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COMO EXECUTAR CORTE E DETALHAMENTO DO DESENHO TÉCNICO
Alunos: Alice Orlandi
Cláudio Bezerra
Ignácio Witkowsky Neto
Jean Carlos da Silva
William Matheus Costa
Professor(a): Franciane Wellen Tavares
UNIASSELVI – ASSEVIM
Curso: Engenharia Mecânica/Química/Produção
Disciplina: Desenho técnico projetivo
Data: 28/04/2016
RESUMO
Tendo em vista que para um melhor entendimento do desenho técnico mecânico são utilizados algumas técnicas especificas, este trabalho irá tratar sobre como executar os diversos tipos de corte e como representa-lo detalhadamente no papel. Tais técnicas obedecem regras explicitas de desenho técnico mecânico como a norma NBR 10067 que trata dos princípios gerais de representação em desenho técnico, entre outros.
PALAVRAS-CHAVE: Corte, detalhamento, normas.
1 INTRODUÇÃO
	Para representar um componente muito complexo, com muitos detalhes internos, o desenhista utiliza recursos que lhe permitem mostrar o seu interior com clareza. 
	No caso do desenho técnico existem alguns recursos que facilitam a representação de componentes com este perfil de complexidade. Para que o desenhista possa representar estes componentes é necessário seguir algumas normas de desenho técnico que são especificadas e regulamentadas pela ABNT no caso do Brasil, tais normas são a NBR 10067, NBR 12298, NBR 8403, entre outras.
	No desenho técnico para mostrar elementos internos de modelos complexos com maior clareza utiliza-se representação em corte. Como o exemplo a seguir:
2 COMO EXECUTAR CORTE E DETALHAMENTO DO DESENHO TÉCNICO
2.1 Princípios gerais de representação em desenho técnico (corte)
	Cortar quer dizer dividir, secionar, separar partes de um todo. Corte é um recurso utilizado em diversas áreas de ensino, para facilitar o estudo do interior dos objetos.
	2.1.1 NBR 10067/Maio – 1995
	A norma NBR 10067/Maio – 1995, tem por objetivo fixar a forma de representação aplicada em desenho técnico.
	De acordo com esta norma se faz necessário consultar outras normas como:
NBR 8402 – Execução de caracteres para escrita em desenhos técnicos – Procedimento
NBR 8403 – Aplicação de linhas em desenho técnico – Procedimento 
NBR 12298 – Representação de área de corte por meio de hachuras em desenho técnico – Procedimento.
2.2 Hachuras
	As hachuras são usadas para representar cortes de peças. A hachura básica consiste em um traço estreito diagonal em 45º, com um espaçamento constante.
	Em desenhos mais complexos, pode-se encontrar vários tipos de hachuras mais elaboradas, que variam de acordo com o material que será representado, como na figura 3. 
As hachuras são constituídas de linhas finas do tipo contínua e de espessura estreita, equidistantes e traçadas a 45°em relação aos contornos ou aos eixos de simetria da peça. Essas linhas podem ser dispostas com a inclinação à esquerda ou direita.
Para representar as hachuras;
Com o esquadro de 45°;
Com o grafite, trace uma linha na superfície do esquadro com uma determina distância a partir da borda (linha gravada);
Posicione o esquadro sobre a régua e trace a primeira linha da hachura;
Desloque o esquadro com a distância determina, coincidindo as linhas, conforme fig.1;
Trace a segunda linha da hachura;
Repita estes dois últimos passos para as demais linhas da hachura.
Se houver necessidade de fazer uma cotagem ou inserir qualquer outra informação na área hachurada, podem-se interromper as hachuras para manter nítida a informação feita.
As hachuras devem ter uma única sentido em uma mesma peça (detalhamento).
Em desenhos de conjuntos, as peças devem ser hachuradas em sentido divergentes permitindo a interpretação dos limites de cada peça.
2.3 Corte total
	A representação do corte é exatamente imaginar que a peça encontra-se partida ou quebrada, mostrando assim os detalhes internos. Com isso, deixa ser necessário o uso de linhas ocultas, na maioria dos casos. 
	O corte total é aquele que atinge a peça em toda a sua extensão. Segue o exemplo: 
É necessário ressaltar que em desenho técnico mecânico os cortes são apenas imaginários. Você deve considerar o corte realizado por um plano de corte, também imaginário. 
No caso de corte total, o plano de corte atravessa completamente a peça, atingindo suas partes maciças, como mostrou a figura (x).
2.3.1 Corte nas Vistas do Desenho Técnico
	Os cortes podem ser representados em qualquer das vistas do desenho técnico mecânico. A escolha da vista onde o corte é representado depende dos elementos que se quer destacar e da posição de onde o observador imagina o corte. 
	2.3.1.1 Corte na Vista Frontal
	Quando for executado o corte na vista frontal, as partes maciças que forem atingidas serão representadas em forma de hachuras. 
	No exemplo a seguir a linha de corte atravessa o modelo longitudinalmente, (figura x), sendo assim os furos e o rasgo no centro não receberam hachuras e serão representadas como na figura (x).
Quando for entendido como fazer o plano de corte, é preciso saber como representar as vistas ortográficas no papel. 
No caso da plano frontal que serviu de exemplo anteriormente, as vistas superior e esquerda não representadas. É possível visualizar no exemplo a seguir:
Sob a vista representada em corte, no caso a vista frontal, é indicado o nome do corte, neste caso Corte A-A.
	A vista superior é atravessada por uma linha de traço e ponto estreita, com dois traços largos nas extremidades. Esta linha indica o local por onde se imaginou passar o plano de corte. 
	As setas sob os traços largos indicam a direção em que o observador imaginou o corte. Pode ser visualizado na Figura 9.
	2.3.1.2 Corte na vista Superior 
	Como o corte pode ser imaginado em qualquer uma das vistas do desenho técnico, agora vamos analisar e interpretar como são aplicados os cortes na vista superior. 
	Tendo como o exemplo o modelo anterior, vamos analisa-lo sobre o ponto de vista superior: 
As setas, ao lado das letras que dão nome ao corte, indicam a direção em que o corte foi imaginado. 
Quando o corte é imaginado na vista superior, a indicação do local por onde passa o plano de corte pode ser representada na vista frontal ou na vista lateral esquerda.
	2.3.1.3 Corte na vista Lateral esquerda
	Como o corte pode ser imaginado em qualquer uma das vistas do desenho técnico, agora vamos analisar e interpretar como são aplicados os cortes na vista superior. 
	Tendo como exemplo o modelo anterior, vamos analisa-lo sobre o ponto de vista lateral: 
 
Na vista lateral, o furo quadrado, atingido pelo corte, aparece representado pela linha para arestas e contornos visíveis. As partes maciças, atingidas pelo corte, são representadas hachuradas. 
A vista frontal e a vista superior são representadas sem corte. 
Quando o corte é representado na vista lateral, a indicação do plano de corte tanto pode aparecer na vista frontal como na vista superior.
2.4 Meio corte
Existem modelos de peças no qual podemos imaginar apenas uma parte da peça cortada sem que seja utilizado um corte total. Isto é chamado meio corte.
O meio corte somente pode ser aplicado em peças simétricas longitudinal e transversalmente.
 
Esse tipo de corte tem a vantagem de possuir em uma única vista detalhes tanto da parte externa como interna.
Em peças com a linha de simetria vertical, o meio corte é representado à direita da linha de simetria, de acordo com a NBR 10067. Na projeção da peça com aplicação de meio-corte, as linhas tracejadas devem ser omitidas na parte não-cortada. Conforme se ilustra na figura a seguir: 
Meio corte em vista única
Em peças com linha de simetria horizontal, o meio corte é representado na parte inferior da linha de simetria. De acordo com a NBR 10067.
2.5 Corte parcial
O corte parcial se aplica, quando é preciso mostrar um detalhe no interior de uma peça. Além da opção do corte total, temos também o corte parcial, no qual é cortado apenas uma parte da peça, mostrando de forma detalhada o interior da mesma.Esse corte é delimitado por uma linha contínua estreita à mão, ou por uma linha estreita em zig-zag. A linha contínua estreita irregular a mão, é a linha de ruptura, o qual mostra o local onde o corte está sendo imaginado, deixando visíveis os elementos da peça. A linha de ruptura também é utilizada nas vistas ortográficas. 
As partes da peça que não são atingidas pelo corte parcial, terão os elementos representadas normalmente e as partes hachuradas representam as partes maciças da peça, atingidas pelo corte. 
2.6 Corte em desvio
Para peças que possuem muitos detalhes e em posições diferentes como as representadas abaixo, é preciso uma outra maneira de se imaginar o corte, pois apresentam seus elementos internos fora de alinhamento. 
Nestas peças foi usado o corte composto ou corte em desvio, para mostrar elementos internos que estão desalinhados.
Imagine o modelo sendo secionado por um plano de corte longitudinal vertical que atravessa o furo retangular
No modelo acima, apenas o furo retangular é visível. Para poder analisar os furos redondos, você terá de imaginar um outro plano de corte, paralelo ao anterior.
Para representar uma peça com o corte em desvio no desenho técnico, nos utilizamos um desvio na linha que representa o corte na peça que eu estou projetando. 
Sendo assim é possível analisar todos os elementos internos e representa-los em uma mesma vista e no mesmo plano de corte.
Corte em desvio por mais de dois planos de corte paralelos
Este tipo de corte se aplica nos modelos ou peças em que o plano de corte tem de se desviar mais de uma vez para atingir todos os elementos que interessa mostrar.
 
O modelo tem um furo rebaixado, um furo passante e um rasgo arredondado. Para atingir os elementos desalinhados são necessários três planos paralelos. O corte foi imaginado de frente, a vista representada em corte é a vista frontal. A indicação dos planos de corte é representada na vista superior. Observe que na vista frontal todos os elementos são visíveis, embora na realidade estejam em diferentes planos, como mostra a vista superior.
Corte em desvio por planos concorrentes
O flange é representada a seguir com três furos passantes.
Se o flange fosse atingido por um único plano de corte, apenas um dos furos ficará visível. 
Para mostrar outro furo, você terá de imaginar o flange atingido por dois planos concorrentes, isto é, dois planos que se cruzam (P1 e P2).
Neste exemplo, a vista que deve ser representada em corte é a vista frontal, porque o observador está imaginando o corte de frente. 
Para representar os elementos, na vista frontal, em verdadeira grandeza, você deve imaginar que um dos planos de corte sofreu um movimento de rotação, de modo a coincidir com o outro plano.
 
Veja como ficam as vistas ortográficas: vista frontal e vista superior, após a rotação do elemento e a aplicação do corte.
2.7 Secções 
A representação em corte facilita a interpretação de elementos internos, mas as vezes não é a melhor forma para demonstrar as partes internas de uma peça. Em casos como esse utiliza-se a representação em seção.
Em outros casos, como de peças longas é utilizado o encurtamento para representação das peças. O encurtamento simplifica a representação de peças longas.
 Encurtamento
Seção
A representação em seção também é feita imaginando-se que a peça sofreu corte. Mas existe uma diferença fundamental entre a representação em corte e a representação em seção. Enquanto a representação em corte mostra as partes maciças atingidas pelo corte e outros elementos, a representação em seção mostra apenas a parte atingida pelo corte.
 
Seção fora da vista
 
Semelhanças: Tanto o corte quanto a seção são representados por um corte na peça, e hachura nas partes maciças atingidas pelo corte. 
Outra maneira de posicionar a seção fora da vista é, fazer a ligação da seção na vista por uma linha traço e ponto estreita, indicando o local por onde se imaginou o plano de corte.
Seções sucessivas fora da vista
Seções sucessivas fora de vista são representadas por várias seções, de modo a analisar detalhadamente o interior de uma peça que contenha vários elementos diferentes.
As seções sucessivas também podem ser representadas próximas da vista e ligadas por linha traço e ponto; em posições diferentes.
 
A seção pode ser representada rebatida dentro da vista, desde que não prejudique a interpretação do desenho.
 
Seções enegrecidas
Quando a área da seção é a de um perfil de pouca espessura, ao invés de se representarem as hachuras, o local é enegrecido. 
As seções enegrecidas tanto podem ser representadas fora das vistas como dentro das vistas, ou, ainda, interrompendo as vistas. Veja um exemplo de cada caso.
Encurtamento
 
 
Representação do encurtamento no desenho técnico
As partes imaginadas cortadas são limitadas por linhas de ruptura, que são linhas contínuas estreitas. E o encurtamento pode ser representado por uma linha contínua estreita em ziguezague.
Representação com encurtamento e seção
É muito comum, em desenho técnico, a seção aparecer na representação com encurtamento. Aplicando encurtamento e seção num mesmo desenho, economizamos tempo e espaço. 
 
Duas seções estão indicadas na vista frontal e representadas fora da vista: Seção AA e Seção BB. 
Uma seção aparece rebatida dentro da vista. Quando a seção vem rebatida na vista, não é necessário dar-lhe um nome. 
No encurtamento da parte inclinada aparece representada a quarta seção.
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
As ferramentas de corte apresentados neste trabalho são de grande importância para que o desenhista mecânico possa expressar no seu desenho aquilo que necessita ser fabricado deixando o seu projeto mais sucinto e claro. 
	Logicamente, como visto no trabalho, que estas ferramentas de corte não aplicáveis em todos os desenhos, mas sim aqueles que são muito complexos ou até mesmo muitos detalhes internos que necessitem de linha tracejada, mas o ponto é que ele deve ser usado de forma consciente para que não polua o projeto. 
Contudo, é de fato que a ferramenta de corte facilita a maneira de expressar o desenho técnico deixando-o mais fácil de interpretar, eliminando assim margens de erro no momento de fabricação do componente. 
REFERÊNCIAS
Apostila de desenho Técnico Básico (UINASSELVI/ASSEVIM)
Apostila de desenho Técnico Mecânico (SENAI/Brusque)

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