Buscar

Como executar corte e detalhamento no desenho técnico

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

COrte e detalhamento do desenho técnico 
Alice Orlandi
Cláudio Bezerra
Ignácio witkowsky
Jean Carlos da Silva
William Matheus Costa
Como executar corte e detalhamento do desenho técnico
	Para representar um componente muito complexo, com muitos detalhes internos, o desenhista utiliza recursos que lhe permitem mostrar o seu interior com clareza. 
	No caso do desenho técnico existem alguns recursos que facilitam a representação de componentes com este perfil de complexidade. Para que o desenhista possa representar estes componentes é necessário seguir algumas normas de desenho técnico que são especificadas e regulamentadas pela ABNT no caso do Brasil   
Como executar corte e detalhamento do desenho técnico
Princípios gerais de representação em desenho técnico (corte)
NBR 10067/Maio – 1995
- A norma NBR 10067/Maio – 1995, tem por objetivo fixar a forma de representação aplicada em desenho técnico.
	De acordo com esta norma se faz necessário consultar outras normas como:
- NBR 8402 – Execução de caracteres para escrita em desenhos técnicos – Procedimento
- NBR 8403 – Aplicação de linhas em desenho técnico – Procedimento 
- NBR 12298 – Representação de área de corte por meio de hachuras em desenho técnico – Procedimento
Hachuras 
As Hachuras são constituídasde linhas finas do tipo contínuo e de espessura estreita, equidistantes e traçadas a 45º em relação aos contornos ou aos eixos de simetria da peça.
Se houver necessidade de fazer uma cotagem ou inserir qualquer outra informação na área hachurada, podem-se interromper as hachuras para manter nítida a informação feita.
Em desenhos de conjuntos, as peças devem ser hachuradas em sentido divergentes permitindo a interpretação dos limites de cada peça.
hachuras
Corte TOtal
	A representação do corte é exatamente imaginar que a peça encontra-se partida ou quebrada, mostrando assim os detalhes internos. Com isso, deixa ser necessário o uso de linhas ocultas, na maioria dos casos.  
	O corte total é aquele que atinge a peça em toda a sua extensão.
Corte total
Corte na VistA Frontal
Quando for executado o corte na vista frontal, as partes maciças que forem atingidas serão representadas em forma de hachuras. 
	No exemplo a seguir a linha de corte atravessa o modelo longitudinalmente, (figura 5), sendo assim os furos e o rasgo no centro não receberam hachuras e serão representadas como na figura 6. 
Corte na vista frontal
Figura 05
Figura 06
CORTE NA VISTA FRONTAL
No caso do plano frontal que serviu de exemplo anteriormente, as vistas superior e esquerda não representadas. É possível visualizar no exemplo a seguir:
Corte na vista superior
	Como o corte pode ser imaginado em qualquer uma das vistas do desenho técnico, agora vamos analisar e interpretar como são aplicados os cortes na vista superior.  
Corte na vista lateral esquerda
	Como o corte pode ser imaginado em qualquer uma das vistas do desenho técnico, agora vamos analisar e interpretar como são aplicados os cortes na vista lateral esquerda.  
Meio corte
Existem modelos de peças no qual podemos imaginar apenas uma parte da peça cortada sem que seja utilizado um corte total. Isto é chamado meio corte.
O meio corte somente pode ser aplicado em peças simétricas longitudinal e transversalmente.
Meio corte
Meio corte
Esse tipo de corte tem a vantagem de possuir em uma única vista detalhes tanto da parte externa como interna.
Em peças com a linha de simetria vertical, o meio corte é representado à direita da linha de simetria, de acordo com a NBR 10067.
 Na projeção da peça com aplicação de meio-corte, as linhas tracejadas devem ser omitidas na parte não-cortada. 
Meio corte
Meio corte em vista única
Em peças com linha de simetria horizontal, o meio corte é representado na parte inferior da linha de simetria. De acordo com a NBR 10067.
Corte parcial
O corte parcial se aplica, quando é preciso mostrar um detalhe no interior de uma peça.
Esse corte é delimitado por uma linha contínua estreita à mão, ou por uma linha estreita em zig-zag. A linha contínua estreita irregular a mão, é a linha de ruptura, o qual mostra o local onde o corte está sendo imaginado, deixando visíveis os elementos da peça.
As partes da peça que não são atingidas pelo corte parcial, terão os elementos representadas normalmente e as partes hachuradas representam as partes maciças da peça, atingidas pelo corte. 
CORTE PARCIAL
Corte em desvio
Corte em desvio ou corte composto é utilizado em peças que possuem muitos detalhes, como as representadas abaixo.​
Mas é preciso imaginar o corte de maneira diferente, pois apresentam seus elementos interno desalinhado.
Corte em desvio 
Abaixo o modelo foi secionado por um plano de corte longitudinal vertical que atravessa o furo retangular​
Corte em desvio
Como apenas o furo retangular ficou visivel, houve a necessidade de traçar um outro plano de corte paralelo à figura acima
Corte em devio
O corte em desvio no desenho técnico, é representado por um desvio na linha que representa o corte na peça projetada.
Corte em desvio
Isso possibilita analizar todos os elementos internos e representa-los em uma mesma vista e no mesmo plano de corte.
Corte em desvio por mais de dois planos de corte paralelos
O modelo tem um furo rebaixado, um furo passante e um rasgo arredondado.
 Para atingir os elementos desalinhados são necessários três planos paralelos
Corte em desvio por planos concorrentes 
O flange é representada a seguir com três furos passantes.
É necessário que o flange fosse atingido por dois planos concorrentes, isto é, dois planos que se cruzam (P1 e P2) para que os dois furos fiquem visivel.
Corte em desvio por planos concorrentes 
Para representar os elementos, na vista frontal, em verdadeira grandeza, você deve imaginar que um dos planos de corte sofreu um movimento de rotação, de modo a coincidir com o outro plano.
Corte em Desvio 
Veja como ficam as vistas ortográficas: vista frontal e vista superior, após a rotação do elemento e a aplicação do corte.
seção
A representação em seção é feita imaginando-se que a peça sofreu corte. Mas existe uma diferença fundamental entre a representação em corte e a representação em seção.
 Enquanto a representação em corte mostra as partes maciças atingidas pelo corte e outros elementos, a representação em seção mostra apenas a parte atingida pelo corte
seção
seção
A seção pode ser representada rebatida dentro da vista, desde que não prejudique a interpretação do desenho.
Seção fora da vista
Outra maneira de posicionar a seção fora da vista é, fazer a ligação da seção na vista por uma linha traço e ponto estreita, indicando o local por onde se imaginou o plano de corte.
Seções sucessivas fora da vista
Seções sucessivas fora de vista são representadas por várias seções, de modo a analisar detalhadamente o interior de uma peça que contenha vários elementos diferentes.
As seções sucessivas também podem ser representadas próximas da vista e ligadas por linha traço e ponto, em posições diferentes.
Seções sucessivas fora da vista 
Seção enegrecidas
Quando a área da seção é a de um perfil de pouca espessura, ao invés de se representarem as hachuras, o local é enegrecido. 
As seções enegrecidas tanto podem ser representadas fora das vistas como dentro das vistas, ou, ainda, interrompendo as vistas.
Seção enegrecidas
encurtamento
Em peças longas é utilizado o encurtamento para representação das peças. 
encurtamento
O encurtamento pode ser representado por uma linha contínua estreita em ziguezague.
Representação com encurtamento e seção
É muito comum, em desenho técnico, a seção aparecer na representação com encurtamento. Aplicando encurtamento e seção num mesmo desenho, economizamos tempo e espaço.

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Continue navegando