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15 Tecidos Conjuntivos

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120
A característica marcante do tecido conjuntivo é que vários tipos de células, além de mostrarem-se com formas e funções 
diferentes, estão separadas por quantidades variáveis de material intercelular.
Apesar de existirem algumas variedades deste tecido, todos se estruturam de tal forma que células estão embebidas 
numa substância fundamental amorfa, de consistência semifluida, na qual se verifica a presença da proteína colágeno, na 
forma de fibra. A substância fundamental do tecido conjuntivo permite o transporte de células, pequenas partículas, oxigênio 
e gás carbônico em solução, conferindo-lhe uma função transportadora. 
Este tecido, além do transporte de substâncias e células, tem a capacidade de reagir a agressões, dar sustentação e de 
proporcionar reparo estrutural do organismo após vários tipos de traumas.
TIPOS CELULARES DO TECIDO CONJUNTIVO
1. Fibroblasto: é a principal célula do tecido conjuntivo. Apresenta núcleo oval, grande e o citoplasma é ramificado. Sua 
função é produzir e renovar a substância intercelular. Quando em repouso, chama-se fibrócito e não apresenta ramificações.
2. Macrófago: tem forma e tamanho variados. O núcleo pode ser oval ou em forma de rim. Podem ser fixos, quando re-
cebem o nome de histiócitos ou apresentar movimento amebóide, quando então se locomovem para realizar fagocitose. São 
responsáveis por passar as informações sobre um antígeno para o sistema imunológico.
3. Mastócito: distribuem-se por todo o tecido conjuntivo, mas com maior frequência no sangue. São as responsáveis 
pelas reações de hipersensibilidade imediata do organismo, quando entram em contato um antígeno. Liberam histamina e 
heparina, substâncias atuantes em casos de alergia, anafilaxia, sensibilidade a medicamentos, etc.
4. Plasmócito: é um tipo celular importante na defesa do organismo, pois é o principal produtor de anticorpos. São en-
contrados principalmente no conjuntivo adjacente aos epitélios do trato respiratório e digestório, particularmente em regiões 
de inflamação crônica.
5. Adipócito: são células especializadas em acumular gordura. São encontradas no tecido adiposo e têm por função a 
reserva energética do organismo. Seu citoplasma é tomado quase totalmente pelo acúmulo de gordura e o núcleo está lo-
calizado numa posição periférica.
6. Leucócitos: constituem o conjunto de células brancas do sangue. São responsáveis pela defesa do organismo, poden-
do migrar da corrente circulatória para os tecidos quando necessário.
7. Células mesenquimáticas indiferenciadas: são células embrionárias presentes no conjuntivo adulto, capazes de 
originar outros tipos celulares.
SUBSTÂNCIA FUNDAMENTAL AMORFA
As células e fibras do tecido conjuntivo acham-se mergulhados numa substância fundamental amorfa, difícil de ser obser-
vada ao microscópio, pois ela não se conserva muito bem com os fixadores comuns usados em laboratório. 
Além de água e sais, a substância fundamental amorfa é constituída por um complexo de glicoproteínas e glicosamino-
glicanas, que lhe conferem uma consistência gelatinosa, semilíquida, transparente, incolor e homogênea na observação ao 
microscópio comum.
A capacidade das proteoglicanas reterem água, possibilita um meio de transporte por difusão, tanto dos nutrientes como 
das excretas.
FIBRAS
São estruturas proteicas, formadas por uma proteína denominada colágeno. No tecido conjuntivo, são encontrados três 
tipos de fibras, que se diferenciam pela espessura (relacionada ao tipo de colágeno e o arranjo das moléculas que compõem 
a fibra), pela capacidade de resistir à tração e pelo arranjo que apresentam. As fibras presentes no tecido conjuntivo são:
a) colágenas: são as mais espessas e resistentes à tração. 
b) reticulares: são muito finas e dispostas formando uma rede. 
c) elásticas: têm a capacidade de se deformar quando submetidas a pequenas forças, voltando à sua forma original 
quando da remoção da força atuante. 
Histologia Animal
121Tecidos Conjuntivos
No indivíduo adulto, está amplamente distribuído e pode ser encontrado sob o epitélio de revestimento da pele e das 
mucosas, nas inserções musculares e em algumas articulações.
Pode ser de dois tipos:
a) frouxo: caracterizado pelo equilíbrio quantitativo de células, fibras e substância amorfa. Constitui o estroma da maioria 
das glândulas.
Principais elementos dos tecidos conjuntivos
T.C.P.D. Frouxo
122
b) denso: aqui predominam as fibras colágenas. Quando estas se 
apresentam sem uma organização precisa, é chamado de não mode-
lado e pode ser encontrado no conjuntivo da pele; quando as fibras 
se orientam numa mesma direção formando feixes, recebe o nome 
de modelado e pode ser encontrado nos tendões.
O TCPD pode se apresentar com funções especiais. Onde o ele-
mento predominante caracteriza a função. Assim temos:
a) tecido elástico: o maior volume é representado pelas fibras 
elásticas. Localiza-se em áreas que se deformam quando subme-
tidas a força de tensão como nos ligamento da coluna vertebral e 
no ligamento suspensório do pênis e forma as lâminas elásticas da 
parede dos vasos sanguíneos.
b) reticular: rico em fibras reticulares constitui o arcabouço da 
medula óssea vermelha e dos órgãos linfáticos.
c) mucoso: caracteriza-se pela riqueza de substância fundamen-
tal amorfa. É exclusivo do cordão umbilical e da polpa dentária jovem.
d) adiposo: apresenta grandes quantidades de adipócitos, con-
densados num delicado estroma de conjuntivo cujas fibras se ar-
ranjam para dar uma aparência lobular. Encontra-se espalhado pelo 
organismo, no mesentério, no tecido subcutâneo e em pequenos de-
pósitos dentro do conjuntivo frouxo.
Também chamado comumente de cartilagem, é um tipo especial 
de tecido conjuntivo cuja principal função é de sustentação.
A substância fundamental ou matriz cartilaginosa tem um aspecto 
homogêneo, porém, apresenta uma trama de fibras colágenas e elás-
ticas, cujo arranjo depende do tipo de cartilagem. A célula principal 
deste tecido é o condrócito. Por ordem de frequência, distinguimos 
três tipos de cartilagem:
a) hialina: aparece na maior parte do esqueleto embrionário, nas 
superfícies articulares dos ossos longos do adulto, nas cartilagens 
intercostais e na maior parte dos elementos de sustentação das vias 
aéreas superiores.
A - T.C.P.D. Denso Não-Modelado; B - T.C.P.D. Denso Modelado 
Adipócito mostrando reservatório de gordura
Tecido Cartilaginoso
Histologia Animal
123Tecidos Conjuntivos
b) elástica: é bastante flexível. Aparece no ouvido externo (orelha), na epiglote e em pequenas cartilagens da laringe.
c) fibrosa: é mais resistente à tração, devido a grande quantidade de colágeno. É encontrada nos discos intervertebrais 
e na sínfise pubiana.
A cartilagem não é vascularizada, sua nutrição é fita por difusão a partir do pericôndrio que é uma membrana que reveste 
as cartilagens externamente, com exceção das superfícies articulares e da fibrocartilagem. Nestes casos, alimentação dos 
condrócitos nesta região é feita pelo líquido sinovial.
As cartilagens exercem uma função fundamental nas articulações, uma vez que evitam atrito entre dois ossos.
A flexibilidade observada na cartilagem desaparece no tecido ósseo, devido à mineralização da matriz amorfa, tornando 
este tecido um dos mais duros do organismo. Assim, os ossos têm função de sustentação, proteção, locomoção e também 
servem como reservatório de minerais.
A substância intercelular ou matriz óssea é composta por sais minerais (aproximadamente 65%), principalmente cálcio e 
fosfato e por substância orgânica (aproximadamente 35%), representada principalmente por fibras colágenas.
A parte orgânica caracteriza a resistência dos ossos e a parte mineral garante a rigidez deles.
A célula típica do tecido ósseo é o osteócito, que se localiza em minúsculas cavidades chamadas osteoplastos. Sua nutri-
Articulaçãodo joelho, mostrando os meniscos e ligamentos
124
ção é feita através de canalículos que unem os osteoplastos. Estes canalículos formam-se durante a calcificação da matriz 
e constituem o sistema denominado sistema de Havers.
O sistema de Havers percorre longitudinalmente o osso e por dentro deles passam os capilares sanguíneos. Ligando os 
canais de Havers aparecem os canais de Volkmann. Os osteócitos dispõem-se de forma concêntrica ao redor do sistema 
harvesiano, formando as lamelas ósseas.
Desta forma, graças aos canais de Havers e Wolkmann, o tecido ósseo tem uma particularidade: apesar de ter sua matriz 
mineralizada e ser rígido, este tecido é altamente vascularizado e enervado.
O osso se forma através de dois mecanismos:
a) ossificação intramembranosa: ocorre a partir de células mesenquimais que se diferenciam em osteoblastos (células 
ósseas jovens) que produzem substância intercelular sobre a qual haverá deposição de cristais de cálcio e fósforo. Os ossos 
da abóbada craniana, clavícula, maxilar e mandíbula, são formados por este processo. Também contribui para o crescimento 
dos ossos longos em espessura.
b) ossificação endocondral: ocorre a partir de um molde cartilaginoso. A cartilagem degenera gradativamente, sendo 
substituída por tecido ósseo. A maioria dos ossos é formada por este processo.
É uma variedade altamente especializada do tecido conjuntivo, responsável pela formação das células sanguíneas bran-
cas e vermelhas. Existem duas variedades de tecido hematopoiético:
Mielóide 
É formado pela medula óssea vermelha encontrada no interior das cavidades de certos ossos, tais como: crânio, vérte-
bras, esterno, costelas, alguns ossos curtos e epífises dos ossos longos.
Apresenta uma matriz gelatinosa onde encontramos grande quantidade de finíssimos capilares sustentados por uma 
extensa rede de fibras colágenas e reticulares, entre as quais se encontram as células tronco-pluripotencial que são as pre-
cursoras de todas as células sanguíneas.
A partir das células tronco-pluripotencial da medula óssea vermelha são produzidas as hemácias, os leucócitos granuló-
citos (neutrófilos, eosinófilos e basófilos), os monócitos (leucócito agranulócito) e as plaquetas.
Linfóide
É encontrado nos seguintes órgãos: baço, timo, amígdalas, nódulos linfáticos e gânglios linfáticos. São órgãos constituí-
dos por uma variedade de tecido conjuntivo formado por uma rede, células reticulares e macrófagos fixos, sustentados pela 
matriz gelatinosa.
Entre as malhas são encontrados linfoblastos oriundos da medula óssea os quais dão origem aos linfócitos, outra varie-
dade de leucócitos agranulócitos. 
Estrutura óssea Osso longo em corte, mostrando a estrutura óssea interna e o Sistema de Havers
Histologia Animal
125Tecidos Conjuntivos
No sangue, assim como nos demais tecidos conjuntivos, encontra-
mos os três elementos básicos: células (glóbulos branco, vermelhos 
e as plaquetas), substância fundamental (o plasma) e a substância 
precursora da fibra (o fibrinogênio).
Plasma: Corresponde a aproximadamente 55% do volume sanguí-
neo. A matriz fundamental ou plasma sanguíneo é formado por 92% 
de água, na qual se encontram várias proteínas, hormônios, sais, 
além de uma gama muito grande de substâncias. 
Hemácias ou glóbulos vermelhos: Também chamados de eritró-
citos, são os elementos figurados que existem em maior quantidade 
no sangue: o homem tem em média 5 a 5,5 milhões de hemácias por 
mm3 e a mulher de 4,5 a 5 milhões. A função da hemácia é fazer o 
transporte dos gases respiratórios.
Leucócitos ou glóbulos brancos: responsáveis pela defesa do 
organismo contra agentes estranhos, os leucócitos aparecem em nú-
mero de 5.000 a 10.000 por mm3. Dependendo do tipo de doença 
que o indivíduo apresenta, esse número pode variar.
Hematopoiese
Composição do sangue
126
Os vários tipos de leucócitos podem ser agrupados em duas clas-
ses: os granulócitos e caracterizam-se por terem núcleos com for-
mas variadas (com dois ou mais lóbulos). São, por isso, chamados de 
leucócitos polimorfonucleares. Por outro lado, os agranulócitos não 
apresentam grânulos no citoplasma e são chamados mononucleares.
• Neutrófilos ou Segmentados: fagocitose de elementos estra-
nhos (4.800/mm3).
• Acidófilos ou eosinófilos: fagocitar apenas determinados ele-
mentos. Em doenças alérgicas ou provocadas por parasitas intesti-
nais (360/mm3).
• Basófilos: Liberar heparina (anticoagulante) e histamina (subs-
tância vasodilatadora liberada em processo alérgico) (80/mm3).
• Monócitos: fagocitar bactérias, fungos, vírus (480/mm3).
• Linfócitos: Produção de anticorpos (2.400/mm3).
Plaquetas ou Trombócitos: As plaquetas ou trombócitos são 
apenas fragmentos citoplasmáticos envolvidos por membrana que se 
originam por fragmentação dos megacariócitos (células especiais) da 
medula óssea.
Quando ocorre ruptura de um vaso sanguíneo, as plaquetas libe-
ram tromboplastina. Na presença de cálcio, a protrombina se conver-
te em uma enzima ativa, a trombina. Esta atua sobre o fibrinogênio 
transformando-o em fibrina, que vem a ser a fibra do tecido sanguí-
neo. A fibrina forma uma rede tridimensional que retém as hemácias 
formando o coágulo.
Hemácias humanas
Os diferentes tipos de leucócitos
Formação de um coágulo após ferimento
Histologia Animal
127Tecidos Conjuntivos
As Células de Defesa
Tendo conseguido penetrar pela pele ou pelas mucosas 
os microorganismos vão enfrentar a segunda linha de defesa 
não-específica, formada por células especializadas em matar 
o agente invasor seja ele qual for.
Essas células patrulham o nosso corpo circulando pelos va-
sos sanguíneos e linfáticos. Assim que percebem a presen-
ça de um agente estranho nos tecidos adjacentes aos vasos 
sanguíneos, elas atravessam a parede desses vasos pelo pro-
cesso denominado diapedese e se dirigem aos micróbios para 
destruí-los.
As primeiras células a chegarem ao local são os neutrófi-
los, os mais numerosos dentre os glóbulos brancos do san-
gue. Cerca de 60 a 70% dos leucócitos são neutrófilos. Essas 
células têm intensa capacidade de fagocitose, sendo por isso 
também chamadas de fagócitos; elas ingerem as bactérias in-
vasoras.
O comportamento dos neutrófilos, entretanto, é do tipo ka-
mikaze: eles matam e morrem. Isso porque, além de fagocitar 
os micróbios, eles lançam substâncias químicas que “desin-
fetam” a área toda, matando outros micróbios presentes nas 
redondezas e matando a si mesmos.
Logo a seguir chegam os macrófagos, células que derivam 
dos monócitos do sangue. Os monócitos saem por diapedese 
dos vasos sanguíneos e se dirigem para os tecidos transfor-
mando-se em macrófagos. Estes são células grandes, com in-
tensa atividade fagocitária. Essas células circulam pelo nosso 
corpo através da linfa. Alguns macrófagos residem permanen-
temente no tecido conjuntivo, especialmente no frouxo, ou em 
alguns órgãos do nosso corpo. Há macrófagos nos alvéolos 
pulmonares, no baço, nos nódulos linfáticos e no fígado. Ape-
sar de fixos nesses órgãos, eles podem ser levados pelo san-
gue ou pela linfa a locais do corpo onde está havendo infecção.
Os macrófagos digerem muitos tipos de bactérias invaso-
ras, restos de células mortas por ação dos neutrófilos e mesmo 
os próprios neutrófilos já destruídos. Os macrófagos fazem um 
serviço de limpeza e geralmente não morrem como acontece 
com os neutrófilos. Eles têm vida longa.
Outro tipo de glóbulos brancos que participam da defesa 
não-específica são os eosinófilos, que têm atividade fagoci-
tária reduzida e desempenham um papel relevante em infec-
ções provocadas por vermes. Eles eliminam sobre esses or-
ganismos o conteúdo das vesículas ricas em substâncias que 
destroem a parede do corpo de muitos vermes. Quando um 
indivíduo está parasitado por vermes, verifica-se aumento dos 
númerosde eosinófilos no sangue.
Interferons
Uma grande variedade de proteínas atua no sistema não-
-específico de defesa. Dentre elas, destacam-se os interfe-
rons.
Os interferons foram inicialmente descritos em 1957, quan-
do pesquisadores descobriram que células infectadas por vírus 
produzem uma substância que ajuda outras células não-ataca-
das a resistirem ao ataque viral. Essas substâncias, portanto, 
interferem na infecção viral, daí o seu nome.
Os interferons não salvam as células já infectadas pelos 
vírus, mas ajudam outras células não-infectadas a se defen-
derem. Essa defesa não é específica. O interferon produzido 
como resposta ao ataque de um tipo de vírus confere resistên-
cia ao ataque de outros tipos de vírus também.
Resposta Inflamatória
Uma das respostas imunes mais generalizadas a uma infec-
ção é a resposta inflamatória.
Células machucadas ou infectadas liberam alarmes quími-
cos que são principalmente histaminas e prostaglandinas. Es-
sas substâncias promovem dilatação dos vãos no local. Isso 
determina maior fluxo de sangue na região infectada e faz com 
que o local fique avermelhado. Ocorre imigração, por diapede-
se, de fagócitos do sangue para os tecidos. Os neutrófilos são 
os primeiros a chegar e depois vêm os monócitos do sangue, 
que se transformam em macrófagos. O pus que frequente-
mente se acumula no local da infecção consiste basicamente 
de células mortas. Líquidos que saem dos capilares nos pon-
tos de infecção provocam o inchaço ou edema – a resposta de 
defesa local.
OS MECANISMOS DE DEFESA DO CORPO HUMANO
Os mecanismos de defesa do corpo humano podem ser agrupados em duas categorias:
• Mecanismos de defesa não-específicos: não distinguem um agente infeccioso do outro. Incluem duas linhas de 
defesa que os invasores encontram ao tentarem penetrar em nosso corpo. A primeira linha á a mais externa: nossa 
pele e as membranas mucosas do sistema respiratório, digestivo e urogenital. Se um microorganismo conseguir vencer 
essas barreiras, vai enfrentar a segunda linha de defesa não-especifica que é interna: são substâncias químicas e célu-
las que matam indiscriminadamente qualquer agente infeccioso que penetre em nosso organismo seja vírus, bactéria, 
fungo ou protista. Elas agem imediatamente após a infecção. Em alguns casos, a inflamação é um sinal desse tipo de 
defesa.
• Mecanismos de defesa específicos: essa é a terceira e última linha de defesa e corresponde ao nosso sistema 
imune. Nesse caso, as respostas são específicas e não genéricas. O funcionamento do sistema imune é baseado em 
algumas moléculas, células e órgãos. As moléculas são os antígenos e os anticorpos. As células são certos linfócitos 
e os órgãos são o timo, o baço, os nódulos linfáticos e a medula óssea vermelha. Esses mecanismos agem junto com 
a segunda linha de defesa.
Primeira linha de defesa: A pele e a mucosa (barreira mecânica)
Segunda linha de defesa: As células de defesa, os interferons e a resposta inflamatória.
128
No entanto, essa resposta pode ser generalizada pelo 
corpo quando a infecção é maior. Essas respostas chama-
das sistêmicas podem ser constatadas pelo aumento signi-
ficativo do número de leucócitos do sangue. Isso pode ser 
verificado através de um exame de sangue denominado 
hemograma, no qual o sangue é coletado e analisado sob 
microscópio, contando-se o número de glóbulos brancos e 
vermelhos e de plaquetas. Essas informações são valiosas 
em diagnósticos de várias doenças como nos casos de do-
enças infecciosas.
Outra resposta generalizada de nosso corpo a uma in-
fecção é a febre. Tanto toxinas produzidas por um agente 
patogênico como substâncias eliminadas pelos macrófagos 
quando estão destruindo os agentes infecciosos podem de-
sencadear a febre. Essas substâncias são chamadas pi-
rógenos (piro = fogo). Elas chegam à corrente sanguínea 
e são conduzidas até o cérebro estimulando o aumento da 
temperatura do corpo: é a febre. Esse aumento da tempera-
tura é uma resposta de defesa, pois estimula a atividade dos 
fagócitos e inibe o desenvolvimento das bactérias.
Apesar de ser uma resposta importante, a febre não pode 
ser muito alta, pois pode provocar desnaturação proteica le-
vando o indivíduo à morte. Assim, devemos controlar a febre 
para que não suba muito. A temperatura normal do corpo 
humano é de 37ºC. É recomendável tomar providências para 
abaixar a febre quando ela começa a passar dos 38ºC.
Mecanismos específicos de defesa: O Sistema Imune
A terceira linha de defesa do nosso corpo é a mais efetiva 
de todas: o nosso sistema imune.
Ele se diferencia dos mecanismos não-específicos de de-
fesa por dois fatores básicos: especificidade e memória.
A especificidade refere-se à capacidade do sistema em 
reconhecer e eliminar certos microrganismos ou substâncias 
estranhas ao nosso corpo. O elemento estranho capaz de 
estimular uma resposta imune é chamado antígeno. O sis-
tema imune responde ao antígeno produzindo uma proteína 
chamada anticorpo que é específica para aquele antígeno.
Os anticorpos são proteínas denominadas genericamente 
imunoglobulinas. Essas proteínas têm em geral moléculas 
com forma de Y, sendo que a especificidade dessas molé-
culas reside nos dois braços do Y, que contêm sequências 
definidas de aminoácidos.
Os anticorpos podem ser considerados “armas que defen-
dem o nosso corpo no nível molecular”.
A reação antígeno-anticorpo é específica. Cada anticorpo 
reage só com o antígeno que determinou a sua produção.
A memória refere-se à capacidade que o sistema imune 
tem de reconhecer novamente um mesmo antígeno e reagir 
contra ele produzindo rapidamente mias anticorpos específi-
cos ou resposta imunes específicas.
Imunidade humoral e celular
Durante a década de 60 foram descobertas duas princi-
pais classes de respostas imunes mediadas por dois tipos 
diferentes de linfócitos.
A imunidade humoral (humor = fluido corporal) é media-
da pelos linfócitos B. O nome desses linfócitos deve-se ao 
fato de eles terem sido inicialmente descobertos nas aves, 
sendo produzidos em uma estrutura denominada Bursa de 
Fabricius, ausente nos mamíferos. Nos mamíferos esses 
linfócitossão produzidos na medula óssea vermelha. Nesse 
tipo de imunidade há produção de anticorpos que são lança-
dos na corrente sanguínea onde se unem aos antígenos que 
induziram sua produção.
A imunidade celular é mediada pelos linfócitos T. Estes 
também são produzidos na medula óssea, mas migram para 
o Timo (daí seu nome), onde amadurecem.
Esses linfócitos não produzem anticorpos, mas possuem 
na membrana plasmática, proteínas que atuam como an-
ticorpos e que são denominadas proteínas receptoras de 
antígeno. Elas não reagem com antígenos presentes nas 
membranas celulares de outras células e nunca se disso-
ciam da membrana do linfócito. A resposta imune, nesse 
caso, é célula a célula sendo que a célula-alvo é destruída 
pelo linfócito.
Existem três tipos de linfócitos T sendo que dois deles 
interagem com os linfócitos B:
• Linfócitos T citotóxicos: reconhecem e destroem cé-
lulas que possuem na membrana plasmática moléculas es-
tranhas ao corpo do indivíduo. Essas moléculas podem ser, 
por exemplo, a cápsula proteica de um vírus. Por sua ação 
os linfócitos T são também chamados de “linfócitos assassi-
nos” ou killer, em inglês. São esses linfócitos os principais 
responsáveis pela rejeição de órgãos transplantados.
 Esses linfócitos não têm atividade fagocitária. Eles 
não destroem diretamente o micróbio invasor, mas sim as 
células do nosso corpo que estão sendo atacadas por um 
agente infeccioso como é o caso dos vírus. Os linfócitos T 
citotóxicos também são capazes de reconhecer células can-
Estrutura dos anticorpos
Histologia Animal
129
cerígenas do nosso corpo e destruí-las antes que formem 
um tumor maligno.A atuação dessas células é peculiar. Elas possuem, 
próximo à membrana plasmática, vesículas repletas de pro-
teínas denominadas perfurinas que são lançadas por exo-
citose sobre a membrana plasmática da célula infectada. 
Essas proteínas provocam perfurações na membrana plas-
mática da célula infectada propiciando a entrada de água. 
Com isso a célula estoura e morre, matando também os in-
vasores.
• Linfócitos T auxiliares: reconhecem um antígeno, es-
timulam os linfócitos B a produzirem anticorpos e ativam os 
linfócitos T citotóxicos. São os linfócitos T auxiliares os ata-
cados pelo vírus da AIDS. Com isso, ficam prejudicados o 
reconhecimento de antígenos e a subsequente estimulação 
dos linfócitos de combate. O indivíduo torna-se vulnerável 
a várias doenças que caracterizam a AIDS, vindo a morrer.
• Linfócitos T supressores: inibem a produção de anti-
corpos pelos linfócitos B quando esses anticorpos já estão 
em concentração adequada ou já não são mais necessários.
Tanto os linfócitos B como os linfócitos T concentram-se 
em estruturas do sistema linfático como os nódulos linfáticos 
e o baço.
O que acontece na imunidade humoral
Uma criança ao nascer já recebeu alguns anticorpos da 
mãe pela placenta. Outros são passados para o bebê du-
rante a amamentação. Além desses, as crianças já têm 
geneticamente a capacidade de produzir grande número 
de anticorpos e vão acumulando novos à medida que se 
expõem ao meio.
Quando um antígeno penetra em nosso corpo e é re-
conhecido por um linfócito B desencadeia-se a resposta 
imune humoral. Assim que ocorre o reconhecimento, o lin-
fócito B aumenta de tamanho e divide-se por mitose dando 
origem a duas células que também se dividem por mitose, 
repetindo-se esse processo várias vezes, até que se for-
mem várias células geneticamente idênticas entre si. Es-
sas células compõem um clone daquele tipo de linfócito B.
Muitos desses linfócitos transformam-se em plasmóci-
tos e dirigem-se aos tecidos conjuntivos, especialmente 
os tecidos linfóides. Os plasmócitos são células que con-
seguem sintetizar grandes quantidades do anticorpo es-
pecífico liberando-o na corrente sanguínea. No sangue, 
esses anticorpos reagem com o antígeno inativando-o e 
tornando-o mais fácil de ser ingerido pelos macrófagos e 
neutrófilos.
As células desse clone de linfócitos B diferenciam-se em 
células B da memória imunológica que ficam armazenadas 
nos nódulos linfáticos, em outros órgãos linfóides e eventu-
almente na medula óssea. Essas células têm vida longa e 
ficam prontas para entrar em atividade assim que o mesmo 
antígeno penetrar novamente em nosso corpo.
Na imunidade celular, quando um micróbio, como um 
vírus, penetra em nosso corpo pela primeira vez e invade 
uma célula, sua presença nessa célula pode ser reconhe-
cida por um linfócito T citotóxico específico. Esse reco-
nhecimento estimula o linfócito T citotóxico que aumenta 
de tamanho e divide-se desencadeando a formação de um 
clone. Parte das células desse clone dá origem aos linfó-
citos T citotóxicos ativados que vão destruir as células pa-
rasitadas. Outra parte vai formar as células T da memória 
imunológica. Havendo uma segunda infecção pelo mesmo 
micróbio (que corresponde ao mesmo antígeno), as células 
T da memória são ativadas e diferenciam-se em linfócitos 
T citotóxicos que vão destruir mais rapidamente as células 
infectadas por aquele tipo de micróbio.
Na imunidade humoral e na celular a estimulação dos 
linfócitos B ou dos linfócitos T citotóxicos, respectivamen-
te, pode ser feita diretamente pelos antígenos ou por outro 
mecanismo mais complexo: o antígeno é fagocitado por 
macrófago que se torna uma célula “apresentadora” de an-
tígenos. Essa vai estimular os linfócitos B ou os linfócitos T 
citotóxicos, dependendo do tipo de antígeno.
Ação do sistema imune
Tecidos Conjuntivos
130
1. (G1 - CFTMG) Os aparelhos ortodônticos são utilizados para 
alinhar a dentição que apresenta problemas. O posicionamen-
to correto dos dentes nas arcadas, a partir do uso desses apa-
relhos, depende principalmente do processo de 
a) reabsorção óssea. 
b) multiplicação epitelial. 
c) diferenciação glandular. 
d) reorganização muscular. 
 
2. (G1 - IFPE) O sangue humano é constituído por uma parte 
líquida, o plasma, e uma parte sólida, os elementos figurados.
Sobre os componentes do sangue citados, foram feitas as se-
guintes afirmativas:
I. O plasma sanguíneo é responsável pelo transporte de nu-
trientes dos intestinos, onde são absorvidos, para os demais 
tecidos, bem como, pelo transporte de hormônios das glându-
las que os produzem para os locais onde vão atuar.
II. Os trombócitos são células sanguíneas que liberam trombo-
plastina, atuando assim no processo de coagulação do sangue.
III. Os leucócitos são células anucleadas que atuam na defesa 
do organismo, produzindo anticorpos ou fagocitando vírus e 
bactérias.
IV. Os eritrócitos são as células predominantes no sangue e 
sua função consiste em transportar oxigênio dos pulmões para 
os tecidos e dióxido de Carbono no sentido inverso.
V. A leucocitose corresponde ao aumento do número de glóbu-
los brancos no sangue.
Estão corretas, apenas: 
a) I, II e III 
b) II, III e IV 
c) I, III e IV 
d) I, IV e V 
e) I, II e V 
 
3. (UFF) O sistema imune apresenta um tipo de célula que pas-
sa do vaso sanguíneo para o tecido conjuntivo onde irá exercer 
sua função de defesa. A célula e a passagem são, respectiva-
mente, identificadas como 
a) basôfilos e pinocitose. 
b) macrófagos e fagocitose. 
c) leucócitos e endocitose. 
d) leucócitos e diapedese. 
e) glóbulos brancos e endocitose. 
 
4. (UFU) A respeito da constituição do sangue humano, assina-
le a alternativa correta. 
a) Os leucócitos são ricos em hemocianina e têm a função de coa-
gular o sangue. 
b) As hemácias são células multinucleadas, com função de trans-
portar O2. 
c) As plaquetas são fragmentos de células e são responsáveis pela 
defesa do organismo. 
d) O plasma é constituído por um líquido amarelado. 
 
5. (UDESC) No quadro abaixo é demonstrada a característica 
geral dos leucócitos e a sua função.
Assinale a alternativa correta que completa o quadro acima na 
sequência 1, 2, 3 e 4. 
a) 1. Linfócito, 2. Neutrófilo, 3. Núcleo trilobulado e 4. Produção de 
anticorpos. 
b) 1. Monócito, 2. Neutrófilo, 3. Núcleo em forma de rim e 4. Produ-
ção de anticorpos. 
c) 1. Monócito, 2. Eosinófilo, 3. Núcleo em forma de rim e 4. Libera 
heparina. 
d) 1. Linfócito, 2. Basófilo, 3. Núcleo em forma de rim e 4. Libera 
heparina. 
e) 1. Basófilo, 2. Neutrófilo, 3. Núcleo trilobulado e 4. Produção de 
anticorpos. 
 
6. (UNESP 2014) Três pacientes recorreram a um laboratório de 
análises clínicas para fazer um hemograma, exame que regis-
tra informações sobre os componentes celulares do sangue. O 
paciente 1, bastante pálido, apresentava cansaço constante; o 
paciente 2 era portador do vírus HIV e apresentava baixa imu-
nidade; o paciente 3 trazia relatos de sangramentos por causa 
ainda a ser investigada.
As fichas de registro, A, B e C, apresentam alguns resultados 
dos exames desses três pacientes.
É correto afirmar que as fichas A, B e C correspondem, respec-
tivamente, aos pacientes 
a) 3, 1 e 2. 
b) 1, 3 e 2. 
c) 2, 3 e 1. 
d) 1, 2 e 3. 
e) 2, 1 e 3. 
 
7. (UEPG 2014) Os tecidos conjuntivos formam-se do me-
sênquima, um tecido embrionário originado da mesoderme. 
Com relação às características desse tecido, assinale o que 
for correto. 
01) Esses tipos de tecidos apresentam grande quantidade de 
substância intercelular (matriz extracelular) formada por proteínas 
AQUECENDO
DETONANDO
Histologia Animal
131
fibrosas (fibras), que ficam imersas na substância fundamental, 
também chamada de substância fundamentalamorfa. 
02) Os tecidos conjuntivos são divididos em: propriamente dito frou-
xo e denso; adiposo; cartilaginoso; ósseo e hematopoiético. 
04) O tecido conjuntivo propriamente dito frouxo possui poucas fi-
bras; é delicado e flexível e está espalhado por todo o corpo, pre-
enchendo espaços e servindo de apoio aos epitélios, sustentando 
os órgãos. 
08) O tecido conjuntivo cartilaginoso possui glicídios e glicoproteí-
nas, além de fibras colágenas e elásticas, que lhe dão consistência 
firme e flexível, tornando-o capaz de sustentar diversas partes do 
corpo e permitindo flexibilidade de movimento. 
16) O excesso de tecido adiposo, principalmente no abdome, com 
a obesidade, predispõe a um risco maior de doenças cardiovascu-
lares e diabete tipo 2. 
 
8. (UDESC 2014) O tecido cartilaginoso pode ser encontrado 
na orelha, no nariz, na traqueia e nas articulações e possui 
algumas características que são comuns aos demais tecidos 
conjuntivos. Analise as proposições abaixo, quanto ao tecido 
cartilaginoso. 
I. As células jovens do tecido cartilaginoso são chamadas de 
condroblastos e as células adultas de condrócitos. 
II. As fibras colágenas e as fibras elásticas, em associação com 
proteínas e carboidratos, conferem consistência e flexibilidade 
ao tecido. 
III. O tecido cartilaginoso adulto é calcificado e apresenta os 
canais de Havers, responsáveis pela nutrição das células. 
IV. A abundância de glândulas mucosas, nervos e vasos san-
guíneos permite a fácil regeneração deste tecido. 
Assinale a alternativa correta. 
a) Somente as afirmativas III e IV são verdadeiras. 
b) Somente as afirmativas I, II e III são verdadeiras. 
c) Somente as afirmativas I e II são verdadeiras. 
d) Somente as afirmativas I e IV são verdadeiras. 
e) Todas as afirmativas são verdadeiras. 
 
9. (UEM) Sobre os elementos figurados do sangue, assinale o 
que for correto. 
01) As hemácias são formadas na medula óssea vermelha, a partir 
dos eritroblastos – células originadas pela diferenciação de células 
troncomieloides. 
02) A histamina, liberada pelos basófilos, provoca aumento da per-
meabilidade dos capilares sanguíneos, ajudando nos processos 
inflamatórios. 
04) As plaquetas apresentam a capacidade de atravessar a parede 
dos capilares para atingir uma região infectada do organismo. 
08) Pessoas que moram em locais com baixa altitude e se deslo-
cam para regiões com elevadas altitudes passarão pelo processo 
de diminuição da quantidade de hemácias. 
16) Quando ocorre lesão de um vaso sanguíneo, em uma das etapas 
da coagulação, o fibrinogênio é convertido pela trombina em fibrina, 
que se adere à parede do vaso e retém os glóbulos sanguíneos. 
 
10. (UFRGS) Considere a figura abaixo, que representa uma 
vista lateral de um joelho humano. 
Assinale a alternativa que apresenta os tipos dos tecidos con-
juntivos que correspondem, respectivamente, aos números 1, 
2, 3 da figura. 
a) cartilaginoso – denso – frouxo 
b) reticular – frouxo – cartilaginoso 
c) frouxo – reticular – frouxo 
d) cartilaginoso – frouxo – denso 
e) frouxo – cartilaginoso – denso 
 
11. (UNICAMP) A osteoporose, principal causa de quedas en-
tre idosos, é resultado da perda gradual da densidade da ma-
triz óssea, que é remodelada por osteoblastos e osteoclastos. 
Segundo os especialistas, a prevenção contra a osteoporose 
deve começar na infância, com alimentação rica em cálcio e em 
vitamina D, exposição diária ao sol e exercícios físicos. Sobre 
os vários fatores envolvidos na formação do osso, é correto 
afirmar que: 
a) A fixação do cálcio no tecido ósseo depende da presença de vita-
mina D, cuja síntese é diminuída em indivíduos que têm o hábito de 
tomar sol. 
b) O excesso de vitamina C pode levar à diminuição da densidade 
óssea, pois essa vitamina causa degradação das moléculas de 
colágeno. 
c) Os osteoblastos e os osteoclastos são células responsáveis, res-
pectivamente, pela captura de cálcio e pela absorção de vitamina D. 
d) Os osteoblastos e os osteoclastos são células responsáveis, res-
pectivamente, pela produção e pela degradação de componentes da 
matriz óssea. 
 
12. (UEPB) Aquiles, guerreiro mitológico e um semideus, é o 
maior dos heróis gregos, sétimo filho de Peleu, rei dos Mir-
midões, com Tétis, a mais bela das nereidas, ninfa marinha e 
neta da Terra e do Mar. Uma das versões correntes conta que, 
inconformada com a mortalidade dos filhos que gerava, Tétis 
mergulhou seu filho nas águas do rio Estige, o rio infernal, se-
gurando-o pelo calcanhar, para torná-lo invulnerável. Assim, 
este ponto ficou vulnerável, visto que não havia sido mergulha-
do naquelas águas imortalizantes. Aquiles cresceu e se tomou 
um dos principais heróis gregos da Guerra de Troia, sendo, ao 
final, atingido e morto por Páris, com uma flecha no calcanhar. 
Daí se falar hoje em tendão de Aquiles, uma denominação vul-
gar para o tendão calcâneo, que se encontra na parte inferior e 
posterior da perna. 
Do ponto de vista histológico, o tendão calcâneo é formado por: 
a) Tecido conjuntivo fibroso. 
b) Tecido conjuntivo denso modelado. 
c) Tecido conjuntivo cartilaginoso. 
d) Tecido conjuntivo frouxo. 
e) Tecido conjuntivo ósseo. 
 
Tecidos Conjuntivos
132
13. (UEPG) Sobre histologia animal, assinale o que for correto. 
01) Todos os peixes da classe Chondrichthyes apresentam tecido 
ósseo fazendo parte do seu esqueleto. 
02) No interior de vários ossos, existe um tecido mole, a medula ós-
sea vermelha, responsável pela fabricação das células do sangue. 
04) O tecido ósseo é constituído por células vivas, os osteócitos, 
formados a partir de osteoblastos. 
08) A cartilagem constitui o esqueleto provisório do embrião da 
maioria dos vertebrados, a qual é gradativamente substituída por 
uma sustentação definitiva de tecido ósseo. Esse tipo de ossifica-
ção é chamado endocondral. 
16) O osso é um tipo especial de tecido desprovido de vasos san-
guíneos e fibras nervosas. 
 
14. (UESPI) São funções desempenhadas pelo tecido sanguí-
neo, exceto: 
a) o transporte de gases. 
b) a excreção de metabólitos. 
c) a dissipação do calor. 
d) a coagulação sanguínea. 
e) a nutrição celular. 
 
15. (UEM) Sobre os tecidos conjuntivos que atuam unindo ou-
tros tecidos e conferindo-lhes sustentação e nutrição, é corre-
to afirmar que 
01) a histamina, liberada pelos mastócitos, é o principal agente nos 
processos alérgicos e inflamatórios dos tecidos. 
02) as fibras elásticas e colágenas, presentes no tecido conjuntivo 
dérmico, são responsáveis pela elasticidade e pela resistência da 
pele humana. 
04) os condroblastos são células do tecido ósseo responsáveis pela 
regeneração das superfícies ósseas lesadas ou envelhecidas. 
08) os macrófagos originam-se dos monócitos e apresentam in-
tensa atividade fagocitária, atuando no mecanismo de defesa dos 
tecidos. 
16) o tecido cartilaginoso não apresenta vasos sanguíneos, sua nu-
trição é realizada através do pericôndrio. 
 
16. (UNIOESTE) Um estudante visualizando uma lâmina ao mi-
croscópio óptico observa um tecido que contém feixes espes-
sos e ondulados de fibras colágenas dispostos irregularmente. 
Observa também o núcleo oval de fibroblastos separados por 
feixes de colágeno. O material observado pelo aluno é o tecido: 
a) Conjuntivo mucoso. 
b) Conjuntivo frouxo. 
c) Conjuntivo elástico. 
d) Conjuntivo reticular. 
e) Conjuntivo denso não modelado. 
 
17. (G1 - CPS) Hoje em dia não se pode falar em medicina es-
portiva sem falar em ressonância magnética, especialmente no 
diagnóstico das lesões das articulações. O joelho, por exem-
plo, é uma das articulações que mais preocupam preparadores 
físicos e esportistas, pois os afastamentos por lesões costu-
mam tirar os atletas de circulação por vários meses.
O joelho constituiuma das maiores e mais complexas articu-
lações do corpo humano, pois é formado por ossos, tendões, 
cartilagens, meniscos e ligamentos que permitem a movimen-
tação, a estabilidade e a resistência para suportar, aproximada-
mente, 70% do total da massa corporal.
Assim, baseado no exame de ressonância magnética do joelho 
de um atleta, que apresentava perfeitas condições nessa arti-
culação, um médico fez os esquemas A e B, conforme a figura.
(http://aparelholocomotor.blogspot.com/ Acesso em: 10.09.2010. Adaptado)
Visão lateral da articulação do joelho:
(A) não flexionado e (B) flexionado
Sobre os componentes estruturais dos esquemas A e B, assi-
nale a alternativa correta. 
a) O tendão patelar é formado por tecido conjuntivo denso, rico em 
fibras colágenas muito 
compactadas. 
b) Os meniscos são formados por células cartilaginosas,os condró-
citos, que produzem hemácias e 
leucócitos. 
c) Os ligamentos são cordões cartilaginosos desprovidos de vasos 
sanguíneos e muito ricos em 
fósforo. 
d) Os tendões e os ligamentos unem os ossos e os meniscos aos 
músculos da perna e do joelho. 
e) Os meniscos são estruturas adiposas e flexíveis localizadas en-
tre a tíbia e o fêmur. 
 
18. (UFPE) O corpo humano possui cerca de 5 a 6 litros de san-
gue, que é essencial para a sobrevivência e o funcionamento 
de células, tecidos e órgãos.
Considerando o conhecimento sobre o tecido sanguíneo, ana-
lise as proposições a seguir. 
( ) As hemácias são células anucleadas, de origem mesodérmi-
ca, sem mitocôndrias e ricas em hemoglobina; são produzidas com 
o estímulo da eritropoetina. 
( ) Processos hemorrágicos intensos produzem o choque hipovo-
lêmico, o que pode levar à morte, em razão da perda de plaquetas 
e dos fatores de coagulação sanguínea. 
( ) Células T citotóxicas são linfócitos que amadurecem no Timo; 
são especializadas na produção de antígenos e células de memória 
durante as infecções. 
( ) Neutrófilos e macrófagos são fagócitos originários da medula 
óssea vermelha, sendo que os primeiros possuem núcleo trilobado, 
e os segundos, um grande núcleo na região central da célula. 
( ) Eosinófilos são células que combatem infecções parasíticas, 
enquanto os basófilos produzem aumento da permeabilidade vas-
cular através da secreção de histamina. 
 
19. (G1 - CFTSC) Analise as proposições abaixo:
I) O tecido conjuntivo tem a função de preencher os espaços 
entre os órgãos.
II) Os diferentes tipos de tecido epitelial podem se originar dos 
três folhetos embrionários: ectoderme, mesoderme e endoder-
me.
III) O tecido adiposo é um tipo de tecido epitelial, podendo ser 
encontrado nos contornos do corpo, para amortecimento de 
choques.
SANGUE NO OLHO
Histologia Animal
133
IV) O tecido epitelial é formado por células justapostas, com 
pouca ou nenhuma substância intercelular.
Assinale a alternativa correta. 
a) Apenas as proposições I, III e IV são VERDADEIRAS. 
b) Apenas as proposições I, II e IV são VERDADEIRAS. 
c) Apenas as proposições I e III são VERDADEIRAS. 
d) Apenas proposição I é VERDADEIRA. 
e) Todas as proposições são VERDADEIRAS. 
 
20. (UECE) Assinale a opção que apresenta a associação cor-
reta de dados — denominação, núcleo, tipo, função e origem, 
nesta ordem — relacionados aos leucócitos. 
a) Neutrófilo; Irregular; Agranulócito; Fagocitar microrganismos; Cé-
lulas-tronco mieloides. 
b) Eosinófilo; Bilobado; Granulócito; Combater vermes; Células-
-tronco mieloides. 
c) Basófilos; Trilobado; Agranulócito; Transformar-se em macrófa-
gos; Células-tronco linfoides. 
d) Monócitos; Ferradura; Granulócito; Liberar histamina; Células-
-tronco linfoides. 
1: [A]
O funcionamento dos aparelhos ortodônticos durante o reposicio-
namento dos dentes nas arcadas depende principalmente de rea-
bsorção óssea. 
2: [D]
Os trombócitos (plaquetas) são fragmentos celulares anucleados 
envolvidos no processo de coagulação sanguínea. Os leucócitos 
(glóbulos brancos) são células nucleadas que atuam na defesa 
imunológica contra organismos patogênicos. 
3: [D]
Macrófagos e neutrófilos são leucócitos capazes de realizar a dia-
pedese, isto é, podem se infiltrar através do endotélio capilar e atin-
gir tecidos infectados. Nesses locais esses glóbulos brancos fago-
citam e destroem os agentes infecciosos. 
4: [D]
Os leucócitos atuam na defesa imunológica não contém hemocia-
nina, um pigmento respiratório. As hemácias dos mamíferos são 
anucleadas. As plaquetas são fragmentos de células e estão rela-
cionadas ao processo de coagulação sanguínea. 
5: [B]
Os monócitos possuem núcleo em forma de rim e fagocitam bactérias.
Os neutrófilos possuem núcleo geralmente trilobulado e fagocitam ele-
mentos estranhos.
Os linfócitos possuem núcleo ocupando quase toda célula e produzem 
anticorpos. 
6: [C]
A ficha A corresponde ao paciente 2, porque indivíduos com baixa 
imunidade apresentam baixa contagem de leucócitos.
A ficha B corresponde ao paciente 3, pois um quadro hemorrágico 
pode ser devido à deficiência sanguínea de plaquetas.
A ficha C é do paciente 1. A anemia, nesse caso, é causada pelo 
número baixo de eritrócitos (glóbulos vermelhos). 
7: 01 + 02 + 04 + 08 + 16 = 31.
Todos os itens estão corretos e relacionados aos diferentes tipos de 
tecidos conjuntivos. 
8: [C]
[III] INCORRETA. O tecido cartilaginoso é pouco calcificado. Os ca-
nais de Havers aparecem no tecido ósseo.
[IV] INCORRETA. O tecido cartilaginoso não apresenta glândulas 
mucosas, é pouco inervado com vascularização sanguínea escas-
sa. Por esses motivos, esse tecido não se regenera facilmente. 
9: 01 + 02 + 16 = 19.
[04] Incorreto: As plaquetas não apresentam a capacidade de atra-
vessar a parede capilar (diapedese). Elas se difundem a partir de 
vasos rompidos durante os processos hemorrágicos.
[08] Incorreto: Pessoas que moram em baixas altitudes, normal-
mente, aumentam o número de hemácias quando se deslocam 
para regiões de elevadas altitudes. 
10: [A]
A seta número 1 aponta para o tecido cartilaginoso, que é um te-
cido elástico e flexível e que está presente aderente às superfícies 
articulares dos ossos. A seta número 2 aponta para um tendão que 
é uma tira fibrosa; o tendão é formado por tecido conjuntivo denso, 
graças ao qual os músculos se unem aos ossos. A seta número 3 
aponta para o tecido conjuntivo frouxo, que preenche os espaços 
entre órgãos ou estruturas e que tem uma densidade pequena de 
fibras colágenas. 
11: [D]
A atividade dos osteoblastos produz novas células ósseas, bem 
como a secreção da matriz óssea calcificada. Os osteoclastos são 
células especializadas na destruição da matriz óssea. A remodela-
gem e a manutenção da densidade óssea ocorrem pela atividade 
equilibrada dos osteoblastos e dos osteoclastos. 
12: [B]
Os tendões são estruturas que ancoram os músculos aos ossos e 
são formados, histologicamente, pelo tecido conjuntivo denso mo-
delado. Esse tecido é rico em fibroblastos produtores de colágeno, 
uma proteína capaz de resistir às tensões geradas pelos movimen-
tos voluntários dos seres humanos. 
13: 02 + 04 + 08 = 14.
[01] Incorreto: Os peixes da classe Chondrichthyes apresentam te-
cido cartilaginoso fazendo parte do seu esqueleto.
[16] Incorreto: O osso é um tipo especial de tecido conjuntivo provi-
do de vasos sanguíneos e fibras nervosas. 
14: [B]
A excreção de catabólitos é executada por órgãos excretores, tais 
como: rins, pele, pulmões, fígado, brânquias, túbulos de Malpighi, 
entre outros. 
15: 01 + 02 + 08 + 16 = 27.
[04] Falso. Os osteoblastos são células do tecido ósseo responsáveis 
pela regeneração das superfícies ósseas lesadas ou envelhecidas. 
16: [E] 
O tecido conjuntivo denso não modelado pode ser encontrado na 
derme, e outros órgãos no corpo humano apresentam as fibras co-
lágenas dispersas, célulascom núcleo oval e muita substância, ca-
racterizando este tipo de tecido. 
17: [A]
Os meniscos são formados por cartilagem fibrosa (fibrocartilagem). 
O tecido cartilaginoso é pouco vascularizado e não produz as cé-
lulas do sangue. Os ligamentos são formados por tecido conjuntivo 
propriamente dito denso modelado. Os tendões unem os músculos 
aos ossos. 
18: V-F-F-V-V
Verdadeiro: os eritroblastos, durante a diferenciação, expelem o nú-
cleo e produzem grande quantidade de hemoglobina, transforman-
do-se em reticulócitos. Estes expelem as mitocôndrias e os ribos-
Tecidos Conjuntivos
134
somos, transformando-se em hemácias. A produção de hemácias é 
estimulada pelo hormônio eritropoetina.
Falso: o choque hipovolêmico ocorre devido ao débito de volume 
sanguíneo para circular nos capilares e irrigar os tecidos e órgãos. 
Nessas condições, ocorre aumento dos batimentos cardíacos e da 
frequência respiratória e baixa da pressão arterial.
Falso: células T citotóxicas (linfócitos T CD8) têm como função prin-
cipal o reconhecimento e a destruição de células infectadas por mi-
crorganismos ou células anormais, como as cancerígenas.
Verdadeiro: neutrófilos são fagócitos que migram rapidamente para 
os sítios de infecção, em especial nas infecções bacterianas; ma-
crófagos, além de agirem como fagócitos, processam em seu in-
terior antígenos e os apresentam na membrana celular para ativar 
outros grupos celulares da resposta imune; possuem as caracterís-
ticas celulares descritas acima.
Verdadeiro: eosinófilos são importantes em infecções parasíticas 
liberando seus grânulos tóxicos aos invasores; a histamina liberada 
pelos basófilos aumenta a permeabilidade vascular, de forma a per-
mitir o extravasamento de células da resposta imune do endotélio 
para o tecido onde se encontram os antígenos. 
19: [B]
O tecido adiposo é uma variedade de tecido conjuntivo especializa-
do. Ele é responsável pelas seguintes funções: reserva energética, 
proteção mecânica e isolamento térmico nos animais endotérmicos 
(aves e mamíferos). 
20: [B]
Neutrófilos e basófilos são leucócitos granulócitos. Os monócitos 
são agranulócitos e defendem o organismo, realizando fagocitose e 
atuando como células apresentadoras de antígenos.
Histologia Animal

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