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Profa. Maxelle Martins Teixeira GENÉTICA BACTERIANA Genética Bacteriana Introdução Características microbianas são controladas ou influenciadas pela hereditariedade. Características hereditárias: - forma e características estruturais, - metabolismo, - habilidade de mover, - capacidade de interagir com outros organismos Genética Bacteriana Introdução Transmissão das características à sua prole através dos genes; Resistencia Microbiana: várias formas, todas dependem da genética; Doenças emergentes: resultado da mudança genética em alguns organismos Ex: E. coli O157:H7 adquiriu os genes codificadores da Shiga (toxina da Shigella). Genética BacterianaIntrodução GENÉTICA: ciência da hereditariedade estudo dos genes; como os genes transportam informações; como os genes são replicados e passados para as gerações subsequentes ou transmitidos entre microrganismos; como a expressão da informação determina as características. Genética Bacteriana Introdução GENOMA: toda informação genética em uma célula. - Genoma bacteriano: cromossomos e plasmídeos; CROMOSSOMOS: estruturas que transportam fisicamente a informação hereditária; contêm os genes. GENE: segmento de DNA que codifica produtos funcionas (características); Modelo da molécula do DNA : Watson & Crick (1953). ESTRUTURA DO DNA Genética Bacteriana • NUCLEOTÍDEOS: Bases nitrogenadas ligadas por pontes de hidrogênio ESTRUTURA DO DNA ESTRUTURA DO DNA Quatro tipos de bases nitrogenadas pertencentes a dois grupos: - bases púricas ou purinas: Adenina (A) e Guanina (G) - bases pirimídicas ou pirimidinas: Citosina (C) e Timina (T) A - T G - C Genética Bacteriana Pareamento específico de bases: sequência de uma fita de DNA determina a sequência da outra fita; As duas fitas de DNA são complementares. ESTRUTURA DO DNA • Cada nucleotídeo é representado por uma letra (A, G, C, T ou U no RNA) • Combinação de 3 nucleotídeos = códons • Cada códon relaciona com 1 dos 20 tipos de aminoácidos que codificam proteína. ESTRUTURA DO DNA CÓDIGO GENÉTICO O conjunto de 64 códons leva o nome de código genético • Mais de um códon sintetiza o mesmo aminoácido "sinônimos". • Metionina e Triptofano são especificados por um único códon. • Três códons não codificam AA: UAA, UGA e UAG (terminação ou parada) CÓDIGO GENÉTICO Genética BacterianaESTRUTURA DO RNA Filamento único; A base URACILA (U) desempenha a função que a timina (T) tem no DNA (A-U). • Três tipos de RNA principais: 1. RNA mensageiro (RNAm): transcrito do DNA; 2. RNA ribossômicos (RNAr): 50% da massa do ribossomo (os outros 50% são proteínas) estrutura que proporciona apoio a síntese proteica. 3. RNA transportador (RNAt) identificam e transportam os aminoácidos até o ribossomo. Genética BacterianaTRANSCRIÇÃO DO DNA Para que um gene seja codificado em proteína: - DNA é transcrito (RNA mensageiro) migra para os ribossomos traduzidos na estrutura de aminoácidos com auxílio do RNA transportador "DOGMA CENTRAL" Genética BacterianaTRANSCRIÇÃO DO DNA TRANSCRIÇÃO DO DNA TRADUÇÃO DO DNA • Células eucarióticas, a transcrição acontece no núcleo; - O mRNA precisa ser completamente sintetizado, processado (ex. remoção de introns) e transportado para o citoplasma para iniciar a tradução. • Células procarióticas (não possui núcleo): mRNA é produzido no citoplasma; - A tradução do mRNA pode começar antes da transcrição finalizar: os códons de iniciação que estão sendo transcritos estão disponíveis aos ribossomos antes que a molécula integral de mRNA seja feita. TRADUÇÃO DO DNA GENÓTIPO E FENÓTIPO GENÓTIPO - Coleção de genes de um organismo (todo o seu DNA). - Informação que codifica todas as características do organismo. - Representa propriedades potenciais, mas não as propriedades em si. FENÓTIPO - Coleção de proteínas codificadas - É a manifestação do genótipo; - Propriedades reais, expressas; GENÓTIPO E FENÓTIPO • Propriedades de uma célula deriva das proteínas; • Nos micróbios, a maioria das proteínas é enzima (catalisa reações) ou estrutural (participa em complexos funcionais - membranas ou flagelos); • Fenótipos que dependem de outras moléculas estruturais (como os lipídeos ou polissacarídeos) baseiam-se indiretamente nas proteínas. - Ex. a estrutura de uma molécula de lipídeo ou polissacarídeo resulta das atividades catalíticas das enzimas. Portanto, os fenótipos são dependentes de proteínas. Genética Bacteriana A molécula de DNA pode ser linear ou circular; DNA linear – eucariotos; DNA circular - procariotos, mitocondrial e cloroplastos DNA E CROMOSSOMOS Genética Bacteriana CROMOSSOMOS BACTERIANOS • Fita dupla helicoidal; • Circular único: única molécula circular de DNA com proteínas associadas; • Recurvado e dobrado; • Aderido à membrana plasmática em um ou vários pontos; DNA E CROMOSSOMOS Genética Bacteriana Genoma da Escherichia coli: – 4,6 milhões pares de bases; – 1 mm comprimento (1000x maior que a célula); – Ocupa 10% do volume da célula; Como o DNA pode caber dentro da célula??? Compactado e superenrolado DNA E CROMOSSOMOS REPLICAÇÃO DO DNA BACTERIANO Possibilita o fluxo de informação genética de uma geração para a seguinte; Antes da divisão celular, cada molécula de DNA deve gerar outra molécula de DNA idêntica (replicação) para que ambas sejam repartidas nas duas células-filhas; Para formação de 02 moléculas de DNA a partir de uma separação da dupla hélice, Cada fita é utilizadas como modelo para a construção das cadeias complementares. As cadeias novas ficam unidas a cadeias modelo, formado 02 novas duplas hélices de DNA idênticas à anterior. REPLICAÇÃO DO DNA BACTERIANO REPLICAÇÃO DO DNA BACTERIANO Após síntese completa, a molécula filha contém um filamento original e um filamento recém-sintetizado REPLICAÇÃO SEMICONSERVATIVA. Sintetizado na direção 5’-3' e utiliza como modelo uma cadeia de DNA preexistente. Início da replicação: desenovelada pela topoisomerase ou girasse; A dupla fita é separadas pela helicase em um pequeno segmento de DNA (origem de replicação) formando um forquilha de replicação. REPLICAÇÃO DO DNA BACTERIANO Nucleotídeos livres no citoplasma da célula são pareados complementarmente com as bases expostas da forquilha por ação da enzima DNA POLIMERASE. REPLICAÇÃO DO DNA BACTERIANO Replicação segue bidirecionalmente ao redor do cromossomo: as forquilhas movem- se em direções opostas; Cromossomo bacteriano é um círculo: as forquilhas se encontrarão quando a replicação está completada; As duas alças são separadas por uma topoisomerase. REPLICAÇÃO DO DNA BACTERIANO • A DNA polimerase necessita de uma extremidade 3' para colocar o primeiro nucleotídeo. • Uma RNA polimerase (DNA primase) gera um curto RNA (10 nucleotídeos), chamado PRIMER (ou iniciador). REPLICAÇÃO DO DNA BACTERIANO DIFERENÇA NA SÍNTESE DAS NOVAS CADEIAS • A cadeia que cresce na direção 5‘-3' (cadeia progenitora 3’-5’) se constrói por agregação contínua de nucleotídeos; • A cadeia que usa como modelo a cadeia progenitora 5'-3' é sintetizada de maneira descontínua, - São construídos pequenos fragmentos de DNA - fragmentos de Okazaki - que ligam entre si à medida que vão se formando (DNA ligase) . REPLICAÇÃO DO DNA BACTERIANO Processo surpreendentemente acurado; • Erros cometidos em uma taxa de somente 1 em cada 1010 bases incorporadas; • Capacidade de correção da DNA-polimerase; • À medida que cada baseé adicionada, a enzima avalia se o pareamento está correto; • Caso contrário, a enzima remove a base inapropriada e a substitui pela correta; REPLICAÇÃO DO DNA BACTERIANO Após duplicação do DNA, ocorre a divisão celular e cada célula filha recebe um cromossomo idêntico ao da célula mãe REGULAÇÃO DA EXPRESSÃO GÊNICA BACTERIANA Mecanismos para prevenir a síntese de enzimas que não são necessárias • Genes (transcrição e tradução) síntese das proteínas; • Síntese de proteínas requer um gasto alto de energia, • Regulação da síntese proteica é importante para a economia energética da cel; • A célula conserva energia produzindo somente proteínas necessárias em um momento especifico. REGULAÇÃO DA EXPRESSÃO GÊNICA BACTERIANA • Muitos genes (60 a 80%) são constitutivos: não são regulados; são constantemente produzidos em uma velocidade fixa; • Genes constitutivos: codificam as enzimas que a célula necessita em grandes quantidades para seus processos vitais; Ex. enzimas da glicólise ; • A produção de outras enzimas é regulada de modo que elas estejam presentes somente quando necessário. • Dois mecanismos de controle regulam a transcrição do mRNA e, consequentemente, a síntese de enzimas: REPRESSÃO; INDUÇÃO. REGULAÇÃO DA EXPRESSÃO GÊNICA BACTERIANA REPRESSÃO Inibe a expressão gênica e inibe a síntese de proteínas; Regulada por proteínas repressoras que bloqueiam a capacidade de RNA-polimerase em iniciar a transcrição do gene reprimido. REGULAÇÃO DA EXPRESSÃO GÊNICA BACTERIANA INDUÇÃO • Ativa a transcrição de um gene ou genes; • Substância que induz a transcrição do gene indutor; Ex. Metabolismo da lactose pela E. coli o E. coli no meio ausente de lactose quase não tem β-galactosidase; o Lactose adicionada ao meio produz grande quantidade da enzima; o A lactose é convertida em alolactose (pela cel) indutor do gene da β- galactosidase REGULAÇÃO DA EXPRESSÃO GÊNICA BACTERIANA OPERON • A expressão gênica é representada pelo MODELO OPERON; • Modelo para explicar a regulação da síntese proteica; • Baseado em estudos das enzimas do catabolismo da lactose: - β-galactosidase: degrada lactose - Lac permease: transporte da lactose para dentro da célula; - Transacetilase: metaboliza outros dissacarídeos REGULAÇÃO DA EXPRESSÃO GÊNICA BACTERIANA OPERON • Os genes para as três enzimas envolvidas no metabolismo da lactose estão em sequencia no cromossomo bacteriano e são regulados em conjunto; • Denominados genes estruturais lac; • Quando a lactose é adicionada ao meio, os genes estruturais são transcrito e traduzidos rápido e simultaneamente REGULAÇÃO DA EXPRESSÃO GÊNICA BACTERIANA OPERON • Região de controle dos genes lac: dois segmentos curtos de DNA - Promotor: RNA polimerase inicia a transcrição; - Operador (semáforo): sinaliza parar ou prosseguir com a transcrição dos genes estruturais OPERON: promotor + operador + genes estruturais REGULAÇÃO DA EXPRESSÃO GÊNICA BACTERIANA OPERON • Um gene regulador (gene I) codifica uma proteína repressora que torna o operon (indutíveis ou repressíveis) ligado ou desligado; - Ausência da lactose: proteína repressora liga ao operador impedindo transcrição; - Presença da lactose: repressor liga ao alolactose (indutor) e as enzimas são transcritas. REGULAÇÃO DA EXPRESSÃO GÊNICA BACTERIANA TRANSFERENCIA VERTICAL: genes são passados de um organismo para seus decendentes (Bactérias, plantas e animais); TRANSFERENCIA HORIZONTAL: genes passados de um microrganismos para outros micróbios da mesma geração. TRANSFERÊNCIA DE DNA TRANSFERENCIA VERTICAL: Célula doadora e célula receptora; Parte do DNA doado é incorporado ao DNA receptor; Célula receptora: célula recombinante; Evento pouco frenquenta ≤ 1% de toda uma população. TRANSFERÊNCIA DE DNA Genética Bacteriana Elementos responsáveis pela transferência: PLASMÍDIOS TRANSPOSONS BACTERIÓFAGOS TRANSFERÊNCIA DE DNA TRANSFERÊNCIA DE DNA PLASMÍDEOS: Fragmentos de DNA extracromossomais autorreplicantes; TRANSFERÊNCIA DE DNA PLASMÍDEOS: Fragmentos de DNA extracromossomais autorreplicantes; DNA fita dupla circular contendo genes; TRANSFERÊNCIA DE DNA PLASMÍDEOS: Fragmentos de DNA extracromossomais autorreplicantes; DNA fita dupla circular contendo genes; Contém 1 a 5% do tamanho do cromossomo bacteriano; TRANSFERÊNCIA DE DNA PLASMÍDEOS: Fragmentos de DNA extracromossomais autorreplicantes; DNA fita dupla circular contendo genes; Contém 1 a 5% do tamanho do cromossomo bacteriano; Podem ser transferidos para outros microrganismos; TRANSFERÊNCIA DE DNA PLASMÍDEOS: Fragmentos de DNA extracromossomais autorreplicantes; DNA fita dupla circular contendo genes; Contém 1 a 5% do tamanho do cromossomo bacteriano; Podem ser transferidos para outros microrganismos; Encontrados principalmente em bactérias, mas presente em alguns eucariotos, como Saccharomyces cerevisiae. Genética Bacteriana PLASMÍDEOS: Transportam 5 a 100 genes não essenciais para o crescimento da célula; O número pode variar desde uma única cópia até centenas (por célula). TRANSFERÊNCIA DE DNA Genética Bacteriana PLASMÍDEOS: A replicação pode ocorrer: 1) Quando a célula bacteriana se divide; 2) Durante o processo de conjugação. TRANSFERÊNCIA DE DNA Propriedades a. Plasmídeos conjugativos Medeiam a conjugação. Geralmente grandes e têm todos os genes necessários à sua autoreplicação e transferência (ex. genes para pilus sexual). TRANSFERÊNCIA DE DNA Propriedades a. Plasmídeos conjugativos Medeiam a conjugação. Geralmente grandes e têm todos os genes necessários à sua autoreplicação e transferência (ex. genes para pilus sexual). b. Plasmídeos não-conjugativos Não medeiam a conjugação. São normalmente menores e pode ser transferido por conjugação se a célula já abriga um plasmídeo conjugativo. TRANSFERÊNCIA DE DNA Genética Bacteriana PLASMÍDEOS: • Embora dispensáveis, podem conferir vantagens PLASMÍDEOS DE DISSIMILAÇÃO: codificam enzimas que catabolizam certos açúcares e hidrocarbonetos incomuns. Espécies de Pseudomonas utilizam tolueno ou hidrocarbonetos como fontes principais de Carbono e energia. - Possuem enzimas catabólicas codificadas por genes plasmidiais. - Permitem a sobrevivência em ambientes muito diversos e desafiadores. TRANSFERÊNCIA DE DNA Genética Bacteriana PLASMÍDEOS: PLASMÍDEOS QUE AUMENTAM A PATOGENICIDADE: A linhagem de E. coli que causa a diarreia infantil e a diarreia do viajante transporta plasmídeos que codificam a produção de toxinas e a fixação bacteriana às células intestinais. Outras toxinas codificadas por plasmídeos: toxina esfoliativa do Staphylococcus aureus, a Neurotoxina do Clostridium tetani. TRANSFERÊNCIA DE DNA PLASMÍDEOS: Fatores R (fatores de resistência): Conjugativos. Transportam genes de resistência a antibióticos, metais pesados ou toxinas celulares. • Contêm dois grupos de genes: 1) Fator de transferência de resistência (FTR): genes para replicação do plasmídeo e conjugação. 2) Determinante-r: genes de resistência; codifica enzimas que inativam certas drogas ou substâncias tóxicas Plasmídeo de resistência R100: genes de R para sulfonamidas, estreptomicina, cloranfenicol e tetraciclina, bem como para resistência ao mercúrio. Esse plasmídeo pode ser transferido entre espécies entéricas (Escherichia, Klebsiella e Salmonella). TRANSFERÊNCIA DE DNA TRANSPOSONS Pequenos segmentos de DNA que podem se mover de um localpara outro no mesmo cromossomo, ou para outro cromossomo ou plasmídeo. O movimento frequente dentro da célula poderia ter um efeito devastador: podem se inserir dentro dos genes tornando-os inativos. A ocorrência da transposição é relativamente rara. TRANSFERÊNCIA DE DNA TRANSPOSONS Contêm a informação para sua própria transposição; Transposons simples sequências de inserção (SI): Contêm um gene que codifica a enzima transposase (catalisa a clivagem e a remontagem) e sítios de reconhecimento. Sítios de reconhecimento: sequências curtas repetidas e invertidas, que a enzima reconhece como sítios de recombinação entre o transposon e o cromossomo. TRANSFERÊNCIA DE DNA Genética Bacteriana TRANSPOSONS Transposons complexos: transportam também outros genes não conectados ao processo de transposição. Ex. podem conter genes para enterotoxinas ou para a resistência a antibióticos. TRANSFERÊNCIA DE DNA Genética Bacteriana TRANSFERÊNCIA DE DNA BACTERIÓFAGO Fago: vírus que infecta bactérias; Utilizam matéria-prima da bactéria hospedeira para se reproduzir. Transporta genes de uma bactéria para outra. Mecanismos de transferência de genes Transformação Transdução Conjugação MECANISMOS DE TRANSFERÊNCIA DE GENES 5’ Transformação • DNA livre no meio é captado por uma célula receptora. • Na natureza, algumas bactérias, após a morte e lise celular, liberam o DNA no ambiente. • Outras bactérias podem encontrar o DNA e captar fragmentos do DNA e os integrar em seus próprios cromossomos por recombinação. 5’ •Uma célula receptora com essa nova combinação de genes é um tipo de híbrido, ou célula recombinante. • Todos os descendentes desta célula recombinante serão idênticos a ela. MECANISMOS DE TRANSFERÊNCIA DE GENES Transformação 5’ • O DNA da cel doadora deve passar através da parede e da membrana celular do receptor.; • Célula em estado competente: estado fisiológico em que pode captar o DNA doador; • A competência resulta de alterações na parede celular, tornando-a permeável a moléculas grandes de DNA. MECANISMOS DE TRANSFERÊNCIA DE GENES Transformação 5’ MECANISMOS DE TRANSFERÊNCIA DE GENES Transformação Conjugação o Mediada por plasmídeos conjugativos, o Difere da transformação em dois aspectos principais: 1) Requer o contato direto célula a célula. 2) Células em conjugação devem ser de tipos opostos de acasalamento; - Células doadoras devem transportar o plasmídeo, - Células receptoras normalmente não tem plasmídeo MECANISMOS DE TRANSFERÊNCIA DE GENES Conjugação Na E. coli, Fator F (fator de fertilidade): 1º plasmídeo observado a ser transferido entre as células na conjugação. Doadores com fatores F (células F+) transferem o plasmídeo aos receptores (células F–), tornam-se células F+. MECANISMOS DE TRANSFERÊNCIA DE GENES Conjugação Em algumas células F+, o fator se integra ao cromossomo, convertendo a célula F+ em uma célula Hfr (alta frequência de recombinação, de High Frequency of recombination) MECANISMOS DE TRANSFERÊNCIA DE GENES Conjugação Conjugação ocorre entre uma célula Hfr e uma célula F–: parte do cromossomo da célula Hfr (c/ fator F integrado) se replica, e uma fita parental é transferida para a célula F- MECANISMOS DE TRANSFERÊNCIA DE GENES Conjugação • A replicação do cromossomo Hfr se inicia no meio do fator F integrado, e um pequeno fragmento do fator F é conduzido para a célula F–. • Uma vez dentro da célula receptora, o DNA doador pode se recombinar com o DNA receptor • Uma célula F– pode adquirir novos genes cromossômicos pela conjugação Hfr, contudo, ela permanece uma célula F–, pois não recebeu um fator F completo durante a conjugação. MECANISMOS DE TRANSFERÊNCIA DE GENES Conjugação MECANISMOS DE TRANSFERÊNCIA DE GENES 5’3’ Transdução • O DNA bacteriano é transferido de uma célula doadora para uma receptora dentro do bacteriófago (fago) • Fagos levam DNA bacteriano no lugar do DNA viral MECANISMOS DE TRANSFERÊNCIA DE GENES 5’3’ Transdução MECANISMOS DE TRANSFERÊNCIA DE GENES 5’3’ Transdução Especializada • Mediada por fago lisogênico, que empacota o DNA bacteriano junto com seu próprio DNA no mesmo capsídeo. • Quando o profago é excisado do cromossomo bacteriano, genes adjacentes de ambos os lados podem permanecer ligados ao DNA do fago. MECANISMOS DE TRANSFERÊNCIA DE GENES 5’3’ Transdução MECANISMOS DE TRANSFERÊNCIA DE GENES
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