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cap19 - Materiais cerâmicos para acabamentos e aparelhos

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Materiais Cerâmicos para Acabamentos e 
Aparelhos
CAPÍTULO 19
Antônio Luiz Guerra Gastaldini – UFSM
Eduvaldo Paulo Sichieri – EESC - USP
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
BREVE HISTÓRICO
•A cerâmica - mistura de argila 
e outras matérias-primas 
inorgânicas, queimadas em 
altas temperaturas - vem 
sendo produzida a séculos, 
destinadas às mais variadas 
aplicações, como para fins 
utilitários (louças, tijolos 
cerâmicos) e fins estéticos 
(esculturas). Sua aplicação à 
arquitetura, com o uso dos 
revestimentos cerâmicos, 
tem início com as civilizações 
do Oriente Próximo.
•Figura 1- Porta de Ishtar, século VII a.C. Fonte: ALCÂNTARA, Dora de 
(1997) - Azulejos na Cultura Luso-Brasileira - IPHAM, Rio de Janeiro.
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BREVE HISTÓRICO
•Figura 2 – Uso do Azulejo: Quinta de Beau Sejor Benfica; Portugal, século 
XIX. Fonte: ALCÂNTARA, Dora de (1997) - Azulejos na Cultura Luso-
Brasileira - IPHAM, Rio de Janeiro.
BREVE HISTÓRICO
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BREVE HISTÓRICO
•Figura 3 – Azulejos no Brasil: 
Edifício do MEC, RJ: Painel de 
azulejos pintado por Portinari. Fonte: 
MORAIS, Frederico (1988) -
Azulejaria Contemporânea no 
Brasil - Editoração Publicações e 
Comunicações Ltda, São Paulo.
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Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
 Adequado ao clima brasileiro
 Facilidade de limpeza (Classificação pela NBR 13 818 como resistência à
manchas)
 Durabilidade e resistência – material inerte
 Antialérgico – 15 % da população sofre de algum tipo de alergia
 Antiinflamável
 Diversas possibilidades de decoração
PORQUE USAR REVESTIMENTO CERÂMICO ?
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PROCESSO DE FABRICAÇÃO
•Figura 4 – Esquema de fabricação dos revestimentos cerâmicos
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ESPECIFICAÇÃO
Público
Residencial
Especiais: 
Churrasqueiras, 
piscinas, laboratórios, 
etc.
Industrial
Parede
Piso Externo
Interno
Úmido
Seco
Para a correta especificação dos revestimentos 
cerâmicos precisamos conhecer:
• Propriedades do material em função do local de uso.
• O clima ou variações de temperaturas a que o
revestimento cerâmico será submetido.
• Local de uso conforme o esquema abaixo:
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PROPRIEDADES : BASE / SUPERFÍCIE
• A correta especificação deve ser feita a partir da
diferenciação entre as partes que compõem o revestimento
cerâmico: base e superfície (esmaltada ou não)
•Figura 5 – Esquema de uma placa cerâmica. As especificações, em função 
do local de uso, devem começar pelas características da base (Fonte: 
Sichieri, 2003).
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• A absorção de água é a primeira propriedade que deve
ser especificada pois ela está diretamente relacionada
com a resistência mecânica da base. A Aa é obtida
pesando-se a placa totalmente seca em estufa e,
posteriormente, pesando-se a mesma após ciclo de
impregnação de água em autoclave. A diferença de massa
expressa em porcentagem é a absorção de água.
ABSORÇÃO DE ÁGUA
100
m
mm
 Aa
s
su 


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• A absorção de água mede a porosidade da placa e
classifica os produtos cerâmicos nos seguintes grupos:
ABSORÇÃO DE ÁGUA
Grupos de absorção:
BIa: 0 a 0,5%
BIb: 0,5 a 3%
BIIa: 3 a 6%
BIIb: 6 a 10%
BIII:  10%
Grupos de absorção:
AI:  3 %
AIIa: 3 a 6%
AIIb: 6 a 10%
AIII:  10%
a) Produtos Prensados b) Produtos Extrudados
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• A carga de ruptura e o módulo de resistência à flexão são
diretamente relacionados à porosidade da placa.
• A carga de ruptura depende da espessura da placa:
b
LF
 CR


2
míne2b
L3F
 MRF



CARGA E MÓDULO DE RUPTURA
•O módulo de resistência à 
flexão mede a qualidade 
da queima da placa 
cerâmica.
•Figura 6 - Exemplo de equipamento para ensaio de flexão. 
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ABSORÇÃO DE ÁGUA & RESISTÊNCIA À 
FLEXÃO
• A NBR 13818 associa os valores mínimos para a carga de
ruptura para placas com espessuras definidas. O módulo de
resistência à flexão mede a qualidade da queima.
Codificação
Absorção de água
(%)
Carga de ruptura (N)
Mod. Resist. flexão
Valor médio - MPae≥ 7,5mm e< 7,5mm
Al  3 ≥ 1100 ≥ 600 ≥ 23
Alla 3 < abs  6 ≥ 950 ≥ 600 ≥ 20
Allb 6 < abs  10 ≥ 900 ≥ 17,5
Alll 10 > abs ≥ 600 ≥ 8
Bla  0,5 ≥ 1300 ≥ 700 ≥ 35
Blb 0,5 < abs  3 ≥ 1100 ≥ 700 ≥ 30
Blla 3 < abs  6 ≥ 1100 ≥ 600 ≥ 22
Bllb 6 < abs  10 ≥ 800 ≥ 500 ≥ 18
Blll 10 > abs ≥ 600 ≥ 200
≥ 15 para e≥ 7,5mm
≥ 12 para e< 7,5mm
•Quadro 1 – Codificação dos grupos em função da absorção de água, da carga de ruptura e do 
módulo de resistência à flexão, conforme anexo T da NBR 13818 (ABNT, 1997).
ABSORÇÃO DE ÁGUA & RESISTÊNCIA À 
FLEXÃO
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ABSORÇÃO DE ÁGUA & RESISTÊNCIA À 
FLEXÃO & NOMENCLATURA
ISO
13006
Absorção
de água
(%)
Módulo de
resistência à flexão
(N/mm2)
Carga de ruptura
(N)
Porcelanato BIa 0 - 0,5 35 1300
Grés BIb 0,5 - 3 30 1100
Semi-grés BIIa 3 - 6 22 1000
Semi-poroso BIIb 6 - 10 18 800
Poroso BIII >10 15 600
•Quadro 2 - A nomenclatura abaixo se refere aos produtos prensados e 
com espessura mínima de 7,5 mm.
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EXPANSÃO POR UMIDADE
• A expansão por umidade
(EPU) também mede a
qualidade da queima. Placas
com EPU > 0,6 mm/m é
considerada pela NBR
13818 como mal-queimada.
• Placas com EPU > 0,6
mm/m ou 0,06% estufam na
presença de umidade, sendo
uma das maiores causas de
destacamento.
•Figura 7 – Inchamento por EPU. 
Fonte: 
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• O ensaio PEI mede a resistência ao desgaste superficial
para produtos esmaltados:
ABRASÃO SUPERFICIAL - PEI
Peça esmaltada
Esmalte
Quadro 3 - Classe de abrasão (PEI):
1=baixa
2=média
3=média alta
4=alta
5=altíssimo e de fácil limpeza após 
desgaste
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• O ensaio de abrasão profunda mede a resistência ao
desgaste de produtos não esmaltados. O volume retirado
pela ação do disco é:
ABRASÃO PROFUNDA
d
Disco 
de aço
Ccav






 









8
dh
sen
180
 V
2

d
C
2
sen cav

•Onde:
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ABRASÃO PROFUNDA
• O volume retirado (em mm3)
permite a classificação da
resistência à abrasão
profunda conforme:
Peça não esmaltada
Quadro 4 - Valores mínimos da Abrasão Profunda para não esmaltados (mm3)
AI ≤275
PRENSADOS AIIa ≤393
AIIb ≤649
AIII ≤2365
BIa ≤175
EXTRUDADOS BIb ≤175
BIIa ≤345
BIIb ≤540
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• Obs: Todo produto liso e brilhante risca com areia
(quartzo).
RESISTÊNCIA AO RISCO
Durabilidade e manutenção do aspecto superficial
Resistência ao risco + Resistência à abrasão
Minerais Dureza MohsMinerais Dureza Mohs
Talco 1 Feldspato 6
Gesso 2 Quartzo 7
Calcita 3 Topázio 8
Fluorita 4 Corindon 9
Apatita 5 Diamante 10
•Quadro 5 – Valores da dureza Mohs para diversos minerais.
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• Preocupação com o escorregamento: áreas residenciais, áreas públicas
e locais industriais - contato com água, barro, óleos e gorduras
RESISTÊNCIA AO ESCORREGAMENTO
Quadro 6 – Coeficiente de atrito* x uso – Classificação do Transport 
Road Research Laboratory.
Coeficiente de atrito Uso
< 0,4
Satisfatório para instalações 
normais e secas.
≥ 0,4
Recomendado para uso onde se 
requer resistência ao 
escorregamento*
* Recomenda-se, para evitar acidentes graves, que o coeficiente de atrito
seja maior que 0,7 nas áreas externas em aclive ou declive e, também, nas
calçadas públicas e nas áreas das bordas de piscinas.
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RESISTÊNCIA AS MANCHAS
• Classe de resistência as manchas (facilidade de
limpeza):
• 1-impossibilidade de remoção de manchas
• 2-mancha removível com ácido clorídrico diluído
• 3- mancha removível com produto de limpeza abrasivo
• 4-mancha removível com produto fraco (detergente)
• 5-máxima facilidade na remoção de manchas
ATENÇÃO: Produtos com superfície rugosa 
apresentam maior dificuldade de remoção de manchas
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RESISTÊNCIA AO ATAQUE QUÍMICO
Quadro 7 – Codificação dos níveis de resistência química,
segundo NBR 13817 (ABNT, 1997).
Agentes químicos
Níveis de resistência química
Alta (A) Média (B) Baixa (C)
Ácidos
e
álcalis
Alta 
Concentração
(H)
HA HB HC
Baixa
concentração
(L)
LA LB LC
Produtos domésticos e de 
piscinas
A B C
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RESISTÊNCIA AO CHOQUE TÉRMICO
CAPACIDADE DA PLACA CERÂMICA DE RESISTIR A 
VARIAÇÕES DE TEMPERATURA SEM DANO A SUA 
ESTRUTURA
SITUAÇÕES CRÍTICAS: LAREIRAS, CHURRASQUEIRAS, 
FOGÕES ETC
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RESISTÊNCIA A GRETAGEM
PEQUENAS FISSURAS : ESPESSURA - FIO DE CABELO
CAUSA: EXPANSÃO POR UMIDADE
FORMATO VARIÁVEL: ESPIRAL, CIRCULAR, 
TEIA DE ARANHA
NÃO PERMITIDO PARA NENHUMA FAIXA DE ABSORÇÃO 
DE ÁGUA
GRETAGEM
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RESISTÊNCIA AO CHUMBO E AO CÁDMIO
EM LOCAIS COM MANIPULAÇÃO DE ALIMENTOS A
PLACA CERÂMICA NÃO DEVE CONTER NA SUA 
COMPOSIÇÃO CHUMBO E CÁDMIO SOLÚVEIS
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ANÁLISE VISUAL
RACHADURAS - CRATERAS - DEPRESSÕES
BASE DESCOBERTA POR FALHA NO VIDRADO
BOLHAS - FUROS - PINTAS - MANCHAS
DEFEITOS NA DECORAÇÃO
CANTOS E LADOS LASCADOS
DESPONTADOS - SALIÊNCIAS
INCRUSTAÇÕES DE CORPOS ESTRANHOS
RISCADOS OU ARRANHADURAS
DIFERENÇAS DE TONALIDADES NAS CAIXAS
•DEFEITOS VISUAIS DE SUPERFÍCIE
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ANÁLISE VISUAL
PAINEL PARA APRECIAR 2M² OU NO MÍNIMO 30 PEÇAS
ÂNGULO COM A HORIZONTAL = 70°± 5°
INTENSIDADE DE ILUMINAÇÃO - 330±30 LUX
DISTÂNCIA DE OBSERVAÇÃO = 1 ± 0,05 M 
CLASSIFICAÇÃO - 1ª QUALIDADE
95% OU MAIS DAS PEÇAS NÃO APRESENTAM DEFEITOS 
VISÍVEIS
AVALIAÇÃO
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ANÁLISE VISUAL
VARIAÇÕES - COMUM DENTRO DE CERTOS LIMITES
EM ALGUNS CASOS PROPOSITAL - “EFEITO”
SELEÇÃO NA INDÚSTRIA - 1ª, 2ª 3ª E REFUGO
“CRITÉRIOS ESTÉTICOS E GEOMÉTRICOS”
•DIFERENÇAS DE TONALIDADE
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ANÁLISE VISUAL
CRITÉRIO ESTÉTICO
VARIAÇÕES DE TONALIDADE
ZONAS NÃO ESMALTADAS
DESUNIFORMIDADE NA APLICAÇÃO
PLACAS QUEBRADAS, LASCADAS OU TRINCADAS
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ANÁLISE VISUAL
VERIFICAM-SE:
A ORTOGONALIDADE DAS PEÇAS
O PARALELISMO DOS LADOS
A PLANARIDADE
DISTORÇÕES DE FORMA
VARIAÇÕES DE ESPESSURA
TRIAGEM FEITA POR SENSORES ELETRÔNICOS
•CARACTERÍSTICAS GEOMÉTRICAS
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FATORES DE AGRESSÃO
PROVENIENTES DO MEIO EXTERNO OU DO INTERIOR 
DA EDIFICAÇÃO
•INTERNOS: RESFRIAMENTO POR AR CONDICIONADO
• UMIDADE INTERNA
• AQUECIMENTO
•EXTERNOS: AQUECIMENTO E DILATAÇÃO PELO SOL 
• UMIDIFICAÇÃO PELA CHUVA
• RESSECAGEM E RESFRIAMENTO PELO VENTO
• AÇÃO DE POLUENTES - VIBRAÇÕES
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FATORES DE AGRESSÃO
SOL
•AQUECIMENTO E DILATAÇÃO
•RESULTA EM GRETAGEM E PERDA DA VIVACIDADE DAS 
CORES DAS PLACAS COM ESMALTE DEFICIENTE
•MARESIA E CHUVA ÁCIDA
•RESULTA EM ESCURECIMENTO E ALTERAÇÃO DE COR
•PODE OCORRER POR FALHA NA ESPECIFICAÇÃO
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FATORES DE AGRESSÃO
REGIÕES SUJEITAS AO CONGELAMENTO
•PODE OCORRER A DILATAÇÃO DA ÁGUA QUE TIVER 
PENETRADO NO INTERIOR DA PEÇA CERÂMICA 
CAUSANDO FISSURAS.
•ESPECIFICAR PLACAS COM ABSORÇÃO ÁGUA 
ABAIXO DOS 6%
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FATORES DE AGRESSÃO
VARIAÇÕES DE TEMPERATURA E UMIDADE QUE 
OCORREM EM DETERMINADAS REGIÕES 
PODEM OCASIONAR MANCHAS, EXPANSÃO, 
DESTACAMENTO E GRETAGEM.
•NESSES CASOS OS DEFEITOS SÃO DAS PLACAS
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PATOLOGIAS NO REVESTIMENTO CERÂMICO
DESTACAMENTO - PODE OCORRER DEVIDO A:
FALHAS NO ASSENTAMENTO
AUSÊNCIA DE GARRAS DE FIXAÇÃO (TARDOZ LISO)
EXPANSÃO POR UMIDADE
AUSÊNCIA DE JUNTAS DE EXPANSÃO
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PATOLOGIAS NO REVESTIMENTO CERÂMICO
ESCURECIMENTO
OCORRE DEVIDO À ABSORÇÃO DE ÁGUA NAS 
CERÂMICAS NÃO ESMALTADAS QUE APRESENTAM 
ALTA POROSIDADE
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PATOLOGIAS NO REVESTIMENTO CERÂMICO
EFLORESCÊNCIA
OCORRE DEVIDO À PENETRAÇÃO DE ÁGUA DA CHUVA 
PELO REJUNTAMENTO, À ASCENSÃO DE ÁGUA PELO 
PISO OU MESMO VAZAMENTO EM TUBULAÇÕES . 
SOLUBILIZA SAIS SOLÚVEIS OU CAL DO EMBOÇO OU 
ASSENTAMENTO DE PISO OCASIONANDO O DEPÓSITO 
NA SUPERFÍCIE DA PLACA
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PATOLOGIAS NO REVESTIMENTO CERÂMICO
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ESPECIFICAÇÃO
REVISTA TILE BRASIL 2007
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ESPAÇAMENTO ENTRE PLACAS



jE
j
J = LARGURA DA JUNTA
E = 8.000 kgf/cm2
Δj=DESLOCAMENTO =EXPANSÃO DO REVESTIMENTO
σ = 180 kgf/cm2 = COMPRESSÃO MÁX. REJUNTAMENTO
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ESPAÇAMENTO ENTRE PLACAS
Peça 
dimensão
(mm)
Expansão
(mm)
Largura das 
juntas 
(mm)
Valor a 
adotar
(mm)
50 0,03 1,33 2
100 0,06 2,67 3
150 0,09 4 4
200 0,12 5,33 6
300 0,18 8 8
400 0,24 10,67 11
500 0,3 13,3 14
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PEÇASESPECIAIS
FUNÇÃO CONSTRUTIVA OU DECORATIVA
FUNÇÃO CONSTRUTIVA
FAZEM TRANSIÇÃO ENTREPLANOS DIFERENTES
[ HORIZONTAL E VERTICAL ]
RODAPÉS NAS BORDAS DAS PISCINAS, DEGRAUS DE 
ESCADAS, TAMPOS DE PIAS, CANTOS DE BANCADAS
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PEÇASESPECIAIS
FUNÇÃO DECORATIVA
REALÇAM O EFEITO ESTÉTICO DO REVESTIMENTO
PONTO 
APARECE SOZINHO NO MEIO DE PLACAS CERÂMICAS
É O CASO DE MOSAICOS E TOZETOS QUE TEM DIMENSÕES 
PEQUENAS COM FORMATO QUADRADO OU HEXAGONAL
SE DESTACAM ENTRE PLACAS DE OUTROS TIPOS
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PEÇASESPECIAIS
FUNÇÃO DECORATIVA
REALÇAM O EFEITO ESTÉTICO DO REVESTIMENTO
LINHA 
SÃO OS LISTELOS E MOLDURAS
SITUAM-SE A MEIA ALTURA DA PAREDE 
APRESENTAM CORTE RETO OU NA FORMA DE SETA OU 
CURVA
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PEÇAS ESPECIAIS
FUNÇÃO DECORATIVA
REALÇAM O EFEITO ESTÉTICO DO REVESTIMENTO
CHÃO
AS LINHAS TAMBÉM PODEM SER UTILIZADAS NO CHÃO 
DESDE QUE APRESENTEM CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS 
COMPATÍVEIS
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PEÇAS ESPECIAIS
FAIXAS
FESTONES
INSERTS
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PEÇAS ESPECIAIS
FESTONE
FAIXAS
TOZETOS
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PEÇAS ESPECIAIS
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PEÇAS ESPECIAIS
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PEÇAS ESPECIAIS
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PEÇAS ESPECIAIS
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PEÇAS ESPECIAIS
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PEÇAS ESPECIAIS
•PEÇAS 
•ESTRUTURAIS
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EMBALAGEM
NBR 13818
MARCA DO FABRICANTE OU COMERCIAL
IDENTIFICAÇÃO DE 1ª QUALIDADE
GRUPO DE CLASSIFICAÇÃO
TAMANHO NOMINAL, DIMENSÃO DE FABRICAÇÃO,FORMATO
NATUREZA DA SUPERFÍCIE – ESMALTADO OU NÃO
CLASSE DE ABRASÃO
NOME OU CÓDIGO DE FABRICAÇÃO DO PRODUTO
TONALIDADE DO PRODUTO
CÓDIGO DE RASTREAMENTO, Nº PEÇAS, M2 QUE COBRE
ESPECIFICAÇÃO DE UMA JUNTA PELO FABRICANTE
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LOUÇAS SANITÁRIAS
NBR 13818
•MATÉRIA PRIMA - CAULIM QUASE PURO (FAIANÇA)
•PROCESSO DE MOLDAGEM - BARBOTINA
•COZIMENTO - MONOQUEIMA OU BIQUEIMA
•PRODUTOS :
•VASOS SANITÁRIOS COM OU SEM BACIA ACOPLADA
•MICTÓRIOS - BIDÊS
•LAVATÓRIOS COM COLUNA
•CUBAS PARA EMBUTIR OU SOBREPOR
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LOUÇAS SANITÁRIAS
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LOUÇAS SANITÁRIAS
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LOUÇAS SANITÁRIAS
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LOUÇAS SANITÁRIAS
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LOUÇAS SANITÁRIAS
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LOUÇAS SANITÁRIAS
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LOUÇAS SANITÁRIAS
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LOUÇAS SANITÁRIAS
•ACESSÓRIOS
•SABONETEIRAS
•PORTA TOALHAS
•CABIDES
•PEPELEIRA
•HÁ PRODUTOS PARA SISTEMAS CONSTRUTIVOS A 
BASE DE GESSO ACARTONADO
•LINHAS DE LOUÇA SANITÁRIA COM SAÍDA HORIZONTAL
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PRANCHETA ELETRÔNICA
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PRANCHETA ELETRÔNICA
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SINALIZAÇÃO
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REVESTIMENTO - LAMINADO CERÂMICO
•1000 X 3000 mm
•3mm ESPESSURA
•6 kg/m²

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