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Universidade Estadual Do Maranhão Centro de Ciências Agrárias Curso de Medicina Veterinária Disciplina de Helmintologia Veterinária Gênero Strongylus e Oesophagostomum Victória Faria 1551101 Gênero Strongylus Figura 1. Adultos de Strongylus. 2 Filo Nemathelminto (Vermes redondos) Classe Nematoda Ordem Strongylida Gênero Strongylus Espécie Strongylus vulgaris Família: Strongyloididae Espécie Strongylus edentatus Especie Strongylus equinus 3 Gênero Strongylus Cosmopolita. Visíveis a olho nu e avermelhados quando frescos. Cápsula bucal com coroa de dentículos. Histófagos e Hemofágos Formas larvares migram(importante)! Espécies Importantes S. edentatus S. equinus S. vulgaris http://www.lookfordiagnosis.com/mesh_info.php?term=Strongylus&lang=2 5 Strongylus vulgaris HOSPEDEIRO DEFINITIVO: Eqüinos. LOCAL: Intestino grosso. CAUSA: Arterite tromboembólica/Cólica tromboembólica Figura 2. Cápsula bucal de Strongylus vulgaris. CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS: • Tamanho de pequeno a médio (♀ - 2 a 2,5 cm, ♂ - 1 a 1,6 cm). • Adultos hematófagos. • Cápsula bucal grande, com coroa franjada, apresentando dois dentes arredondados e um ducto da glândula esofagiana. • Esôfago claviforme. • Machos com bolsa copuladora e 2 espículos de tamanho médio. HD = Ingere as larvas(pastagens/agua contaminada) Intestino Delgado/ Intestino Grosso. Atinge a artéria mesentérica(L4 -> L5). (Arterites.) L5-> parede do ceco/ colón. Luz intestinal(Diferenciação sexual) Cópula Fêmeas colocam os ovos que saem nas fezes. Se desenvolvem no Meio ambiente Figura 3. Ciclo biológico de Strongylus. PPP= 6 a 7 meses CICLO BIOLÓGICO: Figura 4. Ovo de Strongylus sp. Pode-se contar os blastômeros Figura 5. L3 de Strongylus vulgaris obtida de coprocultura. IMPORTÂNCIA EM MEDICINA VETERINÀRIA: É a espécie mais patogênica para eqüinos, porque os nódulos formados na artéria mesentérica anterior são responsáveis por tromboembolias que levam a cólicas, o que pode até matar o animal por hemorragia interna pelo rompimento da artéria. patogenia PATOGENIA Inflamação dos capilares e artérias. Aneurisma embolia arterial. Formação de trombos. Atinge a mesentérica e seus ramos. SINAIS E SINTOMAS CLÍNICOS Cólicas (tromboembólica) Claudicação intermitente encefalite paresia do trem posterior enterite gangrenosa êxtase intestinal. Strongylus equinus HOSPEDEIRO DEFINITIVO: Eqüinos. LOCAL: Intestino grosso. Figura 6. Cápsula bucal de Strongylus equinus. CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS: -Tamanho de pequeno à médio (♀ - 3,5 a 5,5 cm, ♂ - 2,5 a 3,6 cm). -Adultos hematófagos. -Cápsula bucal grande, com coroa franjada e apresentando três dentes pontiagudos (sendo um deles com ponta bífida) e um ducto da glândula esofagiana. -Esôfago claviforme. -Ovos medindo 98 μm de comprimento. Ciclo Biológico O HD = ingere as larvas(L3). Pastagens ou agua contaminada. Intestino delgado/ intestino grosso. Subserosa (nódulos )11 dias cavidade peritoneal (L4) fígado(lesões). Após ± 3 mesesintestino grosso(L5) vira adulto com 260 dias. Postura desenvolvimento no meio ambiente PPP = 9 meses. IMPORTÂNCIA EM MEDICINA VETERINÀRIA: Dependendo da quantidade de L3 ingerida o animal pode apresentar emagrecimento, dor, cólica devido a função hepática ou pancreática estar anormal. SINAIS CLÍNICOS PATOGENIA Nódulos (ceco-colon). lesões (plexo-mesentérico) Nódulos (parede colo-ventral) Hemorragia na mucosa intestinal Inflamações eosinofílicas Lesões (fígado-pancreas) SINAIS E SINTOMAS CLÍNICOS Transtornos e peristaltismos intestinais. Febre. Crescimento retardado. Diminuição do apetite Anemia Strongylus edentatus HOSPEDEIRO DEFINITIVO: Eqüinos. LOCAL: Intestino grosso. CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS: -Tamanho de pequeno a médio (♀ - 3,3 a 4,4 cm, ♂ - 2,3 a 2,8 cm). -Adultos hematófagos. -Cápsula bucal grande, com coroa franjada, um ducto da glândula esofagiana e sem apresentar dentes. -Esôfago claviforme. CICLO BIOLÓGICO: O HD = ingere as larvas(L3). Pastagens ou agua contaminada intestino delgado/intestino grosso circulação porta fígado (após 11 a 18 dias) e depois de 9 semanas ligamento hepático(nódulos) L4 e L5. Cav. Peritoneal mucosa do ceco e do cólon(nódulos hemorrágicos) 3 a 5 meses lúmen cópula postura liberação dos ovos desenvolvimento no meio ambiente. PPP = 3 a 5 meses. IMPORTÂNCIA EM MEDICINA VETERINÀRIA: Dependendo da quantidade de L3 ingerida o animal pode apresentar emagrecimento, dor, cólica ocasionados pela função hepática anormal e pelos nódulos no ceco/cólon. SINAIS CLÍNICOS PATOGENIA Hemorragias (ceco-cólon) Nódulos parasitários(ceco-cólon) SINAIS E SINTOMAS CLÍNICOS Anemia Febre Diminuição do Apetite DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO (geral) Laboratorial Ovos Nas fezes Coprocultura Arteriografia Palpação Retal Aumento de volume da raiz mesentérica. Pirantel: 6,6mg/kg Avermectinas (Ivermectina): 0,2mg/kg) Benzimidazóis (Albendazole): 5mg/kg, (Fembendazole): 7,5mg/kg) 26 GÊNERO Oesophagostomum Filo Nemathelminto (Vermes redondos) Classe Nematoda Ordem Strongylida Gênero Oesophagostomum Espécie Oesophagostomum radiatum Família: Strongyloididae Espécie Oesophagostomum dentatum Especie Oesophagostomum columbianum 28 Oesophagostomum radiatum HOSPEDEIRO DEFINITIVO: Bovinos. LOCAL: Intestino grosso. CAUSA: OESOFAGOSTOMOSE Figura 8. A- Vesícula cefálica B-Vesícula cervical e C - Asa cervical de O. radiatum. CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS: -Tamanho pequeno (♀ - 1,6 a 2,2 cm, ♂ - 1,4 a 1,7 cm). -Cápsula bucal muito pequena, com coroa franjada dupla e vesícula cefálica (ou colar cefálico). -Esôfago claviforme Oesophagostomum columbianum HOSPEDEIRO DEFINITIVO: Caprinos e ovinos. LOCAL: Intestino grosso. Figura 9. A- Cápsula bucal B- Coroa franjada e C – Vesícula cervical de O. columbianum CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS: -Tamanho pequeno (♀ - 1,4 a 1,8 cm, ♂ - 1,2 a 1,7 cm). -Cápsula bucal muito pequena, com coroa franjada dupla e vesícula cefálica. -Esôfago claviforme. -Presença de vesícula cervical pouco desenvolvida e asa cervical bem desenvolvida. Apresentam papilas cervicais. -Machos com bolsa copuladora contendo 2 espículos de tamanho médio. -Fêmeas terminando afiladamente. Oesophagostomum dentatum HOSPEDEIRO DEFINITIVO: Suínos. LOCAL: Intestino grosso. CAUSA: Esofagostomíase CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS: -Tamanho pequeno (♀ - 1,1 a 1,4 cm, ♂ - 0,8 a 1 cm). -Cápsula bucal muito pequena, com coroa franjada dupla, vesícula cefálica e papilas cefálicas. -Esôfago claviforme. -Presença de vesícula e asa cervical pouco desenvolvida. -Apresentam papilas cervicais. -Machos com bolsa copuladora e dois espículos e tamanho médio e fêmeas terminando afiladamente. CICLO BIOLÓGICO GERAL DOS OESOPHAGOSTOMUM: O HD = ingere as L3 na pastagem/ água conaminada. Mucosa I.D/I.G. nódulos evidentesL4. L4 superfície da mucosa e migram cólon desenvolvem até adultos. PPP = 45 dias. Figura 10. Ciclo biológico de Oesophagostomum sp. IMPORTÂNCIA EM MEDICINA VETERINÀRIA: Patologia mais ou menos acentuada. Os nódulos na parede do intestino são contaminados por bactérias. Figura 11. Nódulos contendo larvas de Oesophagostomum sp. 36 OBS: CICLO DE VIDA LIVRE Os ovos são eliminados nas fezes e no meio ambiente (de acordo com condições de umidade e temperatura) desenvolvem-se. No solo o ovo se rompe e a L1 em locais de alta umidade (solo úmido e vegetação densa) cresce e troca de cutícula passando à L2, que cresce e ao fazer a muda para L3 retém a cutícula da L2 e forma outra, possuindo assim uma cutícula dupla e mais rugosa. Essa L3 contamina as pastagens e águas próximas. L1: apresenta um bulbo posterior. L3: o bulbo desaparece. SINAIS CLÍNICOS A maior parte das infecções é assintomática. Contudo, pode apresentar: O. radiatum: Inapetência hipoproteinemia- resultante dos danos ocorridos nas junções adesivas dos enterócitos (células do intestino) Anemia e hemorragia, em consequência da coagulopatia de consumo induzida pelos parasitas. 38 Fontes: http://www.cdc.gov/dpdx/oesophagostomiasis/index.html Apostila didática UFMS. Livro didático – 2ª edição – 2007 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA – RS. Dra. Sílvia Gonzalez Monteiro Professora de Parasitologia Veterinária. Pag 185-187; 192-194. OBRIGADINHA Fonte: Hugo Leonardo Melo Dias
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