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	UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA (UnB)
FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE (FACE)
DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO (ADM)
	DISCIPLINA
	CÓDIGO
	CRÉDITOS
	TURMA
	PERÍODO
	PROFESSOR
	ORGANIZAÇÃO, MÉTODOS E SISTEMAS
	202380
	04 
	A
	2013/2
	MARCOS ALBERTO DANTAS
AULA 08
SISTEMAS ORGANIZACIONAIS
ENFOQUE SISTÊMICO
Sistema é um conjunto de partes interagentes e interdependentes que, conjuntamente, formam um todo unitário com determinado objetivo e efetuam determinada função.
O enfoque do sistema procura desenvolver:
Uma técnica para lidar com a grande e complexa empresa;
Um enfoque sintético do todo, que não permite a análise separada das partes do todo, em virtude das intrincadas inter-relações das partes entre si e com o todo, as quais não podem ser tratadas fora do contexto do todo;
Um estudo das relações entre os elementos componentes, em preferência ao estudo dos elementos, destacando-se o processo e as probabilidades de transição, especificados em função de seus arranjos estruturais e de sua dinâmica.
COMPONENTES DO SISTEMA
Os objetivos, que se referem tanto aos objetivos dos usuários do sistema, quanto aos dos próprios sistemas. O Objetivo é a própria razão de existência do sistema, ou seja, é a finalidade para a qual o sistema foi criado;
As entradas, cuja função caracteriza as forças que fornecem ao sistema o material, a informação e a energia para a operação ou processo, o qual gerará determinadas saídas do sistema que devem estar em sintonia com os objetivos estabelecidos;
O processo de transformação é definido como a função que possibilita a transformação de um insumo (entrada) em um produto, serviço ou resultado (saída). Esse processo é a maneira pela qual os elementos componentes interagem a fim de produzir as saídas desejadas;
As saídas correspondem aos resultados do processo de transformação, que podem ser definidas como as finalidades para as quais se uniram objetivos, atributos e relações do sistema. Devem ser, portanto, coerentes com os objetivos do sistema;
Os controles e as avaliações servem para verificar se as saídas estão coerentes com os objetivos estabelecidos. Para realizar o controle e a avaliação de maneira adequada, é necessária uma medida do desempenho do sistema, chamada padrão;
Retroalimentação, realimentação ou feedback, podem ser considerados como a reintrodução de uma saída sob a forma de informação. A realimentação é um processo de comunicação que reage a cada entrada de informação, incorporando o resultado da ação-resposta desencadeada por meio de uma nova informação.
AMBIENTE DO SISTEMA
Define-se ambiente como o conjunto de todos os fatores que, dentro de um limite específico, se possa conceber como tendo alguma influência sobre a operação do sistema.
Demanda de pessoal
Governo
Concorrência
EMPRESA
Fornecedores
Consumidores
Sistema Financeiro
Comunidade
Sindicatos
Tecnologia
O ambiente do sistema representado na figura demonstra que qualquer alteração no sistema pode mudar ou alterar os fatores externos, assim como qualquer alteração nos fatores externos pode mudar ou alterar o sistema.
Comportamento do Sistema
O comportamento do sistema necessariamente passa pelo conceito de adaptação que é a habilidade do sistema para se modificar ou modificar o seu ambiente quando algum deles sofre uma mudança. Dessa forma resultaria em quatro tipos de adaptação:
Ambiente-Ambiente – ocorre quando um sistema reage a uma mudança ambiental, modificando o ambiente. 
Ambiente-Sistema – ocorre quando um sistema se modifica para reagir a uma mudança ambiental;
Sistema-Ambiente – ocorre quando um sistema reage a uma mudança interna, modificando o ambiente;
Sistema-Sistema - ocorre quando um sistema reage a uma mudança interna, modificando a si mesmo.
Quando se considera a empresa como um sistema, visualiza-se com vários subsistemas:
O de coordenação das atividades para que os resultados sejam alcançados;
O decisório sobre informações existentes, para que as ações sejam desencadeadas visando aos resultados serem alcançados;
O de realização das atividades operacionais, que vão tocar a empresa em seu dia-a-dia.
Para uma adequada hierarquização de sistema de empresas devem ser seguidos alguns critérios:
Cada tipo deve ser precisamente, conceituado com base em suas características;
As peculiaridades de cada nível devem ser claramente descritas;
A sequência ordenada dos níveis deve ser estabelecida;
A primazia do nível superior e a influência dos inferiores devem ser explicitadas.
Níveis do Sistema
Os níveis hierárquicos dos sistemas são de três formas: O sistema que é o que se está estudando, o subsistema que são as partes que integram o sistema e o supersistema ou ecossistema que é o todo do sistema.
O grau de complexidade de integração dos elementos componentes do processo de transformação de um sistema decorre da complexidade e da dinâmica de funcionamento dos subsistemas que o integram. Os subsistemas variam de empresa para empresa e podem ser classificados como:
Subsistemas principais 
Subsistemas complementares 
Subsistemas de apoio 
Para facilitar o entendimento da empresa como sistema aberto e sua integração foram definidos dois conceitos importantes: um que trata da equifinidade e outro que fala da entropia negativa. Na equifinidade um mesmo estado final pode ser alcançado, partindo de diferentes condições iniciais e por maneiras diferentes. Na entropia negativa é mostrado o empenho dos sistemas em se organizarem para a sobrevivência, por meio de maior ordenação.
SISTEMA DE APOIO ÀS DECISÕES - SAD
Tomar decisões certas é essencial para o sucesso de qualquer negócio. As decisões que fazem parte da rotina empresarial são dadas o nome de decisões programadas ou estruturadas. Já as decisões que resultam de imprevistos são chamadas de decisões não programadas ou não estruturadas. Em geral, essas decisões inesperadas são mais complexas, porque o responsável pela escolha nem sempre conta com um procedimento padrão adequado para a situação.
Durante o século XX, o processo decisório ganhou mais complexidade, pois com o advento da globalização e o aumento da concorrência passou-se a exigir do administrador mais rapidez e flexibilidade na hora de responder às demandas do consumidor. Com isso o tempo disponível para a tomada de decisão diminuiu.
Diante desses fatores, as tecnologias da informação vêm conquistando importância crescente como instrumentos úteis no processo decisório. É nesse contexto que surge o Sistema de Apoio às Decisões (SAD), conceito que designa um modelo de tomada de decisão que conta com o auxílio de hardwares e softwares para armazenar e buscar uma grande quantidade de informações. O objetivo do SAD é ajudar o administrador a escolher a melhor alternativa.
Embora o SAD seja um sistema complexo, capaz de armazenar e manipular um grande volume de dados, sua interface com o usuário costuma ser amigável, facilitando o acesso a seus recursos. O SAD ainda tem a função de executar simulações, criar gráficos e fazer análises estatísticas.
SISTEMA DE APOIO ÀS OPERAÇÕES - SAO
O Sistema de Apoio às Operações destina-se auxiliar a execução das diversas atividades da empresa. Seu objetivo é aperfeiçoar o funcionamento da organização, aliando o aumento da qualidade e da produtividade à luta contra o desperdício e à redução dos custos.
O primeiro passo para implantar o SAO é fazer o levantamento das tarefas que compõem o dia a dia da empresa, analisando as principais áreas existentes na maioria delas.
Administração de Marketing – desenvolvimento de novos produtos; novas demandas do consumidor; inovações promovidas pela concorrência; pesquisa de mercado; perfil do público-alvo. 
Administração da Produção – planejamento e controle no sistema de fabricação; monitorar e aperfeiçoar o desempenho da produção; desenvolvimento de padrões de eficiência e qualidade; comparação da capacidade produtiva vigente e a demanda do mercado consumidor;manutenção de equipamentos e escolha da matéria prima.
Administração Financeira – assegurar que tipo de investimento é o mais rentável; pesquisar e obter informações confiáveis sobre oscilações do mercado de ações; gerenciamento dos registro financeiros da empresa; oferecer sistema de apoio à contabilidade. 
Administração de Materiais – informatização do controle de estoque; avaliar o desempenho dos produtos em estoque e implantar mudanças; calcular a necessidade de reposição de estoque.
Administração de RH – auxiliar no armazenamento de dados cadastrais e informações sobre a avaliação de desempenho individual; monitorar gastos com pessoal; avaliar os impactos das contratações, rescisões, promoções e ações trabalhistas sobre o custo total. 
Administração de Serviços – contratação adequada de serviços terceirizados; planejamento da logística de transporte.
SISTEMAS AUTOMATIZADOS
Preconizamos sempre a importância de convivermos em uma incessante campanha de descondicionamento, onde muitas vezes nos deparamos com servidores que afirmam ter quinze anos de experiência na instituição. Na verdade, eles têm um ano de experiência repetido quinze vezes. São pessoas que saboreiam a rotina e contemplam o insucesso com muita naturalidade.
Algumas pessoas parecem estar sempre mobilizadas para a rotina, para o desperdício, para a incompetência, para uma péssima qualidade de vida, para as tradições e os preconceitos. A era da informática veio incomodar um pouco os resistentes às mudanças. As empresas foram atingidas e sua automatização passou por mudanças radicais, exigindo de todas elas uma capacidade desejável de percepção para conviver com as novas metodologias organizacionais. 
Há uma polêmica acirrada em torno do nível de automatização ideal para a Humanidade. Há o receio de que as máquinas substituam os homens em seus trabalhos, criando o desemprego generalizado. O certo é que a máquina deve ser encarada como auxiliar e não como rival do homem. Existem limites bem definido que diferenciam as habilidades da máquina e as do homem.
Em função das características apresentadas pode-se observar que a relação homem-máquina podem ser identificada pela diversas formas de análise:
Percepção
Homem: Qualitativamente é mais flexível e possui capacidade perceptiva com noções de relevo e de profundidade. Mesmo em formas diferentes, cambiantes e mutáveis.
Máquina: Capacidade de captar estímulos não captáveis pelo homem e em condições adversas. Grande amplitude de percepção ao nível programável. Inexistência de fadiga ou de desatenção.
Interpretação
Homem: Capacidade de escolher entre diferentes códigos, de acumular experiências para criar novos códigos a fim de atender a situações imprevistas e emergenciais.
Máquina: Obedece rigorosamente a uma codificação previamente implantada, podendo verificar, por esse meio, um grande número de informações recebidas simultaneamente.
Controle
Homem: Capacidade de discriminar e reconhecer várias formas, inclusive em perspectiva, em ângulos diferentes e até com deformações. Pode trabalhar com critérios e parâmetros contingenciais diversos.
Máquina: Capacidade de realizar controles ilimitados, desde que os parâmetros e critérios sejam estruturais e previamente estabelecidos.
Continuidade
Homem: Dificuldade de manter ritmo homogêneo de trabalho, sem sujeitar-se à fadiga e ao estresse. Por outro lado, é capaz de alterar o ritmo de trabalho, quando necessário.
Máquina: capacidade de manter um mesmo desempenho durante longo tempo, mas com dificuldade para alterar o ritmo de trabalho.
Variáveis 
Homem: Através do raciocínio, pode engendrar soluções e melhorar resultados. Pode fazer deduções e induções, através da comprovação, da elaboração e avaliação de hipóteses múltiplas.
Máquina: A absoluta precisão de cálculo, a rapidez de processamento e a manutenção do ritmo de trabalho são as maiores características. Podem fazer deduções em cadeias binárias.
Decisão
Homem: Consegue decidir por si, manter-se, desenvolver procedimentos adaptativos para enfrentar mudanças e manter relações grupais.
Máquina: É constante e fiel à programação. Pode ter dispositivos de regulação automática, sem apresentar problemas de pausa ou de espera, e aceitando todas as tarefas para quais foram programadas.

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