxa de filtração glomerular – Presença de albumina Cilindros • Exclusivos dos rins. • Detectado em menor aumento (10X) • Identificado em maior aumento (40X) • Relatado pelo número médio em maior aumento. • Dissolve em urina alcalina. Cilindros • Composição e Formação do Cilindro • Proteína de Tamm-Horsfall (glicoproteína excretada pelas células epiteliais tubulares renais, túbulos contornados distais e ductos coletores • Albumina e Imunoglobulinas também são incorporadas à matriz do cilindro. • Proteína de Tamm-Horsfall é excretada em ritmo constante. • Taxa de excreção aumenta em condição de estresse e exercício. • A proteína gelifica mais em condições de estase do fluxo de urina, acidez e presença de Na e Ca. • Não é detectada na tira reagente. Cilindros • Cilindros Hialinos • Mais frequente. • Proteína de Tamm-Horsfall. • 0-2 por campo é normal em baixo aumento após exercício, desidratação, exposição ao calor e estresse emocional. • Patológico: glomerulonefrite aguda, pielonefrite, doença renal crônica e insuficiência cardíaca congestiva. • Aparecem incolores • Coloração de Sternheimer-Malbin = coloração rosa. Cilindros Cilindros • Cilindros Hemáticos • Indica hemorragia dentro do néfron. • Glomerulonefrite • Associados com proteínuria e eritrócitosdismórficos. Cilindros • Cilindros Leucocitários • Infecção ou Inflamação do néfron • Pielonefrite • Distingue Pielonefrite (ITU superior) ITU baixo Cilindros • Cilindros Granulosos • São sempre patológicos e indicam descamação e lesão tubular. Aparecem na urina de pacientes com doenças renais, como nefrose necrótica. Cilindros • Cilindro Céreos • Estase urinária extrema que indica insuficiência renal crônica. • Geralmente largo e de prognóstico mais grave. • Correspondem a distúrbios degenerativos profundos e avançados dos túbulos. Células Epiteliais • Três tipos de células epiteliais são observadas na urina. • Escamosas • Transição = Uroteliais • Tubulares renais Células Epiteliais • Escamosas • Maiores células. • identificadas em pequeno (10X) ou grande aumento(40X). • Relatada a média de 10 campos. • Provenientes da vagina e uretra feminina e porção inferior da uretra masculina. Células Epiteliais • Células Epiteliais Transicionais = Uroteliais • Varia na forma: esférica, poliédrica e caudada. • Grande capacidade de absorver água • Provenientes do revestimento da: • pelve renal, do cálice, dos ureteres, da bexiga e da porção superior da uretra masculina. • presentes em pequeno número na urina normal • Grande número em processo invasivos (cateterismo) Células Epiteliais • Células Epiteliais Tubulares Renais • Arredondadas, poliédricas, um pouco alongadas ou ovoides – Núcleo redondo, grande e, algumas vezes, excêntrico – Citoplasma granuloso • A distinção entre célula proximal, distal ou do tubo coletor não é necessária no exame de urina rotina • Em caso de infecções virais, tais como herpes, citomegalovírus ou rubéola e envenenamento por chumbo, as células renais podem aparecer com corpos de inclusão, difíceis de serem visualizados no sedimento à fresco Bactérias • Em condições estéreis (cateterismo) não estão presente nas urinas • Algumas bactérias – contaminação vaginal, uretral, genitália externa ou frasco de coleta. • Forma de cocos • Forma de bacilos • Observadas em grande aumento • GRAM Bactérias Cristais • Formação dos Cristais • Precipitação dos sais na urina (sais inorgânicos, compostos orgânicos, concentração do soluto, pH) afetam a solubilidade. • Raramente têm significado clínico • Varias formas geométricas ou material amorfo • Doença hepática • Erros inatos do metabolismo • Insuficiência renal Cristais • Baixa temperatura • Alta concentração • pH determina o tipo de produtos químicos precipitados. • pH ácido: compostos orgânicos e medicamentos • pH neutro e alcalino: sais inorgânicos • Identificação • Uso de microscopia polarizada e características de solubilidade. Cristais de Urina Ácida Urato amorfo Oxalato de cálcio Cristais de Urina Ácida Ácido Úrico Cristais • Oxalato de Cálcio Cristais de Urina Alcalina Fosfato Triplo Fosfato amorfo Cristais de Urina Alcalina Biurato de Amônio Cristais de Urina Alcalina Fosfato de Cálcio Cristais • Cristais Anormais • A maioria dos cristais anormais tem forma característica, sendo também encontrados em urina ácida ou neutra. • Os mais importantes são: • Tirosina e Leucina: casos graves de hepatite • Bilirrubina: hepatopatias graves • Cistina: erro metabólico (não é absorvido no rim) • Colesterol: raros • Artefatos de Sedimento Urinário • Contaminantes • Amido • Gotículas de gorduras • Bolhas de ar • Pólen • Fibras • Contaminação fecal Roteiro de Aula Prática Urinálise • Preparo e Análise dos Sedimento Urinário • Preparação da Amostra: • Amostras frescas ou adequadamente conservada. • Volume da Amostra: • 10ml a 15ml centrifugado em tubo cônico. • Centrifugação: • Preparação do Sedimento: • Volume do Sedimento Examinado: • 20 microlitros = 0,02 ml cobertos por uma lamínula de vidro 22X22mm. • Exame do Sedimento: • No mínimo • 10 campos de pequeno aumento (10X) • 10 campos de grande aumento (40X) • Relatório do Exame Microscópico Itens a Serem Padronizados Para Realizar o Sedimento Urinário • Volume de Urina: 10 ml • Velocidade de Centrifugação: 1500 a 2000 RPM • Tempo de Centrifugação: 5 minutos • Volume que deve ficar no fundo do tubo de centrifugação: 0,20ml • Tipo de Lamínula a ser utilizada: 22X22 mm • Volume do sedimento homogeneizado para ser colocado sob a lamínula: 0,020 ml • Procedimento: Contar os elementos figurados em 10 campos microscópicos e calcular a média e expressar os resultados conforme relacionado abaixo: Itens a Serem Padronizados Para Realizar o Sedimento Urinário • As Células epiteliais, cilindros, cristais, fosfatos e uratos amorfos devem ser observados com aumento de 10 X e os resultados do seguinte modo: • a. ausente – nenhum por campo • b. raras – até 3 elementos por campo • c. algumas – de 4 a 10 por campo • d. numerosas – acima de 10 por campo • e. maciça – quando o campo estiver tomado por uns elementos figurados, impedindo a visualização dos outros elementos. Itens a Serem Padronizados Para Realizar o Sedimento Urinário • Os leucócitos e as hemácias devem ser observados com aumento de 40X e média dos resultados expressos. • A) por campo microscópico: observar 10 campos microscópicos, calcular a média e expressar o número de elementos por campo microscópico. • B) piúria maciça: quando o campo estiver tomado por uns elementos figurados, impedindo a visualização dos outros elementos. • C) hematúria maciça: quando o campo estiver tomado por uns elementos figurados, impedindo a visualização dos outros elementos. Itens a Serem Padronizados Para Realizar o Sedimento Urinário • d) para bactérias • Bacteriúria aumentada (FBA): acima de 99 por campo (40X) • Bacteriúria moderadamente aumentada: de 11 a 99 por campo (40X) • Raras bactérias: de 1 a 10 por campo (40X) • Ausente. Estudo Dirigido (04) Exame Microscópico de Urina • 1) O achado de GVs dismórficos é indicativo de: • 2) Células epiteliais transicionais é a descamação de: • 3) As maiores células do sedimento urinário são as: • 4) O achado de células de levedura na urina é, comumente, associado a qual patologia: • FIM
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