Engorda de Bovino em sistema extensivo

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ENGORDA EM 
SISTEMA 
EXTENSIVO 
Produção Animal 
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 Camila Quiñonez Quevedo; 
 Denis Yudi Navarro; 
 Gabriel Fernando Rossatto; 
 Ingrid Cristina Faria; 
 João Talles Chaquime Pizato; 
 Marcos Felipe Canterle; 
 Mariane Alves Ponciano. 
 
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 A pecuária extensiva consiste na criação a pasto, 
geralmente sem grandes investimentos e com a 
ocupação de grandes áreas, podendo ser realizada 
tanto em grandes latifúndios quanto em pequenas 
áreas familiares. 
 
 É o cultivo do gado solto, com certa liberdade, 
considerado ideal para o chamado “gado de corte”. 
 
 No Brasil, ela responde por quase 90% de toda a 
atividade agropecuária realizada. 
 
 
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 Baixa necessidade de investimentos, 
 Embora ainda existam gastos com reposição mineral 
e suplementação, a depender do tipo de animal que 
está sendo cultivado. 
 Desvantagens 
 Necessidade de ocupação de grandes 
áreas(problemas ambientais), 
 Disponibilidade de pasto e a carência que a 
alimentação do gado nesse tipo de criação possui. 
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 Curral 
 Os componentes do curral permitem a realização, com eficiência, segurança e 
conforto, de todas as práticas necessárias ao trato do gado, como: 
 
• Apartação. 
 
• Marcação e identificação. 
 
• Descorna. 
 
• Vacinação. 
 
• Embarque e desembarque. 
 
• Castração e pequenas cirurgias. 
 
• Exames ginecológicos e inseminação artificial. 
 
• Combate a endo e ectoparasitos. 
 
• Coleta de tecidos animais. 
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Curral Antiestresse 
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 Abriga o brete, tronco de contenção, apartador e 
balança, além de garantir conforto no serviço. 
 
 Deve ser do tipo aberto, com cobertura. 
 
 A altura deve ser de 3,00 m no pé direito, 
permitindo o livre trânsito sobre as plataformas do 
brete. 
 
Tronco de Contenção 
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Balança 
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 Essa divisória do curral sofre os maiores impactos 
do gado. 
 
 Dela depende a rapidez e a eficiência no 
encaminhamento dos animais ao brete. 
 
 A seringa dupla e em forma de cunha é um dos 
tipos que oferece mais facilidade de manejo, 
permitindo retorno e fluxo contínuo dos animais 
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 Destina-se ao encaminhamento individual dos animais 
ao tronco de contenção. 
 
 Permite ainda tratos sanitários e outras tarefas que 
independem de maior 
contenção. 
 
 O brete deve ter 1,70 m de altura com plataformas 
dispostas lateralmente a 0,70 m de altura e com 1,00 
m, visando facilitar o livre trânsito e acesso ao dorso 
dos animais 
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 As cercas são necessárias para delimitar e dividir 
as pastagens, 
 Cercas de arame farpado, de arame liso e cercas elétricas. 
 
 As cercas de arame farpado somente são 
utilizadas por criadores que desconhecem as 
vantagens da cerca de arame liso e da cerca 
elétrica. 
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 As cercas de arame farpado 
 Uso limitado, apenas para cercar os 
limites da propriedade, 
 Seu uso para conter animais pode causar 
ferimentos e bicheiras, depreciando a qualidade do couro no 
mercado. 
 
 A cerca de arame lisa, 
 Menor preço 
 Vantagem de não machucar 
os animais, 
 Menor custo de manutenção 
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Cerca elétrica voadora 
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 Fornecimento do suplemento mineral; 
 
 Devem ser bem distribuídos nos pastos ou em área de 
repouso, quando os animais são 
manejados em sistemas de pastejo rotacionado; 
 
 Há vários modelos de cocho, 
 O mais utilizado é o tipo duas águas ou chalezinho, construído de 
madeira, podendo ser coberto até mesmo com palha. 
 
 Deve-se proteger o cocho para evitar a entrada de 
água da chuva 
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 Quando a divisão de pasto é desprovida de 
aguada, haverá necessidade de se 
construir bebedouros artificiais, que podem ser de 
alvenaria ou pré-fabricados 
de chapas de zinco. 
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 A espécie adequada de forrageira garante o 
sucesso da exploração; 
 
 Duas estações climáticas bem definidas: 
 Das águas e da seca. 
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 Espécies tropicais crescem em ambiente favorável; 
 
 Desvantagem: Superpastejo 
 Favorece a erosão do solo; 
 Baixo aproveitamento das forragens; 
 Impede a rebrota uniforme. 
 Aproveitamento de 35% a 50% de potencial de ganho de 
peso. 
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 Fatores climáticos adversos ao crescimento das 
forrageiras; 
 
 Consequências: 
 Estacionalidade anual na produção de forragem e da 
disponibilidade de leite e carne bovina. 
 Sub-pastejo. 
 
 Pastagem reserva. 
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 Contínuo – Animais permanecem durante todo 
o ano, ou por vários anos na mesma pastagem. 
 Pastagem com aproveitamento deficiente e formação de 
macegas. 
 Relação pasto x número de animais(superpopulação). 
 Pode ser de carga fixa ou 
variável. 
 
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 Rotacionado - estabelecimento de período de 
descanso fixo e na rotação dos animais na 
pastagem. 
 
 Permite maior área de lotação (Prática de manejo 
adequado); 
 
 
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 Vacinação (Febre Aftosa, Brucelose, Tuberculose); 
 Vermifugação; 
 Pastejo rotacionado interrompe o ciclo de vida de parasitas. 
 Controle de carrapatos; 
 Controle da mosca do chifre. 
38  Avaliar o local da propriedade, o clima, área para 
pastagem e alimentos disponíveis na região. 
 
 Analisar a raça que apresenta maior adaptação 
nesses quesitos. 
 
 Raça mais utilizada 
é a Nelore (80%). 
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 O sistema extensivo de engorda traz benefícios, 
com o manejo adequado, para o produtor. Mesmo 
que só a pasto, existem técnicas que promovem a 
qualidade da carne obtendo maiores lucros para o 
pecuarista.