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* * Homem Outras espécies Indicadores e avaliação de riscos ambientais Homem / outras espécies ↔ alterações ambientais - físicas ou químicas = poluição Desafio → agente causador, mecanismo do agravo à saúde , origem, via de exposição Prevenção / tratamento Epidemiologia + toxicologia- clínica * * Lucas do Rio verde- MT (2006) Surto de diarréias, vômitos e urticárias. – causas? Doença infecciosa - rotavírus Hipótese: intoxicação poluente Município Centro-norte de Mato Grosso Segundo maior produtor de grãos do Brasil melhores índices de qualidade de vida do Estado Boa cobertura sanitária. * * * * Investigação O que? Aonde ? Água, ar, ou Solo? Quadro clínico inespecífico. Conhecimento toxicológico / analítico limitado . Um ou vários agentes tóxicos? Agente tóxico persistente? Tempo é fundamental → evitar agravamento → hipótese - estudo epidemiológico preliminar * * Investigação – Quem desenvolveu a doença: Região de residência Água/ alimentos comuns Fatores ambientes comuns? Eventos simultâneos: Animal doméstico, Cheiro atípico, Deposição de pó,efeitos sobre plantas. * * Informação complementar: Relato horto medicinal e plantadores de hortas próximo a região atingida = efeitos sobre plantas Hipótese –herbicida Perguntas: Qual? Permitidos ANVISA + ilegais Vias de exposição? Indivíduos expostos? Alimento ou água contaminados? Efeitos a longo prazo - carcinogênico, teratogênico, mutagênico? Acumulação? PREVENÇÃO DE NOVOS EVENTOS - Suspeita PARAQUAT – ingestão: lesões hepáticas, renais e fibrose pulmonar. Estudo 2011 – leite Nutrizes contaminado * * Epidemiologia ambiental: determinantes da distribuição e causas dos efeitos ambientais adversos à saúde. Hipótese objetivo – prevenção de novas ocorrências Vigilância e avaliação de risco ambiental Toxicologia: Confirmação da hipótese Evitar exposição: estabelecer limites aceitáveis de exposição e Monitoramento ambiental (ou critérios para detecção precoce) * * Níveis de vigilância: Monitoramento ambiental Monitoramento clínico Monitoramento ambiental Dificuldade operacional - monitoramento de todas as variáveis. Indicadores da qualidade ambiental = aponta alteração de comportamentos em um sistema. * * Indicadores: Alertas Medidas preventivas Características : mensurável simples fácil interpretação; Refletir fenômenos observados; Sensível a mudanças; Inter-relações com outras variáveis. Exemplos : Concentração de material particulado no ar Oxigênio dissolvido em corpos d'água Resíduos de agrotóxicos no solo * * Monitoramento ambiental : medições de rotina detectar alterações no ambiente e no estado de saúde da população alteração - medidas de contenção e rastreamento de população exposta. * * Monitoramento ambiental / Toxicologia ambiental Concentrações aceitáveis de poluente – estudos toxicológicos -Modelos animais ou exposição humana acidental. curva dose x resposta - valor máximo tolerado sem danos à saúde Limite ambiental → fonte principal + adicionais de exposição, via de exposição, toxicocinética, bioacumulação, excreção, Estudos populacionais * * Curva dose x resposta (dose aguda) Pressupostos: - Dano proporcional a dose 2- Dose limite * * Dose (mg/kg) CURVA DOSE-RESPOSTA Porcentagem da população que manifesta um determinado efeito frente a uma variação de doses. * * Curva dose x resposta Problemas: Dados com humanos nem sempre são disponíveis Testes em animais (doses altas) x doses baixas em humanos; - Animais e humanos – suscetibilidade - Variabilidade humana (suscetibilidade média) * * Parâmetros estabelecidos a partir da curvas dose x resposta Dose letal 50% (DL50) NOEL NOAEL Dose de Referência * * NOEL (No Observed Effect Level) Dose abaixo da qual não se observa qualquer efeito NOAEL (no observed adverse effect level) Dose experimental na qual há estatisticamente um aumento na frequência ou na gravidade do efeito adverso quando comparado a uma população não exposta. Dose de Referência = efeitos regulatórios→ Dose abaixo da qual não se observa diferença estatisticamente significativa de desenvolvimento de qualquer efeito adverso quando comparado a população não exposta. * * Considerações: Estudos com humanos validade > espécie animal mais sensível Espécie animal + sensível (farmacocinética e similaridade gênica) Risco significativo de dano tóxico só ocorre quando se ultrapassa a dose limite Drf= NOAEL / FS Drf= dose de referencia FS= Fi.FP Fi = fator de incerteza Fp= Fator de ponderação Fp e Fi (tabelados) variações inter-espécies e intra-espécies. * * Fator de segurança: • Fator = 10: dados sobre a exposição crônica da substância em humanos. • Fator = 100: dados em humanos inconclusivos ou ausentes. Existem dados em animais. • Fator = 1000: não existem estudos de toxicidade crônica dados em animais insuficientes. * * CURVA DE DOSE-EFEITO Log Dose porcentagem do efeito NOAEL Dose do pimeiro efeito adverso observável NOAEL * * Bibliografia 1- Fellenberg G. Introdução aos problemas da poluição ambiental. São Paulo. EPU, 196p. 2- Baird C. Química Ambiental .Trad. Recio MAL & Carrera LCM. –Bookman, 2.ed. Porto Alegre, 2002. 622p. *
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