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9. INELEGIBILIDADE

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Direito I – Ciência Política – César Luís Pinheiro
INELEGIBILIDADE
	A Inelegibilidade consiste no obstáculo ao exercício da cidadania, por certas pessoas, em razão de sua condição ou em face certas circunstâncias. É a negação do Direito de ser representante do povo no Poder.
	As inelegibilidades são descritas na Constituição Federal ou na Lei Complementar n. 64 de 18 de maio de 1990.
Nem todo o eleitor é elegível, porém, todo elegível tem indispensavelmente de ser eleitor. Isso significa que para obter elegibilidade, terá que primeiro adquirir a condição de eleitor.
	São condições de elegibilidade:
	I – a nacionalidade brasileira; (nato ou naturalizado)
	II – o pleno exercício dos direitos políticos;
	III – o alistamento eleitoral;
	IV – o domicílio eleitoral na circunscrição, um ano antes do pleito;
	V – a filiação partidária, seis meses antes do pleito;
	VI – a idade mínima de:
	trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador
	trinta anos para Governador e Vice-Governador;
	vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual, Prefeito e Vice-Prefeito;
	dezoito anos para vereador.
	A idade mínima constitucionalmente estabelecida como condição de elegibilidade é verificada tendo por referência a data da posse.
	
	Obs. Os analfabetos são inelegíveis, porém, basta a comprovação da capacidade do candidato de ler e escrever para tornar-se elegível.
	Prazos gerais para desincompatibilização;
	I - PARA PREFEITO E VICE-PREFEITO: 4 (QUATRO) MESES
	II - PARA A CÂMARA MUNICIPAL: 6 (SEIS) MESES;
	Os membros da Defensoria Pública em exercício na Comarca, nos 4 (quatro) meses anteriores ao pleito, SEM PREJUÍZO DOS VENCIMENTOS INTEGRAIS.
	Os magistrados, os membros dos Tribunais de Contas e os do Ministério Público devem filiar-se a partido político e afastar-se definitivamente de suas funções para se candidatarem a cargo eletivo.
	Os magistrados, os membros dos Tribunais de Contas e os membros do Ministério Público estão dispensados de cumprir o prazo de filiação partidária, devendo satisfazer tal condição de elegibilidade até 6 meses antes do pleito para o cargo de vereador e até 4 meses antes do pleito para o cargo de prefeito.
	O funcionário público deverá se afastar 3 meses antes das eleições.
Os prefeitos e quem os houver sucedido ou substituído no curso dos mandatos poderão concorrer à reeleição para um único período subsequente.
O prefeito reeleito não poderá candidatar-se ao mesmo cargo, nem ao cargo de vice, para mandato consecutivo no mesmo município.
	Para concorrerem a outros cargos, o presidente da República, os governadores de estado e do Distrito Federal e os prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos até 6 meses antes do pleito
	O Vice-Prefeito poderá candidatar-se a outros cargos, preservando o seu mandato respectivo, desde que, nos últimos 6 (seis) meses anteriores ao pleito, não tenham sucedido ou substituído o titular.
	São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes, consangüíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, do Presidente da República, de Governador, de Prefeito ou de quem os haja substituído dentro dos 6 (seis) meses anteriores ao pleito, salvo se já titular de mandato eletivo e candidato à reeleição.
	Parentes do prefeito: Inelegíveis
	I) Por consangüinidade:
pais 
avós 
filhos 
netos 
	II) Por colateralidade
 	 Irmãos
	III) Por afinidade:
pais da esposa
avós da esposa
filhos da esposa originários de outro casamento
netos da esposa originários de outro casamento
nora e genro
irmãos da esposa – cunhados
concubina
	IV) Por adoção:
 	filhos adotivos
	Obs: Viúva do prefeito pode candidatar-se a prefeita, porque não é mais cônjuge do ex-esposo

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