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RESUMO AULA 04 Individualização da pessoa natural:Para fins de identificação, individualização e localização, a pessoa natural, recebe um NOME CIVIL, ESTADO CIVIL e DOMICÍLIO CIVIL NOME CIVIL: Lei de registros públicos 6015/73. É o primeiro Direito da personalidade. Produz individualidade ao agregar a personalidade individual ao nome. Permanece vivo durante toda sua existência e após a morteindica seu parentesco. Sobre o nome civil temos a classificação do nome civil, a composição do nome civil, a alteração do nome civil, a modificação administrativa e a modificação judicial. A classificação do nome civil: se da em pessoal, familiar e profissional. O pessoal é um direito natural da pessoa e pode ser dividido em prenome e sobrenome tendo como responsável pelo pagamento e elaboração de tal documento os familiares. A composição, elementos e tipos do nome civil: O nome civil é composto por prenome, familiar ou sobrenome ou patronímico ou apelido familiar, profissional ou vocatório, Partícula, Pseudônimo, Heterônimo, Alcunha ou cognome ou epíteto. Prenome: recebido ao nascer, podendo ser simples ou composto sendo proibido (lei 6.015/73) nomes pejorativos, vexatórios ou ridículos familiar ou sobrenome ou patronímico ou apelido familiar: É transmitido pelo parentesco indicando a filiação. Pode ser acrescentado ao nome de família do enteado(a) agnome: diferencia membros da família. Junior, filho, segundo, terceiro... profissional ou vocatório: nome abreviado que visa facilitar identificação. EX: Marco Aurélio dos santos; Marco Aurélio Partícula: elemento utilizado entre o nome e sobrenome (de, da, do, dos) Pseudônimo: Nome fictício utilizado no exercício do trabalho ou profissão lícitos, que goza de proteção que se dá ao nome (Silvio Santos é Senor Abravanel), Art. 19 CC. Heterônimo: Nome criado que é composto de uma personalidade fictícia utilizado no trabalho ou profissão (Fernando pessoa tinha um heterônimo para cada estilo de poesia que escrevia). Alcunha ou cognome ou epíteto: designação atribuída a alguém devido a características ou habilidades ou profissão ou aparência (aleijadinho, Tiradentes), tornandose parte do nome somente mediante sentença judicial. Alteração do nome civil Lei 6015/73, Art. 56 & 57, $8: Este baseiase no princípio da imutabilidade do nome civil. Não absoluto, pois sefundamentado o pedido, tornase viável a mudança. Podese entender por fundamentos que são de ordem de mudança, acrescer ou excluir sobrenomes de genitores ou padrastos, quando se conhecido por outro sobrenome socialmente, ou sofrimento por constrangimento por homônimos depreciativos. Modificação administrativa: Podese iniciar administrativamente o processo de mudança do nome junto ao cartório onde foi feito o registro de nascimento pelo próprio interessado ou procurador independente de selos ou taxas, se este completar a maior idade civil até o ultimo dia antes de completar 19 anos; o pedido poderá ser aceito desde que não prejudique o sobrenome. Ou também podese iniciar o processo de mudança por erro de grafia desde que seja visível a troca de letras ou errônea. modificação judicial: Se da em situações como nomes ridículos, exóticos ou vexatórios (proibido pela lei de registros públicos, mas caso ocorra o requerente através de via judicial poderá modificar), vítimas réus ou delatores de crimes (proteção a testemunhas. Mudança total do nome. Ao acabar o motivo da causa o nome pode voltar), uso prolongado(quando por uso prolongado de nome diverso ficando aquele prenome que foi posto em uso mesmo que não conste em registro), alcunha ou apelido (pelo uso prolongado a lei permite acrescentar ao prenome o apelido), inclusão do sobrenome de ascendentes (Dentro do prazo de um ano entre 18 e 19 anos, podendose pugnar judicialmente mesmo se uma ou mais gerações não o tenha usado este sobrenome), inclusão do sobrenome de padrasto ou madrasta (se no ato da assinatura todos concordarem, e de forma alguma prejudique os sobrenomes de família), homonímia (somente comprovada se a outra parte que possui mesmo nome, esta de forma direta provocando humilhações e constrangimentos por conta da semelhança dos nomes, o que denotaria homonímia depreciativa),alteração do prenome do adotado (é facultado aos pais da criança adotada a modificação do nome por disposição do ECA e lei de registros públicos Art. 56), tradução de nome estrangeiro (é permitida a tradução do prenome e sobrenome para tornar mais claro seu entendimento), inclusão ou exclusão do sobrenome do cônjuge (permitese aos noivos quando casados inserir o sobrenome, podendo também assim excluir ao se divorciarem ou anularem o casamento), inclusão ou exclusão de sobrenome de companheiro (aqueles em união estável equiparável ao casamento, tem os mesmo direitos e garantias dos casados),concubinato(é permitido o uso do sobrenome enquanto durar o concubinato e com a concordância mútua), transgenitalização (Não havendo lógica em se manter o nome do sexo modificado, é passível de mudança inclusive não se referindo na certidão sobre a mudança para evitar constrangimento). Conceito de estado Civil: É a soma de qualificações de uma pessoa na sociedade, que constitui o estado civil. Esta é distinguida emINDIVIDUAL(descrição física do ser. Cor, altura, sexo, adulto, criança...), FAMILIAR(solteiro, casado, divorciado, viúvo, graus de parentesco e origem da família), POLÍTICA (se é estrangeiro ou brasileiro por questão da proteção que o estado oferece em relação a indivisibilidade, indisponibilidade e imprescritividade). Conceito de domicílio Civil, Art. 60 CC: É o local onde a pessoa é encontrada com animo definitivo, é o centro das relações jurídicas de uma pessoa (CC Art. 70). O ponto no qual o sujeito de direitos e obrigações se faz presente, para cumprir seus compromissos e atos jurídicos, concedendo segurança ao cumprimento das obrigações e facilidade da implementação da paz social. Elemento objetivo do domicílio:Local que podese chamar deresidência da pessoa. Ou seja seu domicílio ( Art. 70 CC) Elemento subjetivo do domicílio: Local onde podese dizer que a pessoa tem animo definitivo. Intenção de permanecer ali e fixar moradia(residência) ou exercer sua atividade central (profissional Art. 72 CC). Sendo o domicílio profissional o local de recebimento das relações concernentes à profissão, no qual pode ser um ou vários, ou seja, o lugar onde é exercida. Sendo assim, processos em relação ao trabalho recebese no local do trabalho. Processos em relação a pessoa, recebese na residência. Elemento numérico do domicílio: Podemos dividir em único, onde a pessoa detentora de direitos e garantias tem um único endereço. Ou plúrimo quando esta tem mais de um endereço como previsto no Art. 71 & 72 CC. Elemento existencial do domicílio: Podemos dividir em dois. O real que é aquele físico, indubitável; e opresumidoque é aquele que utiliza a regra de presunção, ou sejao lugar que for encontrada. Segundo o Art. 73 CC. Elemento de liberdade de escolha do domicílio: Podese dividir em voluntário, no qual se tem liberdade de mudança quando bem entender, como previsto no Art. 74 CC e paragrafo. Necessário, no qual apessoa natural incapaz se encontra devido as suas necessidades, como o preso, o marítimo, o militar e servidor público. Vide Art. 76 CC. Já o Por eleição de foro, considerado um desdobramento do voluntário, é feito somente através de um contrato escrito no qual as partes da relação jurídica irão estipular o local. Art. 78 CC. Salvo os contratos de adesão no qual a parte que aderiu consegue via poder judiciário a troca do local. Conceito de comoriência da pessoa: Aplicação dada em casos que não se sabe exatamente quem morreu primeiro entre duas ou mais pessoas. Esta aplicação define que todos morreram ao mesmo tempo para assim evitar problemas quanto a divisão de bens sucessórios dos falecidos Art. 8 CC. Conceito de ausência de pessoa (Art. 22 – 39): Desaparecimento da pessoa sem deixar nenhum representante. Solução para a as relações jurídicas deixadas: DECLARAÇÃO DE AUSENCIA, SUCESSÃO PROVISÓRIA, SUCESSÃO DEFINITIVA. Declaração de ausência: A requerimento do interessado ou do ministério público o Juiz declara ausência. É nomeado um curador para garantir os bens do ausente. São publicados em diário oficial por um ano a cada bimestre para o ausente entrar na posse de seus bens. Se houver filhos menores, estes ficam sob tutela. (Art. 22 & 1.161 CC) Declaração provisória: Após um ano do primeiro edital, é passado aos herdeiros os bens, desde que os mesmos tenham bens no mesmo valor a penhorar caso o ausente volte em até 10 anos. Os herdeiros que assim no o tiverem, terão seus bens tutelados por um curador até o esgotamento do prazo de 10 anos. (VIDE: Art. 30 CC) Sucessão definitiva: Ocorre depois de 10 anos da ausência do dono dos bensou cinco anos caso o ausente tenha mais de 80 anos, passando definitivamente os bens aos seus herdeiros e extinguindo o vinculo conjugal caso haja. Podendo o mesmo requerer seus bens, caso eles ainda existam, a qualquer momento depois deste prazo no estado que estes se encontrem. Caso não haja herdeiro o espólio é passado ao estado por herança jacente. (Art. 39) Conceito de morte presumida: Caracterização de morte que pode ser dada em dois aspectos distintos: A ausência, como visto acima, ou seja com ausência correndo as três fases acima. E o risco eminente de morte; Ou seja, sem ausência. Quando a pessoa corria risco eminente de morte (catástrofes, acidentes e campanha de guerra). Como disposto no Art. 7 do CC. Para provar a morte sem ausência precisase de justificativa de óbito somente.
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