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AULAS ARGUMENTAÇÃO

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PROFA. ENEIDA NASCIMENTO
TEORIA E PRÁTICA DA ARGUMENTAÇÃO JURÍDICA
INTRODUÇÃO:
 É incontestável que, na prática jurídica, a linguagem escrita exerce papel fundamental. Dentre outras razões, destaque- se o fato de revelar informações juridicamente importantes, viabilizando o mais perfeito entendimento do caso concreto.
 
Entretanto, sabemos que não é tarefa de fácil envergadura expressar-se de acordo com a exigência do rigor jurídico e, ao mesmo tempo, manter a clareza, a transparência e a elegância. 
Além do mais, não podemos olvidar que, no Direito, os profissionais militantes precisam demonstrar capacidade persuasiva e competência argumentativa para obter sucesso nas lides em que atuam. 
O Direito, por ser uma ciência interdisciplinar que se comunica principalmente com a filosofia, a sociologia, a política, a ética, a linguagem dentre outras, torna-se um elemento de evolução da própria história de um país. Daí a importância do conhecimento e de toda uma postura dos operadores do direito, como protagonistas deste processo de evolução.
PLANEJAMENTO :TEXTO ARGUMENTATIVO
A argumentação jurídica difere dos outros textos pois está limitada por um sistema normativo admitindo-se um certo critério de razoabilidade pois baseia-se muitas vezes em provas, fatos e indícios.
E através da extração de todas as informações do caso concreto seja de forma implícita ou explícita que a tese poderá ser comprovada.
TESE: Aquilo que se pretende provar .
Fundamentar é condição de validade de toda decisão judicial .
Cabe não só ao juiz mas também ao advogado militante, quando formulam suas teses devem fundamentá-las de forma consistente para que sejam tidas como razoáveis.
* Assim o que deve fazer o operador do direito para dar a seu discurso status de argumentação? O que adotar?
* Vivemos um momento de expectativa geral por uma prestação jurisdicional mais célere e eficiente, que atenda com justiça e imparcialidade as necessidades da população e é por meio da linguagem que todo o conteúdo de direito material irá se expressar e consubstanciar. É pelo discurso que se constrói a ideia de verdade e portanto de justiça. 
 
 Assim a tese com maior probabilidade de ser aceita é aquela amparada pela norma?
O profissional que deseja manter-se em sintonia com a tendência contemporânea do nosso direito de consolidar os direitos fundamentais, pela via principiológica, necessita argumentar a favor de novas teses, sem esquecer de : 
manter seu texto com raciocínio jurídico,
 coesão e coerência de ideias, 
Dominar estratégias inteligentes de convencimento e adaptação aos diversos públicos a que se dirige . 
TEXTOS A SERVIÇO DA ARGUMENTAÇÃO
A TIPOLOGIA DA ARGUMENTAÇÃO JURÍDICA : 
TEXTO NARRATIVO
TEXTO DESCRITIVO
TEXTO DISSERTATIVO 
- Não há texto que só produza um tipo de argumento mas sim aquele que possui característica definidas de um tipo deles.
NARRAR, consiste em evidenciar experienciados e desenvolvidos em um determinado tempo e espaço.
DESCREVER, Carcateriza-se por deitar sobre o mundo um olha estático, descrevendo o que está em sua volta, atribuindo-lhes qualidades que o individualizam .
DISSERTAR, É sustentar opiniões..
* Discutir sobre um RELATÓRIO. ( Parte processual onde são narrados cronologicamente todos os fatos juridicamente importantes
QUAL O OBJETIVO?
NARRAÇÃO 
Expor os fatos importantes do caso concreto a ser solucionado no Judiciário.
ARGUMENTAÇÃO
Defender uma tese (ponto de vista) compatível com o interesse da parte que o advogado representa.
COMO O FATO É TRATADO?
NARRAÇÃO
Cada fato representa uma informação que compõe a história da lide a ser conhecida no processo.
ARGUMENTAÇÃO
O fato (informação) narrado é aqui retomado com o status de elemento de persuasão; é um elemento de prova com o qual defende a tese.
ELEMENTOS CONSTITUTIVOS
NARRAÇÃO
Uma narrativa bem redigida deve responder, sempre que possível, às seguintes perguntas: a) O quê? (fato gerador); b) quem? (partes); c) onde? (local do fato); d) quando? (momento do fato); e) como? (maneira como os fatos ocorreram); f) por quê? (motivações da lide).
ARGUMENTAÇÃO
Antes de redigir uma argumentação consistente, tente refletir sobre, pelo menos, as seguintes questões: a) Qual o fato gerador do conflito? b) qual a tese que será defendida? c) com que fatos sustentará essa tese? d) Que tipos de argumento deverá utilizar?
VAMOS PRATICAR!!!!
Diante do texto adiante. Que foi adaptado a partir de produções da Desembargadora Maria Berenice Dias. Em primeiro lugar, identifique se esse texto narrativos ou argumentativos. Em seguida, procure justificar ,Você pode usar como parâmetro os questionamentos feitos em sala. 
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO:
TEXTO PARA ANÁLISE: 
Reconhecida como entidade familiar, merecedora da proteção estatal, a união formada por pessoas do mesmo sexo, com características de duração, publicidade, continuidade e intenção de constituir família, decorrência inafastável é a possibilidade de que seus componentes possam adotar. Os estudos não apontam qualquer inconveniente em que crianças sejam adotadas por casais homoafetivos, mais importando a qualidade do vínculo e do afeto que permeia o meio familiar em que serão inseridas e que as liga aos seus cuidadores. É hora de abandonar de vez preconceitos e atitudes hipócritas desprovidas de base científica, adotando-se uma postura de firme defesa da absoluta prioridade que constitucionalmente é assegurada aos direitos das crianças e dos adolescentes (art. 227 da CRFB/88). No presente caso, o laudo especializado comprova o saudável vínculo existente entre as crianças e as adotantes.
Silogismo jurídico
O silogismo jurídico é um modelo de pensamento lógico que os profissionais do direito (advogados, juízes, promotores de justiça e etc) executam, principalmente, durante a apresentação de pareceres criminais, por exemplo.
A estrutura de um silogismo jurídico seria dividida em três etapas: a apresentação de uma premissa maior, baseada na lei; o caso concreto, ou seja, a apresentação dos fatos como ocorreram; e, por fim, a conclusão que consiste na aplicação da lei ao fato.
Por exemplo: “Matar uma pessoa é crime e assassino deve ser punido. Ora, João matou uma pessoa. Logo, João deve ser punido”. 
Não é aconselhável que o profissional ao redigir sua argumentação a faça de forma improvisada, pois corre o risco de se formular um texto truncado.
 EMISSOR ->MENSAGEM->RECEPTOR
Observa-se através do esquema, que todo o fenômeno jurídico em qualquer dimensão que possa vir a ter, esses elementos interagem conjuntamente para formar a estrutura do pensamento, tornando possível uma perfeita comunicação e sua utilização no mundo jurídico.
O TEXTO JURÍDICO-ARGUMENTATIVO
	Todo texto jurídico-argumentativo para ter qualidade deve passar por uma fase de PLANEJAMENTO além da necessidade de que a ARGUMENTAÇÃO seja PERSUASIVA, a fim de que a tese seja acolhida sem restrições de valores ou sem questionamentos de ordem técnico profissional.
 	ORGANIZAÇÃO DO TEXTO # ARGUMENTAÇÃO 						 EFICIENTE/CONSISTENTE
	O sucesso de uma defesa de uma tese depende de um raciocínio fundamentado por meio de uma série de associações feitas pelo argumentador.
TEXTO JURÍDICO-ARGUMENTATIVO
CASO CONCRETO: 
Mãe de filho de 3 anos violentado pelo vizinho, mata com uma faca o agressor, tese da defesa : legítima defesa (absolvição/ excludente de ilicitude ), tese secundária: homicídio privilegiado por violenta emoção ( diminuição da pena). 
* Seria correto ignorar a problematização do caso 
concreto?
* Qual a sustentação mais viável a defesa?
* A decisão judicial poderia ser motivada apenas pelo senso comum mesmo contrário a Lei?
ARGUMENTAÇÃO JURÍDICA
 
-> Então que seria uma argumentação jurídica eficiente?
Definição da tese
Enfrentamento dos argumentos do caso
Problemas a serem enfrentados 
Assim no caso prático em questão, se considerarmos
algumas questões como data do fato? E se o réu fosse o Pai? Região onde ocorreu o fato? 
Teríamos um mesmo posicionamento dos jurados?
ARGUMENTAÇÃO JURÍDICA
O sucesso na defesa de uma tese depende de um raciocínio fundamentado por meio de uma série de associações a serem feitas pelo argumentador.
Obrigações		 Nexo causal responsabilidade
Jurídicas nas relações entre conduta 	 civil pelo evento enseja
De consumo		 e resultado	 o direito a indenização
* Inicialmente sustentar a ré tinha uma obrigação fruto da relação de consumo; Posteriormente que a violação desse dever jurídico gerou danos a autora-consumidora e responsabilidade civil para a ré- empresa.
Caso concreto nº 2- Direito de alimentos dos netos em relação aos avós.
Em primeiro lugar : Escolha da estratégia argumentativa 
* A filiação e o direito subjetivo de 				 alimentos. Artg 1690 CC.
 	 * Necessidade da criança
	 * Impossibilidade paterna
	 * extensão da obrigação aos avós 
	 * Possibilidade dos avós
Muitas vezes não só o fundamento legal garante por si só o direito.
A FORMAÇÃO DE UMA TESE
Não é apenas o fundamento legal que garante o livre- convencimento do juiz faz-se necessário a aplicação de outras fontes : Doutrina, Jurisprudência, senso comum, costumes, questionamentos atuais e polêmicos sobre o tema, a atualização da espécie normativa, o fato e a situação do conflito dentro de um contexto, os princípios constitucionais, a razoabilidade entre outros, na produção de um texto argumentativo. 
ESPÉCIES de FUNDAMENTAÇÃO 
A argumentação é um tipo de texto que se materializa em peças processuais e esta parte argumentativa damos o nome de : ARGUMENTAÇÃO
					1. Temática jurídica a ser enfrentada
Ela pode ser : SIMPLES 	2. Tipos de argumentos	
		 COMPLEXA 	3.Extensão do texto normativo
* Ver exemplo
CRITÉRIOS DE FUNDAMENTAÇÃO
 TEMÁTICA JURÍDICA .
É o tema sobre a qual o argumentador irá se debruçar 
Ex: O direito de alimentos , a Guarda Compartilhada
-> Alguns casos são resolvidos apenas com a aplicação das regras vigentes dando ao argumentador um esforço argumentativo reduzido.
CRITÉRIOS de FUNDAMENTAÇÃO
TIPOS DE ARGUMENTOS- 
Nos casos de argumentação simples a estrutura é simples deve trazer uma base que contenha 5 parágrafos com em média 6 linhas : 
INTROITO
ARGUMENTO PRÓ –TESE
ARGUMENTO DE AUTORIDADE
ARGUMENTO DE OPOSIÇÃO
CONCLUSÃO
CRITÉRIOS DE FUNDAMENTAÇÃO
Já a Argumentação complexa não comporta solução pronta ou emoldurada, previsíveis que a dogmática jurídica preparou; o enfrentamento deve ser mais acurado pelo argumentador na defesa de sua tese.
Lênio Streck em sua obra traz um questionamento :
“....A preocupação das teorias pós positivistas é com a indeterminação do direito nos casos difíceis..”
OS DIVERSOS TIPOS DE ARGUMENTOS
 1. O INTROITO: 
 	Parágrafo com a função de iniciar uma argumentação;
	Facilitador na aceitação dos argumentos que virão;
	Exposição do assunto e das ideias que irá defender ( Localização do fato no tempo e no espaço, explanação da ideia inicial, retomada histórica, enumeração )
OS DIVERSOS TIPOS DE ARGUMENTOS
EXEMPLO ( localização tempo e no espaço) : Empresa de telefonia celular sendo acionada por particular por má prestação do serviço.
	Todos sabem que a requerida está no rol das 	 	campeãs de reclamação....
	 É pacífico o entendimento que a empresa ré é uma 	das empresas que mais figura no polo passivo das 	demandas nos juizados....
É pois um facilitador da aceitação da tese que será sustentada pelo argumentador.
OS DIVERSOS TIPOS DE ARGUMENTOS
EXEMPLO ( Explanação de ideia inicial) : Ocorre quando o parágrafo apresenta em linhas gerais o tema a ser debatido e visando dar um novo enfoque ou tratamento ao tema traz como argumentação inicial os novos posicionamentos sobre o tema.
	....É pacífico que o direito do autor está garantido na legislação porém os tribunais superiores vem ponderando a aplicação de penalidades sobre o requerido...
	
OS DIVERSOS TIPOS DE ARGUMENTOS
EXEMPLOS ( Enumeração ) – é a apresentação de um ponto de vista, e defendê-lo por meio de argumentos.
	“Ato jurídico perfeito. Direito adquirido. Expectativa de direito. Ato-condição. Relação jurídica estatutária. São as teses sustentadas pelos protagonistas deste processo em busca de uma solução para esta lide. Mas antes de acolher qualquer delas, cumpre identificar a real relação jurídica existente entre autor e réu...” ( trecho de acordão)
OS DIVERSOS TIPOS DE ARGUMENTOS
EXEMPLO (retomada histórica )- Seria a exposição de um histórico sobre o tema da tese , não deve ser feito de forma minuciosa e deve haver certeza absoluta ( científica )do que utiliza como fato histórico ou estatísticas. 
	“...O Brasil já teve grandes embates sobre o esse tema e as escolhas feitas no passado estão presentes hoje para serem avaliadas e iluminar o futuro...”
Aborto terapêutico 
Barriga solidária
OS DIVERSOS TIPOS DE ARGUMENTOS
2. ARGUMENTO PRÓ-TESE :
	Utiliza a razoabilidade e a coerência, desenvolvendo uma explicação razoável para determinada questão relevante do raciocínio argumentativo ( aquilo que se precisa provar ).
	A questão relevante está expressa na tese que será desenvolvida de uma forma a favor .
OS DIVERSOS TIPOS DE ARGUMENTOS
EXEMPLO – O caso da hemodiálise de Caruaru.
TESE: “ O hospital deve indenizar os pacientes que receberam a hemodiálise e as famílias dos pacientes que faleceram , porque foi negligente.”
ARGUMENTO PRÓ-TESE: é a oportunidade de demonstrar por meio de fatos essa negligência.
OS DIVERSOS TIPOS DE ARGUMENTOS
O PARÁGRAFO PRÓ-TESE: Estrutura
TESE +PORQUE ( fato1 )+E TAMBÉM ( fato 2 ) +ALÉM DISSO ( fato 3 )
“ O hospital foi negligente porque utilizou água contaminada no tratamento de hemodiálise de pacientes renais, e também não comunicou o fato a Secretaria de saúde. Além disso, mesmo após ter conhecimento do alto índice de contaminação por bactérias, continuou a utiliza-la, colocando em perigo iminente a vida dos pacientes.”
OS DIVERSOS TIPOS DE ARGUMENTOS
3. ARGUMENTO DE AUTORIDADE:
	Invoca os atos ou juízos de uma determinada pessoa ou grupo a partir da qual a afirmação ganha relevância.
	A pessoa ou grupo deve ter autoridade sobre o assunto , manter-se distanciado e imparcial diante do caso não pode haver influência externa na afirmação e o profissional deve estar devidamente legitimado.
OS DIVERSOS TIPOS DE ARGUMENTOS 
	Igualmente são fundamentos relevantes a redação de um argumento de autoridade : O parecer unânime, a opinião comum, opiniões de cientistas, religiosos, doutrina, legislação positivada, opinião fundamentada de especialistas...
	A legislação apenas reforça o que o argumentador sustenta por meio dos fatos.
* A utilização apenas de dispositivo legal caracteriza um argumento de autoridade?
CASOS PRÁTICOS 
 ARGUMENTO DE CARENCIA DE AÇÃO ARTIGO 267, III DO CPC. ( argumento de autoridade).
“...o que se verifica no presente caso é a carência de ação por parte do autor com base no artigo 267, III...”
“...o que se comprova no caso em tela é a carência de ação por parte do autor em virtude da ausência do interesse de agir eis que o autor nunca teve realmente a posse que alega...”
OS DIVERSOS TIPOS DE ARGUMENTOS
O argumento de autoridade deve ser exposto de maneira que se comprove seu percurso lógico, e a doutrina ou a legislação deve ter coerência , razoabilidade e credibilidade diante do que é exposto.
OS DIVERSOS TIPOS DE ARGUMENTOS
4. ARGUMENTO DE SENSO COMUM: 
	Defendido pelos pós positivistas hoje é um tipo de argumento de prestígio relevante no tratamento das questões jurídicas relevantes que interferem na decisão judicial .
 
 Senso comum # senso crítico # bom senso .
	Está diretamente ligado a atribuição de condição de 
Validade de uma norma ( vigência + eficácia )	. Ganha força quando vem acompanhado de outros argumentos.
OS DIVERSOS TIPOS DE ARGUMENTOS
5. ARGUMENTO DE OPOSIÇÃO: 
	O contraditório é uma realidade a ser enfrentada pelo profissional do direito na prática forense. 
	É a possibilidade de mostrar em uma argumentação que os fatos alegados pelo adversário são incompatíveis com a razoabilidade.
	É caracterizado pelos operadores argumentativos como MAS e EMBORA. 
	Se subdivide em oposição RESTRITIVA e oposição CONCESSIVA:
OS DIVERSOS TIPOS DE ARGUMENTO
OPOSIÇÃO RESTRITIVA : Mas, porém, todavia, contudo, entretanto.. ( conectores coordenativos)
Ex: O motorista bêbado atropelo várias pedestres MAS fugiu sem prestar socorro pois queriam linchá-lo.
*Ao assinalar objeções a sua própria tese está ele sendo imparcial?
OPOSIÇÃO CONCESSIVA: Embora, ainda que, apesar de ..( conjunções subordinativas )
Ex: O menino é interditado embora saiba ler e escrever. 
*Nessa ocasião o ouvinte é levado a concluir o que ?
OS DIVERSOS TIPOS DE ARGUMENTOS
ARGUMENTO DE ANALOGIA: Havendo lacunas na lei, a legislação nos permite o preenchimento delas com a utilização dos costumes e dos princípios gerais do Direito.
]	Estabelecer uma relação de semelhança entre coisas diversas. É o uso de metáforas.
]	O argumentador coloca duas modalidades do real de forma confrontada. ( Miguel Reale)
OS DIVERSOS TIPOS DE ARGUMENTOS
EXEMPLOS: 
O ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE É UMA MÃE.
Legislação x mãe 
Tutela de maneira quase incondicional os direitos da criança x protetora incondicional dos filhos
Visa o bem estar das pessoas cujos direitos deve proteger x visa ao bem estar e a felicidade dos filhos.
OS DIVERSOS TIPOS DE ARGUMENTOS
O USO DA DEDUÇÃO E INDUÇÃO NA PRODUÇÃO DOS ARGUMENTOS: 
No nosso estudos usamos diversos tipos de argumento disponíveis no convencimento do público na validade da tese que se pretende sustentar. 
Esse desenvolvimento pode se dar por meio de dois métodos : DEDUTIVO 
	 INDUTIVO 
Ambos ajudam na persuasão do interlocutor.
INDUÇÃO E DEDUÇÃO
A DEDUÇÃO : Considera-se um raciocínio dedutivo quando a partir de determinadas premissas ( afirmações) aceitas como verdadeiras o argumentador chega a uma conclusão lógica sobre a questão discutida no processo. 
VERDADE GERAL		AFIRMAÇÕES 							PARTICULARES (premissa maior)		( premissa menor)
INDUÇÃO E DEDUÇÃO
A aceitação da conclusão depende das premissas. Logo se forem verdadeiras elas serão aceitas. Assim todo conteúdo das premissas deve estar implicitamente contido nas premissas.
EXEMPLO:
 
PREMISSA X PREMISSA = CONCLUSÃO
MAIOR			MENOR		(Junção das
(Lei)				(fato)			premissas)
EXEMPLO
CASO 1: 
A autora ajuizou ação indenizatória em face de uma clínica porque seus dois netos e filha faleceram após realização de um parto dentro de um fusca quando eram transferidos para outro hospital , já que um médico da clinica entendeu que a paciente precisava de cuidados especiais o que não conseguiria no primeiro hospital. 
O que levou a autora a achar que faz jus ao ressarcimento por danos morais?
INDUÇÃO E DEDUÇÃO
Qual a premissa maior da autora???
Qual a premissa menor autora ??
Qual a conclusão autora?? 
*A partir de uma informação geral decorrente da norma é possível apreciar os fatos do caso concreto e chegar a conclusão desejada.
* Ora o método dedutivo parte do geral que é a norma para inferir em um fato é fundamental buscar amparo na norma.
INDUÇÃO E DEDUÇÃO
* QUAL SERIA O ARGUMENTO DE AUTORIDADE QUE A EMPRESA RÉ PODERIA UTILIZAR? 
CDC ( culpa exclusiva do 3º) x remoção em veículo
Artigo 14, §3º, II			 particular por parentes
CONCLUSÃO: remoção inadequada culpa dos parentes
O método dedutivo deverá sempre ser o escolhido?
		E quando a norma dispor de forma muito genérica? Como proceder as pessoas na vida social?
		Seria coerente recorrer a aplicação fria da norma?
		Poderíamos através da observação dos acontecimentos dos conflitos em discussão comparar os fatos com outros casos, extraindo as irregularidades? Partindo agora para o raciocínio da observação dos fatos?
MÉTODO INDUTIVO- A norma a ser aplicada e a interpretação a ela cabível parte da observação dos fatos. 
O RACIOCÍNIO VAI DO PARTICULAR PARA O GERAL!!! 
Ex: Advogado que pretende ter contrato de empréstimo feito por cliente de 75 anos, anulado no tocante aos juros, por ser idoso, isso no ano de 2002.
Porque deve o negocio jurídico ser desfeito?
Que tipo de vício foi observado?
O advogado poderia afirmar por INDUÇÃO que seu cliente, por ser idoso, deve receber tratamento mais favorável da lei?
REFLEXÃO: 
* O ESTADO PROTEGE AS MULHERES DE MANEIRA PECULIAR NAS RELAÇÕES DE TRABALHO
* O ESTADO PROTEGE AS CRIANÇAS DE MANEIRA PECULIAR 
* O ESTADO PROTEGE DE MANEIRA PECULIAR OS CONSUMIDORES. 
	POR INDUÇÃO O ESTADO DEVE PROTEGER O HIPOSSUFICIENTE TAL COMO O IDOSO.
QUADRO RESUMO
DEDUÇÃO 		X		INDUÇÃO 
Verdade geral			casos particulares para
Para chegar a afirmações	concluir uma verdade 
Particulares				geral
Premissas verdadeiras		a conclusão enuncia algo
Conclusão verdadeira		que supera a informação
					contida na premissa
silogismo				comparação
CASO CONCRETO 1
Cliente baleado diz que vigia disparou após discussão em porta giratória
O cabeleireiro João Adriano Santos, de 29 anos, foi baleado por um vigia de uma agência bancária em São Mateus, na Zona Leste de São Paulo, após ser parado na porta giratória e discutir com o funcionário. O tiro atingiu João nas costas, mas não causou ferimentos graves. Ele está consciente e foi liberado após receber tratamento no Hospital São Mateus.
A Polícia Militar foi acionada pouco depois das 14h para ir até o banco, na Avenida Mateo Bei. O vigia, de 37 anos, está detido. João Adriano relatou que havia ido ao banco pagar uma conta e foi parado na entrada. O segurança teria pedido que ele retirasse todos os objetos de metal do bolso, mas João disse que não carregava nenhum objeto desse tipo. Houve uma discussão e João conta ter sido insultado pelo vigia.
Após entrar, João Adriano ficou ao lado do segurança, esperando que o amigo que o acompanhava passasse pela porta giratória. Nesse momento, afirma ter levado uma rasteira e, em seguida, o tiro. Ele foi levado para o hospital e, às 19h, estava no 49º Distrito Policial, em São Mateus, prestando depoimento. ?Acho que todas as portas giratórias de banco tinham que ser retiradas porque não há funcionários preparados para trabalhar com elas?, afirmou. A agência bancária foi fechada logo após o incidente. O Banco disse estar acompanhando a recuperação do cliente e lamentou o ocorrido. Em nota oficial, a instituição afirmou que "colabora com as investigações sobre o incidente até o total esclarecimento dos fatos".
(Disponível em: <http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2012/03/cliente-baleado-diz-que-vigiadisparou-
apos-discussao-em-porta-giratoria.html>. Acesso em: 12 fev. 2012.
QUESTÃO DISCURSIVA
Diante do caso concreto indicado para esta aula e recorra, se desejar, às fontes indicadas. Redija um texto argumentativo que contenha, além dos argumentos já trabalhados este semestre, três parágrafos: um argumento de oposição, um argumento de causa e efeito e um argumento de analogia. O caso concreto desta aula tem repercussão civil e criminal. Escolha apenas uma dessas linhas para teu texto.
Argumento de oposição
“....Embora João Adriano tenha afirmado que levou uma rasteira e em seguida um tiro no momento em que estava esperando o amigo que o acompanhava ao passar pela porta giratória, certamente ele não se encontrava calado, e sim insultando verbalmente o vigia, provocando- o para tomar...”
Argumento de causa e efeito
“....A conduta criminosa do vigia certamente foi provocada pelos insultos desferidos por João Adriano quando não conseguia transpor a porta giratória do Banco, levando o vigia a perder o controle e disparar o tiro que o atingiu de raspão...”
Argumento de analogia
“...Ainda que o vigia tenha sido insistente insultando pelo cliente, não poderia perder
a cabeça em momento algum, pois pressupõe-se que os funcionários que trabalhem em estabelecimentos de atendimento ao público devam estar preparados para suportar pressões das mais diversas sem perder o auto controle. Há entendimento jurisprudencial que, conforme previsto no Código de Defesa do Consumidor há responsabilidade objetiva de indenização por parte do Banco, independente de culpa.” 
E se enquadra no código penal por:
Lesão corporal
Art. 129 do CP: Ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem:
Pena - detenção, de três meses a um ano.
CASO CONCRETO 2
Pequena nota sobre o direito a viver.... Inventei uma história para celebrar a Vida. Ana, filha de família muito rica, apaixona-se por um homem sem bens materiais, Antonio. Casa-se com separação de bens. Ana engravida de um anencéfalo e o casal decide tê-lo. Ana morre de parto, o filho sobrevive alguns minutos, herda a fortuna de Ana. Antonio herda todos os bens do filho que sobreviveu alguns minutos além do tempo de vida de Ana. Nenhuma palavra será suficiente para negar a existência jurídica do filho que só foi por alguns instantes além de Ana.( 1)
A história que inventei é válida no contexto do meu discurso jurídico. Não sou pároco, não tenho afirmação de espiritualidade a nestas linhas postular. Aqui anoto apenas o que me cabe como artesão da compreensão das leis. Palavras bem arranjadas não bastam para ocultar, em quantos fazem praça do aborto de anencefalos, inexorável desprezo pela vida de quem poderia escapar com resquícios de existência e produzindo consequências jurídicas marcantes do ventre que o abrigou (2). Matar ou deixar morrer o pequeno ser que foi parido não é diferente da interrupção da sua gestação. Mata-se durante a gestação, atualmente, com recursos tecnológicos aprimorados, bisturis eletrônicos dos quais os fetos procuram desesperadamente escapar no interior de úteros que os recusam. (3) 
Mais “digna” seria a crueldade da sua execução imediatamente após o parto, mesmo porque deixaria de existir risco para as mães. Um breve homicídio e tudo acabado. Vou contudo diretamente ao direito, nosso direito positivo. No Brasil o nascituro não apenas é protegido pela ordem jurídica, sua dignidade humana preexistindo ao fato do nascimento, mas é também titular de direitos adquiridos. Transcrevo a lei, artigo 2o do Código Civil: A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro (4).
No intervalo entre a concepção e o nascimento dizia Pontes de Miranda “os direitos, que se constituíram, têm sujeito, apenas não se sabe qual seja”. Não há, pois, espaço para distinções, como assinalou o ministro aposentado do STF, José Néri da Silveira, em parecer sobre o tema: Em nosso ordenamento jurídico, não se concebe distinção também entre seres humanos em desenvolvimento na fase intrauterina, ainda que se comprovem anomalias ou malformações do feto; todos enquanto se desenvolvem no útero materno são protegidos, em sua vida e dignidade humana, pela Constituição e leis. Trata-se de seres humanos que podem receber doações [art. 542 do Código Civil], figurar em disposições testamentárias [art.1.799 do Código Civil] e mesmo ser adotados [art. 1.621 do Código Civil]( 5).
 É inconcebível, como afirmou Teixeira de Freitas ainda no século XIX, um de nossos mais renomados civilistas, que haja ente com suscetibilidade de adquirir direitos sem que haja pessoa. E, digo eu mesmo agora, nele inspirado, que se a doação feita ao nascituro valerá desde que aceita pelo seu representante legal tal como afirma o artigo 542 do Código Civil – é forçoso concluir que os nascituros já existem e são pessoas, pois “o nada não se representa”.
Queiram ou não os que fazem praça do aborto de anencéfalos, o fato é que a frustração da sua existência fora do útero materno, por ato do homem, é inadmissível [mais do que inadmissível, criminosa] no quadro do direito positivo brasileiro. 
É certo que, salvo os casos em que há, comprovadamente, morte intrauterina, o feto é um ser vivo. Tanto é assim que nenhum, entre a hierarquia dos juízes de nossa terra, nenhum deles em tese negaria aplicação do disposto no artigo 123 do Código Penal, que tipifica o crime de infanticídio, à mulher que matasse, sob a influência do estado puerperal, o próprio filho anencéfalo, durante o parto ou logo após, sujeitando a pena de detenção, de dois a seis anos. Note-se bem que ao texto do tipo penal acrescentei unicamente o vocábulo anencéfalo! Ora, se o filho anencéfalo morto pela mãe sob a influência do estado puerperal é ser vivo, por que não o seria o feto anencéfalo que repito pode receber doações, figurar em disposições testamentárias e mesmo ser adotado? 
Que lógica é esta que toma como ser, que considera ser alguém – e não res – o anencéfalo vítima de infanticídio, mas atribui ao feto que lhe corresponde o caráter de coisa ou algo assim? De mais a mais, a certeza do diagnóstico médico da anencefalia não é absoluta, de modo que a prevenção do erro, mesmo culposo, não será sempre possível. O que dizer, então, do erro doloso?
A quantas não chegaria, então, em seu dinamismo – se admitido o aborto – o “moinho satânico” de que falava Karl Polanyi? A mim causa espanto a ideia de que se esteja a postular abortos, e com tanto de ênfase, sem interesse econômico determinado. O que me permite cogitar da eventualidade de, embora se aludindo à defesa de apregoados direitos da mulher, estar-se a pretender a migração, da prática do aborto, do universo da ilicitude penal, para o campo da exploração da atividade econômica. Em termos diretos e incisivos, para o mercado. Escrevi esta pequena nota para gritar, tão alto quanto possa, o direito de viver.
(http://www.febnet.org.br/reformadoronline/pagina/?id=254)
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO 1
Identifique os tipos de argumento predominantes, se possível em pelo menos 3 parágrafos. 
O TEXTO ARGUMENTATIVO
VAMOS PROUZIR UM TEXTO ARGUMENTATIVO?
1. Fundamentação
1.1. Conteúdo
1.2. Estrutura
2. Conclusão
 PRODUÇÃO DE TEXTO
CASO CONCRETO
Sávio de Oliveira, no dia 28 de fevereiro de 2009, às 14 horas, tentou fazer o pagamento do boleto da mensalidade de sua universidade, em Porto Alegre. O banco localiza-se dentro do campus em que Sávio estuda. Ele se dirigiu à agência do Banco Fácil, munido de seu talão de cheque, documento de identidade de número 111.654.000-00 – expedida pelo Detran, e alguns objetos de uso pessoal acondicionados em uma pasta.
Ao passar pela porta giratória, o aviso sonoro avisou-lhe que havia algum metal entre seus pertences. O guarda pediu-lhe que voltasse até a faixa amarela e depositasse todo o seu material na caixinha à esquerda: um celular e um molho de chaves. Assim o fez, mas, como estava vindo de um dia inteiro caminhando sob um calor escaldante, sua aparência não era das melhores. 
Por mais duas vezes, a porta da agência travou e o cliente teve seu acesso negado. Segundo ele, passou a ser visto com desconfiança pelos guardas. Para mostrar credibilidade, mostrou, então, seu talonário de cheque, seu cartão magnético do banco e o documento de cobrança ao segurança da ré, solicitando autorização para adentrar na agência. Não conseguiu.
Na tentativa de resolver aquele impasse constrangedor, dirigiu-se à Pró-Reitoria Administrativa, cujo representante autorizou-o a entrar no banco. Ao retornar, novamente, exigiram-lhe que mostrasse seus documentos e pertences. Como iniciara uma discussão com um dos seguranças, o caixa Danilo interveio e autorizou sua entrada na agência. Com a entrada liberada, adentrou na agência e, quando já efetuava o pagamento no caixa, foi surpreendido com abordagem da Polícia Militar, acionada pelo segurança do banco.
O fato chamou a atenção de terceiros, funcionários, inclusive de colegas com quem convivia no campus. Um dos vigilantes, Luís Fabiano de Andrade, disse que “havia bastante gente dentro do posto. Muita gente ficou olhando. Já na saída me perguntaram o que tinha havido, o que havia. Não presenciei a conversação
entretida com o vigilante no posto e o autor. Quando eu cheguei ao posto e fui conversar como o rapaz, ele não estava alterado.
Na minha presença, não fez qualquer gesto agressivo em relação a funcionários ou clientes do banco”. Outra testemunha, Daniela Rizzato afirmou: “Eu vi ele ser barrado na entrada umas três vezes. A porta trancava. Numa das ocasiões eu avistei ele abrindo a pasta. Não sei se ele discutiu com o vigilante”.
Silvio afirma estar envergonhado diante dos seus colegas e dos funcionários que, por não saberem a verdade dos fatos, ficam questionando o seu procedimento. Acredita que não houve motivo para que fosse abordado daquela forma, principalmente por se tratar de aluno da própria instituição. Quer, então, reparação do dano.
PRODUÇÃO DE TEXTO JURÍDICO
QUESTÕES MÍNIMAS A ENFRENTAR
1º ponto: na medida em que o dever profissional do vigilante é proteger o patrimônio do empregador, não estaria ele no legítimo exercício de um dever quando impediu a entrada do autor na agência?
2º ponto: por ser cliente da empresa ré, o impedimento de entrar na agência caracteriza defeito na prestação do serviço ou mero aborrecimento, não indenizável?
3º ponto: além do impedimento de acesso aos serviços da empresa ré, existe algum outro fato que caracterize dano sofrido pelo consumidor?
4º ponto: que tipo de repercussão esse fato trouxe para o consumidor?
PRODUÇÃO DOS ARGUMENTOS
1º ponto: na medida em que o dever profissional do vigilante é proteger o patrimônio do empregador, não estaria ele no legítimo exercício de um dever quando impediu a entrada do autor na agência?
PRODUÇÃO DE ARGUMENTOS
Argumento pró-tese: recorrer a três fatos da conduta do vigilante que mostrem não se tratar de exercício funcional legítimo.
Argumento de senso comum: a razoabilidade e a opinião corrente sobre o assunto revelam conduta dolosa dos vigilantes que selecionam por critérios pessoais quem pode entrar nas agências.
2º ponto: por ser cliente da empresa ré, o impedimento de entrar na agência caracteriza defeito na prestação do serviço ou mero aborrecimento, não indenizável?
PRODUÇÃO DE TEXTO
Argumento de autoridade: art. 14 do CDC: O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pelos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços.
Argumento de oposição: ainda que o profissional tenha o dever de proteger o patrimônio da empresa, deve fazer isso com razoabilidade, pois nenhum direito é ilimitado.
PRODUÇÃO DE TEXTO
3º ponto: além do impedimento de acesso aos serviços da empresa ré, existe algum outro fato que caracterize dano sofrido pelo consumidor?
PRODUÇÃO DE TEXTO
Argumento de causa e efeito: o fato de o vigilante ter acionado a PM para abordá-lo, mesmo quando sua entrada já havia sido permitida por um superior hierárquico caracteriza excesso e m sua conduta.
Argumento de analogia / autoridade: “procedimento corriqueiro e exigido por lei que só configura dano ao usuário se caracterizado qualquer abuso” (TJRJ – processo n. 0200915-14.2010.8.19.0001).
PRODUÇÃO DE TEXTO
4º ponto: que tipo de repercussão esse fato trouxe para o consumidor?
PRODUÇÃO DE TEXTO
Argumento de causa e efeito: observa-se o dano moral decorrente de todo o transtorno e constrangimento em que foi envolvido diante de estranhos que estavam dentro da agência.
Argumento de senso comum: houve também dano moral porque o autor foi transformado em motivo de chacota por todos os colegas de faculdade
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 2
1.) É recorrente a polêmica sobre a constitucionalidade da realização de provas de concursos públicos em dia de sábado. A controvérsia existe porque certas pessoas, por princípios religiosos, não realizam atividades seculares entre o pôr do sol de sexta feira e o por do sol de sábado. Para esses o artig. 5º , VIII da CF garante a não realização de provas nesse dia. Por outro lado, há quem entenda que oferecer condições especiais de prova aos sabatistas feriria a isonomia. Porque colocaria esse grupo em vantagens frente aos demais concorrentes . Nessa linha, argumenta-se que o Estado seria laico e, portanto, indiferente a qualquer opção religiosa. Inicialmente, cumpre apontar que a administração pública tem discricionariedade para escolher o modo como realizar as provas de concurso público. A tarefa do administrador público , como é evidente, consiste em prover as necessidades públicas previstas no ordenamento jurídico, utilizando-se para tanto, dos recursos públicos, humanos e instrumentos jurídicos de que dispõem, com razoabilidade, respeito e equidade.
Quais espécies de argumentos aparecem no texto IDENTIFIQUE : 
ARGUMENTO DE AUTORIDADE
ARGUMENTO DE OPOSIÇÃO 
ARGUMENTO DE SENSO COMUM
ARGUMENTO DE CAUSA E EFEITO
ARGUMENTO DE AUTORIDADE: 
		“
É recorrente a polêmica sobre a constitucionalidade da realização de provas de concursos públicos em dia de sábado. A controvérsia existe porque certas pessoas, por princípios religiosos, não realizam atividades seculares entre o pôr do sol de sexta feira e o por do sol de sábado. Para esses o artig. 5º , VIII da CF garante a não realização de provas nesse dia....”
ARGUMENTO DE OPOSIÇÃO:
“ .....Por outro lado, há quem entenda que oferecer condições especiais de prova aos sabatistas feriria a isonomia. Porque colocaria esse grupo em vantagens frente aos demais concorrentes . Nessa linha, argumenta-se que o Estado seria laico e, portanto, indiferente a qualquer opção religiosa. ..”
ARGUMENTO DE SENSO COMUM: 
“...Inicialmente, cumpre apontar que a administração pública tem discricionariedade para escolher o modo como realizar as provas de concurso público. A tarefa do administrador público , como é evidente, consiste em prover as necessidades públicas previstas no ordenamento jurídico, utilizando-se para tanto, dos recursos públicos, humanos e instrumentos jurídicos de que dispõem, com razoabilidade, respeito e equidade.”
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO 3
2.) “...Nesse contexto também configura dever do ministério público, no exercício de suas atribuições institucionais na defesa dos direitos assegurados na CF, emitir recomendações dirigidas ao poder público, aos órgãos da Administração Pública direta ou indireta, aos concessionários e permissionários de serviço público e às entidades que exerçam função pública delegada ou executem serviço de relevância pública ( artigo.27 , &único da Lei 8625/93) nos termos das disposições no artigo 55, &único, IV, lei complementar estadual 057/2006, bem como do artg. 27, &único , IV, da 8625/93 c/c artg. 6º , XX lei complementar federal 75/1993..”
O parágrafo pode ser classificado quanto ao tipo de argumento? E quanto a que tipo de forma de organização?
AUTORIDADE / INDUÇÃO
ANALOGIA / INDUÇÃO
AUTORIDADE/ DEDUÇÃO
ANALOGIA/DEDUÇÃO
EXERCICIO DE FIXAÇÃO 4
Leia o parágrafo que segue.
A fim de garantir a ordem pública, o Estado, através das Polícias Militares, e seus agentes, utiliza-se do poder de polícia. Porém, em muitas circunstâncias, o administrado não concorda com a atuação do Estado e impõe resistência à execução da atividade estatal, necessitando assim do uso da força por parte do agente público.
Trata-se de um argumento:
a) de autoridade
b) de analogia
c) de causa e efeito
d) de oposição 
EXERCICIO DE FIXAÇÃO 5
 Leia o parágrafo.
A ameaça de políticos demagogos em propor a criação de normas de discriminação positiva, ameaçando sucessivamente a nação, como o caso das cotas para negros na universidade, não é fenômeno incomum ou recente. Basta citar o projeto de lei prevendo indenização de R$ 102.000,00 para cada descendente de escravo, ou mesmo a lei estadual do Rio de Janeiro nº 3.708 /01 que instituiu pela primeira vez a política de cotas no país, lei essa considerada inconstitucional pela Procuradoria da República e que resultou em centenas de ações judiciais ainda indefinidas.
Marque a opção CORRETA.
a) trata-se de um argumento de autoridade.
b) trata-se de um argumento de analogia.
c) trata-se
de um argumento de senso comum.
d) trata-se de um argumento de causa e efeito.

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