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EAS - Elementos Anormais e Sedimentos

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Elementos Anormais e 
Sedimentos 
URINA TIPO I 
SUMÁRIO DE URINA 
 
• Objetivo 
• Avaliação da função renal. 
• Afecção do trato urinário. 
• Diagnóstico e avaliação da eficácia do 
tratamento. 
 
 
 
• Exame Físico de Urina 
• Volume 
• Cor 
• Aspecto 
• Odor 
• pH 
• Densidade 
 
 
• Volume 
• Adulto – 1000 a 2000 mL 
• Volume diurno/noturno 
• Oligúria – menos de 400 mL/dia 
• Poliúria – maior de 2500 mL/dia 
• Cor 
• Amarelo citrino 
• Urocromo/urobilina/uroeritrina 
• Incolor – ingestão de água 
• Castanho – icterícias 
• Vermelho – presença de hemácias 
• Verde – infecção por Pseudomonas 
• Aspecto 
• Reação – ácida, translúcida 
• Turvação – precipitação de cristais 
 
• Odor 
• Urina odor – presença de ácidos voláteis 
• Amoniacal – hidrólise bacteriana da ureia 
• pH 
• Acidez urinária – concentração de íons 
hidrogênio 
• Mudanças de pH – dietas 
• Densidade 
• Concentração de soluto presente na urina 
• varia inversamente ao volume 
• Normal 1014 a 1025 
• Os médicos da antiguidade: 
• Estabeleciam muitos dos seus diagnósticos com base na 
coloração e na aparência da urina. 
 
• Atualmente: 
• Fornece informações preliminares relativas a distúrbios como: 
hemorragia glomerular, hepatopatia, ITUs, erros inatos do 
metabolismo. 
• Deve ser confirmada e correlacionada com os resultados das 
análises química e microscópica da urina. 
COR 
• Muitas vezes, a razão pelo qual o paciente procura o médico 
• A cor varia de quase incolor a preta. 
• Decorre de funções metabólicas normais, a atividade física, 
substâncias ingeridas ou condições patológicas. 
 
• A amostra deve ser analisada com boa fonte de luz, olhando 
para baixo, através do recipiente contra um fundo branco. 
COR 
• Pigmentos responsável pela cor da urina normal. 
• Urocromo – amarelo 
• Produto do metabolismo endógeno em condições normais , o 
corpo possui uma taxa constante 
• Aumentado – problemas da tireoide, jejum, urina em 
temperatura ambiente. 
• Urina diluída será amarela clara 
• Urina concentrada será amarelo-escuro 
COR 
• Uroeritrina – rosa (vermelho) 
• Mais evidente em urinas que foram refrigeradas (precipitação 
de urato amorfo). 
 
 
• Urobilina – castanho-alaranjada 
• Produto de oxidação do urobilinogênio após um tempo de 
coletada. 
 
 
• Cor Anormal da Urina 
• Amarela escura/Âmbar/Laranja 
• Nem sempre significa concentrado de urina; 
• Pode ser causa de pigmento bilirrubina; 
• Detectada na análise química; 
• Suspeita se uma espuma amarela aparecer quando a 
amostra é agitada; 
• Urina normal produz uma pequena quantidade de espuma e 
que desaparece; 
• Grande quantidade de espuma branca, indica aumento da 
concentração de proteínas. 
 
 
• Administração de compostos fenazopiridina (Pyridium), 
tornam as amostras amarelo-alaranjado interferindo nos 
testes químicos. 
• Cor Anormal da Urina 
• Vermelha/Rósea/Marrom 
• Presença de sangue; 
• Glóbulos vermelhos (GV) em urina ácida por várias horas, 
produzem urina marrom por causa da oxidação da 
hemoglobina em metemoglobina; 
• Urina recente com cor marrom, que contenha sangue, pode 
indicar hemorragia glomerular, resultante da conversão da 
hemoglobina em metemoglobina. 
 
 
• Cor Anormal da Urina 
• Vermelha/Rósea/Marrom 
• Hemoglobina e mioglobina produzem urina vermelha; 
• Hemoglobinúria é resultante da destruição in vivo dos GV; 
• Lesão do músculo esquelético produz mioglobina é mais 
rapidamente depurada do plasma 
 
 
 
 
 
Urina vermelha 
Límpida Turva 
Glóbulos vermelhos 
presentes (Hematúria) 
Hemoglobinúria Mioglobinúria 
Plasma vermelho Plasma límpido 
• Cor Anormal da Urina 
• Castanha/Preta 
• Melanina (melanoma maligno) 
• O ácido homogentisico, um metabólito da fenilalanina, 
confere a cor negra à urina alcalina das pessoas portadoras de 
erro inato do metabolismo, chamado de alcaptonúria. 
• Medicamentos: levodopa, metildopa, metronidazol 
• Azul/Verde 
• Infecções bacterianas; 
• Aspecto 
• É o termo geral que se refere à transparência/ turvação de 
uma amostra de urina. 
• É determinado através do exame visual da amostra 
homogeneizada, mantendo-a em frente de uma fonte 
luminosa. 
• A amostra deve estar em um recipiente transparente 
• Opções: 
• Límpido, ligeiramente turvo, turvo, opalescente e leitoso. 
 
• Aspecto da Urina 
• Límpido: partículas não visíveis. 
• Ligeiramente turvo: muitas partículas 
• Turvo: abundantes partículas 
• Opalescente: poucas partículas 
• Leitoso: podem precipitar ou ter coágulos 
 
• Aspecto Normal 
• Urina de jato médio é clara 
• Precipitação de fosfatos e de carbonatos amorfos pode causar 
uma ligeira opalescência branca. 
• Turvação não Patológica 
• Células epiteliais escamosas e muco – ligeiramente 
opalescente. 
• Fosfatos, carbonatos e uratos amorfos 
• Sêmen, Contaminação fecal 
• Meio de contraste radiográfico 
• Talco, Cremes vaginais 
• Causas Patológicas de Turvação de Urina 
• Eritrócitos 
• Leucócitos 
• Bactérias 
• Fungos 
• Células epiteliais não escamosas 
• Cristais anormais 
• Linfa 
• Lipídeos 
• Gravidade Específica 
• A capacidade dos rins para reabsorver seletivamente as 
substâncias químicas essenciais e água do filtrado glomerular 
é uma das mais importantes funções do corpo. 
 
• Gravidade específica é definida como a densidade de uma 
solução, em comparação com a densidade de um volume 
similar de água destilada, na mesma temperatura. 
• Urina = água + substâncias químicas dissolvidas 
• Densidade é influenciada pelo número de partículas 
presentes e pelo seu tamanho. 
• A densidade urinária, ou osmolaridade, está relacionada com 
a absorção de sólidos e fluídos, filtração glomerular, função 
tubular renal, liberação e ação da vasopressina, e extensão 
das perdas extra renais de fluídos. 
 
• A fluido terapia e a administração de diuréticos ou 
corticosteroides afetam a densidade, portanto, esta deve ser 
determinada antes do início do tratamento 
• Uma amostra aleatória normal pode variar de 1,003 a 1,035 
dependendo do grau de hidratação do paciente. 
• Amostras com gravidade específica inferior a 1,002, 
provavelmente, não são urina 
• Densidade 
• Recém-nascido: 1,012 
• Lactente: 1,002 – 1,006 
• Adulto: 1,002 – 1,035 (1,015 a 1,025) 
• Teste com Tiras reativas 
• Este teste baseia-se numa alteração no pK (constante de 
dissociação) do poli(metilvinil éter-maléico anidrido) 
• O teste detecta a concentração de íons na urina. 
• Na presença de cátions os prótons são libertados por um 
agente complexante produzindo uma alteração da cor do 
indicador azul de bromotimol, passando de azul por azul-
esverdeado para amarelo. 
• ODOR 
• O cheiro característico da urina recentemente emitida (cheiro 
sui generis) tem sido atribuído a ácidos orgânicos voláteis que 
ela contém. 
 
• Com o envelhecimento, o cheiro se torna amoniacal (devido 
ao desdobramento da ureia). 
 
• Sob a influência de alguns medicamentos, a urina adquira 
odor particular. 
• Odor da urina em diversas situação: 
• Normal – Sui Generis 
• Amoniacal – Má conservação, degradação da ureia por bactérias 
formando amônia. 
 
• Pútrido – mau cheiro, cheiro de podre por infecção urinária 
• Cetônico ou frutoso – corpos cetônicos na urina (D.M) 
 
• Cheiro de rato – na Fenilcetonúria, patologia do metabolismo de 
aminoácidos 
• Cheiro de melado – Urina de Xarope de Bordo,patologia do 
metabolismo de aminoácidos 
Estudo Dirigido (02) 
 Exame Físico de Urina 
• 1) A cor amarela da urina norma é produzida 
por qual pigmento? 
• 2) Uma amostra de urina amarelo-castanha, 
que produz espuma quando agitada pode ser 
suspeita de conter? 
• 3) As amostras de urina que contêm GVs 
intactos podem ser visualmente diferenciadas 
das que contêm hemoglobina, por quê? 
 
 
Estudo Dirigido (02) 
 Exame Físico de Urina 
• 4) A urina que fica preta após permanecer em 
repouso pode conter quais substâncias? 
• 5) Quais os principais constituintes químicos 
da urina? 
• 6) Utilizando testes laboratoriais de rotina, 
quais exames poderiam determinar que 
provavelmente o líquido fosse urina? 
 
 
Análise Química de Urina 
• Tiras reagentes: 
• Permitem análises químicas dos parâmetros: 
• pH, proteínas, glicose, cetonas, sangue, bilirrubina, 
urobilinogênio, nitrito, leucócitos e gravidade específica 
• Consistem em almofadas absorventes impregnadas com 
substâncias químicas aderidas a uma tira de plástico. 
• Resultado semi-quantitativo de: 
• Traços, 1+, 2+, 3+ ou 4+ 
• Uma estimativa em miligramas por decilitro está presente 
para algumas áreas de análise. 
• Técnicas das Tiras Reagentes 
• Mergulhe a tira reagente brevemente em uma amostra de 
urina bem homogeneizada; 
• Retire o excesso de urina, raspando a borda tira no recipiente; 
• Toque borda da tira sobre um material absorvente 
descartável; 
• Espere o tempo especificado para a reação ocorrer (60’’ a 
120’’); 
• Compare a cor das almofadas da tira de reação com a tabela 
de cores fornecida pelo fabricante, com boa iluminação. 
• Amostras refrigeradas devem voltar à temperatura ambiente 
antes de analisadas. 
 
• Características Químicas 
• pH 
• Glicose 
• Albumina (proteína) 
• Acetona 
• Sais biliares 
• Hemoglobina/Hemácia 
• Nitrito 
 
pH 
• Pulmões e rins são os principais reguladores do conteúdo 
ácido-básico no organismo. 
• Secreção de hidrogênio sob a forma de: 
• Íons amônio, fosfato de hidrogênio, ácidos orgânicos fracos e 
reabsorção de bicarbonato nos túbulos contornados. 
• 1º amostra da manhã: 5,0 a 6,0 
• Amostra aleatória: 4,5 a 9,0 
pH 
• Importância 
• Auxílio na determinação da existência de doenças sistêmicas 
ácido-básico de origem metabólica ou respiratória. 
• Condições urinárias que requerem que a urina seja mantida 
em determinado pH. 
• Acidose respiratória ou metabólica: urina ácida. 
• Alcalose respiratória ou metabólica: urina alcalina. 
pH 
• Precipitação de produtos químicos inorgânicos dissolvidos na 
urina forma cristais e cálculos renais. 
• Essa precipitação depende do pH urinário. 
• Microrganismo que metabolizam a ureia não se multiplicam 
facilmente em meio ácido. 
• Controlado pela dieta e medicamentos. 
• Dietas de elevado teor proteico e alta ingestão de carnes – 
urina ácida. 
• Vegetarianos – urina alcalina.(bicarbonatos) 
• Fosfomicina – urina ácida 
pH 
• pH urinário de 9,0 é associado à amostra preservada 
indevidamente e indica que nova amostra deve ser obtida a 
fim de garantir a validade do exame. 
 
• Reações das Tiras Reagentes 
• Variações de 0,5 unidade entre o pHs 5 e 9. 
• Possuem um sistema indicador duplo. 
• Vermelho de metila – produz mudança da cor vermelha para 
amarela na faixa de pH entre 4 e 6 
• Azul de bromotimol vira de amarelo para azul na faixa de pH 
entre 6 e 9 
pH 
• Causas das Urinas Ácida 
• Enfisema 
• Diabetes mellitus 
• Jejum 
• Desidratação 
• Diarreia 
• Bactérias produtoras de ácido (Escherichia coli) 
• Dieta hiperprotéica 
• Medicamentos (mandelato de metenamina, fosfomicina) 
pH 
• Causas das Urinas Alcalina 
• Hiperventilação 
• Vômitos 
• Acidose tubular renal: acúmulo de ácido no corpo devido à 
incapacidade dos rins de acidificar apropriadamente a urina 
• Bactérias produtoras de uréase (Proteus mirabilis 
Staphylococcus aureus, Klebsiella pneumoniae, Serratia sp, 
Pseudomonas aeruginosa e Staphylococcus epidermidis). 
• Dieta vegetariana 
• Amostras velhas 
 
 
pH 
Glicose 
• Glicose 
• Glicosúria – glicose na urina 
• Melitúria – qualquer açúcar na urina 
• Significado clínico de glicosúria 
• Diabetes mellitus 
• Reabsorção tubular deficiente (túbulo 
contornado proximal) 
 
Glicose 
• Acompanhamento do diabete, amostras são testadas, 
geralmente, duas horas após as refeições. 
• A primeira amostra da manhã nem sempre representa uma 
amostra de jejum porque a glicose da refeição da noite pode 
permanecer na bexiga durante a noite. 
• Os pacientes devem ser aconselhados a esvaziar a bexiga e 
coletar a segunda amostra. 
 
Glicose 
• Diabetes Gestacional 
• Hiperglicemia durante a gravidez e desaparece após o parto. 
• Glicosuria. 
• A partir do 6º mês. 
• Hormônios secretados pela placenta bloqueiam a ação da 
insulina resultando em resistência à insulina e hiperglicemia. 
• Insulina : converte a glicose em glicogênio para 
armazenamento. 
• Oposição da insulina causa a conversão do glicogênio em 
glicose. 
Glicose 
• Diabetes Gestacional 
• Glicose atravessa a placenta 
• Insulina não atravessa a placenta 
• Bebê desenvolve níveis elevados de glicemia fazendo com que 
o pâncreas produza mais insulina. 
• Com excesso de glicose o bebê armazena mais gordura, risco 
de obesidade e diabetes tipo 2. 
• Mulheres que têm diabetes gestacional também estão 
propensas a desenvolver diabetes mellitus tipo 2 nos anos 
posteriores. 
 
Glicose 
• Hiperglicemia de origem não diabética que produz glicosuria 
• Associadas a funções hormonais: 
• glucagon, adrenalina, cortisol, tiroxina e hormônio de 
crescimento com valores aumentados 
• Pancreatite, câncer pancreático, hipertireoidismo, 
acromegalia, Síndrome de Cushing (excesso de cortisona) 
• Epinefrina é inibidor da secreção de insulina, está aumentado 
quando o organismo é submetido a estresse grave (glicosúria) 
vista em conjunção como trauma vascular cerebral e o infarto 
do miocárdio. 
Glicose 
• Síndrome de Cushing (excesso de cortisona) 
 
Glicose 
• Glicosuria na ausência de hiperglicemia quando a reabsorção 
de glicose pelos túbulos renais está comprometida (glicosúria 
renal), é vista na fase final da doença renal, cistinose e 
síndrome de Fanconi. 
• Cistinose (doença genética) há um acúmulo de cristais do 
aminoácido “cistina” em todas as células, que pode acumular-
se em qualquer local do corpo, mas frequentemente afeta 
mais os olhos, tireoide e os rins nos primeiros anos de vida. 
 
Glicose 
• Provas de Identificação 
• Testes com Tiras Reativas (glicose-oxidase) – positiva 
somente para a glicose; 
• Prova de Benedict (redução do íon cúprico a cuproso - positiva 
para todos os açúcares encontrados na urina – menos a 
sacarose 
• Outros açúcares Reação de Bial (cloridato de orcinol) – 
positivo para pentose 
Glicose 
• Reações da tira reagentes 
• 1- teste da redução de cobre 
• Reação de Benedict – capacidade da glicose e outras 
substâncias para reduzir o sulfato de cobre (azul) para óxido 
cuproso (laranja/vermelho) na presença de álcalis e calor. 
 
• 2- Glicose oxidase 
• Método específico 
1. Glicose + O2 ácido glucônico + H2O2 
glicose 
oxidase 
2. H2O2 + cromôgeno composto oxidado colorido + 
H2O 
peroxidase 
Glicose 
• Leitura 
• Negativo, traços, 1+, 2+, 3+, e 4+, 
 
• Interferência das Reações 
• Falso – positivo 
• Recipiente contaminado com peróxido ou detergenteforte. 
• Falso – negativo 
• Substâncias que interferem coma reação enzimática, ou forte 
agente redutores (ac. Ascórbico) que impedem a oxidação do 
cromógeno. 
Glicose 
• Alto níveis de cetonas afetam os testes de glicose oxidase 
levando a baixa concentrações de glicose. 
• Normalmente cetonas está acompanhada de glicosúria. 
• Densidade elevada e baixa temperatura podem diminuir a 
sensibilidade do teste. 
• Erro técnico: amostra permanece em temperatura ambiente 
por longos períodos 
Proteínas 
 
• Proteínas 
• Mais indicativo de doença renal. 
• Associada a doença renal precoce (proteinúria). 
• Valor de referência: 10 mg/dL ou 100 mg por 24 horas 
• Proteínas de baixo peso molecular (albumina sérica) 
• Albumina urinária é baixa porque a quantidade que passa 
pelo glomérulo não é filtrada, e muito da albumina filtrada é 
reabsorvida pelos túbulos. 
Proteínas 
 
• Proteínas 
• Micro globulinas séricas e tubulares 
• Proteína de Tamm-Horsfall 
• Proteínas das secreções prostática, seminal e vaginal 
 
 
Proteínas 
• Proteínas 
• Significado Clínico 
• Normal: < 30 mg / 24h 
• Micro albuminúria: 30 a 300 mg / 24h 
• Proteinúria: > 300 mg / 24h 
 
• Causas: 
• Pré-renal 
• Renal 
• Pós-renal 
Proteínas 
 
• 1- Proteinúria Pré-Renal 
• Afetam o plasma antes de atingir o rim (não é indicativo de 
doença renal). 
• Frequentemente transitória 
• Aumento dos níveis de proteínas plasmáticas (Hemoglobina, 
mioglobina e proteínas reativas de fase aguda, associadas a 
infecção e inflamação). 
• Excede a capacidade reabsortiva normal dos túbulos renais 
• As tiras reagentes detectam, principalmente, albumina 
• Proteinúria pré-renal não é descoberta em exame de rotina. 
 
Proteínas 
 
• Proteína de Bence Jones 
• Mieloma múltiplo: desordem proliferativa das células plasmáticas produtoras 
de imunoglobulinas, o soro contém níveis elevados de cadeias leves de 
imunoglobulina monoclonal (proteína de Bence Jones) 
• Filtrada em quantidades superiores à capacidade de reabsorção tubular e é 
excretada na urina. 
• Triagem: 
• Proteína de Bence Jones 
• 40 e 60ºC: coagula, amostra fica turva 
• 100ºC: dissolve, amostra fica límpida, voltando a precipitar conforme a urina 
esfria 
• Confirmada pela eletroforese e imunoeletroforese de proteínas. 
• Outras proteínas: 
• 40ºC a 60ºC: coagula, amostra fica turva 
• 100ºC: não dissolve, amostra permanece turva 
Proteínas 
 
• 2- Proteinúria Renal 
• Verdadeira doença renal 
• Glomerular ou tubular 
• Proteína Glomerular 
• Membrana glomerular danificada faz com que a filtração seletiva seja 
prejudicada; 
• Proteínas séricas, hemácias e leucócitos passam através da membrana e 
são excretados na urina; 
• Principais causas em razão de dano glomerular: 
• Material amiloide, Substâncias tóxicas, Lúpus eritematoso, 
Glomerulonefrites estreptocócicas 
Proteínas 
 
• Proteína Glomerular 
• Aumento da pressão do sangue que entra no glomérulo pode 
sobrepor a filtração seletiva essa condição pode ser reversível 
que ocorre em: 
• Exercício extenuante, desidratação e hipertensão arterial 
pode causar um aumento de albumina 
• Proteinúria que ocorre durante os últimos meses de gravidez 
Proteínas 
 
• Proteinúria Tubular 
• O aumento da albumina pode estar em distúrbios que afetam 
a reabsorção tubular 
• Causas de disfunção tubular: 
• Exposição a substâncias tóxicas 
• Metais pesados 
• Graves infecções virais 
• Síndrome de Fanconi (caracterizada por ser uma tubulopatia 
renal proximal complexa rara na qual se observa distúrbio na 
reabsorção de glicose, aminoácidos, fosfato, bicarbonato e 
potássio, além de proteinúria tubular, deficiente concentração 
urinária e distúrbios no processo de acidificação). 
 
 
Proteínas 
 
• Quantidade de proteína na urina após lesão glomerular: 
• Varia do normal a ligeiramente acima de 4 g/dia 
• Em distúrbios tubulares níveis proteicos elevados são raros. 
 
• Proteinúria benigna é geralmente transitória como: 
• Exercício físico 
• Febre alta 
• Desidratação 
• Exposição ao frio. 
Proteínas 
 
• Proteinúria Ortostática = Postural 
• Assintomática, persistente 
• Causa: 
• Aumento da pressão sobre a veia renal, quando na posição 
vertical 
• Adultos jovens. 
• Pacientes com suspeita de proteinúria ortostática são 
orientados a esvaziar sua bexiga antes de ir para cama: 
• Colher uma amostra ao se levantar e colher outra amostra 
após permanecer em posição vertical por várias horas. 
Proteínas 
 
• Microalbuminúria 
• Presença da albumina na urina em quantidades maiores que o normal, 
porém com concentrações abaixo do considerável como proteinúria. 
• Microalbuminúria: 30 a 300 mg / 24h 
• Ocorrência comum em diabetes mellitus tipo 1 e 2 
• Leva redução de filtração glomerular que progride para 
insuficiência renal (nefropatia diabética) 
• Aumento de risco de doença cardiovascular 
• Conduta: controle de glicemia e da hipertensão 
Proteínas 
 
• 3- Proteinúria Pós-Renal 
• Proteínas podem ser adicionadas à urina quando ela passa 
através do trato urinário inferior (ureteres, bexiga, uretra, 
próstata e vagina) 
• Infecções bacterianas e fúngicas e inflamações produzem com 
proteínas do fluído intersticial. 
• Sangue de ferimentos ou menstrual, contribuí com proteína. 
• Fluído prostático e espermatozoides contribuí com proteína. 
 
Proteínas 
 
• Reações das Tiras Reagentes 
 
• Princípio do erro proteico dos indicadores. 
• Alguns indicadores mudam de cor na presença de proteína. 
• pH do meio se mantém constante. 
• Albumina aceita íons hidrogênio do indicador. 
• Teste mais sensível à albumina porque ela contém mais 
grupos amino para receber íons hidrogênio que outras 
proteínas. 
 
Proteínas 
 
• Leituras 
• Negativo, traços,1+, 2+, 3+, e 4+, ou semiquantitativas 
• 30, 100, 300 ou 2000mg/dL 
• Traços < 30mg/dL 
• A gravidade específica de amostra deve ser considerada. 
• Traços em leitura diluída é mais significativa que uma 
amostra concentrada 
 
Proteínas 
 
• Interferências nas Reações 
• Urina alcalina altamente tamponada que supera o sistema de 
tampão ácido produzindo aumento do pH e mudança de cor não 
relacionada com a concentração proteica. 
• Erro técnico tempo prolongado da almofada reagente em contato 
com a urina pode retirar o tampão. 
• Leituras falso-positivas 
• - quando a reação não ocorre sob condições ácidas. 
• – urinas pigmentadas e contaminação do recipiente com 
compostos de amônio quaternário, detergentes e antissépticos. 
• ¨Traços¨ urina com densidade alta. 
• Falso-negativo na presença de proteínas que não sejam albumina. 
 
 
Proteínas 
 
• Teste de Precipitação com Ácido Sulfossalicílico (SSA) 
• Teste confirmatório para os resultados positivos de proteína. 
• É um exame de precipitação a frio que reage com todas 
formas de proteínas. 
• Amostras devem ser centrifugadas para remover qualquer 
contaminação. 
• Adicione 3mL a 3% do reagente SSA a 3mL de urina 
centrifugada 
• Homogeneíze por inversão e observe a turvação 
• Gradue a turvação. 
Proteínas 
 
• Referências à Turvação com SSA 
• Grau Turvação Intervalo de Proteínas (mg/dL) 
• Negativo não há aumento na turvação < 6 
 
• Traços Turvação perceptível 6 – 30 
 
• 1 + Turvação nítida, sem granulação 30 – 100 
 
• 2 + Turvação com granulação, sem 
• floculação 100 – 200 
 
• 3 +Turvação com granulação e 
• floculação 200 – 400 
 
• 4 + Grumos de proteína > 400 
Proteínas 
 
• Turvação Falsa no Teste com SSA 
• Qualquer substância precipitada por ácidos produz turvação 
falsa. 
• Contrastes radiográficos (densidade elevada) 
• Cefalosporinas 
• Penicilinas 
• Sulfonamidas 
• Urina altamente alcalina produz leituras falso-negativas nos 
testes de precipitação. 
Cetonas 
• Cetonas 
• Representa o metabolismo de 3 produtos da gordura. 
• Acetona 
• Ácido acetoacético 
• Ácido beta-hidroxibutírico 
• Normalmente cetonas não aparecem na urina, porque toda a 
gordura metabolizada é decomposta em água e dióxido de 
carbono. 
• Quando o estoque de gordura é utilizado para produzir 
energia, cetonas são detectadas na urina. 
Cetonas 
• Significado Clínico 
• Aumento do metabolismo lipídico incluem a capacidade para 
metabolizar o hidrato de carbono (diabetes mellitus) . 
• Aumento da perda de carboidrato pelo: 
• Vômito 
• Jejum 
• Má absorção 
• Monitoramento do diabetes mellitus insulino dependente 
• Cetonúria – mostra deficiência de insulina. 
• Aumento de cetonas no sangue leva a desequilíbrio, acidose e 
coma diabético. 
• Exercícios extenuante podem causar o consumo de 
carboidratos e produzir cetonúria. 
 
Cetonas 
• Reações com Tiras reagentes 
• Os 3 componentes não estão presentes de forma iguais 
• Acetona e ácido beta-hidroxibutírico são produzidos a partir 
do ácido aceto acético. 
• 78% ácido beta-hidroxibutírico 
• 20% ácido aceto acético 
• 2% acetona 
 
 
Cetonas 
Cetonas 
• Leituras 
• Qualitativamente 
• Negativo, traços, pequeno (1+), moderado (2+), grande (3+) 
 
• Semiquantitativamente 
• Negativo 
• Traços 5mg/dL 
• Pequeno 15mg/dL 
• Moderado 40mg/dL 
• Grande 80 a 160mg/dL 
Cetonas 
• Interferências da Reação 
• Corantes diagnósticos: fenolsulfonoftaleína e 
bromossulfaleína 
• Urina pigmentada de vermelho 
• Medicamento: levodopa, captopril 
• Bactérias em amostra preservada inadequadamente levam a 
valores falsamente diminuídos por causa da volatilização da 
acetona e da metabolização do ácido aceto acético. 
 
Sangue 
• Sangue presente na urina: 
• Glóbulos vermelhos = Hematúria (turvação vermelha) 
• Hemoglobina = Hemoglobinúria (límpida) 
• Mioglobina = Mioglobinúria (límpida) 
 
• Urina vermelha 
• >5 células por micro litro é significativo 
• Sedimento: hemácias intactas: 
• hemoglobina livre, produzida por doenças hemolíticas ou lise 
de glóbulos vermelhos, não é detectada. 
• Testes químicos = meio exato para determinar a presença de 
sangue 
 
Sangue 
• Resultado positivo para sangue nas tiras indica a presença 
de: 
• Hemácias 
• Hemoglobina 
• Mioglobina 
Sangue 
• Glóbulos vermelhos = Hematúria 
• Relacionada com doenças renais ou geniturinária, resultado de 
trauma ou danos aos órgãos desses sistemas 
• Cálculo renal 
• Glomerulonefrite 
• Pielonefrite 
• Tumores 
• Trauma 
• Exposição a agente químicos tóxicos 
• Anticoagulantes 
• De origem não patológica 
• Exercício intenso 
• Menstruação 
 
Sangue 
• Hemoglobina = Hemoglobinúria 
• Lise dos glóbulos vermelhos produzida no sistema urinário, 
especialmente em urina alcalina e diluída. 
• Hemólise intravascular 
• Reações transfusionais 
• Anemias hemolíticas 
• Queimaduras graves 
• Infecções / malária 
• Exercício intenso /trauma de glóbulos vermelhos 
• Picada de aranha eremita marrom 
 
Sangue 
• Mioglobina = Mioglobinúria 
• Proteína que contém o grupo heme, encontrada no tecido 
muscular (destruição muscular). 
• Resultado positivo na tira reagente para o sangue com urina 
límpida com cor vermelho a marrom. 
• Trauma muscular 
• Coma prolongado 
• Convulsões 
• Doenças musculares 
• Alcoolismo/ embriaguês 
• Abuso de drogas 
• Exercício intenso 
• Medicação redutora de colesterol, estatina 
 
 
Sangue 
• Hemoglobinúria X Mioglobinúria 
• Diagnóstico de Mioglobinúria 
• Histórico do paciente 
• Níveis elevados de creatina quinase (soro). 
• Níveis elevados de desidrogenase láctica (soro). 
• Os rins depuram a mioglobina conferindo ao plasma 
aparência normal 
• Concentração de mioglobina 25mg/dL na urina para dar 
coloração vermelha. 
Sangue 
• Reações das Tiras Reagentes 
 
Sangue 
• Leitura 
• Duas tabelas de cor são fornecidas. 
• Hemoglobina livre/Mioglobina 
• Eritrócitos são lesados quando entra em contato com a 
almofada e liberam hemoglobina, produzindo reação isolada 
com padrão pontilhado sobre a almofada 
 
• Pequeno ,moderado e grande ou 
• Traços, 1+, 2+, e 3+. 
 
Sangue 
• Interferência 
• Falso-positivo 
• Agentes oxidantes fortes 
• Peroxidases bacterianas 
• Contaminação menstrual 
• Falso-negativo 
• Gravidade específica elevada 
• Captopril 
• Altas concentrações de nitrito 
• Ácido ascórbico > 25mg/dL 
• Amostras não homogeneizadas 
 
Bilirrubina 
• Fornece indícios precoce de doenças hepáticas. 
• Algumas vezes antes da icterícia. 
• Bilirrubina = pigmento amarelo 
• Produto de degradação da hemoglobina 
• Hemácias = vida média 120 dias 
• Destruídas no baço e fígado 
• Hemoglobina = ferro + proteínas + protoporfirina 
• Corpo reutiliza ferro e proteínas 
• Sistema reticulo endotelial convertem a protoporfirina em 
bilirrubina 
Bilirrubina 
• Bilirrubina é liberada na circulação onde se liga com albumina 
e é transportada para o fígado. 
• Os rins não podem excretar a bilirrubina porque ela esta 
ligada a albumina e é insolúvel a água. 
• No fígado ocorre a conjugação com o ácido glicurônico 
(forma hidrossolúvel). 
• Esta bilirrubina conjugada não aparece na urina pois é 
liberada diretamente do fígado para o ducto biliar e para o 
intestino. 
• No intestino, as bactérias intestinais reduzem a bilirrubina a 
urobilinogênio, que é, oxidado e excretado nas fezes sob a 
forma de urobilina 
 
 
Urobilinogênio 
Bilirrubina 
• Significado Clínico 
• Bilirrubina conjugada ou direta aparece na urina, quando: 
• ciclo de degradação normal é perturbado por obstrução do 
ducto biliar (cálculos biliares, câncer); 
• Integridade do fígado está danificada (hepatite, cirrose); 
• Icterícia por doença hemolítica não produz bilirrubinúria por 
que a bilirrubina sérica está na forma não conjugada e os rins 
não podem excretá-la. 
Bilirrubina 
 
• Significado Clínico da Bilirrubina Urinária 
• Hepatite 
• Cirrose 
• Obstrução biliar (litíase biliar, carcinoma) 
 
Bilirrubina 
• Interferências nas Reações 
• Falso-positivo 
• Pigmentos na urina 
• Doenças intestinais 
• Falso-negativo 
• Amostras não recentes (foto-oxidado em biliverdina) 
• Ácido ascórbico >25mg/dL 
• Nitritos 
Urobilinogênio 
• Produto incolor obtido através da redução da bilirrubina. 
• Formado nos intestinos pela ação bacteriana. 
• Uma parte do urobilinogênio é reabsorvida, levada a circulação e 
excretada pelo rim. 
• No rim urobilinogênio é convertido a urobilina, substância presente 
na urina responsável por sua cor amarelada 
• Urobilinogênio aparece na urina normal uma pequena quantidade 
inferior a 1mg/dL 
• Significado Clínico 
• Doenças hepáticas, disfunção hepática, hepatite, cirrose, carcinoma 
• Distúrbios hemolíticos 
 
Nitritos 
• Método de triagem para a presença de infecção urinária. 
• Inicial na bexiga (cistite) 
• Bacteriúria 
 
• É a capacidade de determinadasbactérias para reduzir nitrato 
(urina), a nitrito (Reação de Greiss). 
• Bactérias: BGN (enterobactérias): nitrito positivo. 
• Bactéria Gram-positivas, leveduras: nitrito negativo. 
Nitritos 
• Significado Clínico 
• Cistite 
• Pielonefrite 
• Avaliação da terapia antibiótica 
• Acompanhamento de pacientes com alto risco de ITU 
• Triagem de amostras para urocultura 
Nitritos 
• Leitura 
• Positivo ou Negativo 
• Interferência 
• Falso-positivo 
• Amostra preservada inadequada 
• Urina pigmentada 
• Falso-negativo 
• Bactérias que não produzem redutase 
• Tempo insuficiente de contato entre as bactérias e o nitrato 
urinário 
• Falta de nitrato urinário 
• Presença de antibióticos 
• Gravidade elevada 
• Altas concentrações de ácido ascórbico 
Esterase Leucocitária (EL) 
 
• Meio padronizado para a detecção de leucócitos. 
• Detecta também a presença de leucócitos que foram lisados, 
em urina alcalina e diluída que não aparecem no exame 
microscópico. 
• Significado Clínico 
• O teste para EL detecta a presença de esterase em: 
• Glóbulos brancos granulócitos (neutrófilos, eosinófilos e 
basófilos). 
• Glóbulos brancos monócitos. 
• Esterases também estão presentes em Trichomonas e 
histiócitos. 
 
Esterase Leucocitária (EL) 
• Significado Clínico 
• Infecções causadas por Trichomonas, clamídia, leveduras e 
inflamação os tecidos renais produzem leucocitúria sem 
bacteriúria. 
• Infecção do trato urinário bacteriana e não bacteriana. 
• Triagem de amostras de urina para a cultura. 
• Inflamação do trato urinário 
• Leituras 
• A reação exige 2 minutos. 
• Traços, pequena, média e grande ou 
• Vestígios, 1+, 2+, 3+. 
 
Esterase Leucocitária (EL) 
• Interferência 
• Falso-positivo 
• Agentes oxidantes fortes 
• Urina muito pigmentada 
• Nitrofurantoína 
• Falso-negativo 
• Altas concentrações de proteínas, glicose, ácido ascórbico, 
tetraciclinas 
 Estudo Dirigido (03) 
 Exame Químico de Urina 
• 1) A tira reagente que exige maior tempo para 
a reação é a de: 
• 2) O teste de microalbuminúria é valioso para 
monitorar pacientes com: 
• 3) As seguintes características que podem 
produzir resultado falso-negativo nas reações 
para glicose são: 
 
 
 Estudo Dirigido (03) 
 Exame Químico de Urina 
• 4) O teste da tira reagente mais significativo 
que está associado com resultado positivo 
para cetona é: 
• 5) A cetonúria pode ser causada por quais 
situações? 
• 6) Uma elevação de bilirrubina na urina com 
urobilinogênio normal é indicativo de: 
• 7) A tira reagente para o teste de nitrito utiliza 
a reação de: 
 
Exame Microscópico do Sedimento 
Urinário 
• Objetivo: 
• Detectar e identificar os materiais insolúveis presentes na 
urina. 
• Contribuição: 
• Sangue, rins, TGI, e contaminação externa. 
• Elementos: 
• Glóbulos Vermelhos (GVs), Glóbulos Brancos (GBs), células 
epiteliais, cilindros, bactérias, leveduras, parasitas, muco, 
espermatozoides, cristais e artefatos. 
• Padronização: 
 
Eritrócitos 
• Discos bicôncavos, lisos, não nucleados 
• Objetiva de 40X de grande aumento X400 ampliação 
• Morfologia do GV – auxílio na determinação do local do 
sangramento renal 
• GVs que variam em tamanho, têm saliência celulares ou 
estão fragmentadas = DISMÓRFICAS = estão associadas 
principalmente com hemorragia glomerular. 
• Concentração urinária anormal afeta a aparência dos GVs. 
• GVs dismórficos após exercício extenuante. 
• GVs dismórficos corante Wright. 
Eritrócitos 
• Significado Clínico 
• Danos à membrana glomerular ou 
• Lesão vascular dentro do trato geniturinário. 
 
• Hematúria macroscópica = urina aspecto turvo, cor vermelha 
a marrom. 
 
• Hematúria microscópica = diagnóstico precoce de doenças 
glomerular, carcinoma do trato urinário e cálculos renais. 
 
Eritrócitos 
• Eliminação do número anormal de hemácias na urina 
• 5 ou mais de hemácias/campo grande aumento(40X) em 2 a 3 
amostras de urina (semanas diferentes) –Micro hematúria 
• Macro/Microscópica 
• Transitória/Persistente 
• Sintomática/Assintomática 
• Glomerulares/Não Glomerulares 
• Prevalência -0,18 a 16,1%, > em mulheres e idosos; 
Eritrócitos 
 
Eritrócitos 
• Hemácia Dismórfica 
Eritrócitos 
 
Leucócitos/Piócitos 
• Podem vir de qualquer parte do trato urinário 
• GBs. = neutrófilos, eosinófilos, mononucleares 
• Microscopia de grande aumento (40X) 
• Valor de Referência: < 5 leucócitos por campo 
• Piúria = Aumento 
• Infecção ou Inflamação 
• Infecções bacterianas = pielonefrites, cistites, prostatites, 
uretrites 
• Piúria na ausência bacteriana como a glomerulonefrite, Lúpus 
Eritematoso, nefrite intersticial e tumores 
Leucocitúria ou Piúria 
Piúria maciça 
Grumo piocitário 
Fungos 
• Estrutura pequena, ovais, refringentes 
• Formando micélios, brotamento 
• Relatadas como: raras moderadas ou abundantes 
• Infecção verdadeira por leveduras deve ser acompanhadas 
pela presença de GBs. 
Fungos 
 
Parasitas 
• Trichomonas vaginalis 
• Contaminação fecal: Enterobius vermicularis 
Espermatozoides 
• Teste da tira reagente positiva para proteína pode ser visto em 
quantidade aumentada. Relatar? 
Muco 
• Material proteico produzido por glândulas e células epiteliais 
do trato geniturinário inferior e por células epiteliais 
tubulares renais. 
• Proteína de Tamm Horsfall é uma das principais constituintes. 
• Estrutura com baixo índice refratométrico. 
• Não tem significado clínico. 
Muco 
 
Cilindros 
• São aglomerados proteicos que adquirem a forma dos 
túbulos renais onde são formados. 
• Sua presença sugere nefropatia. 
• Formados após a alça de Henle, nos túbulos contornado distal 
e ducto coletor devido a uma maior concentração e acidez da 
urina, nestes locais. 
• Pode aglutinar elementos presentes na luz tubular 
– Leucócitos 
– Hemácias 
– células epiteliais 
– grânulos de desintegração 
 
 
Cilindros 
• Algumas condições fisiológicas favorecem a formação 
– Aumento da acidez da urina 
– Redução acentuada do volume urinário 
– Alta concentração de solutos 
– Baixa velocidade do fluxo urinário 
– Estase urinária 
– Diminuição da taxa de filtração glomerular 
– Presença de albumina 
Cilindros 
• Exclusivos dos rins. 
• Detectado em menor aumento (10X) 
• Identificado em maior aumento (40X) 
• Relatado pelo número médio em maior aumento. 
• Dissolve em urina alcalina. 
 
 
Cilindros 
• Composição e Formação do Cilindro 
• Proteína de Tamm-Horsfall (glicoproteína excretada pelas 
células epiteliais tubulares renais, túbulos contornados 
distais e ductos coletores 
• Albumina e Imunoglobulinas também são incorporadas à 
matriz do cilindro. 
• Proteína de Tamm-Horsfall é excretada em ritmo constante. 
• Taxa de excreção aumenta em condição de estresse e 
exercício. 
• A proteína gelifica mais em condições de estase do fluxo de 
urina, acidez e presença de Na e Ca. 
• Não é detectada na tira reagente. 
Cilindros 
• Cilindros Hialinos 
• Mais frequente. 
• Proteína de Tamm-Horsfall. 
• 0-2 por campo é normal em baixo aumento após exercício, 
desidratação, exposição ao calor e estresse emocional. 
• Patológico: glomerulonefrite aguda, pielonefrite, doença renal 
crônica e insuficiência cardíaca congestiva. 
• Aparecem incolores 
• Coloração de Sternheimer-Malbin = coloração rosa. 
Cilindros 
Cilindros 
• Cilindros Hemáticos 
• Indica hemorragia dentro do néfron. 
• Glomerulonefrite 
• Associados com proteínuria e eritrócitosdismórficos. 
Cilindros 
• Cilindros Leucocitários 
• Infecção ou Inflamação do néfron 
• Pielonefrite 
• Distingue Pielonefrite (ITU superior) ITU baixo 
Cilindros 
• Cilindros Granulosos 
• São sempre patológicos e indicam descamação e lesão 
tubular. Aparecem na urina de pacientes com doenças renais, 
como nefrose necrótica. 
Cilindros 
• Cilindro Céreos 
• Estase urinária extrema que indica insuficiência renal crônica. 
• Geralmente largo e de prognóstico mais grave. 
• Correspondem a distúrbios degenerativos profundos e 
avançados dos túbulos. 
Células Epiteliais 
• Três tipos de células epiteliais são observadas na urina. 
• Escamosas 
• Transição = Uroteliais 
• Tubulares renais 
Células Epiteliais 
• Escamosas 
• Maiores células. 
• identificadas em pequeno (10X) ou grande aumento(40X). 
• Relatada a média de 10 campos. 
• Provenientes da vagina e uretra feminina e porção inferior 
da uretra masculina. 
 
Células Epiteliais 
• Células Epiteliais Transicionais = Uroteliais 
• Varia na forma: esférica, poliédrica e caudada. 
• Grande capacidade de absorver água 
• Provenientes do revestimento da: 
• pelve renal, do cálice, dos ureteres, da bexiga e da porção 
superior da uretra masculina. 
• presentes em pequeno número na urina normal 
• Grande número em processo invasivos (cateterismo) 
Células Epiteliais 
• Células Epiteliais Tubulares Renais 
• Arredondadas, poliédricas, um pouco alongadas ou ovoides 
– Núcleo redondo, grande e, algumas vezes, excêntrico 
– Citoplasma granuloso 
 
• A distinção entre célula proximal, distal ou do tubo coletor 
não é necessária no exame de urina rotina 
 
• Em caso de infecções virais, tais como herpes, citomegalovírus 
ou rubéola e envenenamento por chumbo, as células renais 
podem aparecer com corpos de inclusão, difíceis de serem 
visualizados no sedimento à fresco 
 
 
Bactérias 
• Em condições estéreis (cateterismo) não estão presente nas 
urinas 
• Algumas bactérias – contaminação vaginal, uretral, genitália 
externa ou frasco de coleta. 
• Forma de cocos 
• Forma de bacilos 
• Observadas em grande aumento 
• GRAM 
 
Bactérias 
Cristais 
• Formação dos Cristais 
• Precipitação dos sais na urina (sais inorgânicos, compostos 
orgânicos, concentração do soluto, pH) afetam a solubilidade. 
 
• Raramente têm significado clínico 
• Varias formas geométricas ou material amorfo 
• Doença hepática 
• Erros inatos do metabolismo 
• Insuficiência renal 
 
Cristais 
• Baixa temperatura 
• Alta concentração 
• pH determina o tipo de produtos químicos precipitados. 
• pH ácido: compostos orgânicos e medicamentos 
• pH neutro e alcalino: sais inorgânicos 
 
• Identificação 
• Uso de microscopia polarizada e características de 
solubilidade. 
Cristais de Urina Ácida 
Urato amorfo 
Oxalato de cálcio 
Cristais de Urina Ácida 
Ácido Úrico 
Cristais 
• Oxalato de Cálcio 
Cristais de Urina Alcalina 
Fosfato 
Triplo 
Fosfato amorfo 
Cristais de Urina Alcalina 
Biurato de 
Amônio 
Cristais de Urina Alcalina 
Fosfato de 
Cálcio 
Cristais 
• Cristais Anormais 
• A maioria dos cristais anormais tem forma característica, 
sendo também encontrados em urina ácida ou neutra. 
• Os mais importantes são: 
• Tirosina e Leucina: casos graves de hepatite 
• Bilirrubina: hepatopatias graves 
• Cistina: erro metabólico (não é absorvido no rim) 
• Colesterol: raros 
• Artefatos de Sedimento Urinário 
• Contaminantes 
• Amido 
• Gotículas de gorduras 
• Bolhas de ar 
• Pólen 
• Fibras 
• Contaminação fecal 
Roteiro de Aula Prática 
Urinálise 
• Preparo e Análise dos Sedimento Urinário 
• Preparação da Amostra: 
• Amostras frescas ou adequadamente conservada. 
• Volume da Amostra: 
• 10ml a 15ml centrifugado em tubo cônico. 
• Centrifugação: 
• Preparação do Sedimento: 
• Volume do Sedimento Examinado: 
• 20 microlitros = 0,02 ml cobertos por uma lamínula de vidro 
22X22mm. 
• Exame do Sedimento: 
• No mínimo 
• 10 campos de pequeno aumento (10X) 
• 10 campos de grande aumento (40X) 
 
• Relatório do Exame Microscópico 
 
Itens a Serem Padronizados Para Realizar o Sedimento Urinário 
• Volume de Urina: 10 ml 
• Velocidade de Centrifugação: 1500 a 2000 RPM 
• Tempo de Centrifugação: 5 minutos 
• Volume que deve ficar no fundo do tubo de centrifugação: 
0,20ml 
• Tipo de Lamínula a ser utilizada: 22X22 mm 
• Volume do sedimento homogeneizado para ser colocado sob 
a lamínula: 0,020 ml 
• Procedimento: Contar os elementos figurados em 10 campos 
microscópicos e calcular a média e expressar os resultados 
conforme relacionado abaixo: 
 
Itens a Serem Padronizados Para Realizar o Sedimento Urinário 
• As Células epiteliais, cilindros, cristais, fosfatos e uratos 
amorfos devem ser observados com aumento de 10 X e os 
resultados do seguinte modo: 
• a. ausente – nenhum por campo 
• b. raras – até 3 elementos por campo 
• c. algumas – de 4 a 10 por campo 
• d. numerosas – acima de 10 por campo 
• e. maciça – quando o campo estiver tomado por uns 
elementos figurados, impedindo a visualização dos outros 
elementos. 
Itens a Serem Padronizados Para Realizar o Sedimento Urinário 
• Os leucócitos e as hemácias devem ser observados com 
aumento de 40X e média dos resultados expressos. 
• A) por campo microscópico: observar 10 campos 
microscópicos, calcular a média e expressar o número de 
elementos por campo microscópico. 
• B) piúria maciça: quando o campo estiver tomado por uns 
elementos figurados, impedindo a visualização dos outros 
elementos. 
• C) hematúria maciça: quando o campo estiver tomado por 
uns elementos figurados, impedindo a visualização dos outros 
elementos. 
Itens a Serem Padronizados Para Realizar o Sedimento Urinário 
• d) para bactérias 
• Bacteriúria aumentada (FBA): acima de 99 por campo (40X) 
• Bacteriúria moderadamente aumentada: de 11 a 99 por 
campo (40X) 
• Raras bactérias: de 1 a 10 por campo (40X) 
• Ausente. 
Estudo Dirigido (04) 
 Exame Microscópico de Urina 
 
• 1) O achado de GVs dismórficos é indicativo 
de: 
• 2) Células epiteliais transicionais é a 
descamação de: 
• 3) As maiores células do sedimento urinário 
são as: 
• 4) O achado de células de levedura na urina é, 
comumente, associado a qual patologia: 
 
 
 
 
• FIM

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