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HISTOLOGIA E IMUNOLOGIA

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Aula 1.1 - Conceitos básicos em imunologia
Desafio: "A influenza é uma doença respiratória infecciosa de origem viral, que representa um problema de saúde pública no Brasil. Essa patologia pode causar complicações graves e até óbito. A principal intervenção preventiva para esse agravo é a vacinação. A campanha anual, realizada desde 1999, vem contribuindo ao longo dos anos para a prevenção da gripe nos grupos vacinados." (BRASIL, 2014)
Como você sabe, o sistema imunológico adaptativo produz uma resposta duradoura (memória imunológica), permitindo que encontros posteriores possibilitem uma resposta mais rápida e eficiente. Sendo assim, elabore uma campanha de imunização, conscientizando a população para a necessidade da vacinação contra o vírus da gripe.
Para realizar esta atividade, você deverá atender aos seguintes itens referentes ao quadro:
- Oriente sobre os perigos da não imunização.
- Demonstre como funcionará o sistema imunológico de uma pessoa imunizada, explicando quais mediadores de memória imunológica serão desenvolvidos pelo corpo.
- Atente para o fato de que grande parte da população já se vacinou no ano anterior, mas deve retornar ao posto de saúde para uma nova imunização. Justifique essa necessidade com base em seus estudos.
Resposta: A gripe é causada pelos vírus Influenza, da família dos ortomixovírus. São conhecidos três tipos de vírus da influenza: A, B e C. São altamente transmissíveis e podem sofrer mutações (transformações em sua estrutura genética). Assim, torna-se necessário uma nova imunização para que a população possa estar imune a novas variantes do vírus.
Exercícios:
1. 
Todos os epitélios produzem um tipo de substância antimicrobiana que os protegem de patógenos invasores. Qual é o nome desse tipo de peptídeo?
A. 
Glicoproteína.
Está presente no fluido secretado por superfícies mucosas, tem a função de proteger as células epiteliais contra danos e ajuda a limitar a infecção.
B. 
Defensinas.
Todos os epitélios produzem peptídeos antimicrobianos chamados defensinas, que matam bactérias, fungos e vírus envelopados, interferindo em suas membranas.
C. 
Proteoglicano.
Está presente no fluido secretado por superfícies mucosas, tem a função de proteger as células epiteliais contra danos e ajuda a limitar a infecção.
D. 
Lisozima.
É uma enzima que mata bactérias degradando suas paredes celulares. É encontrada nas lágrimas e na saliva.
E. 
Sebo.
O sebo, secretado pelas glândulas sebáceas associadas com o folículo capilar, contém ácidos graxos e ácido lático, inibidores do crescimento bacteriano na superfície da pele.
2. 
Uma bactéria que habitualmente não causa nenhuma patologia, mas que, em determinadas condições específicas, pode vir a tornar-se patológica é conhecida como:
A. 
Oportunista.
Grupo de patógenos que colonizam o corpo humano sem efeito mórbido na maior parte do tempo. Provocam doenças se as defesas do corpo estiverem enfraquecidas ou se o micróbio entrar em um ambiente no qual encontre condições ótimas de vida.
B. 
Patógeno.
São microrganismos que, em geral, causam doenças quando entram no organismo.
C. 
Comensal.
Comensal é a comunidade de espécies microbianas que habitam um determinado nicho do corpo humano, contribuindo com o hospedeiro.
D. 
Endêmica.
Causa doenças como sarampo, varicela, malária e gripe, que apresentam características ubíquas. A maioria das pessoas é exposta a essas doenças na infância. Porém, a relação entre o hospedeiro e o patógeno, a natureza e a severidade das doenças infecciosas na população humana estão sempre mudando.
E. 
Atenuada.
São microrganismos que apresentam seu poder patogênico diminuído, não apresentando a capacidade de gerar uma doença. Entretanto, ativa o suficiente para desencadear uma resposta imune.
3. 
Quais das seguintes opções são características da imunidade inata?
A. 
Anticorpos.
São as células efetoras específicas da imunidade adaptativa.
B. 
Melhora no reconhecimento do patógeno durante a resposta.
Faz parte do mecanismo de memória imunológica.
C. 
Resposta rápida.
Cortes, esfoladuras e picadas são agressões prontamente atendidas pelo sistema imune inato, o qual se encarrega de eliminar o agente agressor ou sua toxina.
D. 
Altamente específica para um dado patógeno.
Reconhecimento específico é uma característica da imunidade adaptativa.
E. 
Memória imunológica.
Resposta característica da resposta imune adaptativa, a qual mantém células de memória que permitem que encontros posteriores com um mesmo patógeno despertem respostas adaptativas mais fortes e rápidas.
4. Os neutrófilos são os componentes celulares mais abundantes do sistema imune. Em relação a eles, qual das seguintes afirmações é falsa?
A. 
Os neutrófilos fazem parte dos chamados leucócitos polimorfonucleares.
São os mais abundantes de todos os granulócitos e leucócitos e apresentam núcleos de formas irregulares, de dois a cinco lobos.
B. 
Os neutrófilos são ativos somente em condições aeróbias.
Podem atuar em condições anaeróbias, as quais, com frequência, prevalecem nos tecidos lesados.
C. 
Os neutrófilos são fagocitários.
São uma classe de granulócitos especializados em capturar, engolfar e matar os microrganismos, por isso são chamados de fagócitos.
D. 
Os neutrófilos formam o pus, que é constituído de neutrófilos mortos.
Eles têm vida curta e morrem no local da infecção, formando o pus.
E. 
Os neutrófilos mortos são removidos dos locais de infecção pelos macrófagos.
São células que limpam o corpo, fagocitando e eliminando as células mortas, fragmentos celulares e microrganismos invasores.
5. Qual dos tipos de linfócitos tem a função de secretar imunoglobulinas?
A. Linfócitos virgens.
Os linfócitos que ainda não foram ativados pelo antígeno são conhecidos como linfócitos virgens, os quais esperam pelo comando para executarem sua função.
B. Linfócito T citotóxico.
A principal função dos linfócitos T consiste em erradicar as infecções por microrganismos intracelulares.
C. Linfócito B.
Os linfócitos B irão se proliferar depois de ativados. Diferenciam-se em células plasmáticas, as quais secretam uma série de imunoglobulinas.
D. Linfócito T auxiliar.
As células T auxiliares produzem sinais adicionais essenciais que influenciam o comportamento e a atividade de outras células.
E. Linfócitos efetores.
Resposta genérica de qualquer linfócito ativado, podendo ser linfócito T ou B.
Aula 1.2 - Linfa, órgãos e tecidos linfóides
Desafio: O paciente R.S., 19 anos, sexo masculino, deu entrada no pronto atendimento hospitalar após sofrer um acidente de motocicleta, apresentando hemorragia interna. Foram feitos os exames rotineiros e constatou-se que o indivíduo sofreu uma ruptura do baço. Como a hemorragia persistiu, foi necessária a remoção do órgão. Transcorrido o período de recuperação, R.S. recebeu alta e segue uma vida normal.
Em uma consulta de revisão média, o jovem relata que vem apresentando sucessivos "resfriados" (Haemophilus influenzae), e que apresentou um quadro de pneumonia (Streptococcus pneumoniae) no último inverno.
Indique ao paciente qual a relação entre o acidente de motocicleta e os inúmeros casos relatados.
Inicie sua busca observando quais os problemas relacionados à falta de baço.
Resposta: Nos casos de retirada do baço (esplenectomia), há a diminuição da imunidade adaptativa frente a bactérias encapsuladas (Haemophilus influenzae e Streptococcus pneumoniae). Pode-se contornar tal situação com a imunização por injeção de vacinas subcutâneas, pois elas estimularão a resposta imune nos tecidos linfoides drenantes, órgãos que mantêm as funções imunológicas normais nos indivíduos.
Exercícios:
1. 
Os tecidos linfoides são regiões especializadas repletas de linfócitos. Para melhor caracterização, podemos classificá-los como:
A. 
Principal e secundário.
Não existe a denominação principal no que diz respeito aos tecidos linfáticos.
B. 
Vasos linfáticos e linfonodos
Regiões secundárias de tecido linfoide.
C. 
Primário e acessório.
Não existe a denominação acessório no que diz respeito aos tecidos linfáticos.D. 
Primário e auxiliar.
A designação auxiliar representa os linfócitos T auxiliar, células mediadoras, não um tecido especializado.
E. 
Primário e secundário.
Os tecidos linfoides são classificados em primário e secundário de acordo com sua importância no papel de defesa.
2. 
São exemplos de tecido linfático primário:
A. 
Timo e linfonodos.
O timo faz parte dos tecidos linfáticos primários, mas os linfonodos são considerados regiões secundárias.
B. 
Timo e baço.
O baço faz parte do tecido linfático secundário.
C. 
Timo, baço e medula óssea.
Apenas o timo e a medula óssea são considerados; o baço faz parte dos tecidos secundários.
D. 
Medula óssea, linfonodos e timo.
Os linfonodos são considerados tecidos secundários.
E. 
Timo e medula óssea.
O timo e a medula óssea são os tecidos linfoides primários.
3. 
Qual o tipo de progenitor linfoide, conhecido como pequenos linfócitos, que amadurece no timo?
A. 
Linfócito B.
Linfócitos B amadurecem na medula óssea.
B. 
Natural killer.
Células conhecidas como grandes linfócitos.
C. 
Neutrófilo.
Não pertence à linhagem linfoide, e sim à mieloide.
D. 
Eosinófilo.
Não pertence à linhagem linfoide, e sim à mieloide.
E. 
Linfócito T.
Linfócitos T amadurecem no timo, por isso recebem a designação T (de timo).
4. 
As células dendríticas chegam a um linfonodo por vasos linfáticos ______________.
A. 
Primários.
Primário e secundário referem-se aos tipos de tecidos linfoides.
B. 
Eferentes.
Vários vasos aferentes se reúnem em um nodo e saem como um único vaso linfático eferente.
C. 
Centro germinativo.
Região de duplicação dos linfócitos B que se ligam firmemente ao antígeno.
D. 
Secundários.
Primário e secundário referem-se aos tipos de tecidos linfoides.
E. 
Aferentes.
Vasos responsáveis pela drenagem dos tecidos, desembocando em um linfonodo.
5. 
Qual a característica que diferencia o baço dos demais órgãos linfoides secundários?
A. 
O baço não contém células T.
Os linfócitos entram e saem do baço através do sangue.
B. 
Filtra o sangue e a linfa.
O baço é um órgão linfoide que atua como filtro do sangue.
C. 
O baço é povoado por células especializadas chamadas células M.
O baço é um órgão linfoide que atua como filtro do sangue. É composto por dois tipos de tecido, a polpa vermelha (em que as hemácias são monitoradas e removidas) e a polpa branca, na qual os leucócitos se reúnem para proporcionar imunidade adaptativa.
D. 
Recebe patógenos através dos vasos linfáticos aferentes.
No baço, os linfócitos entram e saem através do sangue.
E. 
O baço não tem conexão com os vasos linfáticos.
O baço não apresenta conexão com o sistema linfático.
Aula 2.1 - Células mediadoras da resposta imune
Desafio: O sistema imune é responsável pela eliminação de quaisquer microrganismos que venham a entrar em contato com as nossas células.
Com base na figura, determine que mediadores celulares estarão envolvidos no combate a uma possível infecção tecidual. Explique como esses mediadores são os responsáveis pela resposta inata e pela ativação da resposta adaptativa.
Resposta: Quando sofremos um acidente no qual inserimos microrganismos para dentro de nossos tecidos, como no caso representado pela figura, nosso corpo inicia uma resposta (homeostasia) para a recuperação ao dano e eliminação de possíveis agentes agressores que tenham sido internalizados.
Nesses eventos, há a mobilização de células fagocitárias, como os neutrófilos, que são recrutados para o local da lesão, onde terão a função de capturar, engolfar e matar os microrganismos. Somam-se aos neutrófilos os macrófagos e as células dendríticas (células sedentárias residentes nos tecidos).
O macrófago, cujo nome significa "grande fagócito", auxilia na limpeza do corpo por fagocitar e eliminar células mortas, fragmentos celulares e microrganismos invasores. Já as células dendríticas apresentam função de sinalização; são elas que são enviadas para ativar uma resposta imune adaptativa, por isso são conhecidas como células apresentadoras de antígenos, tendo como função a ativação de linfócitos T.
Exercícios:
1. 
As células do sistema imune são principalmente os leucócitos, em conjunto com as outras células sanguíneas. Os leucócitos são continuamente produzidos em um processo denominado de...?
A. 
Homeostase.
O termo homeostase refere-se às propriedades de regulação e reparo do corpo humano.
B. 
Hemodinâmica.
O termo designa o movimento do sangue em nosso corpo.
C. 
Hematopoiese.
Processo de produção dos mensageiros celulares da resposta imune.
D. 
Secreção.
Processo pelo qual alguns componentes da resposta imune adaptativa se valem para liberar o seu conteúdo enzimático.
E. 
Ativação.
Processo pelo qual os mensageiros celulares tornam-se efetores de ação.
2. 
Quando recém formados, os linfócitos encontram-se em sua forma inativa. Como são denominados os linfócitos que não tiveram exposição a antígenos?
A. 
Natural killer.
Derivados do progenitor linfoide, fazem parte dos grandes linfócitos granulosos. Agem na defesa contra vírus e na remoção de células danificadas.
B. 
Linfócito B.
Quando ativo, o linfócito B tem a função de secretar imunoglobulinas responsáveis pela imunidade adaptativa.
C. 
Linfócito T auxiliar.
Responsável pela ativação de linfócito B.
D. 
Linfócito T citotóxico.
É o responsável pela execução de ação efetora de citotoxicidade da resposta imune adaptativa, destruindo vírus ou bactérias intracelulares.
E. 
Naïve.
A palavra Naïve é utilizada para representar TODOS os linfócitos inativados.
3. 
Os linfócitos T apresentam especificidade restrita para os patógenos, reconhecendo, dessa forma, peptídeos derivados de proteínas estranhas que estejam ligados a proteínas do hospedeiro, as quais são denominadas de...?
A. 
MHC.
Dentro das células de reconhecimento, os derivados de patógenos são ligados a glicoproteínas chamadas de moléculas de MHC .
B. 
Neutrófilo.
É a principal linhagem leucocitária do sistema imune inato.
C. 
Eosinófilo.
Fagócito responsável pela defesa frente a parasitas.
D. 
Células dendríticas.
São mensageiros celulares enviados para ativar uma resposta adaptativa.
E. 
Macrófagos.
São células fagocitárias tissulares.
4. 
São fagócitos presentes constitutivamente nos tecidos e respondem rapidamente aos microrganismos que entram nos tecidos.
A. 
Eosinófilos.
Fagócitos responsáveis pela defesa frente a parasitas.
B. 
Neutrófilo.
É a principal linhagem leucocitária do sistema imune inato.
C. 
MHC.
Dentro das células de reconhecimento, os derivados de patógenos são ligados a glicoproteínas chamadas de moléculas de MHC.
D. 
Macrófagos.
Células fagocitárias tissulares.
E. 
Basófilo.
Granulócito menos abundante. Pouco se sabe sobre sua função a respeito da resposta imune.
5. 
As células dendríticas são células transportadoras de antígenos para órgãos linfoides, objetivando apresentá-los para o reconhecimento por linfócitos T. Sendo assim, assinale a sigla que representa tal função.
A. 
MHC.
Complexo principal de histocompatibilidade.
B. 
APC.
Célula apresentadora de antígeno.
C. 
CD4.
Molécula de superfície celular expressa por linfócito T auxiliar.
D. 
NK.
Natural killer.
E. 
CD8.
Molécula de superfície celular expressa por linfócito T citotóxico.
Aula 2.2 - Sistema complemento
Desafio: O sistema complemento é um conjunto de proteínas plasmáticas que circulam na forma inativa.
Quando em contato com patógenos ou anticorpos ligados a patógenos, o sistema complemento torna-se ativado. Determinadas proteínas do complemento interagem umas com as outras para formar várias vias diferentes de ativação, podendo ser pela via clássica, via alternativa ou via lecitina.
• Relate quantas são as proteínas envolvidas no sistema complemento.
• Qual o órgão responsável pela produção proteica?
• Qual o mediador central das três vias?
• Quais os eventos gerados pela ativação do sistema complemento?
Resposta: O sistema complemento é composto por mais de 30 diferentes proteínas plasmáticas, as quais são produzidas principalmente pelo fígado.
Como a via de ativaçãodo complemento desencadeada por anticorpos foi a primeira a ser descoberta, ela se tornou conhecida como a via clássica de ativação do complemento. A seguinte a ser descoberta foi denominada via alternativa, a qual pode ser ativada somente pela presença do patógeno. A via descoberta mais recentemente é a via da lecitina, ativada por proteínas semelhantes a lecitinas que reconhecem e se ligam aos carboidratos da superfície dos patógenos.
Essas três vias convergem para a etapa central (C3) e mais importante da ativação do complemento. A convertase C3 liga-se covalentemente à superfície do patógeno, em que cliva o C3 para produzir grandes quantidades de C3b, a principal molécula efetora do sistema complemento, e C3a, um peptídeo que auxilia a induzir inflamações. O C3b liga-se covalentemente à superfície microbiana e atua como uma opsonina, permitindo que os fagócitos que possuem receptores para o complemento capturem e destruam o microrganismo revestido com C3b.
O C3b também pode se ligar à convertase C3 formada pelas vias clássica e da lecitina, formando outra enzima com multi-subunidades, a convertase C5. Esta cliva a C5, liberando o peptídeo altamente inflamatório C5a e produzindo o C5b. O C5b inicia os eventos "tardios" da ativação do complemento, no qual outro conjunto de proteínas do complemento interage com o C5b para formar o complexo de ataque à membrana na superfície do patógeno, criando um poro na membrana celular que leva à lise.
Exercícios:
1. 
 Quanto ao sistema complemento podemos afirmar que:
I. Pode ser ativado apenas pela ligação antígeno-anticorpo e por isso faz parte da resposta imune adaptativa;
II. Representa uma forma de proteção inata pois as proteínas do complemento estão presentes no sangue ao nascer e podem defender o organismo mesmo antes dele ativar a imunidade adaptativa.
III. Tem como objetivo destruir micro-organismos invasores por lise celular, ativar o processo inflamatório e eliminar complexos imunes.
Assinale a alternativa correta:
A. 
Apenas a afirmativa I está correta;
O sistema complemento pode ser ativado por 3 vias: via clássica (ligação antígeno-anticorpo), via das lectinas e via alternativa. Apenas a via clássica necessita da presença de anticorpos para sua ativação. As proteínas solúveis do complemento estão presentes ao nascer e por isso podemos dizer que fazem parte da resposta imune inata. Tem como objetivo destruir micro-organismos invasores por lise celular, ativar o processo inflamatório e eliminar complexos imunes.
B. 
Apenas as afirmativas I e II estão corretas;
O sistema complemento pode ser ativado por 3 vias: via clássica (ligação antígeno-anticorpo), via das lectinas e via alternativa. Apenas a via clássica necessita da presença de anticorpos para sua ativação. As proteínas solúveis do complemento estão presentes ao nascer e por isso podemos dizer que fazem parte da resposta imune inata. Tem como objetivo destruir micro-organismos invasores por lise celular, ativar o processo inflamatório e eliminar complexos imunes.
C. 
Todas as afirmativas estão corretas;
O sistema complemento pode ser ativado por 3 vias: via clássica (ligação antígeno-anticorpo), via das lectinas e via alternativa. Apenas a via clássica necessita da presença de anticorpos para sua ativação. As proteínas solúveis do complemento estão presentes ao nascer e por isso podemos dizer que fazem parte da resposta imune inata. Tem como objetivo destruir micro-organismos invasores por lise celular, ativar o processo inflamatório e eliminar complexos imunes.
D. 
Apenas as afirmativas II e III estão corretas;
O sistema complemento pode ser ativado por 3 vias: via clássica (ligação antígeno-anticorpo), via das lectinas e via alternativa. Apenas a via clássica necessita da presença de anticorpos para sua ativação. As proteínas solúveis do complemento estão presentes ao nascer e por isso podemos dizer que fazem parte da resposta imune inata. Tem como objetivo destruir micro-organismos invasores por lise celular, ativar o processo inflamatório e eliminar complexos imunes.
E. 
Apenas a afirmativa III está correta.
O sistema complemento pode ser ativado por 3 vias: via clássica (ligação antígeno-anticorpo), via das lectinas e via alternativa. Apenas a via clássica necessita da presença de anticorpos para sua ativação. As proteínas solúveis do complemento estão presentes ao nascer e por isso podemos dizer que fazem parte da resposta imune inata. Tem como objetivo destruir micro-organismos invasores por lise celular, ativar o processo inflamatório e eliminar complexos imunes.
2. 
O sistema complemento consiste em:
A. 
Uma cascata de aminoácidos.
O sistema complemento é um sistema que inclui mais de 30 proteínas.
B. 
O complemento reveste a superfície das bactérias e das partículas virais extracelulares, tornando-as mais facilmente fagocitáveis.
Sem essa cobertura proteica, muitas bactérias resistem à fagocitose, em especial aquelas que são recobertas por espessas cápsulas de polissacarídeos.
C. 
Sem essa cobertura proteica, muitas bactérias são mais facilmente fagocitadas, em especial aquelas que são recobertas por espessas cápsulas de polissacarídeos.
O complemento reveste a superfície das bactérias e das partículas virais extracelulares, tornando-as mais facilmente fagocitáveis.
D. 
Uma cascata proteica em que o principal objetivo é a produção de anticorpos.
A mobilização de mediadores solúveis tem como principal objetivo gerar mediadores inflamatórios, opsonização e secreção de um complexo de ataque à membrana que é capaz de causar lise celular.
E. 
Cascata proteica contendo menos de 30 proteínas insolúveis que circulam na forma ativa pelos nossos tecidos.
O sistema complemento é um sistema que inclui mais de 30 proteínas. A mobilização de mediadores solúveis tem como principal objetivo gerar mediadores inflamatórios, opsonização e secreção de um complexo de ataque à membrana que é capaz de causar lise celular.
3. 
A ativação do complemento por infecção sempre leva à clivagem de qual proteína?
A. 
C1.
A via clássica é iniciada quando o componente do complemento, o C1, que é constituído por uma proteína de reconhecimento (C1q) associada a proteases (C1r e C1s), reconhece diretamente a superfície microbiana ou se liga a anticorpos já ligados ao patógeno.
B. 
C4.
Segundo mensageiro da via classica.
C. 
C3.
Embora mais de 30 proteínas façam parte do sistema complemento, o componente 3 (C3) é o mais importante. Apesar de pacientes que não possuem outros componentes do complemento sofrerem de imunodeficiências relativamente menos graves, indivíduos que não possuem o C3 têm propensão a desenvolver infecções sucessivas graves. A ativação do complemento por infecção sempre leva à clivagem do C3 em um fragmento menor, o C3a, e em um maior, o C3b.
D. 
C5.
Quando ativada C5, libera um peptídeo altamente inflamatório C5a e produz o C5b. O C5b inicia os eventos “tardios” da ativação do complemento, no qual outro conjunto de proteínas do complemento interage com o C5b para formar o complexo de ataque à membrana na superfície do patógeno, criando um poro na membrana celular que leva à lise.
E. 
C9.
Polimeriza com o C5b678 para formar um canal transmembrana, lisando a célula.
4. 
Assinale quais são as três vias de ativação do sistema complemento.
A. 
Vias clássica, alternativa e paralela.
As vias de ativação recebem os nomes conforme a ordem de descobrimento.
B. 
Vias clássica, alternativa e lectina.
A via clássica foi a primeira a ser descoberta, seguida da via alternativa e da via da lectina.
C. 
Vias clássica, alternativa e selectina.
A selectina é uma família de moléculas de adesão celular; promove o recrutamento de leucócitos para o local da inflamação.
D. 
Vias clássica, secundária e lectina.
A via clássica foi a primeira a ser descoberta, seguida da via alternativa e da via da lectina.
E. 
Vias inicial, alternativa e lectina.
A primeira via a ser ativada é a via clássica.
5. 
No tratamento de hemoglobinúria paroxísticanoturna, dá-se ênfase ao transplante de células-tronco hematopoiéticas alogênicas e ao fármaco eculizumabe, um anticorpo monoclonal humanizado que bloqueia a ativação do complemento terminal no nível _____ e previne a formação do complexo de ataque à membrana.
A. 
C3.
C3 têm propensão a desenvolver infecções sucessivas graves.
B. 
C1.
Reconhece diretamente a superfície microbiana ou se liga a anticorpos já ligados ao patógeno.
C. 
C9.
Forma um canal transmembrana.
D. 
IC3b.
Facilita a fagocitose e a destruição do patógeno.
E. 
C5.
Responsável pela produção do complexo de ataque à membrana.
Aula 3.1 - Imunidade mediada por células T
Desafio: Uma vez dentro da célula, um patógeno torna-se inacessível aos anticorpos e a outras proteínas solúveis do sistema imune. O patógeno pode ser eliminado tanto através dos esforços das próprias células infectadas quanto por um ataque direto da célula infectada pelo sistema imune.
Sobre essa afirmação, responda:
• Qual linfócito T é utilizado para eliminar um patógeno intracelular?
• Como essa célula alcança tal objetivo? E quais são exemplos de substâncias?
• Sabendo que nos locais de infecção existem centenas de células sadias e que não devem ser afetadas, como ocorre essa diferenciação?
Resposta: A função das células T CD8 citotóxicas é matar as células que tenham sido dominadas pela infecção intracelular.
As células T citotóxicas efetoras contêm grânulos líticos armazenados, que são lisossomas modificados contendo uma mistura de proteínas especializadas chamadas de citotoxinas. Essas citotoxinas incluem a família das serinas proteases chamadas de granzimas, perforina, uma proteína que pode fazer poros nas membranas, e granulisina, uma proteína semelhante a um detergente que também se associa com membranas.
Devido à especificidade dos seus antígenos, as células T citotóxicas reconhecem o complexo peptídeo específico:MHC de classe I presente nas células infectadas. A ligação do receptor de célula T informa a célula T para secretar sua carga de grânulos líticos, que é enviada diretamente para a superfície da célula-alvo infectada e deixa as células saudáveis intactas.
Exercícios:
1. 
As células T virgens são classificadas em duas grandes classes: a das portadoras do co-receptor CD8 em sua superfície e a das portadoras do co-receptor CD4 em sua superfície. Assinale a alternativa que representa a célula com potencialidade para se tornar uma célula citotóxica.
A. 
Eosinófilo.
Célula pertencente ao sistema imune inato, apresenta toxicidade frente a parasitas.
B. 
Célula dendrítica.
São células apresentadoras de antígenos.
C. 
CD4.
A célula que apresenta o co-receptor CD4 apresenta potencial para se tornar uma célula T auxiliar.
D. 
Natural killer.
As células natural killer pertencem aos grandes linfócitos, apresentam função similar ao linfócito T citotóxico.
E. 
CD8.
Todas as células T CD8 se diferenciam em células T CD8 citotóxicas, algumas vezes denominadas linfócitos citotóxicos ou CTLs.
2. 
Qual o principal objetivo de defesa do linfócito T citotóxico?
A. 
Defesa frente a vírus intracelulares.
Elas são importantes na defesa contra patógenos intracelulares, principalmente os vírus.
B. 
Defesa frente a parasitas.
Os eosinófilos são as principais células de defesa frente a parasitas.
C. 
Defesa frente a vírus extracelulares.
Essa função é realizada pelos anticorpos produzidos na resposta imune humoral.
D. 
Opsonização de patógenos.
A opsonização de patógenos pode ser conseguida por várias vias, como, por exemplo, macrófagos e anticorpos.
E. 
Sinalização da resposta imune adaptativa humoral.
Tarefa executada pelo linfócito T auxiliar.
3. 
As células T CD4 diferenciam-se em várias subpopulações de células efetoras funcionalmente distintas. Qual a função efetuada pelo TH2?
A. 
Está relacionada com a resposta extracelular frente a bactérias.
"Elas parecem ser induzidas precocemente na resposta imune adaptativa, e sua principal função parece ser a de auxiliar na proteção contra bactérias extracelulares e fungos, por meio da estimulação da resposta de neutrófilos, que auxilia a eliminar esses patógenos."
B. 
Está relacionada com a autoimunidade.
Autores relatam a ocorrência de células TH17 nas respostas autoimunes.
C. 
Auxiliam no controle das infecções por parasitas e desencadeiam a resposta humoral.
As células TH2 auxiliam no controle das infecções por parasitos, sobretudo helmintos, em vez das infecções causadas pelas bactérias intracelulares ou vírus, promovendo respostas mediadas pelos eosinófilos, pelos mastócitos e a produção de anticorpos de isotipo IgE. Em particular, as citocinas produzidas pelas células TH2 são necessárias para a mudança de classe das células B para a produção de anticorpos da classe IgE.
D. 
Está relacionada no controle de bactérias que podem causar infecções intravesiculares em macrófagos.
As células TH1 auxiliam no controle de bactérias que podem causar infecções intravesiculares em macrófagos, como as micobactérias, as quais causam tuberculose e hanseníase.
E. 
Está relacionada a estimulação a atividade bactericida dos macrófagos
Se uma célula TH1 reconhece antígenos bacterianos apresentados na superfície de um macrófago infectado, ela interagirá com a célula infectada para ativá-la ainda mais, estimulando a atividade bactericida dos macrófagos, a fim de permitir que elas matem as bactérias intracelulares.
4. 
"As células T CD4 ______________ estão envolvidas no controle da resposta imune adaptativa." Marque a alternativa que complete corretamente a afirmação.
A. 
Reguladoras.
As células T CD4 reguladoras estão envolvidas no controle da resposta imune adaptativa.
B. 
Citotóxicas.
Elas são importantes na defesa contra patógenos intracelulares, principalmente os vírus. As células infectadas por vírus apresentam fragmentos das proteínas virais como complexos peptídeo: MHC de classe I em sua superfície, e estes são reconhecidos pelos linfócitos T citotóxicos.
C. 
Natural killer.
As células natural killer pertencem aos grandes linfócitos, apresentam função similar ao linfócito T citotóxico.
D. 
Auxiliar.
Sinalização da resposta imune adaptativa humoral.
E. 
CD8.
Todas as células T CD8 se diferenciam em células T CD8 citotóxicas, algumas vezes denominadas linfócitos citotóxicos ou CTLs.
5. 
Como é feita a ativação do linfócito B por meio de linfócitos T auxiliares?
A. 
Por meio da secreção de citocinas.
O estímulo do linfócito B é conseguido pelo linfócito T auxiliar por meio da liberação de citocinas.
B. 
Granzimas.
Substâncias secretadas pelos linfócitos T citotóxicos.
C. 
Perforinas.
Substâncias secretadas pelos linfócitos T citotóxicos.
D. 
Complemento.
Via alternativa para a ativação da citotoxicidade de fagócitos e opsinização por anticorpos.
E. 
N.d.a.
O estímulo do linfócito B é conseguido pelo linfócito T auxiliar por meio da liberação de citocinas.
Aula 3.2 - Reações de hipersensibilidade 
Desafio: O médico alemão descobridor da causa da tuberculose, Robert Koch, descreveu uma forma de hipersensibilidade observada em pacientes com tuberculose após uma injeção de tuberculina (antígeno lipoproteico derivado do bacilo da tuberculose). Essa reação é caracterizada clinicamente por enduração e eritema da pele no local da lesão.
A que classe de reação de hipersensibilidade pertence o teste de tuberculina?
Qual o outro nome dado ao teste?
Qual o mecanismo de reação?
O conteúdo é abordado no seguinte artigo:
Hipersensibilidade celular:
Resposta: O protótipo da reação de hipersensibilidade tardia é o teste da tuberculina. Essa é uma reação de hipersensibilidade tipo IV (Linfócito T auxiliar tipo 1-TH1), utilizada para determinar se um indivíduo foi infectado previamente com M. tuberculosis. No teste de Mantoux, pequenas quantidades de tuberculina e uma mistura complexa de peptídeos e carboidratos derivados de M. tuberculosis são injetadas intradermicamente.
Indivíduos que foram expostos previamente à bactéria, ou poruma infecção pelo patógeno ou por imunização com a vacina BCG (uma forma atenuada de M. tuberculosis) produzem reação inflamatória local mediada por células T que evolui entre 24 e 72 horas. A resposta é mediada pelas células TH1, que entram no sítio de injeção de antígeno, reconhecem os complexos peptídeo:MHC (Complexo principal de Histocompatibilidade) de classe II nas APCs e liberam citosinas inflamatórias, como IFN e TNF. Essas citosinas estimulam a expressão de moléculas de adesão no endotélio e aumentam a permeabilidade dos vasos sanguíneos locais, com a entrada de plasma nos tecidos e recrutamento de células acessórias no local, causando um edema visível. Cada uma dessas fases leva várias horas, e, assim, a resposta desenvolvida surge somente de 24 a 48 horas depois do evento.
Exercícios:
1. 
Como são chamadas as substâncias capazes de induzir reações de hipersensibilidade?​​​​​​​
A. 
Alérgenos.
São pequenas proteínas altamente solúveis que podem ser carregadas pelo ar na forma de partículas dissecadas.
B. 
Epítopos.
São a menor porção de antígeno com potencial de gerar a resposta imune.
C. 
Imunoglobulinas de memória.
Substâncias responsáveis pelas reações inflamatórias e danosas nos processos hipersensíveis.
D. 
Antígeno.
Substância capaz de causar mal ao ser humano, mas é um termo muito genérico.
E. 
 Mastócito.
Principal célula efetora que causa sintomas da alergia e asma.
2. 
Qual a molécula responsável pela reação hipersensível tipo I?​​​​​​​
A. 
IgM.
Presente nas reações de tipos II e III.
B. 
 IgG.
Presente nas reações de tipos II e III.
C. 
IgA.
A IgA secretora é o isotipo de anticorpo associado ao sistema imune de mucosa.
D. 
IgE.
Molécula presente em grande quantidade nas reações tipo I.
E. 
Linfócito T auxiliar.
Presente nas reações tipo IV.
3. 
Anita Garcia, 17 anos, e sua colega de quarto estavam comemorando o aniversário de um amigo em um buffet de sobremesas de um restaurante local quando Anita apresentou dispneia aguda e angioedema. A menina apresentou uma erupção cutânea com coceira e tinha dificuldade de engolir. Rosa, colega de Anita, levou a menina à emergência, que ficava dois quarteirões de onde estavam, para não esperar a ambulância. Assim que se aproximaram do hospital, Anita perdeu a consciência. Essa emergência médica deveria provavelmente empregar _______________ imediata antes de qualquer tratamento subsequente.​​​​​​​
A. 
Injeção subcutânea de epinefrina.
Esse é um caso de choque anafilático causado por alergia alimentar. O surgimento repentino de respirações curtas, o inchaço dos tecidos das mucosas e as erupções são características da reação de hipersensibilidade do tipo I, após a rápida absorção do alérgeno pela corrente sanguínea e a ativação sistêmica dos mastócitos no tecido conjuntivo dos vasos sanguíneos de Anita. Dada a natureza de risco de morte causada por essa emergência médica, em que pode ocorrer asfixia resultante da constrição das vias aéreas e do edema de epiglote, é necessária a supressão imediata da resposta de hipersensibilidade de Anita. A injeção subcutânea de epinefrina terá o efeito mais imediato e não os agentes corticosteroides, anti-histamínicos, antibióticos ou anti-inflamatórios não esteroides. A epinefrina irá relaxar a constrição brônquica, estimular o coração e induzir a reformação das junções ocludentes entre as células do endotélio vascular, que irão aliviar o edema e restabelecer a pressão sanguínea.
B. 
 Injeção intravenosa de corticosteroides.
Os corticosteroides pertencem à família dos anti-inflamatórios esteroides.
C. 
Injeção intravenosa de anti-histamínico.
As respostas dos anti-histamínicos ocorrem tarde, não pode ser usado no caso de uma emergência como a que teve Anita.
D. 
Injeção intravenosa de antibióticos.
Os antibióticos são substâncias responsáveis pelo combate a microrganismos patogênicos.
E. 
 Injeção intravenosa de um fármaco anti-inflamatório não esteroide.
Os anti-inflamatórios não esteroides são responsáveis pelo controle de inflamações.
4. 
George Cunningham foi diagnosticado com doença de Crohn aos 23 anos. Apresentou dor abdominal aguda, diarreia, sangramento retal, anemia e perda de peso. Não respondeu às terapias imunossupressoras convencionais e recebeu um tratamento com infliximabe, um anticorpo monoclonal anti-TNF-α que suprime a inflamação, bloqueando a atividade do TNF-α. No 12º dia após receber a primeira infusão, George desenvolveu febre intermediária, vasculite generalizada, aumento dos gânglios linfáticos, inchaços articulares e dores nas articulações. Traços de sangue e proteínas foram detectados na urina. Qual das seguintes alternativas é a provável causa desses sintomas recentes?​​​​​​​
A. 
Hipersensibilidade do tipo I envolvendo anafilaxia.
Nas doenças autoimunes, como doença de Crohn, artrite reumatoide e psoríase, além da asma alérgica, as células TH17 se acumulam nos tecidos afetados, nos quais podem representar mais de 30% das células T presentes.
B. 
Hipersensibilidade do tipo II causando anemia hemolítica.
A doença de Crohn pertence ao grupo das hipersensibilidades do tipo III.
C. 
Hipersensibilidade do tipo III causada pela deposição de complexos imunes nos vasos sanguíneos.
Esse é um exemplo de doença do soro, uma reação de hipersensibilidade do tipo III. George produziu anticorpos contra infliximabe, que é um anticorpo monoclonal quimérico produzido de componentes de humano e de camundongos (estranhos). Devido a essa ser uma resposta imune adaptativa, leva tempo até que níveis suficientes de anticorpos anti-infliximabe sejam produzidos e causem a formação de complexos imunes. A deposição dos complexos imunes nos vasos sanguíneos, nas articulações e nos glomérulos são as causas dos sintomas de George. Esses sintomas são geralmente autolimitantes, pois os níveis de anticorpo anti-infliximabe aumentam na zona de excesso de anticorpo. O tamanho dos complexos imunes irá aumentar e eles serão eliminados eficientemente pelos macrófagos esplênicos, pelas células de Kupffer do fígado e pelas células mesangiais do rim.
D. 
Hipersensibilidade do tipo IV envolvendo cototoxicidade de células T CD8.
Pesquisas atuais descreveram uma subpopulação adicional de células T CD4 auxiliares que secretam grandes quantidades da citocina IL-17, expressam o receptor-γt órfão relacionado ao retinoide (RORγt) e são denominadas células TH17.
E. 
Hipersensibilidade do tipo II à trombocitopenia.
A doença de Crohn pertence ao grupo das hipersensibilidades do tipo III.
5. 
Anders Anderson, de 24 meses, foi avaliado por seu pediatra após um surto de diarreia e vômito. Perdeu o apetite e reclama de dor estomacal. Anders estava com o peso 5% abaixo do normal, tinha membros finos, nádegas enfraquecidas e abdome protuberante. A biópsia jejunal revelou uma superfície epitelial anormal e atrofia das vilosidade com hiperplasia das criptas. Qual das seguintes patologia seria mais provável nesse paciente?​​​​​​​
A. 
Glomerulonefrite.
Inflamação do glomérulo, unidade funcional do rim.
B. 
Erupções por urticárias.
Relacionadas com o tegumento.
C. 
Anticorpos IgA antigliadina.
Esse é um caso de doença celíaca, também conhecida como enteropatia sensível ao glúten. Uma resposta inflamatória envolvendo células T CD4 é produzida contra as proteínas do glúten (incluindo as gliadinas e as gluteninas) nos tecidos linfoides associados ao intestino. Anticorpos IgA antigliadinas e antigluteninas são secretados no lúmen intestinal. A atrofia das vilosidades intestinais compromete a absorção e, assim como visto nesse caso, afeta o desenvolvimento da criança.
D. 
Sibilo crônico.
Chiado relacionado com o trato respiratório.
E. 
Baixa pressão sanguínea.
Relacionado com o sistema circulatório.
Aula 4.1 - Tecido epitelial de revestimento
Desafio: Conforme as figuras numeradas, dê o nome do tecido epitelial de revestimento apontado pela seta em cada figura e citetrês locais do nosso corpo onde esses tecidos podem ser encontrados.
Resposta: 
1) Tecido epitelial simples cilíndrico/prismático/colunar:
revestimento do estômago, do intestino delgado, do intestino grosso, da vesícula biliar, entre outras partes.
2) Tecido epitelial pseudoestratificado:
revestimento da traqueia, dos brônquios, do epidídimo, do canal deferente, entre outras partes.
3) Tecido epitelial estratificado pavimentoso queratinizado:
Epiderme da pele grossa, gengiva e parte superior da lingua 
4) Tecido epitelial estratificado não queratinizado:
revestimento do esôfago, das bochechas, da língua, da parte interna do lábio, entre outras partes.
5) Tecido epitelial simples pavimentoso:
revestimento dos vasos sanguíneos e do coração (endotélio), folheto parietal da cápsula de Bowmann (rim), alça de Henle delgada (rim), mesotélio, entre outras partes.
6) Tecido epitelial simples cúbico:
revestimento dos túbulos renais, dos folículos da tireoide, do bronquíolo terminal, entre outras partes.
7) Tecido epitelial de transição:
revestimento da bexiga, do ureter, da uretra, entre outras partes.
Exercícios:
1. 
O tecido epitelial de revestimento é classificado de acordo com critérios, como número de camadas celulares e forma das células. Considerando esse tipo de classificação, analise as alternativas abaixo e assinale a correta.
A. 
Revestimento ovariano – simples prismático.
O epitélio cúbico simples reveste o ovário.
B. 
Revestimento interno da bexiga – estratificado pavimentoso.
O epitélio de transição reveste a bexiga.
C. 
Canal deferente – simples cúbico.
O canal deferente possui revestimento do epitélio pseudoestratificado.
D. 
Endotélio – simples pavimentoso.
O revestimento endotelial de todos os vasos e da membrana que reveste externamente o coração (pericárdio) é epitelial simples pavimentoso.
E. 
Vagina – transição.
O epitélio que reveste internamente a vagina é o epitélio pavimentos estratificado não queratinizado.
2. 
Os epitélios de revestimento podem ser classificados em relação ao número de camadas celulares e à forma das células presentes. Existem epitélios que apresentam apenas uma simples camada de células, mas elas estão dispostas em diferentes alturas, conferindo ao tecido a impressão de que se trata de um epitélio formado por mais de uma camada de células. Esse tipo de tecido epitelial recebe o nome de:
A. 
Tecido epitelial simples estratificado.
O epitélio não pode ser simples e estratificado ao mesmo tempo.
B. 
Tecido epitelial cúbico.
O epitélio em questão não se refere à forma da célula, e sim ao número de camadas.
C. 
Tecido epitelial de transição.
O epitélio de transição se relaciona a células que mudam de forma, não sendo o caso da questão.
D. 
Tecido epitelial pseudoestratificado.
O epitélio mencionado parece estratificado, mas não é. Todas as células fazem contato com a membrana basal (por isso, "pseudo"), justificando o nome que recebe, pseudoestratificado.
E. 
Tecido epitelial estratificado.
A questão deixa bem claro que o tecido em questão é simples, formado por apenas uma camada de células.
3. 
O tecido epitelial precisa de oxigenação e nutrição. Marque a alternativa que indica como essa demanda ocorre nos tecidos.
A. 
A nutrição e oxigenação ocorrem através de capilares sanguíneos presentes no próprio tecido epitelial.
Não há capilares sanguíneos no próprio tecido epitelial.
B. 
A nutrição e oxigenação são realizadas através de capilares presentes no tecido muscular próximo aos tecidos epiteliais.
Os capilares sanguíneos efetivos estão no tecido conjuntivo adjacente.
C. 
A nutrição e oxigenação ocorrem através de capilares presentes no tecido conjuntivo subjacente por difusão ao tecido epitelial.
A nutrição e a oxigenação ocorrem por difusão das substâncias a partir dos capilares presentes no tecido conjuntivo próximo.
D. 
A nutrição e oxigenação nos tecidos epiteliais são garantidas através da presença de vasos linfáticos.
Não há vasos linfáticos neste tecido.
E. 
A nutrição e oxigenação ocorrem por osmose.
A nutrição e a oxigenação ocorrem por difusão das substâncias a partir dos capilares presentes no tecido conjuntivo próximo.
4. 
Suponha que após o corpo mumificado ser encontrado em uma cidade brasileira, seus órgãos tenham sido encaminhados para análise. Realizou-se, então, um estudo histológico que revelou a existência de certo tecido caracterizado por células prismáticas organizadas em pseudoestratificação com cílios na região apical. Considere a hipótese de terem sido utilizados os conhecimentos sobre a classificação e localização dos tecidos nos seres humanos para se interpretar o resultado do estudo histológico mencionado. Nesse caso, o tecido analisado poderia ser:
A. 
O tecido epitelial da traqueia.
O tecido epitelial que reveste a traqueia é pseudoestratificado cilíndrico ciliado com células caliciformes.
B. 
O tecido epitelial da pele.
O tecido epitelial da pele é estratificado pavimentoso queratinizado.
C. 
O tecido epitelial da mucosa intestinal.
O tecido epitelial da mucosa intestinal é prismático simples.
D. 
O tecido epitelial do coração.
O tecido epitelial que reveste o coração é o pavimentoso simples.
E. 
O tecido epitelial dos túbulos renais.
O tecido epitelial dos túbulos renais é simples cúbico.
5. 
Os tecidos epiteliais de revestimento têm em comum o fato de estarem apoiados em tecido conjuntivo e apresentarem espessura reduzida, mesmo nos epitélios estratificados, constituídos por várias camadas de células. Tais características estão justificadas em um dos itens abaixo. Assinale-o.
A. 
Presença de queratina que impermeabiliza as células, ficando o tecido conjuntivo responsável pela sustentação do epitélio.
A presença de queratina é importante para aumentar a proteção do tecido ao atrito do meio externo.
B. 
Ausência de vasos sanguíneos, que resulta em nutrição obrigatória por difusão a partir do tecido conjuntivo subjacente.
O tecido epitelial é avascular e necessita da nutrição vinda dos vasos do tecido conjuntivo subjacente.
C. 
Como a função desses epitélios é meramente revestidora, não há razão para que sejam muito espessos.
O motivo para que o epitélio não seja espesso é a necessidade de nutrição dada pelo tecido conjuntivo subjacente.
D. 
Como servem a funções do tipo impermeabilização e absorção, grandes espessuras seriam desvantajosas.
O motivo para que o epitélio não seja espesso é a necessidade de nutrição dada pelo tecido conjuntivo subjacente.
E. 
A rede de vasos capilares que irriga abundantemente esses epitélios torna desnecessárias grandes espessuras, abastecendo ainda, por difusão, o tecido conjuntivo subjacente.
O tecido epitelial é avascular, a nutrição chega pelos vasos sanguíneos do tecido conjuntivo subjacente.
Aula 4.2 - Tecido epitelial glandular: exócrino
Desafio: O que caracteriza o tecido epitelial glandular exócrino é a presença de adenômero (que é o conjunto de células que elaboram uma secreção nas glândulas exócrinas) e ducto (que libera a secreção produzida no adenômero no meio externo).
As variações da estrutura e a complexidade dos adenômeros e dos ductos excretores determinam a classificação histológica das glândulas exócrinas multicelulares. Sendo assim, classifique os seguintes exemplos esquemáticos de glândulas exócrinas de acordo com o seu adenômero e seu ducto excretor:
Resposta: 
Figura 1: Tubular (sem ducto excretor)
Figura 2: Tubular ramificada (sem ducto excretor)
Figura 3: Glomerular (com um ducto excretor)
Figura 4: Acinosa ramificada (com um ducto excretor)
Figura 5: Tubular (com ducto excretor ramificado)
Figura 6: Tubuloacinosa (com ducto excretor ramificado)
Figura 7: Tubuloalveolar (com duto excretor ramificado)
Exercícios:
1. 
Quanto à origem da secreção, uma glândula será classificada como holócrina quando:
A. 
Ela apenas elimina seus produtos de secreção, não alterando sua forma e seu volume.
Essa glândula seria classificada como merócrina.
B. 
Perde parte do seu protoplasma, tendo que se regenerar para reiniciar o processo de secreção.
Essa glândulaseria classificada como apócrina.
C. 
A célula, como um todo, acumula a secreção e, ao secretá-la, se desintegra.
A secreção holócrina se caracteriza pela excreção de toda a célula juntamente com seu produto secretado.
D. 
A célula estiver em plena atividade secretora.
Significa que a célula está produzindo a substância, mas não significa que ela seja holócrina.
E. 
A atividade secretora da célula estiver encerrada.
Significa que a célula já produziu a substância, mas não significa que ela seja holócrina.
2. 
De acordo com a classificação das glândulas exócrinas, assinale a alternativa correta:
A. 
As glândulas sebáceas são caracterizadas como compostas tubulares.
São simples (um ducto excretor), e a porção do adenômero é acinosa ramificada.
B. 
As glândulas sudoríparas são caracterizadas como simples glomerulares.
Possuem um ducto excretor e a porção do adenômero glomerular.
C. 
As glândulas mamárias são caracterizadas como simples glomerulares.
São compostas tubuloalveolares, pois possuem um ducto excretor ramificado e um adenômero tubuloalveolar.
D. 
As glândulas esofágicas são caracterizadas como compostas tubulares.
São compostas tubuloacinosas, pois possuem um ducto excretor ramificado e um adenômero tubuloacinar.
E. 
As glândulas mucosas da cavidade bucal são caracterizadas como compostas tubuloacinosas.
São compostas tubulares, pois possuem um ducto excretor ramificado e um adenômero tubular.
3. 
Os epitélios glandulares são constituídos por células especializadas na atividade de secreção. Sobre esse tipo de epitélio, marque a alternativa correta:
A. 
As células epiteliais glandulares do pâncreas podem sintetizar e secretar lipídios.
Algumas células epiteliais glandulares podem sintetizar, armazenar e secretar lipídios, mas não as do pâncreas exócrino, que secretam principalmente enzimas digestivas.
B. 
As moléculas a serem secretadas são armazenadas nas células em grandes vesículas envolvidas por uma membrana chamadas grânulos de secreção.
A secreção é armazenada em vesículas nas células, mas essas vesículas são pequenas e muito numerosas.
C. 
Existem células de glândulas que têm alta atividade sintética, como é o caso das glândulas sudoríparas, que secretam principalmente substâncias transportadas do sangue ao lúmen da glândula.
As substâncias são transportadas do sangue para o interior das células epiteliais, que utilizam substâncias simples do sangue para produção de secreção sudorípara mais complexa.
D. 
As glândulas são sempre formadas a partir de epitélios de revestimento cujas células proliferam e invadem o tecido conjuntivo, após o que sofrem diferenciação adicional.
A origem do epitélio glandular se dá a partir do epitélio de revestimento.
E. 
De acordo com o modo pelo qual os produtos de secreção deixam a célula, as glândulas podem ser classificadas como mesócrinas, holócrinas ou apócrinas.
De acordo com o modo pelo qual os produtos de secreção deixam a célula, as glândulas podem ser classificadas como merócrinas, holócrinas ou apócrinas.
4. 
Glândulas exócrinas são aquelas que eliminam suas secreções dentro de cavidades do corpo ou fora dele. São exemplos de glândulas exócrinas:
A. 
Hipófise, mamária e sudorípara.
A hipófise é uma glândula endócrina.
B. 
Mamária, salivar e tireoide.
A tireoide é uma glândula endócrina.
C. 
Tireoide, mamária e sudorípara.
A tireoide é uma glândula endócrina.
D. 
Mamária, salivar e sudorípara.
A glândula mamária produz secreções que são lançadas para fora do corpo, assim como as glândulas sudoríparas. Já a glândula salivar lança seu produto no interior da boca. Percebe-se, portanto, que essas glândulas produzem secreções que são lançadas para fora do corpo ou em cavidades e, por isso, são chamadas de glândulas exócrinas.
E. 
Hipófise, tireoide e sudorípara.
A hipófise e a tireoide são glândulas endócrinas.
5. 
De acordo com o tipo de secreção, as glândulas exócrinas podem ser classificadas em:
A. 
Apócrina, serosa e misturada
De acordo com os tipos de secreção encontrados nas glândulas exócrinas, essas podem ser classificadas em mucosa, serosa e mista.
B. 
Écrina, tubolosa e acinosa
De acordo com os tipos de secreção encontrados nas glândulas exócrinas, essas podem ser classificadas em mucosa, serosa e mista.
C. 
Hipótica, holócrina e mimética
De acordo com os tipos de secreção encontrados nas glândulas exócrinas, essas podem ser classificadas em mucosa, serosa e mista.
D. 
Simples, compostas e ramificadas
De acordo com os tipos de secreção encontrados nas glândulas exócrinas, essas podem ser classificadas em mucosa, serosa e mista.
E. 
Mucosa, serosa e mista
De acordo com a secreção das glândulas exócrinas, essas podem ser classificadas em mucosa, serosa e mista.
Aula 5.1 - Tecido conjuntivo 
Desafio: Antes de iniciar um exercício físico, é recomendado que se realize alongamentos e aquecimentos leves. Os alongamentos servem para preparar os músculos e o aquecimento serve para preparar o corpo em geral para a tarefa, mas em especial as articulações. Esses procedimentos antes do exercício evitam a instauração de quadros de lesões físicas. Diante desse contexto, você foi desafiado a explicar o problema físico do jogador de futebol Júlio.
Júlio é jogador de futebol. Normalmente antes dos treinos, realiza diversos procedimentos de alongamento e aquecimento. Em determinado dia, Júlio se atrasou e decidiu iniciar o treinamento sem a realização do aquecimento. Tendo como base os conhecimentos sobre cartilagens e ossos, responda:
1) Qual a importância do aquecimento para as articulações antes de um exercício físico?
2) Quais os principais mecanismos articulares envolvidos durante o aquecimento antes do exercício físico?
Resposta: 1) As articulações são as estruturas que conectam os tecidos cartilaginosos aos ossos e permitem o movimento do esqueleto durante o exercício físico. Nas cavidades articulares de ossos longos, encontramos o líquido sinovial, responsável pela nutrição e pela troca de materiais entre a cartilagem e os capilares sanguíneos. Além das funções bioquímicas, o líquido sinovial tem a função de proteger a articulação das pressões mecânicas ocorridas durante o exercício.
2) O uso da articulação durante o aquecimento ativa os mecanismos de movimentação da água presente dentro da cápsula articular, que traz consigo gases dissolvidos e nutrientes. Esse movimento da água é essencial para a nutrição da cartilagem e a troca de gases, tornando-a mais resiliente a trações e pressões mecânicas. Como o aquecimento é de intensidade menor que o próprio exercício, ele prepara a articulação para maiores impactos e evita o surgimento de lesões.
Exercícios:
1. 
A reação alérgica anafilática é causada pela liberação de que substância e por qual célula?
A. 
Ácido hialurônico e fibroblastos.
A histamina é liberada pelos mastócitos diante de uma reação alérgica, em que ocorre a sensibilização prévia do organismo a determinados antígenos. A histamina aumenta a permeabilidade vascular resultando em edema e induz a contração do músculo liso, principalmente dos bronquíolos, podendo levar a um quadro de hipovolemia.
B. 
Hemoglobina e hemácias.
A histamina é liberada pelos mastócitos diante de uma reação alérgica, em que ocorre a sensibilização prévia do organismo a determinados antígenos. A histamina aumenta a permeabilidade vascular resultando em edema e induz a contração do músculo liso, principalmente dos bronquíolos, podendo levar a um quadro de hipovolemia.
C. 
Colágeno e condrócitos.
A histamina é liberada pelos mastócitos diante de uma reação alérgica, em que ocorre a sensibilização prévia do organismo a determinados antígenos. A histamina aumenta a permeabilidade vascular resultando em edema e induz a contração do músculo liso, principalmente dos bronquíolos, podendo levar a um quadro de hipovolemia.
D. 
Sinóvia e osteoclastos.
A histamina é liberada pelos mastócitos diante de uma reação alérgica, em que ocorre a sensibilização prévia do organismo a determinados antígenos. A histamina aumenta a permeabilidade vascularresultando em edema e induz a contração do músculo liso, principalmente dos bronquíolos, podendo levar a um quadro de hipovolemia.
E. 
Histamina e mastócitos.
A histamina é liberada pelos mastócitos diante de uma reação alérgica, em que ocorre a sensibilização prévia do organismo a determinados antígenos. A histamina aumenta a permeabilidade vascular resultando em edema e induz a contração do músculo liso, principalmente dos bronquíolos, podendo levar a um quadro de hipovolemia.
2. 
Dentre os diferentes tipos de tecido conjuntivo, aquele que apresenta subdivisão quanto à orientação dos feixes de fibras é:
A. 
reticular.
Tem grande quantidade de fibras colágenas e menores quantidades de matriz extracelular e pode ser denominado não modelado, quando as fibras são organizadas em feixes sem orientação definida, e modelado, quando as fibras de colágeno são paralelas umas às outras e alinhadas com os fibroblastos.
B. 
cartilaginoso.
Tem grande quantidade de fibras colágenas e menores quantidades de matriz extracelular e pode ser denominado não modelado, quando as fibras são organizadas em feixes sem orientação definida, e modelado, quando as fibras de colágeno são paralelas umas às outras e alinhadas com os fibroblastos.
C. 
propriamente dito denso.
Tem grande quantidade de fibras colágenas e menores quantidades de matriz extracelular e pode ser denominado não modelado, quando as fibras são organizadas em feixes sem orientação definida, e modelado, quando as fibras de colágeno são paralelas umas às outras e alinhadas com os fibroblastos.
D. 
elástico.
Tem grande quantidade de fibras colágenas e menores quantidades de matriz extracelular e pode ser denominado não modelado, quando as fibras são organizadas em feixes sem orientação definida, e modelado, quando as fibras de colágeno são paralelas umas às outras e alinhadas com os fibroblastos.
E. 
propriamente dito frouxo.
Tem grande quantidade de fibras colágenas e menores quantidades de matriz extracelular e pode ser denominado não modelado, quando as fibras são organizadas em feixes sem orientação definida, e modelado, quando as fibras de colágeno são paralelas umas às outras e alinhadas com os fibroblastos.
3. 
A produção de células sanguíneas ocorre em que parte do tecido ósseo?
A. 
Epífise.
A médula óssea é a parte interna, esponjosa, onde ocorre a produção das células hematopoéticas, que posteriormente entram na corrente sanguínea.
B. 
Células osteogênicas.
A médula óssea é a parte interna, esponjosa, onde ocorre a produção das células hematopoéticas, que posteriormente entram na corrente sanguínea.
C. 
Medula.
A médula óssea é a parte interna, esponjosa, onde ocorre a produção das células hematopoéticas, que posteriormente entram na corrente sanguínea.
D. 
Diástase.
A médula óssea é a parte interna, esponjosa, onde ocorre a produção das células hematopoéticas, que posteriormente entram na corrente sanguínea.
E. 
Osteoclastos.
A médula óssea é a parte interna, esponjosa, onde ocorre a produção das células hematopoéticas, que posteriormente entram na corrente sanguínea.
4. 
O tecido conjuntivo distribuído por todo corpo, servindo de apoio ao epitélio, que preenche os espaços entre órgãos, células musculares, tecidos e glândulas e forma camadas em torno dos vasos sanguíneos é:
A. 
tecido conjuntivo frouxo.
O tecido conjuntivo propriamente dito frouxo dispõe-se frouxamente, conferindo flexibilidade ao tecido e pouca resistência a trações, e é distribuído por todo corpo.
B. 
tecido mucoso.
O tecido conjuntivo propriamente dito frouxo dispõe-se frouxamente, conferindo flexibilidade ao tecido e pouca resistência a trações, e é distribuído por todo corpo.
C. 
tecido elástico.
O tecido conjuntivo propriamente dito frouxo dispõe-se frouxamente, conferindo flexibilidade ao tecido e pouca resistência a trações, e é distribuído por todo corpo.
D. 
tecido adiposo.
O tecido conjuntivo propriamente dito frouxo dispõe-se frouxamente, conferindo flexibilidade ao tecido e pouca resistência a trações, e é distribuído por todo corpo.
E. 
tecido cartilaginoso.
O tecido conjuntivo propriamente dito frouxo dispõe-se frouxamente, conferindo flexibilidade ao tecido e pouca resistência a trações, e é distribuído por todo corpo.
5. 
Complete a frase com o tecido conjuntivo correspondente: O tecido conjuntivo _________ é um tipo de tecido especializado que tem células arredondadas que assumem um formato poliédrico quando comprimida; tem uma grande vesícula citoplasmática que comprime o núcleo na periferia.
A. 
propriamente dito denso.
O tecido adiposo tem células que armazenam lipídeos dentro de vesículas citoplasmáticas e, em razão do grande volume ocupado pelas gotas de gordura, o núcleo se localiza na periferia da célula. Quanto mais gordura armazenada no interior, maior o volume e mais comprimidas ficam as células no tecido, assumindo um formato poliédrico.
B. 
ósseo.
O tecido adiposo tem células que armazenam lipídeos dentro de vesículas citoplasmáticas e, em razão do grande volume ocupado pelas gotas de gordura, o núcleo se localiza na periferia da célula. Quanto mais gordura armazenada no interior, maior o volume e mais comprimidas ficam as células no tecido, assumindo um formato poliédrico.
C. 
adiposo.
O tecido adiposo tem células que armazenam lipídeos dentro de vesículas citoplasmáticas e, em razão do grande volume ocupado pelas gotas de gordura, o núcleo se localiza na periferia da célula. Quanto mais gordura armazenada no interior, maior o volume e mais comprimidas ficam as células no tecido, assumindo um formato poliédrico.
D. 
cartilaginoso.
O tecido adiposo tem células que armazenam lipídeos dentro de vesículas citoplasmáticas e, em razão do grande volume ocupado pelas gotas de gordura, o núcleo se localiza na periferia da célula. Quanto mais gordura armazenada no interior, maior o volume e mais comprimidas ficam as células no tecido, assumindo um formato poliédrico.
E. 
reticular.
O tecido adiposo tem células que armazenam lipídeos dentro de vesículas citoplasmáticas e, em razão do grande volume ocupado pelas gotas de gordura, o núcleo se localiza na periferia da célula. Quanto mais gordura armazenada no interior, maior o volume e mais comprimidas ficam as células no tecido, assumindo um formato poliédrico.
Aula 5.2 - Tecido cartilaginoso
Desafio: A nossa traqueia é formada por diversos tecidos: um tecido epitelial de revestimento (pseudoestratificado cilíndrico ciliado com células caliciformes) que reveste a luz da traqueia; um tecido conectivo composto por fibroblastos, substância fundamental, matriz colágeno e elástica e glândulas seromucosas; 9 a 12 anéis incompletos de cartilagem hialina unidos entre si longitudinalmente por tecido conectivo (para sentir, coloque sua mão no pescoço e aperte delicadamente - você sentirá um tecido mais rígido - o tecido cartilaginoso, é um tecido entre estas peças mais rígidas - o tecido conectivo).
Com base no que estudamos, responda:
a) Quanto à anatomia do pescoço, por que a cartilagem hialina da traqueia não é contínua?
b) Quanto à histologia da traqueia, por que a cartilagem hialina não é contínua?
Resposta: a) Porque o pescoço precisa ter mobilidade, então as peças de cartilagem hialina unidas longitudinalmente por tecido conectivo (principalmente) dão à nossa cabeça estrutura e também mobilidade.
b) Porque a cartilagem hialina é avascular e recebe nutrição apenas do pericôndrio, que é o tecido conectivo localizado ao redor da cartilagem. Se esse tecido fosse muito extenso não conseguiria receber a nutrição necessária para seu desenvolvimento ou manutenção.
Exercícios:
1. 
Quais as fibras predominantes no tecido cartilaginoso da tuba auditiva?
A. 
Fibras de colágeno tipo II
Não há fibras de colágeno tipo II nas tubas auditivas. Estas se encontram, por exemplo, na matriz extracelular da cartilagem hialina.
B. 
Fibras de colágeno tipo IV
Não há fibras de colágeno tipo IV nas tubas auditivas. Estas se encontram, por exemplo, na membrana basal que ancora o tecido epitelial.
C. 
Fibras reticularesNão há fibras reticulares nas tubas auditivas. Estas se encontram, por exemplo, no estroma dos órgãos linfáticos como linfonodos e tonsilas palatinas.
D. 
 Fibras elásticas
As fibras elásticas são as principais fibras presentes na matriz extracelular da matriz cartilaginosa na tuba auditiva.
E. 
Fibras de colágeno tipo I
Não há fibras de colágeno tipo I nas tubas auditivas. Estas se encontram, por exemplo, no tecido conectivo regular do tendão.
2. 
Sabemos que o corpo humano apresenta quatro diferentes tipos de tecido. O tecido cartilaginoso representa um subtipo de qual tecido humano?
A. 
Epitelial
O tecido cartilaginoso é um subtipo do tecido conjuntivo.
B. 
Nervoso
O tecido cartilaginoso é um subtipo do tecido conjuntivo.
C. 
Sanguíneo
O tecido cartilaginoso é um subtipo do tecido conjuntivo.
D. 
Muscular
O tecido cartilaginoso é um subtipo do tecido conjuntivo.
E. 
Conjuntivo
O tecido cartilaginoso é um tipo de tecido conjuntivo, assim como os tecidos ósseo, adiposo, conjuntivo propriamente dito e sanguíneo.
3. 
O tecido cartilaginoso é um tecido flexível, mas resistente. Isso acontece porque a matriz desse tecido é formada principalmente por:
A. 
Colágeno
A matriz do tecido cartilaginoso é constituída principalmente por colágeno, o que garante resistência à tensão. Além de colágeno, a matriz cartilaginosa pode apresentar fibras elásticas, glicoproteínas, proteoglicanas e ácido hialurônico.
B. 
Fósforo
O que dá flexibilidade ao tecido é a presença de colágeno.
C. 
Potássio
O que dá flexibilidade ao tecido é a presença de colágeno.
D. 
Cálcio
O que dá flexibilidade ao tecido é a presença de colágeno.
E. 
Sódio
O que dá flexibilidade ao tecido é a presença de colágeno.
4. 
O esqueleto do feto é formado por cartilagem e posteriormente é substituído por tecido ósseo em um processo chamado de ossificação endocondral. A cartilagem encontrada no esqueleto do feto é denominada:
A. 
Óssea
Nosso primeiro esqueleto é formado por cartilagem hialina.
B. 
Fibrosa
Nosso primeiro esqueleto é formado por cartilagem hialina.
C. 
Elástica
Nosso primeiro esqueleto é formado por cartilagem hialina.
D. 
Hialina
A cartilagem hialina é uma cartilagem firme e flexível que constitui o nosso primeiro esqueleto.
E. 
Colágena
Nosso primeiro esqueleto é formado por cartilagem hialina.
5. 
O tecido cartilaginoso é encontrado em várias partes do nosso corpo, tais como orelha, nariz, traqueia e regiões articulares. Sobre esse tecido, marque a alternativa correta.
A. 
O tecido cartilaginoso é um tipo de tecido epitelial.
O tecido cartilaginoso é um tecido conjuntivo.
B. 
Osteócitos, condrócitos e condroblastos são células encontradas no tecido cartilaginoso.
Essas são células encontradas no tecido ósseo.
C. 
O tecido cartilaginoso, assim como a grande maioria dos tecidos conjuntivos, apresenta-se rico em nervos.
Não há presença de nervos.
D. 
O tecido cartilaginoso é um tecido resistente que possui matriz extracelular rica em sais de cálcio.
O tecido cartilaginoso é rico em colágeno.
E. 
O tecido cartilaginoso não possui vasos sanguíneos.
A cartilagem, diferentemente dos outros tecidos conjuntivos, não apresenta vasos sanguíneos e linfáticos nem a presença de nervos.
Aula 6.1 - Tecido nervoso: Sistema nervoso central e periférico
Desafio:
Nessa doença as bainhas de mielina do Sistema Nervoso Central são destruídas por mecanismo ainda não completamente esclarecido, causando diversos distúrbios neurológicos.
Diante desse contexto, você foi desafiado a explicar:
a) Quais são as células que produzem a bainha de mielina no Sistema Nervoso Central e como se dá essa produção?
a) E no caso da patologia, quais são as células que fagocitam os restos de mielina destruídos nesta doença?
Resposta: 
a) Quais são as células que produzem a bainha de mielina no Sistema Nervoso Central e como se dá essa produção?
As células que produzem a bainha de mielina no Sistema nervoso Central são os oligodendrócitos. Eles emitem prolongamentos de seu citoplasma e envolvem diversos internódulos (locais entre os nódulos de Ranvier) de diferentes axônios neuronais.
b) E no caso da patologia, quais são as células que fagocitam os restos de mielina destruídos nesta doença?
As células que removem os restos de mielina são as micróglias, células gliais que são os macrófagos do tecido nervoso.
Exercícios:
1. 
Quais são as células gliais que constituem a barreira hematoencefálica?
A. 
Astrócitos.
Os astrócitos são as células gliais que participam de diversas funções do tecido nervoso, como: captação de neurotransmissores na fenda sináptica, orientação do crescimento neuronal e auxilia na barreira hematoencefálica.
B. 
Oligodendrócitos.
Os oligodendrócitos não participam da barreira hematoencefálica, mas participam da formação da bainha de mielina nos axônios dos neurônios do Sistema Nervoso Central.
C. 
Micróglias.
As micróglias tem por função principal fagocitar restos de estruturas celulares desgastadas ou algum corpo estranho ao tecido nervoso. São células consideradas os macrófagos do sistema nervoso.
D. 
Células ependimárias.
As células ependimárias revestem o canal medular e as cavidades do encéfalo.
E. 
Células de Schwann.
As células de Schwann são responsáveis, principalmente, pela formação da bainha de mielina dos axônios do Sistema Nervoso Periférico.
2. O tecido nervoso é constituído por dois grupos celulares principais: os neurônios e as células da glia (neuroglia). Os neurônios são responsáveis pela recepção, pela transmissão e pelo processamento dos impulsos nervosos. As células da glia são, na verdade, diferentes tipos celulares que atuam dando suporte e sustentação aos neurônios, de modo a proporcionar um microambiente adequado para essas células, além de participar de outras funções importantes. Neste contexto, as células de Purkinje são encontradas em que lugar?​​​​​​​
A. No coração.
B. 
No cerebelo.
o córtex cerebelar, ao contrário do córtex cerebral, apresenta basicamente a mesma citoarquitetura em toda a sua extensão. Esta citoarquitetura é composto por 3 camadas, de fora para dentro, a saber: (i) camada molecular; (ii) camada nas células de Purkinje e; (iii) camada granular. É importante saber que as fibras de Purkinje do miocárdio responsáveis pela condução do estímulo elétrico no coração não devem ser confundidas com as chamadas células de Purkinje dos neurônios cerebrais. No axônio do SNP são encontradas ao seu redor as células de Schwann que formam uma bainha de mielina ao redor de um segmento de um único axônio. Os gânglios são corpos neuronais localizados fora do SNC e a medula espinhal é constituída de tecido nervoso, sendo externamente composta por substância branca e internamente pela cinzenta e seu canal central é revestido por células ependimárias.
C. Na medula espinhal.
D. No gânglio.
E. No nervo.
3. 
Para que ocorra a propagação de um impulso nervoso, é de extrema importância que haja conexões entre os neurônios. Esses locais denominados _____________, apesar de não serem áreas de contato direto, permitem a passagem do impulso em virtude da liberação de neurotransmissores.
Entre as alternativas a seguir, marque aquela que completa corretamente o espaço acima.
A. 
dendritos
Os dendritos são responsáveis pela recepção de estímulos nervosos.
B. 
bainha de Mielina
Bainha de Mielina é uma estrutura que envolve os axônios facilitando e acelerando a propagação do estímulo elétrico.
C. 
sinapses
A sinapse é uma região de proximidade entre o neurônio e outra célula onde ocorre a propagação do impulso nervoso.
D. 
axônios
O axônio é a parte do neurônio responsável pela condução dos impulsos elétricos que partem do corpo celular.
E. 
terminais axônicos
Os terminais axônicos são as terminações distais das ramificações do axônio.
4. 
Além dos neurônios, o Tecido Nervoso é constituído de outro componente celular: as células da glia ou neuróglia, que, além de servirem de sustentação para as células neuronais, apresentam funções diversas. Em se tratando de neuróglia, assinalea alternativa correta:
A. 
As células ependimárias são células epiteliais cúbicas que revestem as cavidades do encéfalo, o canal central da medula espinhal e os nervos.
As células ependimárias são células epiteliais cúbicas que revestem as cavidades do encéfalo e o canal central da medula espinhal, mas não revestem os nervos, que são revestidos por um tecido conjuntivo chamado epineuro.
B. 
As micróglias são consideradas os macrófagos do tecido nervoso, pois possuem função nutritiva para as células que estão apoiando (os neurônios).
As micróglias são considerados os macrófagos do tecido nervoso, pois possuem a função de fagocitar qualquer elemento estranho ou restos celulares que não possuem mais função no tecido nervoso.
C. 
No SNC, os astrócitos fibrosos são geralmente encontrados em áreas que não apresentam pericário.
No SNC, os astrócitos fibrosos são geralmente encontrados em áreas que não apresentam pericário ou corpo neuronal (local chamado substância branca). Nesse local os astrócitos possuem uma morfologia diferenciada, apresentando prolongamentos maiores.
D. 
As células de Schwann podem ser encontradas no Sistema Nervoso Periférico e possuem função semelhante às células da micróglia, porém circulam no sangue.
As células de Schwann podem ser encontradas no Sistema Nervoso Periférico e possuem função principal de produzir mielina ao redor dos axônios, aumentando a transmissão do estímulo elétrico.
E. 
Os oligodendrócitos envolvem os axônios de neurônios localizados no Sistema Nervoso Periférico produzindo bainha de mielina.
5. 
A Esclerose Múltipla é uma doença neurológica crônica que pode causar: fraqueza muscular, rigidez articular, dores articulares e falta de coordenação motora. Em uma análise patológica dessa doença, há a infiltração de células específicas que degradaram grandes quantidades de lipídeos antes presentes no Tecido Nervoso. Que células são essas, qual a estrutura lipídica referenciada e como é denominada essa atividade celular?
A. 
Astrócitos protoplasmáticos – mielina – fagocitose.
Os astrócitos protoplasmáticos são responsáveis pela barreira hematoencefálica na substância cinzenta, não na degradação de lipídeos. A mielina é a estrutura lipídica referenciada que é destruída na esclerose múltipla e a forma de destruir essa estrutura é fagocitose.
B. 
Astrócitos fibrosos – mielina – fagocitose.
Os astrócitos fibrosos são responsáveis pela barreira hematoencefálica na substância branca, não na degradação de lipídeos. A mielina é a estrutura lipídica referenciada que é destruída na esclerose múltipla e a forma de destruir essa estrutura é fagocitose.
C. 
Microglia – mielina – fagocitose.
As células que degradam grandes quantidades de lipídeos antes presentes no tecido nervoso são as micróglias, caracterizadas como os macrófagos do sistema nervoso. A estrutura lipídica destruída na esclerose múltipla é a mielina e a forma de degradação se dá através da fagocitose lipídica.
D. 
Células ependimárias – adipócitos – gliose.
As células ependimárias são células epiteliais cúbicas que revestem as cavidades do encéfalo e o canal central da medula espinhal, mas não degradam lipídeos. Os adipócitos são as células do tecido adiposo ou encontradas no tecido conjuntivo ou conectivo. A mielina é a estrutura lipídica referenciada que é destruída na esclerose múltipla e a forma de destruir essa estrutura é fagocitose, não gliose, que vem a ser a proliferação de astrócitos fibrosos na substância branca.
E. 
Microglia – mielina – gliose.
As células que degradam grandes quantidades de lipídeos antes presentes no tecido nervoso são as micróglias, caracterizadas como os macrófagos do sistema nervoso. A estrutura lipídica destruída na esclerose múltipla é a mielina e a forma de degradação se dá através da fagocitose lipídica não gliose, que vem a ser a proliferação de astrócitos fibrosos na substância branca.
Aula 6.2 - Tecido muscular: músculo liso
Desafio: O tecido muscular liso possui uma característica muito interessante: o controle dele é involuntário à nossa vontade.
Não podemos pensar "estômago, comece agora o peristaltismo para facilitar a digestão dos alimentos que ingeri", mas sabemos que isso acontece e que independe da nossa vontade. Portanto, é extremamente importante entendermos como se dá esse controle e quais sistemas estão envolvidos na regulação da contração muscular lisa.
Sendo assim, pesquise no nosso livro-texto e nos outros materiais de apoio e indique quais elementos influenciam na contração do músculo liso dos diferentes sistemas do nosso corpo:
Resposta: 
1. Sistema Nervoso Autônomo: Neurônios pós-sinápticos do sistema nervoso autônomo regulam a contração do músculo liso; no trato gastrointestinal, o componente do SNA - plexo mioentérico - é a principal fonte de estímulo nervoso para as camadas musculares.
2. Sistema Endócrino: Hormônios: ocitocina, hormônio anti-diurético, epinefrina, noraepinefrina; Secreções peptídicas de células enteroendócrinas estimulam ou inibem a contração muscular lisa no trato alimentar ou órgãos associados.
Exercícios:
1. 
Os músculos são tecidos especializados que constituem aproximadamente 40% de toda nossa massa corporal. Podemos classificá-los em três tipos básicos: estriado esquelético, estriado cardíaco e liso. O tipo liso não apresenta estriações transversais características dos outros tecidos musculares. Isso ocorre porque:
A. 
não existem filamentos de actina e miosina nesse tipo de tecido muscular.
Existem filamentos de actina e miosina, e eles se organizam de uma maneira irregular. Por isso o tecido muscular liso não apresenta estriações transversais.
B. 
Os filamentos de actina e miosina não estão organizados em um padrão regular nesse tipo de tecido muscular.
Apesar de os filamentos de actina e miosina estarem dispostos de acordo com o maior eixo da célula, eles não se organizam de uma maneira regular. Sendo assim, o tecido muscular liso não apresenta estriações transversais.
C. 
Existe apenas actina nesse tipo de tecido muscular.
Além dos filamentos de actina, existem também os de miosina, e ambos se organizam de maneira irregular, fazendo com que o tecido muscular liso não apresente estriações transversais.
D. 
As células não estão agrupadas formando feixes nesse tipo de tecido muscular.
Existem feixes nesse tipo de tecido, tanto de actina quanto de miosina, mas eles se organizam irregularmente, e, por conta disso, o tecido muscular liso não apresenta estriações transversais.
E. 
Não se observa a presença de miosina nesse tipo de tecido muscular.
Além dos filamentos de actina, existem também os de miosina. Ambos estão organizados de forma irregular. Portanto, o tecido muscular liso não apresenta estriações transversais.
2. 
Os músculos envolvidos no deslocamento do corpo e nos movimentos do sistema digestivo são, respectivamente, dos tipos:
A. 
Liso e esquelético.
O músculo liso está associado ao sistema digestivo e o esquelético ao deslocamento do corpo.
B. 
Esquelético e estriado.
Ambos estão associados ao deslocamento do corpo.
C. 
Liso e estriado.
O músculo liso está associado ao sistema digestivo e o estriado ao deslocamento do corpo.
D. 
Estriado e liso.
O músculo liso está associado ao sistema digestivo e o estriado ao deslocamento do corpo.
E. 
Estriado cardíaco e liso.
O músculo liso está associado ao sistema digestivo e o estriado cardíaco ao funcionamento do coração.
3. 
 “A constrição dos brônquios na asma é causada por uma hiperatividade das células musculares X nas paredes das vias aéreas pequenas. Este quadro pode ser revertido pela administração de medicamentos beta-agonistas que, ao agirem nos receptores celulares, causam Y da musculatura Z” – Steves e James, 2001. As incógnitas X, Y e Z são, corretas e respectivamente, substituídas pelos termos:
A. 
lisas, contração, lisa
A constrição se dá pela contração da musculatura lisa dos bronquíolos, então é a musculatura lisa que deve relaxar, não contrair.
B. 
estriadas esqueléticas, relaxamento, estriada.
A constrição se dá pela contração

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