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U niversidade Estácio de Sá – Campus Macaé Curso: Disciplina: Física Experimental III Turma: Professor (a): Data de Realização: Nome do Aluno (a): Nº da matrícula: NOME DO EXPERIMENTO: Experimento 10: Campo Elétrico OBJETIVOS: Identificar e descrever o campo elétrico e as suas linhas de campo; Medir a diferença de potencial elétrico entre dois pontos de um campo elétrico e; Traçar linhas equipotenciais em um campo elétrico uniforme. INTRODUÇÃO TEÓRICA: Um campo elétrico é o campo de força provocado pela ação de cargas elétricas, (elétrons, prótons ou íons) ou por sistemas delas. Cargas elétricas colocadas num campo elétrico estão sujeitas à ação de forças elétricas, de atração e repulsão. A equação usada para se calcular a intensidade do vetor campo elétrico (E) é dada pela relação entre a força elétrica (F) e a carga de prova (q): Unidade no Sistema Internacional de Unidades: Onde N é a unidade de força (Newton) e C a unidade de carga (Coulomb). O campo elétrico em um ponto é uma grandeza vetorial, portanto é representado por um vetor. Para verificarmos a sua presença neste ponto, colocamos neste uma carga de prova positiva. Se esta ficar sujeita a uma força eletrostática, dizemos que a região em que a carga se encontra está sujeita a um campo elétrico. O vetor campo elétrico tem sempre a mesma direção da força a que a carga está sujeita e, no caso da carga ser positiva, o mesmo sentido. Se negativa o oposto. O campo elétrico sempre "nasce" nas cargas positivas (vetor) e "morre" nas cargas negativas. Isso explica o sentido do vetor mencionado acima. Quando duas cargas positivas são colocadas próximas uma da outra, o campo elétrico é de afastamento, gerando uma região entre as duas cargas isenta de campo elétrico. O mesmo ocorre para cargas negativas, com a diferença de o campo elétrico ser de aproximação. Já quando são colocadas próximas uma carga positiva e uma negativa, o campo "nasce" na primeira, e "morre" na segunda. APARELHO UTILIZADO: Fonte de Alimentação Digital Marca: Cidepe Modelo: EQ030 Uma cuba projetável com escala milimetrada Dois eletrodos reto-planos e Um cirlular Multímetro Marca: Minipa Modelo: ET-2042 C Cabos Um Becker de 400 ml ROTEIRO DO EXPERIMENTO: Montar aparelho do experimento conforme mostrado na figura; Colocar água na cuba de forma cobrir os eletrodos (eletrodos) retos; Ligar a fonte de alimentação, no painel frontal e regule e tensão para o valor de 2,0 V; Ajustar o multímetro para a escala de 20 V de tensão contínua; Colocar a ponteira entre os eletrodos retos e procure o ponto onde o multímetro marcar 1,0 V; Localizar, utilizando à escala milimetrada, a posição deste ponto em relação aos eletrodos; Anotar as coordenadas (x,y). Repetir o procedimento acima em pontos diferentes. DADOS COLETADOS: Modelo Fabricante Num série Faixa de medição Resolução Multímetro na Função Voltímetro ET-2042C Minipa 190395 200mV-1000V Eletrodos reto-planos Coordenada X Coordenada Y Tensão medida Incerteza da tensão 0 100 1,00 V ±0,06V 40 100 0,99 V ±0,06V -40 100 1,01 V ±0,06V 0 35 1,50 V ±0,06V 40 35 1,51 V ±0,06V -40 35 1,53 V ±0,06V 0 105 0,50 V ±0,06V 40 105 0,52 V ±0,06V -40 105 0,51 V ±0,06V Ponto X=0 e Y=100 Ponto X=40 e Y=100 Ponto X=-40 e Y=100 Ponto X=0 e Y=50 Ponto X=40 e Y=50 Ponto X=-40 e Y=50 Ponto X=0 e Y=105 Ponto X=40 e Y=105 Ponto X=-40 e Y=105 Eletrodo reto-plano x circular Coordenada X Coordenada Y Tensão medida Incerteza da tensão 0 55 1,50V ±0,06V -60 55 1,50V ±0,06V 60 55 1,50V ±0,06V 0 -10 2,26V ±0,06V 50 -20 2,25V ±0,06V 90 -50 2,26V ±0,06V -80 -35 2,25V ±0,06V Ponto X=0 e Y=55 Ponto X=-60 e Y=55 Ponto X=60 e Y=55 Ponto X=0 e Y=-10 Ponto X=50 e Y=-20 Ponto X=90 e Y=-50 Ponto X=-80 e Y=-35 ANÁLISE DOS RESULTADOS: Com base nos valores responda as seguintes questões: a) Desenhe em um papel milimetrado, os pontos com o mesmo valor de tensão, interligando-os. R: b) Diga qual é o tipo de linha formada e que direção ela possui em relação aos eletrodos retos. R: Verificou-se a criação de linhas retas em cima do eixo X, tendo como parâmetro o mesmo valor de tensão, e essas linhas estão no sentido longitudinal em relação aos eletrodos retos. c) A partir destas observações, como você poderia definir uma superfície equipotencial de um campo elétrico? R: A superfície equipotencial encontra-se especificando um ponto no eixo Y, a partir disso qualquer variação no eixo X terá e mesmo potencial elétrico. Sendo essa variação no eixo X uma variação na direção longitudinal em relação aos eletrodos retos. d) A profundidade com que a ponteira penetra no eletrólito altera a leitura da ddp (diferença de potencial)? R: A variação de leitura da diferença de potencial é verificada quando alteramos o ponto no eixo Y. Sendo o valor da tensão aumentada quando mais perto do polo positivo. e) Existe uma diferença de potencial entre dois pontos quaisquer contidos nesta superfície? Justifique a sua resposta. R: Sim, mas tendo em mente que a variação do ponto deve ocorrer em ambas as coordenadas ou apenas no eixo Y. Não haverá variação de potencial se fixarmos um ponto no eixo Y e apenas modificarmos em X, nesse caso o potencial é o mesmo em toda a extensão em X. f) Como se encontram os pontos da superfície observada em relação ao potencial que possuem? R: A designação dos pontos levam em consideração qual a tensão que se deseja encontrar (dentro do limite do diferencial estabelecido) e tendo em mente que a variação de potencial ocorrerá quando movimentamos a ponteira no sentido transversal em relação aos eletrodos retos. g) Como se comporta o módulo do campo elétrico em diferentes pontos de uma mesma superfície equipotencial? R: O módulo tende a permanecer o mesmo não havendo variação em seu valor, devido aos eletrodos serem retos. Análise conclusiva: Foi verificado que ao se estabelecer uma diferença de potencial entre condutores será criado um campo elétrico que possui sentido do maior potencial para o menor. Pelo experimento conseguimos analisar o comportamento desse campo elétrico, graças à montagem dos eletrodos mergulhados sobre a solução salina, que depois de estabelecida a ddp o campo elétrico forma-se pela extensão da solução. Nos eletrodos retos, com o multímetro observou-se o comportamento dos potenciais gerados pela extensão da solução. Observamos que: se estabelecido um ponto entre os dois eletrodos, toda a reta longitudinal, em relação aos eletrodos, em que este ponto encontra-se terá o mesmo potencial elétrico; a variação de potencial apenas ocorre ao movimentarmos a referência transversalmente; o potencial terá o seu valor máximo no eletrodo positivo e o seu valor mínimo no outro eletrodo, o negativo. Mas quando feito o experimento com o eletrodo reto e o circular verificamos que: o campo elétrico criado a partir do eletrodo circular tem um comportamento circular (com o gráfico feito percebe-se melhor); mas esse comportamento prevalece, teoricamente, até o ponto médio entre os eletrodos, a partir daí o campo é influenciado pelo eletrodo reto e tende ao comportamento linear visto anteriormente. Isso nos demonstra que o campo elétrico é gerado por ambos os eletrodos envolvidos na ddp, aonde um campo exerce influência sobre o outro e este tendo do maior potencial para o menor.
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