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REGRAS INTERNACIONAIS DE REGRAS INTERNACIONAIS DE NOMENCLATURA ZOOLÓGICANOMENCLATURA ZOOLÓGICA Profa. Dra. Ana Elizabeth Iannini Custódio Carl von Linné (Carolus Linnaeus): nomenclatura binomial 1. Nomes zoológicos e botânicos são distintos. → o mesmo nome genérico e específico pode ser usado para um animal e um vegetal, mas não é recomendável. Strelitzia reginae Paradisaea minor 2. Não são reconhecidos os nomes anteriores aos incluídos por Linnaeus no SYSTEMA NATURAE, 10ª edição, 1758. Exemplo:Exemplo: Cerambyx rubrus major flavipes setentriomale 3. Os nomes científicos devem ser latinos ou latinizados. → Trypanosoma cruzi → Periplaneta americana 4. Todas as categorias taxonômicas são escritas com iniciais maiúsculas. Reino Animalia Filo Mollusca Classe GastropodaClasse Gastropoda Ordem Opistobranchia Família Aplysiidae Gênero Aplysia Espécie Aplysia californica 5. O nome do gênero deve ser uma palavra única, com inicial maiúscula, grifada ou escrita em negrito ou em itálico. → Myrmecophaga → Tamandua → Amphisbaenia 6. O nome da espécie consta de duas palavras, é um binômio. A primeira palavra é o nome genérico (inicial maiúscula) e a segunda é o nome específico (inicial minúscula). Ambas grifadas, em negrito ou em itálico. → Musca domestica Musca domestica → Hoplocercus spinosus → Cariama cristata 7. Em caso de subespécie, forma-se um trinômio, onde a primeira palavra é o nome genérico (inicial maiúscula), a segunda o nome específico (inicial minúscula) e a terceira o nome subespecífico (inicial minúscula). Todas as palavras grifadas, em negrito ou em itálico. →Gorilla gorilla graueri → Gorilla gorilla beringei → Gorilla gorilla gorilla 8. Em caso de subgênero (trinômio), este virá entre parêntesis (inicial maiúscula), entre o nome genérico e o específico. Todas as palavras grifadas, em negrito ou em itálico. Subgênero: é um grupo de espécies próximas de um mesmo gênero, de origem filogenética presumivelmente comum. → Myotis (Selysius) nigricans Myotis (S.) nigricans → Myotis (Selysius) ruber Myotis (S.) ruber 9. Tetranômio: quando se combinam os nomes das categorias do subgênero e da subespécie. → Myotis (Selysius) nigricans nigricans Myotis (S.) nigricans nigricansMyotis (S.) nigricans nigricans 10. Desejando-se citar o nome do autor, coloca-se o mesmo logo após o nome científico, sem qualquer pontuação intermediária. O nome do autor (sobrenome) pode vir abreviado caso seja bastante conhecido. → Tribo Smodicini Lacordaire → Gênero→ Gênero Corallus Daudin → Espécie Corallus caninus Linnaeus 11. Após o nome do autor, pode-se colocar ainda a data em que foi proposto o referido táxon, ficando esta separada do autor por vírgula. → Tribo Smodicini Lacordaire, 1869 → Gênero EpicratesWagler, 1830 → Apis mellifera Linnaeus, 1758 Apis mellifera L., 1758 12. Nomes dos autores em parênteses Indica que a espécie em questão foi descrita originalmente em gênero diverso do que está incluída atualmente. O autor que procede a transferência de uma espécie de um gênero para outro, estabelece o que se denomina “nova gênero para outro, estabelece o que se denomina “nova combinação” (n. comb. ou comb. n.); isto deve ser sempre indicado claramente na publicação. → Crotalus durissus Linnaeus, 1758 Caudisona durissa (Linnaeus, 1758) 13. Lei da Prioridade Dentre todos os nomes propostos para um mesmo táxon, o mais antigo é o que tem validade. Todos os nomes referentes ao mesmo táxon são sinônimos.sinônimos. O nome válido, isto é, o mais antigo denomina-se sinônimo sênior e os outros sinônimos juniores. 14. Lei da Homonímia Dois animais completamente diferentes podem receber, por coincidência, nomes idênticos (Homônimos). Reza a lei da Homonímia que o homônimo mais recente deve ser rejeitado e substituído. Exemplos: � Georges Cuvier, em 1797, propôs o gênero Echidna para o táxon aculeatus; entretanto, Johann Reinhold Forster já tinha publicado o termo Echdina em 1777 como gênero de moréias da família Muraenidae. Forster utilizando-se da Princípio da Prioridade considerou o termo de Cuvier como homônimo júnior. Johann Karl Wilhelm Illiger, em 1811, publicou o nome substituto Tachyglossus para a espécie mamífera. � O nome Colax foi dado por autores diferentes a um gênero de lepidópteros (Hubner, 1816) e um de dípteros (Wiedemann, 1824). Por ser primeiramente aplicado ao lepidóptero, o homônimo júnior tornou-se inválido; e Wandolleck (1897) descobridor da homonímia atribuiu ao gênero díptero o nome de Atriadops. Exemplos: 15. São usadas cerca de 20 categorias taxonômicas Reino Superordem Subtribo Sub-reino Ordem Gênero Superfilo Subordem SubgêneroSuperfilo Subordem Subgênero Filo Infraordem Espécie Subfilo Superfamília Subespécie Superclasse Família Classe Subfamília Subclasse Supertribo Infraclasse Tribo 16. As categorias taxonômicas são sempre escritas no singular → Os Chordata são animais que apresentam.... Somente podemos escrevê-las no plural quando nos Somente podemos escrevê-las no plural quando nos referimos a elas como grupo (português) → Os cordados são animais que apresentam... 17. Sufixos padronizados CategoriaCategoria TerminaçãoTerminação ExemploExemplo Superfamília oidea Cerambycoidea Família idae Cerambycidae Subfamília inae CerambycinaeSubfamília inae Cerambycinae Tribo ini Cerambycini Subtribo ina Cerambycina
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