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* * * Teorias de transição (entre a Clássica e a Humanística) * * * Teorias de Transição Duas contribuições surgem com o mesmo pensamento: Mary Parker Follett e Chester Irving Barnard 1. Como a organização formal e parte das relações humanas poderiam estar interligadas? 2. Trabalharam com o enfoque da abordagem Clássica e introduziram novos elementos no campo das Relações Humanas e na estrutura * * * Teorias de Transição Mary Parker Follett (1868 – 1933) Cronologicamente pertenceu a Administração Científica mas filosófica e intelectualmente a era do ser social. Filosofia de Administração baseada em : Qualquer sociedade duradoura, produtiva, deveria se fundamentar no reconhecimento dos desejos motivacionais do indivíduo no grupo. * * * Teorias de Transição Mary Parker Follet (1868 – 1933) Em 1920 publica: The New State O princípio do grupo “Nós encontramos o homem verdadeiro somente na organização do grupo”. A verdade individual é a verdade do grupo * * * Teorias de Transição Mary Parker Follet (1868 – 1933) 1ª estudiosa a analisar a motivação humana partindo de valores individuais e sociais. A Administração precisa compreender as pessoas, os grupos e a comunidade O objetivo da ação administrativa é integrar as pessoas e a coordenação das suas atividades. * * * Teorias de Transição Mary Parker Follet (1868 – 1933) A lei da situação : Partnership (parceria) Uma pessoa não deve dar ordens a outra pessoa, mas ambas devem concordar em receber ordens da situação. O líder deve fortalecer a coesão do grupo mais do que exprimir o seu poder pessoal. * * * Teorias de Transição Mary Parker Follet (1868 – 1933) Teorias de Transição Mary Parker Follet (1868 – 1933) Aspectos relevantes dos trabalhos: redução do conflito através de uma integração de interesses obediência à lei da situação elaboração de processos psicológicos básicos para integração do indivíduo no grupo de trabalho * * * Teorias de Transição Chester Irving Barnard (1886-1961) Trabalhou na AT&T e presidiu Rockfeller Foudation Publicações para Harvard University 1938 publica – As funções do executivo: formar uma teoria de organização e cooperação apresentar uma descrição do processo executivo * * * Teorias de Transição Chester Irving Barnard (1886-1961) Examinou a natureza dos sistemas cooperativos “ falhas sociais no decorrer da história se deveram a falhas em prover cooperação humana nas organizações formais”. * * * Teorias de Transição Chester Irving Barnard (1886-1961) As funções do executivo promover um sistema de comunicação promover a garantia dos esforços pessoais (relação cooperativa) formular e definir objetivos da organização * * * A Escola das Relações Humanas * * * A Escola das Relações Humanas construída com base na Teoria Clássica ênfase transferida para as pessoas mudança dos aspectos técnicos e formais para os aspectos psicológicos e sociológicos enfraquecimento do sindicalismo (depressão 1930) filosofia do Humanismo Industrial (a produtividade depende do tratamento dado aos funcionários) Estudos Hawthorne * * * Teoria das Relações Humanas 1900 1903 1916 1924 Adm Teoria Teoria Científica Clássica das Relações Humanas Experimento de Hawthorne 1924-32 Western Electric Co Nova concepção sobre o homem Primeiros estudos sobre motivação humana Experiências pioneiras sobre liderança A importância da organização informal Dinâmica de grupos e grupos informais Elton Mayo * * * Western Electric Co * * * Os Estudos de Hawthorne (1924-1932) Dividido em quatro fases: Os estudos da iluminação Os estudos da sala de teste de montagem de relés O programa de entrevistas Os estudos da sala de observação de montagens de terminais * * * Primeira fase – Os estudos da iluminação Objetivo: verificar o nível de iluminação e produtividade no trabalho Esperava-se que a produtividade crescesse com o aumento dos níveis de iluminação Houve três experimentos separados * * * Experimento Hawthorne 1a Fase: Os estudos de iluminação Nível de iluminação x produtividade no trabalho Experimento 1 : Três departamentos expostos a níveis diferentes de iluminação Descoberta: produtividade crescia com o aumento da iluminação mas não numa razão direta A eficiência da produção nem sempre caia com uma diminuição da iluminação * * * Experimento Hawthorne 1a Fase: Os estudos de iluminação Nível de iluminação x produtividade no trabalho Experimento 2 : dois grupos de trabalhadores em quantidades iguais de membros em ambientes diferentes um grupo com iluminação constante outro com iluminação variável Descoberta: diferença de eficiência entre os grupos foi muito pequena, de modo que nada se pode afirmar * * * Experimento Hawthorne 1a Fase: Os estudos de iluminação Nível de iluminação x produtividade no trabalho Experimento 3 : - um grupo controlado de trabalhadores em constante nível de iluminação - outro grupo de teste com uma série de mudanças controladas no nível de iluminação Descoberta: A produtividade de ambos os grupos cresceu com o aumento da iluminação até se tornar constante com o nível de iluminação constante A produtividade do grupo de teste continuava a crescer mesmo com a diminuição da iluminação * * * Grupo de observação: 2 operadoras de produção (relacionamento amigável) 1 operadora de layout (fornecia peças) 3 montadoras 1 observador (registros, criar e manter clima amigável) Objetivo : determinar o efeito das pausas para descanso e da fadiga na produtividade Experimento de Hawthorne 2ª Fase: Sala de montagem de relés * * * Resultados: as variações não afetaram o desempenho Experimento de Hawthorne 2ª Fase: Sala de montagem de relés os trabalhadores se cansam realmente? são as pausas de descanso desejável? é desejável um dia de trabalho mais curto? quais são as atitudes dos empregados com relação ao seu trabalho e com relação à empresa? * * * Relacionamento amistoso e agradável ausência de colegas era compensada (produção) Bom relacionamento com o supervisor 4. Grande integração grupal Conclusão desta 2ª fase * * * Hipóteses para explicar os resultados melhoria nas condições e métodos de trabalho na sala de teste impacta na produtividade (melhorias pouco significativas não se pode comprovar nada) a redução da fadiga por causa das pausas (a fadiga não era problema significativo) * * * as pausas foram mais eficazes na redução da monotonia (monotonia não pode ser analisada isoladamente) a mudanças no método de supervisão(Os valores sociais foram importantes como meios de os funcionários adquirirem confiança e estabelecerem relações eficazes de trabalho com o supervisor) Hipóteses para explicar os resultados * * *Mudança de foco: das condições físicas do trabalho para as relações humanas Programa de entrevistas Ouvir os funcionários: opiniões, comentários favoráveis e desfavoráveis, sentimentos, atitudes, sugestões relações com os empregados, fadiga, eficiência Experimento de Hawthorne 3ª Fase: O programa de entrevistas Entrevistas 21.126 funcionários (os 40.000) * * * Resultado das entrevistas: Existência de organização informal dos operários para se protegerem da organização. Evidências: 1. Produção controlada pelos operários 2. Punição do próprio grupo para os colegas sabotadores 3. Insatisfação quanto ao sistema de pagamento de incentivos por produção 4. Constatação da existência de Liderança Informal que assegurava respeito às regras do grupo 5. Contentamentos e descontentamentos em relação a atitude dos superiores a respeito do comportamento dos operários * * * 4 ª Fase: Sala de montagem de terminais Grupo experimental com 9 bobinadores, 3 soldadores e 2 inspetores Passam a trabalhar em uma sala experimental com idênticas condições de trabalho do departamento Havia um observador dentro da sala e um entrevistador do lado de fora que entrevistava os operários esporadicamente Visava analisar a organização informal dos operários Os salários só se elevam se a produção total aumentar (qualquer que fosse a determinação da alta administração, o grupo tinha sua própria opinião) * * * 1. os empregados não eram motivados somente por fatores externos mas por fatores psicológicos 2. pausas no trabalho demonstraram bons resultados mas não podem ser analisadas isoladamente 3. o relacionamento social entre as operárias e a supervisão provocava condições que favoreciam o aumento da produtividade 4. a presença de liderança informal nos grupos 5. os grupos informais afetam o resultado da produção 6. satisfação ou não com as tarefas afeta a produtividade 7. o grupo exercia enorme poder sobre o indivíduo Conclusões do Experimento de Hawthorne * * * Como toda teoria, a das Relações Humanas recebeu diversas críticas, as principais foram: Visão inadequada dos problemas de relações industriais. falta de adequado foco no trabalho, muita ênfase nos relacionamentos interpessoais e nos grupos informais limitação no campo experimental: a fábrica Superpreocupação com a felicidade Funcionário feliz é produtivo Mal-entendido do sentido de participação: resistência à autoridade formal. Teoria das Relações Humanas * * * Bibliografia MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru, Teoria Geral da Administração: da Revolução urbana à Revolução Digital. São Paulo : Atlas, 2004. SILVA, Reinaldo O. Teorias da Administração. São Paulo: Pioneira Thompson Learning, 2004.
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