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02 - Tectônica Global

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GEOLOGIA:
A Tectônica Global
Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri
Instituto de Ciência e Tecnologia
Bacharelado em Ciência e Tecnologia
Disciplina: Geologia
Professor: Caio Mário Leal Ferraz
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Alfred Wegener 
Meteorologista alemão
Em 1915 publica o livro “A origem dos continentes e oceanos”
 
Teoria da Deriva Continental
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Argumento Morfológico – Bordos da costa oriental da América do Sul e da costa ocidental de África se ajustam.
Argumento Geológico – Rochas com a mesma natureza, idade e semelhança estrutural.
Argumento Paleoclimático – Existência de depósitos sedimentares: vestígios de glaciares e de carvões. 
Argumento Paleontológico – Fósseis semelhantes que atualmente se encontram em continentes muito afastados.
Teoria da Deriva Continental
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As massas rochosas fazem parte de cadeias que se continuam de um continente para o outro, como neste caso entre a África e a América do Sul.
Argumentos Geológicos
 
Rochas com a mesma natureza, idade e semelhança estrutural.
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Argumentos Paleontológicos
O “pradoxo dos fósseis” 
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Argumentos Paleoclimáticos
Wegener concluiu que se existem regiões com evidências de um clima diferente do atual é porque os continentes se deslocaram em relação às suas anteriores latitudes onde predominava esse clima.
Essas evidências paleoclimáticas consistem principalmente em vestígios de glaciações e de formações vegetais idênticas.
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Evidências de glaciações: marcas de geleiras em rochas.
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ACEITAÇÃO DA TEORIA
1 – Total rejeição às ideias propostas.
2 – Como os continentes “viajariam” pelo globo?
3 – Que mecanismos seriam capazes de mover continentes?
4 – Wegener morre na Groenlândia em 02 de novembro de 1930.
5 – As ideias morrem com ele. 
 
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Anos 1950 – Ressurgimento da teoria 
Importantes tecnologias e descobertas do período das guerras mundiais.
Com o uso de sonares descobriu-se um ambiente geologicamente mais ativo do que se pensava.
Cadeia meso-oceânica
 maior fluxo térmico
 forte atividade sísmica e vulcânica
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Padrão "zebrado" de anomalias do assoalho oceânico
Rochas que guardam um registro magnético do campo vigente em sua formação.
Minerais Ferromagnéticos
Vine e Mathews (1963) demonstram rochas com bandas “normais”, alternado com rochas magnetizadas inversamente.
Explicação:
Expansão do assoalho oceânico e inversões do campo geomagnético.
EVIDÊNCIAS CADA VEZ MAIS SÓLIDAS: Idade dos fundos oceânicos
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PALEOMAGNETISMO: Uma nova evidência? 
Periodicamente o campo magnético terrestre sofre inversões de polaridade.
No momento de formação, as rochas magmáticas adquirem e conservam a intensidade e a direção do campo magnético terrestre atuante durante formação das mesmas. 
As rochas exibem padrões extremamente semelhante dos dois lados da dorsal: ritmos de formação e idades possivelmente diferentes.
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EVIDÊNCIAS CADA VEZ MAIS SÓLIDAS: Idade (das rochas) dos fundos oceânicos
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Geocronologia - rochas do fundo oceânico eram cada vez mais jovens conforme se aproximavam da dorsal.
Por quê?
EVIDÊNCIAS CADA VEZ MAIS SÓLIDAS: Avanços na Geocronologia
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A RESPOSTA: A Geodinâmica Interna
Em 1962, o geólogo americano Hess propôs a teoria da expansão dos fundos oceânicos: nas dorsais oceânicas, os materiais em fusão provenientes do manto subiam até à superfície, formando nova crosta oceânica.
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O QUE ACONTECEU?
NO HEMISFÉRIO SUL
NO HEMISFÉRIO NORTE
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A FRAGMENTAÇÃO DA PANGÉIA OCORREU NO INÍCIO DA ERA MESOZÓICA.
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A PANGÉIA, AO SE FRAGMENTAR, FORMA DOIS SUPER CONTINENTES: GONDWANA, AO SUL E, LAURÁSIA AO NORTE.
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 DE ¨GONDWANA¨ E DA ¨LAURÁSIA¨ SURGIRAM OS CONTINENTES ATUAIS.
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 NO MESOZÓICO SUPERIOR FORMA-SE O ATLÂNTICO E A ÍNDIA COMEÇA O SEU DESLOCAMENTO PARA O NORTE.
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NO INÍCIO DO NEÓGENO COMEÇA A FORMAÇÃO DAS ATUAIS CADEIAS MONTANHOSAS .
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 NA MEADOS DO NEÓGENO SURGE A AMÉRICA CENTRAL E O MAR MEDITERRÂNEO COMEÇA A SE ESTREITAR.
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 ASSIM É A CONFIGURAÇÃO CONTINENTAL ATUAL DOS CONTINENTES, PORÉM INSTÁVEL E EM DERIVA.
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POSIÇÃO DOS CONTINENTES DAQUI A 50 MILHÕES DE ANOS.
PERSPECTIVAS: A tectônica global “parou”?
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POSIÇÃO DOS CONTINENTES DAQUI A 150 MILHÕES DE ANOS.
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POSIÇÃO DOS CONTINENTES DAQUI A 250 MILHÕES DE ANOS.
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OS MOVIMENTOS RELATIVOS ENTRE AS PLACAS TECTÔNICAS
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Significativas diferenças entre as crostas! Lembram?
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 Ilustrações esquemáticas das deformações sofridas pelas crostas quando em limites convergentes de placas tectônicas. 
Em comvergências como estas surgem as Margens Continetais Ativas.
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Pode-se observar que as montanhas têm origem como consequência do movimento convergente.
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CONVERGÊNCIA ENTRE PLACAS
Pode ocorrer entre litosfera oceânica
e oceânica. 
Ao se chocarem, ocorre uma deformação 
em ambas as extremidades das placas, 
que mergulham em direção ao manto.
Nestas áreas formam-se fossas tectônicas.
São zonas de terremotos intensos e 
vulcanismo.
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 Quanto maior o ângulo de mergulho mais próximo será a fossa.
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Fossas Oceânicas e arco de ilha do Japão 
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 Como consequência do fenômeno tem-se:
A) Formação de cadeias de montanhas continentais, a exemplo do Himalaia.
B) Formação de zonas de subducção sub-continentais. 
 COMO EXEMPLO DE PLACAS COM ESSE MOVIMENTO, PODE SER CITADA A INDIANA COM A EURO-ASIÁTICA. 
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Pode-se observar que as montanhas têm origem como consequência do movimento convergente.
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Fragmentação de uma massa continental e desenvolvimento de margens continentais passivas.
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Dorsal do Leste-Pacífico
Dorsal Atlântica
Dorsal do Sudeste Indiano
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Junção Tríplice no Oriente Médio
 Rift Valley
Os estágios da Divergência hoje no mundo
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A formação da Península do Sinai está ligada ao movimento divergente entre placas.
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Dorsal Meso-Atlântica - Pós-Rifte 
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Limites de Placas Tectônicas: Transcorrências entre placas
Bordos divergentes ou construtivos 
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Falha transformante
Limites de Placas Tectônicas: Transcorrências entre placas
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Falha de San Andreas
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A Falha de Santo André, localizada no contato entre as placas Juan de Fuca e Norte-americana, é o principal exemplo de movimento tangencial ou transformante.
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Como consequência desse movimento tem-se instabilidades tectônicas.
É um contato conservativo (transcorrente) entre as placas, pois a litosfera não é criada ou destruída durante o movimento.
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 Pontos quentes no manto 
 (plumas do manto)
 Estacionários.
 formam cordilheiras submarinas por atividade vulcânica.
 usados para saber a velocidade da placa (datação radiométrica).
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Vulcanismo e atividade sísmica
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 AS MAIORES AÇÕES VULCÂNICAS DA TERRA OCORREM NO CINTURÃO DO FOGO DO PACÍFICO.
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