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Autoridade,Poder,Dominação e Legitimidade

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POLÍCIA MILITAR DE PERNAMBUCO
DEPARTAMENTO GERAL DE ADMINISTRAÇÃO
DIRETORIA DE PESSOAL
			RECIFE, 28 DE JULHO DE 1990
				APOSTILA N° 01/90 – DADOS DE AULA DO CSP/86
PMESP ITENS 1 e 3
	I	-	CONSIDERAÇÕES ACERCA DOS TERMOS:
- autoridade–poder–legitimidade–legalidade e dominação (1)
- tipos de autoridade (2)
- conceito e características de burocracia (3)
- prerrogativas
- posto
- patente e carta-patente
- fé de ofício – ofício – oficial
- procedência
- disciplina
- hierarquia
II	-	CONCLUSÃO
AUTORIDADE – PODER – LEGITIMIDADE E DOMINAÇÃO
De acordo com Max Weber, autoridade significa a probabilidade de que um comando ou ordem específica seja obedecido. A autoridade representa o poder institucionalizado. Poder implica potencial para exercer influência sobre outras pessoas.
Poder significa, para Weber, a probabilidade de impor a própria vontade, dentro de uma relação social, mesmo contra qualquer forma de resistência e qualquer que seja o fundamento dessa probabilidade.
A autoridade proporciona o poder: ter autoridade é ter poder. A recíproca, contudo, nem sempre é verdadeira, pois ter poder nem sempre significa ter autoridade. Ex: O “gangster” ou o tirano exercem um poder sem autoridade. A autoridade e o poder dela decorrente depende da legitimidade, que é a capacidade de justificar seu exercício.
Em se falar em legitimidade, não confundir com legalidade que é um dos princípios básicos da administração pública, e que significa que toda a atividade funcional está jungida aos mandamentos da Lei (4).
A legitimidade é o motivo que explica por que um determinado número de pessoas obedece às ordens de alguém, conferindo-lhe poder.
Essa aceitação, essa justificação do poder é chamada legitimação. A autoridade é legitima quando é aceita. Se a autoridade proporciona poder, o poder conduz a dominação.
Dominação significa que a vontade manifesta (ordem) do dominador influencia a conduta dos outros (dominados) de tal forma que o conteúdo da ordem, por si mesma, se transforma em norma de conduta (obediência) para os subordinados.
a dominação requer um aparato administrativo, isto é, a dominação, principalmente quando exercida sobre um grande número de pessoas e um vasto território, necessita de um pessoal administrativo para executar as ordens reunir como ponto de ligação entre o governo e os governados.
TIPOS DE AUTORIDADE (2)
Max Weber aponta três tipos de autoridade legítima, a saber: (5)
autoridade tradicional
autoridade carismática
autoridade racional, legal ou burocrática
a)	autoridade tradicional – quando os subordinados aceitam ordens dos superiores como justificadas, porque essa sempre foi a maneira pela qual as coisas forma feitas. O domínio patriarcal do pai de família, do chefe do clã, o despotismo real representam apenas o tipo mais puro de autoridade tradicional. O poder tradicional não é racional, pode ser transmitido por herança e é extremamente conservador. Toda mudança social implica rompimento mais ou menos violento das tradições. Também ocorre em certos tipos de empresas familiares mais fechadas.
				O aparato administrativo desse tipo de autoridade para garantir sua sobrevivência se fundamenta em duas formas:
1 – Forma patrimonial – na qual os funcionários que preservam a dominação tradicional são os servidores pessoais do senhor – parentes, favoritos, empregados etc – e são geralmente dependentes economicamente dele.
2 – Forma feudal – na qual o aparato administrativo apresenta maior grau de autonomia com relação ao senhor. Os funcionários, na qualidade de vassalos ou suseranos, são aliados do senhor e lhe prestam um juramento de fidelidade.
Em virtude deste tipo de contrato, os vassalos exercem uma jurisdição independente, dispõem de seus próprios domínios administrativos e não dependem do senhor no que tange à remuneração e subsistência.
De acordo com Antônio César Amaru Maximiano, Introdução à Administração (6) pág. 214, quando fala da autoridade tradicional específica que este tipo de autoridade é devida à tradição e era uma característica da sociedade medieval, embora ainda esteja presente em muitas situações do mundo contemporâneo. Ela aparece, por exemplo, na família, “nos currais eleitorais” e nas empresas com forte conteúdo familiar, em que a figura de um patriarca, núcleo familiar ou grupo de fundadores perpetua-se através de hábitos administrativos transmitidos de geração a geração de subordinados.
b)	autoridade carismática – quando os subordinados aceitam as ordens do superior como justificadas, por causa da influência da personalidade e da liderança do superior com o qual se identificam. Carisma é um termo usado anteriormente com sentido religioso, significando o dom gratuito de Deus, estado de graça etc. Modernamente, Weber e outros usaram o termo com o sentido de uma qualidade extraordinária e indefinível de uma pessoa. É aplicável a grandes líderes políticos, como Hitler, Churchill, De Gaulle, Kennedy etc, a capitães de indústria como Matarazzo, Ford etc. O poder carismático é um poder sem base racional, é instável e facilmente adquire características revolucionárias. Não pode ser delegado, nem recebido em herança, como o tradicional.
As sociedades em períodos revolucionários, como a Rússia em 1917, ou a Alemanha Nazista em 1933, os partidos políticos revolucionários, ou líderes como Jânio Quadros ou Getúlio Vargas constituem exemplos de autoridade carismática. O líder se impõem por ser alguém forma do comum, possuindo habilidades mágicas ou revelações de heroísmo ou poder mental de locução afetiva e pessoal e no arrebatamento emocional dos seguidores em relação à sua pessoa.
A legitimação da autoridade carismática provém das características pessoais carismáticas do líder e da devoção e arrebatamento que consegue impor aos seguidores.
O aparato administrativo, quando a dominação carismática envolve um grande número de seguidores, é constituído de discípulos e subordinados mais leais e devotados, para desempenharem o papel de intermediários entre o líder carismático e a massa. Esse aparato administrativo é inconstante e instável. O pessoal administrativo é escolhido e selecionado segundo a confiança que o líder deposita nos subordinados.
A relação não se baseia na qualificação pessoal, nem na capacidade técnica, mas na devoção, autenticidade e confiabilidade no subordinado. Se o subordinado deixa de merecer a confiança do líder, ele passa a ser substituído por outro subordinado mais confiável. Daí a inconstância e instabilidade do aparato administrativo da dominação carismática.
c)	autoridade legal, racional ou burocrática – quando os subordinados aceitam as ordens dos superiores como justificadas, porque concordam com um conjunto de preceitos ou normas que consideram legítimas e dos quais deriva o comando. É o tipo de autoridade técnica e administrada. Baseia-se na promulgação. (sanção das leis pelo chefe do executivo) à título de ilustração, Pinto Ferreira, in Curso de Direito Constitucional, páginas 261 e 262, (7) faz a distinção entre sanção e promulgação – “- A sanção e a promulgação são conceitos diferentes, embora tenham os mesmos efeitos práticos. A sanção pode ser negada, mas promulgação não pode; a sanção se aplica às leis propriamente ditas, mas a promulgação é geralmente ato do Presidente ou Vice-Presidente do Senado”.
A idéia básica se fundamenta no fato de que as leis podem ser promulgadas e regulamentadas livremente por procedimentos formais e corretos. O conjunto governante é eleito e exerce o Comando de Autoridade sobre seus comandados, seguindo certas normas e leis. A obediência não é devida a alguma pessoa em si, seja por suas qualidades pessoais excepcionais ou pela tradição, mas a um conjunta de regras e regulamentos legais previamente estabelecidos.
A legitimidade do poder racional e legal se baseia em normas legais racionalmente definidasna dominação legal, a crença na justiça da lei é o sustentáculo da legitimação. O povo obedece às leis porque acredita que elas são sancionadas por um procedimento escolhido tanto pelos governadores como pelos governantes. Além disso, o governante é visto como uma pessoa que alcançou tal posição exclusivamente por procedimentos legais (como nomeação, eleições, concursos etc) e é em virtude de sua posição alcançada que ele exerce o poder dentro dos limites fixados pelas regras e regulamentos sancionados legalmente.
O aparato administrativo que corresponde à dominação legal é a burocracia. Tem seu fundamento nas leis e na ordem legal.
A posição dos funcionários (burocratas) e suas relações com o governante, os governadores e seus próprios colegas burocratas são estritamente definidos por regras impessoais e escritas, que delineiam de forma racional a hierarquia do aparato administrativo, os direitos e deveres inerentes a cada posição, os métodos de recrutamento e seleção etc.
ESQUEMA OU SINOPSE DO EXPLANADO DO ITEM 2
	TIPOS DE AUTORIDADE
	
CARACTERÍSTICAS
	
LEGITIMAÇÃO
	APARATO ADMINISTRATIVO
	
TRADICIONAL
	Não é racional poder herdado ou delegado baseado no “senhor”
	
Tradição hábitos, usos e costumes
	
Forma patrimonial e forma feudal
	
CARISMÁTICA
	
Não racional nem herdada, nem delegável baseada no “carisma”
	
Características pessoais (heroísmo, magia, poder mental) carismática do líder
	Inconstante e instável. Escolhido conforme lealdade e devoção ao líder e não por qualificações técnicas
	
LEGAL RACIONAL OU BUROCRÁTICA
	
Legal, racional impessoal e formal
	Justiça da lei Promulgação e regulamentação de normas legais, previamente definidas
	
Burocracia
CONCEITO E CARACTERÍSTICA DA BUROCRACIA
A burocracia é a organização típica da sociedade moderna democrática e das grandes empresas. Segundo o conceito popular a burocracia é visualizada geralmente como uma empresa ou organização onde o papelório se multiplica e se avoluma, impedindo as soluções rápidas ou eficientes. O termo também é empregado com sentido de apego dos funcionários aos regulamentos e rotinas, causando ineficiência a organização. O leigo passou a dar o nome de burocracia aos defeitos do sistema (disfunção) e não ao sistema em si mesmo.
O conceito de burocracia para Max Weber é exatamente o contrário. A burocracia é a organização eficiente por excelência. É para conseguir essa eficiência, a burocracia precisa detalhar antecipadamente e nos mínimos detalhes como as coisas deverão ser feitas.
Segundo Max Weber, a burocracia tem as seguintes características principais:
Caráter legal das normas e regulamentos;
Caráter formal das comunicações;
Caráter racional e divisão do trabalho;
Impessoalidade nas relações;
Hierarquia de autoridade;
Rotinas e procedimentos estandardizados;
Competência técnica;
Especialização da administração que é separada da propriedade;
Profissionalização dos participantes;
Completa previsibilidade do funcionamento.
PRERROGATIVAS
a.	De acordo com Aurélio Buarque de Holanda, em seu novo Dicionário Aurélio, a palavra PRERROGATIVA, significa privilégio, regalia, concessão ou vantagem com que se distingue uma pessoa ou Corporação.
b.	A Constituição Federal do Brasil de 1988, em seu § 1° Art. 42, assim discorre: “As patentes, com prerrogativas, direitos e deveres a elas inerentes, são asseguradas em plenitude aos oficiais da ativa, da reserva ou reformados da FFAA, das Polícias Militares e dos Corpos de Bombeiros Militares dos Estados, dos Territórios e dos Distrito Federal, sendo-lhes privativos os títulos, postos e uniformes militares.
c.	O Estatuto dos Militares Lei n° 6880 de 09DEZ80, em seu Art. 73, assim como Estatuto dos Policiais Militares da PMPE (Lei 6783 de 16OUT74) este em seu Art. 68, assim se manifestam: “As prerrogativas dos militares (policiais militares) são constituídos pelas honras, dignidades e distinções devidas aos graus hierárquicos e cargos”.
O parágrafo único do Art. 68 da Lei 6783/74 – (Estatuto dos Policiais Militares) – idem parágrafo único do Art. 73 da Lei 6880/80 – Estatuto dos Militares – especificam quais são essas prerrogativas dos militares federais e dos militares estaduais (PMPE):
a.	Uso de títulos, uniformes, distintos, insígnias e emblemas policiais-militares da Polícia Militar, correspondentes ao posto ou à graduação;
b.	Honras, tratamento e sinais de respeito que lhe sejam assegurados em leis ou regulamentos;
c.	Cumprimento de pena de prisão ou detenção somente em organização policial-militar, cujo Comandante, Chefe ou Diretor tenha precedência hierárquica sobre o preso ou detido. (ou, na impossibilidade de cumprir esta disposição, em OM de outra Força, cujo Cmt., Chefe ou Diretor tenha a necessária precedência – letra c parágrafo único Art. 73 – Lei 6880/80).
Obs.:	O Código de Processo Penal Militar, no Art. 242, assim se manifesta a respeito a prisão especial: “Art. 242 – Serão recolhidos a quartel ou a prisão especial, à disposição da autoridade competente quando sujeitos a prisão, antes de condenação irrecorrível: “F – Os Oficiais das Forças Armadas, das Polícias e dos Corpos de Bombeiros, Militares, inclusive os da reserva remunerada, e os referidos”
O Código de Processo Penal – (Comum), também assim se manifesta, no inciso V do Art. 295, esclarecendo ainda no Art. 296 que “os inferiores e praças de pré, onde for possível, serão recolhidos à prisão em estabelecimentos militares, de acordo com respectivos regulamentos.
Por sua vez, o CPPM, no parágrafo único do Art. 242, reza que a prisão de praças especiais e a de graduados atenderá aos respectivos graus de hierarquia”.
c.	Julgamento em foro especial, nos crimes militares. Os Art. 74 e 75 da Lei 6880/84, enumeram ainda como prerrogativas, o seguinte:
Art. 69 Lei 6783/74 – (idem Art. 74 Lei 6880/80) somente em caso de flagrante delito, o policial-militar poderá ser preso por autoridade policial, ficando esta, obrigado a entregá-lo imediatamente à autoridade militar mais próxima, só podendo retê-lo na delegacia ou posto policial, durante o tempo necessário à lavratura do flagrante.
§ 1° cabe ao Cmt. Geral da PMPE (ou autoridade militar competente) a iniciativa de responsabilizar a autoridade policial, que não cumprir o disposto neste artigo e que maltratar ou consentir que seja maltratado qualquer preso militar ou não lhe der o tratamento devido ou seu posto ou a sua graduação.
§ 2° se, durante o processo e julgamento no foro civil, houver perigo de vida para qualquer preso militar, o Cmt. Geral da PM (autoridade militar competente) providenciará os entendimentos com a autoridade judiciária visando à guarda dos pretórios ou tribunais por força policial-militar (força federal) Art. 70 – Lei 6783/74 e Art. 75 Lei 6880/80 – os policiais-militares (militares) da ativa, no exercício de funções militares, são dispensados do serviço na instituição do júri e do serviço na justiça eleitoral.
O Código de Processo Penal Militar – no Art. 73 – trata da prerrogativa do posto ou graduação – “o acusado que for oficial ou graduado não perderá embora sujeito a disciplina judiciária, as prerrogativas do posto ou graduação. Se preso ou compelido a apresentar-se em juízo, por ordem da autoridade judiciária, será acompanhado por militar de hierarquia superior a sua.
POSTO
Consultando o Dicionário Aurélio, posto é o grau hierárquico de oficial;
Estatuto dos Militares das FF.AA – Lei 6880 de 09DEZ80 - § 1° Art. 16 – Posto é o grau hierárquico do oficial, conferido por ato do Presidente da República ou do Ministro da Força Singular e confirmado em Carta Patente;
Decreto Federal n° 88.777 de 30SET83-(R200) n° 28-Posto grau hierárquico do oficial;
Lei 6783/74 – Estatuto dos Policiais-Militares – Posto é o grau hierárquico do oficial, conferido por ato do Governador do Estado de Pernambuco.
Obs.:	—	A promoção dos oficiais superiores da PMPEé atribuição do governador explicito o inciso XIV DA Constituição Estadual. A promoção dos Oficiais Superiores por antigüidade, dos subalternos e intermediários é atribuição do Cmt. Geral da PMPE (Decreto Estadual n° 7.811 de 08MAR82) e Delegação do Decreto n° 14.412 de 04JUL90.
PATENTE E CARTA PATENTE
Dicionário Aurélio – patente tem o significado de posto militar;
Grande Dicionário da Língua Portuguesa de Laudelino Freire – patente é a carta oficial de concessão de um título ou privilégio ;
O § 2° do Art. 42 da constituição Federal, especificação que “as patentes dos oficiais das Forças Armadas são conferidas pelo Presidente da República, e as dos oficiais das Policias Militares e Corpos de Bombeiros Militares dos Estados, Territórios e Distrito Federal, pelos respectivos governadores e no § 1° do Art. 42 da citada constituição, já exposto na letra b) do n° 4, fala da patente, expondo que é assegurada em plenitude aos oficiais da ativa da reserva ou reformados das FF.AA, das Policias Militares e Corpos de Bombeiros dos Estados, dos Territórios e do Distrito Federal;
Constituição do Estado de Pernambuco de 1989, preconiza no Art. 37, item XV, que compete privativamente ao Governador do Estado, conferir as patentes do Oficiais, nos termos da regulamentação própria;
Estatuto dos Militares das FF.AA – (Lei 6880/80), no Art. 50 inciso I, diz que são direitos dos militares: I – a garantia da patente em toda a sua plenitude com as vantagens, prerrogativas e deveres e ela inerentes, quando oficial, nos termos da Constituição;
Lei 6783/74 – Estatuto dos Policiais-Militares – Art. 49, inciso I – São direitos dos policiais-militares, a garantia da patente, em toda a sua plenitude com as vantagens, prerrogativas e deveres a ela inerentes, quando oficial;
Código Penal Militar – Decreto-Lei 1001 de 21OUT69 – Art. 98, inciso I – refere como pena acessória, a perda de posto e patente, dando idéia de direitos distintos;
Código de Processo Penal Militar – Decreto – Lei 102 de 21OUT69 Parágrafo Único do Art. 349 – dá a idéia de posto quando diz: “Se a testemunha for militar de patente superior à da autoridade autoridade notificante, será compelida a comparecer, sob as penas do § 2° do Art. 347, por intermédio da autoridade militar a que estiver imediatamente subordinada”.
Perda de posto e patente – 
1)	—	§ 7° Art. 42 – Constituição Federal – o oficial das FF.AA – só poderá o posto e a patente se for julgamento indigno do oficialato ou com ele incompatível, por decisão do Tribunal Militar de caráter permanente, em tempo de paz, ou do Tribunal Especial em tempo de guerra;
2)	—	§ 5° do Art. 100 da Constituição Estadual PE – “O Oficial da Polícia Militar só perderá o posto e a patente se for julgado indigno do oficialato, ou com ele incompatível, por decisão do Tribunal de Justiça Militar, quando este existir, ou do Tribunal de Justiça do Estado, devendo a lei especificar os casos de submissão a processo e o seu rito”, também tendo a idéia de coisa distinta;
3)	—	Lei 6880/80 – Estatuto dos militares das FF.AA – Art. 94 – inciso IV e Art. 118 trata da exclusão do serviço ativo, por motivo da perda de posto e patente – e também a Lei 6783/74 – Estatuto da PMPE – Art. 85 inciso IV e Art. 106 e 107, tratam da perda do posto e da patente, do oficial que for declarado indigno do oficialato ou com ele incompatível por decisão do Superior Tribunal Militar (FF.AA), ou Tribunal de Justiça (PMPE) que for condenado à pena restritiva de liberdade, superior a 2 (dois) anos em decorrência de sentença condenatória passada em julgado, por Tribunal Civil ou Militar, também dando idéia de coisas distintas;
O Decreto – Lei n° 129 de 28OUT69 – Parágrafo Único do Art. 11 – (Estatuto da PMPE) REVOGADO – definia patente, como sendo o documento de concessão do grau hierarquia dos oficiais;
Por sua vez a carta patente, de acordo com o Dicionário Aurélio é o documento individual em que são definidas para cada oficial das FF.AA (Policias Militares), sua situação hierárquica (posto) e o corpo ou quadro a que pertence, a fim de fazer prova dos direitos e deveres assegurados por lei ao seu possuidor;
	A lei 6784/74, (Lei de Promoção dos Oficiais da PMPE) no § 1° do Art. 18, menciona o seguinte; - O ato de nomeação para posto inicial da carreira e os atos de promoção daquele posto e ao primeiro de oficial superior, acarretam expedição de carta patente, pelo Governador do Estado;
O § 2° do Art. 18 da Lei 6784/74 – diz ainda que a promoção aos demais postos é apostilada à última carta patente expedida;
O decreto n° 5.777 de 22MAI79 que dispõe sobre a Carta Patente e Folha de Apostila dos Oficiais da PMPE, define o Art. 2°, a Carta Patente como sendo o documento confirmatório dos postos dos Oficiais da PMPE e dos direitos e prerrogativas inerentes aos mesmos nos termos da lei. Específica ainda o referido Decreto nos Arts. 3° e 4°, 17, 18, 19 e 21 o seguinte:
Art. 3° As patentes, com as vantagens, prerrogativas e deveres a elas inerentes, são asseguradas em sua plenitude, aos Oficiais da ativa, da reserva e reformados.
Art. 4° - Serão expedidos:
I	Carta Patente de Oficial, para o posto de 2° Tenente PM;
II	Carta Patente de Oficial Superior, para o posto de Major PM.
Parágrafo Único – Serão também expedidas Cartas Patentes aos Oficiais que ingressarem no oficialato em postos não referidos neste Artigo.
Art. 17 – Não será fornecida segunda via da Carta Patente ou Folha Apostila.
Art. 18 – A Carta Patente ou Folha de Apostila extraviada ou inutilizada será substituída por Certidão fornecida pelo Secretário da CPOPM, mediante requerimento do interessado, após o pagamento da multa no valor de 1/10 do menor salário mínimo regional.
§	1° O valor das multas deverá ser recolhido à Tesouraria Geral da PMPE e será aplicado na confecção de formulários e outros materiais necessários à expedição das Cartas Patentes e Folhas de Apostila.
Art. 19 – A Carta Patente não será anexada a processo de qualquer natureza. Quando necessário, como prova, será apresentada para anotação e, em seguida restituída ao interessado, poderá ser, entretanto, substituída por fotocópia devidamente autenticada.
Art. 21 – O Comandante Geral da PM providenciará a expedição de Cartas Patentes e Folhas de Apostilas aos atuais Oficiais da ativa da Polícia Militar.
Parágrafo Único – Aos Oficiais da reserva e aos reformados será expedida Carta Patente, desde que o requerimento ao Cmt. Geral.
Ante o explanado, carta-patente, ou simplesmente patente (supressão ou elipse da palavra carta) é o documento que confirma o posto do oficial, nos postos de 2° Tenente ou oficial superior (major), uma vez que não existe posto de oficial, sem a respectiva patente (carta-patente). Contudo, até o advento do Decreto Estadual n° 5777 de 25MAI79, os oficiais da PMPE, tinham os postos da hierarquia militar (2° Tenente Coronel), mas não possuíam as respectivas Cartas Patentes sendo a então omissão, sanada pela cédula de identidade policial-militar, expedida pelo Gabinete de Identificação da PMPE desde os primórdios de 1938, ou pelo ato de promoção ou nomeação do oficial pelo Governador, publicado no Diário Oficial do Estado.
Concluindo o presente tema acerca da patente ou carta-patente, achamos que ele está inserida no próprio posto segundo a indicação que nos fornece o § 4° do Art. 6° do Decreto Lei n° 667 de 02JUL69, renovado pelo Decreto Lei n° 2010 de 12JAN83, quando assim discorre: “O Oficial do Exército nomeado para o Comando da Polícia Militar, na forma do parágrafo anterior, será comissionado no mais alto posto da Corporação, se sua patente for inferior a esse posto. Por sua vez, o § 4° do Art. 125 da Constituição Federal, ao se referir a perda do posto e da patente do oficial da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiro Militar, depende da decisão do Tribunal competente (Tribunal de Justiça Militar Estadual - RS-SP-MG - ou Tribunal de Justiça do Estado).
p)	Situação dos Oficiais R/2– Vale salientar que os oficiais R/2 (Reserva do Exército – CPOR – NPOR) depois de cumprirem o estágio da instrução e de serviço, também recebem a sua Carta Patente, segundo o contido no parágrafo único do Art. 99 do R-CORE (Regulamento para o Corpo da Reserva do Exército), que assim reza: - “Após a publicação do ato da nomeação ou promoção ao primeiro posto, o oficial da Reserva receberá a sua carta patente.
Contudo esses oficiais, depois de cumprirem tal estágio e serem licenciados, respondem por seus atos ilegais perante a autoridade civil (legislação comum) de acordo com o preconizado no Art. 105 do CORE, que assim se manifesta: - “O Oficial ou Aspirante a Oficial não convocado responde por sua conduta e atos perante a autoridade civil, de acordo com a legislação comum.”
		A este respeito, existe o ofício n° 101-SM/22 de 07OUT71, CONFIDENCIAL – assinado pelo Ten Cel Chefe do EM da 7ª RM e 7ª DI, - dirigido a SSP-PE e enviado cópia a PMPE – em que esclarece a situação de Oficiais da Reserva do Exército, abaixo transcrito “ipsis verbis”.
			Ministério do Exército
			IVEX - 7ª RM / DI
			Seção do Serviço Militar Regional
			Recife - PE, em 07 OUT 71
			Do: Chefe do Estado - Maior 7ª RM
			Ao: Ilmo Sr. Secretário da SSP / PE
	Assunto: Situação de Oficiais da 
Reserva do Exército
			1.	Para orientação das Delegacias de Polícia e a fim de providencias energéticas e rápidas contra elementos que vêm burlando a ação policial, alegando situação de oficial da Reserva do Exército, levo ao conhecimento de V. Sª. que no caso de prisão de elementos que se dizem Oficial da Reserva, devem ser tomadas as seguintes providencias:
exigir a apresentação da carteira de identidade fornecida pelo Ministério do Exército.
verificar os dizeres da carteira:
b.1.	Caso conste o posto seguido dos dizeres “RESERVA DE 2ª CLASSE” e validade da carteira por 3 (três) anos, significa que o elemento é R/2 e não se encontra na atividade, estando sujeito, de acordo com o Art. 105 do Regulamento do Corpo de Oficiais da Reserva do Exército (R/CORE), a responder “por sua conduta e atos perante a autoridade civil”.
b.2	Caso conste após o posto “R/2 convocado”, com um prazo de validade por um ano, o oficial se encontra na atividade e como tal sujeito aos regulamentos e às autoridades militares.
b.3	Caso conste após o posto os dizeres “R/1 ou reformado” significa que o oficial é da reserva remunerada e como tal sujeito aos regulamentos e autoridades militares.
			2.	Tendo em vista estes esclarecimentos, informo a V. Sª. que os elementos enquadrados no n° (1) da letra b do presente ofício, estão sujeitos a autoridade policial civil, podendo ser enquadrados como qualquer cidadão, sendo dispensado a atuação de patrulha do Exército para sua prisão.
			3.	Aproveito o ensejo para apresentar a V. Sª. os protestos de estima e consideração.
JOÃO ANTONIO DA TRINDADE
Ten Cel CH do EM 17 RMe 7ª DI
q)	Classe de Oficiais da Reserva do Exército – Art. 2° CORE – “ O CORE é constituído de 3 classes: 1ª Classe da Reserva (R-1), 2ª Classe da Reserva (R-2) e 3ª Classe da Reserva (R-3) Art. 5° do CORE – O recrutamento para a 2ª Classe da Reserva do Exército abrangerá também:
Os oficiais das Polícias Militares e do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, em serviço ou na inatividade dessas Corporações, enquanto não atingiram a idade-limite de permanência na reserva do Exército.
Art. 64 – do CORE – Os Oficiais das Polícias Militares e do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, terão acesso nas respectivas Corporações, de acordo com a legislação própria.
Parágrafo Único – Cabe aos Comandos dessas Corporações, comunicarem à DSM por intermédio das Regiões Militares, as promoções verificados tão logo sejam realizados.
Art. 94 – Os Oficiais das Polícias Militares e do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, terão as respectivas reformas reguladas pelas disposições próprias das Corporações a que perecerem, respeitadas a idade-limite de permanência na Reserva do Exército.
Alguns exemplos históricos de patentes.
Nomeação de Virgulino Ferreira da Silva (Lampeão) ao posto de Capitão do Batalhão Patriota de Juazeiro-CE., em papel pautado ditado pelo Padre Cícero Romão, ao funcionário público federal, (engenheiro-agronômo) Dr. Pedro de Albuquerque Uchoa, cujo pitoresco documento foi confeccionado nos seguintes termos:
“Nomeio, ao posto de Capitão, o cidadão Virgulino Ferreira da Silva, a Primeiro Tenente, Antônio Ferreira da Silva e, a Segundo Tenente, Sabino Barbosa de Melo, que deverão entrar no exercício de suas funções logo que deste documento se apossarem.
	Publique-se e cumpra-se
Dado e passado no Quartel General das Forças Legais em Juazeiro, 12 de abril de 1926.
Pedro de Albuquerque Uchoa”.
Obs.:	Transcrito do livro “Lampeão” do Major PMPE Optato Gueiros, págs. 70 e 71, e ratificado, no livro Lampeão, Cangaço e Nordeste, págs. 58 e 59, de Aglae Lima de Oliveira.
Comissionamento do Capitão Juarez Távora, no posto de General de Brigada, feita em 1927, pelo Marechal Isidoro Dias Lopes, em Montevidéu (Uruguai) e a expedição da respectiva carta – patente, segundo informações do próprio comissionado, em seu livro – “Uma vida e muitas lutas – 1° Volume – págs. 225 e 321.
Obs.: Para Chefiar a Revolução de 1930, no Nordeste.
FÉ DE OFÍCIO – OFÍCIO – OFICIAL
De acordo com Laudelino Freire (Grande Dicionário da Língua Portuguesa), fé de ofício, é o que se baseia na honra do cargo ou profissão de quem atesta ou abona. Fé, significa firmeza ou pontualidade na execução de uma promessa ou compromisso;
Ofício, segundo o autor acima citado, significa cargo público, quer oficial, quer militar em qualquer dos ramos do funcionalismo público. Também tem a significação de cargo, emprego público, profissão, ocupação, obrigação, comunicação escrita e formal entre autoridade da mesma categoria, ou de inferiores aos superiores hierárquicos;
Oficial - de acordo com o Dicionário Aurélio, oficial é qualquer militar das Forças Armadas ou da Polícia Militar, de posto acima ao de Aspirante.
A título de ilustração Hildebrando Accioly, em Manual de Direito Internacional Público, pág. 269 discorre sobre a Guerra Terrestre, em relação aos militares, faz distinção ao oficial quando prisioneiro de guerra, garantido pelos regulamentos (Convenção) de Haia, de 1899 e 1907 (Art. 4°), assim especificando tanto dos exércitos regulares e quanto dos corpos auxiliares;
d)	Podem ser empregados como trabalhadores, segundo suas categorias e aptidões, salvo se forem oficiais;
e)	Os Oficiais prisioneiros receberão o soldo a que tem direito os oficiais do mesmo posto no país onde estão retidos, devendo essa despesa ser, depois, satisfeita pelo seu governo;
Do que foi exposto, chegamos a evidência, que o oficial tem fé de ofício, em razão do seu posto, patente, cargo ou função, quando por exemplo:
Assina um atestado de honorabilidade;
Fornece uma certidão de tempo de serviço;
Firma do próprio punho, uma declaração de qualquer direito
(declaração de vencimentos, de descontos etc);
Como Cmt., Chefe ou Diretor de OME, determina a abertura de IPM, onde delega a oficial sob seu comando, as atribuições da Polícia Judiciária Militar de que se acha investido, de acordo com os Artigos 7° e 8° do Código de Processo Penal Militar;
Como oficial de dia, autua um infrator da lei substantiva penal militar ou comum no aspecto “rationi loci”, segundo o contido no Art. 245 do CPPM;
Manda recolher subordinado, preso em nome do seu Cmt., quando o encontra na prática de ato ilícito, de acordo com o § 2° do Art. 10 do RDPM;
Age no estrito cumprimento do dever legal, nos casos de prisão em flagrante delito, prendendo o infrator, por delito militar comum, ou quando o agente for insubmisso ou desertor. De acordo com o Art. 243 do CPPM e 301 do CPP. (Código Processo Penal) Contudo, em alguns casos, a própria lei adjetiva penal militar, causa certa dúvida quandoao se referir a fé de ofício, dá uma idéia de alterações da vida profissional do oficial, como se acha exposto, no Art. 391 do CPPM – “Juntar-se-á aos autos do processo o extrato da fé de ofício ou dos assentamentos do acusado militar”. Concluindo, o Oficial tem fé de ofício em razão do cargo ou função que exerce e do posto e da patente de que se acha investida, que lhe conceda as prerrogativas e à autoridade, reconhecida em leis ou regulamentos.
f)	De acordo ainda com o Art. 35 da Lei 6783/74, Estatuto dos Policiais-Militares), o oficial é preparado, ao longo da carreira, para o exercício do Comando, da Chefia e da Direção das Organizações Policiais-Militares.
	A Título de ilustração merece também ser mencionados alguns esclarecimentos sobre os demais integrantes da PMPE.
	Desta maneira, o referido Estatuto, se refere aos Subtenentes e Sargentos, Cabos e Soldados e as praças especiais, a saber:
—	Art. 36	 - Os Subtenentes e Sargentos auxiliam e completam as atividades dos oficiais, quer no adestramento da tropa e no emprego dos meios, quer na instrução e na administração; poderão ser empregados na execução de atividades de policiamento ostensivo peculiares à Polícia Militar.
Parágrafo Único - no exercício das atividades mencionadas neste artigo e no comando de elementos subordinados os subtenentes e sargentos deverão impor-se pela lealdade, pelo exemplo e pela capacidade profissional e técnica, incumbir-lhes assegurar a observância minuciosa e ininterrupta das ordens, das regras do serviço e das normas operativas pelos praças que lhes estiverem diretamente subordinados e a manutenção da coesão e do moral das mesmas praças em todas as circunstâncias.
Art. 37		Os Cabos e Soldados são essencialmente, os elementos de execução.
Art. 38		As praças especiais cabe a rigorosa observância das prescrições dos regulamentos que lhes são pertinentes, exigindo-lhes inteira dedicação ao estudo e ao aprendizado técnico-profissional.
Art. 30		Cabe ao policial-militar a responsabilidade integral pelas decisões que tomar, pelas ordens que emitir e pelos atos que praticar.
PRECEDÊNCIA
a)	Precedência, de acordo com o disposto no n° 30 do Art. 2° do Decreto Federal n° 88.777, de 30SET83 (R-200) é a primazia para efeito de continência e sinais de respeito;
b)	O Dicionário Aurélio, interpreta precedência como sendo preferência, primazia;
c)	O Art. 17 da Lei 6880 de 09DEZ80. (Estatuto dos Militares), diz que a precedência entre os militares da ativa do mesmo grau hierárquico, ou correspondente, é assegurada pela antigüidade no posto ou graduação, salvo nos casos da precedência funcional estabelecida em lei. O § 3° do referido artigo, estabelece que em igualdade de posto ou de graduação, os militares da ativa tem precedência sobre os da inatividade;
d)	O Art. 27 do Decreto Lei 667 de 02JUL69, modificado pelo Decreto Lei 2010 de 12JAN83, estabelece que em igualdade de posto e graduação, os militares das Forças Armadas em serviço ativo e da reserva remunerada tem precedência hierárquica sobre o pessoal das Policias Militares;
e)	A Lei Estadual n° 6783/74 (Estatuto dos Policiais-Militares) – em seus Arts. 15 e 16 preconizam:
“Art. 15 – A precedência entre policiais-militares da ativa, no mesmo grau hierárquico, é assegurada pela antigüidade no posto ou na graduação, salvo nos casos de precedência funcional estabelecida em lei ou regulamento. § 1°
§	1° - A antigüidade em cada posto ou graduação é contada a partir da data da assinatura do ato da respectiva promoção, nomeação, declaração ou inclusão, salvo quando estiver taxativamente fixada outra data.
§	2° - No caso de ser igual a antigüidade referida no parágrafo anterior, a antigüidade é estabelecida:
	a)	Entre policiais-militares do mesmo Quadro, pela posição nas respectivas escalas numéricas ou registro de que trata o Art. 17 (Art. 17 – A PM manterá um registro de todos os dados referentes ao seu pessoal da ativa e da reserva remunerada, dentro das respectivas escalas numéricas, segundo as instruções baixadas pelo Cmt. Geral);
b)	Nos demais casos, pela antigüidade no posto ou na graduação anterior; se, ainda assim, subsistir a igualdade de antigüidade, recorrer-se-á sucessivamente aos graus hierárquicos anteriores, à data de inclusão e à data de nascimento para definir a precedência e, neste último caso, o mais velho será considerado mais antigo;
c)	Entre os alunos de um mesmo órgão de formação, de policiais-militares, de acordo com o regulamento do respectivo órgão se não estiverem especificamente enquadrados nas letras c) e b);
§ 3° Em igualdade de posto ou graduação, os policiais militares da ativa tem precedência sobre os da inatividade.
§ 4° Em igualdade de posto ou graduação, a precedência entre os policiais militares de carreira na ativa e os da reserva remunerada que estiverem convocados é definida pelo tempo de efetivo serviço no posto ou graduação.
Art. 16 – a precedência entre as praças especiais e as demais praças é assim regulada:
I	Os Aspirantes-a-Oficial PM são hierarquicamente superiores às demais praças;
II	Os Alunos-Oficiais PM são hierarquicamente superiores aos subtenentes PM.
			f)	Regulamento Geral da PMPE – (Decreto Estadual n° 7.811 de 08MAR82)
				Art. 6° - O Cel PM Chefe do Estado Maior, que é também o Subcomandante da Corporação, terá precedência funcional sobre os demais Coronéis da PMPE.
				Parágrafo Único – Os Coronéis PM no exercício das funções de Comandante do Corpo de Bombeiros (CCB) do Policiamento da Capital (CPC) (Hoje Comando de Policiamento da Região Metropolitana) e do Policiamento do Interior (CPI) e Diretores de Diretorias terão precedência funcional sobre os demais Coronéis PM, respeitando o disposto no “caput” deste artigo.
				Obs.:	O substituto eventual do Chefe do EM será o subchefe do Estado-Maior, segundo os ditames do § 4° do Art. 11 da Lei 6772/74 (Lei de Organização Básica da PM), modificada pela Lei n° 8038 de 08NOV79.
				Obs.:	A Lei n° 10390 de 18DEZ89, em seu Art. 1°, criou na estrutura da PMPE, o Departamento Geral de Administração (DGA) encarregado da orientação, direção e execução das atividades de apoio através dos atuais Órgãos de Direção Setorial (Diretorias) a que ele ficam subordinados.
			g)	No tocante aos oficiais do QOA e QOE da PMPE a Lei n° 7038 de 17DEZ75, que regulamenta os Quadros de Oficiais de Administração(QOA) e de Oficiais Especialistas (QOE), preconiza em seu Art. 4° e 9° a saber:
				Art. 4°		Os oficiais do QOA e QOE só concorrerão às substituições nas funções privativas de seus respectivos Quadros, nos termos estabelecidos nos Quadros de Organização da Polícia Militar.
				Parágrafo Único – Os Oficiais do QOA e QOE somente poderão exercer cargos de chefia quando os oficiais subordinados forem todos desses Quadros.
				Art. 9°		Ressalvadas as restrições expressas na presente Lei, os Oficiais do QOA e do QOE tem os mesmos deveres, direitos, regalias, prerrogativas, vencimentos e vantagens dos Oficiais de igual posto da Polícia Militar.
				Por sua vez, o Decreto n° 3906 de 31DEZ79, no seu Art. 4° e 5°, estabelecem as funções que são atribuídas aos oficiais QOA e QOE, de acordo com o QO, como por exemplos: Tesoureiro, almoxarife, aprovisionador, Chefes de Seções de Expedientes de Diretorias, Chefe do Arquivo Geral Regente da BM, Chefe de Seções de Comunicações etc.
				O RISG, no § 3° do Art. 477, também preconiza que os oficiais do QOA, ou congêneres só concorrerão às substituições de Chefe quando os subordinados diretos ou imediatos, em sua totalidade, forem desse quadro.
				Ante o exposto, um oficial do QOA ou QOE, no mesmo posto, mesmo mais antigo não pode chefiar oficial do QOPM ou QOBM, mesmo mais moderno.
DISCIPLINA
a)	De acordo com a Pequena Enciclopédia de Moral e Civismo da FENAME-MEC. 1972 – Pág. 239, Disciplina, vem do latim “disciplina’, e significa uma rigorosa observância dos regulamentos na estrita obediência às autoridades.É aplicado a Organizações e a pessoas;
b)	Constituição Federal 1988 Art. 142 – Disciplina é a base juntamente com a hierarquia das FF.AA, sob a autoridade suprema do Presidente da República;
c)	Constituição Estadual de 1989-PE – preconiza no Art. 102, que a disciplina com a hierarquia, são os princípios dos estatutos próprios a que estão subordinados ao Governador do Estado, Polícia Militar e a Polícia Civil;
d)	Lei 6783/74 – Estatuto dos Policiais-Militares Art. 12 § 2° - DISCIPLINA é a rigorosa observância e o acatamento integral das leis, regulamentos, normas e disposição que fundamentam o organismo policial-militar e coordenam seu funcionamento regular e harmônico, traduzindo-se pelo perfeito cumprimento do dever por parte de todos e de cada um dos componentes desse organismo.
§ 3°	A disciplina é o respeito à hierarquia devem ser mantidos em todas as circunstâncias da vida, entre policiais-militares da ativa, da reserva remunerada e reformados;
				e)	Regulamento Disciplinar da Polícia Militar de PE. (Decreto n° 6752 de 1°OUT80 – SUNOR n° 11/82 de 20/04/82) Art. 6° - A disciplina policial-militar é a rigorosa observância e o integral acatamento às leis, regulamentos, normas e disposições, traduzindo-se pelo perfeito cumprimento do dever por parte de todos e de cada um dos componentes do organismo policial militar.
				§ 1°	são manifestações essenciais da Disciplina:
				I	a correção de atitudes;
				II	a obediência pronta às ordens dos superiores hierárquicos;
				III	a dedicação integral ao serviço;
IV	a colaboração espontânea à disciplina coletiva e à eficiência da instituição;
V	a conveniência das responsabilidades;
VI	a rigorosa observância das prescrições regulamentadas devem ser mantidas permanentemente pelos policiais-militares na ativa e na inatividade.
HIERARQUIA
a)	Segundo a Pequena Enciclopédia de Moral Civismo, da FENAME-MEC, pág. 349, hierarquia, vem do grego “hierós” = sagrado + “arquia” = ordem, poder, autoridade. No sentido estrito, significa a estrutura do poder ou a organização da autoridade de uma instituição religiosa, não profana. Na era Cristã, o termo se aplicou especialmente à Igreja Católica, na qual a estrutura da autoridade eclesiástica se organiza segundo um modelo piramidal, que, em suas linhas essenciais é representada pelo Papa, os Bispos e os Párocos. Num sentido lato, hierarquia passou a significar a organização do poder de qualquer instituição. A administração pública, as forças armadas, as empresas, as organizações escolares, enfim, todas as organizações onde existe um princípio de autoridade digno de respeito tem uma hierarquia.
b)	Para Idalberto Chiavenato, in Introdução à Teoria Geral da Administração, 3ª Edição, pág. 284, hierarquia é a ordem e subordinação, a graduação de autoridade correspondente às diversas categorias de participantes, funcionários, classes, etc. Todos os cargos estão dispostos em graduações hierárquicas que encerram determinados privilégios e obrigações, estreitamente definidos por meio de regras limitadas e específicas.
c)	Lei 6783/74 – Estatuto dos Policiais-Militares – Art. 12 - A hierarquia e a disciplina, são a base institucional da Polícia Militar. A autoridade e a responsabilidade crescem com o grau hierárquico.
§ 1°	A hierarquia policial-militar é a ordenação de autoridade em níveis diferentes, dentro da estrutura da Polícia Militar. A ordenação se faz por postos ou graduações; dentro de um mesmo posto ou de uma mesma graduação se faz pela antigüidade no posto ou na graduação. O respeito à hierarquia é consubstanciado no espírito de acatamento à seqüência de autoridade.
				d)	Regulamento Disciplinar da PMPE – Art. 5° - A hierarquia policial-militar é a ordenação da autoridade, em níveis diferentes, por postos e graduações.
			II	CONCLUSÃO
				Do que foi explanado carece de algumas reflexões finais como epílogo. Desta maneira, o oficial PM pelo que foi exposto, é por disposição legal e constitucional, um líder formal, podendo até ser carismático. Ele é forjado na Academia de Polícia Militar do Paudalho (ex-DEDI CFA) sob os cânones da disciplina e da hierarquia. Contudo, a sua personalidade e o seu caráter já vem do lar ou do ambiente onde viveu, já sedimentado, recebendo na APMP, apenas os condicionamentos castrenses tais como, os conhecimentos técnico-profissionais, as noções da ética policial militar, tudo visando a sua preparação como futuro chefe, ou seja condutor de homens e defensor da sociedade. Outro aspecto que merece ser trazido a lume, é que todos os policiais-militares, do soldado ao coronel, são voluntários.
				Todavia, para ser oficial e comandar é mister, saber obedecer. Assim, no livro - Liderança Militar - de Jarbas Gonçalves Passarinho, BIBLIEX – 1987, quando trata do problema da autoridade – pág. 53, expõe:
			“Uma frase esculpida, bem visível, na passagem do 2° para 3° pátio na velha Escola Militar do Realengo, tantas vezes foi lida que penetrou a nossa consciência: “Cadetes! Ides comandar, aprendei a obedecer!” E mais adiante concluiu o raciocínio: “Era, decerto, uma poderosa e expressiva mensagem que nos chegava, a nós que enfrentávamos o duro noviciado da militança, como a frisar a dignidade da obediência. E a lembrar, serenamente, que só é bom comandante aquele que sabe obedecer...”
			Outro ponto a destacar como oficial é a consciência do dever antes do direito, e da autoridade de que se acha investido, cuja responsabilidade cresce com a ascensão do grau hierárquico que for atingindo, até o topo da pirâmide do quadro a que pertence, num desempenho de carreira voluntário e permanente, com vitaliciedade assegurada ou presumida.
			Também não devemos olvidar nesta convivência de caserna, o espírito de camaradagem procurando desenvolvê-lo num ambiente de estima e confiança, sem prejuízo do respeito mútuo, da ética policial-militar e as manifestações essenciais do valor policial-militar que no oficial deve ser encarado como meta ou objetivo principal de sua carreira e como exemplo digno de ser imitado e seguido pelos subordinado.
			Essas manifestações essenciais do valor policial-militar e na ética, estão inseridas atualmente nos Artigos 26, 27 e 28 do nosso Estatuto, a saber
o sentimento de servir à comunidade, traduzido pela vontade inabalável de cumprir o dever policial-militar e pelo integral devotamento à manutenção da ordem pública, mesmo com o risco da própria vida;
o civismo e o culto das tradições históricas;
a fé na elevada missão da Polícia Militar;
o espírito de corpo, orgulho do policial-militar pela organização onde serve;
o amor à profissão policial-militar e o entusiasmo com que é exercida;
o aprimoramento técnico-profissional;
o amor a verdade e a responsabilidade como fundamento da dignidade pessoal;
o exercício com autoridade, eficiência e probidade das funções que lhe couber em decorrência do cargo;
o respeito a dignidade da pessoa humana;
o cumprimento e o fazer cumprir as leis, os regulamentos, as instruções e as ordens das autoridades competentes;
a justiça e a imparcialidade no julgamento dos atos e na apreciação do mérito dos subordinados;
o zelo pelo preparo próprio, moral, intelectual, físico e, também pelo dos subordinados, tendo em vista o cumprimento da missão comum;
o emprego de todas as suas energias em benefício do serviço;
a prática da camaradagem e desenvolvimento permanente do espírito de cooperação;
a discrição em suas atitudes, maneiras e na linguagem escrita e falada;
a abstenção de trato, forma do âmbito apropriado, de matéria sigilosa relativa à Segurança Nacional (ou de assuntos próprios da Corporação);
o acatamento das autoridades civis;
o procedimento da maneira ilibada na vida pública e na particular;
a observância das normas da boa educação;
a garantia da assistência moral e material ao seu lar e conduzir-se como chefe de família modelar;
a condução, mesmo fora do serviço ou na inatividade,de modo que não sejam prejudicados os princípios da disciplina, de respeito e do decoro policial-militar;
a abstenção de fazer uso do posto ou da graduação para abstenção de facilidades pessoais de qualquer natureza ou para encaminhar negócios particulares ou de terceiros;
a abstenção na inatividade do uso das designações hierárquicas, quando:
em atividade político-partidárias;
em atividades comerciais;
em atividades industriais;
para discutir ou provocar discussões pela imprensa a respeito de assuntos políticos ou policial-militares, excetuando-se os de natureza exclusivamente técnica, se devidamente autorizado;
no exercício de funções de natureza não policial militar, mesmo oficiais.
zelo pelo bem nome da Polícia Militar e de cada um dos seus integrantes, obedecendo e fazendo obedecer aos preceitos da ética policial-militar;
proibição como policial-militar da ativa de comerciar ou tomar parte na administração ou gerencia de sociedade ou dela ser sócio ou participar, exceto como acionista ou quotista em sociedade anônima ou por quotas de responsabilidade limitada.
Obs.:	O Código Penal Militar, no seu Art. 204 proíbe o exercício de comercio por oficial.
				Merece também ser registrado, que o policial militar ao ingressar da PMPE, como soldado ou aluno-oficial (este na entrega do espadim), ao ser declarado Aspirante-a-Oficial e promovido ao primeiro posto, como oficial, presta três compromissos formais e solenes, segundo o estatuído no Art. 102 da Lei 6783/74 (Estatuto) assim especificados:
“Ao ingressar na PMPE, prometo regular a minha conduta pelos preceitos da moral, cumprir rigorosamente as ordens das autoridades a que estiver subordinado e dedicar-me inteiramente ao serviço policial-militar, a manutenção da ordem pública e à segurança da comunidade, mesmo com o risco da própria vida”
“Ao ser declarado Aspirante-a-oficial da Polícia Militar, assumo o compromisso de cumprir rigorosamente as ordens das autoridades a que estiver subordinado e de me dedicar inteiramente ao serviço policial-militar, à manutenção da ordem pública e a segurança da comunidade, mesmo com o risco da própria vida”.
“Perante a Bandeira do Brasil e pela minha honra prometo cumprir os deveres de Oficial da PMPE e de dedicar-se inteiramente ao seu serviço”.
A lei penal militar também em várias tipicidades pune com rigor o oficial, como por exemplo no Art. 200, crime de omissão – “Deixar o comandante, em ocasião de incêndio, naufrágio, encalhe, colisão, ou outro perigo semelhante, de tomar todas as providências adequadas para salvar os seus comandados e minorar as conseqüências do sinistro, não sendo o último a sair de bordo ou deixar a aeronave ou o quartel ou sede militar sob seu comando. Pena – reclusão, de 2 a 6 anos”.
Concluindo, nós militares, somos profissionais das adversidades, das vicissitudes, nem sempre compreendido no desempenho da missão. A este respeito, o Professor da CAO-APMP – Antônio Rafael de Menezes, no seu livro - Poder Pedagógico de Polícia - cita na parte introdutória “Versos rabiscados em uma parede, há muito tempo, por um sentinela desconhecido e recitados por Kennedy, quando visitava convocados americanos:
“Deus e o soldado, todos os homens adoram
na hora do perigo e não antes disso,
		quando o perigo passa e tudo é normalizado,
				Deus é esquecido e o soldado desprezado”.
				Por sua vez, Niccolo Machiavelli, de Florença em 1519, dizia há quase 500 anos:
				“Muitos já defenderam e defendem ainda hoje a opinião de que
				não há duas coisas mais diferentes, nem menos compatíveis,
				entre si, do que a vida civil e a militar. Por isso muitas vezes
se alguém deseja seguir esta última, muda não só de
vestimenta, mas também hábitos, costumes,
voz e todas as características do estilo civil”.
				Finalizando, o oficial PM como profissional de segurança pública, tem acima de tudo que ter consciência do seu cargo e valor e ter vocação pela carreira que voluntariamente abraçou; ter amor a sua Corporação, e dedicar-se inteiramente a mesma, com idealismo sabendo que potencialmente corre o risco de dar até a sua vida ou saúde em holocausto à sociedade e ao Estado, sendo o único funcionário público estadual que tem este desiderato. Por isso, que é um servidor público, de categoria especial, denominado agora por dignidade constitucional, como servidor militar estadual, portanto ser oficial é ter orgulho e a saga de ser PM.
JORGE LUIZ DE MOURA – Cel PM
Diretor de Pessoal
FONTES DE CONSULTAS
Adalberto Chiavenato – Introdução à Teoria Geral da Administração 3ª Edição;
Idem;
e (5)	Idem;
Hely Lopes Meirelles–Direito Administrativo Brasileiro–12ª Ed. Atualizada;
Antônio César Amaru Maximiniano – Introdução à Administração;
Pinto Ferreira – Curso de Direito constitucional;
Constituição Federal do Brasil – 1988;
Constituição Estadual de Pernambuco – 1989;
Dicionário de Aurélio Buarque de Holanda;
Estatuto dos Militares das FF.AA – Lei 6880 de 09DEZ80;
Estatuto dos Policiais-Militares – Lei 6783/74;
Código de Processo Penal Militar – Decreto Lei 1002 de 21OUT69;
Código de Processo Penal – Decreto Lei n° 3.689 de 03OUT41;
Decreto Federal n° 88.777 de 30SET83 – (R-200);
Regulamento Geral da PMPE (Decreto n° 7.811 de 08MAR82);
Decreto Estadual n° 14.412 de 04JUL90 (Delegação ao Cmt. Geral);
Grande Dicionário da Língua Portuguesa de Laudelino Freire;
Código Penal Militar – Decreto Lei n° 1001 de 21OUT69;
Decreto Lei n° 129 – 28OUT69 – (Estatuto da PM-revogado);
Lei de Promoção de Oficiais da PMPE. Lei n° 6784 de 16OUT74;
Decreto Estadual n° 5.777 de 22MAR79 – Decreto sobre Carta Patente;
Regulamento para o Corpo de Reserva do Exército (CORE)
Ofício n° 101 – SM/22 de 07OUT71 – CONFIDENCIAL 7ªPM;
Livro Lampeão do Major PM – Optato Gueiros;
Livro Lampião, Cangaço e Nordeste de Aglae Lima de Oliveira;
Livro Uma Vida e Muitas Lutas – 1° Volume – Juarez Távora;
Manual de Direito Internacional Público – de Hildebrando Accioly;
Dec. Lei Federal n° 667 de 02JUL69
Modificado pelo Dec. Lei Federal n° 2010 de 12JAN83;
Lei de Organiz. Básica da PMPE - Lei n° 6772/74
Modificado pela Lei n° 8038 de 08NOV79;
Lei n° 7038 de 17DEZ75 – (Regulamento dos quadros do QOA e QOE);
Decreto n° 3906 de 31DEZ79 (funções do QOA e QOE);
Regulamento Interno de Serviços Gerais – RISG;
Pequena Enciclopédia de Moral e Civismo – FENAME-MEC – Ed. 1972;
Regulamento Disciplinar da PMPE – Decreto n° 6752 de 1°OUT80;
Livro Liderança Militar de Jarbas Gonçalves Passarinho – BIBLIEX-1987;
Livro – Poder Pedagógico de Policial de Antônio Rafael de Menezes...

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