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LITERATURAS AFRICANAS
“Negra de origem humilde, Paulina Chiziane é a primeira mulher moçambicana a publicar um romance. Enfrentando preconceitos, a autora produz uma literatura que se identifica com:
Escolha uma:
a. As suas raízes culturais e o combate às violências praticadas contra o universo feminino.
b. Uma literatura que nega completamente a cultura tradicional moçambicana.
c. A defesa dos valores da sociedade patriarcal. 
d. Os valores portugueses e as práticas colonizadoras.
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A resposta correta é: As suas raízes culturais e o combate às violências praticadas contra o universo feminino..
Questão 2
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Texto da questão
Relacione o fragmento abaixo com os conhecimentos construídos até o momento e responda a seguir:
 
“A escritora moçambicana, Paulina Chiziane, instou ontem à comunidade académica da Universidade Eduardo Mondlane(UEM) a reflectir sobre o papel da mulher na literatura, bem como descobrir os problemas que a colocam numa situação de desvantagem nesta matéria, sabido que ela sempre foi a grande impulsionadora da literatura oral. "Vocês como académicos e futuros investigadores têm um papel importante que é investigar o fenómeno e se poderem, trazer as causas à superfície", disse. Neste desafio que designou de "poder da palavra", a autora do romance "Niketche", que retracta a história de poligamia em diferentes etnias de Moçambique e do "Ventos do Apocalipse", "A Balada de Amor ao Vento", "O Sétimo Juramento" disse ser questionável o facto da literatura ser identificada no masculino, na ora do uso da palavra quando, a "tradição da literatura provou que ela é uma acção puramente feminina". A escritora, falou do poder da palavra no processo de construção e da destruição. Para ela com a palavra pode se construir tudo de bom, assim como pode se destruir, dependendo da forma como a palavra é usada. Outro aspecto focado por Paulina Chiziane é a conotação que as obras escritas por mulheres têm tido na sociedade. Referiu que vários livros escritos por mulheres, ainda que versem sobre diversos aspectos da sociedade são automaticamente conotados com o feminismo, pelo simples facto de terem sido escritos por indivíduos do sexo feminino. "Das leituras que fiz, em obras de mulheres moçambicanas, como a Noémia de Sousa, Clotilde Silva, Lília Momplé, Lina Magaia e mesmo nas minhas próprias obras não encontrei o feminismo, ainda que nelas a mulher seja descrita. Ela aparece sim a desempenhar um determinado papel na sociedade e os romances não são necessariamente feministas ou que surgem para defender o movimento". (http://carmoeditora.blogspot.com.br/p/paulina-chiziane-em-noticias-2.html. Acesso em jan. 2015)
 
Assinale V, para verdadeiro, e F, para falso:
(     ) a mulher, segundo Paulina Chiziane, ocupou importante papel na literatura oral
(     ) a palavra tem poder de construção e de destruição, dependendo de como ela é usada
(     ) ainda há preconceito com relação à escritora mulher na sociedade moçambicana
Escolha uma:
a. V, V, V 
b. F, V, V
c. V, F, V
d. V, F, F
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Sua resposta está correta.
A resposta correta é: V, V, V.
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A leitura atenta do fragmento poético abaixo, de Alda do Espírito Santo, permite afirmar que:
O sangue caindo em gotas na terra
homens morrendo no mato
e o sangue caindo, caindo...
Fernão Dias para sempre na história
da Ilha Verde, rubra de sangue,
dos homens tombados
na arena imensa do cais.
Ai o cais, o sangue, os homens,
os grilhões, os golpes das pancadas
a soarem, a soarem, a soarem
caindo no silêncio das vidas tombadas
dos gritos, dos uivos de dor
dos homens que não são homens,
na mão dos verdugos sem nome.
Zé Mulato, na história do cais
baleando homens no silêncio
do tombar dos corpos.
Ai, Zé Mulato, Zé Mulato.
As vítimas clamam vingança
(...)
Escolha uma:
a. As claras referências históricas negam as especificidades do universo literário, afirmando o caráter panfletário da produção poética de São Tomé e Príncipe.
b. O eu-lírico evoca uma contestação silenciosa e não violenta contra a ação dos opressores
c. O poema tem como linha de força as relações entre literatura e história.
d. O eu-lírico apresenta uma visão conformista da história e o poema se coloca como um modo de elaborar as dores do passado.
Questão 2
Texto da questão
Leia o poema e avalie as afirmações seguintes em V, para verdadeiro, e F, para falso:
“Carta dum contratado
Eu queria escrever-te uma carta
amor,
uma carta que dissesse
deste anseio
de te ver
deste receio
de te perder
deste mais que bem querer que sinto
deste mal indefinido que me persegue
desta saudade a que vivo todo entregue...
(...)
Mas ah meu amor, eu nao sei compreender 
por que é, por que é, por que é, meu bem 
que tu nao sabes ler 
e eu - Oh! Desespero! - nao sei escrever também”
 
 
1. António Jacinto, poeta angolano pertencente à geração do movimento intelectual Vamos descobrir Angola!, denuncia em seu poema “Carta de um contratado” as vicissitudes da realidade colonial portuguesa.
 
2. Nesse poema-narrativo, verifica-se que o eu-lírico não pode realizar seu desejo amoroso.
 
3. A incomunicabilidade é o tema desta primeira estrofe do poema.
 
4. A última estrofe explicita a angústia do eu-lírico, derivada da distância e do fato de não saber escrever.
Escolha uma:
a. V, V, V, V
b. V, F, V, F
c. V, V, V, F
d. F, V, V, F
Questão 3
Texto da questão
É correto afirmar sobre o poema “Medo no ar!”, de Agostinho Neto:
Em cada esquina
sentinelas vigilantes incendeiam olhares
em cada casa
se substituem apressadamente os fechos velhos
das portas
e em cada consciência
fervilha o temor de se ouvir a si mesma
A história está a ser contada
de novo
Acontece que eu
homem humilde
ainda mais humilde na pele negra
me regresso África
para mim
com os olhos secos.
Escolha uma:
a. Lê-se a voz do oprimido, que deseja resistir à opressão.
b. As relações entre as literaturas e a história se dão de modo indireto.
c. O eu-lírico nega sua identidade racial.
d. Lê-se o desejo de evasão do eu-lírico.
Questão 4
Texto da questão
Leia o poema de Ruy Duarte de Carvalho e responda a seguir:
CHAGAS DE SALITRE
Olha-me este país a esboroar-se
em chagas de salitre
e os muros, negros, dos fortes
roídos pelo vegetar
da urina e do suor
da carne virgem mandada
cavar glórias e grandeza
do outro lado do mar.
Olha-me a história de um país perdido:
marés vazantes de gente amordaçada,
a ingénua tolerância aproveitada
em carne. Pergunta ao mar,
que é manso e afaga ainda
a mesma velha costa erosionada.
Olha-me as brutas construções quadradas:
embarcadouros, depósitos de gente.
Olha-me os rios renovados de cadáveres,
os rios turvos do espesso deslizar
dos braços e das mães do meu país.
Olha-me as igrejas restauradas
sobre ruínas de propalada fé:
paredes brancas de um urgente brio
escondendo ferros de educar gentio.
Olha-me a noite herdada, nestes olhos
de um povo condenado a amassar-te o pão.
Olha-me amor, atenta podes ver
uma história de pedra a construir-se
sobre uma história morta a esboroar-se
em chagas de salitre.
Escolha uma:
a. Trata-se de um poema em que o eu-lírico, a partir de um diálogo imaginário, evidencia a história de dor do seu povo.
b. Trata-se de um poema épico, em que proliferam imagens míticas e tradicionais.
c. Trata-se de um poema ufanista, típico do Romantismo.
d. Trata-se de um poema de amor, em que o eu-lírico evidencia suas realizações ao longo da vida.
Questão 5
Texto da questão
Pela reinvenção da linguagem, Mia Couto é frequentemente comparado a:
Escolha uma:
a. Cecília Meireles
b. Vinícius de Moraes
c. Guimarães Rosa
d. Dalton Trevisan
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