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DESIGUALDADE SOCIAL NO BRASIL

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NOME DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO
UNOPAR
ELENICE CONRADO DA SILVA
DISIGUALDADE SOCIAL NO BRASIL
COLATINA – ES
2016
ELENICE CONRADO DA SILVA
DISIGUALDADE SOCIAL NO BRASIL
Relatório final apresentado a Universidade UNOPAR. 
COLATINA – ES 
2016
AGRADECIMENTOS
A Deus por ter me dado saúde e força para superar as dificuldades.
A meu marido Doan Casotti por mi cobrar todos os dias se eu estudei ou não pelo seu empenho em mi ajudar e ao meu filho por deixar a estudar.
E a todos que direta ou indiretamente fizeram parte da minha formação, o meu muito obrigado.
RESUMO
O ponto de vista de vários autores e facilitando na compreensão do tema abordado. O presente trabalho irá tratar dos direitos inerentes a criança e ao adolescente, fazendo a diferenciação entre eles, o trabalho trará em seu texto a evolução do Estatuto da Criança e do Adolescente, sua aplicabilidade, os princípios norteadores desde diploma legal e sua importância para o ordenamento jurídico.
Todas as medidas socioeducativas aplicáveis serão abordadas no corpo do texto trazendo do
Palavras-chave: Infância e Juventude.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO......................................................................................01
BREVE HISTÓRICO.............................................................................02
CONCEITO DE CRIANÇA E DE ADOLESCENTE..............................03 
 
EVOLUÇÃO NO BRASIL.....................................................................04
ABANDONO DE CRIANÇAS NO BRASIL..........................................05
CONCLUÇÃO.......................................................................................06
INTRODUÇÃO
O Estatuto da Criança e do Adolescente, como forma de penalizar e coibir adolescentes infratores. O assunto em pauta foi escolhido devido ao aumento da criminalidade praticada por adolescente, cada vez mais novos e pelas mudanças que estão sofrendo as estruturas familiares, sendo que a fase da adolescência é uma fase em que o indivíduo encontra-se em período de desenvolvimento e de mudanças, com conflito interno e externo. Ainda o referido tema foi escolhido pela mudança de crimes praticados pelos adolescentes ao longo de pouquíssimos anos.
BREVE HISTÓRICO
A desigualdade social acontece quando a distribuição de renda e feita de forma diferente sendo que a maior parte fica nas mãos de poucos. No Brasil a desigualdade e uma das maiores do mundo. Por esses acontecimentos existem jovens vulneráveis hoje principalmente na classe de baixa renda, pois a exclusão social os torna cada vez mais supérfluos e incapazes de ter uma vida digna. Muitos jovens de baixa renda crescem sem ter estrutura na família devido a uma serie de consequências causadas pela falta de dinheiro sendo: brigas entre pais, discursões diárias, falta de estudo, ambiente familiar precário , educação precária, mas instalações , alimentação ruim, entre outros.
A desigualdade social tem causado o crescimento de crianças e jovens sem preparação para a vida e muitos deles não conseguem oportunidades e acabam se tornando marginais ou desocupados, as vezes não porque querem, mas sim por não sobrarem alternativas. Outro fator que agrava essa situação e a violência que cresce a cada dia.
Podemos perceber que o ódio que faz com que uma pessoa se torna violenta sempre tem razoes anteriores. Na maioria das vezes que vemos depoimentos de pessoas envolvidas com violência , as mesmas tiveram na infância situações onde o pai era ausente ou se presente espancava a mãe , a miséria fazia com que os pais vendessem drogas por um prato de comida , pais entregavam filhos para a adoção ou ate mesmo abandonavam os filhos ao invés de tentar reverter a situação . Alguns casos, as pessoas hoje violentas foram vitimas de abuso sexual quando mais jovens e essa serie de situações trazem uma ira e desejo de vingança não só dos malfeitores, mas também das autoridades que sabem de todos esses possíveis acontecimentos e não tomam posição.
Hoje traficantes tem tomado o poder de algumas grandes cidades brasileiras e prejudicados cidadãos de bem com o intuito de atingir as autoridades. Cada dia que passa pessoas são mortas, espancadas e abusadas para que alguém excluído do mundo mostre que alguma coisa ele sabe fazer , mesmo que isso seja ruim.
 O fato e que, as autoridades são as principais causadoras desse processo de desigualdade que causa exclusão e que gera violência. E preciso que pessoas de alto escalão protegem uma vida mais digna e com oportunidades de conhecimento para pessoas com baixa renda para que possam trabalhar e ter o sustento do lar e outros.
O Direito da Infância e da juventude sempre teve como ponto principal coibir a conduta delituosa praticada pela criança ou pelo adolescente ao longo dos séculos.
CONCEITO DE CRIANÇA E DE ADOLESCENTE
No século XlX e inicio do século XX, começam a surgir programas oficiais de assistência á criança e ao adolescente no Brasil, culminado com a fundação , no Rio de Jameiro,do instituto de proteção e Assistência á Infância ,mencionado pela doutrina como o primeiro estabelecimento público para atendimentos a crianças e adolescente .( FULLER, DEZEM, MERTINS ,2013 , P.21 )
Nesse período inicia-se a distinção técnica entre crianças e menor: criança- população infanto-juvenil incorporada á sociedade convencional; menor-população infanto-juvenil em situação de vulnerabilidade. (FULLER, DEZEM, MERTINS,2013,P.21)
Na Grécia, o infante seria observado por uma pessoa adulta, denominada amigo da criança (paiderastés), além dos pais. Possuía como escopo adulto a função de ajudar os genitores, chegando ao ponto de substitui-los e responsabilizando-se pelas faltas cometidas pelo menor. Em Esparta, a maioridade era atingida aos trinta anos, permanecendo o vínculo moral mesmo como atingimento da capacidade plena. Essa orientação se revestia de objetivos preventivos e pedagógicos, objetivando diminuir os autos índices de infração praticados em razão do auto índice de menores em situação de abandono. (ISHIDA, 2009, P.05.)
Os responsáveis por essa fiscalização era o comissário de menores, que tinha o ônus de verificar se os pais estavam ensinando os filhos ate os sete anos adequadamente de acordo com a educação social e o desenvolvimento. (ISHIDA, 2009, P.05)
Já o Império Bizantino a preocupação com o menor restringia-se á delinquência. Na primeira infração, se aplica a admoestação e na reincidência, o menor seria relegado ao abandono. Caso o menor tivesse cometido vários atos delituosos, poderia acarretar sobre ele o açoite, ao desterro0 ou ainda ao sacrifício, sedo vedada a pena de morte aos menores de sete anos de idade. (ISHIDEA, 2009, P.06)
Na idade media o Direito Canônico ainda se perpetuou a preocupação com a delinquência, existindo em uma diferenciação sobre voluntariedade, que caso não existindo o menor ficaria com o ônus de reparação do dano e em ouro (Direito Canônico) fez-se a diferenciação entre infantes e os que estão próximos a infância. (ISHIDEA, 2009, P.10)
Muitos Estatutos foram criados no intuito de se estabelecer a pena com a idade da criança ou do adolescente, o entendimento era que quanto mais velho fosse á criança, mais severa teria que ser a pena, em razão da capacidade de entendimento da pessoa, por outro lado quanto mais novo a pena deveria ser atenuada tendo em vista a capacidade de voluntariedade e de malícia da criança ou do adolescente em conflito com a lei. (ISHIDEA, 2009, P.12) 
Através da Lei de 21 de abrilde 1899, surge o mais antigo tribunal juvenil, o de Chicago. Os menores antes dessa data eram vitimas da justiça retributiva. No caso de Chicago, antes desse tribunal, os menores eram encarcerados nos postos de polícia. Após a criação do tribunal de Chicago, esse movimento se prolifera para todos os Estados Unidos, surgindo em 1910, a lei de Nova York, considerada uma das melhores . A partir daí então esse movimento passa ao Velho Mundo. Em 1905 cria-se o tribunal de menores de Birmingham e, em 1908, ocorre a promulgação do CHILDRENACT aplicável no reino Unido. Na França (1912) e na Bélgica (1911) e essas ideias foram convertidas em lei. No Brasil, também em 1921. (ISHIDEA, 2009, p.06)
Nos Códigos anteriores, não havia explicitamente uma previsão da intervenção do MP nos procedimentos menoristas. Foi em São Paulo, na gestão do Procurador-geral Paulo Frontini, que foram criadas as curadorias e as coordenadorias da infância e juventude. Munir Cury dirigia as curadorias. À época, a estrutura menorista era bastante frágil. Praticamente, as curadorias só existiam em São Paulo (cf.www.promenino.org.br). Na vigência do Código de Menores, não havia a distinção entre crianças e adolescentes (havia apenas a denominação “menor” ) e não havia obediência aos direitos fundamentais .(ISHIDA, 2014,p.05)
 
EVOLUÇÃO NA HISTÓRIA 
A Fundação Pro Menino no site http://www.promenino.org.br/direitosdainfançia/historico traz uma maneira bem sucinta a evolução histórica do Direito da Infância e Juventude no Brasil mostrado por meio de um quadro toda a evolução que teve dessa matéria no Brasil desde o ano de 1871 ao ano de 2013:
1871
 Lei do Ventre Livre
1888
 Lei Áurea 1891
Idade mínima para o trabalho no Brasil
1919
OIT proíbe o trabalho realizado por pessoas com menos de 14 anos
1923
Criação do Primeiro Juizado de Menores
1924
Aprovação da Declaração de Genebra
1927
Promulgação do Código de Menores
1930
Criação do Ministério da educação 
1942
Criação do Serviço de Assistência ao Menor
1943 
Consolidação da CLT
1945
Criação da ONU
1946
Criação do UNICEF
1948
Aprovação da Declaração Universal dos Direitos Humanos
1950
UNICEF no Brasil
1964
Criação da Funabem
1966
Pacto Internacional dos Direitos Econômicos, Sociais e Culturais.
1967
Decreto de Lei 229
1973
Convenção 138 da OIT
1974
Aprovação da Lei 5.274
1978
Sementes da convenção dos Direitos da criança
1979
Instituição do Ano Internacional da Criança
Aprovação do Segundo Código de Menores
1983
Criação da Pastoral da Criança
1985
Surgimento do MNMMR
1987
Reunião da Assembleia Constituinte
188
Promulgação da Constituição Federal do Brasil
Brasil proíbe o trabalho realizado por pessoas com menos de 14 anos
1989 
 Aprovação da Convenção Internacional dos Direitos d Criança
Adoção da ONU á Convenção Sobre os Direitos da Criança
1990
Promulgação do Estudo da Criança e o Adolescente (ECA)
Criação da Fundação Abrinq
1992
Criação da Conanda
1995
I Conferência Nacional dos Direitos da Criança
1996
Criação da Programação de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI)
1997
1ª Conferência Global sobre o Trabalho Infantil
1998dade mínima para trabalho passa a ser 16 anos
1999
Convenção 182
2000
Regulamentação da Lei do Aprendiz
2006
Agenda hemisférica para trabalho descente nas Américas
Fortalecimento do Sistema de Garantia dos Direitos das Crianças e Adolescente
2010
Plano Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil e Proteção ao Adolescente Trabalhador 
2 Conferencia Global sobre trabalho Infantil
2013
Terceira Conferência Global sobre o Trabalho Infantil 
ABADONO DE CRIANÇAS NO BRASIL
No Brasil há pouco ou quase nada escrito sobre as crianças abandonadas. O abandono de crianças no Brasil existe desde o século XVIII, pois muitas mães e famílias não tinham condições de criar seus filhos e os abandonavam. O principal fator do abandono sempre foi a miséria.
 Entretanto, existiam outros fatores que levavam uma mãe a abandonar seus filhos no século XVIII e o principal deles ocorria pelo fato de a mulher engravidar quando ainda era solteira. Na maioria das vezes essas mulheres ganhavam a criança e continuavam solteiras. A sociedade brasileira do século XVIII não aceitava que mulheres solteiras tivessem e criassem seus filhos, pois era uma sociedade na qual os valores morais e éticos acabavam prevalecendo – consequentemente, as mães solteiras sofriam um processo de discriminação e preconceito. 
Atualmente, nossa sociedade ainda sofre heranças desse passado: milhares de mães solteiras geralmente continuam sofrendo discriminação e abandonando seus filhos, tanto por esse processo discriminatório quanto pela miséria e falta de condições econômicas.
Com o advento das indústrias no início do século XX, milhares de famílias brasileiras acabaram saindo do campo para as cidades – o chamado êxodo rural –, em busca de trabalho nas indústrias, com a intenção de melhorar suas condições de vida (econômica e social). 
Com isso, as cidades começaram a crescer em virtude do aumento da população e dos problemas urbanos que foram surgindo ( falta de empregos, moradia, alimentação, esgoto e água tratada). As famílias, geralmente o pai e a mãe que conseguiam ingressar nas fábricas como operários (trabalhadores das fábricas), trabalhavam 12 horas por dia. Os filhos desses pais e mães começaram a ficar sozinhos em casa e passaram a ocupar as ruas. 
A grande maioria das crianças abandonadas no início do século XX vivia nas ruas, além dos motivos já citados, para exercer atividades que complementassem a renda da família. Hoje ainda vemos várias crianças que ficam na rua vendendo balas, doces e vários outros produtos para ajudar na renda familiar. Nos sinais de trânsito, milhares de crianças são usadas pelos adultos para pedir dinheiro aos motoristas dos carros. 
Com o crescimento acentuado do número de crianças abandonadas na década de 1920, o governo brasileiro começou a implantar ações para tentar resolver a questão do abandono de crianças, criando orfanatos, escolas profissionalizantes e escolas correcionais (para menores infratores). No ano de 1927 foram criadas as primeiras leis que regulamentavam políticas governamentais a favor das crianças . 
No ano de 1990 foi criado pelo governo brasileiro o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que regulamenta políticas em favor da criança e do adolescente e institui seus direitos e deveres. Mas a situação das crianças abandonadas no Brasil ainda está longe de ser solucionada: atualmente existem milhões de crianças morando em situação de risco nas ruas. É só sair de casa para ver uma criança nessa situação de abandono! ( Leandro Carvalho)
 
 
 
CONCLUSÃO
O Presente Trabalho mostrou que o Estatuto da Criança e do Adolescente é eficaz no que tange tratar a criança e o adolescente como prioridade, lhe dando em lei todos os mecanismos para que seu desenvolvimento se realize de forma sadia e harmoniosa, referindo, dispositivo teve seus objetivos completados pela lei n 12. 
Com base em experiência própria, uma vez que convivo com adolescente em Colatina, concluo que por mais que os dispositivos legais oferecem ao adolescente todos os mecanismos para que estes tenham a oportunidades de se enquadrar perfeitamente nos “moldes da sociedade” e alcançar os objetivos, qual seja, da ressocialização, na prática a aplicabilidade dessas normas são falhas, uma vez que o estado não oferece aos adolescente internados profissionais capacitado para que o jovem repense em sua conduta, além do mais nem todas as unidades de internação do Estado do Espirito Santo, em especial, possuem plano pedagógico nem mesmo o básico de um inicio de mudança ,como por exemplo a escola. Em unidades como a UNIP I no Espirito Santo é oferecido ao adolescente aula somente duasvezes na semana, ainda por 45 minutos, segundo relatos que acompanho no dia a dia, mostrando a ineficácia da medida no que tange a profissionalização dos profissionais e a estrutura da Unidade de Internação. 
 
 
Fim

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