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Lei 8429

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Professor Rodrigo Cardoso 
Lei 8.429/92 
Material das Aulas 1 a 3 
 
 
1 É PROIBIDO REPRODUZIR OU COMERCIALIZAR www.estudioaulas.com.br 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
Art.37, § 4º, CF: “os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da 
função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem 
prejuízo da ação penal cabível” . 
 
►Sanções previstas na Constituição: 
 
a) suspensão dos direitos políticos; 
b) a perda da função pública; 
c) a indisponibilidade dos bens; 
d) e o ressarcimento ao erário. 
 
 
►Lei nº 8.429/92: “dispõe sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enriquecimento ilícito no 
exercício de mandato, cargo, emprego ou função na administração pública direta, indireta ou fundacional e dá 
outras providências”. 
►Atenção: a Lei nº 8.429/92 é nacional 
 
(CESPE 2010/ TRE – ES/ ANALISTA JUDICIÁRIO) De acordo com a CF, os atos de improbidade 
administrativa, entre outras consequências, importaram a cassação dos direitos políticos. 
 
Gabarito: questão errada 
 
(CESPE 2010/ TRE – ES/ ANALISTA JUDICIÁRIO) Os atos de improbidade administrativa que, nos termos 
da Constituição Federal, importem na suspensão dos direitos políticos, na perda da função pública, na 
indisponibilidade de bens e no ressarcimento ao erário têm natureza penal. 
 
Gabarito: questão errada 
 
2. SUJEITO PASSIVO (art. 1°) 
 
a) Administração direta ou indireta, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios; 
b) empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido 
ou concorra com mais de cinquenta por cento do patrimônio ou da receita anual; 
c) entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público bem como daquelas 
para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos de cinquenta por cento do patrimônio 
ou da receita anual, limitando-se, nestes casos, a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição 
dos cofres públicos. 
Atenção: serviços sociais autônomos, as organizações não governamentais, as organizações sociais e as organizações 
da sociedade civil de interesse público poderão ser sujeitos passivos de improbidade administrativa. A ação de 
improbidade administrativa alcança apenas as parcelas oriundas do Poder Público. 
 
 
 
 
 
 
Professor Rodrigo Cardoso 
Lei 8.429/92 
Material das Aulas 1 a 3 
 
 
2 É PROIBIDO REPRODUZIR OU COMERCIALIZAR www.estudioaulas.com.br 
 
3. SUJEITO ATIVO (art. 2º) 
 
a) agentes públicos: aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, 
designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas 
entidades que recebam subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público); 
 
b) terceiros: “mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se 
beneficie sob qualquer forma direta ou indireta” (art. 3°) 
Importante: segundo o STFo STF , a Lei n° 8.429/1992 não se aplica aos agentes políticos sujeitos ao “regime de 
crime de responsabilidade” (Rcl nº 2138/DF, rel. orig. Min. Nelson Jobim, rel. p/ o acórdão Min. Gilmar Mendes, 
13.06.2007)”. 
 
►Informativo 471 do STF: (...) Após fazer distinção entre os regimes de responsabilidade político-administrativa 
previstos na CF, quais sejam, o do art. 37, § 4º, regulado pela Lei 8.429/1992, e o regime de crime de 
responsabilidade fixado no art. 102, I, c, da CF e disciplinado pela Lei 1.079/1950, entendeu-se que os agentes 
políticos, por estarem regidos por normas especiais de responsabilidade, não respondem por improbidade 
administrativa com base na Lei 8.429/1992, mas apenas por crime de responsabilidade em ação que somente pode 
ser proposta perante o STF nos termos do art. 102, I, c, da CF. 
 
► Agentes políticos segundo a Lei n. 1.079/1950: Presidente da República, de Ministros de Estado, de Ministros do 
STF, dos Governadores e Secretários de Estado-membro (arts. 2º e 74). 
 
►RCL 2.138 foi relativa a Ministro de Estado (considerado agente político segundo a lei nº 1.079/1950); 
 
►RCL 5.126, relativa a um deputado federal, decidiu o STF que esse agente político deve estar submetido a Lei nº 
8.429/92. 
 
Agravo regimental. Reclamação. Ação civil pública. Membro do Congresso 
Nacional. 1. Os julgados desta Corte apontados como ofendidos, Reclamação nº 
4.895/DF e nº 2.138/DF, não tratam da mesma situação destes autos, 
porquanto cuidaram da competência para o processamento de ação de 
improbidade contra ato praticado por Ministro de Estado (art. 102, I,c", da 
Constituição Federal), circunstância diversa da presente, que envolve membro 
do Congresso Nacional, relativamente ao qual a legislação infraconstitucional 
não prevê crime de responsabilidade. 2. Agravo regimental desprovido. 
 
 
(ANALISTA JUDICIÁRIO/TRE-MT/2010) Assinale a opção correta a respeito da Lei n. 8.429/1992, que 
regulamenta os atos de improbidade administrativa. 
a. Enquanto as empresas públicas podem ser sujeitos passivos da improbidade administrativa, as 
sociedades de economia mista não podem, em razão do regime de direito privado a que estão 
submetidas. 
b. Aquele que, não sendo agente público, induz ou concorre para a prática do ato de improbidade ou 
dele se beneficia sob qualquer forma não se submete às disposições da Lei n. 8.429/1992, devendo a sua 
conduta ser apurada de acordo com o Código Penal. 
c. Segundo o Supremo Tribunal Federal (STF), os deputados federais, os senadores e o presidente 
da República, na qualidade de agentes políticos, não se submetem às regras da lei em apreço, em razão 
de se sujeitarem a regime especial de responsabilização. 
 
 
Professor Rodrigo Cardoso 
Lei 8.429/92 
Material das Aulas 1 a 3 
 
 
3 É PROIBIDO REPRODUZIR OU COMERCIALIZAR www.estudioaulas.com.br 
 
d. Somente a ação praticada com dolo pelo agente público e com comprovada lesão ao patrimônio 
público é passível de responsabilização pelo integral ressarcimento do dano. 
e. Por não ser admitida pela Constituição Federal de 1988 (CF) que nenhuma pena passará da pessoa do 
condenado, não é possível a responsabilização do sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio ou 
se enriquecer ilicitamente, ainda que seja até o limite do valor da herança. 
 
Gabarito: alternativa “c” 
 
(ANALISTA JUDICIÁRIO/ADMINISTRATIVA TRT/17ª REGIÃO/ 2009 CESPE) Podem ser sujeitos ativos do 
ato de improbidade administrativa o agente público e terceiro que induza ou concorra para a prática do 
ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta. 
 
Gabarito: alternativa “c” 
 
 
(FCC 2012/TRE-SP/ANALISTA JUDICIÁRIO/ÁREA JUDICIÁRIA) Diretor-Presidente de determinada 
sociedade de economia mista firmou contrato para a execução de obra pública com empresas 
vencedoras dos correspondentes procedimentos licitatórios, instaurados para diferentes lotes do 
empreendimento. 
Posteriormente, restou comprovado conluio entre os licitantes, bem como o estabelecimento, no Edital, 
de condições de participação que objetivavam favorecer a determinados licitantes e propiciar o arranjo 
fraudulento. Em tal situação, às penalidades previstas na Lei de Improbidade Administrativa 
(A) sujeitam-se apenas os licitantes que tenham praticado atos com o objetivo de fraudar o 
procedimento licitatório, desde que comprovado o dano ao erário. 
(B) sujeita-se apenas o Diretor-Presidente da sociedade de economia mista, desde que comprovada 
conduta dolosa ou enriquecimento ilícito. 
(C) sujeitam-se osagentes públicos e os particulares que tenham concorrido para a prática do ato ou 
dele tenham se beneficiado, direta ou indiretamente, independentemente de dano ao erário. 
(D) sujeitam-se os agentes públicos e os particulares que tenham concorrido para a prática do ato ou 
dele tenham se beneficiado, desde que comprovado dano ao erário. 
(E) sujeitam-se apenas os agentes públicos que tenham concorrido, de forma ativa ou passiva, para a 
prática do ato ou dele tenham se beneficiado. 
 
Gabarito: alternativa “c” 
 
4. ATOS CAUSADORES DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA 
 
a) atos de improbidade que importam enriquecimento ilícito (art. 9°). 
 
 I - receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem econômica... 
 II - perceber vantagem econômica, direta ou indireta, para facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem 
móvel ou imóvel, ou a contratação de serviços pelas entidades.... 
 IV - utilizar, em obra ou serviço particular, veículos, máquinas, equipamentos ou material de qualquer natureza, 
de propriedade ou à disposição de qualquer das entidades mencionadas no art. 1° desta lei, bem como o trabalho de 
servidores públicos, empregados ou terceiros contratados por essas entidades; 
 VII - adquirir, para si ou para outrem, no exercício de mandato, cargo, emprego ou função pública, bens de 
qualquer natureza cujo valor seja desproporcional à evolução do patrimônio ou à renda do agente público; 
 
 
Professor Rodrigo Cardoso 
Lei 8.429/92 
Material das Aulas 1 a 3 
 
 
4 É PROIBIDO REPRODUZIR OU COMERCIALIZAR www.estudioaulas.com.br 
 
 VIII - aceitar emprego, comissão ou exercer atividade de consultoria ou assessoramento para pessoa física ou 
jurídica que tenha interesse suscetível de ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições 
do agente público, durante a atividade; 
 IX - perceber vantagem econômica para intermediar a liberação ou aplicação de verba pública de qualquer 
natureza; 
 
b) atos de improbidade que causam prejuízo ao erário (art. 10). 
 
 II - permitir ou concorrer para que pessoa física ou jurídica privada utilize bens, rendas, verbas ou valores 
integrantes do acervo patrimonial ... 
 III - doar à pessoa física ou jurídica bem como ao ente despersonalizado, ainda que de fins educativos ou 
assistências, bens, rendas, verbas ou valores do patrimônio de qualquer das entidades... 
 VII - conceder benefício administrativo ou fiscal sem a observância das formalidades legais ou regulamentares 
aplicáveis à espécie; 
 VIII - frustrar a licitude de processo licitatório ou dispensá-lo indevidamente; 
 X - agir negligentemente na arrecadação de tributo ou renda, bem como no que diz respeito à conservação do 
patrimônio público; 
 XII - permitir, facilitar ou concorrer para que terceiro se enriqueça ilicitamente; 
 XIII - permitir que se utilize, em obra ou serviço particular, veículos, máquinas, equipamentos ou material de 
qualquer natureza, de propriedade ou à disposição de qualquer das entidades... 
 
 
c) atos de improbidade que atentam contra os princípios da Administração Pública (art. 11). 
 
 I - praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento ou diverso daquele previsto, na regra de 
competência; 
 II - retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício; 
 III - revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva permanecer em 
segredo; 
 IV - negar publicidade aos atos oficiais; 
 V - frustrar a licitude de concurso público; 
 VI - deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo; 
 VII - revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de terceiro, antes da respectiva divulgação oficial, teor de 
medida política ou econômica capaz de afetar o preço de mercadoria, bem ou serviço. 
 
 
(FCC 2012/TRT11ª REGIÃO/TÉCNICO JUDICIÁRIO) Nos termos da Lei no 8.429/1992, praticar ato visando 
fim proibido em lei ou regulamento ou diverso daquele previsto na regra de competência constitui 
(A) ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da Administração Pública. 
(B) mero ilícito administrativo. 
(C) ato de improbidade administrativa que importa enriquecimento ilícito. 
(D) conduta lícita, não caracterizando qualquer irregularidade. 
(E) ato de improbidade administrativa que causa prejuízo ao erário. 
 
Gabarito: alternativa “a” 
 
 
 
 
 
Professor Rodrigo Cardoso 
Lei 8.429/92 
Material das Aulas 1 a 3 
 
 
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5. PENALIDADES (art. 12) 
 
a) a perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio; 
b) a multa civil; 
c) suspensão dos direitos políticos; 
c) e a proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios. 
 
a) suspensão dos direitos políticos: para os atos que acarretam enriquecimento ilícito varia de 8 a 10 anos; para os 
atos que causam prejuízo ao erário varia de 5 a 8 anos; para os atos que atentam contra os princípios vara de 3 a 5 
anos; 
 
(FCC 2008/ANALISTA JUDICIÁRIO/TRT 18ª REGIÃO) Na prática de ato de improbidade administrativa 
que importe enriquecimento ilícito, o agente público está sujeito à pena de suspensão dos direitos 
políticos com duração de, no mínimo, 
a. cinco anos e, no máximo, dez anos. 
b. dois anos e, no máximo, quatro anos. 
c. três anos e, no máximo, seis anos. 
d. oito anos e, no máximo, dez anos. 
e. oito anos e, no máximo, doze anos. 
 
Gabarito: alternativa “d” 
 
 
b) multa civil; que poderá ser de até 3 vezes o valor do acréscimo patrimonial, no caso de atos de enriquecimento 
ilícito; de até 2 vezes o valor do dano, no caso de dano ao erário; e de até cem vezes o valor da remuneração 
percebida pelo agente se o ato violar os princípios Administrativos; 
 
(FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO/TRF 5ª REGIÃO/2008) Segundo a Lei n. 8.429/92, permitir, facilitar ou 
concorrer para que terceiro se enriqueça ilicitamente constitui ato de improbidade administrativa que 
causa lesão ao erário. Nesse caso, independentemente das sanções penais, civis e administrativas, 
previstas na legislação específica, o responsável por esse ato de improbidade está sujeito ao pagamento 
de multa civil: 
a. de até três vezes o valor do dano. 
b. de no máximo duzentos e cinquenta salários-mínimos. 
c. de até cinco vezes o valor do dano. 
d. cujo valor não poderá ultrapassar o valor do dano. 
e. de até duas vezes o valor do dano. 
 
Gabarito: alternativa “e” 
 
 
c) proibição de contratar com a Administração ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios: 10 anos 
(atos que acarretam enriquecimento ilícito), 5 anos (atos que causam dano ao erário) e 3 anos ( atos que violarem os 
princípios). 
 
(ANALISTA JUDICIÁRIO/TRF 5ª REGIÃO/2008) Segundo a Lei n. 8.429/92, frustrar a licitude de concursos 
públicos constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da Administração 
Pública. Nesse caso, independentemente das sanções penais, civis e administrativas, previstas na 
 
 
Professor Rodrigo Cardoso 
Lei 8.429/92 
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legislação específica, o responsável por esse ato de improbidade não poderá receber benefícios ou 
incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da 
qual seja sócio majoritário, pelo prazo de: 
a. três anos. 
b. cinco anos. 
c. sete anos. 
d. nove anos. 
e. dez anos. 
 
Gabarito: alternativa “a” 
 
(FCC 2010/ANALISTA JUDICIÁRIO/TRE-AM) Pela práticade ato de improbidade administrativa que 
atenta contra os princípios da Administração Pública, conforme previsto na Lei n. 8.429/92, o agente 
está sujeito, dentre outras penalidades, à suspensão dos direitos políticos de 
a. três a cinco anos e pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo 
agente. 
b. cinco a oito anos e pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano. 
c. cinco a dez anos e pagamento de multa civil de até cinquenta e três vezes o valor da remuneração 
percebida pelo agente. 
d. oito a doze anos e pagamento de multa civil de até duzentas vezes o valor da remuneração percebida 
pelo agente. 
e. de quatro a dez anos e pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida 
pelo agente. 
 
Gabarito: alternativa “a” 
 
 
6. PRESCRIÇÃO 
 
O art. 23 da Lei n° 8.429/92 dispõe a respeito da prescrição nos seguintes termos: 
 
“Art. 23. As ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas nesta lei podem ser propostas: 
I - até cinco anos após o término do exercício de mandato, de cargo em comissão ou de função de 
confiança; 
II - dentro do prazo prescricional previsto em lei específica para faltas disciplinares puníveis com 
demissão a bem do serviço público, nos casos de exercício de cargo efetivo ou emprego.” 
 
 
(FCC 2011/TER-PE/ANALISTA JUDICIÁRIO/ ÁREA: ADMINISTRATIVA) João ocupou durante dois anos 
cargo em comissão no Tribunal Regional Eleitoral do Estado de Pernambuco. Em razão de alguns atos 
por ele praticados durante o aludido cargo, o Ministério Público decidiu propor contra João ação de 
improbidade administrativa, nos termos da Lei no 8.429/1992. Desta feita, a ação de improbidade 
deverá ser proposta 
(A) em até dez anos após o término do exercício do referido cargo. 
(B) dentro do prazo prescricional previsto em lei específica para faltas disciplinares puníveis com 
demissão a bem do serviço público. 
(C) em até cinco anos após o término do exercício do referido cargo. 
(D) em até cinco anos, contados do ingresso de João no aludido cargo. 
 
 
Professor Rodrigo Cardoso 
Lei 8.429/92 
Material das Aulas 1 a 3 
 
 
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(E) dentro do prazo prescricional previsto em lei específica para faltas disciplinares puníveis com 
suspensão. 
 
Gabarito: alternativa “c” 
 
 
7. DISPOSIÇÕES FINAIS 
 
a) a perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos só se efetivam com o trânsito em julgado da 
sentença condenatória (art. 20); 
c) a Constituição veda a cassação se direitos políticos, no entanto, admite a sua suspensão (art. 15. da CF/88). d) a 
ação de improbidade administrativa deverá ser proposta na Justiça Federal se houver interesse da União, autarquias, 
fundações ou empresas públicas federais (art. 109, I, CF), no caso da ação ser de interesse de outros entes a 
competência será da Justiça Estadual. 
e) Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá a 
autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos 
bens do indiciado (art. 7); 
f) O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às 
cominações desta lei até o limite do valor da herança (art. 8); 
g) A posse e o exercício de agente público ficam condicionados à apresentação de declaração dos bens e valores que 
compõem o seu patrimônio privado, a fim de ser arquivada no serviço de pessoal competente (art. 13); 
h) Será punido com a pena de demissão, a bem do serviço público, sem prejuízo de outras sanções cabíveis, o agente 
público que se recusar a prestar declaração dos bens, dentro do prazo determinado, ou que a prestar falsa (art. 13, § 
3º); 
i) Constitui crime a representação por ato de improbidade contra agente público ou terceiro beneficiário, quando o 
autor da denúncia o sabe inocente (art. 19). Pena: detenção de seis a dez meses e multa. 
 
 
(FCC 2012/TRT 11ª REGIÃO/ANALISTA JUDICIÁRIO/ÁREA ADMINISTRATIVA) No curso de determinada 
ação de improbidade administrativa, um dos réus vem a falecer, razão pela qual, é chamado a intervir na 
lide, seu único sucessor Felipe, empresário do ramo hoteleiro. Ao final da demanda, todos os réus são 
condenados pela prática de ato ímprobo previsto no artigo 11, da Lei no 8.429/1992 (violação aos 
princípios da Administração Pública), sendo-lhes impostas as seguintes sanções: ressarcimento integral 
do dano, perda da função pública e suspensão dos direitos políticos por cinco anos. Nesse caso, Felipe 
(A) responderá apenas pelo ressarcimento do dano, devendo arcar, obrigatoriamente, com a reposição 
integral do prejuízo causado ao erário. 
(B) estará sujeito à suspensão dos direitos políticos e ao ressarcimento integral do dano. 
(C) não está sujeito às cominações previstas na Lei de Improbidade Administrativa. 
(D) estará sujeito às três sanções impostas. 
(E) responderá apenas pelo ressarcimento do dano, até o limite do valor da herança. 
 
Gabarito: alternativa “e”

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