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exercícios resolvidos cathedra Provas Selecionadas Aula 05

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CONTABILIDADE GERAL 
CATHEDRA COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS 
PROF. MORAES JR. 
 
Provas Selecionadas – Aula 05 
Contabilidade Geral com as atualizações da Lei no 11.638/07 e da MP no 449/08 
 
Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Provas Selecionadas 2 
CONTABILIDADE EM EXERCÍCIOS 
Provas Selecionadas 
 
Prezados Alunos, 
 
Ao final de cada aula, disponibilizo as questões que serão comentadas durante 
a aula. Caso você julgue conveniente, poderá testar seu conhecimento previa-
mente antes de ver os gabaritos e as resoluções comentadas. Você pode simu-
lar uma situação real de prova: para calcular o tempo de duração das provas, 
considere um tempo de 3 minutos por questão. Desta forma, utilizando esta 
metodologia, seu aprendizado será muito mais eficaz. 
Prova 5. Petrobrás – Contador Junior – 2006 – CESGRANRIO 
 
Índice de questões por assunto: 
 
67. Matemática Financeira 
68. Matemática Financeira 
69. Ações 
70. Exercício Social 
71. Demonstrações Financeiras 
72. Balanço Patrimonial 
73. Incorporação 
74. Incorporação 
75. Auditoria 
76. Auditoria 
77. Contabilidade de Custos 
78. Demonstrações Financeiras 
79. Análise das Demonstrações Contábeis 
80. Análise das Demonstrações Contábeis 
81. Demonstrações Financeiras 
82. Contabilidade de Custos 
83. Demonstração do Fluxo de Caixa 
84. Bolsa de Valores 
85. Ações 
86. Operações com Mercadorias 
87. Contabilidade de Custos 
88. Contabilidade de Custos 
89. Demonstrações Financeiras 
90. Normas de Contabilidade Financeira 
91. Padrões Contábeis 
92. Prestação de Serviços 
93. Empresas - Conceitos 
94. Operações com Mercadorias 
95. Opções 
96. Arrendamento 
97. Análise das Demonstrações Contábeis 
98. Taxa de Retorno do Investimento 
99. Imposto de Renda 
Contabilidade Geral com as atualizações da Lei no 11.638/07 e da MP no 449/08 
 
Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Provas Selecionadas 3 
100. Contribuição Social sobre o Lucro Líquido 
101. COFINS 
102. PIS 
103. Consolidação de Balanços 
104. Consolidação de Balanços 
105. Método de Equivalência Patrimonial 
106. Método de Equivalência Patrimonial 
 
 
 
 
 
 
 
Contabilidade Geral com as atualizações da Lei no 11.638/07 e da MP no 449/08 
 
Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Provas Selecionadas 4 
Questões Comentadas e Resolvidas 
 
67. Certo capital aplicado durante 10 meses rendeu R$ 7.200,00 de juros, à 
taxa de 1,2% ao mês (juros simples). O montante resultante desta operação, 
em reais, é: 
 
(A) 42.800,00 
(B) 52.800,00 
(C) 60.000,00 
(D) 62.200,00 
(E) 67.200,00 
 
Resolução 
 
Questão de Matemática Financeira: 
 
Capital Aplicado = C 
Período = n = 10 meses 
Juros = R$ 7.200,00 
Taxa de Juros Simples = 1,2% ao mês 
 
Montante = ? 
 
Juros = C x i x n => C = Juros/(i x n) = 7.200/(0,012 x 10) = 7.200/0,12 => 
 C = 60.000 
 
M = C + J = 60.000 + 7.200 => M = 67.200 
 
GABARITO: E 
 
68. A taxa trimestral equivalente a 6% ao ano (juros compostos) é de: 
 
(A) 1,238% 
(B) 1,456% 
(C) 1,467% 
(D) 1,476% 
(E) 1,50% 
 
Resolução 
 
I – Taxas nominais são aquelas que estão definidas em um período de tempo 
diferente do período de capitalização (só serve para informar que o regime 
de capitalização é a juros compostos). Pode ser transformada em taxa 
efetiva por meio do conceito de taxas proporcionais. 
 
Exemplo: 
Taxa nominal = 14% ao ano, com capitalização semestral 
Taxa Efetiva = 7% ao semestre 
 
Contabilidade Geral com as atualizações da Lei no 11.638/07 e da MP no 449/08 
 
Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Provas Selecionadas 5 
II – Taxas equivalentes são aquelas referidas a períodos de tempo dife-
rentes, mas que, quando aplicadas a um mesmo capital, pelo mesmo 
prazo, geram o mesmo montante. 
 
Exemplo – Juros Simples: 
i1 = 12% ao ano 
i2 = 1% ao mês 
 
Se aplicadas a um capital de R$ 10.000,00 por seis meses, o resultado será o 
mesmo. 
M1 = 10.000 x (1 + 0,12 x ½) = 10.600 
M2 = 10.000 x (1 + 0,01 x 6) = 10.600 
 
Exemplo – Juros Compostos: Uma empresa aplica R$ 300,00 à taxa de juros 
composto de 4% ao mês por 10 meses. 
 
M= C x (1+i)n 
M = 300 x (1+0,04)10 
M = 444,0733 
 
Taxa proporcional é uma taxa linear, logo você tem que encontrar a taxa equi-
valente para 10 meses. 
Taxa equivalente = [(1+0,04)10 - 1)] x 100 
Taxa equivalente = 48,02% para 10 meses (equivalente a 4% ao mês) 
 
III - Duas taxas são consideradas proporcionais quando houver uma 
relação de proporcionalidade entre elas e os prazos a que elas se refe-
rem. 
 
Irá se verificar a proporcionalidade quando i1. n2 = i2 . n1 
 
Exemplo: 
i1 = taxa anual = 12% 
n1 = prazo anual = 1 ano (ou 12 meses) 
i2 = taxa mensal = x% (desejo conhecer) 
n2 = prazo mensal = 1 mês 
logo 12%.1 = x.12 logo x = 1% a.m. 
 
Com isso, no sistema de juros simples: taxas proporcionais = taxas 
equivalentes. 
 
Exemplo: Se aplicarmos R$ 10.000,00 a uma taxa de 36% ao ano, com capita-
lização mensal, o montante obtido no final de um ano será R$ 13.600,00. 
 
A = 10.000 
I = 36% ao ano c/ capitalização mensal = taxa nominal 
Ief = 36%/12 meses = 3% ao mês = taxa efetiva 
M = 10.000 x (1,03)12 = 14.257,61 
 
Contabilidade Geral com as atualizações da Lei no 11.638/07 e da MP no 449/08 
 
Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Provas Selecionadas 6 
Vamos à resolução da questão: 
 
Taxa Trimestral equivalente a taxa de 6% ao ano (juros compostos): 
 
Período = 1 ano = 4 trimestres 
 
(1 + i)4 = 1,06 => (1 + i) = 1,061/4 => (1 + i) = 1,01467 => i = 0,01467 
 i = 1,467% ao trimestre 
 
GABARITO: C 
 
69. O estatuto de uma companhia que quer expandir seus negócios, mediante 
emissão de novas ações, estabelece que as ações terão valor nominal, fixando 
esse valor em R$ 3,00. Prevendo dificuldades para colocar as ações pelo valor 
nominal fixado no estatuto, as novas ações são emitidas com o valor de face 
de R$ 2,00, preço este tido como de forte apelo para o mercado. 
 
Considerando as determinações da Lei 6.404/76, com a nova redação dada 
pelas Leis no 9.457/97, de 5/5/97; no 10.194/01, de 14/2/2001 e no 
10.303/01, de 31/10/2001, esta Companhia deverá: 
 
(A) registrar, como Capital, o valor de face das novas ações vezes a quantida-
de de ações negociadas. 
(B) registrar, como Capital, o valor de face das novas ações vezes a quantida-
de de ações negociadas e, como Reserva de Ágio, a diferença entre o valor 
nominal das ações e o valor de face da nova emissão vezes a quantidade ne-
gociada. 
(C) registrar, como Capital, o valor de face das novas ações vezes a quantida-
de de ações negociadas e, como Deságio, a diferença entre o valor nominal 
das ações e o valor de face da nova emissão vezes a quantidade negociada. 
(D) registrar, como Capital, o valor de face das novas ações vezes a quantida-
de de ações negociadas e, como Despesa do Exercício, a diferença entre o va-
lor nominal das ações e o valor de face da nova emissão vezes a quantidade 
negociada. 
(E) suspender a emissão das novas ações, pois a Lei Societária veda a emissão 
de ações por preço inferior ao de seu valor nominal. 
 
Resolução 
 
 De acordo com o art. 13. da Lei no 6.404/76: 
É vedada a emissão de ações por preço inferior ao seu valor nominal. 
§ 1º A infração do disposto neste artigo importará nulidade do ato ou operação 
e responsabilidade dos infratores, sem prejuízo da ação penal que no caso 
couber. 
§ 2º A contribuição do subscritor que ultrapassaro valor nominal constituirá 
reserva de capital (artigo 182, § 1º). 
Contabilidade Geral com as atualizações da Lei no 11.638/07 e da MP no 449/08 
 
Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Provas Selecionadas 7 
Logo, em relação à questão, a companhia deverá suspender a emissão 
das novas ações, pois a Lei Societária veda a emissão de ações por 
preço inferior ao de seu valor nominal. 
 
GABARITO: E 
 
70. A Lei 6.404/76 (Lei das Sociedades Anônimas) estabelece que o exercício 
social deverá ter a duração de um ano e que será fixada no estatuto a data do: 
 
(A) início do exercício social. 
(B) início e do término do exercício social. 
(C) início do ano civil. 
(D) início e do término do ano civil. 
(E) término do exercício social. 
 
Resolução 
 
O artigo 175 da Lei no 6.404/76 define que o tempo de duração do exercício 
social será de 1 (um) ano e a data de término será fixada no estatuto 
da companhia. A Lei das SA fixou a duração do exercício social para poder 
fazer uma comparação, de modo que todas as empresas demonstrassem seus 
resultados em um período de tempo igual. 
 
A Lei das SA também determinou que o estatuto da empresa (documento que 
cria uma sociedade anônima; no caso de sociedade limitada, teríamos um con-
trato social) fixará o término do exercício social. Logo, caso o estatuto da em-
presa determine que o exercício social terminará em 31 de julho, o início do 
exercício social ocorrerá em 01 de agosto. 
 
As empresas optam pelo término do exercício social em 31 de dezem-
bro, pois, nessa situação, exercício social ficaria dentro do ano e não 
utilizaria um dia sequer do ano seguinte. Além disso, a legislação do 
imposto de renda determina que o exercício social deve, obrigatoria-
mente, iniciar no dia 01 de janeiro e terminar no dia 31 de dezembro. 
 
De acordo com o parágrafo único do referido artigo, na constituição da 
companhia e nos casos de alteração estatutária, o exercício social po-
derá ter duração diversa. Esta determinação visa dar maior flexibilidade pa-
ra determinação do exercício social nos casos de constituição da empresa ou 
alteração estatutária. Ou seja, o exercício social poderá ter duração diversa 
(diferente de um ano), ou melhor, menor que um ano, quando uma empresa 
for constituída, por exemplo, em 01/09/2008. Nessa situação, o exercício soci-
al poderá ter duração de quatro meses (de 01/09/2008 até 31/12/2008). 
 
Nos casos de alteração estatutária, ocorre o mesmo. Suponha que uma em-
presa tenha seu exercício social encerrado em 31/10/2007. Contudo, em 
31/10/2007, a referida empresa resolve alterar seu estatuto (sociedade anô-
nima) ou contrato social (sociedade limitada) para que o exercício seja finali-
zado em 31/12/2007. Nesse caso, a empresa encerrará o exercício social em 
Contabilidade Geral com as atualizações da Lei no 11.638/07 e da MP no 449/08 
 
Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Provas Selecionadas 8 
31/10/2007 e iniciará um novo exercício social em 01/11/2007, que terminará 
em 31/12/2007, ou seja, inferior a um ano. 
 
GABARITO: E 
 
71. Por ocasião da publicação das demonstrações financeiras, a Sociedade A-
nônima poderá: 
 
(A) agrupar, sob uma designação genérica, contas semelhantes, com pequenos 
saldos individuais cujo valor total não exceda 10% do respectivo grupo. 
(B) eliminar os três últimos dígitos dos valores e os centavos, incluindo, no ca-
beçalho de cada demonstração, a expressão “em R$ milhares”. 
(C) incluir a eliminação dos três últimos dígitos dos valores e dos centavos, em 
nota explicativa própria, no conjunto das notas explicativas. 
(D) publicar somente os valores do último exercício social de todas as demons-
trações financeiras, obrigatórias pela Lei das Sociedades Anônimas. 
(E) publicar todas as demonstrações, sob o título genérico de Demonstrações 
Contábeis. 
 
Resolução 
 
De acordo com o inciso I do artigo 176 da Lei no 6.404/76, ao fim de cada e-
xercício social a diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil da 
companhia, entre outras demonstrações contábeis, o balanço patrimonial e, 
posteriormente, publicá-lo juntamente com as demonstrações contábeis. 
 
De acordo com o § 1o do referido artigo, as demonstrações de cada exercí-
cio serão publicadas com a indicação dos valores correspondentes das 
demonstrações do exercício anterior, ou seja, a empresa, ao publicar o 
balanço atual, também deverá publicar o balanço anterior. 
 
De acordo com o § 2o do mesmo artigo, nas demonstrações, as contas 
semelhantes poderão ser agrupadas; os pequenos saldos poderão ser 
agregados, desde que indicada a natureza e não ultrapassarem um dé-
cimo do valor do respectivo grupo de contas. Contudo, é vedada a utili-
zação de designações genéricas, como "diversas contas" ou "contas-
correntes". 
 
Exemplo: Se uma empresa tiver um estoque de “Material de Consumo” no va-
lor de R$ 1.000,00 e de “Material de Escritório” de R$ 500,00, seria aceitável a 
agregação das duas contas no valor de R$ 1.500,00 caso o valor do Ativo Cir-
culante (grupo de contas a que pertence estas duas contas) fosse, no mínimo, 
R$ 15.000,00. 
 
A empresa também pode, em suas demonstrações, eliminar os três úl-
timos dígitos dos valores e os centavos, incluindo, no cabeçalho de ca-
da demonstração, a expressão “em R$ milhares”. 
 
GABARITO: B 
Contabilidade Geral com as atualizações da Lei no 11.638/07 e da MP no 449/08 
 
Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Provas Selecionadas 9 
72. Uma Sociedade Anônima, com ciclo operacional de 18 meses, no encerra-
mento do exercício social de 31 de dezembro de 2005, apresentou a seguinte 
relação de Ativos e seus respectivos prazos de vencimento: 
 
Elementos Valor em Reais Vencimento 
Aplicação Financeira 38.000,00 15/jun/07 
Banco Conta Depósito a Prazo 30.000,00 15/jul/07 
Duplicata a Receber 15.000,00 30/abr/06 
Empréstimo à Empresa Coligada 50.000,00 28/abr/06 
Título a Receber 20.000,00 10/fev/07 
 
Considerando as informações disponíveis, a boa técnica contábil e a legislação 
societária, o Ativo Circulante desta Sociedade Anônima, em 31 de dezembro de 
2005, em reais, foi: 
 
(A) 15.000,00 
(B) 65.000,00 
(C) 73.000,00 
(D) 123.000,00 
(E) 153.000,00 
 
Resolução 
 
De acordo com o parágrafo único do artigo 179 da Lei no 6.404/76, na com-
panhia em que o ciclo operacional da empresa tiver duração maior que 
o exercício social, a classificação no circulante ou longo prazo terá por 
base o prazo desse ciclo. 
 
Nota: 
Ciclo Operacional: no caso de uma empresa comercial, é o período que a 
empresa leva, em média, para adquirir mercadorias de seus fornecedores, 
vendê-las e receber o valor das respectivas vendas de seus clientes. No caso 
de uma empresa industrial, corresponde ao período que a empresa leva, em 
média, desde a aquisição de matérias-primas de seus fornecedores até o rece-
bimento de seus clientes pelas vendas dos produtos fabricados. 
 
No ativo realizável a longo prazo serão classificados: os direitos realizáveis 
após o término do exercício seguinte (pessoais ou reais), assim como os 
derivados de vendas, adiantamentos ou empréstimos a sociedades co-
ligadas ou controladas, diretores, acionistas ou participantes no lucro 
da companhia, que não constituírem negócios usuais na exploração do 
objeto da companhia (art. 179, II, da Lei no 6.404/76). 
 
De acordo com o artigo 179, II, da Lei no 6.404/76, percebe-se que o Ativo 
Realizável a Longo Prazo pode ser dividido em dois itens: 
 
- Direitos realizáveis após o término do exercício seguinte: Dupli-
catas a Receber (Longo Prazo), Promissóriasa Receber (Longo Prazo), 
Estoques (Longo Prazo), Despesas Antecipadas (Longo Prazo), etc. 
Contabilidade Geral com as atualizações da Lei no 11.638/07 e da MP no 449/08 
 
Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Provas Selecionadas 10 
 
- Direitos derivados de vendas, adiantamentos ou empréstimos a 
sociedades coligadas, sociedades controladas, diretores, acionis-
tas e participantes no lucro da companhia. Estes direitos indepen-
dem do prazo e não podem constituir negócios usuais na explora-
ção do objeto da companhia. 
 
Vamos à resolução da questão: 
 
Balanço Patrimonial elaborado em 31/12/2005: 
 
Ciclo Operacional = 18 meses = 1 ano e 6 meses 
Curto Prazo => até 30/06/2007 
Longo Prazo => após 30/06/2007 
 
Ativo Circulante Valor em Reais Vencimento 
Aplicação Financeira 38.000,00 15/jun/07 
Duplicata a Receber 15.000,00 30/abr/06 
Título a Receber 20.000,00 10/fev/07 
Total do Ativo Circulante 73.000,00 
 
Ativo Não Circulante - Realizável a Longo 
Prazo 
 
Banco Conta Depósito a Prazo 30.000,00 15/jul/07 
Empréstimo à Empresa Coligada 
(independe do vencimento) 
50.000,00 28/abr/06 
Total do ANC – Realizável a Longo Prazo 80.000,00 
 
GABARITO: C 
 
As questões 73 e 74 deverão ser respondidas considerando todas as 
informações abaixo e a boa técnica contábil. 
 
As Assembléias Gerais das Sociedades Anônimas Alfa (incorporadora) e Beta 
(incorporada) aprovaram todos os protocolos e procedimentos preliminares ca-
bíveis nos processos de incorporação: nomearam os peritos (incorporadora) e 
autorizaram os administradores a praticar os atos necessários à incorporação 
(incorporada), bem como os laudos dos peritos, com a avaliação patrimonial 
da incorporada, pelo respectivo valor contábil, em reais, como segue. 
 
 Alfa Beta 
Ativo 
Circulante 405.500,00 112.500,00 
Realizável Longo Prazo 562.000,00 158.000,00 
Ativo Permanente 801.000,00 202.500,00 
Investimentos 
 Controladas 
 Cia. Beta 189.000,00 
Contabilidade Geral com as atualizações da Lei no 11.638/07 e da MP no 449/08 
 
Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Provas Selecionadas 11 
 Cia. Gama 94.000,00 
 Ágio 
 Cia. Beta 90.000,00 
Imobilizado 428.000,00 202.500,00 
Total 1.768.500,00 473.000,00 
Passivo 
Circulante 180.000,00 87.800,00 
Exigível a Longo Prazo 81.000,00 70.200,00 
Patrimônio Líquido 1.507.500,00 315.000,00 
Total 1.768.500,00 473.000,00 
 
Informações adicionais: 
• Investimentos da Cia. Alfa são avaliados ao MEP. 
 
Investida Ações Emitidas % Participação 
Cia. Beta Ações ordinárias 60,0% 
Cia. Gama Ações ordinárias 50,2% 
 
• A razão econômica do ágio foi a diferença existente entre o saldo contábil do 
Ativo Permanente e o seu valor de mercado. 
 
73. Após a incorporação, o capital próprio da incorporadora, em reais, é: 
 
(A) 1.449.500,00 
(B) 1.543.500,00 
(C) 1.633.500,00 
(D) 1.768.500,00 
(E) 2.052.500,00 
 
Resolução 
 
Incorporação 
Operação pela qual uma ou mais sociedades (incorporadas) têm seu patrimô-
nio absorvido por outra (incorporadora), que lhes sucede em todos os direitos 
e obrigações. 
 
A assembléia-geral da companhia incorporadora, se aprovar o protocolo da o-
peração, deverá autorizar o aumento de capital a ser subscrito e realizado pela 
incorporada mediante versão do seu patrimônio líquido, e nomear os peritos 
que o avaliarão. 
 
A sociedade que houver de ser incorporada, se aprovar o protocolo da opera-
ção, autorizará seus administradores a praticarem os atos necessários à incor-
poração, inclusive a subscrição do aumento de capital da incorporadora. 
 
Aprovados pela assembléia-geral da incorporadora o laudo de avaliação e a 
incorporação, extingue-se a incorporada, competindo à primeira promover o 
arquivamento e a publicação dos atos da incorporação. 
Contabilidade Geral com as atualizações da Lei no 11.638/07 e da MP no 449/08 
 
Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Provas Selecionadas 12 
De acordo com o art. 6o da Instrução CVM no 319/99: 
DO TRATAMENTO CONTÁBIL DO ÁGIO E DO DESÁGIO 
Art. 6º O montante do ágio ou do deságio, conforme o caso, resultante da a-
quisição do controle da companhia aberta que vier a incorporar sua controlado-
ra será contabilizado, na incorporadora, da seguinte forma: 
 
I - nas contas representativas dos bens que lhes deram origem – 
quando o fundamento econômico tiver sido a diferença entre o valor 
de mercado dos bens e o seu valor contábil (Instrução CVM nº 247/96, 
art. 14, § 1º); 
 
II - em conta específica do ativo imobilizado (ágio) – quando o funda-
mento econômico tiver sido a aquisição do direito de exploração, con-
cessão ou permissão delegadas pelo Poder Público (Instrução CVM nº 
247/96, art. 14, § 2º, alínea b); e 
 
III - em conta específica do ativo diferido (ágio) ou em conta específi-
ca de resultado de exercício futuro (deságio) – quando o fundamento 
econômico tiver sido a expectativa de resultado futuro (Instrução CVM 
nº 247/96, art. 14, § 2º, alínea a). 
 
Vamos à resolução da questão: 
 
I – Antes da incorporação: 
 
 Alfa Beta 
Ativo 
Circulante 405.500,00 112.500,00 
Realizável Longo Prazo 562.000,00 158.000,00 
Ativo Permanente 801.000,00 202.500,00 
Investimentos 
 Controladas 
 Cia. Beta 189.000,00 
 Cia. Gama 94.000,00 
 Ágio 
 Cia. Beta 90.000,00 
Imobilizado 428.000,00 202.500,00 
Total 1.768.500,00 473.000,00 
Passivo 
Circulante 180.000,00 87.800,00 
Exigível a Longo Prazo 81.000,00 70.200,00 
Patrimônio Líquido 1.507.500,00 315.000,00 
Total 1.768.500,00 473.000,00 
 
Vou modificar os balanços de acordo com a MP np 449/08: 
 
 Alfa Beta 
Ativo 
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Circulante 405.500,00 112.500,00 
Ativo Não Circulante 
Realizável Longo Prazo 562.000,00 158.000,00 
Investimentos 
 Controladas 
 Cia. Beta 189.000,00 
 Cia. Gama 94.000,00 
 Ágio 
 Cia. Beta 90.000,00 
Imobilizado 428.000,00 202.500,00 
Total 1.768.500,00 473.000,00 
 
Passivo 
Circulante 180.000,00 87.800,00 
Passivo Não Circulante 
Exigível a Longo Prazo 81.000,00 70.200,00 
Patrimônio Líquido 1.507.500,00 315.000,00 
Total 1.768.500,00 473.000,00 
 
II – Sócios da Cia “Beta”: 
 
Cia “Alfa” (60%) = 60% x 315.000 = 189.000 
Outros Sócios (40%) = 40% x 315.000 = 126.000 
 
III – Lançamentos contábeis: 
 
III.1 - Na Cia “Beta” – Incorporada: 
 
Cia “Beta” - Conta Dissolução 
a Diversos 
a Circulante 112.500 
a Realizável LP 158.000 
a Imobilizado 202.500 473.000 
 
Patrimônio Líquido 
a “Outros Sócios” – Conta Capital 126.000 
 
Diversos 
a Cia “Beta” - Conta Dissolução 
Circulante 87.800 
PNC LP 70.200 158.000 
 
III.2 - Na Cia “Alfa” – Incorporadora: 
 
Diversos 
a Cia “Alfa” - Conta Incorporação 
Circulante 112.500 
Realizável LP 158.000 
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Imobilizado 202.500 473.000 
 
Diversos 
a Capital Social 
“Outros Sócios” – Conta Capital 126.000 
 
Cia “Alfa” - Conta Incorporação 
a Diversos 
a Circulante 87.800 
a PNC LP 70.200 158.000 
 
IV – Balanço Patrimonial após a incorporação: 
 
 Alfa 
Ativo 
Circulante 518.000,00 
Ativo Não CirculanteRealizável Longo Prazo 720.000,00 
Investimentos 
 Controladas 
 Cia. Gama 94.000,00 
 Ágio 
 Cia. Beta 90.000,00 
Imobilizado 630.500,00 
Total 2.052.500,00 
 
Passivo 
Circulante 267.800,00 
Passivo Não Circulante 
Exigível a Longo Prazo 151.200,00 
Patrimônio Líquido 1.633.500,00 
Total 2.052.500,00 
 
GABARITO: C 
 
74. Após a incorporação, o Ativo Permanente da incorporadora, em reais, é: 
 
(A) 630.500,00 
(B) 720.500,00 
(C) 724.500,00 
(D) 814.500,00 
(E) 1.003.500,00 
 
Resolução 
 
Ativo Permanente (antes da publicação da MP no 449/08) 
 
 
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Após a publicação da MP no 449/08: 
Ativo Não Circulante 
 Realizável a Longo Prazo 
 Investimentos 
 Imobilizado 
 Intangível 
 
Investimentos + Imobilizado + Intangível (após a incorporação): 
 
Investimentos 
 Controladas 
 Cia. Gama 94.000,00 
 Ágio 
 Cia. Beta 90.000,00 
Imobilizado 630.500,00 
Total 814.500,00 
 
GABARITO: D 
 
75. A revisão analítica tem por objetivo dar ao auditor a possibilidade de de-
tectar situações anormais e significativas ocorridas nas contas patrimoniais 
(Balanço) e nas contas de resultado (Demonstração do Resultado do Exercí-
cio). Considerando a sua importância, a revisão analítica deve ser feita pelo 
auditor: 
 
(A) antes da visita final, para verificar se todo o trabalho foi realizado. 
(B) ao longo de toda a auditoria, antes do exame de cada grupo de contas. 
(C) na execução da auditoria, mas só depois da contagem física do disponível. 
(D) na visita de ínterim, para levantar a situação dos controles internos. 
(E) na visita preliminar, para ajudá-lo no planejamento e na visita final. 
 
Resolução 
 
Revisão analítica – verificação do comportamento de valores significativos me-
diante índices, quocientes, quantidades absolutas ou outros meios, com vistas 
à identificação de situação ou tendências atípicas. 
 
Na aplicação dos procedimentos de revisão analítica, o auditor deve conside-
rar: 
a) o objetivo dos procedimentos e o grau de confiabilidade dos resultados al-
cançáveis; 
b) a natureza da entidade e o conhecimento adquirido nas auditorias anterio-
res; e 
c) a disponibilidade de informações, sua relevância, confiabilidade e compara-
bilidade. 
 
Se o auditor, durante a revisão analítica, não obtiver informações objetivas su-
ficientes para dirimir as questões suscitadas, deve efetuar verificações adicio-
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nais, aplicando novos procedimentos de auditoria até alcançar conclusões sa-
tisfatórias. 
 
Portanto, considerando a sua importância, a revisão analítica deve ser 
feita pelo auditor na visita preliminar, para ajudá-lo no planejamento e 
na visita final. 
 
GABARITO: E 
 
76. É praxe, nas auditorias externas, que o auditor emita um relatório-
comentário, ao final do seu trabalho. É neste relatório-comentário, em função 
de seu objetivo fundamental, que o auditor externo ou independente irá se 
manifestar, para: 
 
(A) apresentar o detalhamento do trabalho realizado bem como seus achados. 
(B) certificar os trabalhos realizados aos responsáveis pelas áreas auditadas. 
(C) comentar o trabalho realizado com os administradores da empresa audita-
da. 
(D) descrever os problemas relevantes e apresentar sugestões para sua solu-
ção. 
(E) opinar sobre as demonstrações financeiras, auditadas no trabalho. 
 
Resolução 
 
No relatório-comentário, em função de seu objetivo fundamental, que 
o auditor externo ou independente irá se manifestar, para descrever os 
problemas relevantes e apresentar sugestões para sua solução. 
 
GABARITO: D 
 
77. Todo o sacrifício da empresa para obter uma receita é o conceito técnico 
de: 
 
(A) Venda. 
(B) Perda. 
(C) Encaixe. 
(D) Despesa. 
(E) Desembolso. 
 
Resolução 
 
Despesas 
Despesas são gastos com bens ou serviços não utilizados nas atividades 
produtivas e consumidos com a finalidade de obtenção de receitas. Ou 
seja, as despesas são itens que reduzem o patrimônio e que possuem a carac-
terística de representar sacrifícios no processo de obtenção de receitas. 
 
GABARITO: D 
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78. A padronização das demonstrações financeiras consiste em: 
 
(A) realizar uma crítica às contas das demonstrações financeiras, bem como 
transcrevê-las para um modelo previamente definido. 
(B) realizar uma crítica às contas que sofrem ajustes no final do exercício, tais 
como: Imobilizações, Diferido, investimentos e Resultados de Exercícios Futu-
ros. 
(C) realizar uma avaliação prévia das contas de receitas e despesas, visando a 
verificar se o lucro contábil corresponde ao lucro financeiro. 
(D) transferir as contas de depreciações acumuladas, amortizações e exaus-
tões para o Patrimônio Líquido, como contas redutoras. 
(E) segregar as contas do Ativo Permanente em financeiras e operacionais. 
 
Resolução 
 
A padronização das demonstrações financeiras consiste em realizar 
uma crítica às contas das demonstrações financeiras, bem como trans-
crevê-las para um modelo previamente definido. 
 
GABARITO: A 
 
79. Foram extraídos, da análise de demonstrações contábeis da Cia. Brasília, 
os seguintes dados: 
 
Índices 2004 2005 
Liquidez Geral 1,18 0,88 
Liquidez Corrente 1,46 1,61 
 
Com base exclusivamente nessas informações, pode-se afirmar que a Empresa 
está: 
 
(A) melhorando o perfil de Liquidez Geral entre 2004 e 2005. 
(B) dependendo de geração futura de recursos para liquidar suas dívidas to-
tais, em 2005. 
(C) dependendo de geração futura de recursos para liquidar suas dívidas de 
curto prazo, em 2005. 
(D) comprometida com dívidas, destinando metade do capital total da empresa 
para liquidar suas dívidas, em 2005. 
(E) impossibilitada de pagar suas dívidas de curto ou de longo prazo, em 2005, 
sem utilizar empréstimos de curto prazo. 
 
Resolução 
 
O índice de Liquidez Corrente mostra o quanto a empresa possui em di-
nheiro, bens e direitos realizáveis no curto prazo, para fazer face as 
suas dívidas a serem pagas no mesmo período. Ou seja, mostra a ca-
pacidade de a empresa pagar suas dívidas de curto prazo. 
 
LC = AC/PC 
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A interpretação isolada deste índice é a seguinte: quanto maior a liqui-
dez corrente, melhor, pois mostra que a empresa possui condições de 
pagar suas dívidas de curto prazo. 
 
O índice de Liquidez Geral mostra o quanto a empresa possui em dinheiro, 
bens e direitos realizáveis a curto e longo prazo, para fazer face as su-
as dívidas totais. 
 
 LG = (AC + ANC “RLP”)/(PC + PNC “LP”) 
 
A interpretação isolada deste índice é a seguinte: quanto maior a liquidez 
geral, melhor, pois mostra que a empresa possui condições de pagar 
suas dívidas totais. Regra geral, para considerar uma empresa com condição 
favorável, é necessário que a liquidez geral seja maior que 1. 
 
Análise das Alternativas: 
 
(A) melhorando o perfil de Liquidez Geral entre 2004 e 2005. 
 
O índice de liquidez geral piorou de 2004 (1,18) para2005 (0,88). A al-
ternativa está INCORRETA. 
 
(B) dependendo de geração futura de recursos para liquidar suas dívidas to-
tais, em 2005. 
 
Como em 2005, o índice de liquidez geral é 0,88, há apenas R$ 
0,88 de liquidez para cada R$ 1,00 de divida. Portanto a empresa 
depende de geração futura de recursos para liquidar suas dívidas 
totais. A alternativa está CORRETA. 
 
(C) dependendo de geração futura de recursos para liquidar suas dívidas de 
curto prazo, em 2005. 
 
Como em 2005, o índice de liquidez corrente é maior que um (1,61), não 
há necessidade de geração futura de recursos para liquidar as dívidas de 
curto prazo, tendo em vista que, para há R$ 1,61 de disponibilidades 
/créditos de curto prazo para cada R$ 1,00 de dívida de curto prazo. A 
alternativa está INCORRETA. 
 
(D) comprometida com dívidas, destinando metade do capital total da empresa 
para liquidar suas dívidas, em 2005. 
 
Como em 2005, o índice de liquidez geral é 0,88, há R$ 0,88 de liquidez 
para cada R$ 1,00 de divida, ou seja, não há necessidade de destinar 
metade do capital total da empresa para liquidar as dívidas em 2005. A 
alternativa está INCORRETA. 
 
 
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(E) impossibilitada de pagar suas dívidas de curto ou de longo prazo, em 2005, 
sem utilizar empréstimos de curto prazo. 
 
A alternativa está INCORRETA (Vide explicações das alternativas 
anteriores). 
 
GABARITO: B 
 
80. Obtiveram-se da Cia. Mega S/A as seguintes informações, considerando o 
ano de 360 dias: 
• Rotação de duplicatas a receber: 12 vezes 
• Rotação de fornecedores: 24 vezes 
• Rotação de estoques: 8 vezes 
 
Com base nesses dados, o ciclo de caixa da empresa, em dias, é de: 
 
(A) 44 
(B) 45 
(C) 60 
(D) 75 
(E) 90 
 
Resolução 
 
O prazo médio de rotação de estoques (PMRE) somado ao prazo médio 
de rotação das vendas (PMRV) subtraído do prazo médio de pagamen-
to das compras (PMPC) representa o Ciclo Financeiro, isto é, o tempo 
entre o pagamento das compras e o recebimento das vendas. 
 
Ciclo Financeiro (ou Ciclo de Caixa) = PMRE + PMRV – PMPC 
 
PMRE = 360 dias/8 
PMRV = 360 dias/12 
PMPC = 360 dias/24 
 
Ciclo de Caixa = 360/8 + 360/12 - 360/24 = 360 x (3 + 2 - 1)/24 => 
=> Ciclo de Caixa = 360 x (4/24) = 360/6 = 60 dias 
 
GABARITO: C 
 
81. A chamada “saúde” financeira e econômica das empresas, no fim de cada 
ano ou em qualquer data prefixada, pode ser feita na demonstração financeira 
denominada: 
 
(A) Balanço Patrimonial. 
(B) Demonstração do Resultado do Exercício. 
(C) Demonstração do Lucro ou Prejuízo Acumulado. 
(D) Demonstração de Origens e Aplicações de Recursos. 
(E) Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido. 
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Resolução 
 
É uma demonstração financeira que evidencia, resumidamente, a situação 
patrimonial e financeira da entidade, quantitativamente e qualitativa-
mente, em um dado momento (normalmente em 31 de dezembro de cada 
ano). 
 
É a situação estática do patrimônio. Apresenta todos os bens (tangí-
veis e intangíveis), direitos e obrigações da empresa, bem como a si-
tuação líquida. Já as receitas e as despesas (contas transitórias) não 
figuram no Balanço, pois seus saldos são encerrados ao fim de cada 
exercício. 
 
Portanto, a chamada “saúde” financeira e econômica das empresas, no 
fim de cada ano ou em qualquer data prefixada, pode ser feita na de-
monstração financeira denominada Balanço Patrimonial. 
 
GABARITO: A 
 
82. A Cia. Progresso S/A, durante o período de planejamento orçamentário 
para o exercício de 2006, recolheu as seguintes informações do exercício de 
2005, para poder projetar o custo total de mão-de-obra: 
 
• Total de horas de máquina utilizadas 60.000 HM 
• Custo total de mão-de-obra para 60.000 HM R$ 250.000,00 
• Parte fixa do custo de mão-de-obra R$ 40.000,00 
 
Considerando-se que uma das premissas do orçamento é o aumento de vendas 
e, conseqüentemente, de produção, a empresa passará a consumir 80.000 ho-
ras de máquina. 
 
Com base nos dados acima, pode-se afirmar que o custo total, em reais, de 
mão-de-obra para 80.000 horas de máquina será de: 
 
(A) 260.000,00 
(B) 280.000,00 
(C) 290.000,00 
(D) 320.000,00 
(E) 350.000,00 
 
Resolução 
 
I – Custo Total da Mão-de-Obra para 60.000 HM: 
 
Custo Total = R$ 250.000,00 
Custo Fixo = R$ 40.000,00 
 
Custo Total = Custo Fixo + Custo Variável => 
 250.000 = 40.000 + Custo Variável => 
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 Custo Variável = 250.000 – 40.000 = 210.000 => 
 Custo Variável/HM = 210.000/60.000 HM = R$ 3,50 por HM 
 
II – Custo Total da Mão-de-Obra para 80.000 HM: 
 
Custo Total = ? 
Custo Fixo = R$ 40.000,00 
Custo Variável = R$ 3,50 por HM x 80.000 HM = R$ 280.000,00 
 
Custo Total = Custo Fixo + Custo Variável => 
 Custo Total = 40.000 + 280.000 => 
 Custo Total = R$ 320.000,00 
 
GABARITO: D 
 
83. A Cia. Piratininga S/A trabalha com previsão orçamentária trimestral. Para 
o 1o trimestre de 2006, foram projetados os valores de vendas abaixo. 
 
Janeiro R$ 50.000,00 
Fevereiro R$ 80.000,00 
Março R$ 60.000,00 
 
As vendas da empresa são feitas 60% à vista e 40% a prazo. 
As vendas a prazo são cobradas no mês seguinte ao das vendas e as duplica-
tas a receber no dia 31 de dezembro de 2005 só refletem a parcela a receber 
das vendas feitas em dezembro, no valor de R$ 40.000,00. 
As contas não recebidas são desprezíveis e devem ser desconsideradas. 
 
Em decorrência, a previsão de entrada de caixa proveniente das vendas, para 
o mês de janeiro de 2005, foi, em reais, de: 
 
(A) 36.000,00 
(B) 38.000,00 
(C) 44.000,00 
(D) 46.000,00 
(E) 50.000,00 
 
Resolução 
 
I – Entrada de caixa proveniente das vendas em janeiro de 2006: 
 
I.1 – A primeira entrada corresponde a 40% das vendas feitas em dezembro, 
tendo em vista que correspondem somente a parcela a ser paga a prazo, pois 
as vendas a prazo são cobradas no mês seguinte (dados da questão). 
 
I.2 – A segunda entrada corresponde a 60% das vendas de janeiro, que é a 
parte das vendas paga à vista (dados da questão). 
 
 
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(+) Duplicatas a Receber em Dezembro de 2005 pagas em Janeiro de 2006 
(+) 60% das Vendas de Janeiro de 2006 (pagamento à vista) 
Entrada de Caixa Proveniente das Vendas em Janeiro de 2006 
 
Entrada de Caixa (Janeiro/2006) = 40% x 40.000 + 60% x 50.000 => 
 Entrada de Caixa (Janeiro/2006) = 16.000 + 30.000 = 46.000 
 
GABARITO: D 
 
84. O principal objetivo da existência das Bolsas de Valores é: 
 
(A) proporcionar liquidez aos títulos. 
(B) proporcionar às empresas a possibilidade de vender partes beneficiárias. 
(C) comprar e vender debêntures emitidas pelas instituições financeiras. 
(D) permitir que as empresas obtenham capitais de terceiros a baixo custo. 
(E) realizar operações de compra e venda de moeda estrangeira. 
 
Resolução 
 
As operações de compra e venda na Bolsa de Valores são realizadas 
em moeda nacional. 
 
O principal objetivo da existência das Bolsas de Valores é proporcionarliquidez aos títulos. 
 
GABARITO: A 
 
85. Quando uma Sociedade Anônima pretende lançar novas ações, precisa 
contratar uma instituição financeira para realizar essa subscrição. As principais 
formas de subscrição pública de ações (underwriting) realizadas pelas institui-
ções financeiras são: 
 
(A) integral, diferencial e complementar. 
(B) puro ou firme, stand by ou residual e melhor esforço. 
(C) junk bond, meridional e melhor performance. 
(D) task risk, principal ou proporcional e estrutural ou sunk coast. 
(E) básico ou primário, secundário e fatorial ou split. 
 
Resolução 
 
As principais formas de subscrição pública de ações (operação de un-
derwriting), procedidas por uma instituição ou várias instituições in-
termediadoras (consórcio ou pool) são: 
 
- Puro ou Firme 
- Residual (Stand by) 
- Melhor esforço (best effort) 
- Oferta global (book building) 
 
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PURO OU FIRME 
A instituição ou consórcio de entidades financeiras envolvidas na operação, 
responsável pela distribuição das ações, assume o risco da colocação no mer-
cado responsabilizando-se pelo pagamento do valor total das ações lançadas 
ao público, no caso, dessas ações não serem adquiridas pelos investidores. 
 
RESIDUAL OU STAND-BY 
A instituição ou consórcio de entidades financeiras envolvidas na operação, 
responsável pela distribuição das ações, não se responsabiliza, no momento do 
lançamento, pela integralização total das ações emitidas. O compromisso é de 
negociar as ações no mercado durante um certo tempo, ao término desse 
tempo, poderá ocorrer à subscrição ou não por parte da instituição financeira. 
 
MELHOR ESFORÇO OU BEST EFFORT 
A instituição financeira ou consórcio de instituições envolvidas na operação não 
assume qualquer compromisso de comprar as ações não colocadas para os in-
vestidores. Garante realizar o melhor esforço possível para colocação das a-
ções junto aos seus clientes, nas melhores condições possíveis e por um de-
terminado período de tempo. O risco da colocação é da companhia emitente, 
terminado o prazo estabelecido na negociação, as ações residuais são devolvi-
das a companhia. 
 
OFERTA GLOBAL OU BOOK BUILDING 
Tem como objetivo colocar os papéis no País e no Exterior. Exige maior trans-
parência de informação sobre a empresa emitente e a operação de subscrição. 
 
GABARITO: B 
 
86. Uma indústria de confecção de roupas recebeu uma encomenda de 
150.000 peças de seu produto, pelo valor total de R$ 3.600.000,00. Sendo seu 
estoque inicial de 120.000 metros de tecido, adquiriu, antes de iniciar a produ-
ção do período, mais 60.000 metros. 
 
Informações adicionais: 
• O estoque inicial era de R$ 1.500.000,00. 
• O custo unitário da nova compra de tecido foi de R$ 14,00. 
• Cada peça produzida utiliza um metro de tecido. 
• O custo da mão-de-obra direta empregada foi de R$ 900.000,00. 
• O valor contábil dos Custos Indiretos de Fabricação foi de R$ 150.000,00. 
• Toda a produção do período foi vendida. 
• A empresa trabalha exclusivamente sob encomenda. 
• Desconsiderar, na resposta, a incidência de ICMS, IPI e Encargos Sociais. 
 
 
 
 
 
 
 
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Com base nos dados apresentados, o custo de produção unitário, pelo critério 
de custo médio móvel, em reais, foi de: 
 
(A) 20,00 
(B) 21,00 
(C) 22,40 
(D) 22,87 
(E) 28,02 
 
Resolução 
 
Dados: 
Encomenda: 
Produto = 150.000 peças (cada peça utiliza um metro de tecido) 
Valor Total = R$ 3.600.000,00 
Toda a produção foi vendida e a empresa só trabalha por encomenda 
 
I – Cálculo do Custo Médio Móvel: 
 
Estoque Inicial (Tecidos) = 120.000 metros 
Estoque Inicial (Valor) = R$ 1.500.000,00 
Custo Unitário = 1.500.000/120.000 = R$ 12,50 por metro 
 
Nova compra: 
Quantidade = 60.000 metros 
Custo Unitário = R$ 14,00 
 
Custo Médio Móvel = (120.000 x 12,5 + 60.000 x 14)/180.000 => 
=> Custo Médio Móvel = R$ 13,00 por metro 
 
II – Cálculo do Custo de Produção Unitário: 
 
Custo da MOD = R$ 900.000,00 
Custos Indiretos de Fabricação = R$ 150.000,00 
 
(+) Custo da MOD 900.000 
(+) Custos Indiretos de Fabricação 150.000 
(+) Custo do Tecido = 150.000 peças x R$ 13,00 1.950.000 
Custo de Produção 3.000.000 
 
Custo de Produção Unitário = 3.000.000/150.000 peças => 
 Custo de Produção Unitário = R$ 20,00 por peça 
 
GABARITO: A 
 
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87. A Indústria de Alimentos Alterosa S/A produz queijo e manteiga no mes-
mo processo produtivo, a respeito do qual apresentou as informações a seguir. 
 
• Em março de 2005, consumiu 4.000.000 litros de leite na produção dos co-
produtos. 
• No processo produtivo, normalmente, há uma perda de 25% do total do lei-
te. 
• O preço pago aos produtores foi, em média, R$ 2,00 por litro. 
• O total da produção do mês foi de 2.000.000 kg de queijo e 1.000.000 kg de 
manteiga. 
• Além da matéria-prima, os demais custos conjuntos do período foram de R$ 
4.000.000,00. 
• Os dois produtos são vendidos por R$ 12,00 e R$ 8,00 / kg, respectivamen-
te. 
 
Com base nos dados acima, o valor do custo conjunto atribuído ao queijo, pelo 
método de apropriação do valor de mercado, em reais, é: 
 
(A) 4.000.000,00 
(B) 6.666.666,00 
(C) 8.000.000,00 
(D) 8.333.333,00 
(E) 9.000.000,00 
 
Resolução 
 
Dados: 
Indústria de Alimentos Alterosa S/A 
Produção: queijo e manteiga no mesmo processo produtivo 
 
Março de 2005: 
Consumo: 4.000.000 de litros de leite 
Perda: 25% do total do leite 
Preço Pago aos Produtores = R$ 2,00 por litro 
Total da Produção = 2.000.000 kg de queijo e 1.000.000 kg de manteiga 
Demais custos conjuntos do período = R$ 4.000.000,00 
 
Preço de Venda: 
Queijo = R$ 12,00 / kg 
Manteiga = R$ 8,00 / kg 
 
Valor do custo conjunto atribuído ao queijo pelo método de apropriação do va-
lor de mercado = ? 
 
 
 
 
 
 
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I – Determinação do Método de Apropriação do Valor de Mercado: 
 
Valor de Mercado: 
Queijo = R$ 12,00 / kg x 2.000.000 kg = R$ 24.000.000,00 
Manteiga = R$ 8,00 / kg x 1.000.000 kg = R$ 8.000.000,00 
 
 Apropriação (Queijo) = 24/(24 + 8) = 24/32 = 3/4 = 75% 
 Apropriação (Manteiga) = 8/(24 + 8) = 8/32 = 1/4 = 25% 
 
II – Cálculo do Custo Conjunto Atribuído ao Queijo: 
 
Consumo de Leite = 4.000.000 
Perda = 25% (já está considerado nos 4.000.000 de litros) 
 
Custo (Litros de Leite) = 4.000.000 de litros 
Custo (Leite) = 4.000.000 litros x R$ 2,00 = R$ 8.000.000,00 
Custo Referente ao Queijo (1) = 75% x 8.000.000 = R$ 6.000.000,00 
 
Demais Custos Conjuntos = R$ 4.000.000,00 
Custo Referente ao Queijo (2) = 75% x 4.000.000 = R$ 3.000.000,00 
 
Custo Conjunto Total Atribuído ao Queijo = 6.000.000 + 3.000.000 => 
 Custo Conjunto Total Atribuído ao Queijo = 9.000.000 
 
GABARITO: E 
 
88. A Empresa Y, produzindo e vendendo 50.000 unidades do produto X, a-
presentou os custos abaixo. 
 
• Custos fixos totais R$ 1.100.000,00. 
• Custos variáveis totais R$ 5.000.000,00. 
• Ponto de equilíbrio contábil 20%.Com base nesses dados, o preço de venda do produto X, em reais, é de: 
 
(A) 210,00 
(B) 200,00 
(C) 180,00 
(D) 175,00 
(E) 150,00 
 
Resolução 
 
Ponto de Equilíbrio Contábil 
Corresponde à quantidade que equilibra a receita total com a soma dos 
custos e despesas relativos aos produtos vendidos. 
 
 
 
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Ponto de Equilíbrio Econômico 
Corresponde à quantidade que iguala a receita total com a soma dos 
custos e despesas acrescidos de uma remuneração sobre o capital in-
vestido pela empresa, que, normalmente, corresponde à taxa de juros 
de mercado multiplicada pelo capital (Custo de Oportunidade). 
 
Ponto de Equilíbrio Financeiro 
Corresponde à quantidade que iguala a receita total com a soma dos 
custos e despesas que representam desembolso financeiro para a em-
presa. Por exemplo, os encargos de depreciação são excluídos do cál-
culo do ponto de equilíbrio financeiro. 
 
Vamos à resolução da questão: 
 
Custos fixos totais = R$ 1.100.000,00 
Custos variáveis totais = R$ 5.000.000,00 
Quantidade = 50.000 
Ponto de equilíbrio contábil = 20%. 
PV = Preço de Venda 
 
Ponto de Equilíbrio Contábil = 20% => para atingir o ponto de equilí-
brio contábil, para o preço de venda (PV) adotado, basta produzir 20% 
x 50.000 unidades, isto é, 10.000 unidades. 
 
Custos Variáveis Unitários = 5.000.000/50.000 = R$ 100,00 por unidade 
 
Ponto de Equilíbrio Contábil 
Preço de Venda x Quantidade = Custos Fixos + Custos Variáveis => 
 PV x 10.000 = 1.100.000 + 100 x 10.000 => 
 PV = 110 + 100 = R$ 210,00 
 
GABARITO: A 
 
89. Os principais métodos de conversão de demonstrações contábeis para mo-
eda estrangeira são: 
 
(A) consolidação, combinação e avaliação. 
(B) projetado, média ponderada e câmbio proporcional. 
(C) câmbio fixo, câmbio flutuante e paridade por bandas cambiais. 
(D) câmbio de fechamento, monetário e não monetário e temporal. 
(E) câmbio oficial, taxa histórica e câmbio paralelo. 
 
Resolução 
 
Os principais métodos de conversão de demonstrações contábeis para 
moeda estrangeira são: câmbio de fechamento, monetário e não mo-
netário e temporal. 
 
 
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Câmbio de Fechamento 
Por este método, todo os itens das demonstrações contábeis são convertidos 
pela taxa de câmbio vigente na data de encerramento das demonstrações con-
tábeis, ou seja, taxa corrente. 
 
Método do "Monetário e Não-Monetário" 
Por este método, os itens patrimoniais são classificados em: 
 
• Monetário _ disponibilidades e direitos ou obrigações que serão realizados ou 
exigidos em dinheiro. Exemplo: caixa, bancos, duplicatas a receber, duplicatas 
descontadas, provisão para devedores duvidosos, contas a receber, aplicações 
financeiras, depósitos compulsórios etc. 
 
• Não-Monetário _ bens e direitos ou obrigações que serão realizados ou exigi-
dos em bens ou serviços. Exemplo: estoques em geral, despesas pagas anteci-
padamente, adiantamentos a fornecedores, participações societárias realizá-
veis ou permanentes, ativo permanente, adiantamento de clientes, resultados 
de exercícios futuros e patrimônio líquido. 
 
Por este método, os itens patrimoniais são convertidos pela seguintes taxas: 
• Monetários: taxa corrente; Não-monetários: taxa histórica. 
 
Método Temporal 
Este método pode ser aplicável em quaisquer circunstâncias da economia ou 
princípios contábeis. Por este método, os itens patrimoniais são classificados 
de acordo com a base de valor adotada para avaliação, que pode ser: valor 
passado, valor presente ou valor futuro. 
 
Na contabilidade tradicional brasileira, os itens patrimoniais são classificados e 
avaliados da seguinte forma: 
 
• Itens monetários prefixados - principalmente, duplicatas a receber e a pagar 
são avaliadas pelo valor nominal, ou seja, valor futuro. 
 
• Itens monetários pós-fixados - contas a receber e a pagar e aplicações finan-
ceiras indexadas atualizadas até a data do balanço, ou seja, valor presente. 
 
• Itens não-monetários realizáveis - principalmente estoques, avaliados ao 
custo histórico de aquisição, ou seja, valor passado. 
 
• Itens não-monetários permanente e patrimônio líquido- avaliados pelo custo 
histórico, pois a partir de 1996 foi extinta a correção monetária. 
 
 
GABARITO: D 
 
 
 
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90. O Pronunciamento de Normas de Contabilidade Financeira, conhecido co-
mo FAS 52, emitido pela FASB (Financial Accounting Standards Board), trata, 
além de outros assuntos, da tradução de moeda estrangeira. Um dos principais 
objetivos desse pronunciamento é definir em que moeda devem ser realizadas 
as conversões das demonstrações para a moeda estrangeira. 
 
A definição a seguir refere-se a esta moeda: “[...] de uma entidade é a moeda 
do ambiente econômico principal em que a entidade opera; normalmente é a 
moeda do sistema em que a entidade inicialmente gera e despende fundos”. 
 
Com base no exposto, a denominação dessa moeda é: 
 
(A) cambial. 
(B) estrutural. 
(C) funcional. 
(D) de conversão. 
(E) de tradução. 
 
 
Resolução 
 
De acordo com a Resolução no 1.120/08, que aprovou a NBC T 7 - Efeitos das 
Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis: 
 
Moeda funcional é a moeda do principal ambiente econômico no qual a 
entidade opera. 
 
GABARITO: C 
 
91. Há alguns anos o IASB – International Accouting Standards Board – (cole-
giado de padrões contábeis internacionais) vem buscando realizar uma harmo-
nização nos padrões de contabilidade das nações associadas. Fundamental-
mente, o objetivo dessa harmonização dos padrões contábeis mundiais visa a: 
 
(A) permitir a comparabilidade das informações. 
(B) criar um padrão único a ser utilizado por todas as nações. 
(C) estabelecer princípios contábeis universais. 
(D) estabelecer leis, regras e normas a que todas as nações obedeçam. 
(E) padronizar, exclusivamente, a forma de apresentação dos demonstrativos 
contábeis. 
 
Resolução 
 
O objetivo da harmonização dos padrões contábeis mundiais visa a 
permitir a comparabilidade das informações. 
 
GABARITO: A 
 
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92. A Petrobras S/A contratou os serviços profissionais da Limpa Tudo Ltda., 
por meio de concorrência pública, para execução dos serviços de limpeza numa 
de suas unidades operacionais, a partir de março de 2005, pelo prazo de dois 
anos, renovável por outros dois anos. Encerrado o mês de março de 2005, de-
pois da aprovação do serviço realizado pelo órgão de controle competente da 
contratante, a Limpa Tudo apresentou a Nota Fiscal de Serviços, no valor total 
de R$ 200.000,00, nos termos do contrato de prestação de serviço firmado. 
Considerando-se que existe uma alíquota de Imposto de Renda específica para 
este tipo de serviço, o valor líquido, em reais, a ser pago pela Petrobras à Em-
presa Limpa Tudo Ltda., pelos serviços prestados, conforme contrato, é: 
 
(A) 170.000,00 
(B) 197.000,00 
(C) 198.000,00 
(D) 199.520,00 
(E) 200.000,00 
 
Resolução 
 
Petrobras S/A 
Contratou:serviços profissionais da Limpa Tudo Ltda 
Início: março de 2005 
Prazo: 2 anos (renovável por outros dois anos). 
 
Fim do mês de março de 2005: 
Nota Fiscal de Serviços = R$ 200.000,00 
Alíquota de Imposto de Renda específica para este tipo de serviço 
 
Valor líquido, em reais, a ser pago pela Petrobras à Empresa Limpa Tudo Ltda., 
pelos serviços prestados, conforme contrato = ? 
 
De acordo com o art. 649, do Decreto 3.000/99 – Regulamento do Imposto de 
Renda (RIR/99), estão sujeitas à incidência do IR-Fonte à alíquota de 
1% (um por cento), as importâncias pagas ou creditadas por pessoas 
jurídicas a outras pessoas jurídicas, referentes a: 
I - prestação de serviços de limpeza e conservação de bens imóveis, 
exceto reformas e obras assemelhadas; 
II - prestação de serviços de segurança e vigilância; 
III - locação de mão-de-obra de empregados da locadora colocados a serviço 
da locatária, pessoas jurídicas, em local por esta determinado. 
 
IRRF (Imposto de Renda Retido na Fonte) = 1% x 200.000 = 2.000 
 
Valor Líquido Pago pela Petrobrás = 200.000 – 2.000 = 198.000 
 
GABARITO: C 
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93. Quatro empresas resolveram realizar a exploração de uma rica jazida de 
minério para futura exportação para a Ásia e Europa. O capital necessário para 
essa exploração é de R$ 400.000.000,00 e, por isso, as sócias decidiram criar 
uma nova empresa, (Fosfatil S/A), com a seguinte divisão de capital: 
 
Sócias Capital Investido Participação % 
Sociedade ALFA 100.000.000,00 25,00% 
Sociedade BETA 120.000.000,00 30,00% 
Sociedade GAMA 140.000.000,00 35,00% 
Sociedade DELTA 40.000.000,00 10,00% 
TOTAL 400.000.000,00 100,00% 
 
Tendo em vista que nenhuma empresa, individualmente, controla a Cia. Fosfa-
til, esta estrutura caracteriza a existência de: 
 
(A) subsidiária integral. 
(B) valuation consistency. 
(C) holding factoring. 
(D) joint venture. 
(E) entity accrual. 
 
Resolução 
 
Joint venture pode assim ser entendida como contrato de colaboração 
empresarial. Ela corresponde a uma forma ou método de cooperação 
entre empresas independentes, denominado em outros países de soci-
edade entre sociedades, filial comum, associação de empresas etc. 
 
A característica essencial do contrato de joint venture é a realização 
de um projeto comum, empreendimento cuja duração pode ser curta 
ou longa, porém com prazo determinado. É a celebração de um contra-
to entre duas ou mais empresas, que se associam, criando ou não uma 
nova empresa para realizar uma atividade econômica produtiva ou de 
serviços, com fins lucrativos. 
 
GABARITO: D 
 
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94. O Posto de Gasolina Dois Amigos Ltda., sob a bandeira da Petrobras, loca-
lizado no Rio de Janeiro, adquiriu, de um atacadista no Rio de Janeiro, merca-
dorias para a sua rede de lojas de conveniência, nas seguintes condições, in-
clusas na nota fiscal do fornecedor: 
 
Valor da mercadoria, cobrado pelo fornecedor 1.120.000,00 
Frete cobrado pelo fornecedor 60.000,00 
Seguro cobrado pelo fornecedor 12.000,00 
Desconto incondicional concedido pelo fornecedor 112.000,00 
 
Considerando que o Posto Dois Amigos Ltda. está sujeito à alíquota básica de 
ICMS de 19%, adotada no Estado do Rio de Janeiro, o valor, em reais, do 
ICMS, nesta operação, suportado pelo Posto Dois Amigos Ltda., é: 
 
(A) 212.800,00 
(B) 205.200,00 
(C) 202.920,00 
(D) 193.800,00 
(E) 191.520,00 
 
Resolução 
 
Caso o frete e seguro estejam inseridos na nota fiscal, o próprio forne-
cedor está transportando as mercadorias. Logo, incide ICMS e IPI so-
bre o valor do frete e do seguro. 
 
Caso o frete e o seguro sejam cobrados por outra empresa (Ex: Empre-
sa Transportadora), sobre esses valores não incidirão ICMS e IPI. 
 
Regra geral, quando nada for dito sobre o frete e o seguro, considera-
se que foi realizado por uma empresa transportadora. 
 
Descontos Incondicionais ou Comerciais: é o desconto dado incondi-
cionalmente pelo fornecedor ao cliente, visto que independe das con-
dições de pagamento. Exemplos: grande quantidade adquirida; cliente 
preferencial; interesse promocional; etc. 
 
(+) Compras 
(-) Tributos a Recuperar 
Compras Brutas 
(-) Devoluções 
(+) Fretes + Seguros 
(+) Carga + Descarga + Armazenagem 
(-) Abatimentos 
(-) Descontos Incondicionais Obtidos 
 Compras Líquidas 
 
 
 
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Vamos à resolução da questão: 
 
Valor da mercadoria, cobrado pelo fornecedor 1.120.000,00 
Frete cobrado pelo fornecedor 60.000,00 
Seguro cobrado pelo fornecedor 12.000,00 
Desconto incondicional concedido pelo fornecedor (112.000,00) 
Base de Cálculo do ICMS 1.080.000,00 
 
ICMS a Recuperar = 19% x 1.080.000 = R$ 205.200,00 
 
GABARITO: B 
 
95. Nos contratos de opções, o lançador de uma opção de venda poderá ter 
como prejuízo máximo: 
 
(A) o próprio preço do ativo, somente. 
(B) o próprio preço do ativo vezes o número de contratos realizados. 
(C) o próprio preço do ativo e o prêmio pago para a realização do negócio. 
(D) um valor determinado, pois há limitação de preço do ativo, num mercado 
normal. 
(E) um valor indeterminado, pois não há limitação de preço do ativo, num 
mercado normal. 
 
Resolução 
 
Opção de Venda: 
 Titular: Pode perder a totalidade do capital investido em um período de 
tempo relativamente curto (prejuízo máximo: valor do prêmio). 
 Lançador: Seu risco é quase equivalente ao risco do lançador descober-
to de opção de compra; a diferença é que esse lançador compromete-se 
a comprar as ações do titular (ao preço de exercício), e seu maior pre-
juízo ocorre na hipótese do preço da ação-objeto ser zero no 
momento em que ele for designado para atender ao exercício 
(potencial de risco praticamente ilimitado). 
 
Portanto, nos contratos de opções, o lançador de uma opção de venda 
poderá ter como prejuízo máximo o próprio preço do ativo vezes o 
número de contratos realizados. 
 
GABARITO: B 
 
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96. Numa operação de arrendamento mercantil, classificada como arrenda-
mento financeiro, o valor do bem arrendado, nas entidades arrendatárias, de-
verá ser contabilizado pelo valor: 
 
(A) total das contraprestações do bem arrendado. 
(B) total das contraprestações adicionado do valor residual. 
(C) total das contraprestações adicionado do valor residual, menos encargos 
financeiros. 
(D) residual do bem arrendado. 
(E) de mercado do bem arrendado, na data do arrendamento. 
 
Resolução 
 
Arrendamento mercantil: é um acordo pelo qual o arrendador transmite ao 
arrendatário em troca de um pagamento ou série de pagamentos o direito de 
usar um ativo por um período de tempo acordado. 
 
Arrendamento mercantil financeiro: é aquele em que há transferência 
substancial dos riscos e benefícios inerentes à propriedade de um ati-
vo. O título de propriedade pode ou não vir a ser transferido. 
 
Arrendamento mercantil operacional: é um arrendamento mercantil dife-
rente de um arrendamento mercantil financeiro (as diferençasserão expli-
cadas abaixo). 
 
 
 Arrendatárias Arrendadoras 
Arrendamento 
Financeiro 
Bem arrendado – Ativo Não 
Circulante Imobilizado 
 
Contrapartida – Valor total 
das contraprestações e valor 
residual – Passivo Circulante 
ou PNC – Longo Prazo. 
Valor total e valor resi-
dual – Ativo Circulante 
ou Ativo Não Circulante 
Realizável a Longo Prazo 
Arrendamento 
Operacional 
As obrigações decorrentes 
do contrato não devem inte-
grar as contas do balanço 
patrimonial, exceto pela par-
cela devida no mês 
Bem arrendado – Ativo 
Não Circulante Imobili-
zado 
 
Contratos de Arrenda-
mento – controlados em 
contas de compensação 
 
Parcelas das contrapres-
tações em atraso – Ativo 
Circulante 
 
 
GABARITO: B 
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97. A Cia. Serra Negra Ltda. apresentou o Balanço Patrimonial abaixo em 31 
de dezembro de 2005. 
 
Ativo Passivo 
Disponível 200,00 Fornecedores 200,00 
Valores a Receber 150,00 Contas a Pagar 100,00 
Estoques 100,00 Passivo Circulante 300,00 
Ativo Circulante 450,00 Exigível a Longo Prazo 200,00 
Realizável a Longo Prazo 50,00 Capital 500,00 
Investimentos 150,00 Reservas 100,00 
Imobilizado 350,00 Lucros Acumulados 100,00 
Diferido 200,00 Patrimônio Líquido 700,00 
Ativo Permanente 700,00 
Total do Ativo 1.200,00 Total do Passivo 1.200,00 
 
Com base nos dados acima, pode-se afirmar que o índice de imobilização do 
capital próprio, em reais, foi de: 
 
(A) 0,50 
(B) 0,75 
(C) 1,00 
(D) 1,25 
(E) 2,00 
 
Resolução 
 
I – Antes das alterações da MP no 449/08: 
 
Imobilização do Patrimônio Líquido (IPL) 
Este índice mostra quanto do patrimônio líquido da empresa está aplica-
do no ativo permanente. 
 
 IPL = AP/PL 
 
II - Após as alterações da MP no 449/08: 
 
Imobilização do Patrimônio Líquido (IPL) 
Este índice mostra quanto do patrimônio líquido da empresa está aplica-
do no ativo não circulante – Investimentos, Imobilizado e Intangível. 
 
 IPL = ANC “Inv., Imob. e Intang.”/PL 
 
Resolução da questão (antes das alterações da MP no 449/08): 
 
Ativo Permanente = 700 
Patrimônio Líquido = 700 
 
IPL = 700/700 = 1,00 
 
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Resolução da questão (após as alterações da MP no 449/08): suponha que não 
há mais saldo do Ativo Diferido (subgrupo extinto pela MP). 
 
Ativo Não Circulante (Inv., Imob. e Intang.) = 150 + 350 = 500 
Patrimônio Líquido = 700 
 
IPL = 500/700 = 0,71 
 
GABARITO: C (antes das alterações da MP no 449/08) 
 
98. A Cia. Mares Verdes Ltda., possui 5 filiais situadas em cidades nordestinas. 
Observe os dados dessas filiais, referentes a junho de 2005. 
 
Filiais 2a margem de contribuição por Filial ou 
Lucro por Filial (em reais) 
Investimento identificado 
por Filial (em reais) 
Fortaleza 200.000,00 2.105.260,00 
Natal 220.000,00 2.588.235,00 
Recife 230.000,00 2.555.555,00 
Maceió 180.000,00 1.800.000,00 
Salvador 250.000,00 2.380.952,00 
 
A filial que apresenta a maior Taxa de Retorno sobre o Investimento (TRI) é: 
 
(A) Fortaleza. 
(B) Maceió. 
(C) Natal. 
(D) Recife. 
(E) Salvador. 
 
Resolução 
 
Taxa de Retorno sobre Investimentos (TRI) = Lucro / Ativo 
 
Filiais Taxa de Retorno sobre Investimentos 
Fortaleza = 200.000,00/2.105.260 = 0,095 = 9,5% 
Natal = 220.000,00/2.588.235 = 0,085 = 8,5% 
Recife = 230.000,00/2.555.555 = 0,090 = 9,0% 
Maceió = 180.000,00/1.800.000 = 0,10 = 10,0% 
Salvador = 250.000,00/2.380.952 = 0,105 = 10,5% 
 
GABARITO: E 
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As questões 99 e 100 deverão ser respondidas com base no enunciado 
a seguir. 
 
A Rede Unida de Postos de Gasolina S/A, submetida à tributação com base no 
lucro real, optou pelo pagamento do imposto mensal, por base estimada, apu-
rando o lucro real anualmente. 
 
Em agosto de 2005, apresentou as seguintes informações: 
Revenda de gasolina 1.200.000,00 
Revenda de mercadorias 300.000,00 
Serviços de lavagem 150.000,00 
 
ICMS 
Revenda de gasolina (alíquota de 30%) 348.000,00 
Revenda de mercadorias (alíquota 19%) 57.000,00 
 
ISS (alíquota de 5%) 7.500,00 
 
Vendas canceladas (gasolina) 33.500,00 
Descontos incondicionais (gasolina) 6.500,00 
Ganho na venda de Imobilizado 38.000,00 
 
Informações adicionais: 
 
• Percentuais para estimativa de IR e CSLL 
 
Atividades Base – Imposto 
de Renda 
Base - CSLL 
Comércio e Indústria 8,0% 12,0% 
Revenda de combustíveis derivados de 
petróleo e álcool, inclusive gás natural 
1,6% 12,0% 
Prestação de serviços em geral 32,0% 32,0% 
 
• Alíquotas incidentes sobre a base de cálculo: 
Imposto de Renda (IR) 
Normal 15% 
Adicional 10% 
 
Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL): 
Normal 9% 
 
99. O valor do Imposto de Renda (IR), no mês de agosto de 2005, da Rede 
Unida de Postos de Gasolina S/A, calculado por estimativa, em reais, foi: 
 
(A) 19.284,00 
(B) 30.140,00 
(C) 32.140,00 
(D) 121.800,00 
(E) 179.625,00 
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Resolução 
 
Na apuração por estimativa, de acordo com o Regulamento do Imposto 
de Renda, utiliza-se a receita bruta como base de cálculo. De acordo 
com o art. 224: 
 
Art. 224. A receita bruta das vendas e serviços compreende o produto da ven-
da de bens nas operações de conta própria, o preço dos serviços prestados e o 
resultado auferido nas operações de conta alheia (Lei nº 8.981, de 1995, art. 
31). 
Parágrafo único. Na receita bruta não se incluem as vendas canceladas, os 
descontos incondicionais concedidos e os impostos não cumulativos cobrados 
destacadamente do comprador ou contratante dos quais o vendedor dos bens 
ou o prestador dos serviços seja mero depositário (Lei nº 8.981, de 1995, art. 
31, parágrafo único). 
Em relação aos ganhos de capital: 
 
Art. 225. Os ganhos de capital, demais receitas e os resultados positivos de-
correntes de receitas não abrangidas pelo artigo anterior, serão acrescidos à 
base de cálculo de que trata esta Subseção, para efeito de incidência do im-
posto (Lei nº 8.981, de 1995, art. 32, e Lei nº 9.430, de 1996, art. 2º). 
Em relação à alíquota do IR e adicional: 
 
Art. 228. O imposto a ser pago mensalmente na forma desta Seção será de-
terminado mediante a aplicação, sobre a base de cálculo, da alíquota de quinze 
por cento (Lei nº 9.430, de 1996, art. 2º, § 1º). 
 
Parágrafo único. A parcela da base de cálculo, apurada mensalmente, que ex-
ceder a vinte mil reais ficará sujeita à incidência de adicional do imposto à alí-
quota de dez por cento (Lei nº 9.430, de 1996, art. 2º, § 2º). 
Vamos à resolução da questão: 
 
I – Receitas apuradas em agosto de 2005: 
 
I.1 – Revenda de gasolina: 
 
Revenda de gasolina 1.200.000,00 
(-) Vendas canceladas (gasolina) (33.500,00) 
(-) Descontos incondicionais (gasolina) (6.500,00) 
Receita de Venda de Gasolina 1.160.000,00 
(x) Percentual de estimativa 
(revenda de combustíveis) 1,6% 
Lucro Apurado por Estimativa (I) 18.560,00 
 
 
 
 
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I.2 – Revenda de mercadorias: 
 
Revenda de mercadorias 300.000,00 
(x) Percentual de estimativa (comércio) 8% 
Lucro Apurado por Estimativa (II) 24.000,00 
 
I.3 – Serviços de lavagem: 
 
Serviços de lavagem 150.000,00 
(x) Percentual de estimativa (serviços) 32% 
Lucro Apurado por Estimativa (II) 48.000,00 
 
I.4 – Ganho na venda de Imobilizado (ganho de capital): 
 
Ganho na venda de Imobilizado 38.000,00 
 
II – Cálculo do Imposto de Renda (IR): a alíquota do adicional de imposto de 
renda (10%) é cobrada sobre a parcela do lucro que exceder o valor de R$ 
20.000,00 por mês. 
 
Lucro Apurado por Estimativa (I) 18.560,00 
Lucro Apurado por Estimativa (II) 24.000,00 
Lucro Apurado por Estimativa (II) 48.000,00 
Ganho de Capital 38.000,00 
Lucro Total 128.560,00 
 
Parcela do Lucro Sujeita ao Adicional = 128.560 – 20.000 = 118.560 
 
IR = 15% x 128.560 + 10% x 118.560 = 19.284 + 10.856 = 30.140 
 
GABARITO: B 
 
100. O valor da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), no mês de 
agosto de 2005, da Rede Unida de Postos de Gasolina S/A, calculado por esti-
mativa, em reais, foi: 
 
(A) 11.570,40 
(B) 19.284,00 
(C) 20.088,00 
(D) 23.508,00 
(E) 24.543,00 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Resolução 
 
Para a CSLL, adota-se o mesmo raciocínio do IR. 
 
I – Receitas apuradas em agosto de 2005: 
 
I.1 – Revenda de gasolina: 
 
Revenda de gasolina 1.200.000,00 
(-) Vendas canceladas (gasolina) (33.500,00) 
(-) Descontos incondicionais (gasolina) (6.500,00) 
Receita de Venda de Gasolina 1.160.000,00 
(x) Percentual de estimativa 
(revenda de combustíveis) 12% 
Lucro Apurado por Estimativa (I) 139.200,00 
 
I.2 – Revenda de mercadorias: 
 
Revenda de mercadorias 300.000,00 
(x) Percentual de estimativa (comércio) 12% 
Lucro Apurado por Estimativa (II) 36.000,00 
 
I.3 – Serviços de lavagem: 
 
Serviços de lavagem 150.000,00 
(x) Percentual de estimativa (serviços) 32% 
Lucro Apurado por Estimativa (II) 48.000,00 
 
I.4 – Ganho na venda de Imobilizado (ganho de capital): 
 
Ganho na venda de Imobilizado 38.000,00 
 
II – Cálculo da CSLL: Alíquota de 9% 
 
Lucro Apurado por Estimativa (I) 139.200,00 
Lucro Apurado por Estimativa (II) 36.000,00 
Lucro Apurado por Estimativa (II) 48.000,00 
Ganho de Capital 38.000,00 
Lucro Total 261.200,00 
 
CSLL = 9% x 261.200 = 23.508,00 
 
GABARITO: D 
 
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As questões 101 e 102 deverão ser respondidas com base no enuncia-
do abaixo, tendo a tributação sido feita com a opção pela tributação 
monofásica. 
 
A Refinaria Duque de Caxias (REDUC) refinou petróleo importado e comerciali-
zou 1.000.000 de litros de gasolina destinados a veículos automotivos, para a 
Petrobras Distribuidora, que os repassou para a Distribuidora Gama. Esta, por 
sua vez, os revendeu para a rede de postos e estes, finalmente, comercializa-
ram para o consumidor final, tudo dentro dos limites do Estado do Rio de Ja-
neiro, formando a seguinte rede de distribuição e respectivos valores de co-
mercialização, entre o refino e o consumo da gasolina, pelos consumidores fi-
nais: 
 
Rede de Distribuição Litros Preço/Litro 
(em reais) 
Valor Total 
(em reais) 
Refinaria Duque de Caxias 1.000.000 2,2000 2.200.000,00 
Petrobrás Distribuidora 1.000.000 2,3330 2.333.000,00 
Distribuidora Gama 1.000.000 2,4780 2.478.000,00 
Rede de Postos 1.000.000 2,6240 2.624.000,00 
Consumidor Final 1.000.000 2,7890 2.789.000,00 
 
Informação adicional: 
Alíquotas de COFINS e PIS, incidente sobre os derivados de petróleo, a partir 
de maio de 2004: 
 
 COFINS PIS 
Gasolina e suas correntes, exceto a gasolina de avião 23,440% 5,080% 
 
101. O valor total suportado pelos consumidores finais da gasolina, a título de 
COFINS, em reais, é: 
 
(A) 515.680,00 
(B) 546.855,20 
(C) 580.843,20 
(D) 615.065,60 
(E) 653.471,60 
 
Resolução 
 
O regime monofásico do PIS e da COFINS consiste em mecanismo semelhante 
à substituição tributária, pois atribui a um determinado contribuinte a respon-
sabilidade pelo tributo devido em toda cadeia. 
 
 
 
 
 
 
 
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O regime monofásico consiste, basicamente: 
 
i) na atribuição da responsabilidade tributária ao fabricante ou impor-
tador de certos produtos (ditos monofásicos) de recolher o 
PIS/COFINS à uma alíquota diferenciada e majorada, de modo a con-
templar a carga tributária incidente sobre toda a cadeia produtiva e, 
por outro lado, 
 
ii) a fixação de alíquota zero de PIS/COFINS sobre a receita auferida com a 
venda daqueles produtos pelos demais participantes da cadeia produtiva (dis-
tribuidores, atacadistas e varejistas). 
 
São sujeitos à tributação monofásica da Contribuição para o 
PIS/Pasep e da Cofins, incidentes sobre a receita bruta, os seguintes 
produtos: 
 
a) gasolinas e suas correntes, exceto gasolina de aviação; 
b) óleo diesel e suas correntes; 
c) gás liquefeito de petróleo (GLP), derivado de petróleo ou de gás natural; 
d) querosene de aviação; 
e) biodiesel; 
f) nafta petroquímica destinada à produção ou formulação de óleo diesel ou 
gasolina; 
g) nafta petroquímica destinada à produção ou formulação exclusivamente de 
óleo diesel; 
h) álcool hidratado para fins carburantes; 
(...entre outros...) 
 
Vamos à resolução da questão: 
 
A responsabilidade tributária cabe à Refinaria Duque de Caxias: 
 
COFINS = 23,440% x 2.200.000 = R$ 515.680,00 
 
GABARITO: A 
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102. O valor total suportado pelos consumidores finais da gasolina, a título de 
PIS, em reais, é: 
 
(A) 171.681,20 
(B) 133.299,20 
(C) 125.882,40 
(D) 118.516,40 
(E) 111.760,00 
 
Resolução 
 
A responsabilidade tributária cabe à Refinaria Duque de Caxias: 
 
PIS = 5,080% x 2.200.000 = R$ 111.760,00 
 
GABARITO: E 
 
As questões 103 e 104 deverão ser respondidas com base no enuncia-
do a seguir. 
 
Balanços das Companhias de Capital Aberto Flor (Controladora) e Bela (Con-
trolada), elaborados, em reais, em 30 de dezembro de 2005. 
 
 Controlada 
Flor 
Controlada 
Bela 
 Controlada 
Flor 
Controlada 
Bela 
Ativo Passivo 
Circulante 71.250,00 52.500,00 Circulante 70.000,00 13.125,00 
Caixa e Bancos 8.750,00 5.375,00 Fornecedores 26.250,00 13.125,00 
Contas a Receber 27.500,00 Imposto a Reco-
lher 
32.500,00 
Clientes 26.250,00 Salários a Pagar 11.250,00 
Mercadorias 35.000,00 20.875,00 
Realizável a Longo 
Prazo 
25.000,00 Exigível a Longo 
Prazo 
30.240,00 72.625,00 
Empréstimo à Controla-
da 
25.000,00 Empréstimos 30.240,00 72.625,00 
Permanente 108.990,00 113.750,00 Patrimônio Lí-
quido

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