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Exercicios e Casos ConcretosRresolvidos de Penal 1

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PRINCÍPIOS DO DIREITO PENAL 
 (OAB 2012.2 FGV) Em relação ao princípio da insignificância, assinale a afirmativa correta.
a)O princípio da insignificância funciona como causa de exclusão da culpabilidade. A conduta do agente, embora típica e ilícita, não é culpável.
b)A mínima ofensividade da conduta, a ausência de periculosidade social da ação, o reduzido grau de reprovabilidade do comportamento e a inexpressividade da lesão jurídica constituem, para o Supremo Tribunal Federal, requisitos de ordem objetiva autorizadores da aplicação do princípio da insignificância.
c)A jurisprudência predominante dos tribunais superiores é acorde em admitir a aplicação do princípio da insignificância em crimes praticados com emprego de violência ou grave ameaça à pessoa (a exemplo do roubo).
Alternativa B.
(OAB 2006.3)O princípio da insignificância considera necessária, na aferição do relevo material da tipicidade penal, a presença de certos vetores, entre os quais não se inclui
a)a mínima ofensividade da conduta do agente.
b)nenhuma periculosidade social da ação.
c)reduzidíssimo grau de reprovabilidade do comportamento.
d)expressividade da lesão jurídica provocada.
Alternativa D.
 
 
APLICAÇÃO DA LEI PENAL NO TEMPO E NO ESPAÇO
 
 (OAB 2012.3 FGV) Determinado estado, membro da Federação, editou lei excepcional em 1º de março de 2011, criminalizando a conduta de utilizar telefone celular no interior de agências bancárias. Com base no fato relatado, assinale a afirmativa correta.
a) Não será aplicada ao fato praticado durante sua vigência, cessadas as circunstâncias que a determinaram.
b) É inconstitucional por força do princípio da culpabilidade.
c) É inconstitucional porque somente a União pode legislar em matéria de direito penal.
d) Poderá retroagir para alcançar fatos anteriores à sua vigência por força do brocardo in dubio pro societate.
Alternativa C.
 
(OAB 2012.3 FGV) No curso de um delito de sequestro, em que a vítima ainda se encontrava privada de sua liberdade, sobreveio nova lei penal aumentando a pena prevista no preceito secundário do tipo penal descrito no Art. 148 do CP. Nesse caso, atento (a) ao entendimento dos Tribunais Superiores acerca do tema, assinale a afirmativa correta.
a)Aplica-se a lei penal mais grave, ou seja, aquela cuja entrada em vigor se deu no curso do delito.
b)Aplica-se a lei penal mais benéfica, pois a lei penal não retroage, salvo em benefício do réu.
c)Aplica-se a lei penal mais benéfica, com base na teoria da atividade, a qual impõe ser aplicável a lei penal vigente à época da ação/omissão, ainda que outro seja o momento do resultado.
d)Aplica-se, eventualmente, as duas leis combinadas, caso tal conduta importe em benefício para o agente.
Alternativa A.
 
(OAB 2012.1 FGV) John, cidadão inglês, capitão de uma embarcação particular de bandeira americana, é assassinado por José, cidadão brasileiro, dentro do aludido barco, que se encontrava atracado no Porto de Santos, no Estado de São Paulo.
Nesse contexto, é correto afirmar que a lei brasileira
a)não é aplicável, uma vez que a embarcação é americana, devendo José ser processado de acordo com a lei estadunidense.
b)é aplicável, uma vez que a embarcação estrangeira de propriedade privada estava atracada em território nacional.
c)é aplicável, uma vez que o crime, apesar de haver sido cometido em território estrangeiro, foi praticado por brasileiro.
d)não é aplicável, uma vez que, de acordo com a Convenção de Viena, é competência do Tribunal Penal Internacional processar e julgar os crimes praticados em embarcação estrangeira atracada em território de país diverso.
Alternativa B.
 
(OAB 2011.2) Acerca da aplicação da lei penal no tempo e no espaço, assinale a alternativa correta.
a)Se um funcionário público a serviço do Brasil na Itália praticar, naquele país, crime de corrupção passiva (art. 317 do Código Penal), ficará sujeito à lei penal brasileira em face do princípio da extraterritorialidade.
b) O ordenamento jurídico-penal brasileiro prevê a combinação de leis sucessivas sempre que a fusão puder beneficiar o réu.
c) Na ocorrência de sucessão de leis penais no tempo, não será possível a aplicação da lei penal intermediária mesmo se ela configurar a lei mais favorável.
d) As leis penais temporárias e excepcionais são dotadas de ultra-atividade. Por tal motivo, são aplicáveis a qualquer delito, desde que seus resultados tenham ocorrido durante sua vigência.
Alternativa A.
 
(OAB 2007.3)Sobre a aplicação da lei penal e da lei processual penal, assinale a opção incorreta.
a) Os atos processuais realizados sob a vigência de lei processual anterior são considerados válidos, mesmo após a revogação da lei.
b) As normas processuais têm aplicação imediata, ainda que o fato que deu origem ao processo seja anterior à entrada em vigor dessas normas.
c) O dispositivo constitucional que estabelece que a lei não retroagirá, salvo para beneficiar o réu, aplica-se à lei penal e à lei processual penal.
d) Lei penal que substitua outra e que favoreça o agente aplica-se aos fatos anteriores à sua entrada em vigor, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado.
Alternativa C.
 
 
TEORIA DO CRIME
 
 (OAB 2012.3 FGV) Acerca das causas excludentes de ilicitude e extintivas de punibilidade, assinale a afirmativa incorreta.
a)A coação moral irresistível exclui a culpabilidade, enquanto que a coação física irresistível exclui a própria conduta, de modo que, nesta segunda hipótese, sequer chegamos a analisar a tipicidade, pois não há conduta penalmente relevante.
b)Em um bar, Caio, por notar que Tício olhava maliciosamente para sua namorada, desfere contra este um soco no rosto. Aturdido, Tício vai ao chão, levantando-se em seguida, e vai atrás de Caio e o interpela quando este já estava saindo do bar. Ao voltar-se para trás, atendendo ao chamado, Caio é surpreendido com um soco no ventre. Tício praticou conduta típica, mas amparada por uma causa excludente de ilicitude.
c)Mévio, atendendo a ordem dada por seu líder religioso e, com o intuito de converter Rufus, permanece na residência deste à sua revelia, ou seja, sem o seu consentimento. Neste caso, Mévio, mesmo cumprindo ordem de seu superior e mesmo sendo tal ordem não manifestamente ilegal, pratica crime de violação de domicílio (Art. 150 do Código Penal), não estando amparado pela obediência hierárquica.
d)O consentimento do ofendido não foi previsto pelo nosso ordenamento jurídico-penal como uma causa de exclusão da ilicitude. Todavia, sua natureza justificante é pacificamente aceita, desde que, entre outros requisitos, o ofendido seja capaz de consentir e que tal consentimento recaia sobre bem disponível.
Alternativa B.
 
(OAB 2012.3 FGV) Jaime, brasileiro, passou a morar em um país estrangeiro no ano de 1999. Assim como seu falecido pai, Jaime tinha por hábito sempre levar consigo acessórios de arma de fogo, o que não era proibido, levando-se em conta a legislação vigente à época, a saber, a Lei n. 9.437/97. Tal hábito foi mantido no país estrangeiro que, em sua legislação, não vedava a conduta. Todavia, em 2012, Jaime resolve vir de férias ao Brasil. Além de matar as saudades dos familiares, Jaime também queria apresentar o país aos seus dois filhos, ambos nascidos no estrangeiro. Ocorre que, dois dias após sua chegada, Jaime foi preso em flagrante por portar ilegalmente acessório de arma de fogo, conduta descrita no Art. 14 da Lei n. 10.826/2003, verbis: “Portar, deter, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito, transportar, ceder, ainda que gratuitamente, emprestar, remeter, empregar, manter sob guarda ou ocultar arma de fogo, acessório ou munição, de uso permitido, sem autorização e em desacordo com determinação legal ou regulamentar”. Nesse sentido, podemos afirmar que Jaime agiu em hipótese de
a)erro de proibição direto.
b)erro de tipo essencial.
c)erro de tipo acidental.
d)errosobre as descriminantes putativas.
Alternativa A.
 
(OAB 2012.2 FGV) Analise as hipóteses abaixo relacionadas e assinale a alternativa que apresenta somente causas excludentes de culpabilidade.
a)Erro de proibição; embriaguez completa proveniente de caso fortuito ou força maior; coação moral irresistível.
b)Embriaguez culposa; erro de tipo permissivo; inimputabilidade por doença mental ou por desenvolvimento mental incompleto ou retardado.
c)Inimputabilidade por menoridade; estrito cumprimento do dever legal; embriaguez incompleta.
d)Embriaguez incompleta proveniente de caso fortuito ou força maior; erro de proibição; obediência hierárquica.
Alternativa A.
 
 (OAB 2012.2 FGV) José conversava com Antônio em frente a um prédio. Durante a conversa, José percebe que João, do alto do edifício, jogara um vaso mirando a cabeça de seu interlocutor. Assustado, e com o fim de evitar a possível morte de Antônio, José o empurra com força. Antônio cai e, na queda, fratura o braço. Do alto do prédio, João vê a cena e fica irritado ao perceber que, pela atuação rápida de José, não conseguira acertar o vaso na cabeça de Antônio. Com base no caso apresentado, segundo os estudos acerca da teoria da imputação objetiva, assinale a afirmativa correta.
a)José praticou lesão corporal culposa.
b)José praticou lesão corporal dolosa.
c)O resultado não pode ser imputado a José, ainda que entre a lesão e sua conduta exista nexo de causalidade.
d)O resultado pode ser imputado a José, que agiu com excesso e sem a observância de devido cuidado.
Alternativa C.
 
(OAB 2011.2) Jefferson, segurança da mais famosa rede de supermercados do Brasil, percebeu que João escondera em suas vestes três sabonetes, de valor aproximado de R$ 12,00 (doze reais). Ao tentar sair do estabelecimento, entretanto, João é preso em flagrante delito pelo segurança, que chama a polícia.
A esse respeito, assinale a alternativa correta.
a)A conduta de João não constitui crime, uma vez que este agiu em estado de necessidade.
b)A conduta de João não constitui crime, uma vez que o fato é materialmente atípico.
c)A conduta de João constitui crime, uma vez que se enquadra no artigo 155 do Código Penal, não estando presente nenhuma das causas de exclusão de ilicitude ou culpabilidade, razão pela qual este deverá ser condenado.
d)Embora sua conduta constitua crime, João deverá ser absolvido, uma vez que a prisão em flagrante é nula, por ter sido realizada por um segurança particular.
Alternativa B
 
(OAB 2010.3) Marcus, visando roubar Maria, a agride, causando-lhe lesões corporais de natureza leve. Antes, contudo, de subtrair qualquer pertence, Marcus decide abandonar a empreitada criminosa, pedindo desculpas à vítima e se evadindo do local. Maria, então, comparece à delegacia mais próxima e narra os fatos à autoridade policial. No caso acima, o delegado de polícia
a)deverá instaurar inquérito policial para apurar o crime de roubo tentado, uma vez que o resultado pretendido por Marcus não se concretizou.
b)nada poderá fazer, uma vez que houve a desistência voluntária por parte de Marcus.
c)deverá lavrar termo circunstanciado pelo crime de lesões corporais de natureza leve.
d)nada poderá fazer, uma vez que houve arrependimento posterior por parte de Marcus.
Alternativa C.
 
(OAB 2010.3) Joaquim, desejoso de tirar a vida da própria mãe, acaba causando a morte de uma tia (por confundi-la com aquela). Tendo como referência a situação acima, é correto afirmar que Joaquim incorre em erro
a)de tipo essencial escusável - inevitável - e deverá responder pelo crime de homicídio sem a incidência da agravante relativa ao crime praticado contra ascendente (haja vista que a vítima, de fato, não era a sua genitora).
b)de tipo acidental na modalidade error in persona e deverá responder pelo crime de homicídio com a incidência da agravante relativa ao crime praticado contra ascendente (mesmo que a vítima não seja, de fato, a sua genitora).
c)de proibição e deverá responder pelo crime de homicídio qualificado pelo fato de ter objetivado atingir ascendente (preserva-se o dolo, independente da identidade da vítima).
d)de tipo essencial inescusável - evitável -, mas não deverá responder pelo crime de homicídio qualificado, uma vez que a pessoa atingida não era a sua ascendente.
Alternativa B.
(OAB 2006.3 – CESPE/UNB)Considere-se que, depois de esgotar todos os meios disponíveis para chegar à consumação da infração penal, o agente arrependa-se e atue em sentido contrário, evitando a produção do resultado inicialmente por ele pretendido. Nessa hipótese, configura-se
a)arrependimento eficaz.
b)desistência voluntária.
c)crime impossível.
d)arrependimento posterior.
Alternativa A.
(OAB 2007.2)É cabível o arrependimento posterior no crime de
a)lesão corporal dolosa.
b)homicídio.
c)roubo.
d)furto.
Alternativa D.
(OAB 2006.2)Se, durante os atos de execução do crime, mas sem esgotar todo o processo executivo do delito, o agente desiste, voluntariamente, de nele prosseguir, ocorre
a)arrependimento eficaz.
b)desistência voluntária.
c)arrependimento posterior.
d)tentativa perfeita.
Alternativa B.
(OAB 2009.1)Ana e Bruna desentenderam-se em uma festividade na cidade onde moram e Ana, sem intenção de matar, mas apenas de lesionar, atingiu levemente, com uma faca, o braço esquerdo de Bruna, a qual, ao ser conduzida ao hospital para tratar o ferimento, foi vítima de acidente de automóvel, vindo a falecer exclusivamente em razão de traumatismo craniano. Acerca dessa situação hipotética, é correto afirmar, à luz do CP, que Ana
a)deve responder pelo delito de homicídio consumado.
b)deve responder pelo delito de homicídio na modalidade tentada.
c)não deve responder por delito algum, uma vez que não deu causa à morte de Bruna.
d)deve responder apenas pelo delito de lesão corporal.
Alternativa D.
(OAB 2006.3)O ato em que o sujeito esgota, segundo seu entendimento, todos os meios, a seu alcance, de consumar a infração penal, que somente deixa de ocorrer por circunstâncias alheias à sua vontade, é denominado
a)tentativa imperfeita.
b)crime consumado.
c)crime falho.
d)tentativa branca.
Alternativa C.
 
(OAB 2007.3) É elemento do crime culposo
a)a observância de um dever objetivo de cuidado.
b)o resultado lesivo não querido, mas assumido, pelo agente.
c)a conduta humana voluntária, sempre comissiva.
d)a previsibilidade.
Alternativa D.
(OAB 2008) Um delegado de polícia, querendo vingar-se de um desafeto, prendeu-o sem qualquer justificativa, amedrontando-o com o seu cargo. Descobriu, posteriormente, que já existia mandado de prisão preventiva contra aquele cidadão, cabendo a ele, delegado, cumpri-lo. Nessa situação, a conduta do delegado
a)está amparada pelo estrito cumprimento do dever legal.
b)está acobertada pelo exercício regular de direito.
c)está amparada pelo estrito cumprimento do dever legal putativo.
d)não está acobertada por qualquer excludente de ilicitude.
Alternativa D.
(OAB 2007.2)De acordo com o Código Penal, são imputáveis
a)oligofrênicos e esquizofrênicos.
b)os menores de 18 anos.
c)os silvícolas inadaptados.
d)os surdos-mudos inteiramente capazes de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.
Alternativa D.
(OAB 2006.2)As hipóteses excludentes de imputabilidade penal não incluem a
a)menoridade penal.
b)emoção ou paixão.
c)embriaguez fortuita completa.
d)dependência toxicológica comprovada.
Alternativa B.
 
(OAB 2006.2)Relativamente à participação, a doutrina majoritária brasileira adotou a teoria da
a)acessoriedade mínima.
b)acessoriedade máxima.
c)hiperacessoriedade.
d)acessoriedade limitada.
Alternativa D.
(OAB 2009.3)Amaro, durante uma calorosa discussão no trânsito, desferiu, com intenção homicida, dois tiros de revólver em Bernardo. Mesmo dispondo de mais munição e podendo prosseguir, Amaro arrependeu-se, desistiu de continuar a ação criminosa e prestou imediato socorro a Bernardo, levando -o ao hospital mais próximo. A atitude de Amaro foi fundamentalpara a preservação da vida do Bernardo, que, contudo, teve sua integridade física comprometida, ficando incapacitado para suas ocupações habituais, por sessenta dias, em decorrência das lesões provocadas pelos disparos. Considerando essa situação hipotética, assinale a opção correta.
a)Amaro deve responder apenas pelo delito de lesão corporal de natureza grave.
b)Amaro deve responder pelo delito de tentativa de homicídio.
c)A atitude de Amaro caracteriza desistência voluntária, ficando excluída a ilicitude de sua conduta.
d)A atitude de Amaro caracteriza arrependimento posterior, tornando-o isento de pena.
Alternativa A.
 
(OAB 2007.3)Alonso, com evidente intenção homicida, praticou conduta compatível com a vontade de matar Betina. A partir dessa situação hipotética, assinale a opção correta.
a)Caso Alonso interrompesse voluntariamente os atos de execução, caracterizar-se-ia desistência voluntária, e ele só responderia pelos atos já praticados.
b)Caso Alonso utilizasse os meios que tinha ao seu alcance para atingir a vítima, mas não conseguisse fazê-lo, ele só responderia por expor a vida de terceiro a perigo.
c)Caso Alonso fosse interrompido, durante os atos de execução, por circunstâncias alheias à sua vontade, não chegando a fazer tudo que pretendia para consumar o crime, não se caracterizaria a tentativa de homicídio, mas lesão corporal.
d)Caso Alonso não fosse interrompido e, após praticar tudo o que estava ao seu alcance para consumar o crime, resolvesse impedir o resultado, obtendo êxito neste ato, caracterizar-se-ia o arrependimento posterior, mas ficaria afastado o arrependimento eficaz.
Alternativa A
 
(OAB 2009.1) Acerca dos institutos da desistência voluntária, do arrependimento eficaz e do arrependimento posterior, assinale a opção correta.
a) Crimes de mera conduta e formais comportam arrependimento eficaz, uma vez que, encerrada a execução, o resultado naturalístico pode ser evitado.
b) A natureza jurídica do arrependimento posterior é a de causa geradora de atipicidade absoluta da conduta, que provoca a adequação típica indireta, de forma que o autor não responde pela tentativa, mas pelos atos até então praticados.
c) O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução ou impede que o resultado se produza responderá pelo crime consumado com causa de redução de pena de um a dois terços.
d) A desistência voluntária e o arrependimento eficaz, espécies de tentativa abandonada ou qualificada, passam por três fases: o início da execução, a não consumação e a interferência da vontade do próprio agente.
Alternativa D.
 
(OAB 2009.2)De acordo com o art. 14, inciso II, do CP, diz-se tentado o crime quando, iniciada a execução, este não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente. Em relação ao instituto da tentativa (conatus) no ordenamento jurídico brasileiro, assinale a opção correta
a) A tentativa determina a redução de pena, obrigatoriamente, em dois terços.
b) As contravenções penais não admitem punição por tentativa.
c) O crime de homicídio não admite tentativa branca.
d) Considera-se perfeita ou acabada a tentativa quando o agente atinge a vítima, vindo a lesioná-la.
Alternativa B.
 
(OAB 2008.1)Acerca do dolo e da culpa, assinale a opção correta.
a) Quando o agente comete erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime, exclui-se o dolo, embora seja permitida a punição por crime culposo, se previsto em lei.
b) Quando o agente, embora não querendo diretamente praticar a infração penal, não se abstém de agir e, com isso, assume o risco de produzir o resultado que por ele já havia sido previsto e aceito, há culpa consciente.
c) Quando o agente deixa de prever o resultado que lhe era previsível, fica caracterizada a culpa imprópria e o agente responderá por delito preterdoloso.
d) Quando o agente, embora prevendo o resultado, não deixa de praticar a conduta porque acredita, sinceramente, que esse resultado não venha a ocorrer, caracteriza-se a culpa inconsciente.
Alternativa A.
 
(OAB 2009.2)Com relação ao dolo e à culpa, assinale a opção correta
a) A conduta culposa poderá ser punida ainda que sem previsão expressa na lei.
b) Caracteriza-se a culpa consciente caso o agente preveja e aceite o resultado do delito, embora imagine que sua habilidade possa impedir a ocorrência do evento lesivo previsto.
c) Caracteriza-se a culpa própria quando o agente, por erro de tipo inescusável, supõe estar diante de uma causa de justificação que lhe permite praticar, licitamente, o fato típico.
d) Considere que determinada agente, com intenção homicida, dispare tiros de pistola contra um desafeto e, acreditando ter atingido seu objetivo, jogue o suposto cadáver em um lago. Nessa situação hipotética, caso se constate posteriormente que a vítima estava viva ao ser atirada no lago, tendo a morte ocorrido por afogamento, fica caracterizado o dolo geral do agente, devendo este responder por homicídio consumado.
Alternativa D.
 
(OAB 2009.1) Em relação às causas de exclusão de ilicitude, assinale a opção incorreta.
a) Um bombeiro em serviço não pode alegar estado de necessidade para eximir-se de seu ofício, visto que tem o dever legal de enfrentar o perigo.
b) Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem.
c) Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se.
d) Considera-se causa supralegal de exclusão de ilicitude a inexigibilidade de conduta diversa.
Alternativa D.
(OAB 2008.1) Com relação às causas excludentes de ilicitude (ou antijuridicidade), assinale a opção correta.
a) Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar-se de perigo atual ou iminente que não provocou por sua vontade ou era escusável.
b) Supondo o agente, equivocadamente, que está sendo agredido, e repelindo a suposta agressão, configura-se a legítima defesa putativa, considerada na lei como caso sui generis de erro de tipo, o denominado erro de tipo permissivo.
c) Agem em estrito cumprimento do dever legal, policiais que ao terem de prender indiciado de má fama, atiram contra ele para dominá-lo.
d) O exercício regular do direito é compatível com o homicídio praticado pelo militar que, em guerra externa ou interna, mata o inimigo.
Alternativa B.
 
(OAB 2009.2)Em relação à classificação das infrações penais, assinale a opção correta.
a) Crime unissubsistente é o que se consuma com a simples criação do perigo para o bem jurídico protegido, sem produzir dano efetivo.
b) No crime comissivo por omissão, o agente responde pelo resultado, e não, pela simples omissão, uma vez que esta é o meio pelo qual o agente produz o resultado.
c) Crimes hediondos são os previstos como tal na lei específica, e crimes assemelhados a hediondos são todos aqueles delitos que, embora não estejam previstos como tal na lei, causem repulsa social, por sua gravidade e crueldade.
d) Crime próprio é sinônimo de crime de mão própria.
Alternativa B.
 
CONCURSO DE PESSOAS
 
 (OAB 2012.1) Zenão e Górgias desejam matar Tales. Ambos sabem que Tales é pessoa bastante metódica e tem a seguinte rotina ao chegar no trabalho: pega uma xícara de café na copa, deixa?a em cima de sua bancada particular, vai a outra sala buscar o jornal e retorna à sua bancada para lê?lo, enquanto degusta a bebida. Aproveitando?se de tais dados, Zenão e Górgias resolvem que executarão o crime de homicídio através de envenenamento. Para tanto, Zenão, certificando?se que não havia ninguém perto da bancada de Tales, coloca na bebida 0,1 ml de poderoso veneno. Logo em seguida chega Górgias, que também verifica a ausência de qualquer pessoa e adiciona ao café mais 0,1 ml do mesmo veneno poderoso. Posteriormente, Tales retorna à sua mesa e senta?se confortavelmente na cadeira para degustar o cafélendo o jornal, como fazia todos os dias. Cerca de duas horas após a ingestão da bebida, Tales vem a falecer. Ocorre que toda a conduta de Zenão e Górgias foi filmada pelas câmeras internas presentes na sala da vítima, as quais eram desconhecidas de ambos, razão pela qual a autoria restou comprovada. Também restou comprovado que Tales somente morreu em decorrência da ação conjunta das duas doses de veneno, ou seja, somente 0,1 ml da substância não seria capaz de provocar o resultado morte. Com base na situação descrita, é correto afirmar que
a)caso Zenão e Górgias tivessem agido em concurso de pessoas, deveriam responder por homicídio qualificado doloso consumado.
b)mesmo sem qualquer combinação prévia, Zenão e Górgias deveriam responder por homicídio qualificado doloso consumado.
c)Zenão e Górgias, agindo em autoria colateral, deveriam responder por homicídio culposo.
d)Zenão e Górgias, agindo em concurso de pessoas, deveriam responder por homicídio culposo.
Alternativa B.
 
(OAB 2010.3) Tomás decide matar seu pai, Joaquim. Sabendo da intenção de Tomás de executar o genitor, Pedro oferece, graciosamente, carona ao agente até o local em que ocorre o crime. A esse respeito, é correto afirmar que Pedro é
a)coautor do delito, respondendo por homicídio agravado por haver sido praticado contra ascendente.
b)partícipe do delito, respondendo por homicídio agravado por haver sido praticado contra ascendente.
c)coautor do delito, respondendo por homicídio sem a incidência da agravante.
d)partícipe do delito, respondendo por homicídio sem a incidência da agravante.
Alternativa B.
(OAB 2006.1)Pedro e Paulo, um sem saber da conduta do outro, atiraram em Leonardo, com intenção de matá-lo, o que veio efetivamente a ocorrer. A perícia não conseguiu descobrir qual deles produziu o resultado. Nessa situação,
a)Pedro e Paulo responderão por tentativa de homicídio.
b)Pedro e Paulo responderão por homicídio qualificado.
c)Pedro e Paulo responderão por homicídio culposo.
d)em virtude do princípio in dubio pro reo, nem Pedro nem Paulo poderão ser acusados de tentativa de homicídio.
Alternativa A.
 
(OAB 2006.1)Pedro e Paulo, um sem saber da conduta do outro, atiraram em Leonardo, com intenção de matá-lo, o que veio efetivamente a ocorrer. A perícia não conseguiu descobrir qual deles produziu o resultado.  Nessa situação,
a) Pedro e Paulo responderão por tentativa de homicídio.
b)Pedro e Paulo responderão por homicídio qualificado.
c) Pedro e Paulo responderão por homicídio culposo.
d) em virtude do princípio  in dubio pro reo, nem Pedro nem Paulo poderão ser acusados de tentativa de homicídio.
Alternativa A.
 
CONCURSO DE CRIMES
 
 (OAB 2012.3 FGV) José vem praticando, em continuidade delitiva, vários crimes dolosos da mesma espécie, cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa, nas mesmas condições de tempo, lugar e maneira de execução, sendo certo que tais crimes são cometidos contra a mesma vítima. O magistrado, ao sentenciar José, fará incidir a causa de aumento de pena pelo crime continuado, levando em conta, para a fixação do quantum de aumento,
a)o número de infrações praticadas.
b)as consequências dos crimes praticados.
c)a presença de circunstâncias agravantes.
d)a primariedade ou não de José.
Alternativa A.
 
(OAB 2011.3) Otelo objetiva matar Desdêmona para ficar com o seguro de vida que esta havia feito em seu favor. Para tanto, desfere projétil de arma de fogo contra a vítima, causando-lhe a morte. Todavia, a bala atravessa o corpo de Desdêmona e ainda atinge Iago, que passava pelo local, causando-lhe lesões corporais. Considerando-se que Otelo praticou crime de homicídio doloso qualificado em relação a Desdêmona e, por tal crime, recebeu pena de 12 anos de reclusão, bem como que praticou crime de lesão corporal leve em relação a Iago, tendo recebido pena de 2 meses de reclusão, é correto afirmar que
a)o juiz deverá aplicar a pena mais grave e aumentá-la de um sexto até a metade.
b)o juiz deverá somar as penas.
c)é caso de concurso formal homogêneo.
d)é caso de concurso formal impróprio.
Alternativa B.
 
(OAB 2011.2) As regras do concurso formal perfeito (em que se adota o sistema da exasperação da pena) foram adotadas pelo Código Penal com o objetivo de beneficiar o agente que, mediante uma só conduta, praticou dois ou mais crimes. No entanto, quando o sistema da exasperação for prejudicial ao acusado, deverá prevalecer o sistema do cúmulo material (em que a soma das penas será mais vantajosa do que o aumento de uma delas com determinado percentual, ainda que no patamar mínimo).
A essa hipótese, a doutrina deu o nome de
a)concurso material benéfico.
b)concurso formal imperfeito.
c)concurso formal heterogêneo.
d)exasperação sui generis.
Alternativa A.
 
(OAB 2010.2) Com relação ao concurso de delitos, é correto a?rmar que:
a)no concurso de crimes as penas de multa são aplicadas distintamente, mas de forma reduzida.
b)o concurso material ocorre quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes com dependência fática e jurídica entre estes.
c)o concurso formal perfeito, também conhecido como próprio, ocorre quando o agente, por meio de uma só ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes idênticos, caso em que as penas serão somadas.
d) o Código Penal Brasileiro adotou o sistema de aplicação de pena do cúmulo material para os concursos material e formal imperfeito, e da exasperação para o concurso formal perfeito e crime continuado.
Alternativa D
(OAB 2008.3)De acordo com o Código Penal, salvo exceção, quando, por acidente ou erro na execução do crime, sobrevém resultado diverso do pretendido, o agente responde por culpa caso o fato seja previsto como crime culposo. Entretanto, se ocorrer, também, o resultado pretendido, o agente
a)não responderá por ele, sob pena de responsabilidade penal objetiva.
b)responderá por ele, segundo a regra do concurso formal.
c)responderá por ele, segundo a regra do concurso material.
d)não responderá por ele, sob pena de bis in idem.
Alternativa B.
 
 
DAS PENAS
 
 (OAB 2012.3 FGV) Guilherme praticou, em 18/02/2009, contravenção penal de vias de fato (Art. 21 do Decreto Lei n. 3.688/41), tendo sido condenado à pena de multa. A sentença transitou definitivamente em julgado no dia 15/03/2010, mas Guilherme não pagou a multa. No dia 10/07/2010, Guilherme praticou crime de ato obsceno (Art. 233 do CP). Com base na situação descrita e na legislação, assinale a afirmativa correta.
a)Guilherme não pode ser considerado reincidente por conta de uma omissão legislativa.
b)Guilherme deve ter a pena de multa não paga da primeira condenação convertida em pena privativa de liberdade.
c)Guilherme é reincidente, pois praticou novo crime após condenação transitada em julgado.
d)A pena de multa não gera reincidência.
Alternativa A
 
(OAB 2011.3) Nise está em gozo de suspensão condicional da execução da pena. Durante o período de prova do referido benefício, Nise passou a figurar como indiciada em inquérito policial em que se apurava eventual prática de tráfico de entorpecentes. Ao saber de tal fato, o magistrado responsável decidiu por bem prorrogar o período de prova. Atento ao caso narrado e consoante legislação pátria, é correto afirmar que
a)não está correta a decisão de prorrogação do período de prova.
b)a hipótese é de revogação facultativa do benefício.
c)a hipótese é de revogação obrigatória do benefício.
d)Nise terá o benefício obrigatoriamente revogado se a denúncia pelo crime de tráfico de entorpecentes for recebida durante o período de prova.
Alternativa A.
 
  (OAB 2011.1) Com relação aos critérios para substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos, assinale a alternativa correta.
a)A substituição nunca poderá ocorrer se o réu for reincidente em crime doloso.
b)Somente fará jus à substituição o réu que for condenado a pena não superior a 4 (quatro) anos.
c)Em caso de descumprimento injustificado da pena restritiva de direitos, esta seráconvertida em privativa de liberdade, reiniciando-se o cumprimento da integralidade da pena fixada em sentença.
d)Se superior a um ano, a pena privativa de liberdade pode ser substituída por uma pena restritiva de direitos e multa ou por duas restritivas de direitos.
Alternativa D
 
 (OAB 2011.1) Tício praticou um crime de furto (art. 155 do Código Penal) no dia 10/01/2000, um crime de roubo (art. 157 do Código Penal) no dia 25/11/2001 e um crime de extorsão (art. 158 do Código Penal) no dia 30/5/2003. Tício foi condenado pelo crime de furto em 20/11/2001, e a sentença penal condenatória transitou definitivamente em julgado no dia 31/3/2002. Pelo crime de roubo, foi condenado em 30/01/2002, com sentença transitada em julgado definitivamente em 10/06/2003 e, pelo crime de extorsão, foi condenado em 20/8/2004, com sentença transitando definitivamente em julgado no dia 10/6/2006. Com base nos dados acima, bem como nos estudos acerca da reincidência e dos maus antecedentes, é correto afirmar que
a)na sentença do crime de furto, Tício é considerado portador de maus antecedentes e, na sentença do crime de roubo, é considerado reincidente.
b)na sentença do crime de extorsão, Tício possui maus antecedentes em relação ao crime de roubo e é reincidente em relação ao crime de furto.
c)cinco anos após o trânsito em julgado definitivo da última condenação, Tício será considerado primário, mas os maus antecedentes persistem.
d)nosso ordenamento jurídico-penal prevê como tempo máximo para configuração dos maus antecedentes o prazo de cinco anos a contar do cumprimento ou extinção da pena e eventual infração posterior.
Alternativa B.
 
(OAB 2011.1) Em relação ao cálculo da pena, é correto afirmar que
a)a análise da reincidência precede à verificação dos maus antecedentes, e eventual acréscimo de pena com base na reincidência deve ser posterior à redução pela participação de menor importância.
b)é defeso ao juiz fixar a pena intermediária em patamar acima do máximo previsto, ainda que haja circunstância agravante a ser considerada.
c)o acréscimo de pena pela embriaguez preordenada deve se feito posteriormente à redução pela confissão espontânea.
d) é possível que o juiz, analisando as circunstâncias judiciais do art. 59 do Código Penal, fixe pena-base em patamar acima do máximo previsto.
Alternativa B.
 
(OAB  2009.3)Assinale a opção correta quanto à fixação da pena
a) Concorrendo circunstâncias atenuantes e agravantes, deve sempre prevalecer a circunstância atenuante, em respeito ao princípio in dubio pro reo.
b) Na segunda etapa da dosimetria da pena, o juiz não pode reduzir a pena em razão de circunstância relevante, anterior ou posterior ao crime,visto que tal possibilidade não está prevista expressamente em lei.
c) Será reincidente o réu que possuir condenação por crime anterior, ainda que esta não tenha transitado em julgado.
d) O CP adotou o sistema trifásico de fixação da pena, segundo o qual o juiz fixa a pena-base, considera, em seguida, as circunstâncias agravantes e atenuantes e, por último, as causas de aumento e de diminuição da pena.
Alternativa D.
(OAB 2009.2)Em cada uma das opções a seguir, é apresentada uma situação hipotética seguida de uma assertiva a respeito de penas. Assinale a opção em que a assertiva está de acordo com o que dispõe o CP.
a) Paulo foi definitivamente condenado à pena privativa de liberdade em regime fechado. Nessa situação, Paulo deverá, necessariamente, ser submetido ao exame criminológico para a obtenção da progressão de regime.
b) Túlio, funcionário público, praticou crime de peculato doloso, vindo a ser definitivamente condenado à pena privativa de liberdade. Nessa situação, a progressão do regime de cumprimento de sua pena ficará condicionada à reparação do dano que causou ou à devolução do produto do crime, com os acréscimos legais.
c) Júlio foi definitivamente condenado à pena privativa de liberdade em regime fechado e passou a trabalhar no presídio. Nessa situação, embora o trabalho de Júlio seja remunerado, ele não terá direito aos benefícios da previdência social.
d) Roberto, durante o trâmite de processo por crime de roubo, ficou preso provisoriamente em razão de prisão preventiva decretada pelo juiz para a garantia da ordem pública. Nessa situação, caso o juiz imponha a Roberto, na sentença definitiva, medida de segurança, e não pena privativa de liberdade, o tempo de prisão provisória não será computado na medida de segurança.
Alternativa B.
 
(OAB 2009.1) Com relação à finalidade das sanções penais, assinale a opção correta.
a) O ordenamento jurídico brasileiro não reconheceu somente a função de retribuição da pena, sendo certo que a denominada teoria mista ou unificadora da pena é a mais adequada ao regime adotado pelo CP.
b) As medidas de segurança têm finalidade essencialmente retributiva.
c) Segundo entendimento doutrinário balizador das normas aplicáveis à espécie, as teorias tidas por absolutas advogam a tese da aplicação das penas para a prevenção de futuros delitos.
d) As teorias tidas por relativas advogam a tese da retribuição do crime, justificada por seu intrínseco valor axiológico, que possui, em si, seu próprio fundamento.
Alternativa A.
 (OAB 2008.2)Entre as penas restritivas de direitos previstas no Código Penal, não está incluída
a)a perda de bens e valores.
b)a interdição permanente de direitos.
c)a prestação de serviço a entidades públicas.
d)a prestação pecuniária.
Alternativa B.
 
(OAB 2008.1)Acerca da reincidência, assinale a opção correta: 
a) Para se caracterizar a reincidência na prática do crime, é necessário que haja trânsito em julgado de sentença condenatória por prática de crime anterior. 
b) O agente, em fase de recurso de sentença condenatória pela prática de crime, comete contravenção penal, deve ser considerado reincidente não-específico. 
c) Para efeito de reincidência específica, prevalece a condenação anterior, se, entre a data do cumprimento da pena e a infração posterior, tiver decorrido tempo superior a 5 anos. 
d) Para efeitos de reincidência, são considerados os crimes eleitorais, os crimes militares próprios e os crimes políticos. 
Alternativa A.
(OAB 2007.3)Entre as circunstâncias que sempre atenuam a pena, não está incluído o fato de o agente
a)desconhecer a lei.
b)ter cometido o crime sob coação a que pudesse resistir.
c)ter cometido o crime sob a influência de multidão em tumulto, se não o tiver provocado.
d)ter cometido o crime em ocasião de incêndio, inundação ou qualquer calamidade pública.
Alternativa D.
(OAB 2006.2)É cediço que a pena não pode passar da pessoa do condenado. Esse entendimento corresponde ao princípio da
a)necessidade concreta da pena.
b)intranscendência.
c)suficiência.
d)proporcionalidade.
Alternativa B.
 
 
CAUSAS DE EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE
 
(OAB 2012.2  FGV) Trata?se de causa extintiva da punibilidade consistente na exclusão, por lei ordinária com efeitos retroativos, de um ou mais fatos criminosos do campo de incidência do Direito Penal,
a) o indulto individual.
b) a anistia.
c) o indulto coletivo.
d) a graça.
Alternativa B.
 
(OAB 2009.3) Em relação aos institutos da graça, do indulto e da anistia, assinale a opção correta.
a) Após a concessão do indulto, benefício de caráter coletivo outorgado espontaneamente pela autoridade competente, eliminam-se apenas os efeitos extrapenais da condenação.
b) Compete, privativamente, ao presidente da República conceder graça e indulto; já a anistia é atribuição do Congresso Nacional, com a sanção do presidente da República.
c) A anistia foi instituída por lei penal de efeito retroativo, que retira as consequências da ação criminosa já praticada, eliminando os efeitos penais e extrapenais da condenação.
d) Com a outorga da graça, benefício individual concedido mediante a provocação da parte interessada, eliminam-se os efeitos penais principais e secundários da condenação.
Alternativa B.
(OAB 2008.1)A respeito da prescrição, assinale a opção correta.
a) Nas infrações permanentes,assim como na bigamia e na falsificação, a prescrição da pretensão punitiva começa a correr a partir do primeiro dia em que o crime ocorreu.
b) No caso de o condenado evadir-se, a prescrição da pretensão executória deve ser regulada pelo tempo que resta da pena.
c) A prescrição começa a correr a partir do dia em que transita em julgado, para a defesa, a sentença condenatória.
d) O curso da prescrição interrompe-se pelo oferecimento da denúncia e pela sentença condenatória ou absolutória recorrível.
Alternativa B.
 (OAB 2007.3)Acerca do instituto da prescrição penal e seus efeitos, assinale a opção correta.
a) A partir do trânsito em julgado da sentença penal condenatória, começa a correr o prazo da prescrição da pretensão punitiva.
b) O reconhecimento da prescrição da pretensão punitiva significa que o réu pode ser considerado reincidente caso pratique novo crime.
c) Ocorrendo a prescrição da pretensão executória, o título executório é formado com o trânsito em julgado; entretanto, o Estado perde o direito de executar a sentença penal condenatória.
d) Ocorrendo a prescrição da pretensão executória, a vítima não tem à sua disposição o título executivo judicial para promover a liquidação e execução cível.
Alternativa C.
(OAB  2006.3)Assinale a opção correta a respeito da prescrição.
a) O prazo de prescrição da pretensão punitiva é regulado pela quantidade de pena imposta na sentença condenatória.
b) No caso de evadir-se o condenado, a prescrição é regulada pelo tempo que resta da pena.
c) Se, entre a data da sentença e a data do recebimento da denúncia, houver ocorrido o lapso de tempo de prescrição regulado pela pena in concreto, dar-se-á a prescrição intercorrente.
d) O curso da prescrição é suspenso pela reincidência.
Alternativa B.
 
CRIMES CONTRA A VIDA
 
 (OAB 2012.3 FGV) Platão, desejando matar Sócrates, entrega a Aristóteles uma arma, fazendo-o supor, erroneamente, que está desmuniciada e, portanto, incapaz de oferecer qualquer perigo. Ao perceber que Aristóteles está manuseando a arma e que sequer conferiu a informação dada no sentido de que não havia balas no seu interior. Platão induz Aristóteles a acionar o gatilho na direção de Sócrates. Assim é feito e Sócrates acaba falecendo em decorrência do tiro que levou. Com base na situação descrita, assinale a afirmativa correta.
a)Platão praticou homicídio doloso e Aristóteles, homicídio culposo.
b)Platão participou, dolosamente, do crime culposo de Aristóteles.
c)É possível verificar-se o concurso de pessoas.
d)Platão agiu com dolo direto e Aristóteles, com dolo eventual.
Alternativa A.
 
(OAB 2012.2 FGV) Analise detidamente as seguintes situações: Casuística 1: Amarildo, ao chegar a sua casa, constata que sua filha foi estuprada por Terêncio. Imbuído de relevante valor moral, contrata Ronaldo, pistoleiro profissional, para tirar a vida do estuprador. O serviço é regularmente executado. Casuística 2: Lucas concorre para um infanticídio auxiliando Julieta, parturiente, a matar o nascituro - o que efetivamente acontece. Lucas sabia, desde o início, que Julieta estava sob a influência do estado puerperal. Levando em consideração a legislação vigente e a doutrina sobre o concurso de pessoas (concursus delinquentium), é correto afirmar que
a)no exemplo 1, Amarildo responderá pelo homicídio privilegiado e Ronaldo pelo crime de homicídio qualificado por motivo torpe. No exemplo 2, Lucas e Julieta responderão pelo crime de infanticídio.
b)no exemplo 1, Amarildo responderá pelo homicídio privilegiado e Ronaldo pelo crime de homicídio simples (ou seja, sem privilégio pelo fato de não estar imbuído de relevante valor moral). No exemplo 2, Lucas, que não está influenciado pelo estado puerperal, responderá por homicídio, e Julieta pelo crime de infanticídio.
c)no exemplo 1, Amarildo responderá pelo homicídio privilegiado e Ronaldo pelo crime de homicídio simples (ou seja, sem privilégio pelo fato de não estar imbuído de relevante valor moral). No exemplo 2, tanto Lucas quanto Julieta responderão pelo crime de homicídio (ele na modalidade simples, ela na modalidade privilegiada em razão da influência do estado puerperal).
d)no exemplo 1, Amarildo responderá pelo homicídio privilegiado e Ronaldo pelo crime de homicídio qualificado pelo motivo fútil. No exemplo 2, Lucas, que não está influenciado pelo estado puerperal, responderá por homicídio e Julieta pelo crime de infanticídio.
Alternativa A.
 
(OAB 2012.1) Assinale a alternativa correta.
a)Aquele que, desejando subtrair ossadas de urna funerária, viola sepultura, mas nada consegue obter porque tal sepultura estava vazia, não pratica o crime descrito no art. 210 do Código Penal: crime de violação de sepultura.
b)O crime de infanticídio, por tratar?se de crime próprio, não admite coautoria.
c)O homicídio culposo, dada a menor reprovabilidade da conduta, permite a compensação de culpas.
d)Há homicídio privilegiado quando o agente atua sob a influência de violenta emoção.
Comentários:
Alternativa A
 
(OAB 2011.3) José dispara cinco tiros de revólver contra Joaquim, jovem de 26 (vinte e seis) anos que acabara de estuprar sua filha. Contudo, em decorrência de um problema na mira da arma, José erra seu alvo, vindo a atingir Rubem, senhor de 80 (oitenta) anos, ceifando-lhe a vida. A esse respeito, é correto afirmar que José responderá
a)pelo homicídio de Rubem, agravado por ser a vítima maior de 60 (sessenta) anos.
b)por tentativa de homicídio privilegiado de Joaquim e homicídio culposo de Rubem, agravado por ser a vítima maior de 60 (sessenta) anos.
c)apenas por tentativa de homicídio privilegiado, uma vez que ocorreu erro quanto à pessoa.
d)apenas por homicídio privilegiado consumado, uma vez que ocorreu erro na execução.
Alternativa D.
 
(OAB 2010.2) Arlete, em estado puerperal, manifesta a intenção de matar o próprio ?lho recém-nascido. Após receber a criança no seu quarto para amamentá-la, a criança é levada para o berçário. Durante a noite, Arlete vai até o berçário, e, após conferir a identi?cação da criança, a as?xia, causando a sua morte. Na manhã seguinte, é constatada a morte por as?xia de um recém-nascido, que não era o ?lho de Arlete. Diante do caso concreto, assinale a alternativa que indique a responsabilidade penal da mãe.
a)Crime de homicídio, pois, o erro acidental não a isenta de reponsabilidade.
b)Crime de homicídio, pois, uma vez que o art. 123 do CP trata de matar o próprio ?lho sob in?uência do estado puerperal, não houve preenchimento dos elementos do tipo.
c)Crime de infanticídio, pois houve erro quanto à pessoa.
d)Crime de infanticídio, pois houve erro essencial.
Alternativa C.
(OAB 2007.3)Leonardo, indignado por não ter recebido uma dívida referente a venda de cinco cigarros, desferiu facadas no devedor, que, em razão dos ferimentos, faleceu. Logo após o fato, Leonardo escondeu o cadáver em uma gruta. Com base na situação hipotética acima, é correto afirmar que
a)a ocultação de cadáver é crime permanente.
b)há concurso formal entre o homicídio e a ocultação de cadáver.
c)Leonardo praticou crime de homicídio qualificado por motivo torpe.
d)o fato de Leonardo ter cometido o crime por não ter recebido uma dívida é circunstância que agrava a pena.
Alternativa A.
(OAB 2006.2)Considere que uma gestante, sóbria, estando na direção de seu veículo automotor, colida, culposamente, com um poste, causando, em razão do impacto sofrido, o aborto. Nessa situação, a conduta da gestante
a)corresponde ao delito de homicídio.
b)corresponde ao delito de lesão corporal culposa.
c)corresponde ao delito de aborto provocado pela gestante.
d)não gera responsabilidade, haja vista a inexistência de previsão legal para a modalidade culposa de aborto.
Alternativa D.
(OAB 2006.1)Fábio induziu Marília, portadora de desenvolvimento mental retardado — síndrome de Down — a praticar suicídio. Posteriormente, após Marília ter aderido à ideia, Fábio emprestou-lhe um revólver, vindo ela a se matar. Nessa situação, Fábio responderá por
a)induzimento a suicídio.b)instigação a suicídio.
c)auxílio a suicídio.
d)homicídio.
Alternativa D.
 
CRIME DE OMISSÃO DE SOCORRO
 
(OAB  2009.2)A respeito do crime de omissão de socorro, assinale a opção correta.
a) A omissão de socorro classifica-se como crime omissivo próprio e instantâneo.
b) A criança abandonada pelos pais não pode ser sujeito passivo de ato de omissão de socorro praticado por terceiros.
c) O crime de omissão de socorro é admitido na forma tentada.
d) É impossível ocorrer participação, em sentido estrito, em crime de omissão de socorro.
Alternativa A.
 
CRIMES CONTRA A HONRA
 
(OAB 2011.3) Ana Maria, aluna de uma Universidade Federal, afirma que José, professor concursado da instituição, trai a esposa todo dia com uma gerente bancária.
A respeito do fato acima, é correto afirmar que Ana Maria praticou o crime de
a)calúnia, pois atribuiu a José o crime de adultério, sendo cabível, entretanto, a oposição de exceção da verdade com o fim de demonstrar a veracidade da afirmação.
b)difamação, pois atribuiu a José fato desabonador que não constitui crime, sendo cabível, entretanto, a oposição de exceção da verdade com o fim de demonstrar a veracidade da afirmação, uma vez que José é funcionário público.
c)calúnia, pois atribuiu a José o crime de adultério, não sendo cabível, na hipótese, a oposição de exceção da verdade.
d)difamação, pois atribuiu a José fato desabonador que não constitui crime, não sendo cabível, na hipótese, a oposição de exceção da verdade.
Alternativa D.
 
(OAB 2009.1)Acerca dos crimes contra a honra, assinale a opção correta.
a) Não constituem injúria ou difamação punível a ofensa não excessiva praticada em juízo, na discussão da causa, pela parte ou por seu advogado e a opinião da crítica literária sem intenção de injuriar ou difamar.
b) Em regra, a persecução criminal nos crimes contra a honra processa-se mediante ação pública condicionada à representação da pessoa ofendida.
c) Caracterizado o crime contra a honra de servidor público, em razão do exercício de suas funções, a ação penal será pública incondicionada.
d) O CP prevê, para os crimes de calúnia, de difamação e de injúria, o instituto da exceção da verdade, que consiste na possibilidade de o acusado comprovar a veracidade de suas alegações, para a exclusão do elemento objetivo do tipo.
Alternativa A.
 
(OAB 2008.3)Assinale a opção correta acerca dos crimes contra a honra.
a) Tratando-se do delito de injúria, admite-se a exceção da verdade caso o ofendido seja funcionário público, e a ofensa, relativa ao exercício de suas funções.
b) Caso o querelado, antes da sentença, se retrate cabalmente da calúnia ou da difamação, sua pena será diminuída.
c) Caracterizado o delito de injúria, o juiz pode deixar de aplicar a pena, no caso de retorsão imediata, que consista em outra injúria.
d) O pedido de explicações em juízo é cabível nos delitos de calúnia e difamação, mas não se aplica ao de injúria.
Alternativa C.
 
(OAB 2008.2)Acerca dos crimes contra a honra, assinale a opção correta.
a) O agente que atribui a alguém a autoria de um estupro, ciente da falsidade da imputação, comete o crime de calúnia.
b) O agente que imputa a alguém a conduta de mulherengo, no intuito de ofender sua reputação, comete o crime de injúria.
c) O agente que designa alguém como ladrão, no intuito de ofender sua dignidade, comete o crime de difamação.
d) O agente que preconceituosamente se refere a alguém como velho surdo, ciente da idade e deficiência da pessoa, comete uma das modalidades do crime de racismo.
Alternativa A.
 
 (OAB SP 2008.1)Assinale a opção correta acerca da imunidade judiciária. 
 a) Caso um advogado militante, na discussão da causa, acuse o promotor de justiça de prevaricação durante uma audiência, o crime de calúnia estará amparado pela imunidade judiciária.
 b) Uma advogada que, ao redigir uma petição, difame terceira pessoa que não é parte no processo judicial estará amparada pela imunidade judicial.
 c) Considere que o advogado da empresa X, na redação de uma petição, injurie um de seus ex-empregados, ora reclamante, sem que tal injúria tivesse relação com a reclamação trabalhista em curso. Nesse caso, para o reconhecimento da referida imunidade, é dispensável que as imputações ofensivas tenham relações de pertinência com o thema decidium.
d) Caso um advogado, em razão do ardor com que defende os interesses de seus clientes, eventualmente, faça alusões ofensivas à honra da parte contrária, desprovidas de animus ofendendi, ele estará amparado pela imunidade judiciária, prevista no Código Penal, visto que não constitui injúria ou difamação punível a ofensa irrogada em juízo, na discussão da causa, pela parte ou por seu procurador.
Alternativa D.
 
 (OAB 2006.1)Assinale a opção incorreta no que se refere aos crimes contra a honra.
a) A calúnia é a falsa imputação a alguém de fato definido como crime.
b) Na injúria, não se imputa fato determinado, mas se formulam juízos de valor, exteriorizando-se qualidades negativas ou defeitos que importem menoscabo, ultraje ou vilipêndio de alguém.
c) O crime de difamação consiste na imputação de fato que incide na reprovação ético-social, ferindo, portanto, a reputação do indivíduo, pouco importando que o fato imputado seja ou não verdadeiro.
d) A imunidade processual, conferida aos advogados pela Constituição da República e pelo Código Penal, abrange o delito de calúnia.
Alternativa D.
 
CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO
 
 (OAB 2012.3 FGV) Ana e Júlia, irmãs gêmeas de 15 anos, estavam caminhando no calçadão da praia por volta das 18h, ocasião em que foram abordadas por Malu, jovem franzina de 18 anos. Malu, simulando portar arma de fogo, amedrontou as vítimas, que lhe entregaram os telefones celulares que portavam. Ato contínuo, a delinquente saiu correndo, rindo para as vítimas, enquanto mostrava que não portava nenhuma arma de fogo. Levando em conta os dados fornecidos, assinale a afirmativa correta.
a)Malu deve responder por furto qualificado, praticado em concurso formal.
b)Malu deve responder por roubo qualificado, praticado em concurso formal.
c)Malu deve responder por roubo simples, praticado em concurso formal.
d)Malu não faz jus a nenhuma circunstância atenuante.
Alternativa C.
 
(OAB 2012.3 FGV) José subtrai o carro de um jovem que lhe era totalmente desconhecido, chamado João. Tal subtração deu-se mediante o emprego de grave ameaça exercida pela utilização de arma de fogo. João, entretanto, rapaz jovem e de boa saúde, sem qualquer histórico de doença cardiovascular, assusta-se de tal forma com a arma, que vem a óbito em virtude de ataque cardíaco.
Com base no cenário acima, assinale a afirmativa correta.
a) José responde por latrocínio.
b) José não responde pela morte de João.
c) José responde em concurso material pelos crimes de roubo e de homicídio culposo.
d) José praticou crime preterdoloso.
Alternativa B.
 
(OAB 2012.2 FGV) Jaime, conhecido pelos colegas como “Jaiminho mão de seda”, utilizando?se de sua destreza, consegue retirar a carteira do bolso traseiro da calça de Ricardo que, ao perceber a subtração, sai ao encalço do delinquente. Ocorre que, durante a perseguição, Ricardo acaba sendo atropelado, vindo a falecer em decorrência dos ferimentos.
Nesse sentido, com base nas informações apresentadas na hipótese, e a jurisprudência predominante dos tribunais superiores, assinale a afirmativa correta.
a)Jaime praticou delito de furto em sua modalidade tentada.
b)Jaime consumou a prática do delito de furto simples.
c)Jaime consumou a prática do delito de furto qualificado.
d)Jaime consumou a prática de latrocínio.
Alternativa B.
 
 (OAB 2012.1) Baco, após subtrair um carro esportivo de determinada concessionária de veículos, telefona para Minerva, sua amiga, a quem conta a empreitada criminosa e pede ajuda. Baco sabia que Minerva morava em uma grande casa e que poderia esconder o carro facilmente lá. Assim, pergunta se Minerva poderia ajudá?lo, escondendo o carro em sua residência. Minerva, apaixonadapor Baco, aceita prestar a ajuda. Nessa situação, Minerva deve responder por
a)participação no crime de furto praticado por Baco.
b)receptação.
c)favorecimento pessoal.
d)favorecimento real.
Alternativa D.
(OAB 2011.3) Ares, objetivando passear com a bicicleta de Ártemis, desfere contra esta um soco. Ártemis cai, Ares pega a bicicleta e a utiliza durante todo o resto do dia, devolvendo-a ao anoitecer. Considerando os dados acima descritos, assinale a alternativa correta.
a)Ares praticou crime de roubo com a causa de diminuição de pena do arrependimento posterior.
b)Ares praticou atípico penal.
c)Ares praticou constrangimento ilegal.
d)Ares praticou constrangimento legal com a causa de diminuição de pena do arrependimento posterior.
Alternativa C.
 
(OAB 2010.3) Pedro, não observando seu dever objetivo de cuidado na condução de uma bicicleta, choca-se com um telefone público e o destrói totalmente. Nesse caso, é correto afirmar que Pedro
a)deverá ser responsabilizado pelo crime de dano simples, somente.
b)deverá ser responsabilizado pelo crime de dano qualificado, somente.
c)deverá ser responsabilizado pelo crime de dano qualificado, sem prejuízo da obrigação de reparar o dano causado.
d)não será responsabilizado penalmente.
Alternativa D.
 
(OAB 2010.2) Paula Rita convenceu sua mãe adotiva, Maria Aparecida, de 50 anos de idade, a lhe outorgar um instrumento de mandato para movimentar sua conta bancária, ao argumento de que poderia ajudá-la a efetuar pagamento de contas, pequenos saques, pegar talões de cheques etc., evitando assim que a mesma tivesse que se deslocar para o banco no dia-a-dia. De posse da referida procuração, Paula Rita compareceu à agência bancária onde Maria Aparecida possuía conta e sacou todo o valor que a mesma possuía em aplicações ?nanceiras, no total de R$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil reais), apropriando-se do dinheiro antes pertencente a sua mãe. Considerando tal narrativa, assinale a alternativa correta.
a)Paula Rita praticou crime de estelionato em detrimento de Maria Aparecida e, pelo fato de ser sua ?lha adotiva, é isenta de pena.
b)Paula Rita praticou crime de furto mediante fraude em detrimento de Maria Aparecida e, pelo fato de ser sua ?lha adotiva, é isenta de pena.
c)Paula Rita praticou crime de estelionato em detrimento de Maria Aparecida e, apesar de ser sua ?lha adotiva, não é isenta de pena.
d)Paula Rita praticou crime de furto mediante fraude em detrimento de Maria Aparecida e, apesar de seu sua ?lha adotiva, não é isenta de pena.
Alternativa A.
(OAB 2009.3)João, dependente químico, com intenção de subtrair valores em dinheiro para aquisição de substâncias entorpecentes, entrou em um ônibus estadual e, munido de uma arma de brinquedo, anunciou assalto, ordenando que todos os presentes colocassem, em uma sacola que deixara no chão, os valores em espécie que possuíssem, ameaçando matá-los caso se recusassem a fazê-lo. Todos obedeceram à sua ordem e ele conseguiu subtrair, ao todo, R$ 500,00. João saiu do ônibus e, após uma perseguição policial que durou cerca de meia hora, foi preso. Considerando essa situação hipotética e o concurso formal de crimes, assinale a opção correta.
a)Como o valor subtraído ultrapassou minimamente o valor do salário mínimo em vigor, será possível aplicar o princípio da insignificância, ou da bagatela, para afastar a tipicidade da conduta de João, o qual deverá, consequentemente, ser imediatamente posto em liberdade.
b)Para o cálculo da prescrição dos crimes praticados por João, é indiferente o acréscimo que se realize em face do concurso formal de crimes, haja vista que, em tais situações, a extinção da punibilidade incide sobre a pena de cada um dos crimes, isoladamente.
c)João praticou crime de roubo qualificado pelo emprego de arma, visto que, embora a arma empregada tenha sido de brinquedo, foi apta a amedrontar as vítimas, tendo o agente conseguido consumar o crime.
d)A prisão em flagrante foi ilegal, dado que a perseguição policial tornou impossível a consumação do crime.
Alternativa B.
 
(OAB 2009.1) Acerca dos crimes contra o patrimônio, assinale a opção correta.
A) Quem falsifica determinado documento exclusivamente para o fim de praticar um único estelionato não responderá pelos dois delitos, mas apenas pelo crime contra o patrimônio.
B) O crime de apropriação indébita de contribuição previdenciária é delito material, exigindo-se, para a consumação, o fim específico de apropriar-se da coisa para
si (animus rem sibi habendi).
C) O crime de latrocínio só se consuma quando o agente, após matar a vítima, realiza a subtração dos bens visados no início da ação criminosa.
D) O crime de extorsão é consumado quando o agente, mediante violência ou grave ameaça,obtém, efetivamente, vantagem econômica indevida, constrangendo a vítima a fazer alguma coisa ou a tolerar que ela seja feita.
Alternativa A.
(OAB 2008.1)Júlio, empresário, deixou de recolher, no prazo legal, contribuição destinada à previdência social que ele havia descontado de pagamento efetuado a segurado. Considerando a situação hipotética descrita, assinale a opção correta.
a)O crime praticado por Júlio constitui espécie de apropriação indébita, que deve ser processado na justiça federal mediante ação penal pública incondicionada.
b)O crime, consumado no momento em que Júlio decidiu deixar de recolher as contribuições, depois de ultrapassado o prazo legal, admite tentativa e a modalidade culposa.
c)Caso Júlio, espontaneamente, confesse e efetue o pagamento integral das contribuições à previdência social, antes do início da ação fiscal, ele terá direito à suspensão condicional da pena.
d)O juiz deve conceder o perdão judicial ou aplicar somente a pena de multa, caso Júlio seja primário e tenha bons antecedentes.
Alternativa A.
(OAB 2007.1)No crime de apropriação indébita previdenciária, o pagamento integral dos débitos oriundos da falta de recolhimento de contribuições sociais, efetuado posteriormente ao recebimento da denúncia, é
a)circunstância atenuante.
b)causa de exclusão da tipicidade.
c)causa de extinção da punibilidade.
d)indiferente penal.
Alternativa C.
 
 
CRIMES CONTRA A DIGNIDADE SEXUAL
 
 (OAB 2012.1) Filolau, querendo estuprar Filomena, deu início à execução do crime de estupro, empregando grave ameaça à vítima. Ocorre que ao se preparar para o coito vagínico, que era sua única intenção, não conseguiu manter seu pênis ereto em virtude de falha fisiológica alheia à sua vontade. Por conta disso, desistiu de prosseguir na execução do crime e abandonou o local. Nesse caso, é correto afirmar que
a)trata?se de caso de desistência voluntária, razão pela qual Filolau não responderá pelo crime de estupro.
b)trata?se de arrependimento eficaz, fazendo com que Filolau responda tão somente pelos atos praticados.
c)a conduta de Filolau é atípica.
d)Filolau deve responder por tentativa de estupro.
Alternativa D.
 
(OAB 2010.3) Em 7 de fevereiro de 2010, Ana, utilizando-se do emprego de grave ameaça, constrange seu amigo Lucas, bem-sucedido advogado, a com ela praticar ato libidinoso diverso da conjunção carnal. Em 7 de agosto de 2010, Lucas comparece à delegacia policial para noticiar o crime, tendo sido instaurado inquérito a fim de apurar as circunstâncias do delito.
A esse respeito, é correto afirmar que o promotor de justiça
a)deverá oferecer denúncia contra Ana pela prática do crime de atentado violento ao pudor, haja vista que, por se tratar de crime hediondo, a ação penal é pública incondicionada.
b)nada poderá fazer, haja vista que os crimes sexuais, que atingem bens jurídicos personalíssimos da vítima, só são persequíveis mediante queixa-crime.
c)deverá pedir o arquivamento do inquérito por ausência de condição de procedibilidade para a instauração de processo criminal, haja vista que a ação penal é pública condicionada à representação, não tendo a vítima se manifestado dentro do prazo legalmente previsto para tanto.
d)deverá oferecer denúncia contra Ana pela prática do crime de estupro, hajavista que, com a alteração do Código Penal, passou-se a admitir que pessoa do sexo masculino seja vítima de tal delito, sendo a ação penal pública incondicionada.
Alternativa C.
(OAB 2007.2)Marcelo induziu Letícia em erro, fazendo que ela se enganasse sobre a identidade pessoal dele. Devido ao ardil, Letícia concordou em ter com ele conjunção carnal. Nessa situação hipotética, a conduta de Marcelo é classificada no direito penal como
a)atentado violento ao pudor.
b)atentado ao pudor mediante fraude.
c)posse sexual mediante fraude.
d)assédio sexual.
Alternativa C.
 
(OAB 2006.2)A conduta de constranger alguém com o intuito de obter favorecimento sexual, aproveitando-se o agente da sua condição de superior hierárquico ou ascendência inerente ao exercício do emprego, corresponde ao delito de
a)estupro.
b)ameaça.
c)assédio sexual.
d)constrangimento ilegal.
Alternativa C.
 
 
CRIMES CONTRA A PAZ PÚBLICA
 
 (OAB 2011.1) Osíris, jovem universitária de Medicina, soube estar gestante. Todavia, tratava-se de gravidez indesejada, e Osíris queria saber qual substância deveria ingerir para interromper a gestação. Objetivando tal informação, Osíris estimulou uma discussão em sala de aula sobre o aborto. O professor de Osíris, então, bastante animado com o interesse dos alunos sobre o assunto, passou também a emitir sua opinião, a qual era claramente favorável ao aborto. Referido professor mencionou, naquele momento, diversas substâncias capazes de provocar a interrupção prematura da gravidez, inclusive fornecendo os nomes de inúmeros remédios abortivos e indicando os que achava mais eficazes. Além disso, também afirmou que as mulheres deveriam ter o direito de praticar aborto sempre que achassem indesejável uma gestação. Nesse sentido, considerando-se apenas os dados mencionados, é correto afirmar que o professor de Osíris praticou
a)a contravenção penal prevista no art. 20 do Decreto-Lei 3.688/41, que dispõe: “anunciar processo, substância ou objeto destinado a provocar aborto”.
b)o crime previsto no art. 286 do Código Penal, que dispõe: “incitar, publicamente, a prática de crime”.
c)o crime previsto no art. 68 da Lei 8.078/90, que dispõe: “fazer ou promover publicidade que sabe ou deveria saber ser capaz de induzir o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa à sua saúde ou segurança”.
d)fato atípico.
Alternativa D.
 
CRIMES CONTRA A FÉ PÚBLICA
 
 (OAB 2010.3) Ao concluir o curso de Engenharia, Arli, visando fazer uma brincadeira, inseriu, à caneta, em seu diploma, declaração falsa sobre fato juridicamente relevante.
A respeito desse ato, é correto afirmar que Arli
a)praticou crime de falsificação de documento público.
b)praticou crime de falsidade ideológica.
c)praticou crime de falsa identidade.
d)não praticou crime algum.
Alternativa D.
 
(OAB 2006.3)A conduta do réu que, diante da autoridade policial, atribui a si mesmo falsa identidade, em atitude de autodefesa, consiste em
a)falsa identidade.
b)falsidade ideológica.
c)falsificação de documento público.
d)fato atípico.
Alternativa D.
(OAB 2007.1)O sujeito que empresta seu nome para terceiro abrir empresa de fachada, sabendo que não será a empresa estabelecida para realizar o objeto social declarado, pratica o crime de
a)falso reconhecimento de firma.
b)falsificação de documento particular.
c)falsidade documental.
d)falsidade ideológica.
Alternativa D.
 
 
CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
 
(OAB 2011.2) Ao tomar conhecimento de um roubo ocorrido nas adjacências de sua residência, Caio compareceu à delegacia de polícia e noticiou o crime, alegando que vira Tício, seu inimigo capital, praticar o delito, mesmo sabendo que seu desafeto se encontrava na Europa na data do fato. Em decorrência do exposto, foi instaurado inquérito policial para apurar as circunstâncias do ocorrido. A esse respeito, é correto afirmar que Caio cometeu
a)delito de calúnia.
b)delito de comunicação falsa de crime.
c)delito de denunciação caluniosa.
d)crime de falso testemunho.
Alternativa C.
 
(OAB 2009.2)Assinale a opção correta acerca dos crimes contra a administração pública.
A. Somente o funcionário público pode ser sujeito ativo de crime de prevaricação.
B. O crime de concussão é considerado crime material.
C. No crime de peculato culposo, a reparação do dano anterior à sentença irrecorrível é causa de redução de pena.
D. O crime de corrupção ativa é considerado crime próprio.
Alternativa A.
(OAB 2006.1)Considerando os crimes contra a administração pública, assinale a opção correta.
a) O agente que, valendo-se das atribuições de um assessor de funcionário público, lhe promete ou oferece vantagem indevida, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício, comete crime de corrupção ativa.
b) O sujeito que atribui a si mesmo a prática de crime inexistente ou que foi cometido por terceiro pratica denunciação caluniosa.
c) Há corrupção ativa no caso de o sujeito, sem oferecer ou prometer qualquer utilidade ao funcionário público, pedir-lhe que “dê um jeitinho” em sua situação perante a Administração Pública.
d) No favorecimento pessoal, o sujeito visa tornar seguro o proveito do delito; no real, o objetivo é tornar seguro o autor do crime antecedente.
Alternativa A.
 
 
(OAB 2010.2) Assinale a alternativa que preencha corretamente as lacunas do texto: “para a ocorrência de __________, não basta a imputação falsa de crime, mas é indispensável que em decorrência de tal imputação seja instaurada, por exemplo, investigação policial ou processo judicial. A simples imputação falsa de fato de?nido como crime pode constituir __________, que, constitui infração penal contra a honra, enquanto a __________ é crime contra a Administração da Justiça”.
a)denunciação caluniosa, calúnia, denunciação caluniosa.
b)denunciação caluniosa, difamação, denunciação caluniosa.
c)comunicação falsa de crime ou de contravenção, calúnia, comunicação falsa de crime ou de contravenção.
d)comunicação falsa de crime ou de contravenção, difamação, comunicação falsa de crime ou de contravenção.
Alternativa A.
 
(OAB 2010.2) Fundação Pública Federal contrata o técnico de informática Abelardo Fonseca para que opere o sistema informatizado destinado à elaboração da folha de pagamento de seus funcionários. Abelardo, ao elaborar a referida folha de pagamento, altera as informações sobre a remuneração dos funcionários da Fundação no sistema, descontando a quantia de cinco reais de cada um deles. A seguir, insere o seu próprio nome e sua própria conta bancária no sistema, atribuindo-se a condição de funcionário da Fundação e destina à sua conta o total dos valores desviados dos demais. Terminada a elaboração da folha, Abelardo remete as informações à seção de pagamentos, a qual efetua os pagamentos de acordo com as informações lançadas no sistema por ele. Considerando tal narrativa, é correto a?rmar que Abelardo praticou crime de:
a)estelionato.
b)peculato.
c)concussão.
d)inserção de dados falsos em sistema de informações.
Alternativa B.
(OAB SP 2008.1)Ernesto, funcionário público, após se aposentar, permitiu o fornecimento de sua senha de acesso aos bancos de dados da administração pública a Vinícius, que, por acaso, acabou perdendo a senha. Na situação narrada, a conduta de Ernesto é
a)atípica, por se tratar de funcionário público aposentado.
b)atípica, porque não houve prejuízo para a administração pública.
c)típica e consiste em violação de sigilo funcional através de sistema informatizado.
d)típica e consiste em inserção de dados falsos em sistema de informações.
Alternativa C.
 
(OAB 2007.2) Pedro, funcionário público, deixou de praticar ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo à influência de Daniele, sua namorada. Nessa situação hipotética, a conduta de Pedro se amolda ao tipo de crime, previsto no Código Penal, de
a)prevaricação.
b)concussão.
c)tráfico de influência.
d)corrupção passiva.
Alternativa D.
 (OAB 2006.2)De acordo com a jurisprudência do STJ, a conduta do advogadoque ilicitamente instrui a testemunha a mentir em juízo incide no tipo penal denominado
a)fraude processual.
b)patrocínio infiel.
c)participação em falso testemunho.
d)advocacia administrativa.
Alternativa C. 
 
14.420.692/0001-31.
Rua Claudio Manuel Dias Leite, 290, Guararapes, CEP 60.810-130, Fortal

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