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APS_Intermediária_UNIP

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1 
 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC 
CURSOS DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DP - DEPENDÊNCIA 
APS - ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS 
CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA 
4º/3º semestres 
 
 
 
 
 
 
Ferramenta pedagógica de apoio: 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fevereiro/2019 
 
2 
ALINE CATAPANO TÁVORA – RA: T6222E-0 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS 
CONT COMÉRCIO E SERVIÇO DE EQUIPAMENTOS S.A. 
 
APS - Atividades Práticas 
Supervisionadas, apresentado como 
exigência para a avaliação do segundo 
bimestre, em disciplinas do 3º semestre, 
do curso de Ciências Contábeis da UNIP 
- Universidade Paulista, sob orientação 
da professora Fernanda Maria Ferreira 
Frossard. 
. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO – SP 
2019 
 
3 
SUMÁRIO 
INTRODUÇÃO ................................................................................................... 4 
1.1 Contabilidade Intermediária .................................................................... 6 
1.1.1 Livro Diário .............................................................................................................................. 6 
1.1.2 Partidas de Diário ................................................................................................................... 6 
1.1.3 Contas ..................................................................................................................................... 7 
1.1.4 Razão ....................................................................................................................................... 8 
1.1.5 Ficha de Controle de Estoque Por Produto e Por Método ............................................... 9 
1.1.6 Balancete de Verificação Mensal....................................................................................... 10 
1.1.7 Balanço Patrimonial ............................................................................................................. 10 
1.1.8 Critérios de Classificação dos Elementos Patrimoniais ............................................. 12 
1.1.11 Lucro Presumido ................................................................................................................ 16 
1.1.12 Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) .................................................................... 19 
1.1.13 Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) ................................................................... 19 
1.1.14 Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL) ...................................................... 20 
1.1.15 Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) ................................... 20 
1.1.16 Programa de Integração Social (PIS) ............................................................................. 21 
1.1.17 Contribuição Para Financiamento da Seguridade Social (COFINS) 21 
1.1.18 Imposto Sobre Serviços (ISS) .......................................................................................... 21 
1.1.19 Retenção das Contribuições (COFINS, PIS/PASEP e CSLL) .................................... 22 
1.1.20 Retenção do ISS ................................................................................................................ 22 
1.1.21 Participações ...................................................................................................................... 23 
1.1.22 Amortização de Ágio por Expectativa de rentabilidade ................................................ 24 
1.1.23 Folha de Pagamento ......................................................................................................... 24 
1.1.24 Cálculos da Folha de Pagamento ................................................................................ 26 
1.1.25 Seguros ............................................................................................................................... 28 
1.1.26 Depreciação ........................................................................................................................ 29 
1.1.27 Empréstimos ....................................................................................................................... 29 
1.1.28 Aplicações Financeiras ..................................................................................................... 30 
1.1.29 Duplicatas Descontadas ................................................................................................... 30 
1.1.30 Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF) ................................................................ 31 
1.1.31 Perdas Estimadas para Créditos de Liquidação (PECLD) .......................................... 31 
1.1.32 Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) ............................................................. 32 
2. ESTUDO PRÁTICO (ACCOUNT) ............................................................ 33 
CONCLUSÃO .................................................................................................. 70 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................ 72 
ANEXO 1.1 – Ficha de Atividade Prática Supervisionada........................... 75 
ANEXO 1.2 – Ficha de Composição da Equipe ............................................ 76 
ANEXO 1.3 – Cronograma de Atividades Previstas .................................... 77 
ANEXO 1.4 – Registro de Atividades Realizadas ........................................ 79 
 
 
 
4 
 
INTRODUÇÃO 
 
 
A contabilidade exerce grande importância para as organizações, nela 
ficam registrados todos os atos e fatos financeiros e contábeis. Por revelar a 
saúde financeira da empresa, todas as projeções de metas e objetivos, em vista 
da viabilidade econômica estão amparadas na contabilidade, e para que se 
conscientize sobre a relevância da contabilidade para a manutenção da estrutura 
das organizações, se torna importante que se revele alguns conceitos da área. 
O conhecimento das normas tributárias é de extrema importância para os 
profissionais que estão relacionados à gestão empresarial, pois assim terão a 
capacidade de identificar e avaliar os fatos administrativos que ocorrem numa 
entidade. 
Segundo Athar (2005, p. 50) a contabilidade interessa a muitos usuários 
e a maneira de demonstrar, de expor a situação financeira, econômica, 
patrimonial e de resultado das empresas a esses vários usuários interessados é 
por meio do que se convencionou chamar de demonstrações contábeis ou 
financeiras. Ainda, segundo Athar (2005, p.50) as demonstrações contábeis são 
relatórios que resumem de forma ordenada os dados econômicos e financeiros, 
transformando-os em peças que servirão para a tomada de decisão de cada um 
dos interessados na informação contábil. 
Todos os conceitos que serão estudados ao decorrer do trabalho 
apresentado são de extrema importância para as análises feitas e terão grande 
impacto no resultado final do ano – calendário apurado. 
Sendo assim, considerando a relevância e importância da contabilidade e 
suas demonstrações para as empresas, o trabalho aqui apresentado tem como 
objetivo compreender os conceitos teóricos estudados em sala de aula nas 
disciplinas em planejamento contábil tributário, contabilidade intermediária e 
empresarial, trabalhando a universalidade destas e aplicando na empresa em 
estudo. 
Alicerçado nos conceitos acima mencionados, o trabalho visa também, 
identificar e analisar quais são os impactos tributários, trabalhistas e financeiros 
apurados no período. Sendo assim, objetiva-se o desenvolvimento de uma visão 
holística dos conceitos contábeis, como uma disciplina complementa a outra e 
5 
como a junção são imensamente importantes para que o resultado final seja 
possível. 
 
Palavras-chave: Contabilidade; Normas Tributárias; Demonstrações Contábeis.
6 
1. ESTUDO TEÓRICO 
1.1 Contabilidade Intermediária 
 
Os subcapítulosa seguir descrevem de forma teórica os assuntos 
abordados em sala de aula. 
1.1.1 Livro Diário 
 
É um livro no qual são registradas todas as operações contabilizáveis de 
uma entidade, em ordem cronológica e com observância de certas regras. 
Antigamente, o livro era preenchido unicamente a mão, isto é, era manuscrito. 
Depois passou-se a utilizar processos mecânicos para escrituração em folhas 
soltas, as quais são, em seguida, copiadas por decalque no livro de folhas 
presas, processos eletrônicos são utilizados no trabalho contábil em geral hoje, 
na maioria das empresas; neste caso, encadernam-se as folhas soltas 
impressas. 
 
1.1.2 Partidas de Diário 
 
O registro de uma operação no livro Diário denomina-se Partidas de 
Diário. 
O método universalmente usado em todos os sistemas contábeis é o 
método das Partidas Dobradas. 
A expressão Partidas Dobradas não indica duplicidade ou repetição de 
um mesmo registro. Assim como na razão sempre que ocorre um fato, dois ou 
mais elementos do patrimônio eram alterados equivalentemente, permitindo 
equilíbrio constante e, consequentemente, a adoção da formula: Ativo = Passivo 
+ Patrimônio Líquido. 
Os requisitos necessários de uma Partida de Diário são os seguintes: 
• Data a operação; 
• Conta a ser debitada; 
• Conta a ser creditada; 
7 
• Histórico da operação, com menção das características principais 
dos documentos comprobatórios da operação; 
• Valor da operação, em moeda. 
 
1.1.3 Contas 
 
As operações ocasionam aumentos e diminuições no Ativo, no Passivo e 
no Patrimônio Líquido, esses aumentos e diminuições são registrados em 
contas. 
 
Débito e Crédito 
O lado esquerdo da conta é chamado de lado do débito; o lado direito é 
chamado de lado do crédito. Um lançamento no lado esquerdo de uma conta é 
denominado lançamento a débito ou simplesmente débito; um lançamento no 
lado direito de uma conta é chamado lançamento a crédito ou simplesmente 
crédito. 
 
Contas de Ativo 
Os elementos que compõem o Ativo figuram no lado esquerdo do 
Balanço. Em coerência, as contas do Ativo (Bens e Direitos) sempre devem 
apresentar saldos devedores, isto é, no lado esquerdo. 
 
Contas de Passivo 
Como as contas de Passivo aparecem sempre no lado direito do Balanço 
e, portanto, terão sempre saldo credor, deve acontecer com ela o inverso do que 
acontece com as contas do Ativo. 
 
Contas de Patrimônio Líquido 
Como o Patrimônio Líquido Positivo, ocupa o lado direito do Balanço, o 
funcionamento de suas contas será igual ao funcionamento das do Passivo. 
Quando o Patrimônio Líquido em seu valor total for negativo, estará no 
lado esquerdo do Balanço, junto com o Ativo, ou subtraído pelo Passivo (lado 
direito do balanço), com saldo devedor. Aumentá-lo com sentido de melhorá-lo 
8 
significa diminuir esse saldo devedor, o que só pode ser feito mediante um 
lançamento a crédito. 
Logo, segue-se que qualquer aumento em Patrimônio Líquido, seja este 
anteriormente a esse aumento, positivo ou negativo, será registrado por crédito 
e qualquer diminuição, por débito. 
 
Método das Partidas Dobradas 
A essência do método, universalmente aceito, é que o registro de qualquer 
operação implica que a um débito numa ou mais contas deve corresponder a um 
crédito equivalente em uma ou mais contas, de forma que a soma dos valores 
debitados seja sempre igual à soma dos valores creditados. “Não a débito (s) 
sem crédito (s) correspondente (s)”. 
1.1.4 Razão 
 
Antigamente as contas eram registradas nas páginas de um livro 
chamado Razão. Depois passaram a ser registradas em folhas ou fichas soltas, 
hoje estão registradas na memória de um computador. No entanto, em seu 
conjunto, mantidas em um livro, arquivo ou memória continuam com a mesma 
denominação, Razão. O importante é que em cada conta se mantenha registrado 
a história da movimentação do componente do ativo, do passivo e do patrimônio 
líquido a que se refere. 
Utilizam-se contas separadas para representar cada tipo de elemento do 
Ativo, do Passivo e do Patrimônio Líquido. Cada uma dessas contas será 
distinguida das demais por sua denominação. Por exemplo, o dinheiro em mãos 
será representado pela conta Caixa. 
Podemos também e é o que ocorre na prática, representar diversos 
elementos de características semelhantes em uma mesma conta, a qual 
receberá o nome que melhor represente os elementos agrupados. 
Exemplificando, pode-se dizer que: 
O conjunto formado por cadeiras, mesas, máquinas de escrever, 
máquinas de somar, etc. Poderia ser registrado em uma única conta que teria o 
nome de Móveis e Utensílios; 
9 
O conjunto de pequenas despesas, sem necessidade de discriminação, 
receberia o nome de Despesas Diversas ou Despesas Gerais etc.; 
Diversos valores a receber, sem necessidade de representação isolada, 
poderiam ser registrados na conta Valores a Receber ou Contas a Receber; 
Diversos valores a pagar, sem necessidade de representação isolada, 
poderiam ser registradas na conta Valores a Pagar ou Contas a Pagar; 
Os razonetes são representados em forma de T. 
1.1.5 Ficha de Controle de Estoque Por Produto e Por Método 
 
Permite o controle do estoque de mercadorias de forma mais simplificada. 
Seu modelo/método varia de acordo com as necessidades de cada empresa. O 
método de avaliação escolhido afetará o total do lucro a ser calculado para um 
determinado período contábil. Alguns dos métodos utilizados são: 
 
PEPS/FIFO 
 
PEPS significa "Primeiro que entra, primeiro que sai"; que também é 
conhecido por FIFO "First-in-first-out" da expressão em inglês. Usa-se o custo 
do lote mais antigo na venda da mercadoria até que se esgotem as quantidades 
desse estoque, então daí parte-se para o segundo lote mais antigo e assim 
sucessivamente (vendemos primeiro as primeiras unidades compradas). 
Nesse critério, teremos, sempre, um valor de estoque baseado nas 
compras mais recentes e o do CMV nas mais antigas. 
 
UEPS/LIFO 
 
UEPS significa "Último que entra, primeiro que sai"; também conhecido 
por LIFO, iniciais da frase em inglês "Last-in-first-out". Nesse método, o custo 
dos itens vendidos/saídos tende a refletir o custo dos itens mais recentemente 
comprados (preços mais recentes). O CMV estará baseado nas compras mais 
recentes, e o estoque final nas mais antigas. 
Média Ponderada Móvel 
 
10 
Baseia-se na aplicação dos custos médios em lugar dos custos efetivos. 
As mercadorias estocadas serão sempre valoradas pela média dos custos de 
aquisição, sendo estes atualizados a cada compra efetuada. 
Critérios diferentes levam a valores de estoque e resultados líquidos 
também diferentes. No Brasil a legislação do imposto de renda permite apenas 
o PEPS e a Média Ponderada Móvel para fins de contabilidade de custo. 
1.1.6 Balancete de Verificação Mensal 
 
É um demonstrativo contábil que reúne todas as contas em movimento na 
empresa e seus respectivos saldos. Através do balancete é possível chegar a 
vários resultados importantes, como: Demonstração do Resultado do Exercício 
(DRE) e Balanço Patrimonial (BP). 
A soma dos saldos devedores deve ser igual à soma dos saldos credores. 
Para essa verificação periódica, cada conta será transferida do razonete para o 
balancete, com seu respectivo saldo. 
1.1.7 Balanço Patrimonial 
 
É a demonstração contábil que ao encerrar a sequência dos 
procedimentos contábeis de determinado momento da empresa, apresenta a 
sua situação patrimonial. O balanço é composto por 3 elementos: Ativo (bens e 
direitos), Passivo (obrigações) e Patrimônio Líquido (diferença entre o ativo e 
passivo). 
O Balanço Patrimonial é de grande importância para que a empresa veja 
com clareza os seus recursos (ativo) e quantos desses recursos são devidos a 
terceiros (passivo), além do seu nível de liquidez e endividamento. A análise de 
dois balanços consecutivos mostra facilmente as movimentações e modificações 
ocorridasentre esses períodos. 
A sua estrutura é composta pela Ativo localizado do lado esquerdo, o 
Passivo no lado direito, e o Patrimônio Líquido também do lado direito, 
mostrando os investimentos, lucros ou prejuízos acumulados. 
A lei nº 11.638/07 fez várias modificações nos critérios de avaliação dos 
Ativos e Passivos, sempre com o objetivo de adaptar tais critérios aos padrões 
internacionais. Por definição, o Patrimônio Líquido não é Passivo da empresa. 
11 
Portanto, o texto legal deveria ter sido alterado para destacar o Patrimônio 
Líquido como grupo específico do Balanço Patrimonial e não como subgrupo 
integrante do Passivo. A sua estrutura é composta pelo Ativo localizado do lado 
esquerdo, o Passivo no lado direito, e o Patrimônio Líquido também do lado 
direito, mostrando os investimentos, lucros ou prejuízos acumulados. 
O art. 179 da Lei nº 6.404/76 determina o critério de classificação das 
contas, como segue: 
 
“No Ativo Imobilizado: os Direitos que tenham por objeto bens corpóreos 
destinados à manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou 
exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que 
transfiram à companhia os benefícios, ricos e controle desses bens” 
 
Portanto, a nova lei alterou a definição do Ativo Imobilizado, excluindo 
desse grupo os bens não corpóreos, tais como: marcas e patentes, direitos 
autorais, direitos de concessão, fundo de comércio e gastos com 
desenvolvimento de novos produtos. Tais ativos não corpóreos, passam agora 
para o grupo de intangíveis. Por outro lado, o grupo do Ativo Imobilizado passa 
a incorporar os bens decorrentes de operações que transfiram a companhia os 
benefícios, ricos e controle desses bens, ou seja, os bens que tenham sido objeto 
de arredondamento mercantil financeiro, ou leasing, na modalidade de 
arredondamento financeiro. 
O art. 178 da Lei nº 6.404/76 foi alterado pelas Leis nos 11.638/07 e 
11.941/09 que passou a vigorar. Como observado, as principais alterações 
foram: 
• Eliminação do grupo de Ativo Permanente; 
• Criação do grupo Ativo Não Circulante; 
• Eliminação do Ativo Diferido; 
• Criação do Ativo Intangível; 
• Desdobramento do Passivo em Passivo Circulante e Passivo Não 
Circulante; 
• Eliminação do grupo Resultado de Exercícios Futuros. 
 
12 
1.1.8 Critérios de Classificação dos Elementos Patrimoniais 
 
As contas do ativo deverão estar dispostas em ordem decrescente de grau 
de liquidez, e são divididas nos seguintes grupos: 
• Ativo Circulante: Neste grupo estão as disponibilidades da 
empresa, seus direitos realizáveis no próximo exercício social e as 
aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte; 
• Ativo Não Circulante: Realizável a longo prazo, investimentos, 
ativo imobilizado e ativo intangível; 
• As contas de passivo deverão estar organizadas em ordem 
decrescente de grau de exigibilidade dos elementos nela 
registrados, estando divididas nos grupos; 
• Passivo Circulante: São as obrigações que irão vencer no 
exercício social subsequente; 
• Passivo Não Circulante: São as obrigações com vencimento após 
o término do exercício social subsequente. 
As contas de Patrimônio Líquido estão dispostas nos seguintes grupos: 
• Capital Social; A conta do capital social discriminará o montante 
subscrito e, por dedução, a parcela ainda não realizada; 
• Reserva de Capital: De acordo com Ribeiro (2013, p.157) "As 
Reservas de Capital originam-se de ganhos em atividades não 
operacionais que geram aumentos no Patrimônio Líquido sem 
transitar pelas contas de receitas normais da empresa". 
• Reserva de Lucro: As reservas de lucros são obtidas através do 
lucro líquido do exercício e tem como objetivo proteger a empresa 
contra futuros prejuízos que possam vir a ocorrer. Essa reserva 
está localizada no Patrimônio e pode ser movimentada pela 
empresa em seu capital de giro; 
• Reserva de Lucro a Realizar; No exercício em que o montante do 
dividendo obrigatório, calculado nos termos do estatuto ou do art. 
202 da Lei das S/A, ultrapassar a parcela realizada do lucro líquido 
do exercício, a assembleia-geral poderá, por proposta dos órgãos 
13 
da administração, destinar o excesso à constituição de reserva de 
lucros a realizar; 
• Reserva de Lucro para Expansão: Para atender a projetos de 
investimento e expansão, a companhia poderá reter parte dos 
lucros do exercício. Essa retenção deverá estar justificada com o 
respectivo orçamento de capital aprovado pela assembleia geral; 
• Reserva de Incentivos Fiscais: A reserva de incentivos fiscais, 
originalmente criada pelo artigo 2º da Lei nº 11.638/2007, incluiu o 
artigo 195-A, na Lei nº 6.404/1976, onde dispõe que a destinação 
da parte do lucro líquido, que provem, das doações ou subvenções 
governamentais, será constituída através de assembleia geral, 
segundo as propostas apresentadas pela administração, e o saldo 
desta reserva poderá ser excluído da base de cálculo do dividendo 
obrigatório. E ainda a Lei nº 11.638/2007, revogou a Reserva de 
Capital, que dispunha do tratamento contábil das doações e 
subvenções para investimentos, se fazendo necessária esta 
alteração, onde será orientado o novo tratamento contábil às 
doações e subvenções; 
• Reserva Legal: A constituição da reserva legal é obrigatória 
somente para as sociedades por ações e corresponde a 5% do 
lucro líquido do exercício antes de qualquer outra destinação. Há 
duas situações em que a constituição dessa reserva deixa de ser 
obrigatória: quando o montante da reserva legal atingir 20% do 
capital social; quando o montante da reserva legal acrescido do 
montante de capital atingir 30% do capital social; 
• Ações ou quotas em tesouraria: Deverão ser destacadas no 
balanço como dedução da conta do patrimônio líquido que 
registrar a origem dos recursos aplicados na sua aquisição; 
• Reserva Estatutária: As reservas estatutárias são constituídas por 
determinação do estatuto da companhia, como destinação de uma 
parcela dos lucros do exercício, e não podem restringir o 
pagamento do dividendo obrigatório; 
14 
• Reserva de Contingência: De acordo com o artigo 195 da Lei nº 
6.404/76, a assembleia geral poderá, por proposta dos órgãos de 
administração, destinar parte do lucro líquido à formação de 
reserva com a finalidade de compensar, em exercício futuro, a 
diminuição do lucro decorrente de perda julgada provável, cujo 
valor possa ser estimado; 
• Lucros ou Prejuízos acumulados; O plano de contas pode 
apresentar as duas contas: "Lucros Acumulados" (credora) e 
"Prejuízos Acumulados" (devedora), mas usualmente o saldo é 
mantido em uma só conta "Lucros ou Prejuízos Acumulados"; 
• Ações ou quotas em tesouraria; Deverão ser destacadas no 
balanço como dedução da conta do patrimônio líquido que 
registrar a origem dos recursos aplicados na sua aquisição; 
• Ajustes de Avaliação Patrimonial; serão classificadas como 
ajustes de avaliação patrimonial, enquanto não computadas no 
resultado do exercício em obediência ao regime de competência, 
as contrapartidas de aumentos e diminuições de valor atribuído a 
elementos do ativo (§ 5º do art. 177, inciso I, do caput do art. 183 
e § 3º do art. 226 desta Lei) e do passivo, em decorrência da sua 
avaliação a preço de mercado (valor justo). 
 
As empresas devem levantar o Balanço Patrimonial pelo menos uma vez 
em cada período de 12 meses, mas para uma melhor gestão da empresa, o 
balanço pode ser realizado mensalmente, pois assim poderá visualizar e 
identificar com mais facilidade suas variações e as respectivas causas. Para 
identificar essas variações com mais rapidez, pode-se pegar um balanço no qual 
se apresenta colunas com os valores de cada exercício apurado. 
Há várias etapas a serem seguidas para a elaboração de um balanço: 
• Levantamento do Balancete de Verificação: consiste no 
fechamento das contas do período para a apuração de seus 
saldos e elaboraçãodo balancete. Caso haja divergência de 
valores, deverá ser revisado e fazer as devidas correções. 
15 
• Ajustes das contas: os lançamentos de ajuste são registrados no 
livro diário, em seguida no razão, e por fim será elaborado um novo 
balancete denominado Balancete de Verificação do Razão após 
os ajustes. 
• Encerramento das contas de resultado: estão divididas em contas 
patrimoniais (representados pelos bens, direitos, obrigações e 
patrimônio líquido) e contas de resultado (divididas em contas de 
receitas e contas de despesas. É a partir delas que a empresa 
consegue descobrir se está com lucro ou prejuízo). 
 
1.1.9 Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) 
Consiste num relatório das operações realizadas pela empresa durante 
determinado período. É através desta demonstração que se consegue saber se 
no período apurado houve lucro ou prejuízo. 
Com o Balanço Patrimonial mais o DRE, pode-se obter a situação 
patrimonial e financeira da empresa. Além disso, consegue-se obter informações 
para fazer análises e tirar conclusões da situação em que a empresa se encontra 
para, em seguida, traçar planos futuros para melhorias e correções das 
atividades da empresa. 
 
1.1.10 Demonstração de Prejuízos Acumulados 
A demonstração de prejuízos acumulados é a demonstração contábil 
destinada a evidenciar, em determinado período, as mutações nos resultados 
acumulados da entidade. 
As sociedades por ações deverão destinar todo o lucro do exercício para 
reservas de acordo com a legislação societária ou o estatuto social. As 
sociedades limitadas poderão manter saldo positivo de lucros acumulados, de 
acordo com o que esteja estabelecido no contrato social. 
A demonstração de prejuízos acumulados discriminará: 
• O saldo no início do período; 
• Os ajustes de exercícios anteriores; 
• As reversões de reservas; 
16 
• A parcela correspondente à realização de reavaliação líquida do 
efeito dos impostos correspondentes; 
• O resultado líquido do período; 
• As compensações de prejuízos; 
• As destinações do lucro líquido do período; 
• Os lucros distribuídos; 
• O saldo no final do período. 
1.1.11 Lucro Presumido 
 
É uma forma simplificada de apuração da base de cálculo dos tributos 
com o Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ) e Contribuição Social 
sobre o Lucro (CSLL), restrita aos contribuintes não obrigados ao regime de 
tributação do lucro real. 
As empresas que optam pelo lucro presumido não estão obrigadas a 
possuir uma escrituração contábil detalhada de suas receitas e despesas, basta 
que possua e escriture o livro caixa, onde irá constar, entre outras coisas, as 
receitas efetivamente recebidas. 
Ao optar pelo método de tributação, o contribuinte deve estar ciente de 
que tal método é definido para o ano-calendário, ou seja, não pode haver 
mudanças na tributação no decorrer do ano-calendário. E será efetuada no 
momento em que for paga a primeira parcela do imposto ou da cota única, o que 
ocorrerá no final do mês de abril para os optantes deste regime tributário como 
consta no art. 516, §§ 4º e 5º, do RIR, que também esclarece sobre a forma de 
pagamento e apuração do imposto, pelo lucro presumido. 
 
“§ 4º A opção de que trata este artigo será manifestada com o pagamento 
da primeira ou única quota do imposto devido correspondente ao primeiro 
período de apuração de cada ano-calendário (Lei nº9.430, de 1996, art. 26, § 1º) 
 
§ 5º O imposto com base no lucro presumido será determinado por 
períodos de apuração trimestrais, encerrados nos dias 31 de março, 30 de junho, 
30 de setembro e 31 de dezembro de cada ano-calendário, observado o disposto 
neste subtítulo (Lei nº9.430, de 1996, art. 1º e 25).” 
17 
Opção pelo lucro presumido 
Podem optar as pessoas jurídicas que não estejam obrigadas a tributação 
pelo lucro real em função da atividade exercida ou da sua constituição societária 
ou natureza jurídica. Empresas industriais, comerciais ou de prestação de 
serviços, que tenham auferido no ano-calendário anterior como estabelecido no 
art.7, lei nº12.814, de 2013. 
 
“Art.7. A pessoa jurídica cuja receita bruta total, no ano-calendário 
anterior, tenha sido igual ou inferior a R$ 78.000.000,00 (setenta e oito milhões 
de reais), ou a R$ 6.500.000,00 (seis milhões e quinhentos reais) multiplicado 
pelo número de meses de atividade do ano-calendário anterior, quando inferior 
a 12 (meses) meses, poderá optar pelo regime de tributação com base no lucro 
presumido (Lei nº12.814, de 2013, art.7).” 
 
O lucro presumido pode ser facilmente confundido com os pagamentos 
por estimativa, pois as sistemáticas de pagamento são as mesmas, com 
diferenciação na periodicidade dos pagamentos (o presumido é trimestral e a 
estimativa é mensal) e, também, no código da DARF (Documento de 
Arrecadação código – 2089) relativo ao primeiro recolhimento no ano-calendário. 
É necessário muito cuidado, pois uma vez feita a opção, ela é irretratável para 
todo ano-calendário. 
Há várias atividades que não podem optar pela sistemática do lucro 
presumido, como: as entidades financeiras; as empresas que aufiram lucros, 
rendimentos ou ganhos de capital oriundos do exterior; as empresas de 
prestação de serviço de assessoria de creditícia, mercadológica, gestão de 
crédito (factoring); etc. 
 
Base de cálculo do lucro presumido 
A base de cálculo do IR sobre o lucro presumido é apurada a partir da 
receita bruta decorrente da atividade da pessoa jurídica optante e do resultado 
das demais receitas e dos ganhos de capital, sendo a receita bruta o produto das 
vendas de bens e serviços nas operações de conta própria. Não se incluem os 
impostos não-cumulativos cobrados destacadamente do comprador ou 
18 
contratante, além do preço do bem ou serviço, e dos quais o vendedor seja mero 
depositário. 
Nas vendas a prazo, o custo do financiamento, contido no valor dos bens 
ou serviços ou destacado na nota fiscal, integra a receita bruta como 
complemento do preço da venda. 
Cálculo da base de cálculo do lucro presumido 
As empresas optantes por essa sistemática de tributação devem presumir 
o lucro auferido em cada trimestre, e essa presunção é feita de acordo com os 
percentuais estabelecidos pela lei: 
Indústria e comércio em geral: Aplica-se a receita bruta o percentual de 
8% (oito por cento); 
Serviços em geral: Aplica-se o percentual de 32% (trinta e dois por cento); 
Serviços hospitalares e de transporte de cargas: aplica-se o percentual de 
8% (oito por cento); 
Demais serviços de transportes: Aplica-se o percentual de 16% 
(dezesseis por cento); 
Revenda de combustível para consumo: No caso de revenda, para 
consumo, de combustível derivado de petróleo, álcool etílico carburante e gás 
natural, aplica-se o percentual de 1,6% (um inteiro e seis décimos por cento). 
Em caso de haver atividades diversificadas, será aplicado o percentual 
correspondente a cada atividade. Já para pequenos prestadores de serviços, os 
percentuais são reduzidos. 
No caso de a empresa auferir receita bruta até R$ 120.000,00 anual, a 
base de cálculo mensal do Imposto de Renda das prestadoras de serviços em 
geral, exceto serviços hospitalares e de transporte, será determinada mediante 
aplicação do percentual de 16% sobre o faturamento mensal. 
 
Cálculo do imposto devido sobre o lucro presumido 
O imposto de Renda das pessoas jurídicas é calculado pela aplicação da 
alíquota de 15% (quinze por cento) sobre a base de cálculo do lucro presumido 
mais demais receitas e ganhos de capital. Incide também um adicional do IR à 
alíquota de 10% (dez por cento) sobre a parcela da base de cálculo que exceder 
o valor resultante da multiplicação de R$ 20.000,00 pelo número de meses do 
19 
período de apuração, ou seja, R$ 60.000,00 quando o período de apuração 
englobar os três meses do trimestre. 
Na sistemática do lucro presumido é vedada qualquer dedução a título de 
incentivo fiscal,inclusive vale transporte. Mas poderá deduzir: Do imposto 
devido, o imposto pago ou retido na fonte (IRRF) sobre as receitas que 
integraram a base de cálculo; dos créditos, objeto de declaração de 
compensação (Inclusive os judiciais com trânsito em julgado, relativos a tributos 
e contribuições administrados pela Receita Federal); do saldo negativo de IRPJ 
de trimestres anteriores. 
 
1.1.12 Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) 
 
O Imposto de Renda é de competência da União, cobrado mediante 
obtenção de resultados positivos (lucros) e sobre operações comerciais, 
mercantis ou de prestação de serviço. Segundo o art. 43 do Código Tributário 
Nacional, o fato gerador do Imposto de renda (IR) é a aquisição de 
disponibilidade econômica ou jurídica da renda ou proventos de qualquer 
natureza. 
O período de apuração do IR é trimestral, encerrado nos dias 31 de março, 
30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro com aplicação sobre a base de 
cálculo a alíquota de 15,0% e pagamento realizado através do Documento de 
Arrecadação de Receitas Federais (Darf), pago em quota única ou em três iguais 
e mensais com vencimento nos três meses seguintes ao trimestre de 
encerramento. 
1.1.13 Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) 
 
IR Fonte por antecipação: É o imposto descontado que pode ser deduzido 
daquele apurado na Declaração de Ajuste Anual (pessoa física) ou na 
Declaração de Pessoa Jurídica (DIPJ) (ex.: salários, honorários, pró-labore, 
férias, serviços profissionais prestados por pessoa jurídicas etc.) e IR Fonte 
conhecido como “exclusivo na fonte” ou por “tributação definitiva”, em que o 
beneficiário do rendimento não pode compensar o imposto que foi descontado 
na DIPJ, exemplo 13° salário. 
20 
 
Modalidade de Retenção na Fonte: 
 
Rendimento do Trabalho (Pago à Pessoa Física / Tabela Progressiva): 
Pagamento de salário, inclusive adiantamento de salário a qualquer título, 
indenização, sujeita à tributação, ordenado, vencimento, provento de 
aposentadoria, reserva ou reforma, pensão civil ou militar, soldo, pró-labore, 
remuneração indireta, retirada, comissão, corretagem, benefício da Previdência 
Social e privada. 
Rendimentos de Serviços ( Pagos à Pessoa Jurídica / Alíquota 1,00% ou 
1,50%) : Rendimento efetivamente pago ao sócio ou titular de pessoa jurídica 
optante pelo Simples, a título de pró- labore, aluguel e serviço prestado. Férias 
e 13° salário. (Art. 620 do RIR/1999). 
 
1.1.14 Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL) 
 
Segundo Oliveira (2013, p.118) a Contribuição Social sobre o Lucro 
Líquido foi instituída com o objetivo de financiar a seguridade social por meio de 
lucros ganhos pelas pessoas jurídicas e das entidades que lhe são equiparadas 
pela legislação do imposto de Renda. 
A contribuição é calculada mediante alíquota de 9,0% sobre a base de 
cálculo, devendo ser recolhida trimestralmente, encerrando em 31 de março, 30 
de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro. O pagamento é feito através da 
Darf, em quota única ou três iguais e mensais. 
1.1.15 Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços 
(ICMS) 
 
O ICMS é um imposto não cumulativo, de competência dos Estados e do 
Distrito Federal, portanto, cada Estado possui seu próprio regulamento que 
define o prazo de recolhimento e o documento a ser utilizado na arrecadação. 
Segundo Oliveira (2013, p.129) é considerado como contribuinte qualquer 
pessoa física ou jurídica que realize, com habitualidade ou em volume 
caracterize intuito comercial, operações de circulação de mercadoria ou 
21 
prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de 
comunicação. 
Ao adquirir e vender mercadorias, o contribuinte irá calcular o ICMS sobre 
o valor de cada operação, ao final do período será calculada a diferença entre o 
ICMS apurado na compra e na venda para determinar o saldo a pagar (devedor) 
ou o saldo a ser estornado nos próximos períodos (saldo credor). 
O Senado Federal é responsável por fixar as alíquotas usadas para o 
cálculo do ICMS. As alíquotas são diferenciadas, considerando mercadorias 
vendidas no mesmo Estado ou de um Estado para outro, e entre internas 
máximas e mínimas. 
1.1.16 Programa de Integração Social (PIS) 
 
Os contribuintes do PIS são pessoas jurídicas, com duas modalidades de 
cálculo mensal incidentes sobre o faturamento. A primeira para pessoas jurídicas 
em geral e a segunda para pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real, 
sujeita à não comutatividade. O cálculo é feito sob a alíquota de 1,65% sobre o 
faturamento mensal da pessoa jurídica, independentemente de sua 
denominação ou classificação contábil. 
 
1.1.17 Contribuição Para Financiamento da Seguridade Social 
(COFINS) 
 
A contribuição do COFINS é calculada à alíquota de 7,6% sobre o 
faturamento mensal da pessoa optante pelo lucro real, independente de 
denominação ou classificação contábil. Entre os fatos que se desconta créditos, 
mediante aplicação da alíquota, estão os bens adquiridos para revenda e os 
bens adquiridos no mês como insumo de fabricação de produtos, entre outros. 
 
 
1.1.18 Imposto Sobre Serviços (ISS) 
 
22 
O imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza é um tributo de 
competência dos Municípios e do Distrito Federal, que incide sobre os serviços 
prestados pelas empresas – pessoas jurídicas – ou pelos profissionais 
autônomos, como estabelecida na Lei Complementar nº 116/2003, desde que o 
fato gerador do serviço já não seja de competência tributária do Estado ou da 
União. O produto final será quase sempre incorpóreo, ou seja, sem existência 
física. Por exemplo, serviços de consultoria tributária, prestados por uma 
empresa especializada em tributos, para um de seus clientes. 
A fixação de alíquota é atribuição da legislação de cada município, assim 
como o prazo de recolhimento e período de apuração. As alíquotas máximas são 
fixadas em lei complementar devido ao grande número de municípios existentes 
no Brasil. No município de São Paulo, a alíquota máxima é de 5% e o prazo para 
recolhimento é o sétimo dia do mês seguinte ao de apuração, e o ISS é apurado 
mensalmente. 
 
1.1.19 Retenção das Contribuições (COFINS, PIS/PASEP e 
CSLL) 
 
Entrou em vigor, a partir de 1°.02.2004, a qual tornou obrigatório ao 
tomador do serviço descontar e recolher a Cofins, o PIS/Pasep e a CSLL, quando 
efetuar pagamento de serviços enquadrados nessa retenção. 
A partir de 1°.07.2004 entra em vigor a nova modalidade de retenção na 
fonte de duas contribuições (PIS/Pasep e Cofins) para as fornecedoras de 
Autopeças, conforme o § 3° do art. 36 da Lei n° 10.865/2004. 
 
Percentual das Contribuições 
 
O percentual aplicável sobre o valor pago à título de Cofins, PIS/Pasep e 
CSLL corresponde a 4,65%, o qual representa a soma das alíquotas de 3%, 
0,65% e 1%, respectivamente. 
1.1.20 Retenção do ISS 
 
23 
O fato gerador para a retenção de 11% é a emissão, pela empresa 
contratada, da nota fiscal, fatura ou recibo de prestação de serviços que 
envolvam a cessão de mão de obra ou empreitada. 
Para base de cálculo, a empresa contratante de serviços prestados 
mediante cessão de mão de obra ou empreitada, inclusive em regime de trabalho 
temporário, deverá reter 11% do valor bruto da nota fiscal, fatura ou recibo da 
prestação de serviços emitida pela empresa contratada. 
A lei complementar trouxe a possibilidade de os municípios e o Distrito 
Federal atribuírem a responsabilidade pelo recolhimento do ISS para as fontes 
pagadoras do serviço ou intermediário. 
O responsável pelo pagamento do ISS, em geral, é o próprio prestador de 
serviço (contribuinte). Porém, para alguns tipos de serviços, a legislação atribuiu 
ao tomador do serviço a responsabilidade pelo desconto e pagamento do ISS. 
(arts. 5° e 6° da Lei Complementar n° 116/2003). 
As alíquotas serão determinadas através da lei ordinária de cada 
município. A norma responsávelpara estabelecer estes limites é a lei 
complementar, a qual apenas tratou da alíquota máxima, limitando-a em 5% e 
deixando de estabelecer a alíquota mínima, que hoje é de 2%, por força da 
Emenda Constitucional n° 37/2002. Portanto a retenção dos impostos na fonte é 
a forma de pagamento adiantado do imposto ao longo do ano, para não ter que 
pagar “tudo de uma vez”. Pode ser visto como uma espécie de pagamento do 
imposto em “prestações”. 
 
1.1.21 Participações 
As participações s são partes do resultado do exercício que são 
distribuídas aos debêntures, empregados, administradores e partes 
beneficiárias, seguindo esta ordem. 
A base de cálculo corresponde ao lucro líquido do exercício subtraído de 
prejuízos acumulados, se houver. Após calcular o valor da primeira participação, 
deve-se subtrair esse valor do lucro líquido para se obter a base de cálculo da 
próxima participação e assim sucessivamente. 
24 
É importante salientar que o percentual para cálculo de cada participação 
pode ser diferente entre elas, porém em nenhum caso pode ser superior a 10% 
do resultado do exercício" (Ribeiro, 2013, p.374). 
 
1.1.22 Amortização de Ágio por Expectativa de rentabilidade 
 
Nesse caso, quando a empresa adquire participação societária para 
manutenção, para se beneficiar por seu uso, e não como simples investimento 
temporário ou especulação, pode precisar avaliar esse investimento por esse 
método. 
Ao adquirir tal participação de terceiros, pode pagar um valor maior que o 
valor justo proporcional dos ativos e passivos que compõem o patrimônio líquido 
da empresa adquirida. “Essa diferença é chamada de ágio por expectativa de 
rentabilidade futura, fundo de comércio, ou goodwill” (FEA/USP Equipe de 
Professores. et. al. 2010, p. 260). 
1.1.23 Folha de Pagamento 
 
A folha de pagamento é um documento, elaborado mensalmente, onde 
estão relacionados todos os funcionários da empresa e suas respectivas 
remunerações e descontos, dando origem ao salário líquido, que é pago pela 
empresa ao final do mês. 
Uma folha de pagamento deve conter as seguintes informações: 
• Nome do funcionário; 
• Vantagens; 
• Descontos; 
• Valores pagos de competência da previdência; 
• Valor líquido a pagar. 
 
Alvísio Greco e Lauro Arend (2013, p. 427) dizem que a folha de 
pagamento é o documento que representa a obrigação da empresa com seus 
funcionários, assim como serve de base para o cálculo dos encargos sociais a 
cargo da entidade. 
25 
As despesas e os demais encargos devem ser contabilizados no próprio 
mês a que se referem, mesmo que sejam pagos posteriormente. 
 
Férias 
É garantido aos empregados o gozo das férias remuneradas com um terço 
a mais do que o salário normal. Esse direito é adquirido a cada 12 meses de 
vigência do contrato de trabalho e tem duração de 30 dias, podendo ser reduzido 
de acordo com faltas injustificadas. 
Na contabilização das férias, é necessário realizar mensalmente uma 
“provisão de férias”, onde é debitada uma “despesa de férias” e creditado uma 
“provisão de férias”. Assim, as empresas conseguem ajustar mês a mês a 
provisão conforme a variação da legislação. 
 
13º Salário 
O décimo terceiro salário consiste em pagar um salário a mais no final do 
ano para cada empregado, efetuado em duas parcelas, uma até dia 30 de 
novembro e a outra até dia 20 de dezembro de cada ano vigente. 
O décimo terceiro salário pago deve ter certa proporcionalidade com o 
período de tempo de trabalho de cada empregado naquele ano. É garantido ao 
passar do tempo conforme o empregado vai adquirindo o direito de receber. Isso 
conduz que seja constituída outra provisão, a “provisão para 13º salário”, que 
funciona como a provisão de férias. 
 
Encargos dos empregados 
Os próprios empregados são responsáveis por parte do valor descontado 
a título da contribuição previdenciária. O governo atribuiu às empresas a 
responsabilidade de serem as intermediarias arrecadadores da contribuição. O 
desconto da folha é para com o INSS e é registrado em uma conta do Passivo 
para futuro recolhimento, obedecendo ao prazo legalmente concedido. 
Outro encargo do empregado é o Imposto de Renda Retido na Fonte 
(IRRF), sendo comum em empregados que recebam salários acima de certos 
valores. A empresa também é responsável por efetuar essa retenção. O valor é 
obrigatoriamente descontado obedecendo ao valor da tabela expedida pela 
Receita Federal. 
26 
 
Encargos da empresa 
A empresa também é responsável por parte do valor descontado a título 
da contribuição previdenciária. Essa despesa é considerada “encargos sociais”. 
O cálculo do encargo da empresa para com o INSS tem como base os salários 
pagos aos empregados e é registrado no Passivo, para futuro recolhimento, 
obedecendo ao prazo legalmente concedido. Os percentuais que são aplicadas 
a base de cálculo são determinados por legislação específica. 
Outro encargo social de responsabilidade da empresa é o Fundo de 
Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), também tendo como base de cálculo o 
salário dos empregados, e recolhido ao governo no mês seguinte. O registro 
como despesa deve ser feito no próprio mês da folha de pagamento, 
obedecendo ao regime de competência. 
 
Vale transporte 
É um benefício em que o empregador antecipa o valor gasto com 
transporte para que o empregado possa sair de sua residência e chegar ao local 
de trabalho e vice-versa. 
O vale é custeado pelo empregado, na parcela equivalente a 6% de seu 
salário base e pelo empregador, no que exceder a parcela referida pelo 
empregado. 
 
Vale-refeição 
É um benefício concedido mensalmente ao empregado para custear as 
refeições feitas nos intervalos das jornadas de trabalho. O desconto pela 
alimentação do empregado não pode ultrapassar o limite de 20% do salário 
contratual. 
É custeado pelo empregado, na parcela equivalente ao máximo de 20% 
e pelo empregador, no que exceder à parcela referida pelo empregado. 
1.1.24 Cálculos da Folha de Pagamento 
Salário 
De acordo com o art. 457 da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), 
integram o salário não somente o salário bruto como também comissões, horas 
extras e gratificações, formando assim, a remuneração mensal. 
27 
Assim sendo, o cálculo realizado do salário líquido dos empregados 
compreendeu o salário bruto, adicionado às horas extras trabalhadas. 
 
• Remuneração mensal = salário bruto + horas extras 
 
De acordo com o artigo 462 da CLT, a legislação autoriza desconto no 
salário do empregado apenas quando resultante de adiantamento. Os 
adiantamentos considerados no cálculo desta folha de pagamento são: 
 
• Imposto de Renda: Salário líquido - INSS - dependentes = base de 
cálculo (aplica-se alíquota correspondente) 
• INSS: Salário líquido x alíquota correspondente 
 
As alíquotas do IR e INSS que devem ser consultadas para fins de cálculo 
são progressivas, variam de acordo com a remuneração e estão previstas na 
legislação. 
 
• Vale transporte: salário bruto x 6% (alíquota prevista na legislação) 
• Vale refeição: remuneração mensal – valor fixo de VR 
 
A partir da remuneração mensal do trabalhador, excluem-se os 
adiantamentos previstos na folha de pagamento e autorizados pela legislação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Salário líquido = Remuneração mensal – adiantamentos 
28 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Quadro 1: Exemplo de cálculo de folha 
Fonte: Aula prática, 2017 
 
13° Salário 
O cálculo do 13° salário é feito com base na remuneração mensal do 
trabalhador. Calcula-se 1/12 avos à ser apropriado mensalmente. 
 
Férias 
O cálculo das férias compreende a remuneração mensal do trabalhador 
acrescido de 1/3 desta. É apropriado mensalmente 1/12 avos, somado a 1/3 da 
remuneração. 
 
FGTS 
O FGTS é um benefício para o trabalhador pago pela empresa. O cálculo 
é feito mensalmente, usando a alíquota de 8% sobre a remuneração do 
empregado 
1.1.25 Seguros 
 
Aconta Seguros consiste em uma Despesa Paga Antecipadamente e está 
localizada no Ativo Circulante. 
SALÁRIO BRUTO 2.900,00R$ 
HORAS EXTRAS + 50% 98,86R$ 
REMUNERAÇÃO 2.998,86R$ 
INSS (11%) 329,87R$ 
IMPOSTO DE RENDA
SALÁRIO LÍQUIDO 2.998,86R$ 
(-) INSS (11%) 329,87R$ 
(-) DEPENDENTES -
(=) BASE DE CÁLCULO 2.668,99R$ 
ALÍQUOTA IR (7,5%) 200,17R$ 
(-) DEDUÇÃO DE PARCELA 142,80R$ 
(=) IR A PAGAR 57,37R$ 
MANOEL DOS SANTOS
29 
Ao contatar uma cobertura de seguros, a empresa deverá, ao final de cada 
exercício, lançar este seguro como despesa, de forma proporcional ao tempo 
que foi contatado esta cobertura. 
1.1.26 Depreciação 
 
A maior parte dos elementos que constituem o ativo imobilizado tem sua 
vida útil limitada no tempo, e a maioria deles, após o seu uso, produz um valor 
de venda inferior ao investido em sua aquisição (às vezes, não provoca nada de 
valor final de venda). Esse valor final de venda, após o uso, de um Ativo 
Imobilizado costuma ser chamado de valor residual. 
Em outras palavras, precisamos depreciar esses bens, transformando 
esse valor em despesa. 
 
“Logo, depreciação é o processo de transformar em despesa 
um pedaço do valor de aquisição de um ativo imobilizado destinado ao 
uso, já que ele não será recuperado pela venda do em a que se refere. 
É a diferença entre o custo de aquisição e o valor residual de um ativo 
destinado ao uso” LUDÍCIBUS; MATINS; CASTILHO. et. al. 2010. pg. 
246). 
 
A depreciação é a perda de valor dos bens do ativo permanente, quando 
não se tem mais o que depreciar, pois, o bem já perdeu todo o seu valor contábil, 
caso ocorra a venda desse bem para a contabilidade se caracteriza como ganho 
de capital. 
 
1.1.27 Empréstimos 
 
Segundo Osni (2010, p. 304), “empréstimo é o ato de confiar a alguém, 
durante um tempo determinado, certa quantia em dinheiro, que será restituída 
posteriormente ao dono, com ou sem acréscimo de juros ou correção monetária.” 
Caso necessite de capital para investir no negócio, a empresa recorre a 
empréstimos em bancos ou particulares e, desse modo, cria-se uma obrigação 
com prazos e regras, para sua quitação. 
 
30 
1.1.28 Aplicações Financeiras 
 
Segundo Greco e Arend (2014, p. 216)” a aplicação financeira ocorre 
quando as empresas aplicam excessos de disponibilidades em títulos e valores 
mobiliários”. Os valores das aplicações financeiras são classificados no Ativo 
Circulante, quando o prazo de resgate estiver dentro do exercício social seguinte, 
e no Ativo Realizável a Longo Prazo, quando o prazo de resgate for além do 
exercício social seguinte. As aplicações financeiras são investimentos realizados 
pela empresa junto a estabelecimentos bancários, com o objetivo de se obter 
maior retorno de investimentos devido a taxas mais atraentes. Essas aplicações 
podem serem feitas por excesso de disponibilidade de capital ou questões 
contratuais. 
 
1.1.29 Duplicatas Descontadas 
 
De acordo com Osni (2010, p 246.) 
 
“Duplicatas são títulos de crédito decorrentes de operações mercantis 
que garantem ao vendedor (comerciante ou prestador de serviço) o direito de 
recebimento de seus clientes, do valor das vendas ou serviços à eles 
prestados. O desconto de duplicatas consiste na transferência dos títulos ao 
banco, mediante endosso ao portador.” 
 
Ao efetuar a venda de mercadorias ou prestação de serviços, a empresa 
ganha o direito de receber o valor referente à venda e prestação de seus clientes 
em duplicatas. Caso a empresa antes que a duplicata seja paga, necessite do 
valor contido nela, pode-se descontá-las em um estabelecimento bancário, 
nesse caso, a companhia transfere o direito do recebimento da duplicata ao 
banco, em troca de receber o valor adiantado no ato, acrescido de juros e tarifas 
bancárias. 
Nessa transação, a empresa se torna responsável pelo pagamento do 
título descontado e essa responsabilidade só deixa de existir após o pagamento 
da duplicata pelo devedor original. 
 
31 
1.1.30 Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF) 
 
O imposto sobre Operações de créditos, câmbio e seguro, e sobre 
Operações relativas à títulos e Valores Mobiliários – IOF está previsto no art. 63 
do Código Tributário Nacional – CTN. 
Segundo Sabbag (2017, pg. 240), “o elemento material do fato gerador 
consiste na operação de crédito, câmbio, seguro ou com títulos e valores 
mobiliários, ou seja, para que ocorra um fato gerador deve haver uma operação 
respectiva.” 
O IOF é um imposto de competência da União e cobrado mediante 
entrega total ou parcial de montante ao interessado e arrecadado por instituições 
como: banco, corretoras e lojas de câmbio. 
 
1.1.31 Perdas Estimadas para Créditos de Liquidação (PECLD) 
 
O objetivo da Provisão para Credito de Liquidação Duvidosa é ajustar o 
saldo a receber na conta de clientes, para que reflita a realidade, ou seja, 
apresente valores próximos de sua realização (FOLSTER; ALBERTON; 
FERREIRA, 2014). 
A IAS International Accounting Standard ou Normas internacionais de 
contabilidade 39 fornece orientações específicas para o reconhecimento de 
perdas por imparidade e quanto ao tratamento contábil aplicável para cada uma 
das categorias. 
Uma perda por imparidade (designada como impairment) deve ser 
reconhecida a cada balanço patrimonial quando houver evidência objetiva da 
ocorrência de um evento de perda que afete o fluxo de caixa futuro estimado do 
ativo financeiro e que tal perda possa ser estimada com razoável confiança. 
(BANCO CENTRAL DO BRASIL,2006, p.5) 
A partir de 2010 as empresas brasileiras começarem a integrarem 
suas normas às Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS), desse modo, 
algumas contas tiveram sua nomenclatura alterada como, por exemplo, a 
PECLD, antes denominada de Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa. 
Além de ter sua nomenclatura alterada a PECLD passou a ter mensuração das 
perdas de fato incorridas, anteriormente essa mensuração era feita com base 
em probabilidades (MARTINS, 2013, p. 400). 
32 
1.1.32 Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) 
 
O Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) foi idealizado a partir da 
união de esforços e comunhão de objetivos das seguintes entidades: ABRASCA, 
APIMEC NACIONAL, BOVESPA, Conselho Federal de Contabilidade, FIPECAFI 
e IBRACON. 
 
Em função das seguintes necessidades: 
 
a) Convergência internacional das normas contábeis (redução de custo 
de elaboração de relatórios contábeis, redução de riscos e custos nas análises 
e decisões, redução de custo de capital); 
b) Centralização na emissão de normas dessa natureza (no Brasil, 
diversas entidades o fazem); 
c) Representação e processos democráticos na produção dessas 
informações (produtores da informação contábil, auditor, usuário, intermediário, 
academia, 
 
Portanto o CPC foi criado com o objetivo de estudar, o preparo e a 
emissão de pronunciamentos técnicos sobre procedimentos de contabilidade, 
sempre visando a uniformização da contabilidade brasileira aos padrões 
internacionais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
33 
2. ESTUDO PRÁTICO (ACCOUNT) 
 
Neste capítulo serão apresentados os principais demonstrativos contábeis 
resultantes do estudo prático na ferramenta contábil Account Contabilidade 
Didática. 
Seguindo os eventos contábeis propostos no manual da APS, foi possível 
elaborar Diário, Balancete de Verificação, Razão, DRE e o Balanço Patrimonial. 
Todo o material está presente para consultanos anexos da APS. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
34 
2.1 Livro Diário 
35 
 
36 
 
 
 
37 
 
38 
 
39 
 
40 
 
41 
 
42 
 
43 
 
 
 
 
 
44 
 
 
 
 
 
45 
 
 
 
 
 
46 
 
 
 
 
 
47 
 
 
 
 
 
48 
2.2 Razonetes 
 
49 
 
50 
 
51 
 
52 
 
53 
 
54 
 
55 
2.3 Ficha de Estoque 
 
56 
2.4 Contribuição Social sobre o Lucro (CSSL) 
 
 
 
 
 
 
 
57 
2.5 Imposto de Renda sobre o Lucro 
 
 
58 
2.6 Balancete de Verificação antes do Encerramento 
 
 
59 
 
60 
 
61 
2.7 Balancete de Verificação após Encerramento 
 
 
62 
 
63 
2.8 Balanço Patrimonial 
 
64 
 
65 
2.9 Demonstração do Resultado do Exercício – DRE 
 
 
 
 
 
66 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
67 
2.10 Folha de Funcionários 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CONCLUSÃO 
 
Durante a execução do trabalho foi possível desenvolver, através da 
contabilização e lançamentos dos fatos contábeis, as principais demonstrações 
contábeis da empresa, desse modo conclui-se que os objetivos ambicionados 
foram alcançados. 
Os conceitos teóricos aprendidos durante pesquisa bibliográfica se 
tornaram mais consistentes e claros durante a execução prática de cada termo 
pesquisado, dessa forma, consolida-se com maior veemência o entendimento 
das contabilizações realizadas, bem como a importância de seus resultados para 
a organização. 
A empresa estudada possui como opção o regime de tributação lucro 
presumido, e obteve seu resultado líquido positivo ao final de seu ano - 
calendário apurado. Pelo fato de seu regime ser cumulativo, a empresa não tem 
direito a recuperar crédito de PIS e COFINS ao realizar compras, o que acaba 
se tornando uma despesa maior para ela, apesar das alíquotas serem menores 
em relação ao regime não-cumulativo. Porém, isso não gerou grande impacto 
para o resultado apurado, pois além de ser uma empresa que atua no ramo de 
comércio, esta também realiza prestações de serviços e retém PIS, COFINS, 
CSLL E IR, gerando um crédito ao final de cada apuração realizada. 
Quanto a parte trabalhista, as principais despesas que afetam seu 
resultado são: vale transporte, vale refeição, horas extras e FGTS. E, apesar de 
ser descontado uma parcela de VT e VR do empregado, a empresa é quem arca 
com a maior parte destes gastos. 
A empresa está sempre atenta aos pagamentos de seus impostos e 
encargos, mantendo sempre um controle sobre sua movimentação financeira, o 
que ameniza o risco de pagamentos em atraso ou até o seu esquecimento, que 
podem resultar em valores altos de juros e multas ou até em processos 
trabalhistas no caso de alguma irregularidade em sua parte. Além disso, ao 
controlar toda sua movimentação, e possível saber quando será o melhor 
momento e quanto se pode investir em aplicações financeiras. 
Todas as conclusões aqui apresentadas possibilitaram uma maior 
exposição ao conhecimento da disciplina de contabilidade intermediária, e 
também a noção da interdisciplinaridade entre as matérias do ramo da 
71 
contabilidade, entre elas a contabilidade comercial, tributária, empresarial e 
planejamento contábil tributário, dentro das suas atribuições, uma complementa 
a outra e com a junção são imensamente importantes para que o resultado final 
seja possível. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
72 
 
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75 
ANEXO 1.1 – Ficha de Atividade Prática Supervisionada 
NOME:_______________________________________________________________________________________TURMA: ________________________RA:_______________________
CURSO: ___________________________________________CAMPUS: ____________________________________SEMESTRE: _____________________TURNO:__________________
CÓDIGO DA ATIVIDADE:_____________________________________________SEMESTRE:_______________________________ANO GRADE: _________________________________
DATA DA 
ATIVIDADE
DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE
(1) Horas atribuídas de acordo com o regulamento das

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