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Concurseiro Social Apostila de Noções de Redes de Computadores para Concursos

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REDE DE COMPUTADORES
Uma rede de computadores consiste de dois ou mais 
computadores e outros dispositivos ligados entre si que 
compartilham dados, impressoras, trocam mensagens 
(e-mails) etc. Internet é um exemplo de Rede. Existem 
várias formas e recursos de vários equipamentos que 
podem ser interligados e compartilhados, mediante meios 
de acesso, protocolos e requisitos de segurança.
CLASSIFICAÇÃO SEGUNDO A ÁREA GEOGRÁFICA 
(CONJUNTO DE CAMADAS E PROTOCOLOS)
PAN: Rede Pessoal.
LAN: Rede Local.
MAN: Rede Metropolitana.
WAN: Rede Remota.
WPAN: Rede Pessoal sem Fios.
WLAN: Rede Local sem Fios.
WMAN: Rede Metropolitana sem Fios.
WWAN: Rede Remota sem Fios.
CLASSIFICAÇÃO SEGUNDO AS TECNOLOGIAS
Ethernet: arquitetura de rede local, baseado na norma 
IEEE 802.3, que defi ne o método de disputa para redes. 
Utiliza uma topologia em estrela ou de barramento e se 
baseia na forma de acesso conhecida como CSMA/CD 
(Carrier Sense Multiple Access with Collision Detection) 
para controlar o tráfego nas linhas de comunicação. Os nós 
da rede são ligados por cabos coaxiais, por cabos de fi bra 
ótica ou por fi os de pares trançados.
IEEE 802.11 (Wi-Fi): protocolo padrão hoje em 
redes sem fi o para microcomputadores, trabalha na banda 
de frequências de 2400Mhz, não necessitando de autori-
zação especial para funcionamento (a mesma frequência 
dos telefones sem fi o domésticos). Tornou-se padrão nos 
últimos anos, trabalhando nas seguintes modalidades 
802.11a, 802.11b e 802.11g.
• IEEE 802.11 a: frequência de 5Ghz, capacidade 
de transmissão de até 54Mb/s.
• IEEE 802.11 b: frequência de 2.4Ghz, capacidade 
de transmissão de até 11Mb/s.
• IEEE 802.11 g: frequência de 2.4Ghz, capacidade 
de transmissão de até 54Mb/s.
• IEEE 802.11 n: frequência de 2,4Ghz e 5Ghz, 
capacidade de transmissão de até 300 Mbps
IEEE 802.16 (Wi-Max): frequência de 2.4Ghz, 
capacidade de transmissão de até 75Mb/s.
Bluetooth: frequência de 2.4Ghz, capacidade de 
transmissão de até 2Mb/s.
IRDA: é uma defi nição de padrões de comunicação 
entre equipamentos de comunicação wireless. Tipo de 
barramento permite a conexão de dispositivos sem fi o 
ao microcomputador (ou equipamento com tecnologia 
apropriada), tais como impressoras, telefones celulares, 
notebooks e PDAs.
• Padrões:
– 1.0 – com taxas de transmissão de até 115.200 bps.
– 1.1 – com taxas de transmissão de até 4.194.304 
bps (4 Mbps).
Obs.: As transmissões são feitas em half-duplex.
Modos de Transmissão
Simplex: uma comunicação é dita simplex quando 
há um dispositivo Transmissor e outro dispositivo Re-
ceptor, sendo que este papel não se inverte no período 
de trans missão. A transmissão tem sentido unidirecional, 
não havendo retorno do Receptor. Pode haver um dispo-
sitivo Transmissor para vários receptores, mas o receptor 
não tem a possibilidade de sinalizar se os dados foram 
recebidos.
Exemplos: transmissões de TV; transmissão de rádio; 
comunicação entre duas pessoas; código morse (supondo 
que o receptor não tenha como responder).
Half-duplex: uma comunicação é dita half-duplex 
(também chamada semiduplex) quando há um dispositivo 
Transmissor e outro Receptor, sendo que ambos podem 
transmitir e receber dados, porém não simultaneamente; 
a transmissão tem sentido bidirecional. Durante uma 
transmissão half-duplex, em determinado instante um 
dispositivo A será transmissor e o B será receptor, em 
outro instante os papéis podem se inverter. Por exemplo, 
o dispositivo A poderia transmitir dados que B receberia; 
em seguida, o sentido da tranmissão seria invertido e 
B transmitiria para A a informação se os dados foram 
corretamente recebidos ou se foram detectados erros de 
transmissão. A operação de troca de sentido de transmissão 
entre os dispositivos é chamada de turn-around e o tempo 
necessário para os dispositivos chavearem entre as fun-
ções de transmissor e receptor é chamado de turn-around 
time.
Exemplo: walk talkie.
Full-duplex: uma comunicação é dita full duplex 
(também chamada apenas duplex) quando há um dispositi-
vo Transmissor e outro Receptor, sendo que os dois podem 
transmitir dados simultaneamente em ambos os sentidos 
(a transmissão é bidirecional). Pode-se entender uma linha 
full-duplex como funcionalmente equivalente a duas li-
nhas simplex, uma em cada direção. Como as transmissões 
podem ser simultâneas em ambos os sentidos, e não existe 
perda de tempo com turn-around (operação de troca de 
sentido de transmissão entre os dispositivos), uma linha 
full-duplex pode transmitir mais informações por unidade 
de tempo que uma linha half-duplex, considerando-se a 
mesma taxa de transmissão de dados.
Exemplo: aparelho telefônico; vídeoconferência.
Linhas de Comunicação: na organização dos enla-
ces físicos num sistema, encontramos diversas formas de 
utilização das linhas de comunicação. As ligações físicas 
podem ser de dois tipos: ponto a ponto ou multiponto. 
Ligações ponto a ponto caracterizam-se pela presença de 
apenas dois pontos de comunicação, um em cada extre-
midade do enlace ou ligação. Nas ligações multiponto, 
observa-se a presença de três ou mais dispositivos de 
comunicação com possibilidade de utilização do mesmo 
enlace.
www.concurseirosocial.com.br
1
Ponto a Ponto
Multiponto
Topologia de Redes: o layout lógico de uma rede é 
denominado topologia da rede. Há várias formas nas quais 
podemos organizar a interligação entre cada um dos nós 
“nodos” da rede. Há quatro topologias chamadas canô-
nicas: ponto a ponto, barramento, anel, estrela ou árvore. 
A escolha da topologia apropriada para uma determinada 
aplicação depende de vários fatores, sendo estabilidade, 
velocidade, confi abilidade e custo os mais importantes. 
A distância entre os nós e o tamanho da rede também é 
fator preponderante.
A topologia de uma rede descreve como é o layout 
pelo qual há o tráfego de informações, e também como 
os dispositivos estão conectados a ele. São várias as to-
pologias existentes, podemos citar o barramento, estrela, 
anel, malha e híbrida.
Topologias podem ser descritas fi sicamente e logi-
camente. A topologia física é a verdadeira aparência ou 
layout da rede, enquanto a lógica descreve o fl uxo dos 
dados pela rede. Existem vários tipos de classifi cação de 
redes, sendo que os principais são: estrela, anel e barra.
CLASSIFICAÇÃO SEGUNDO A TOPOLOGIA: (descreve 
como é a disposição dos meios por onde há o tráfego 
de informações, e também como os dispositivos estão 
conectados a ele.)
Rede Anel: na topologia em anel os dispositivos são 
conectados em série, formando um circuito fechado (anel). 
Os dados são transmitidos unidirecionalmente de máquina 
em máquina até atingir o seu destino. Uma mensagem 
enviada por uma estação passa por outras estações, por 
meio das retransmissões, até ser retirada pela estação 
destino ou pela estação fonte.
Características:
• Dados circulam de forma unidirecional.
• Os sinais sofrem menos distorção e atenuação no 
enlace entre as estações, pois há um repetidor em 
cada estação.
• Atraso de um ou mais bits em cada estação para 
processamento de dados.
• Queda na confi abilidade para um grande número 
de estações.
• A cada estação inserida, há um aumento de retardo 
na rede.
• Possibilidade de usar anéis múltiplos para aumentar 
a confi abilidade e o desempenho.
Rede Estrela: as redes em estrela, que são as mais 
comuns hoje em dia, utilizam cabos de par trançado e um 
hub como ponto central da rede. O hub se encarrega de 
retransmitir todos osdados para todas as estações, mas 
com a vantagem de tornar mais fácil a localização dos 
problemas, já que, se um dos cabos, uma das portas do 
hub ou uma das placas de rede estiver com problemas, 
apenas o PC ligado ao componente defeituoso fi cará 
fora da rede. Claro que esta topologia se aplica apenas 
a pequenas redes, já que os hubs costumam ter apenas 8 
ou 16 portas. Em redes maiores é utilizada a topologia de 
Barra ou Barramento, onde temos vários hubs interligados 
entre si por switches ou roteadores. Em inglês é usado 
também o termo Star Bus, ou estrela em barramento, já 
que a topologia mistura características das topologias de 
estrela e barramento.
Barra ou Barramento: a topologia em Barra ou 
Barramento é essencialmente uma série de barras inter-
conectadas. Geralmente, existe uma barra central onde 
outros ramos menores se conectam. Essa ligação é rea-
lizada através de derivadores e as conexões das estações 
são realizadas do mesmo modo que no sistema de barra 
padrão. Cuidados adicionais devem ser tomados nas redes 
em Barra ou Barramentos, pois cada ramifi cação signifi ca 
que o sinal deverá se propagar por dois caminhos diferen-
tes. A menos que esses caminhos estejam perfeitamente 
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2
casados, os sinais terão velocidades de propagação di-
ferentes e refl etirão os sinais de diferente maneiras. Em 
geral, redes em Barra ou Barramento vão trabalhar com 
taxa de transmissão menores do que as redes em barra 
comum, por esses motivos.
Modelo OSI (Open Systems Interconnection), 
ou Interconexão de Sistemas Abertos: é um conjunto 
de padrões ISO relativo à comunicação de dados. Um 
sistema aberto é um sistema que não depende de uma 
arquitetura específi ca. Este padrão também é conhecido 
por “Camadas OSI”.
Para facilitar o processo de padronização e obter 
interconectividade entre máquinas de diferentes sistemas 
operativos, a Organização Internacional de Padronização 
(ISO – International Organization for Standardization) 
aprovou, no início dos anos 80, um modelo de referência 
para permitir a comunicação entre máquinas heterogêneas, 
denominado OSI (Open Systems Interconnection). Esse 
modelo serve de base para qualquer tipo de rede, seja de 
curta, média ou longa distância.
Camadas
• Camada Física: esta camada está diretamente liga-
da ao equipamento de cabeamento ou outro canal 
de comunicação. Ela que se comunica diretamente 
com o controlador da interface de rede.
• Principais características:
– permite uma comunicação bastante simples e 
confi ável, na maioria dos casos com controle 
de erros básico;
– move bits (ou bytes, conforme a unidade de 
transmissão) através de um meio físico;
– defi ne as características elétricas e mecânicas 
do meio, taxa de transferência dos bits, volta-
gens etc;
– controla a quantidade e velocidade de transmis-
são de informações na rede.
• Camada de Ligação de Dados: esta camada tam-
bém se designa por Camada de Enlace de Dados.
• Principais características:
– detecta e, opcionalmente, corrige erros que 
possam acontecer no nível físico;
– é responsável pela transmissão e recepção (de-
limitação) de quadros e pelo controle de fl uxo;
– estabelece um protocolo de comunicação entre 
sistemas diretamente conectados. O endereça-
mento é físico, embutido na interface de rede.
• Camada de Rede: a Camada de Rede é responsá-
vel pelo endereçamento dos pacotes, convertendo 
endereços lógicos em endereços físicos, de forma 
que os pacotes consigam chegar corretamente ao 
destino.
• Principais características:
– determina a rota que os pacotes irão seguir para 
atingir o destino, baseada em fatores como 
condições de tráfego da rede e prioridades;
– é usada quando a rede possui mais de um 
segmento e, com isso, há mais de um caminho 
para um pacote de dados trafegar da origem ao 
destino;
– tem como função o encaminhamento, ende-
reçamento, interconexão de redes, tratamento 
de erros, fragmentação de pacotes, controle de 
congestionamento e sequenciamento de pacotes;
– movimenta pacotes a partir de sua fonte original 
até seu destino através de um ou mais enlaces;
– defi ne como dispositivos de rede descobrem uns 
aos outros e como os pacotes são roteados até 
seu destino fi nal.
• Camada de Transporte: a Camada de Transporte 
é responsável por pegar os dados enviados pela 
Camada de Sessão e dividi-los em pacotes que 
serão transmitidos pela rede, ou, melhor dizendo, 
repassados para a Camada de Rede. No receptor, 
a Camada de Transporte é responsável por pegar os 
pacotes recebidos da Camada de Rede e remontar 
o dado original para enviá-lo à Camada de Sessão.
• Principais características:
– controle de fl uxo (colocar os pacotes recebidos 
em ordem, caso eles tenham chegado fora de 
ordem);
– correção de erros, tipicamente enviando para 
o transmissor uma informação de recebimento 
(acknowledge), informando que o pacote foi 
recebido com sucesso;
– a Camada de Transporte separa as camadas de 
nível de aplicação (camadas 5 a 7) das camadas 
de nível físico (camadas de 1 a 3). As camadas 
de 1 a 3 estão preocupadas com a maneira pela 
qual os dados serão transmitidos pela rede. Já 
as camadas de 5 a 7 estão preocupados com os 
dados contidos nos pacotes de dados, para serem 
enviados ou recebidos para a aplicação respon-
sável pelos dados. A camada 4, Transporte, faz 
a ligação entre esses dois grupos. E determina 
a classe de serviço necessária como orientada 
a conexão e com controle de erro e serviço 
de confi rmação, sem conexões e nem confi a-
bilidade;
– proporciona serviço efi ciente, confi ável e de 
baixo custo aos seus usuários, normalmente 
entidades da camada de sessão. O hardware e/
ou software dentro da Camada de Transporte 
e que faz o serviço é denominado entidade de 
transporte.
• A ISO defi ne o protocolo de transporte para operar 
em dois modos:
– Orientado a conexão.
– Não orientado a conexão.
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3
• Camada de Sessão: a Camada de Sessão permite 
que duas aplicações em computadores diferentes 
estabeleçam uma sessão de comunicação.
• Principais características:
– defi ne como será feita a transmissão de dados 
e coloca marcações nos dados que estão sendo 
transmitidos;
– se a rede falhar, os computadores reiniciam a 
transmissão dos dados a partir da última mar-
cação recebida pelo computador receptor;
– disponibiliza serviços como pontos de controle 
periódicos a partir dos quais a comunicação 
pode ser restabelecida em caso de pane na rede.
• Camada de Apresentação: esta camada provê 
independência nas representações de dados (por 
exemplo, a criptografi a) ao traduzir os dados do 
formato do aplicativo para o formato da rede e 
vice-versa.
• Principais características:
– transforma os dados num formato em que a 
camada de aplicação possa aceitar;
– formata e encripta os dados para serem trans-
mitidos através da rede, evitando problemas de 
compatibilidade;
– às vezes é chamada de Camada de Tradução;
– defi ne como mensagens de texto e outros dados 
são codifi cados e transmitidos na rede;
– permite que computadores, com arquitetura 
de hardware e SOs diferentes troquem infor-
ma ção.
• Camada de Aplicação: a Camada de Aplicação 
faz a interface entre o protocolo de comunicação 
e o aplicativo que pediu ou receberá a informação 
através da rede. Por exemplo, ao solicitar a recep-
ção de e-mails através do aplicativo de e-mail, este 
entrará em contato com a Camada de Aplicação do 
protocolo de rede efetuando tal solicitação.
• Principais características:
– tudo nesta camada é direcionada aos aplicativos. 
Telnet e FTP são exemplos de aplicativos de 
rede que existem inteiramente na camada de 
aplicação.
Obs.: Endereços MAC: as pontes têm, internamente, 
uma memória que armazena os endereçosMAC de todos 
os computadores da rede. Com base nessas informações 
é criada uma tabela, a qual identifi ca cada computador e 
o seu local nos segmentos de rede. Quando a ponte recebe 
o pacote, o endereço de origem é comparado com a tabela 
existente; se reconhecer o endereço, ela encaminhará o 
pacote a esse endereço, caso contrário, encaminhará para 
todos os endereços da rede.
Equipamentos de Redes
Servidor: é um computador que fornece serviços 
a uma rede de computadores. Esses serviços podem ser 
de diversa natureza, por exemplo, servidor de arquivos, 
servidor de correio eletrônico ou servidor de web. Os com-
putadores que acessam os serviços de um servidor são 
chamados clientes ou estações.
Existem diversos tipos de servidores. Os mais co-
nhecidos são:
• Servidor de arquivos;
• Servidor web;
• Servidor de e-mail;
• Servidor de impressão;
• Servidor de banco de dados;
• Servidor DNS;
• Servidor Proxy;
• Servidor de imagens;
• Servidor FTP;
• Servidor Webmail.
Estação: um computador que utiliza recursos de 
rede compartilhados fornecidos por outro computador 
(servidor).
Repetidor: é um equipamento utilizado, geralmente, 
para interligação de redes idênticas. Atuando na camada 
física, recebe todos os pacotes de cada uma das redes que 
ele interliga e os repete nas demais redes sem realizar 
qualquer tipo de tratamento sobre eles.
Roteador: a principal característica desse equipa-
mento é selecionar a rota mais apropriada para repassar 
os pacotes de dados. Ou seja, encaminhar os pacotes pelo 
melhor caminho disponível para um determinado destino. 
Roteadores são dispositivos que operam na camada 3 do 
modelo OSI de referência.
Hub ou Concentrador: hub ou concentrador em lin-
guagem de informática é o aparelho que interliga diversas 
máquinas (computadores) que pode ligar externamente 
redes TAN, LAN, MAN e WAN.
Hub: é indicado para redes com poucos terminais 
de rede, pois não comporta um grande volume de in-
formações passando por ele ao mesmo tempo devido 
sua metodologia de trabalho por broadcast, que envia 
a mesma informação dentro de uma rede para todas as 
máquinas interligadas. Por isso, sua aplicação para uma 
rede maior é desaconselhada, pois geraria lentidão na 
troca de informações.
Um hub se encontra na camada física por não poder 
defi nir para qual computador se destina a informação, ele 
simplesmente a replica.
Switch: um switch, que em gíria aportuguesada foi 
traduzido para comutador, é um dispositivo utilizado em 
redes de computadores para reencaminhar tramas (dados) 
entre os diversos nós. Possuem diversas portas, assim 
como os hubs, e operam na camada acima dos hubs. 
A diferença é que segmenta a rede internamente, sendo 
que a cada porta corresponde um segmento diferente, 
o que signifi ca que não haverá colisões entre tramas de 
segmentos diferentes – ao contrário dos hubs, cujas portas 
partilham o mesmo domínio de colisão.
Os computadores operam semelhantemente a um 
sistema telefônico com linhas privadas. Nesse sistema, 
quando uma pessoa liga pra outra a central telefônica as 
conectará em uma linha dedicada, possibilitando um maior 
número de conversações simultâneas.
www.concurseirosocial.com.br
4
Um comutador opera na camada enlace de dados en-
caminhando os pacotes de acordo com o endereço MAC 
de destino e é destinado a redes locais para segmentação. 
Porém, existem atualmente comutadores que operam jun-
tamente na camada 3 (camada de rede), herdando algumas 
propriedades dos roteadores (routers). Estes dispositivos 
chamam-se switch-routers.
Bridge: bridge ou ponte, é o termo utilizado em 
informática para designar um dispositivo que liga duas 
redes informáticas que usam protocolos distintos, ou dois 
segmentos da mesma rede que usam o mesmo protocolos, 
por exemplo, ethernet ou token ring.
Uma bridge ignora os protocolos utilizados nos dois 
segmentos que liga, já que opera a um nível muito baixo 
do modelo OSI (nível 2); somente envia dados de acordo 
com o endereço do pacote. Este endereço não é o endereço 
IP (Internet Protocol) mas o MAC (Media Access Control) 
que é único para cada placa de rede. Os únicos dados 
que são permitidos atravessar uma bridge são dados 
destinados a endereços válidos no outro lado da ponte. 
Desta forma é possível utilizar uma bridge para manter 
um segmento da rede livre dos dados que pertencem a 
outro segmento.
É frequente serem confundidos os conceitos de bridge 
e concentrador (ou hub); uma das diferenças, como já 
enunciado, é que o pacote é enviado unicamente para o 
destinatário, enquanto o hub envia o pacote em broadcast.
TCP/IP: a arquitetura TCP/IP surgiu por causa do 
Departamento de Defesa do governo dos Estados Unidos 
da América (DoD – Department of Defense), com objetivo 
principal de manter conectados mesmo que, apenas em 
parte, órgãos do governo e universidades.
A Arpanet, surgiu como uma rede que permaneceria 
intacta caso um dos servidores perdesse a conexão e, para 
isso, ela necessitava de protocolos que assegurassem tais 
funcionalidades trazendo confi abilidade, fl exibilidade e 
que fosse fácil de implementar. Foi desenvolvida, então, 
a arquitetura TCP/IP.
O modelo TCP/IP, quando comparado com o modelo 
OSI, tem duas camadas que se formam a partir da fusão 
de algumas camadas, elas são: as camadas de Aplicação 
(Aplicação, Apresentação e Sessão) e Rede (Link de 
dados e Física).
A comparação a seguir compara o modelo OSI com 
a arquitetura TCP/IP.
Conexões de Rede no Windows
Quando você cria uma rede doméstica ou de pequena 
empresa, os computadores que estejam executando o Win-
dows XP Professional ou o Windows XP Home Edition são 
conectados a uma rede local (LAN). Quando o Windows 
XP é instalado, o seu adaptador de rede é detectado e 
uma conexão de rede local é criada. Ela é exibida, como 
todos os outros tipos de conexão, na pasta Conexões de 
Rede. Por padrão, uma conexão de rede local está sempre 
ativada. Este é o único tipo de conexão que é criado e 
ativado automaticamente.
Se você cancelar a conexão de rede local, essa co-
nexão não será mais ativada automaticamente. Como o 
perfi l de hardware memoriza essa informação, ele atende 
às necessidades que você possa ter como um usuário mó-
vel, que dependem do local. Por exemplo, se você viajar 
para um escritório de vendas distante e usar um perfi l de 
hardware separado para esse local, que não ative a conexão 
de rede local, você não perderá tempo aguardando até que 
o adaptador de rede atinja o tempo limite. O adaptador 
nem sequer fará uma tentativa de conexão.
Se o computador possuir mais de um adaptador de 
rede, será exibido um ícone de conexão de rede local para 
cada adaptador na pasta Conexões de Rede.
Você pode criar redes locais sem fi o ou por meio de 
Ethernet, adaptadores de rede de linha doméstica (HPNA), 
modems a cabo, DSL, IrDA (infravermelho), Token Ring, 
FDDI, IP no ATM, além de redes locais ATM simuladas. 
As redes locais emuladas baseiam-se em drivers de 
adaptadores virtuais, como o protocolo de emulação de 
rede local.
Se forem efetuadas alterações na rede, você poderá 
modifi car as confi gurações de uma conexão de rede local 
existente para que refl itam essas alterações. Para obter 
informações sobre como modifi car uma conexão, consulte 
Para Confi gurar uma Conexão. Com a opção de menu 
Status em Conexões de Rede, você pode ver informações 
sobre a conexão como, por exemplo, a duração e velo-
cidade da conexão, a quantidade de dados transmitida e 
recebida e as ferramentas de diagnóstico disponíveis para 
uma conexão específi ca. Para obter informações sobre 
como usar a opção de menu Status, consulte Para Exibir 
o Status de uma Conexão de Rede Local.
Se você instalar um novo adaptador de rede em seu 
computador, na próxima vez que iniciar o computador, 
um ícone de nova conexãode rede local será exibido na 
pasta Conexões de Rede. A funcionalidade Plug and Play 
localiza o adaptador de rede e cria uma conexão de rede 
local para ele. Você pode adicionar uma placa PCMCIA 
enquanto o computador estiver ligado e não será preciso 
reiniciá-lo. O ícone de conexão de rede local é adicionado 
imediatamente à pasta. Não é possível adicionar manual-
mente conexões de rede local à pasta Conexões de Rede.
Você pode confi gurar diversos adaptadores de rede por 
meio da opção de menu Confi gurações Avançadas. É pos-
sível modifi car a ordem dos adaptadores que são usados em 
uma conexão e também os clientes, serviços e protocolos 
associados referentes ao adaptador. Você pode modifi car a 
ordem do provedor em que essa conexão obtém acesso às 
informações na rede, como redes e impressoras.
Para confi gurar o dispositivo que uma conexão uti-
liza e todos os clientes, serviços e protocolos associados 
referentes à conexão, use a opção de menu Propriedades. 
Os clientes defi nem o acesso da conexão com computa-
dores e arquivos da rede. Os serviços fornecem recursos 
www.concurseirosocial.com.br
5
como, por exemplo, o compartilhamento de arquivos e 
impressoras. Os protocolos como, por exemplo, o TCP/
IP, defi ne a linguagem que o computador usa para se 
comunicar com outros computadores.
Dependendo do status de sua conexão de rede local, 
a aparência do ícone na pasta Conexões de rede é alterada 
ou um ícone separado é exibido na área de notifi cação. Se 
um adaptador de rede não for detectado pelo computador, 
não será exibido nenhum ícone de conexão de rede local 
na pasta Conexões de Rede. A tabela a seguir descreve os 
diferentes ícones de conexão de rede local.
Ícone Descrição Localização
A conexão de rede local 
está ativa
Pasta Conexões 
de Rede
A mídia está desconec-
tada
Pasta Conexões 
de Rede
A mídia está desconec-
tada
Área de notifi-
cação
O driver está desativado Pasta Conexões 
de Rede
Rede Doméstica ou de Pequena Empresa
Crie uma rede doméstica ou de pequena empresa 
para benefi ciar-se ao máximo de todos os recursos do 
computador, tanto para fi ns de trabalho como de entre-
tenimento. Siga instruções passo a passo para planejar e 
confi gurar uma rede doméstica ou de pequena empresa 
segura e confi ável. Economize tempo e dinheiro – leia a 
seção em Requisitos de hardware para redes domésticas 
para verifi car cuidadosamente sua lista de compras antes 
de ir a uma loja de informática local.
Requisitos de Hardware
Computadores: você precisa de dois ou mais com-
putadores para uma rede.
Adaptador de rede: muitas vezes chamados placa de 
interface de rede. Os adaptadores de rede conectam seus 
computadores à rede e permitem que eles se comuniquem 
entre si. Os adaptadores de rede podem ser conectados à 
porta USB no seu computador ou instalados no interior 
do computador em um slot de expansão PCI disponível.
Cabos e concentradores de rede: um concentrador 
conecta vários computadores em uma localização cen-
tral. Geralmente, um concentrador é usado quando você 
conecta dois ou mais computadores a uma rede Ethernet. 
Não será necessário um concentrador se você for conectar 
os computadores através de linhas telefônicas usando um 
adaptador de rede de linha doméstica (HPNA) ou se usar 
um adaptador sem fi o. Usando Ethernet ou HPNA, você 
precisará de cabos para conectar um concentrador ou as 
linhas telefônicas. Você também pode usar adaptadores 
de rede IEEE 1394.
Confi gurações de rede
Existem diversas maneiras diferentes de confi gurar 
rede doméstica ou de pequena empresa. Você pode usar 
o compartilhamento de conexão com a Internet (ICS), 
conectar os computadores e modem DSL ou modem a 
cabo diretamente a um concentrador Ethernet ou usar um 
gateway residencial.
Compartilhamento de conexão com a Internet: 
para aproveitar os recursos de segurança do Windows XP, 
é recomendável usar uma confi guração semelhante a de 
uma rede Ethernet. Você pode criar uma rede doméstica 
ou de pequena empresa usando essa confi guração com 
um adaptador de rede de linha doméstica (HPNA) ou um 
adaptador de rede sem fi o. Nessa confi guração de rede, 
um dos computadores é o computador host do ICS e com-
partilha sua conexão com a Internet. A comunicação de 
e para a Internet dos computadores na rede passam pelo 
computador host do ICS.
Vantagens:
• reduzir o custo de conexão com a Internet e permitir 
que todos os computadores na rede estejam online 
ao mesmo tempo;
• proteção contra violações vindas da Internet;
• fornecer confi guração automática da rede sem que 
seja necessário confi gurar manualmente os adap-
tadores de rede para se comunicarem uns com os 
outros;
• controlar sua conexão com a Internet de qualquer 
local em sua casa ou pequena empresa;
• criar uma rede segura usando uma combinação de 
fi rewall de conexão com a Internet com comparti-
lhamento de conexão com a Internet;
• ter conexões de rede pública e privada separadas;
• usar o compartilhamento de arquivos e impressoras 
sem se preocupar com a possibilidade de que os 
seus arquivos particulares possam ser vistos na 
Internet.
Desvantagem:
• o computador host do ICS precisa estar ligado 
para os outros computadores poderem acessar a 
Internet.
Gateway residencial: dispositivo de hardware 
que conecta a rede doméstica ou de pequena empresa à 
Internet. O gateway permite compartilhar uma conexão 
com a Internet de modem DSL ou a cabo com todos os 
computadores na rede doméstica ou de pequena empresa. 
O gateway residencial se situa entre o modem DSL ou a 
cabo e a rede doméstica ou de pequena empresa.
Vantagens de usar um gateway residencial são:
• aparecer como um computador na Internet, ocul-
tando os computadores em sua rede doméstica ou 
de pequena empresa;
• compartilhar uma conexão com a Internet com 
todos os computadores na rede;
• não exigir que um computador esteja ligado o 
tempo todo para fornecer conectividade com a 
Internet.
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Desvantagem de usar um gateway residencial é:
• o custo adicional do hardware.
Conexões individuais com a Internet: se você 
tiver um modem DSL externo ou modem a cabo, poderá 
conectá-lo a um concentrador de rede Ethernet e também 
conectar seus computadores ao concentrador Ethernet. 
Cada computador na rede tem uma conexão direta com a 
Internet através do concentrador de rede.
Vantagem desse tipo de confi guração de rede é:
• não exigir que um computador esteja ligado o 
tempo todo para acessar a Internet.
Desvantagens desse tipo de confi guração de rede 
são:
• a segurança precisa ser mantida em cada compu-
tador na rede;
• se o fi rewall não estiver ativado em cada conexão 
com a Internet, os arquivos e pastas compartilhados 
poderão ser vistos na Internet;
• o fi rewall poderá bloquear o compartilhamento de 
arquivos e impressoras entre os computadores na 
rede;
• outros computadores e dispositivos que utilizem 
o Plug and Play universal (UPnP) não podem ser 
usados na rede;
• determinadas confi gurações de rede podem impedir 
o funcionamento do compartilhamento de arquivos 
e impressoras na rede.
Meus Locais de Rede: a pasta Meus Locais de 
Rede exibe atalhos para computadores compartilhados, 
impressoras e outros recursos da rede. Os atalhos são 
criados automaticamente na pasta Meus Locais de Rede 
sempre que você abrir um recurso de rede compartilhado, 
como uma impressora ou pasta compartilhada. Essa pasta 
também contém hiperlinks para tarefas e locais no seu 
computador. Estes links podem ajudá-lo a exibir as suas 
conexões de rede, adicionar atalhos aos locais de rede e 
exibir computadores no seu domínio de rede ou no grupo 
de trabalho.
Pode-se exibir, gerenciar, mover, copiar, salvar e re-
nomear os arquivos e pastas armazenadas em um servidor 
Webexatamente como faria se os tivesse armazenado 
no seu computador. Ao exibir o conteúdo de uma pasta 
armazenada na Web, o endereço na Internet da pasta será 
exibido na Barra de Endereços.
Se ele estiver conectado a um grupo de trabalho com 
menos de 32 computadores, o Windows criará automatica-
mente atalhos na pasta Meus Locais de Rede para recursos 
compartilhados no seu grupo de trabalho.
Para adicionar um atalho na pasta Meus Locais de 
Rede a uma pasta em um servidor Web, este deve oferecer 
suporte aos locais de rede. Estes, por sua vez, precisam do 
protocolo cliente extensor da Web (WEC) e das extensões 
do FrontPage ou do protocolo WebDAV, além do Internet 
Information Services (IIS). Você também deve ter acesso 
de gravação e leitura ao servidor Web. E, se estiver na 
rede, entre em contato com o seu administrador de rede 
para obter informações sobre os servidores Web e como 
acessá-los.
Cabeamento Estruturado
A tabela abaixo mostra uma visão geral das normas 
adotadas no Cabeamento Estruturado.
Norma Assunto
EIA/TIA 568 Especifi cação geral sobre cabeamento 
estruturado em instalações comerciais.
EIA/TIA 569 Especifi cações gerais para encaminha-
mento de cabos (infraestrutura, canale-
tas, bandejas, eletrodutos, calhas).
EIA/TIA 606 Administração da documentação.
EIA/TIA 607 Especifi cação de aterramento.
EIA/TIA 570 Especifi cação geral sobre cabeamento 
estruturado em instalações residenciais.
Especifi cações dos cabos
A norma EIA/TIA 568 classifi ca o sistema de cabea-
ção em categorias levando em consideração aspectos de 
desempenho, largura de banda, comprimento, atenuação 
e outros fatores de infl uência neste tipo de tecnologia. 
A seguir, serão apresentadas as categorias de cabeação 
com tecnologia de par trançado UTP e STP e de fi bra 
óptica.
Cabos UTP e STP (Cabos par trançado)
Os cabos UTPs são compostos de pares de fi os tran-
çados não blindados de 100 Ohms. Este tipo de cabo, 
nos dias de hoje, são projetados para alto desempenho na 
transmissão de dados ou voz.
Os cabos de pares trançados blindados STPs, como o 
nome indica, combinam as técnicas de blindagem e can-
celamento. Os STP projetados para redes têm dois tipos. 
O STP mais simples é chamado “blindado de 100 ohms”, 
pois, a exemplo do UTP, tem uma impedância de 100 ohms 
e contém uma blindagem formada por uma folha de cobre 
ao redor de todos os seus fi os. No entanto, o formato mais 
comum de STP, lançado pela IBM e associado à arqui-
tetura de rede token-ring IEEE 802.5, é conhecido como 
STP de 150 ohms devido a sua impedância de 150 ohms.
Tipos de cabos UTP / STP
• Categoria 1
 Normalmente, um cabo da Categoria 1 é um fi o não 
trançado AWG 22 ou 24, com grandes variações 
de valores de impedância e atenuação. A Categoria 
1 não é recomendada para dados e velocidades de 
sinalização superiores a 1 megabit por segundo.
• Categoria 2
 Esse cabo utiliza fi os de pares trançados A WG 
22 ou 24. Pode ser utilizado com uma largura de 
banda máxima de 1 MHz, mas é testado em relação 
à paradiafonia. Você pode utilizar esse cabo para 
conexões de computador IBM 3270 e AS/400 e 
com o Apple LocalTalk.
• Categoria 3
 Essa categoria utiliza fi os de pares trançados sóli-
dos A WG24. Esse fi o apresenta uma impedância 
típica de 100 ohms e é testado para atenuação e 
para diafonia a 16 megabits por segundo, esse fi o 
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é o padrão mais baixo que você poderá usar para 
instalações 10Base-T e é sufi ciente para redes 
Token-Ring de 4 megabits.
• Categoria 4
 Esse cabo tem uma impedância de 100 ohms, e é 
testado para uma largura de banda de 20 MHz. 
Os cabos dessa categoria são formalmente clas-
sifi cados para uma velocidade de sinalização de 
20 MHz. Portanto, eles representam uma boa 
opção caso você pretenda utilizar um esquema 
Token-Ring de 16 megabits por segundo em fi os 
de pares trançados sem blindagem. O cabo da Ca-
tegoria 4 também funciona bem com instalações 
10Base-T.
• Categoria 5
 Essa é a especifi cação de desempenho que re-
comendamos para todas as novas instalações. 
Trata-se de um cabo de fi os de pares trançados sem 
blindagem AWG 22 ou 24 com uma impedância 
de 100 ohms. Testado para uma largura de banda 
de 100 MHz, esse cabo é capaz de transportar uma 
sinalização de dados a 100 megabits por segundo 
sob determinadas condições. O cabo da Categoria 
5 é um meio de alta qualidade cada vez mais usa-
do em aplicações voltadas para a transmissão de 
imagens e dados em grandes velocidades.
Cabo par trançado categoria 5
Cabos de fi bra óptica
Fibra óptica é um fi lamento de vidro ou de materiais 
poliméricos com capacidade de transmitir luz. Tal fi la-
mento pode apresentar diâmetros variáveis, dependendo 
da aplicação, indo desde diâmetros ínfi mos, da ordem de 
micrômetros (mais fi nos que um fi o de cabelo) até vários 
milímetros.
A fi bra óptica foi inventada pelo físico indiano Na-
rinder Singh Kapany. Há vários métodos de fabricação 
de fi bra óptica, sendo os métodos MCVD, VAD e OVD 
os mais conhecidos.
Tipos de fi bras
As fi bras ópticas podem ser basicamente de dois 
modos:
• Monomodo:
– menor número de modos;
– dimensões menores que as fi bras ID. Maior 
banda passante por ter menor dispersão.
• Multimodo:
– Permite o uso de fontes luminosas de baixa 
ocorrência tais como LEDs (mais baratas).
– Diâmetros grandes facilitam o acoplamento de 
fontes luminosas e requerem pouca precisão nos 
conectores.
As tecnologias
1000baseSX
Nesta tecnologia entra o uso de fi bras ópticas nas 
redes; é recomendada nas redes de até 550 metros. Ela 
possui a mesma tecnologia utilizada nos CD-ROMs, por 
isso é mais barata que a tecnologia 1000baseLX, outro 
padrão que utiliza fi bras ópticas.
Ela possui quatro padrões de lasers. Com lasers de 50 
mícrons e frequência de 500 MHz, o padrão mais caro, 
o sinal é capaz de percorrer os mesmos 550 metros dos 
padrões mais baratos do 1000BaseLX. O segundo padrão 
também utiliza lasers de 50 mícrons, mas a frequência 
cai para 400 MHz e a distância para apenas 500 metros. 
Os outros dois padrões utilizam lasers de 62.5 mícrons e 
frequências de 200 e 160 MHz, por isso são capazes de 
atingir apenas 275 e 220 metros, respectivamente. Pode 
utilizar fi bras do tipo monomodo e multimodo, sendo 
a mais comum a multimodo (mais barata e de menor 
alcance).
1000baseLX
Esta é a tecnologia mais cara, pois atinge as maiores 
distâncias. Se a rede for maior que 550 metros, ela é a única 
alternativa. Ela é capaz de atingir até 5km utilizando-se 
fi bras ópticas com cabos de 9 mícrons.
Caso se utilize cabos com núcleo de 50 ou 62.5 mí-
crons, com frequências de, respectivamente, 400 e 500 
MHz, que são os padrões mais baratos nesta tecnologia, 
o sinal alcança somente até 550 metros, compensando 
mais o uso da tecnologia 1000baseSX, que alcança a 
mesma distância e é mais barata.
Todos os padrões citados acima são compatíveis 
entre si a partir da camada Data Link do modelo OSI. 
Abaixo da camada Data Link fi ca apenas a camada física 
da rede, que inclui o tipo de cabo e o tipo de modulação 
usada para transmitir os dados através deles. A tecnologia 
1000baseLX é utilizada com fi bra do tipo monomodo, por 
este motivo ela pode alcançar uma maior distância em 
comparação com o padrão 1000basesx.
Redes Wireless (Sem fi o)
Refere-se a sistemas de informação integrados em 
um ambiente de trabalho via ligações sem fi o, utilizando 
tecnologias como radiofrequência (RF), infravermelho, 
micro-ondas ou laser.
• Cada vez mais banais.
• Ausência de fi os.
• O formato mais generalizado para as redes sem 
fi os atuais é o 802.11b. Especifi ca uma interface 
de comunicações sem fi os entre um cliente e uma 
estação base ou entre dois clientes.
• Opera na frequência de 2,4Ghz e suportatransmis-
sões de até 11Mbps.
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A wireless LAN consolidaram-se como uma boa 
opção de rede local onde haja necessidade de mobilidade 
dos pontos da rede e/ou existam difi culdades de imple-
mentação de cabeamento.
Podem ser usadas em combinação com LANs cabea-
das, onde os pontos que necessitam de mobilidade são 
ligados à rede pelo meio wireless e as estações físicas 
por meio de cabos.
Dois tipo de redes:
• Ad-roc, que é composta por estações dentro de um 
mesmo espaço que se comunicam entre si sem a 
ajuda de uma infraestrutura. Qualquer estação pode 
estabelecer uma comunicação direta com outra 
estação.
• Infrastructure, em que é utilizado um ponto de 
acesso responsável por quase toda a funcionalidade 
da rede; de modo que aumente a cobertura e uma 
rede infrastructure, vários pontos de acesso podem 
ser interligados através de um backbone.
Wireless é uma tecnologia capaz de unir terminais 
eletrônicos, geralmente computadores, entre si devido 
às ondas de rádio ou infravermelho, sem necessidade 
de utilizar cabos de conexão entre eles. O uso da tec-
nologia wireless vai desde transceptores de rádio como 
walkie-talkies até satélites artifi ciais no espaço.
Seu uso mais comum é em redes de computadores, 
onde a grande maioria dos usuários a utilizam para navegar 
pela Internet no escritório, em um bar, um aeroporto, um 
parque, em casa etc. Uma rede de computadores sem fi os 
são redes que utilizam ondas eletromagnéticas ao invés de 
cabos, tendo sua classifi cação baseada na área de abran-
gência delas: redes pessoais ou curta distância (WPAN), 
redes locais (WLAN), redes metropolitanas (WMAN) e 
redes geografi camente distribuídas ou de longa distância 
(WWAN).
Padrões IEEE
• IEEE 802.20 WAN 3GPP (GSM).
• IEEE 802.16 WirelessMAN ETSI HIPERMAN e 
HIPERACCESS.
• IEEE 802.11 WirelessLAN ETSI HIPERLAN.
• IEEE 802.15 BluetoohPAN ETSI HIPERPAN.
Ondas de infravermelho e laser
As redes baseadas em infravermelhos ou lasers 
utilizam a mesma tecnologia usada em produtos como 
controle remotos de aparelhos de TV. Assim, estes raios 
infravermelhos podem ser usados para transmitir sinais 
digitais entre computadores exigindo que estes se encon-
trem relativamente próximos uns dos outros, bem como 
a inexistência de obstruções físicas no espaço onde os 
sinais circulam.
Os sistemas a laser são utilizados para interligar 
redes em prédios separados. A distância entre os pontos 
de ligação é um dos principais pontos que diferenciam a 
utilização de sistemas wireless laser e sistemas wireless 
infravermelho. O primeiro é utilizado em ambientes inter-
nos (escritórios, ofi cinas), enquanto o segundo é adequado 
a longas distâncias.
Ondas de rádio e micro-ondas
Trata-se do mesmo tipo de ondas utilizadas nas 
transmissões de rádio. A constituição de redes baseadas 
em ondas de rádio ou micro-ondas implica a instalação de 
antenas ou dispositivos de emissão e recepção, que devem 
estar em linha de vista para transmitir e receber os sinais. 
O seu principal uso é interligar redes locais em diferen-
tes prédios (conseguem ultrapassar pequenos obstáculos 
como, por exemplo, paredes fi nas), mas a partir de certa 
distância torna-se necessária a instalação de retrotrans-
missores ou amplifi cadores de sinal.
Os satélites utilizados para transmissão de dados sob 
a forma digital encontram-se situados em órbitas geoes-
tacionárias em torno do equador a cerca de 30 – 40Km 
da superfície terrestre. A comunicação com esses satélites 
implica o uso de antenas parabólicas, ou seja, dispositivos 
de transmissão capazes de efetuar uplinks (emissões da 
terra para o satélite) e downlinks (recepções do satélite 
para a terra).
Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos
O Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos 
ou IEEE (pronuncia-se I-3-E, ou, conforme a pronúncia 
inglesa, eye-triple-e) é uma organização profi ssional sem 
fi ns lucrativos, fundada nos Estados Unidos. É a maior 
(em número de sócios) organização profi ssional do mundo. 
O IEEE foi formado em 1963 pela fusão do Instituto de 
Engenheiros de Rádio (IRE) com o Instituto Americano 
de Engenheiros Eletricistas (AIEE). O IEEE tem fi liais em 
muitas partes do mundo, sendo seus sócios engenheiros 
eletricistas, engenheiros da computação, cientistas da 
computação, profi ssionais de telecomunicações etc. Sua 
meta é promover conhecimento no campo da engenharia 
elétrica, eletrônica e computação. Um de seus papéis mais 
importantes é o estabelecimento de padrões para formatos 
de computadores e dispositivos.
Geralmente participa em todas as atividades associa-
das com organizações profi ssionais:
• Editando e publicando jornais.
• Estabelecendo atividades de padrões baseadas em 
consenso.
• Organizando conferências.
• Promovendo publicações técnicas, de seus próprios 
jornais, padrões e textos de membros.
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