Buscar

TECTÔNICA DE PLACAS

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

TECTÔNICA DE PLACAS 
 
Arthur de Almeida Barreto Silva Página 1 
Deriva Continental: Ideia proposta por Alfred Wegener, em 1915, e diz que a crosta terrestre 
"flutua" sobre um líquido denso. Teorizou que todos os continentes um dia já foram únicos, 
ele se baseou em amostras de rochas, fósseis e nos formatos da América e da África para 
idealizar um único pedaço de terra na Terra de outrora. Esse mega continente foi chamado de 
PANGEIA. Essa teoria só foi aceita quando, em 1968, os cientistas comprovaram, 
matematicamente, que os movimentos de convecção no interior da Terra eram responsáveis 
pela divergência, convergência e deslizamento das placas, bem como sua "reciclagem". 
Limites Divergentes: São os locais onde as placas se separam. No fundo do mar esse limite é 
marcado por uma dorsal mesoceanica , uma cadeia submarina de montanhas que exibe 
terremotos, vulcanismo e rifteamentos originados por forças extensionais (estiramento) 
promovidos pela convecção do manto, que puxa ambas as partes. A medida em que as placas 
se separam o magma, da Astenosfera, sobe pelos riftes e forma uma nova crosta oceânica. 
Nos continentes esses limites são caracterizados por vales em riftes, atividade vulcânica e 
terremotos distribuídos por uma área maior que a nos oceanos. 
Limites Convergentes: São formados pelo encontro de placas. Se as placas são oceânicas a 
mais pesada corre para abaixo da outra (subducção) e é reciclada na astenosfera. A água 
armazenada na placa pesada sobe devido ao aumento de pressão a medida em que afunda e 
causa a fusão do manto, originando, assim, uma cadeia de vulcões conhecidos como arco de 
ilhas. Se no choque uma das placas for continental e a outra oceânica, a segunda submerge 
sobre a primeira, por ser mais pesada. A margem dessa subducção fica enrugada e a crosta é 
deformada originando uma cadeia de montanhas. Quando o choque envolve ambas as placas 
continentais o terreno acaba se quebrando e se deformando, criando longas cadeias de 
montanhas e apresentando intensa atividade sísmica. 
Limites de Falhas Transformantes: São onde as placas deslizam horizontalmente uma na 
outra. Apresenta intensa atividade sísmica e rochas diferentes nas margens dessas falhas 
devido ao contínuo movimento das placas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TECTÔNICA DE PLACAS 
 
Arthur de Almeida Barreto Silva Página 2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Magnetismo das Rochas: Ao se fundir em 
contato com o oceano, o magma, rico em 
minerais ferromagnéticos, se transformam 
em rochas magnetizadas na orientação do 
campo magnético vigente. A partir da 
análise do assoalho oceânico, através de 
medição do campo magnético local, 
percebeu-se que o mesmo variava entre 
altas e baixas intensidades. Isso foi a base 
da descoberta da inversão do campo 
magnético terrestre, que ocorre em alguns 
milhares de anos. Quando o campo 
magnético inverte as rochas originadas do 
magma da astenosfera adquirem uma 
outra orientação magnética, contraria a 
anterior, em direção ao novo norte 
magnético. Diante desse conhecimento, é 
possível descobrir a velocidade com que o 
assoalho oceânico se recicla Basta calcular 
as idades das rochas que compõe a banda 
magnetizada e a distância que ela esta do 
rifte. 
OBS: O assoalho oceânico fica mais antigo a medida em que se distancia das dorsais meso 
oceânicas. Isócronas são as regiões que delimitam as rochas de mesma idade. 
 
TECTÔNICA DE PLACAS 
 
Arthur de Almeida Barreto Silva Página 3 
-CONVECÇÃO DO MANTO- 
1ª Afirmação) Evidencia a diferença na velocidade de algumas placas de acordo com o 
processo de subducção a que são submetidas. Placas que possuem mais subducção tendem a 
se mover mais rapidamente. Logo, não é a convecção do manto que faz com que elas se 
movam e sim a ação do seu próprio peso que as empurram de volta para o interior da Terra. 
2ª Afirmação) Diz que a reciclagem da crosta ocorre a uma profundidade máxima de 2890km, 
que é o limite entre o manto e o núcleo. Isso ocorre em duas etapas num processo 
denominado de Convecção Estratificada, em que as rochas que mergulharem até 700km no 
manto sofrem uma reciclagem mais rápida que àquelas que vão desses 700km até os 2890km. 
Isso se deve ao fato da densidade do manto mudar a partir dessa profundidade. 
 
3º Afirmação) Fala a respeito das plumas do manto, que são furos no meio de placas 
tectônicas que liberam intensa quantidade de magma de uma região abaixo da astenosfera.

Outros materiais