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Seminário peixes

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*
 
PEIXES
Acadêmicos:
Colorado Do Oeste
Rondônia
2013
 Edinalva Gomes; Jesica Labajos; Karina Rodrigues; 
Poliane Lopes; Rayana Monteiro; Rodrigo Aguiar;Talita Barreira.
Disciplina: Zoologia e Parasitologia
*
Peixes
Filo Chordata
Classe Myxini
Classe Cephalaspidomorphi
Classe Chondrichthyes
Classe Actinopterygii
Classe Sarcopterygii
*
O que é um peixe?
No uso comum, o termo peixe é usado para descrever um conjunto misto de animais aquáticos.
Ex: águas-vivas, lulas, estrelas-do-mar, lagostins e bivalves, sabendo que quando usamos a palavra peixe em tais combinações, não estamos referindo a peixes verdadeiros.
*
Atualmente reconhecemos um peixe como :
Vertebrado aquático;
Brânquias;
Membros, se presentes na forma de nadadeiras;
Normalmente com escamas de origem dérmica no tegumento.
Diversidade estimada de 24.600 espécies atuais;
*
Contribuições biológicas
Evolução do osso celular e do primeiro endoesqueleto;
A coluna vertebral substituiu a notocorda;
Cérebro e cordão nervoso (espinhal) incluídos e protegidos dentro do crânio e o sistema nervoso central;
Órgãos sensoriais especializados;
*
Maxilas com dentes;
Evolução das nadadeiras peitorais e pélvicas pares apoiadas por cinturas escapulares e pélvicas;
A origem de pulmões e a deglutinação de ar nos peixes de nadadeiras lobadas primitivos permitiram-lhes uma penetração limitada em hábitats semiterrestres e os preparam para a invasão das terras com a evolução dos tetrápodes.
*
Ancestralidade e Relacionamentos dos principais grupos de peixes
Originado de um ancestral antigo, protocordado livre-natante desconhecido.
Os vertebrados semelhantes aos peixes eram um conjunto de parafilético de peixes agnatos, sem maxilas, os ostracodermes.
Um grupo de ostracodermes deu origem aos gnatostomados, ou seja com maxilas.
*
*
Superclasse Agnatha:
Peixes sem maxila
Os Agnatos incluem juntamente com as feiticeiras e lampreias atuais, peixes adaptados como saprófagos ou parasitas.
São divididos em duas classes: 
Myxini (cerca de 43 espécies).
Cephalaspidomorphi (41 espécies).
Não possuem maxilas, ossificação interna, escamas e nadadeiras pares;
Possuem aberturas branquiais em forma de poros e um corpo em forma de enguia.
*
Classe Myxini: Feiticeiras
Constitui um grupo inteiramente marinho que se alimenta de anelídeos, moluscos, crustáceos e peixes mortos ou moribundos.
 
Fonte: http://www.brasilescola.com/biologia/myxini.htm 
 Há 43 espécies; 
 Mais conhecidas na América do
Norte são a feiticeiras do Atlântico
Myxine glutinosa e a feiticeira do 
Pacífico Eptatretus stouti.
*
Características da Classe Myxini
1. Corpo delgado, em forma de enguia, arrendodado, com pele nua contendo glândulas de muco;
2. Sem apêndices pares;
3. Esqueleto fibroso e cartilaginoso; 
4. Boca mordedora, com duas fileiras de dentículos eversíveis;
5. Coração com seio venoso, átrio e ventrículo; corações acessórios, arcos aórticos na região branquial;
*
 6. Cinco a 16 pares de brânquias com um número variável de fendas branquiais;
 7. Rim mesonéfrico segmentado;
 8. Sistema digestivo sem estômago;
 9. Cordão nervoso dorsal com encéfalo diferenciado, sem cerebelo;
 10. Órgãos sensoriais de paladar, olfato e audição; olhos degenerados; um par de canais semicirculares;
 11. Sexos separados, sem fase larval.
*
Feiticeita do Atlântico Myxine glutinosa ( classe Myxini).
A – Anatomia externa;
B – Vista ventral da cabeça, mostrando as placas córneas utilizadas para raspar durante a alimentação;
C- Secção sagital da região da cabeça.
Fonte:HICKMAN, C.P.JR.;ROBERTS, L.S.;LARSON, L.2004. Princípios integrados de Zoologia. 11ª. ed. Rio de Janeiro, Guanabara.
*
 Quase completamente cega, é atraída pelo alimento por conta de seus fortes sentidos de olfato e tato.
Penetra no animal por um orifício ou escavando. Utiliza duas placas denteadas para raspar pedaços de carne de sua presa.
Para aumentar a alavanca , produz um nó em sua cauda e o transfere a frente de seu corpo, para com ele pressionar e prender-se firmemente contra o corpo de sua presa.
*
Fonte:HICKMAN, C.P.JR.;ROBERTS, L.S.;LARSON, L.2004. Princípios integrados de Zoologia. 11ª. ed. Rio de Janeiro, Guanabara.
Fonte:http://domescobar.blogspot.com.br/2011/03/peixe-bruxa-alimenta-se-atraves-da-pele.html 
*
Possuem a habilidade de produzir enormes quantidades de muco. 
Gelatina de fibras
Fonte:HICKMAN, C.P.JR.;ROBERTS, L.S.;LARSON, L.2004. Princípios integrados de Zoologia. 11ª. ed. Rio de Janeiro, Guanabara.
 Quando é perturbada ou manipulada indelicadamente, ela libera um fluido leitoso de glândulas especiais, posicionadas ao longo do corpo.
 Quando entra em contato com a água do mar, fica totalmente escorregadio.
*
Cientistas acreditam que o muco da Myxini - ou ainda outras proteínas similares a esta substância viscosa - pode ser transformado em roupas esportivas ou, ainda, em coletes de proteção contra armas;
Durante anos, cientistas têm tentado encontrar alternativas para substituir fibras sintéticas como o nylon ou lycra;
Fonte:http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=seda-de-peixe-roupas-superfortes&id=010160130404
*
A substância viscosa do peixe-bruxa tem fibras extremamente fortes e elásticas. 
Fonte:http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=seda-de-peixe-roupas-superfortes&id=010160130404
*
Reprodução 
A biologia reprodutiva das feiticeiras ainda é relativamente misteriosa;
Sabe-se que as fêmeas de algumas espécies, apresentam uma proporção de 100 para cada macho, produzem pequenos números óvulos surpreendemente grandes, com bastante vitelo.
Não há fase larval.
*
Classe Cephalaspidomorphi
(Petromyzontes): Lampreias
Família Petromyzontidae (Gr.petros, pedra, + myzon, sugador).
A destrutiva lampreia marinha Petrommyzon marinus é encontrada em ambos os lados do Oceano Atlântico, podendo atingir o comprimento de 1 metro. 
 
Fonte:http://ruisoares65.pbworks.com/w/page/34326889/Petromyzon%20marinus
 Há 22 espécies de lampreias na América do Norte.
 Cerca da metade delas pertencem ao tipo não-parasítico de riachos; as outras são parasitas.
*
Fonte:HICKMAN, C.P.JR.;ROBERTS, L.S.;LARSON, L.2004. Princípios integrados de Zoologia. 11ª. ed. Rio de Janeiro, Guanabara
*
Características da Classe Cephalaspidomorphi
1. Corpo delgado, em forma de enguia, arrendodado, com pele nua.
2. Uma ou duas nadadeiras medianas, sem apêndices pares.
3. Esqueleto fibroso e cartilaginoso; notocorda persistente
4. Disco oral em forma de ventosa e língua com denticúlos queratinizados bem desenvolvidos.
5. Coração com seio venoso, átrio e ventrículo; arcos aórticos na região branquial externa
*
6. Sete pares de brânquias, cada uma das quais com abertura branquial externa;
7. Rim opistonéfrico; anádromos e de água doce; fluidos corpóreos regulados osmoticamente e ionicamente.
8. Pequeno cerebelo presente.
9. Sistema digestivo sem estômago;
10. Órgãos sensoriais de paladar, olfato, audição, olhos bem desenvolvidos, dois pares de canais semicirculares.
11. Sexos separados;
*
Reprodução das lampreias
Todas as lampreias sobem os rios para se reproduzir.
 As formas marinhas são anádromas.
Na América do Norte todas as lampreias desovam no inverno ou na primavera.
Fonte:http://www.mariajoaodealmeida.com/artigos.php?ID=78&ID_ORG=3 
 Os machos iniciam a construção dos ninhos e são posteriormente auxiliados pela fêmea.
*
Durante a desova, com a fêmea fixada a uma rocha para manter sua posição acima do ninho, o macho agarra-se ao lado dorsal de sua cabeça.
A medida que os óvulos são depositados no ninho, são fertilizados pelo macho.
Fonte:http://adivinadebelver.blogspot.com.br/2012/06/trata-sedum-peixe-de-agua-doce-ou.htmlOs Adultos morrem logo após a desova.
 Lampreias parasitas migram para o mar, quando marinhas, ou permanecem em água doce, onde se fixam a um peixe, utilizando sua boca e retiram a carne para sugar fluidos corpóreos.
*
Fonte:HICKMAN, C.P.JR.;ROBERTS, L.S.;LARSON, L.2004. Princípios integrados de Zoologia. 11ª. ed. Rio de Janeiro, Guanabara
*
Como a lampreia utiliza a língua córnea para se alimentar. Após ter-se fixado firmemente ao peixe por sua ventosa , a língua protátil rapidamente raspa uma abertura através do tegumento do peixe. O fluído corpóreo, a pele retirada e a musculatura são ingeridos.
Fonte:HICKMAN, C.P.JR.;ROBERTS, L.S.;LARSON, L.2004. Princípios integrados de Zoologia. 11ª. ed. Rio de Janeiro, Guanabara
*
Fonte:http://penacovaonline2.blogspot.com.br/2013/02/festival-da-lampreia-este-fim-de-semana.html 
*
Classe Chondrichthyes:
Peixes cartilaginosos
Órgãos dos sentidos bem desenvolvidos;
Maxilas poderosas;
Musculatura para natação e hábitos predatórios ;
Esqueleto cartilaginoso;
Ossos são completamente ausentes nessa classe;
 Há cerca de 850 espécies atuais;
*
Características da Classe Chondrichthyes 
1. Grandes, corpo fusiforme, ou deprimido dorsoventralmente, com uma nadadeira caudal heterocerca.
2. Boca ventral.
3. Pele com escamas placóides ou nua em elasmobrânquios.
4. Endoesqueleto inteiramente cartilaginoso.
5. Sistema digestório com estomago em forma de J, intestino com válvula espiral.
6. Sistema circulatório com vários pares de arcos aórticos; aorta dorsal e ventral.
*
7. Respiração branquial.
8. Sem bexiga natatória ou pulmão.
9. Rim opistonéfrico e glândula retal.
10. Sentido de olfato, recepção de vibração.
11. Sexos separados, ovíparos, ovovíparos ou vivíparos, desenvolvimento direto, fecundação interna.
*
Subclasse Elasmobranchii: 
Tubarões e Raias
Nove ordens de elasmobrânquios , com cerca de 815 espécies;
 Tubarões
Ordem Carcharhiniformes
Ordem Lamniformes;
Ordem Squaliformes;
Ordem Rajiformes;
*
Fonte:HICKMAN, C.P.JR.;ROBERTS, L.S.;LARSON, L.2004. Princípios integrados de Zoologia. 11ª. ed. Rio de Janeiro, Guanabara
*
Muito tem sido escrito a respeito das propensões de tubarões para atacar humanos, tanto por aqueles que exageram sua natureza feroz, quanto por aqueles que procuram considerá-los inofensivos.
Há numerosos casos verídicos de ataques por: 
 Carcharodon - o grande tubarão branco;
Isuris – Anequim;
Galeocerdo–O tubarão-tigre;
Sphyrna-Tubarão- martelo.
Fonte:http://tudolevaapericia.blogspot.com.br/2010/06/ataques-de-tubarao-sao-mais-frequentes.html 
*
Forma e função
		Os tubarões apresentam uma aparência sinistra e reputação temerária, e ao mesmo tempo, estão entre os peixes mais graciosos.
Fonte: Discovery Brasil
*
As nadadeiras incluem as peitorais e pélvicas, pares, sustentadas pelo esqueleto apendicular;
Uma ou duas nadadeiras dorsais e uma nadadeira caudal mediana;
Uma nadadeira anal mediana está presente na maioria dos tubarões.
Corpo de um Tubarão – Bagre.
O corpo é fusiforme, na extremidade posterior a coluna vertebral desvia-se para cima, terminando no lobo superior da cauda.
Este tipo de cauda é denominada heterocerca.
*
Narinas pares são ventrais e anteriores a boca.
Atrás de cada olho há um espiráculo.
Cindo fendas branquiais;
Escamas placóides;
*
 Fonte: HICKMAN, C.P.JR.;ROBERTS, L.S.;LARSON, L.2004. Princípios integrados de Zoologia. 11ª. ed. Rio de Janeiro, Guanabara
Anatomia externa do tubarão-bragre (Squalus acanthias)
*
Órgãos de sentidos
Sistema de linha lateral;
Neuromastos;
Eletroreceptores – ampolas de Lorenzini
*
Canais sensoriais e receptores em um tubarão.
Fonte:HICKMAN, C.P.JR.;ROBERTS, L.S.;LARSON, L.2004. Princípios integrados de Zoologia. 11ª. ed. Rio de Janeiro, Guanabara
*
Anatomia interna do tubarão-bragre
Squalus acanthias
 Fonte: HICKMAN, C.P.JR.;ROBERTS, L.S.;LARSON, L.2004. Princípios integrados de Zoologia. 11ª. ed. Rio de Janeiro, Guanabara
*
Reprodução
A reprodução dos tubarões ocorre por fecundação interna, no qual existe uma interação entre o órgão reprodutor masculino (clásper) e o órgão reprodutor feminino (oviducto).
Os tubarões podem reproduzir-se de três maneiras : 
1 – Vivíparos;
2 – Ovíparos; 
3 – Ovovivíparos.
*
1 – Vivíparo.
Fonte:http://thatboyisashark.blogspot.com.br/2010/04/tubaroes-sexo.html 
*
 2 – Ovíparos.
Fonte:http://discoverybrasil.uol.com.br/tubaroes/reproducao/index.shtml 
*
3 – Ovovivíparos.
Fonte: http://ladoaladocomoultimotubarao.webnode.pt/contacte-os/tubar%C3%B5es/reprodu%C3%A7%C3%A3o/ 
*
Raias com ferrão:
 Cauda delgada em forma de chicote;
 Com um ou mais espinhos serrilhados com glândulas de veneno em sua base;
 Causam ferimentos dolorosos, demoram cicatrizar e com complicações. 
 Raias elétricas:
 Peixes lentos;
 Órgãos elétricos em cada lado da cabeça;
A voltagem produzida é relativamente baixa (50 volts), mais a saída de força pode chegar a um quilowatt. 
Raias ( Ordem Rajiformes)
*
 Raia elétrica Torpedo com o órgão elétrico exposto. Os órgãos são formados por células discoides, multinucleadas, chamadas de eletrólitos. 
*
Fendas na parte inferior do animal são suas brânquias, que o ajudam a respirar. 
Fonte:http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL54184-5603,00- BEBE+DE+ARRAIAGIGANTE+NASCE+NO+JAPAO.html 
*
*
Diferentes tamanhos...
	Com 127 kg, a arraia que ele pescou na Argentina é um dos maiores animais de água doce já encontrados. O veneno dela é capaz de matar uma pessoa.
 Fonte: http://extra.globo.com/noticias/saude-e-ciencia/ingles-captura-arraia-gigante-de-agua-doce-3355898.html#ixzz2fLm3sPmb 
Fonte:http://www.xonei.com/wp-content/uploads/2013/07/raia1.jpg
*
Na ordem Rajiforme membros da família Rajidae, estas não dão à luz juvenis, mas põem ovos grandes, com bastante vitelo, encapsulados em um envoltório coriáceo que é visto em praias.
Fonte: http://www.flickr.com/photos/valter/4560784622/ 
*
Subclasse Holocephali:
Quimeras
Distintos por nomes sugestivos como : 
Peixe-rato;
Peixe-coelho;
Peixe-fantasma;
São remanescentes de uma linhagem que divergiu da mais antiga linhagem dos tubarões que surgiram há 360 milhões de anos.
Atualmente há apenas cerca de 31 espécies sobreviventes.
*
Boca com placas achatadas;
A maxila superior é completamente fundida ao crânio;
Se alimenta de : Algas marinhas, moluscos, equinodermes, crustáceos e peixes; 
 Não possuem interesse comercial e raramente são capturadas.
*
Osteichthyes: Peixes ósseos
Fonte: http://salvador-nautico.blogspot.com.br/2010/10/actinopterigeos.html
*
Origem, evolução e diversidade.
Na era Paleozoica uma linhagem de peixes com endoesqueleto ósseo deu origem a um clado de vertebrados que contém 96% dos peixes e todos os tetrápodes.
Tem sido tradicionalmente denominados “peixes ósseos” pois acreditava serem os únicos peixes com esqueleto ósseo.
Agora já foi reconhecido que tenham ocorridos ossos em muitos peixes dos tempos primordiais.
*
Os peixes ósseos e seus descendentes tetrápodes são unidos pela presença do osso endocondral, a presença de pulmões ou uma bexiga natatória derivados do tubo digestivo e vários caracteres cranianos e dentários.
Fonte:http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos3/bioanimal5.php
*
Por volta do meio do Devoniano os peixes ósseos já tinham irradiado em duas linhagens principais:
Os peixes com nadadeiras raiadas (classe Actinopterygii)
Os peixes com nadadeiras lobadas (classe Sarcopterygii)
*
Classe Actinopterygii
Peixes de nadadeiras radiadas;
Mais de 23000 espécies;
Os primeiros eram peixes :
Pequenos;
Possuía olhos grandes;
Cauda heterocerca e;
 Escamas espessas imbricadas com uma camada externa de ganoína.*
Fonte: HICKMAN, C.P.JR.;ROBERTS, L.S.;LARSON, L.2004. Princípios integrados de Zoologia. 11ª. ed. Rio de Janeiro, Guanabara
Fig. Anatomia interna da perca amarela Perca flavescens, peixe teleósteo de água doce.
*
Tipos de nadadeira caudal em peixes
*
Características da classe
Esqueleto com ossos de origem endocondral.
Nadadeira caudal, nadadeiras pares e medianas presentes.
Escamas ganóides em formas ancestrais, escamas ciclóides, ctenóides ou ausentes em formas avançadas.
Mandíbulas presentes.
Respiração primariamente por brânquias apoiadas por arcos cobertas por um opérculo.
*
Bexiga natatória frequentemente presente com ou sem um duto, conectado ao esôfago.
Circulação consistindo em um coração com um seio venoso, um átrio sem divisão e um ventrículo sem divisão. Circulação simples.
Sistema excretor com rins opistonéfricos pareados.
Fertilização normalmente externa.
Sistema nervoso com lobos olfatórios, cérebro pequeno, lobos ópticos e cerebelo.
*
Destes primeiros peixes com nadadeiras radiadas apareceram dois grupos principais:
Aqueles com os caracteres mais primitivos são os condrósteos.
Aqueles que deram origem a uma radiação secundaria que conduziu aos peixes modernos, são os neopterígios.
*
Condrósteos.
Representados pelos :
Esturjões dulcícolas e anádromos;
Peixes-espátula;
Bichires.
Fonte: HICKMAN, C.P.JR.;ROBERTS, L.S.;LARSON, L.2004. Princípios integrados de Zoologia. 11ª. ed. Rio de Janeiro, Guanabara
*
Neopterígios
Há dois gêneros sobreviventes de neopterígios antigos, a Amia e o Lepisosteus.
A. Amia calva. B. Lepisosteus osseus
*
A principal linhagem de neopterígios é a dos teleósteos, os peixes ósseos modernos.
Cerca de 23600 espécies descritas, representando cerca de 96% de todos os peixes atuais.
Os teleósteos variam de tamanho, desde gobiídeos de 10mm até 17m de alguns peixes marinhos e os 900kg e 4,5 m do marlim azul.
 Podem viver em lagos com concentrações salinas 3 vezes superiores a do mar, total escuridão, pântanos sem oxigênio ou ainda realizar extensas excursões em terra.
*
Fonte: HICKMAN, C.P.JR.;ROBERTS, L.S.;LARSON, L.2004. Princípios integrados de Zoologia. 11ª. ed. Rio de Janeiro, Guanabara
*
Tipos de escamas de peixes
Fonte: HICKMAN, C.P.JR.;ROBERTS, L.S.;LARSON, L.2004. Princípios integrados de Zoologia. 11ª. ed. Rio de Janeiro, Guanabara
*
Classe Sarcopterygii
Peixes de nadadeiras lobadas.
Representados por apenas 7 espécies: seis espécies (três gêneros) de peixes pulmonados e o celacanto.
*
Adaptações estruturais e funcionais dos peixes
Fonte: imagem da internet
*
Locomoção na água
a maioria dos peixes podem nadar no máximo o equivalente a cerca de dez vezes o seu comprimento. 
O mecanismo de propulsão de um peixe é a musculatura de seu tronco e cauda.
A musculatura locomotora axial é composta de bandas em ziguezague, denominadas miômeros.
*
*
Como os peixes nadam?
A compreensão sobre como os peixes nadam pode ser desenvolvida estudando peixes muito flexíveis como a enguia.
Movimento serpentino, com ondas de contração movendo-se para trás ao longo do corpo por contração alternada dos miômeros de cada lado.
*
A truta é menos flexíveis e limitam as ondulações do corpo mais a região da cauda.
A força muscular gerada é transferida por meio de tendões ao pedúnculo relativamente desprovido de músculos e à cauda, onde o impulso é gerado.
*
Flutuação neutra e a bexiga natatória
Todos os peixes são mais densos que a água.
Para evitar o afundamento os tubarões :
Precisam estar sempre deslocando-se para frente na água;
Possuem grandes fígados contendo um hidrocarboneto gorduroso, denominado esqualeno.
*
Bexiga natatória
Surgiu dos pulmões pareados dos peixes ósseos primitivos.
Estão presentes na maioria dos peixes ósseos pelágicos, mas são ausentes em atuns, na maioria dos peixes abissais e na maioria dos bentônicos.
*
Ao ajustar o volume de gás na bexiga natatória, um peixe consegue flutuação neutra e se mantem sustentado a qualquer profundidade sem esforço muscular.
O gás pode ser removido da bexiga natatória de duas maneiras: 
Pelo duto pneumático que conecta a bexiga ao esôfago;
Em peixes fisoclistos, o gás é secretado para corrente sanguínea.
O gás é secretado para bexiga natatória por uma glândula de gás. 
*
Respiração
Suas brânquias são compostas de filamentos delgados, sendo cada um coberto por uma fina membrana epidérmica, que é dobrada repetidamente em lamelas planas.
*
O fluxo de água ocorre no sentido oposto ao da corrente sanguínea.
Alguns peixes ósseos podem remover até 85% do oxigênio que passa pelas brânquias.
Uma quantidade surpreendente de peixes podem respirar fora d’água.
Fonte:http://www.aquarticles.com/articles/breeding/Marshall_Climbing_Perch.html
Perca Escaladora Indiana Anabas
*
Regulação osmótica
O ganho de água e a perca de sal ocorrem pelas delgadas membranas das brânquias.
Os peixes de água doce são reguladores hiperosmóticos.
Os peixes marinhos são reguladores hiposmóticos.
*
Reguladores hiperosmóticos.
A água em excesso é bombeada para fora pelo rim opistonéfrico, o qual forma uma urina muito diluída.
Células especiais de absorção localizadas no epitélio branquial mobilizam ativamente íons de sal, a partir da água para o sangue. 
*
Reguladores hiposmóticos
Eles tendem a perder água e adquirir sal.
Para compensar a perda de água, eles bebem a água do mar, embora isso traga água necessária, ela é acompanhada por uma grande quantidade de sal.
*
O sal indesejado é disposto de duas maneiras:
Os principais íons de sal do mar (sódio, cloro e potássio) são transportados pelo sangue às brânquias onde são secretados por células secretoras de sal especiais.
Os íons remanescentes, principalmente os bivalentes (magnésio, sulfato e cálcio), são deixados no intestino e neutralizados nas fezes.
*
Comportamento alimentar
Os peixes são na maioria carnívoros, se alimentando desde zooplâncton de origem animal até grandes vertebrados.
Um segundo grupo de peixes é de herbívoros que comem plantas e algas.
Filtradores, que colhem os microrganismos abundantes do mar, formam o terceiro grupo.
Um quarto grupo de peixe é constituído pelos onívoros.
*
Reprodução e crescimento
A maioria dos peixes são dioicos, com fecundação externa e desenvolvimento externo dos ovos e embriões.
Embora alguns peixes são ovovíparos e vivíparos.
Muitos peixes marinhos altamente prolíficos de óvulos.
Alguns enterram seus ovos, muitos fixam a vegetação, alguns os depositam em ninhos, e outros, os incubam em suas bocas 
*
Macho do peixe Opistognathus macrognathus
*
Obrigado
*
*
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