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Exercicios historia idade media oriental A divisão histórica entre Oriente e Ocidente é instituída por um conceito mais ideológico que geográfico. A própria Igreja Católica defendeu a supremacia de sua fé, em detrimento das crenças judaicas e islâmicas. Outro exemplo desta postura ideológica de superioridade cultural pode ser encontrado na seguinte opção: os Protestantes achavam seu credo infinitamente superior ao credo católico as religiões africanas sempre se viram superiores aos credos católicos do Ocidente romanos e gregos acreditavam-se superiores aos povos que não dominavam suas culturas vários povos situados no leste europeu achavam-se inferiores aos romanos e gregos os bizantinos identificados com a cultura grega consideravam-se superiores aos romanos É comumente aceito o ano de 476 como o marco que determina a "queda do Império Romano". Entretanto, considerar uma data de forma brusca como o marco decisivo de passagem de um período a outro significa, igualmente, desconsiderar: que o tempo passa de forma linear que houve um processo de desagregação que as transformações sociais acontecem apenas na longa duração que o caráter cíclico do tempo não permite essa construção que a Queda de Roma foi algo imediato, estanque. Assinale a alternativa correta. Entender o conceito de Helenismo é essencial para a compreensão do que foi o Império Bizantino. Sobre esse importante conceito, é correto afirmar que: A expansão helenística significou a adoção integral da cultura grega pelos povos da bacia oriental do Mediterrâneo, que em pouquíssimo tempo abandonaram suas antigas práticas culturais. Na verdade, não havia no Egito, na Síria, na Palestina e na Ásia Menor tradições artísticas e religiosas relevantes, o que facilitou a dominação greco-macedônica. Com a expansão do domínio macedônio, assim como aconteceu na Grécia, começou um processo de criação de cidades-estado politicamente independentes, o que moldaria as estruturas políticas do Império Bizantino. Os soberanos helenísticos, que pertenciam à antiga aristocracia macedônica, só se expressavam em grego e por serem descendentes dos companheiros de Alexandre, consideravam-se acima de tudo e antes de mais nada representantes do Helenismo. Como a chegada dos romanos esse processo de consolidação da cultura grega foi bruscamente interrompido, iniciando-se um longo período de expansão da cultura latina pelo oriente, gerando uma série de conflitos culturais que só terminariam com a Queda de Constantinopla, que marca o início da era medieval. O que é Idade Média? Esta pergunta foi feita e respondida muitas vezes ao longo dos últimos séculos. Um período que seu nome o não significa nada, mas que já foi interpretada e reinterpretada inúmeras vezes. Muitas vezes apresentado como sinônimo de Europa Ocidental, devemos pensar ao observar uma ideia de Idade Média Oriental que: I - Que a divisão de Oriente e Ocidente não é um simples marco geográfico, mas uma construção e devemos pensá-la sob o ponto de vista histórico. II - Que as divisões de mundo em continentes não são recorrentes entre os primeiros séculos do calendário cristão, desta forma estudar as relações em torno do mediterrâneo sem os limites continentais são particularmente importantes para a compreensão do conjunto. III - Que a adoção do termo medieval faz referência a um corte temporal que serve para todo o mundo, então quando por exemplo estudamos Japão ou China medieval é por que nos referimos a mesma cronologia. IV - Entender Oriente em nossos estudos é compreender a força do Império Romana e adotar a divisão de mundo de Teodósio. Estão corretas as afirmações: II, III e IV II e III I e II I, II e III I, III e IV O intelectual palestino Edward Said, em sua obra intitulada, O Orientalismo: o Oriente como invenção do Ocidente, advoga a tese de que a concepção que divide o mundo em "Oriente" e "Ocidente", sob a máscara de uma distinção didática, na verdade enfatiza diferenças. Estas diferenças acabam por justificar: o estabelecimento de uma hierarquia cultural, o que dificulta qualquer tentativa de aproximação que o território oriental não existe, mas foi inventado pelos ocidentais com o fim de aproximar as culturas o conceito geográfico, pelo qual se observa claramente a divisão dos territórios orientais e ocidentais no mapa a dominação da cultura oriental sobre a ocidental, por um perspectiva hierárquica do conceito a erosão de toda e qualquer distinção ou hierarquização cultural, cujo o fim seria a união de todos os povos Após séculos de relativa calmaria, (a Pax Romana) o Império começou a vivenciar problemas muito sérios, a isto chamou-se a Crise do Século III. Sobre este fenômeno, analise as opções abaixo e marque a opção correta: I - a falta de mão de obra escrava foi um dos fatores da crise; II - havia déficit econômico em Roma, pois, as despesas na manutenção do Império Romano cresciam. III - a corrupção nas províncias e as disputas pelo poder contribuíam com a crise; IV - a manutenção dos exércitos romanos de fronteira era mais um peso para a administração imperial. Estão corretas as alternativas: as alternativas I, II, III e IV estão corretas. apenas a alternativa I está correta. apenas a alternativa II está correta. apenas as alternativas I, II e III estão corretas. apenas a alternativa III está correta. Como é denominado o império estabelecido na Europa Oriental após a divisão do Império Romano pelo imperador Teodósio? Império Germânico Império Carolíngio Império Árabe Império Bizantino Império Abássida Normalmente usamos para nos referir ao Império Romano do Oriente o termo Bizantino, antiga nomenclatura da cidade grega de Byzos, dos navegadores, e que Constantino decide trasformar em nova Roma. Durante a Idade Média, no entanto, os bizantinos se autodenominavam como: Romano Bizantinos Ortodoxos Orientais Gregos Após a divisão do Império Romano ocorrida no Século IV, ambas as partes continuaram sendo ameaçadas pelos chamados povos bárbaros. Analise as afirmativas abaixo e assinale a opção correta. 1. Pode-se dizer que havia uma aversão antiga e mútua em as partes latina e grega do mundo romano e seus governantes relutavam em ajudar uns aos outros a enfrentar essas ameaças. 2. Apesar dos imperadores de ambos os lados terem se apoiado constantemente na luta contra os bárbaros, os conflitos acabaram afetando mais o lado oriental, que dispunha de menos condições para se defender que o lado ocidental, mais rico e mais fortificado. 3. Embora estivessem em melhores condições que os do lado oriental, os imperadores ocidentais muitas vezes se recusavam a enviar auxílio a Constantinopla temendo desequilibrar suas próprias finanças o que acabou gerando antipatia e impedindo a reunificação do Império Romano. Somente a alternativa 2 está correta. Somente a alternativa 3 está correta. Somente a alternativa 1 está correta. Somente as alternativas 2 e 3 estão corretas. Somente as Alternativas 1 e 3 estão corretas Assinale a alternativa correta. A divisão do Império Romano em duas partes no século IV é um marco histórico importante na formação do que seria o Império Bizantino. Identifique abaixo qual foi o último imperador a governar o impérioantes dessa divisão. Justiniano I Constantino I Arcádio I Teodósio I Honório I Após a divisão do Império Romano em 395, o lado ocidental não conseguiu equilibrar-se totalmente frente aos vários elementos de crise que encontrou, sucumbindo a autonomia política em 476. Já a parte oriental do Império obteve maior perenidade, isto graças a: reforma jurídica e política implementadas por Justiniano habilidade política de Estilicão que era o tutor de Honório extensão de suas fronteiras e a ausência de inimigos externos vantagem econômica das províncias e o isolamento cultural melhor condição de defesa e por ter províncias mais abastadas A delimitação de uma Idade Média Oriental por vezes tem sido dificultada em razão de sua comparação com a Idade Média Ocidental. Uma vez que o período da Idade Média Ocidental tem sido colocado ''por suas características políticas, econômicas e culturais'' entre a Antiguidade e a Renascença (ou Idade Moderna), a utilização dos mesmos aspectos para o lado Oriental se mostra insatisfatória. Nesse sentido, uma diferenciação básica que podemos fazer entre o lado Ocidental e o lado Oriental, em especial após entre os séculos V e VI, é: O Ocidente não sobreviveu às invasões germânicas do século V, testemunhando uma reorganização territorial e política, enquanto o Oriente sobreviveu a esta época de crise, devido à sua distância geográfica e economia desenvolvida. O Ocidente era mais rico e mais desenvolvido, sendo alvo dos saques bárbaros desde o século III, enquanto o Oriente só despertou interesse dos bárbaros no século VII, sendo invadido pelos árabes. O Ocidente sucumbiu devido às crises religiosas entre cristãos e pagãos, enquanto o Oriente não se envolveu com essas crises, conservando sua intelectualidade helênica como orientadora da política bizantina. O Ocidente realizou a construção de diversos templos religiosos ecumênicos, nos quais o paganismo poderia ser praticado, desde que fossem pagas taxas e impostos ao Império, o que não era exigido no Oriente. O Ocidente foi invadido por povos bárbaros que destruíram todos os traços do Império Romano, sendo necessário sua reconstrução a partir do zero, enquanto o Oriente negociou com esses bárbaros a destruição do Ocidente para conservar seu território intacto. 1a Questão (Ref.: 201509263958) As Heresias são doutrinas ou linhas de pensamento contrárias ou diferentes de um credo ou sistema de um ou mais credos religiosos que pressuponha(m) um sistema doutrinal organizado vigente e hegemônico. No caso do Império Bizantino, elas foram muito comuns e podemos citar três correntes, que divergem acerca da natureza do espírito santo, a saber: I. Há em Jesus Cristo duas pessoas distintas, uma humana e outra divina, completas de tal forma que constituem dois entes independentes. II. Proclama a união quase completa das duas naturezas em Cristo, praticamente negando o caráter humano do filho e, portanto, vendo-o como uma só natureza, a divina. III. Pai e filho são da mesma substância: negava-se, assim, a sua consubstancialidade. As características supracitadas reflerem-se especificamente as seguintes doutrinastomadas como heréticas: I- Arianismo, II- Monofisismo e III - Nestorianismo I-Nestorianismo, II- Arianismo e III - Monofisismo I-Nestorianismo, II- Monofisismo e III -Arianismo I -Monofisismo, II- Nestorianismo e III -Arianismo I- Arianismo, II- Nestorianismo e III - Monofisismo Justiniano conservou ou restabeleceu os quadros administrativos romanos em todo o Império. O Direito Romano foi revisado e atualizado, para fortalecer juridicamente as bases do poder imperial. O resultado desse trabalho é conhecido pela denominação de Corpus Juris Civilis. A importância do Corpus Juris Civilis pode ser assim avaliada: "Foi neste Corpus Juris Civilis, obra-prima do Direito Romano, que os legistas da Idade Média e dos Tempos Modernos estudaram esta ciência, e foi também ele que serviu de base aos nossos códigos atuais." Segundo GENICOT, L. e HOUSSIAU, P., in "Le Moyen Age",Coleção Histoire et Humanités). Esse código está dividido em: I- O Código de Justiniano (Novus Justinianus Codex), que continha toda a legislação romana revisada desde o Imperador Adriano II - O Digesto ou Pandectas, que incluía um sumário da jurisprudência romana; III - As Institutos, que constituíam um resumo para ser utilizado pelos estudiosos de Direito; IV - Os Atos, que arbitravam sobre questões relacionadas a Guerra ou aos exércitos e suas ações. V - As Novelas ou Autênticas, que reuniam as novas leis de Justiniano. São partes do Corpus Juris Civilis: I - I - III - IV - V I - II - III - V I -II - III I - V I -II - III - IV Durante o período em que Justiniano governou o Império Bizantino, no século VI, houve uma grande expansão territorial em direção ao Ocidente. Qual era o discurso utilizado pelo imperador para justificar o empreendimento O fortalecimento da Igreja Ortodoxo e de suas aliadas, as Igrejas Búlgara e Russa, por meio da conquista de novos fieis. A possibilidade de saques que enriqueceriam a grandiosa Constantinopla, tornando-a apta a fazer frente a potências comerciais como Cartago. Como nenhum dos reinos germânicos instalados no Ocidente havia se convertido ao cristianismo, a expansão territorial tinha um sentido evangelizador. Atender às necessidades de um exército que, sem se envolver em guerras desde o século IV, precisava treinar para vencer as tropas islâmicas. O Império Bizantino, continuador do antigo Império Romano, estaria retomando das mãos "bárbaras" os territórios ocidentais antes pertencentes à Roma. A dinastia Justiniana herdou o problema religioso oriental. O cristianismo, fator utilizado como aglutinador do Império estava dividido. O movimento a que nos referimos é: arianismo Zoroastrismo monofisismo Catarismo Judaísmo O período em que Justiniano governou o Império Romano do Oriente foi marcado por sua reformulação do antigo Direito Romano. Esta retomada do Direito Romano naquele contexto foi muito importante, pois: buscou eliminar as insatisfações contra seus atos no governo aplicando a dura legislação dos romanos permitiu que os juristas romanos pudessem transmitir à Idade Média a legislação síntese da Antiguidade organizou, consolidou e adaptou as leis, formando uma monarquia cristã aos moldes romanos garantiu que o Império de Justiniano fosse controlado não mais pelas armas, mas sim pela aplicação da lei alterou a legislação romana com o fim de tornar-se um deus em semelhança aos reis romanos Estão entre os problemas enfrentados por Justiniano durante o seu reinado: Uma grande rebelião liderada por Vespasiano; Os ataques pessoais a sua religiosidade monofisista. A ameaça omíada; O descontentamento permanente de várias províncias por razões econômicas e religiosas As migrações das tribos mongóis 1. Na doutrina islâmica que tem por origem a pregação de Maomé, há muitos elementos que se assemelham à cultura judaico-cristã. Isto nos autoriza dizer que Maomé conheceu estas religiões antes ou durante o processo de formação da sua. Dentre os elementos abaixo, qual o único que teria uma relação direta com esta aproximação de Maomé com os credos judeu e cristão de sua época:Maomé era chefe de caravana Maomé era órfão de pai e mãe Maomé pertencia a tribo dos Coraixitas Maomé teve visões filosóficas Maomé professava o politeísmo 2. A pregação de Maomé fez-se inicialmente em Meca, e atemorizou os coraixitas, guardiões da Caaba e beneficiados com o comércio caravaneiro. A principal preocupação de Maomé foi: Promover uma aliança entre as cidades árabes para combater os beduínos, que viviam na pilhagem e impediam o desenvolvimento comercial. Estabelecer uma doutrina sincrética, que pudesse ser assimilada tanto pelos beduínos do deserto, como por cristãos e por judeus. Desenvolver uma doutrina que promovesse a unificação religiosa, favorecendo a unidade política, necessária para superação das grandes dificuldades dos árabes. Destruir o predomínio comercial em Meca, em benefício da cidade de Medina, que o adotou. Criar condições para o expansionismo árabe que possibilitasse o enriquecimento dos povos beduínos, marginalizados no deserto 3. O Islão, criado a partir da pregação religiosa de Maomé no início do século VII, adquiriu claro significado político com a Hégira, migração de Maomé e seguidores de Meca para Medina. As relações do Islão com outras religiões e com o Ocidente foram marcadas: apenas por negociações entre chefes religiosos e políticos, das quais os encontros no Vaticano são o melhor exemplo, uma vez que os princípios islâmicos defendem prioritariamente o entendimento e a submissão. apenas por conflitos, dos quais a Jihad, ou guerra santa, é um exemplo, uma vez que os próprios princípios islâmicos determinaram a guerra contra judeus e cristãos. pela capacidade de diálogo e integração, da qual a missa ecumênica é um exemplo, uma vez que os princípios islâmicos apresentam-se como síntese do judaísmo e do catolicismo. pela expansão territorial e militar do Islamismo da qual a conquista da península ibérica é um exemplo, uma vez que os princípios islâmicos pregam a necessária difusão de suas crenças mas, também, a tolerância com os povos dominados. pela influência de técnicas e de conhecimentos do Ocidente sobre o Oriente, da qual as interferências lingüísticas são um exemplo, uma vez que os princípios islâmicos pregam a ocidentalização do mundo. 4. Qual é a principal documentação utilizada para conhecer a vida de Maomé? Somente tradições orais islâmicas Bíblia Torá Alcorão Documentação oficial do governo Árabe 5. O islamismo, religião fundada por Maomé e de grande importância na unidade árabe, tem como fundamento: o politeísmo, isto é, a crença em muitos deuses, dos quais o principal é Alá. a concepção do islamismo vinculado exclusivamente aos árabes, não podendo ser professado pelos povos inferiores o princípio da aceitação dos desígnios de Alá em vida e a negação de uma vida pós-morte. o monoteísmo, influência do cristianismo e do judaísmo, observado por Maomé entre povos que seguiam essas religiões. o culto dos santos e profetas através de imagens e ídolos. 6. A Caaba é o local de adoração para muçulmanos, que acreditam foi o local original de um santuário estabelecido por Adão. Deus ordenou a Abraão convocar toda a humanidade para visitar o local e quando os peregrinos lá vão, dizem: Eis-nos aqui, ó Senhor!, em resposta a tal convocação. A Caaba tornou-se local de peregrinação dos muçulmanos e revela a apropriação de símbolos e lugares que eram sagrados antes do surgimento do islã e que foram islamizados no processo de expansão desta religião. A Caaba é atualmente um local de adoração de divindades pagãs e muçulmanas, convocados por Abraão para visitar o santuário 1. A vitória Omíada é marcada por uma expansão considerada histórica, mas ao mesmo tempo significou uma: A expansão significa a mudança do eixo de poder do Islão para a Península Ibérica. imensa dificuldade de manter uma administração árabe a construção do maior Império já visto no mundo, dominando o Mediterrâneo. Esta expansão é a transformação do Islão no poder homogênio no mundo conhecido e joga a Europa em uma Idade das Trevas Teocracia centralizada por um Califa em Bagdá. 2. Com a tomada do reino visigodo em 711, os muçulmanos instalam-se na Península Ibérica e ali permanecem por séculos.Para facilitar o domínio na região, eles adotam uma política de "tolerância" em termos religiosos. Ninguém seria obrigado à conversão ao Islão, desde que pagassem tributos. O fato do termo "tolerância" está entre aspas pode ser entendido como uma crítica ao conceito que o termo visa expressar. Seguindo esta linha de pensamento podemos afirmar que: Sob o estado de dominação bélica e pagamentos de tributos impostos pelos muçulmanos, o termo "Tolerância" para com os cristãos é facilmente criticado os cristãos puderam aprender com os muçulmanos como executar penas leves sem alterar a fé de ninguém, sendo, portanto, tolerantes o termo "tolerância", na história, tem sempre o mesmo sentido independente do contexto social em que é empregado. os muçulmanos eram extremamente tolerantes, pois a cobrança de impostos a qual obrigavam os cristãos era para suprir os cofres púbicos a política muçulmana foi totalmente tolerante independente de qual seja o parâmetro de dominação a qual ela está sendo contraposta 3. Qual foi o primeiro califado onde seus califas, embora não sendo do sangue de Maomé, pertenciam também a uma tribo de Meca, os coraixitas? Abássidas Hachemitas Safávidas Maometanos Omíadas 4. A divisão da comunidade islâmica em grupos divergentes, nos quais destacam-se xiitas e sunitas, teve início ainda no século VII. Qual o motivo que resultou no surgimento de seitas muçulmanas opostas? O reconhecimento ou não da sacralidade da Bíblia judaico-cristã A decisão de quais seriam os Pilares da Fé A disputa sobre a sucessão política legítima na comunidade islâmica A interpretação literal ou metafórica do conceito de jihad A questão do uso das imagens no culto islâmico 5. O califado Omíada significa o rompimento da estrutura do poder da estrutura familiar mais próxima ao profeta, sendo num primeiro momento considerado uma vitória dos: Sunitas Xiitas Abássidas Karaidjitas Mahuan 6. Qual foi a dinastia califal que substituiu a dinastia Omíada em 750? Abássida Umayyad Córdoba Seldjúcida 1a Questão (Ref.: 201509830718) Pontos: 1,0 / 1,0 Na conjuntura em que foi construído o helenismo, os gregos, após uma série de lutas fratricidas, ficaram tão fragilizados que se tornaram "presa fácil" para as incursões macedônias. Dentre os conflitos listados abaixo, qual o único que pode ser enquadrado na classificação de lutas fratricidas? as Guerras Médicas a Guerra do Peloponeso a Guerra dos Cem Anos as Guerras Púnicas as Guerras Bárbaras2a Questão (Ref.: 201509830794) Pontos: 1,0 / 1,0 Com a ascensão de Filipe II ao trono da Macedônia o exército foi reorganizado e suas táticas militares revalidadas. Entretanto, foi com seu sucessor, Alexandre, que a expansão imperial ganhou mais expressão. Foi a partir deste período que o mundo conheceu uma nova formação cultural, chamada de: orientalismo helenismo germanismo romanismo culturalismo 3a Questão (Ref.: 201509782556) Pontos: 1,0 / 1,0 Entre os fatores que contribuíram para que o lado romano oriental tivesse certa vantagem em relação ao ocidental, após a separação do Império Romano em Oriente e Ocidente, podemos mencionar: as fronteiras menores e a política de aprisionamento de escravos o melhor preparo do exército e as melhores armas de combate o governo solidificado e a religião pacificadora a melhor condição de defesa e províncias mais abastadas as províncias mais próximas e a população com desejo de guerra 4a Questão (Ref.: 201509226243) Pontos: 1,0 / 1,0 Como é denominado o império estabelecido na Europa Oriental após a divisão do Império Romano pelo imperador Teodósio? Império Abássida Império Germânico Império Bizantino Império Árabe Império Carolíngio 5a Questão (Ref.: 201509263914) Pontos: 1,0 / 1,0 Justiniano conservou ou restabeleceu os quadros administrativos romanos em todo o Império. O Direito Romano foi revisado e atualizado, para fortalecer juridicamente as bases do poder imperial. O resultado desse trabalho é conhecido pela denominação de Corpus Juris Civilis. A importância do Corpus Juris Civilis pode ser assim avaliada: "Foi neste Corpus Juris Civilis, obra-prima do Direito Romano, que os legistas da Idade Média e dos Tempos Modernos estudaram esta ciência, e foi também ele que serviu de base aos nossos códigos atuais." Segundo GENICOT, L. e HOUSSIAU, P., in "Le Moyen Age",Coleção Histoire et Humanités). Esse código está dividido em: I- O Código de Justiniano (Novus Justinianus Codex), que continha toda a legislação romana revisada desde o Imperador Adriano II - O Digesto ou Pandectas, que incluía um sumário da jurisprudência romana; III - As Institutos, que constituíam um resumo para ser utilizado pelos estudiosos de Direito; IV - Os Atos, que arbitravam sobre questões relacionadas a Guerra ou aos exércitos e suas ações. V - As Novelas ou Autênticas, que reuniam as novas leis de Justiniano. São partes do Corpus Juris Civilis: I - V I -II - III I - II - III - V I -II - III - IV I - I - III - IV - V 6a Questão (Ref.: 201509232373) Pontos: 1,0 / 1,0 Estão entre os problemas enfrentados por Justiniano durante o seu reinado: Os ataques pessoais a sua religiosidade monofisista. As migrações das tribos mongóis O descontentamento permanente de várias províncias por razões econômicas e religiosas Uma grande rebelião liderada por Vespasiano; A ameaça omíada; 7a Questão (Ref.: 201509224353) Pontos: 1,0 / 1,0 Ao compararmos a Arábia pré-islâmica com o Islã, podemos afirmar que: A Umma trouxe uma unidade política e religiosa à Península arábica fundamentada na liderança carismática de Maomé. Houve uma desagregação da unidade política anterior ao islamismo em conseqüência do fim organização tribal. A maior dificuldade encontrada por Maomé na difusão de suas ideias foi o conflito existente entre o sedentarismo das tribos árabes pré-islâmicas e o nomadismo imposto pelo Islã. Com a expansão do Islã, acirraram-se os conflitos entre as regiões do norte e do sul da Península Arábica. O Islã acirrou os conflitos entre os califas e os imãs. 8a Questão (Ref.: 201509290988) Pontos: 1,0 / 1,0 A Hégira assinala: o domínio dos navegantes escandinavos sobre os mares Báltico e do Norte; um marco histórico para o início do calendário judaico; a reunificação do império Romano sob Justiniano; a retirada de Maomé de Meca para Medina; a tomada de Constantinopla pelos turcos. 9a Questão (Ref.: 201509831906) Pontos: 1,0 / 1,0 Com a tomada do reino visigodo em 711, os muçulmanos instalam-se na Península Ibérica e ali permanecem por séculos.Para facilitar o domínio na região, eles adotam uma política de "tolerância" em termos religiosos. Ninguém seria obrigado à conversão ao Islão, desde que pagassem tributos. O fato do termo "tolerância" está entre aspas pode ser entendido como uma crítica ao conceito que o termo visa expressar. Seguindo esta linha de pensamento podemos afirmar que: a política muçulmana foi totalmente tolerante independente de qual seja o parâmetro de dominação a qual ela está sendo contraposta o termo "tolerância", na história, tem sempre o mesmo sentido independente do contexto social em que é empregado. Sob o estado de dominação bélica e pagamentos de tributos impostos pelos muçulmanos, o termo "Tolerância" para com os cristãos é facilmente criticado os muçulmanos eram extremamente tolerantes, pois a cobrança de impostos a qual obrigavam os cristãos era para suprir os cofres púbicos os cristãos puderam aprender com os muçulmanos como executar penas leves sem alterar a fé de ninguém, sendo, portanto, tolerantes 10a Questão (Ref.: 201509224355) Pontos: 1,0 / 1,0 Como uma das características da mudança da dinastia dos omíadas para os abássidas no século VIII, temos: A extinção da figura do califa como chefe religioso. O abandono do título de imã pelos califas abássidas. Uma desaceleração no ritmo da expansão muçulmana. A mudança da capital do Império muçulmano da cidade Damasco para Bagdá. A extinção do princípio de hereditariedade para regulamentar a sucessão dos califas. 1. No final do século VII, a horda de Khan Asperuch se estabeleceu no território bizantino e criou o reino da Bulgária, o qual estabeleceu relações estreitas e duradouras com Bizâncio. Dentre as medidas adotadas pelos czares búlgaros que propiciaram tal relacionamento, pode-se mencionar: I - A conversão ao Cristianismo em 865; II O rompimento das relações comerciais com o Japão. III A celebração do culto no modelo de Bizâncio. A(s) afirmação(ões) correta(s) é(são) a(s): I II II e III I e III I e II 2. Os húngaros desempenharam um importante papel entre as forças que atuaram no Oriente medieval. Sobre a organização política deste grupo pode-se afirmar que ficavam sob a influência de duas possibilidades culturais distintas: a primeira orientação relacionava-se à prática de saques sobre a Germânia e a segunda: sobre a descentralização política do Ocidente sobre a prática da guerra com os Petchenegos sobre a relação bárbara para com os búlgaros sobre a conduta extremamente nômade dos mongóis sobre a centralização política-administrativa bizantina 3. Entre os elementos que podem figurar como uma consequência direta do processo de cristianização dos búlgaros, podemos destacar: a Igreja romana utilizou os búlgaros para recuperar a liderança sobre Bizâncio passaram a professar a doutrina herética monofisista de influência bizantina o clero ortodoxo penetrou em grandes quantidades em seus territórios aderiram rapidamenteàs doutrinas de Nestório que era contrárias a Bizâncio o medo sentido pelos clérigos católicos ante a violência dos búlgaros 4. Os mongóis exerceram um tipo de controle territorial que se diferenciou significativamente daquele exercido pelos Estados Modernos, pelo qual o exercício do poder demarca-se pelo efetivo controle direto do território dominado. Os mongóis, mesmo no seu auge, estabeleciam um tipo de controle marcado: pelo isolamento, pois, não exerciam nenhuma influência cultural pela barbaridade, pois, eram cruéis com suas vítimas de guerra pela oralidade. Não conheciam a escrita, por isso, não a utilizaram pela coragem de enfrentar inimigos poderosos e os vencer pela conduta ancorada em práticas nômades e seminômades 5. Leia as alternativas abaixo e marque a opção correta: I. Os húngaros se originaram provavelmente do território localizado nas planícies entre a China e a Rússia II. Os húngaros eram cavaleiros que tinham no saque uma de suas principais características. III. Os húngaros tinham uma origem comum com os hunos, por isso, foram chamados de novos hunos. IV. Os húngaros sempre mantiveram uma conduta pacífica e cristã dentro dos territórios bizantinos Todas as opções estão corretas está correta somente a opção I estão corretas somente as opções I, II e III está correta somente a opção III está correta somente a opção II 6. No contexto de conversão dos búlgaros ao cristianismo, estabeleceu-se uma relação de disputa entre o Patriarcado de Constantinopla e o papado romano. Boris I, rei dos búlgaros escreve ao papa Nicolau I, solicitando respostas a uma série de perguntas sobre a conduta cristã que seu povo deveria adotar a partir de então. Entretanto, ao responder tal solicitação, o papa fala da importância que o Patriarcado Bizantino teria para a cristandade. O Papa negou que Constantinopla fosse a segunda sede em grau de importância entre os patriarcados; segundo ele, este patriarcado não se tratava sequer de uma fundação apostólica. O papa alega que a importância de Constantinopla neste cenário era: doutrinária estratégica política geográfica econômica 1. "Nesta controvérsia, nunca esteve em causa se a arte deveria ou não continuar a ser praticada em Bizâncio. O problema era mais premente: dos muitos objectos normalmente venerados pelos cristãos, quais eram os verdadeiramente aceitáveis para Deus e, por isso, susceptíveis de manter a Sua protecção em vez de provocar a Sua ira." (BROWN, Peter. A Ascensão do Cristianismo no Ocidente. Lisboa: Presença, 1999. p. 254). Na passagem acima, Peter Brown refere-se a uma polêmica presente na sociedade bizantina. Qual o nome desta polêmica? Controvérsia ariana Controvérsia iconoclasta Controvérsia das investiduras Controvérsia dos escolásticos Controvérsia cátara 2. Dentre os fatores que se litam como motivadores para a Questão Iconoclasta, além da hipótese de proximidade aos costumes judaicos e islâmicos, podemos também citar: o grande número de mosteiros e sua influência junto ao povo a idolatria dos monges, que faziam imagens de si mesmos para vender o grande número de doações de imagens, gerando dívidas ao mosteiros o endividamento dos mosteiros que obrigava a Coroa a pagar a riqueza dos mosteiros, sua falsa postura dócil e pacifista 3. Ao considerarmos o posicionamento ideológico dos governantes bizantinos, podemos alocar sob uma mesma direção religiosa, iconoclasta, os seguintes líderes: Leão III e Constantino V Irene e Constantino V Irene e Leão III Teodósio I e Irene Constantino V e Teodósio I 4. A Questão Iconoclasta estabeleceu um ambiente bastante incômodo nas relações Igreja-Estado Bizantino. Podemos definir esse evento da seguinte forma: Permissão de adoração aos ícones desde que esses fossem produzidos por representantes da Igreja chancelados pelo Estado. Proibição da adoração e destruição de grande quantidade de ícones, pinturas, enfeites sendo uma lamentável perda cultural. Oficialização do culto às imagens e admissão da veneração Mariana nos mosteiros beneditinos. Permissão de adoração dos ícones desde que esses fossem produzidos nas oficinas estatais e não nos mosteiros. Proibição de adoração de imagens de Maria. As imagens que representassem a figura de Jesus Cristo ou o Espírito Santo continuariam objeto de culto. 5. No Império Bizantino, os __________ eram os principais defensores do uso de representações de Cristo e dos santos em imagens durante o vigor da controvérsia iconoclasta. Habitantes das cidades Monges Comerciantes Aristocratas Funcionários imperiais 6. No que diz respeito à arte religiosa, temos referências de que os primeiros cristãos tinham o costume de adornar as catacumbas onde se reuniam, nas fases de perseguição, com símbolos. Um dos símbolos mais utilizados era: o do cálice, que representava "o sangue recolhido de Cristo". o da cruz, que significava "caminho de morte e de vida" a da espada, que demonstrava "a força dos que seguem a Cristo" o do peixe, que significava "Jesus Cristo, filho do Deus Salvador." a da coroa, símbolo que representava "a vitória dos reis cristãos" 1. "É importante que, sem tardar, os senhores partam em socorro de vossos irmãos que moram nos países do Oriente e que já com muita frequência tem reclamado vosso auxílio. De fato, como a maioria dentre vós já tem conhecimento, um povo vindo da Pérsia, os turcos, invadiu o país deles. Avançou até o Mediterrâneo e, mais precisamente, ao que chamamos de Braço de São Jorge. Nas terras da Românica, eles aumentam seus territórios continuamente, sem detrimento das terras de cristãos, depois de terem-nos vencido em sete ocasiões fazendo-lhes guerra. Muitos tombaram sob seus golpes, muitos foram reduzidos à escravidão. Estes turcos destroem as igrejas, saqueiam o reino de Deus." Parte do discurso de Urbano II, em 1095, escrito por Foucher de Chartres. "Era o Ocidente inteiro, tudo o que existe de nações bárbaras vivendo nas regiões situadas entre a outra margem do Adriático e as Colunas de Hércules, era tudo isso que emigrava em massa, caminhavam famílias inteiras e marchavam sobre a Ásia, atravessando a Europa de uma ponta à outra. Ora, eis que em suas linhas gerais a causa de tamanho movimento de populações. Um celta, chamado Pedro e de sobrenome Pedro do Coador, tinha partido para venerar o Santo Sepulcro: depois de ter sofrido muitos maus-tratos por parte dos turcos e sarracenos." Ana Comeno, autora de Aleixíade, a história da vida de seu pai, o Imperador Bizantino Alexis Comeno. "Seu rei Balduíno havia reunido um grande exército franco. Ele era parente de Rogério, o Franco, que havia conquistado a Sicília e mandou avisá-lo que, tendo reunido grande exército, iria até seu país, para de lá fazer a travessia para Africa, conquistá-la e assim tornar-se seu vizinho. Rogério convocou seus companheiros e pediu-lhe que o aconselhassem sobre a questão. (...) Se tendes a intenção de fazer a guerra santa contra os muçulmanos, é melhor conquistar Jerusalém; assim a libertareis de suasmãos e com isso vos cobrireis de glória. No que diz respeito à Africa, existe entre mim e seus habitantes existe a palavra dada e tratados a honrar." Ibn al Athir, sobre o início das cruzadas. Pensar a interação dos séculos X ¿ XI entre Oriente e Ocidente é uma tarefa complexa, devemos observar que existem vários posicionamentos, desde o clássico isolamento, até a busca de uma influência mútua. Com o apoio dos textos podemos faLar que a relação de cristãos e o mundo islâmico nos séculos XI e XII foi: Pacífica. Bizantinos e árabes eram aliados de longa data e mediavam seus conflitos por relações diplomáticas sólidas. Profundamente conflituosa, uma vez que um via o outro como grande inimigo e polarizava o mundo. Pacífica se falarmos de cristãos bizantinos. A harmonia é rompida com a chegada dos cruzados em que estabelecem no oriente o espaço da guerra santa. Relativamente conflituosa. Não podemos falar em um grande conflito, mas de vários conflitos e alianças muitas vezes independente de aspectos religiosos. Tensa. Se considerarmos que as diferenças religiosas e sua força junto a política davam a conotação de um clima de guerra. 2. O discurso do papa Urbano II no concílio de Clemont no ano de 1096 é comumente identificado como o incentivo inicial para o movimento cruzadista que se instaurou na cristandade europeia. Entretanto, a conclamação do papa surgiu em decorrência do pedido de ajuda feito pelo imperador bizantino Aleixo I. O principal motivo que levou o imperador bizantino a pedir ajuda ao papa foi: o seu interesse em unir as cristandades separadas desde 1054 o interesse em formar aproximar o papa das questões orientais, já que era um líder religioso o combate dos turcos seljúcidas que haviam retirado a Anatólia do controle bizantino o desejo de combater o crescimento da religião islâmica entre os bizantinos a necessidade de combater os abássidas a partir de Damasco e tomar a cidade de Jerusalém 3. O século XI foi de imensa importância para a história bizantina, pois nele ocorrera alguns fenômenos históricos de considerada significância. Ao direcionarmos o olhar para este período, sobretudo, nas transformações que estavam ocorrendo dentro do espaço religioso, podemos citar: a fase crucial da Querela Iconoclasta a execução da prática cesaropapista por parte de Justiniano a criação do patriarcado da Bulgária, pelas mãos de Boris I. o surgimento da Igreja Católica Romana e da Igreja Ortodoxa as disputas entre nestorianos e monofisistas pela aprovação papal 4. O movimento denominado de Primeira Cruzada, se refere às conquistas que em menos de quatro anos os cruzados obtiveram no território oriental, desta forma, pode-se dizer que: os cruzados demonstravam muita devoção cristã, pois pregavam aos infiéis antes de aniquilá-los o objetivo primordial apresentado nas Cruzadas, retomar a Terra Santa, estava sendo bem executado o interesse pelas terras se sobrepôs ao religioso, por isso, alguns cruzados abandonaram o movimento o interesse religioso se sobrepôs ao econômico, pois a vitória dos cruzados era um sinal de apoio divino o Oriente estava despreparado para enfrentar guerras tão longas quanto as patrocinadas pelas Cruzadas 5. O anteriormente poderoso Império Bizantino, com o passar dos anos, teve sua economia deteriorada e o custo com a defesa aumentado significativamente - há muito vinha empregando exércitos mercenários o que gerava uma despesa altíssima. Para completar o caos reinante, imperadores eram investidos sem que solucionassem satisfatoriamente as contendas internas e externas. O ápice desta situação ocorreu em 1081, quando os turcos seljúcidas chegaram às portas de Constantinopla e fundaram a capital de seu reino em Niceia, a menos de cem quilômetros da capital bizantina.Tentando solucionar esta fragilidade bizantina, o imperador Aleixo I tomou a seguinte decisão: iniciou as Cruzadas, permitindo que os religiosos pobres de Constantinopla atacassem os turcos estabeleceu um acordo militar com o rei inglês Ricardo Coração de Leão e combateu os turcos pediu ajuda ao papa Inocêncio III que conclamou a Quarta Cruzada e partiu para o combate dos turcos enviou uma comitiva a Niceia e propôs um acordo de paz com os turcos seljúcidas pediu ajuda ao papa Urbano II que conclamou os cristãos a lutarem contra os turcos no Oriente 6. O Império Bizantino vinha atravessando um longo processo de enfraquecimento, o que se percebia na deterioração da economia e diminuição da capacidade de defesa devido ao aumento de seu custo. Entretanto, no século XI ocorreu o ápice deste processo de enfraquecimento, que foi: em 1081, quando Aleixo I assume o poder bizantino e retoma totalmente a Anatólia em 1081, quando os turcos seljúcidas fundaram a capital de seu império em Nicéia em 1054, quando o papado romano mostrou-se um ferrenho opositor dos reis de Bizâncio em 1071, quando os turcos otomanos tomam a Anatólia e invadem Constantinopla em 1071, quando foi fundado o império turco seljúcida e a tomada de Constantinopla 1. A expressão Reconquista já nos induz ao seu significado. Trata-se de um movimento de recuperação, no caso, das terras cristãs "perdidas" para os muçulmanos na Península Ibérica. Alguns estudiosos costumam chamá-la também de Cruzada Ocidental porque, tal qual a sua congênere no Oriente, trazia como justificativa: a defesa da fé cristã frente a ameaça das conversões ao islã a conquista de grandes fortunas e tesouros uma ideologia de Guerra Santa (cristãos versus muçulmanos) a expulsão dos muçulmanos de seus territórios de origem a utilização de espaços sagrados como o Caminho de São Tiago de Compostela 2. Assinale a alternativa Correta. Acerca dos primeiros ataques dos cristãos aos turcos entre nos primórdios do século XII, podemos afirmar que: Foi para os muçulmanos uma grande ofensa, pois se tratava de uma ataque de infiéis ocidentais a membros do Islã, dos quais todos se consideravam integrantes. Para os muçulmanos em geral não se tratava de um ataque à sua religião e, sim mais um episódio de disputa por territórios. Aumentaram a confiança dos cruzados no apoio dos bizantinos, que aprisionaram e entregaram todos os muçulmanos da cidade aos cristãos. Trouxe os bizantinos para o lado do Islã, pois os cruzados invadiram e saquearam Constantinopla, obrigando o Imperador a se refugiar entre os muçulmanos. Em função dos massacres ocorridos, motivou a imediata união de todos os muçulmanos em defesa do Islã. 3. Durante toda a Baixa Idade Média, a Península Ibérica esteve envolvida: com a conquista da África e da Ásia; na guerra contra a formação dos estados modernos europeus; na Guerra de Reconquista, em que os reinos cristãos lutaram contra os muçulmanos; em guerras entre os reinos de Portugal e de Navarra; com a organização das cruzadas. 4. Acerca do mundo islâmico nos séculos X e XI. Analise as afirmativas abaixo e assinale a opção correta. 1. Pode-se dizer que, durante esses séculos, foi o principal centro de difusão de saberes em várias áreas como: medicina, astronomia e cartografia. 2. Pode-seafirmar que, ao longo desse período, o mundo muçulmano viveu um quadro de fragmentação política. 3. No início século X, os Turcos, que já estavam convertidos ao Islã, apoiados pelos bizantinos, tomam o poder dos fatímidas e passam a dominar o mundo muçulmano. Somente a afirmativa 1 está correta. Todas as afirmativas estão corretas. Somente a afirmativa 3 está correta. Somente as afirmativas 1 e 2 estão corretas Somente as afirmativas 1 e 3 estão corretas. 5. O mundo islâmico percebeu inicialmente os ataques promovidos pela Cristandade de forma muito peculiar. Isso se deu PORQUE eles entendiam esse processo como uma luta expansionista qualquer, sem conotação religiosa. As duas afirmativas estão corretas, mas não se complementam. A primeira afirmativa está correta, mas a segunda está imprecisa. As duas afirmativas estão corretas e se complementam A primeira afirmativa está incorreta, mas a segunda está precisa. As duas afirmativas estão incorretas. 6. ¿É importante que, sem tardar, os senhores partam em socorro de vossos irmãos que moram nos países do Oriente e que já com muita frequência tem reclamado vosso auxílio. ¿De fato, como a maioria dentre vós já tem conhecimento, um povo vindo da Pérsia ¿ os turcos ¿ invadiu o país deles. Avançou até o Mediterrâneo e, mais precisamente, ao que chamamos de Braço de São Jorge. Nas terras da Românica, eles aumentam seus territórios continuamente, sem detrimento das terras de cristãos, depois de terem-nos vencido em sete ocasiões fazendo-lhes guerra. Muitos tombaram sob seus golpes, muitos foram reduzidos à escravidão. Estes turcos destroem as igrejas, saqueiam o reino de Deus.¿ Parte do discurso de Urbano II, em 1095, escrito por Foucher de Chartres. ¿Era o Ocidente inteiro, tudo o que existe de nações bárbaras vivendo nas regiões situadas entre a outra margem do Adriático e as Colunas de Hércules, era tudo isso que emigrava em massa, caminhavam famílias inteiras e marchavam sobre a Ásia, atravessando a Europa de uma ponta à outra. Ora, eis que em suas linhas gerais a causa de tamanho movimento de populações. Um celta, chamado Pedro e de sobrenome Pedro do Coador, tinha partido para venerar o Santo Sepulcro: depois de ter sofrido muitos maus-tratos por parte dos turcos e sarracenos.¿ Ana Comeno, autora de Aleixíade, a história da vida de seu pai, o Imperador Bizantino Alexis Comeno. ¿Seu rei Balduíno havia reunido um grande exército franco. Ele era parente de Rogério, o Franco, que havia conquistado a Sicília e mandou avisá-lo que, tendo reunido grande exército, iria até seu país, para de lá fazer a travessia para Africa, conquistá-la e assim tornar-se seu vizinho. Rogério convocou seus companheiros e pediu-lhe que o aconselhassem sobre a questão. (...) Se tendes a intenção de fazer a guerra santa contra os muçulmanos, é melhor conquistar Jerusalém; assim a libertareis de suas mãos e com isso vos cobrireis de glória. No que diz respeito à Africa, existe entre mim e seus habitantes existe a palavra dada e tratados a honrar.¿ Ibn al Athir, sobre o início das cruzadas. Pensar a interação dos séculos X ¿ XI entre Oriente e Ocidente é uma tarefa complexa, devemos observar que existem vários posicionamentos, desde o clássico isolamento, até a busca de uma influência mútua. A afirmação que sublinha a dinâmica das relações entre Bizantinos, Cristãos Orientais e o mundo Islâmico no período é. Temos no oriente a dualidade de duas grandes forças: bizantinos e islamitas. As cruzadas são iniciadas justamente para defender os grupos cristãos orientais destas forças. As Cruzadas, como demonstram os textos é uma grande falácia. Jamais houve tal movimento, mas sim temos a continuidade de muitas disputas orientais e que o discurso cristão ocidental transformou em um movimento triunfalista. Notamos que no oriente a organização política era impossível de ser entendida, uma vez que os grupos que eram para ser homogêneos viviam em disputa, bizantinos e armênios, xiitas e sunitas, entre outros. A questão religiosa era a que mais incidia para definir posicionamentos políticos e econômicos. As relações eram complexas e demonstravam que independente do credo os grupos eram diversificados e suas disputas independiam de religião, como sugere a aliança de fatímidas e bizantinos. 1. Leia a notícia a seguir e marque a opção correta: "O papa João Paulo II, numa tentativa de melhorar relações com os cristãos ortodoxos, devolveu hoje os restos mortais de dois dos mais importantes santos da Igreja Ortodoxa. Os ossos foram retirados de Constantinopla pelos cruzados há 800 anos. Próximo de Bartolomeu I, o patriarca de Constantinopla e líder espiritual dos 300 milhões de cristãos ortodoxos do mundo, o pontífice de 84 anos renovou apelos para unidade entre as alas da Igreja" (Site Terra, acessado em 27/11/2004). A matéria mostra a tentativa do Papa João Paulo II de aproximar as cristandades ocidental e oriental, que estão separadas desde: a Reforma Gregoriana em 1073 o grande Cisma do Ocidente em 1378 o Grande Cisma do Oriente em 1054 o concílio de Calcedônia em 451 a Crise Iconoclasta em 843 2. Sobre a Quarta Cruzada, analise as afirmativas abaixo e marque a opção correspondente: I - Esta cruzada contou com o apoio do Papa Inocêncio III, que participou junto com os cruzados nas expedições; II - O motivo para a convocação desta cruzada era o mesmo que as demais recuperar o domínio cristão sobre Jerusalém; III - O plano inicial de Inocêncio III era partir para um ataque a Zara, Egito e somente depois iniciar a conquista de Jerusalém; IV - Houve uma mudança de rumo nesta cruzada, o que culminou na conquista de Constantinopla pelos cruzados; somente a opção I está correta somente as opções I e III estão corretas somente a opção II está correta somente a opção IV está correta somente as opções II e IV estão corretas 3. O conjunto de acontecimentos que caracterizaram o movimento denominado Quarta Cruzada registraram uma participação importante por parte da Igreja, na pessoa do papa Inocêncio III. O plano inicial deste papa era: esta expedição deveria atacar ao Egito para só então alcançar a Terra Santa. os cruzados deveriam atacar Zara e logo em seguida partir para Jerusalém o primeiro ataque seria no Egito, depois conquistaria toda a África e Judéia iniciar o ataque por Jerusalém e depois estendê-lo ao Egito contra os fatímidas atacar o Egito, Bizâncio e Zara e depois conquistar a toda a Terra Santa 4. O território de Constantinopla e posteriormente chamado de Império Romano do Oriente foi sistematicamente assediado por diversos povos e em momentos históricos distintos. Tal quadro de interesses pode ser explicado por: Ser uma região de clima muito agradável Haver muito ouro nas grutas bizantinas Ser geograficamente muito bem localizado Possuir barreiras naturais intransponíveis Haver rotas comerciais isentas de taxações 5. "Os mercadores venezianos foram entusiastas do movimento cruzadista. Tal ímpeto, não necessariamente estava ligado a questões de foro religioso". Sobre este comentário é correto afirmar que: os mercadores venezianos eram inconstantes. Ora combatiam ao lado dos cruzados, ora defendiam a bandeira do Islã.os mercadores venezianos desejavam recuperar o domínio sobre a região da Terra Santa que perderam no século V. os mercadores venezianos estavam interessados em aumentar suas relações comerciais com as áreas onde as Cruzadas se realizavam. os mercadores venezianos defendiam a reunificação da Igreja Católica, por isso, eram tão fervorosos na luta cruzadista. os mercadores venezianos desejavam derrubar o governo iconoclasta de Bizâncio apenas por questões de fidelidade à Santa Sé. 6. As diversas transformações econômicas e políticas que se seguiram à queda do Império Romano do Oriente levaram os historiadores a convencionarem o ano de 1453 como o marco do fim da Idade Média e do fim do feudalismo na Europa, fazendo do Império Bizantino um grande marco para as descobertas de novas terras, e para o desenvolvimento do capitalismo no mundo. À queda de Constantinopla, destaca-se: I. Migração de intelectuais bizantinos para a Península Itálica, levando consigo muitos conhecimentos da cultura clássica preservada pelos bizantinos, influenciando o movimento cultural conhecido como Renascimento. II. Aumento nos preços e nos impostos cobrados dos comerciantes europeus que compravam na rota do Mediterrâneo e o Mar Negro as mercadorias provenientes da Ásia. III. Descobrimento de novas rotas para se chegar à Ásia partindo do Oceano Atlântico, culminando nos grandes descobrimentos. IV. Dependência da região balcânica e da península itálica de toda sua produção própria, devido o processo de fechamento do comércio no Mar Mediterrâneo, no qual os turcos otomanos impediram o avanço europeu. V. Arrefecimento das disputas religiosas entre Cristãos e Mulçumanos. São conseqüências da queda de Constantinopla: I-II-IV-V II-III-IV-V I-II-III-IV I-III-IV-V III-IV-V
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