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DE_diagnostico_social_SEDEST (1)

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GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
José Roberto Arruda
Governador do Distrito Federal
Eliana Maria Passos Pedrosa
Secretária de Estado de Desenvolvimento Social e Transferência de Renda
João de Oliveira
Secretário Adjunto de Estado de Desenvolvimento Social e Transferência de Renda
Paulo Cavalcanti de Oliveira
Subsecretário de Planejamento de Gestão da Informação
Marta de Oliveira Sales
Subsecretária de Assistência Social
Carlos da Silva Carvalho
Subsecretário de Transferência de Renda
Marcus Cotrim
Subsecretário de Segurança Alimentar e Nutricional
______________________________________________________________
Elaboração, Análises e Sistematização de Dados
Jusçanio Umbelino de Souza
Naum Rosivaldo dos Santos
Colaboração:
Francisco Carneiro Valle
Ilza Pereira Santana
Márcia Bittencourt Coelho
Marcos Rodrigues Silva
Paula Patrícia Ribeiro de Almeida Dalla Côrte
Verônica Maria Sabino Oliveira
APRESENTAÇÃO................................................................................................................................................. 3
1. DIAGNÓSTICO SITUACIONAL ....................................................................................................................... 4
1.1 - Perfil Sócio-Econômico e Demográfico do Distrito Federal e dos Beneficiários dos Programas de
Transferência de Renda e Segurança. Alimentar ........................................................................................
1.1.1 - Linha de Indigência.................................................................................................................................
1.1.2 - Linha de Pobreza.....................................................................................................................................
6
23
25
1.2 - Caracterização do Mercado de Trabalho no Distrito Federal ....................................................................... 29
1.3 - Caracterização da População em Situação de Rua no DF .......................................................................... 36
2. REFLEXOS DA RELAÇÃO DE DEPENDÊNCIA DISTRITO FEDERAL E ENTORNO .................................. 38
3. ASPECTOS GEOPOLÍTICOS DO DISTRITO FEDERAL ............................................................................... 39
4. LOGÍSTICA ESTRUTURADA PELO GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL ................................................. 40
4.1.-. Assistência.Social..................................................................................................................................... 41
4.2.-. Trabalho ................................................................................................................................................... 44
4.3.-.. Educação ................................................................................................................................................. 45
4.3.1.–.Erradicação.do.Analfabetismo ................................................................................................................. 47
4.3.2.–.Educação.Infantil ...................................................................................................................................... 48
4.3.3.–.Ensino.Fundamental ................................................................................................................................. 49
4.3.4.–.Ensino.Médio ............................................................................................................................................ 51
4.3.5.–.Educação.de.Jovens.e.Adultos ................................................................................................................ 53
4.3.6.–.Educação.Especial ................................................................................................................................... 54
4.4 – Saúde ....................................................................................................................................................... 55
4.5 - Segurança Pública ................................................................................................................................... 57
4.5.1 – Concentração da violência e criminalidade no DF – Relatório 2007 da Polícia Civil .............................. 58
5. SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL – SUAS ................................................................................. 61
6. POLÍTICA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL, SEGURANÇA ALIMENTAR e NUTRICIONAL E
TRANSFERÊNCIA DE RENDA NO DISTRITO FEDERAL ................................................................................. 63
6.1 – PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA (PSB) NO DISTRITO FEDERAL ........................................................ 65
6.1.1 - Serviços e Benefícios oferecidos no âmbito da Proteção Social Básica – PSB ................................. 67
6.1.1.1 - Serviços de Atenção Integral à Família – SAIF ................................................................................... 67
6.1.1.2 - Serviço de Convivência para Crianças de 0 a 6 anos ......................................................................... 67
6.1.1.3 - Serviço de Convivência p/crianças de 0 a 6 anos – Lares de Cuidados Diurnos ............................... 67
6.1.1.4 - Serviço de Convivência para Crianças e Adolescentes de 6 a 14 anos ............................................. 67
6.1.1.5 - Serviço de Convivência p/Jovens de 15 a 17 anos – ProJovem Adolescente .................................... 68
6.1.1.6 - Serviço de Convivência p/Adolescentes e Jovens de 15 a 21 anos – Jovem do Futuro .................... 68
6.1.1.7 - Serviço de Convivência para Idosos ................................................................................................... 68
6.1.1.8 - Serviço de Convivência para Idosos – Mestre do Saber .................................................................... 69
6.1.1.9 - Serviço de Convivência Geracional e Intergeracional para todas as faixas etárias............................ 69
6.1.1.10 - Serviço de Convivência p/ Crianças e Adolescentes de 0 a 18 anos– Projeto ExpressAção ........... 70
________________________________________________________________
2
6.1.1.11- Serviço de Educação Socioprofissional e Promoção da Inclusão Produtiva .....................................
6.1.1.12- Serviço de Educ. Socioprofissional e Promoção da Incl. Produtiva - Com Licença Vou à Luta.........
6.1.1.13- Serviço de Convivência para Pessoa com Deficiência – SuperAção..................................................
70
71
71
6.1.1.14 - Benefício Natalidade ........................................................................................................................... 71
6.1.1.15 - Benefício Natalidade – Mãe Brasiliense .............................................................................................. 71
6.1.1.16- Benefício Funeral ................................................................................................................................ 72
6.1.1.17 - Benefício para Atendimento a Situação de Vulnerabilidade Temporária ............................................ 72
6.1.1.18 - Benefício para Atendimento a Situações de Desastre e Calamidade Pública .................................... 72
6.2 - PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL (PSE) NO DISTRITO FEDERAL ................................................... 74
6.2.1 - Serviços Oferecidos pela Proteção Social Especial – PSE ................................................................ 74
6.2.1.1- Serviço Especializado de Proteção à Família ..................................................................................... 73
6.2.1.2- Serviço Especializado de Proteção à Família – Orientaçãode Apoio às Mulheres Grávidas em
situação de alta vulnerabilidade pessoal e social ................................................................................................ 74
6.2.1.3 – Serviço Especializado de Abordagem Social nas Ruas ...................................................................... 74
6.2.1.4 - Serviço Especializado de Proteção à Pessoa em Situação de Violência ........................................... 75
6.2.1.5 – Serviço de Enfrentamento e Erradicação do Trabalho Infantil ........................................................... 75
6.2.1.6 – Serviço Socioassistencial no Domicílio para Crianças e Adolescentes .............................................. 75
6.2.1.7 – Serviço Socioassistencial no Domicílio para Pessoas Idosas – Meu Cantinho ................................. 75
6.2.1.8 – Serviço de Atendimento em Plantão Social ....................................................................................... 76
6.2.1.9 – Serviço de Referência e Apoio à Habilitação e Reabilitação de Pessoas c/Deficiência ..................... 76
6.2.1.10 – Serviço de Acolhida em Albergue para Indivíduos e Famílias ........................................................... 77
6.2.1.11 – Serviço de Acolhida em Hospedaria para Indivíduos e Famílias – Noite Acolhedora ......................... 77
6.2.1.12 – Serviço de Acolhida em Família, para Crianças e Adolescentes ..................................................... 78
6.2.1.13 – Serviço de Acolhida em Abrigo, para Crianças e Adolescentes ......................................................... 78
6.2.1.14 – Serviço de Acolhida em Casas Lares, para Crianças e Adolescentes ................................................ 78
6.2.1.15 – Serviço de Acolhida em Abrigo, para Idosos e/ou Pessoas Adultas c/Deficiência ............................. 79
6.2.1.16 – Serviço de Acolhida em República, para Jovens, Adultos e Idosos ....................................................
6.3 – PROGRAMA VIDA MELHOR.......................................................................................................................
6.3.1 – Segurança Alimentar.................................................................................................................................
6.3.2 – Transferência de Renda ...........................................................................................................................
6.4 - CHEQUE MORADIA....................................................................................................................................
79
79
80
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 83
7. FOCALIZAÇÃO DA POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL ....................................................................... 84
8. CONTROLE SOCIAL..................................................................................................................................... 85
9. AVANÇOS E PROPOSTAS ..........................................................................................................................
10. CONSIDERAÇÕES FINAIS ..........................................................................................................................
86
87
11. ANEXOS......................................................................................................................................................... 91
11.1 – Tabulações de Perfis de Beneficiários, por Programa de Transferência de Renda e Segurança
Alimentar - Cadastro Único do Distrito Federal – 2008 ....................................................................................... 91
11.2 – Tabulações da Caracterização dos Domicílios Residenciais do Distrito Federal, segundo a
PNAD/IBGE 2007 ................................................................................................................................................. 103
12 - GLOSSÁRIO APLICADO À POLITICA PÚBLICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL ......................................... 118
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3
APRESENTAÇÃO
O Governo do Distrito Federal, por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social e
de Transferência de Renda – SEDEST, coordena, regula e executa as ações da Política Pública de
Assistência Social, de Segurança Alimentar e Nutricional e de Transferência de Renda, tendo como
referencial jurídico a Constituição Federal (CF/1988), a Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS), a
Política Nacional de Assistência Social (PNAS), o Sistema Único de Assistência Social (SUAS) e, mais
especificamente, a Norma Operacional Básica – NOB/SUAS.
Com o propósito de difundir as ações da SEDEST e ao mesmo tempo oferecer subsídios para
a constante melhoria e planejamento no âmbito da Política de Assistência Social executada pelo
Governo do Distrito Federal, elaboramos o presente Diagnóstico Social do Distrito Federal, o qual
caracteriza-se como instrumento de gestão e referencial básico de planejamento, organização, regulação
e focalização da Política Pública de Assistência Social e de políticas afins. Na sua elaboração foram
utilizadas fontes primárias e secundárias de dados de pesquisas, relatórios e registros administrativos.
As análises e informações estatísticas contidas no diagnóstico procuram, essencialmente,
retratar o perfil sócio-econômico e demográfico da população do Distrito Federal, buscando demonstrar
as diferenciações existentes entre as áreas intra-urbanas e, principalmente, elencar informações de
áreas consideradas importantes para o conjunto das políticas públicas que compõem a Proteção Social
(assistência social, educação, segurança, saúde e trabalho), implementadas pelo governo. Essas áreas
foram escolhidas em face da capilaridade verificada a partir do quantitativo e da localização dos
equipamentos públicos existentes nas diversas Regiões Administrativas do Distrito Federal.
O documento procura demonstrar, também, de que forma o controle social vem sendo
exercido no âmbito das diretrizes contidas na Política de Assistência Social do Distrito Federal,
ressaltando a importância da apuração do índice de vulnerabilidade social, como forma de identificar e
dimensionar áreas de risco social, com vista à focalização as políticas públicas voltadas para as
populações nelas inseridas.
Que este trabalho possa contribuir para o planejamento e formulação das políticas sociais do
Governo, com a perspectiva de “fazer mais para os menos favorecidos, primando pelo princípio da
economicidade e pela Visão Estratégica de ser “referência de desenvolvimento com igualdade social”
Eliana Pedrosa
Secretária de Estado de Desenvolvimento Social e Transferência de Renda
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4
1. DIAGNÓSTICO SITUACIONAL
O diagnóstico situacional constitui-se como importante ferramenta para o
planejamento governamental, ao proporcionar ao gestor público o conhecimento da
área de atuação. No âmbito social o diagnóstico permite indicar, por exemplo, as
Regiões Administrativas onde estão localizados os possíveis territórios com
maior vulnerabilidade e risco social, possibilitando estruturar a rede de atendimento,
estabelecer metas de execução e avaliar a eficiência/efetividade das ações
desenvolvidas, tomando-se por base a legislação regulamentadora vigente e as
informações originárias de fontes de dados disponíveis.
Nesse sentido, a elaboração de um diagnóstico sócio-econômico do Distrito
Federal, atualizado e consistente, mostra-se de fundamental importância na construção
das bases do planejamento, desenvolvimento e avaliação de políticas públicas voltadas
para a assistência social, priorizando o atendimento à população sob risco e
vulnerabilidade social.
Um dos parâmetros adotados na avaliação dos níveis de pobrezae indigência
é a renda familiar per capita, aferida em termos de salário mínimo. Nesse critério
relaciona-se a condição de pobreza a um valor fracionário do salário mínimo nacional,
aonde famílias com renda per capita abaixo desse valor seriam consideradas pobres
ou indigentes, dependendo do parâmetro de renda.
Este parâmetro foi construído com base na própria definição do que deveria ser
um salário mínimo - valor necessário para sustentar uma família, atendendo as suas
necessidades básicas de moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário,
higiene, transporte e previdência social.
Em termos de cobertura das necessidades básicas, os estudos de pobreza,
principalmente aqueles elaborados pelo Programa das Nações Unidas para o
Desenvolvimento – PNUD – têm estabelecido duas linhas básicas para a construção do
conceito de pobreza. Como extremamente pobres ou indigentes (linha de indigência)
são consideradas aquelas famílias com renda per capita familiar de até ¼ (um quarto)
do salário mínimo e como pobres (linha de pobreza) aquelas com renda familiar per
capita de até ½ (um meio) salário mínimo.
É importante ressaltar que trabalhar essa metodologia requer disponibilidade
de informações socioeconômicas atualizadas, geralmente obtidas por meio de
pesquisas periódicas. No Distrito Federal atualmente existem três fontes básicas de
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5
informação disponíveis: - A Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílio –
PDAD/CODEPLAN; a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD/IBGE, e a
Pesquisa de Emprego e Desemprego do Distrito Federal – PED/DF/DIEESE. Vale
ressaltar que para a fundamentação deste documento também foi utilizado o Cadastro
Único do Distrito Federal, como fonte de informações gerenciais e subsidiárias.
A Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios – PDAD, foi realizada pela
Companhia de Desenvolvimento do Planalto Central – CODEPLAN entre julho e
outubro de 2004, contemplando amostra de 21,1 mil domicílios sorteados entre as 26
Regiões Administrativas existentes à época.
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD – do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, em 2006 foi realizada em 851 municípios
brasileiros, contemplando 7.818 setores censitários, 145.547 unidades domiciliares e
410.241 pessoas entrevistadas. Especificamente no Distrito Federal, foram
selecionados 197 setores censitários, 3.835 unidades domiciliares e 11.758 pessoas
entrevistadas. A amostra do Distrito Federal é, portanto, muito pequena, pois o
desenho a pesquisa visa dar consistência estatística nacional. Em função disso, a
pesquisa é limitada para se investigar com razoável consistência os fenômenos locais,
notadamente aqueles de ocorrências menos visíveis. Em conseqüência das limitações
amostrais do DF, a PNAD não disponibiliza os dados por Região Administrativa,
divulgando somente os dados agregados do Distrito Federal.
Quanto à Pesquisa de Emprego e Desemprego, possui amostra mensal de 2,9
mil domicílios, totalizando 34 mil domicílios anuais, garantindo consistência estatística
bem maior que a da PDAD e da PNAD. Contudo, embora a PED/DF seja realizada em
toda área urbana do Distrito Federal, os dados são agrupados e divulgados segundo as
19 Regiões Administrativas existentes em 20001. Após o ano 2000, quando se realizou
o último Censo Demográfico, as Regiões Administrativas do Distrito Federal foram
ampliadas para 29 RAs. Como a definição dos setores censitários é de competência do
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), somente em 2010, com a
realização do próximo Censo Demográfico será possível desagregar informações para
o total das 29 Regiões Administrativas.
1 Brasília, Lago Sul, Lago Norte, Gama, Taguatinga, Sobradinho, Planaltina, Núcleo Bandeirante, Guará,
Candangolândia, Cruzeiro, Riacho Fundo, Brazlândia, Ceilândia, Samambaia, Paranoá, São Sebastião, Santa Maria
e Recanto das Emas.
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Considerando-se o atual leque de informações disponíveis e suas
condicionalidades (defasagem, consistência e abrangência), as análises contidas no
presente documento pautaram-se em buscar fundamentação nos dados da Pesquisa
de Emprego e Desemprego do Distrito Federal – PED/DF e no Cadastro Único do
Distrito Federal – Registro Administrativo dos beneficiários dos programas sociais do
Distrito Federal.
O Cadastro Único do Distrito Federal – CADU/DF mostra-se como uma base
de dados real do universo de famílias e indivíduos beneficiados pelo Programa de
Transferência de Renda e Segurança Alimentar, configurando-se como importante
fonte de informações para a focalização da Política Pública de Assistência Social do
Distrito Federal, notadamente no subsídio à identificação das áreas de vulnerabilidade
social existentes, por grau de intensidade.
É importante ressaltar que desde que foi criado em 2003, o CADU/DF vem
sofrendo atualizações apenas no cadastro das famílias beneficiárias. Em função dessa
limitação, não pode ser representativo para o universo das famílias de baixa renda do
DF. Isso posto, pode-se afirmar que o referido cadastro não afere, na sua totalidade, a
demanda reprimida por programas sociais do Governo, remetendo-se à necessidade
emergente de se realizar novo processo de cadastramento/recadastramento das
famílias de baixa renda residentes no Distrito Federal, na perspectiva de conhecer a
demanda potencial dos Programas Sociais e, por conseqüência, de se obter uma base
de dados que de fato retrate a realidade local, via de regra, permitindo melhor
planejamento das ações de governo.
1.1 PERFIL SÓCIO-ECONÔMICO E DEMOGRÁFICO DO DISTRITO FEDERAL E
DOS BENEFICIÁRIOS DOS PROGRAMAS DE TRANSFERÊNCIA DE RENDA E
SEGURANÇA ALIMENTAR
O Distrito Federal está inserido numa área geográfica de 5.789,16 Km², dividida
em 29 Regiões Administrativas. Desde a sua inauguração, o Distrito Federal não
somente se afirmou como capital do país, mas também, assumiu paulatinamente as
funções de centro regional e centro metropolitano, ocupando hoje a vigésima posição
no rank das unidades federativas do país em população.
A distribuição de população residente entre as Regiões Administrativas
mantém relativa correlação com os padrões de renda das famílias. As de renda mais
alta concentram-se nas áreas centrais do Distrito Federal, em espaços estruturados e
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de qualidade de vida superior. Os mais pobres, por sua vez, concentram-se em
residências localizadas em áreas periféricas, boa parte carente de infra-estrutura e com
baixa qualidade de vida.
É de conhecimento geral que o Distrito Federal possui um dos melhores
índices de desenvolvimento humano do país. No entanto, as estatísticas desagregadas
por Região Administrativa revelam existir considerável nível de desigualdades sociais,
especialmente nos padrões de renda familiar. O desemprego, por exemplo, atinge
índices diferenciados, dependendo do grupo de RA. No grupo I2, de maior renda média,
está em torno de 8% da população economicamente ativa; no grupo II3, de renda
intermediária, alcança 15% e no grupo III4, de renda mais baixa, atinge 19%. A
exemplo do contexto nacional, o desemprego no DF atinge sobremaneira jovens e
trabalhadores com baixa escolaridade e sem qualificação profissional.
Ainda com relação às desigualdades intra-regionais, também pode-se observar
diferenças nos padrões médios de escolaridade entre as RA, na medida em que se
desloca do centro para a periferia. Essas diferenças também são notadas quando se
examinam os perfis de qualificação profissional e as condições de moradia da
população. No geral, são situações que requerema ação do Estado regulador e
promotor do bem estar social.
A Tabela 01 apresenta o quantitativo populacional do Distrito Federal em 2007,
desagregado por Regiões Administrativas (19 RA’s) e gênero. Nela pode-se observar
que a população urbana total estimada com base na PED/DF alcançou 2,4 milhões de
habitantes em 2007. Segundo critério dessa pesquisa, a agregação dos dados em 19
Regiões Administrativas procede-se da seguinte forma: - A região administrativa de
Águas Claras está incorporada a Taguatinga; o Varjão ao Lago Norte; Sobradinho II a
Sobradinho; Sudoeste/Octogonal está agrupado no Cruzeiro; Riacho Fundo II no
Riacho Fundo I; Itapoã em Sobradinho e a Estrutural no Guará. Por sexo, foram
contabilizados 1,1 milhões de pessoas do sexo masculino e 1,3 milhões do sexo
feminino.
Tabulações especiais também obtidas com base na PED/DF em 2007,
demandadas pela SEDEST, indicaram que 22,6% da população urbana residente no
2 Grupo de renda mais alta: Brasília, Lago Sul e Lago Norte.
3 Grupo de Renda Intermediária: Gama, Taguatinga, Sobradinho, Planaltina, Núcleo Bandeirante, Guará, Cruzeiro, Candangolândia e Riacho
Fundo.
4 Grupo de Renda mais baixa: Brazlândia, Ceilândia, Samambaia, Paranoá, São Sebastião, Santa Maria e Recanto das Emas.
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Distrito Federal encontrava-se em situação de pobreza (com renda per capita até 0,5
salário mínimo), sendo 46,2 % do sexo masculino e 53,8 % do sexo feminino.
As estatísticas obtidas do Cadastro Único do Distrito Federal – CADU/DF,
indicam que em junho de 2008 haviam 468,4 mil pessoas beneficiárias dos
programas de Transferência de Renda e Segurança Alimentar, quantitativo que
representa quase 90% da estimativa de pobres no Distrito Federal. A maior
concentração desses beneficiários residem nas RA’s de Ceilândia, Samambaia,
Planaltina, Recanto das Emas, Santa Maria, Paranoá e Gama, seguindo a ordem
decrescente.
MASC FEM TOTAL MASC FEM TOTAL MASC FEM TOTAL MASC FEM TOTAL
BRASÍLIA 75,2 93,6 168,8 2,5 3,7 6,2 0,7 1,1 1,8 1,2 1,4 2,6
GAMA 66 75,8 141,7 15,1 18,1 33,3 5,3 6,6 11,9 11,4 13,5 24,9
TAGUATINGA 133,7 155,2 288,8 23,1 26,7 49,7 7,7 9,1 16,8 5,1 6,4 11,5
BRAZÂNDIA 23,1 26,6 49,8 8,3 9,8 18,0 3,2 3,8 7,0 10,5 11,7 22,2
SOBRADINHO 68 78,6 146,7 12,8 14,7 27,5 3,0 3,5 6,5 7,9 8,8 16,7
PLANALTINA 73,1 78,7 151,9 23,7 25,8 49,5 8,3 9,0 17,3 25,0 28,5 53,6
PARANOÁ 23 25,3 48,3 7,3 7,3 14,6 1,3 1,2 2,5 14,1 15,6 29,7
N. BANDEIRANTE 18 21,1 39,1 2,2 3,1 5,3 0,8 1,0 1,8 0,9 1,0 1,9
CEILÂNDIA 188,9 213,4 402,2 45,8 55,3 101,2 15,2 18,2 33,4 34,2 42,5 76,7
GUARÁ 61,1 75,8 137 5,8 8,0 13,8 1,7 2,2 3,9 1,6 1,9 3,5
CRUZEIRO 30,2 34,7 65 1,6 1,8 3,4 0,4 0,8 1,2 0,1 0,1 0,2
SAMAMBAIA 98,3 107,1 205,4 24,3 27,4 51,7 7,3 7,9 15,2 28,9 34,6 63,5
SANTA MARIA 63,2 69,2 132,5 23,3 26,5 49,8 8,1 10,6 18,7 16,2 18,5 34,7
SÃO SEBASTIÃO 38,1 42,8 80,9 9,9 11,7 21,6 3,0 3,1 6,1 8,7 9,5 18,3
RECANTO DAS EMAS 77,5 80,4 157,9 28,8 30,6 59,4 11,0 12,2 23,2 21,5 25,2 46,8
LAGO SUL 18,3 20,7 39 1,7 2,5 4,2 0,3 0,6 0,9 3,5 4,1 7,6
RIACHO FUNDO I 26 31,2 57,2 6,4 8,8 15,2 2,1 2,9 5,0 2,1 2,5 4,5
LAGO NORTE 13 14,3 27,3 1,7 1,9 3,6 0,6 0,6 1,2 1,1 1,2 2,3
CANDANGOLÂNDIA 9,6 10,9 20,6 2,1 2,4 4,6 0,6 0,7 1,3 1,2 1,5 2,8
ÁGUAS CLARAS - - - - - - - - - 2,4 2,9 5,2
RIACHO FUNDO II - - - - - - - - - 3,7 4,1 7,8
SUDOESTE/OCTOGONAL - - - - - - - - - 0,0 0,0 0,0
VARJÃO - - - - - - - - - 1,4 1,6 2,9
PARK WAY - - - - - - - - - 0,1 0,1 0,2
SCIA/ESTRUTURAL - - - - - - - - - 7,2 8,1 15,3
SOBRADINHO II - - - - - - - - - 3,9 4,7 8,6
ITAPOÃ - - - - - - - - - 1,9 2,4 4,3
SIA - - - - - - - - - 0,0 0,0 0,0
DISTRITO FEDERAL 1.104,40 1.255,50 2.359,90 246,3 286,3 532,6 80,7 95,2 175,9 215,8 252,4 468,4
Fonte: Pesquisa de Emprego e Desemprego do Distrito Federal – PED/DF 2007 e Cadastro Único - CADU/DF 2008.
(-) Desagregação não disponível
REGIÃO ADMINISTRATIVA
POPULAÇÃO URBANA (PED/DF)
BENEFICIADOS CADU/DF
POPULAÇÃO DE INDIGENTES
PED/DF
TABELA 01 - DISTRITO FEDERAL - POPULAÇÕES URBANA, POBRE E BENEFICIÁRIA DE PROGRAMAS SOCIAIS
POPULAÇÃO POBRE
PED/DF
(Em 1000)
Note que as duas cidades mais populosas do Distrito Federal são Ceilândia e
Taguatinga. A primeira foi criada na Campanha de Erradicação de Invasões (CEI) em
1971 e hoje já contabiliza 402,2 mil habitantes. Taguatinga, criada em 1958, assumiu
desde cedo a condição de pólo econômico do Distrito Federal, contando atualmente
com uma população de 288,8 mil pessoas.
Dados da Tabela 01 mostram, também, a predominância de mulheres
residentes no Distrito Federal - 53,2% da população – relativamente à de homens. A
Região Administrativa com a maior proporção de mulheres é Ceilândia, seguida
Taguatinga e Samambaia (segundo estimativas da PED/DF).
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A Tabela 02 contabiliza a estimativa do total de famílias no Distrito Federal,
desagregada por sexo do chefe, além da estimativa de famílias em situação de
pobreza e a de beneficiárias do programas de transferência de renda e segurança
alimentar. Segundo a PED/DF o total de famílias contabilizadas no Distrito Federal em
2007 atingiu 694,6 mil, das quais 123,9 mil famílias encontravam-se na situação de
pobreza.
As tabulações com base no Cadastro Único do Distrito Federal registram um
total de 103,3 mil famílias recebendo um ou mais benefícios dos programas executados
pela SEDEST, alguns em parceria com o Governo Federal. Isso equivale dizer que
mais de 83% das famílias pobres no Distrito Federal são beneficiárias dos
programas de transferência de renda e segurança alimentar.
Um dado interessante registrado na Tabela 02, relativo aos beneficiários por
sexo, diz respeito à prioridade que é dada ao expressivo número de mulheres figurando
como responsáveis pelo domicílio, chefiando 91,0% do total de famílias beneficiárias.
As Regiões Administrativas que concentram maior número de famílias beneficiárias,
segundo o CADU/DF, são, na ordem decrescente, Ceilândia, Samambaia, Planaltina e
Recanto das Emas.
MASC FEM TOTAL MASC FEM TOTAL TOTAL MASC FEM TOTAL
BRASÍLIA 40,3 20,3 60,6 0,2 1,0 0,0 1,2 1,6 406 0,1 0,5 0,5
GAMA 28,3 11,9 40,2 1,1 9,0 0,0 10,1 7,8 2.436 0,5 4,8 5,4
TAGUATINGA 60,1 26,8 86,9 0,5 5,0 0,0 5,5 11,5 3.434 0,3 2,5 2,7
BRAZÂNDIA 9,4 3,9 13,3 1,0 7,6 0,0 8,6 4,1 1.478 0,4 4,2 4,7
SOBRADINHO 29,5 13,2 42,7 0,8 5,7 0,0 6,5 6,4 1.309 0,4 3,2 3,6
PLANALTINA 30,7 13,3 44 1,9 16,9 0,0 18,9 11,6 3.662 1,0 10,7 11,7
PARANOÁ 9,5 5,1 14,6 1,2 9,6 0,0 10,8 3,5 464 0,6 5,9 6,5
N. BANDEIRANTE 8,1 3,2 11,3 0,2 0,9 0,0 1,1 1,2 341 0,1 0,3 0,4
CEILÂNDIA 82,4 33,7 116,1 3,9 33,4 0,0 37,2 23,9 6.860 1,5 16,3 17,8
GUARÁ 29,4 13,8 43,2 0,2 1,6 0,0 1,8 3,3 906 0,1 0,7 0,8
CRUZEIRO 16,3 7,5 23,8 0,0 0,1 0,0 0,1 0,8 222 0,0 0,0 0,1
SAMAMBAIA 41,8 16,2 58 2,0 20,4 0,0 22,4 12,2 3.384 1,1 12,9 14,0
SANTA MARIA 24,9 9,3 34,2 1,0 11,20,0 12,1 10,8 3.796 0,5 6,6 7,0
SÃO SEBASTIÃO 17,6 5,6 23,2 0,6 5,6 0,0 6,2 5,4 1.402 0,3 3,7 4,0
RECANTO DAS EMAS 32,5 9,7 42,2 1,6 14,8 0,0 16,4 13,6 5.008 0,8 9,4 10,1
LAGO SUL 8,8 1,8 10,6 0,2 2,9 0,0 3,1 0,9 172 0,1 1,7 1,8
RIACHO FUNDO I 11,5 4,8 16,3 0,2 1,7 0,0 1,9 3,5 1.017 0,1 0,9 1,0
LAGO NORTE 6,1 1,2 7,3 0,1 0,7 0,0 0,8 0,8 240 0,0 0,4 0,5
CANDANGOLÂNDIA 4,1 1,9 6 0,1 1,2 0,0 1,3 1,1 267 0,1 0,6 0,6
ÁGUAS CLARAS - - - - - - - - - 0,1 1,1 1,2
RIACHO FUNDO II - - - - - - - - - 0,1 1,6 1,7
SUDOESTE/OCTOGONAL - - - - - - - - - 0,0 0,0 0,0
VARJÃO - - - - - - - - - 0,1 0,6 0,7
PARK WAY - - - - - - - - - 0,0 0,0 0,0
SCIA/ESTRUTURAL - - - - - - - - - 0,5 3,1 3,5
SOBRADINHO II - - - - - - - - - 0,2 1,7 1,9
ITAPOÃ - - - - - - - - - 0,1 0,9 1,0
SIA - - - - - - - - - 0,0 0,0 0,0
DISTRITO FEDERAL 491,3 203,3 694,6 19,1 164,5 0,0 183,6 123,9 36,8 9,0 94,2 103,3
Fonte: Pesquisa de Emprego e Desemprego do Distrito Federal – PED/DF 2007 e Cadastro Único - CADU/DF 2008.
Dados elaborados pela SUBPLAGI/SEDEST
(-) Desagregação não disponível
CHEFES DE FAMÍLIA CADASTRADOS
CADU/DF
BENEFICIADAS DE PROGRAMAS
SOCIAIS DE TRANSF. RENDA E
SEG. ALIMENTAR - CADU
TABELA 02 - DISTRITO FEDERAL - CHEFES DE FAMÍLIA - PED/DF E CADU, SEGUNDO SEXO.
Em mil
DISTRITO FEDERAL
PED/DF
REGIÃO
ADMINISTRATIVA
CHEFES DE FAMÍLIA
FAMÍLIAS
POBRES
PED/DF
FAMÍLIAS
INDIGENTES
PED/DF
________________________________________________________________
10
Por faixa etária, as estatísticas demográficas do Distrito Federal, relativas ao
ano 2007, mostram que a maior concentração de habitantes estão nas faixas
compreendidas entre 20 a 49 anos, totalizando cerca de 50% da população total. As
faixas de 5 a 9 anos e de 10 a 14 anos também são significativas, representando, cada
uma, aproximadamente 8,6% da população total. Nota-se, portanto, que a maior
parcela da população do DF representa pessoas no auge da idade produtiva. A razão
entre o segmento etário da população definido como economicamente dependente (os
menores de 15 anos de idade e os de 60 e mais anos de idade) e o segmento etário
potencialmente produtivo (entre 15 e 59 anos de idade), denominada razão de
dependência, está em 47,1% no Distrito Federal, considerando-se as estatísticas
demográficas para 2007 (Tabela 03).
0 a 4
anos
5 a 9
anos
10 a 14
anos
15 a 17
anos
18 a 19
anos
20 a 24
anos
25 a 29
anos
30 a 34
anos
35 a 39
anos
40 a 49
anos
50 a 54
anos
55 a 59
anos
60 a 64
anos
65 a 69
anos
70 anos
ou mais
IX - CE 33,2 36,5 33,5 20,1 15,5 41,6 46,9 38,2 30,1 43,4 18,9 14,5 10,7 8,5 10,8 402,2
III - TG 19,7 22,3 23,1 14,4 11,1 31,8 29,9 24,0 22,1 38,4 16,4 11,3 8,0 6,3 9,8 288,8
XII - SAM 17,3 18,9 17,8 12,2 9,1 24,0 21,0 16,2 13,8 28,6 9,8 7,1 3,9 2,4 3,1 205,4
I - BSB 7,0 7,5 9,0 6,6 6,0 18,0 18,6 13,8 11,6 26,0 12,6 10,2 7,6 4,8 9,3 168,8
XV - RE 15,5 19,2 17,8 9,5 6,8 16,6 13,7 13,9 13,4 19,1 5,0 3,1 1,6 1,1 1,5 157,9
VI - PL 12,9 14,9 15,6 9,1 6,3 15,7 14,5 12,3 12,4 18,8 6,8 4,2 2,8 2,4 3,3 151,9
V - SB 10,5 13,4 12,6 8,2 6,1 14,6 14,7 11,6 11,5 20,9 7,5 5,1 3,5 2,6 3,7 146,7
II - GM 10,9 13,1 12,9 7,8 4,4 12,9 14,2 13,2 12,4 16,3 5,3 4,8 4,5 3,7 5,3 141,7
X - GU 8,2 9,5 10,2 6,6 5,3 12,5 13,8 12,9 12,3 18,9 7,5 5,3 4,9 3,2 5,8 137,0
XIII - SM 10,9 13,6 15,1 8,2 5,7 15,0 12,4 9,8 9,8 16,8 6,0 3,7 1,9 2,0 1,7 132,5
XIV - SS 6,6 7,5 8,0 4,1 3,8 8,5 8,2 7,1 7,3 10,3 3,0 2,4 1,5 1,0 1,6 80,9
XI - CR 3,4 4,2 3,4 2,6 2,2 6,3 7,5 8,0 5,6 9,2 4,2 2,8 1,7 1,7 2,2 65,0
XVII - RF 4,8 5,4 5,3 3,3 2,5 6,4 5,2 5,0 4,3 8,7 2,5 1,5 0,7 0,7 1,0 57,2
IV - BZ 5,0 4,4 5,0 3,8 2,3 4,8 4,7 3,8 3,8 6,0 1,8 1,6 0,9 0,6 1,3 49,8
VII - PA 4,4 4,3 4,8 2,6 2,4 6,1 5,4 3,8 3,2 5,3 2,0 1,6 1,0 0,4 0,9 48,3
VIII - NB 2,0 2,7 2,7 1,9 1,6 4,1 4,0 2,8 2,5 5,6 2,9 1,7 1,3 0,9 2,2 39,1
XVI - LS 1,8 1,7 2,3 1,6 1,4 3,6 3,2 2,9 3,3 6,0 2,5 2,2 1,7 1,5 3,2 39,0
XVIII - LN 1,4 1,5 1,5 0,9 1,0 3,2 2,8 2,1 1,7 3,6 2,0 1,6 1,5 1,0 1,5 27,3
XIX - CAN 1,4 1,6 1,7 0,8 1,0 2,5 2,4 1,8 1,5 2,5 1,3 0,6 0,6 0,5 0,5 20,6
DF 177,0 202,3 202,5 124,4 94,6 248,2 243,4 203,1 182,7 304,4 118,2 85,1 60,3 45,3 68,8 2359,9
Fonte: Pesquisa de Emprego e Desemprego do Distrito Federal - PED/DF 2007.
TABELA 03 - DISTRITO FEDERAL - POPULAÇÃO TOTAL, POR REGIÃO ADMINISTRATIVA E FAIXA-ETÁRIA.
Em mil
RA'S
FAIXA ETÁRIA
TOTAL
A distribuição dos beneficiários dos programas de transferência de renda e
segurança alimentar, por faixa etária e Região Administrativa (Tabela 04), mostra que a
maior proporção de pessoas está na faixa de 5 a 14 anos (28,8%), seguida de 40 a 49
anos (11,4%), de 15 a 17 e de 20 a 24 anos, representando, cada uma, cerca de 10%.
A faixa etária de beneficiários de 60 anos e mais representa 3,7% do total. Vale
observar, também, que as quatro RA’s com maior número de beneficiados são, na
ordem decrescente, Ceilândia, Samambaia, Planaltina e Recanto das Emas,
identificadas como regiões de renda média mais baixa no Distrito Federal.
________________________________________________________________
11
Em mil
0 a 4
anos
5 a 9
anos
10 a 14
anos
15 a 17
anos
18 a 19
anos
20 a 24
anos
25 a 29
anos
30 a 34
anos
35 a 39
anos
40 a 49
anos
50 a 54
anos
55 a 59
anos
60 a 64
anos
65 a 69
anos
70 ou
mais
TOTAL
CEILÂNDIA 1.883 9.510 13.052 8.054 4.794 6.622 5.136 5.762 6.400 8.286 1.880 1.480 1.218 1.010 1.503 76.742
SAMAMBAIA 1.672 7.246 9.452 6.362 4.204 7.629 5.444 4.088 3.954 7.423 2.119 1.355 841 634 972 63.497
PLANALTINA 1.444 6.668 8.783 5.444 3.364 5.451 3.881 3.754 4.164 6.009 1.531 1.012 731 568 708 53.592
RECANTO DAS EMAS 1.251 5.839 7.925 4.840 3.387 4.930 3.133 2.930 3.361 5.646 1.332 801 451 373 502 46.754
SANTA MARIA 752 3.546 5.375 3.746 2.943 4.268 2.797 1.940 2.054 4.176 1.191 794 421 286 384 34.712
PARANOÁ 964 4.001 4.804 2.843 2.164 3.029 2.485 2.265 1.909 2.933 759 529 389 251 347 29.705
GAMA 513 2.735 4.115 2.844 1.862 2.384 1.466 1.525 2.049 3.058 576 387 333 315 619 24.851
BRAZLÂNDIA 611 2.811 3.573 2.206 1.616 2.287 1.540 1.544 1.673 2.486 562 372 292 244 321 22.177
SÃO SEBASTIÃO 558 2.518 2.988 1.880 1.234 1.693 1.187 1.205 1.508 2.210 453 322 187 138 154 18.260
SOBRADINHO 556 1.970 2.796 1.826 1.247 1.724 979 1.033 1.359 2.027 428 242 169 142 196 16.715
SCIA/ESTRUTURAL 522 2.734 2.781 1.284 817 1.161 1.063 1.306 1.245 1.438 324 228 168 118 127 15.334
TAGUATINGA 346 1.442 1.802 1.265 729 1.000 762 788 959 1.376 324 200 150 145 181 11.490
SOBRADINHO II 275 1.078 1.334 832 550 950 713 561 576 915 280 161 127 89 139 8.595
RIACHO FUNDO II 195 895 1.278 843 584 797 476 443 570 1.084 248 130 84 70 73 7.774
LAGO SUL 396 1.274 1.266 624 379 653 601 682 610 738 149 84 76 44 54 7.638
ÁGUAS CLARAS 109 625 810 505 373 479 392 374 413 605 153 90 82 85 118 5.225
RIACHO FUNDO I 115 537 692 511 331 492 291 286 342 559 144 86 42 36 60 4.531
ITAPOÃ 158 688 843 393 230 254 317 437 378 376 79 58 35 25 16 4.293
GUARÁ 113 556 562 341 200 332 203241 289 417 84 61 42 38 42 3.530
VARJÃO 119 482 498 253 135 275 247 224 233 262 63 51 33 29 26 2.933
CANDANGOLÂNDIA 94 392 422 236 187 253 218 224 226 270 75 54 33 37 47 2.770
BRASILIA 53 317 439 275 208 233 151 168 200 298 85 27 27 27 40 2.550
LAGO NORTE 67 277 410 227 163 270 165 164 159 271 61 36 30 19 19 2.344
N. BANDEIRANTE 49 247 326 203 122 186 110 143 156 219 44 22 29 19 31 1.911
CRUZEIRO 7 15 32 32 12 27 12 11 15 45 7 2 0 1 5 223
PARK WAY 4 10 32 27 9 17 4 3 22 26 4 1 0 0 2 161
SUDOESTE/OCTOGONAL 1 5 9 5 2 2 2 2 2 4 1 0 0 1 0 36
SIA 0 2 1 1 1 1 1 2 1 1 0 0 0 0 0 11
DISTRITO FEDERAL 12.827 58.420 76.400 47.902 31.847 47.399 33.776 32.105 34.827 53.158 12.956 8.585 5.990 4.744 6.686 468.354
FONTE: CADU/DF 2008.
TABELA 04 - BENEFICIÁRIOS DE PROGRAMAS DE TRANSF. DE RENDA E SEG. ALIMENTAR, POR FAIXA ETÁRIA E RA.
REGIÕES
ADMINISTRATIVAS
FAIXA ETÁRIA
Segundo a PDAD/CODEPLAN, a renda média contabilizada no Distrito Federal
em 2004 (Tabela 05) foi calculada em 9,0 salários mínimos, apresentando grandes
desigualdades entre as Regiões Administrativas, variando de 1,6 salários mínimos em
Itapoã e 1,9 na Estrutural, até 24,1 salários mínimos no Sudoeste, 34,3 no Lago Norte
e 43,3 no Lago Sul. Já com base nas tabulações geradas a partir do CADU/DF, os
dados mostram renda média de 0,84 salário mínimo para o conjunto dos beneficiários
no Distrito Federal, sendo maior a renda familiar dos domicílios chefiados por homens
(0,86 SM), contra (0,83 SM) onde a mulher figura como responsável. A Região
Administrativa com menor renda familiar média é a Estrutural, seguida de Itapoã,
Paranoá e Varjão. A renda familiar média dos beneficiários supera 1,0 salário mínimo
somente entre aquelas residentes no Sudoeste/Octogonal, Cruzeiro e Núcleo
Bandeirante.
________________________________________________________________
12
Vale registrar que a renda familiar no Distrito Federal, segundo a PED/DF, está
distribuída da seguinte forma: - 25% da população (mais pobres) apresenta renda
familiar média de até 1,9 salários mínimos; 50% da população possue renda familiar
média de até 3,8 salários mínimos; 75% da população possue renda familiar média de
até 9,0 salários mínimos e os 25% mais ricos possue renda familiar média superior a
9,0 salários mínimos.
MASCULINO FEMININO TOTAL
ÁGUAS CLARAS 12,4 0,96 0,90 0,93
BRASILIA 19,3 0,81 0,79 0,80
BRAZLÂNDIA 3,4 0,84 0,81 0,82
CANDANGOLÂNDIA 8,3 0,96 0,92 0,94
CEILÂNDIA 4,7 0,86 0,82 0,84
CRUZEIRO 12,1 1,13 1,14 1,14
GAMA 6,0 0,96 0,93 0,94
GUARÁ 12,3 0,89 0,86 0,87
ITAPOÃ 1,6 0,70 0,67 0,68
LAGO NORTE 34,3 0,86 0,82 0,84
LAGO SUL 43,4 0,91 0,86 0,88
NÚCLEO BANDEIRANTE 8,3 1,09 1,01 1,05
PARANOÁ 5,2 0,75 0,72 0,73
PARK WAY 19,6 0,91 0,96 0,93
PLANALTINA 3,2 0,80 0,77 0,79
RECANTO DAS EMAS 3,9 0,89 0,84 0,86
RIACHO FUNDO I 5,9 0,92 0,89 0,90
RIACHO FUNDO II 3,3 0,88 0,86 0,87
SAMAMBAIA 4,0 0,89 0,85 0,87
SANTA MARIA 3,7 0,91 0,89 0,90
SÃO SEBASTIÃO 5,2 0,94 0,90 0,92
SCIA/ESTRUTURAL 1,9 0,68 0,64 0,66
SIA 0,88 0,86 0,87
SOBRADINHO 9,2 0,86 0,83 0,84
SOBRADINHO II 6,5 0,88 0,87 0,88
SUDOESTE/OCTOGONAL 24,1 1,05 0,98 1,01
TAGUATINGA 9,6 0,97 0,96 0,97
VARJÃO 2,8 0,78 0,73 0,76
DISTRITO FEDERAL 9,0 0,86 0,83 0,84
FONTE: CADASTRO UNIDO DO DISTRITO FEDERAL - CADU 2008.
DADOS ELABORADOS PELA SUBPLAGI/SEDEST.
TABELA 05 - DISTRITO FEDERAL - RENDA FAMILIAR MÉDIA, POR REGIÃO ADMINISTRATIVA
REGIÕES ADMINISTRATIVAS BENEFICIÁRIOS CADASTRO ÚNICO DO DF - JUNHO/2008
RENDA FAMILIAR MÉDIA (EM SALÁRIOS MÍNIMOS)
PDAD/2004
________________________________________________________________
13
Os dados relativos à situação no mercado de trabalho revelam, no que tange
aos beneficiados dos Programas de Transferência de Renda e Segurança Alimentar
que 77,0% não trabalham; 11,3% são autônomos sem previdência social e apenas
5,2% são assalariados com carteira de trabalho assinada. Por posição no domicílio
(Tabela 06), os dados demonstram que 39,5% dos chefes de família não trabalham;
6,2% são aposentados, 29,9% autônomos sem previdência social, 11,5% assalariados
com carteira de trabalho assinada, 6,7% assalariados sem carteira, entre as situações
mais expressivas. Entre os membros das famílias (Tabela 07), 87,6% não trabalham,
6,0% são autônomos sem previdência social, 3,3% assalariados com carteira de
trabalho assinada, 1,3% aposentados e 0,9% assalariados sem registro em carteira.
É importante observar o significativo contingente de chefes de família
desocupados ou mesmo aqueles que embora estejam na condição de ocupados
e até mesmo assalariados, não são amparados pelos benefícios da legislação
trabalhista por não contribuírem para com a previdência social.
PED/DF(*) (%) CADU/DF (%) PED/DF(*) (%) CADU/DF (%) PED/DF(*) (%) CADU/DF (%)
Desocupados (**) 85,4 12,5 40,8 39,5 1.058,3 63,1 320,0 87,6 1.143,8 48,5 360,8 77,0
Autônomo sem previdência social 82,8 12,1 30,8 29,9 73,4 4,4 21,9 6,0 156,2 6,6 52,7 11,3
Assalariado com carteira de trabalho 164,5 24,1 11,9 11,5 207,9 12,4 12,2 3,3 372,4 15,8 24,1 5,2
Aposentado / Pensionista 109,5 16,0 6,4 6,2 51,2 3,1 4,9 1,3 160,7 6,8 11,4 2,4
Assalariado sem carteira de trabalho 28,1 4,1 7,0 6,7 66,5 4,0 3,3 0,9 94,6 4,0 10,3 2,2
Outra (***) 176,3 25,8 6,0 5,8 199,9 11,9 2,3 0,6 376,1 15,9 8,3 1,8
Trabalhador Rural 0,1 0,1 0,3 0,1 0,0 0,4 0,1
Autônomo com previdência social 8,2 1,2 0,1 0,1 3,7 0,2 0,1 0,0 11,9 0,5 0,3 0,1
Empregador 28,1 4,1 0,0 0,0 16,0 1,0 0,0 0,0 44,0 1,9 0,1 0,0
Empregador rural 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
DISTRITO FEDERAL 683,0 100,0 103,3 100,0 1.676,8 100,0 365,1 100,0 2.359,8 100,0 468,4 100,0
(*) Estimativas para o Distrito Federal Urbano - média para o ano de 2007.
(**) Inclusive crianças de 0 a 9 anos e idosos inativos.
(***) Inclui Assalariados do setor público, emprego doméstico, trabalhadores familiares, donos de negócio e demais ocupações não discriminadas.
FONTE: PED/DF 2007 e CADU/DF 2008.
TOTAL
Dados quantitativos em mil
TABELA 06 - SITUAÇÃO NO MERCADO DE TRABALHO, SEGUNDO A PED/DF E CADU/DF E POR POSIÇÃO NO DOMICÍLIO.
SITUAÇÃO NO MERCADO DE TRABALHO
CHEFE DEMAIS MEMBROS
O contingente de beneficiários contabilizados pelo CADU/DF representam
cerca de 20% da população urbana total do DF estimada com base na PED. Vale
destacar a grande diferenciação na distribuição da população total e a de beneficiários,
segundo a situação no mercado de trabalho, ressaltando-se o elevado percentual de
desocupados e autônomos sem previdência entre os beneficiários dos
programas sociais, somando quase 70% da população contabilizada no
CADU/DF. No conjunto da população urbana do DF esse percentual situa-se
perto de 25%.
________________________________________________________________
14
Em mil
SETOR
PRIVADO C/C
SETOR
PRIVADO S/C
SETOR
PÚBLICO
BRASÍLIA 79,3 17,7 6,2 45,4 4,5 4,3 6,3 0,1 0,5 4,5 168,8
GAMA 82,5 20,7 5,5 13,5 11,2 2,2 5,0 0,0 0,7 0,3 141,7
TAGUATINGA 155,1 48,6 13,6 32,5 18,4 7,6 9,1 0,1 2,0 1,8 288,8
BRAZLÂNDIA 31,9 6,3 1,7 3,2 3,3 0,4 2,6 0,0 0,3 0,0 49,8
SOBRADINHO 82,4 21,8 5,7 15,6 10,3 3,3 6,2 0,0 0,6 0,7 146,7
PLANALTINA 88,2 22,1 6,0 9,8 13,9 1,3 8,5 0,1 1,7 0,3 151,9
PARANOÁ 27,5 9,0 2,2 1,5 3,7 0,3 3,9 0,0 0,0 0,1 48,3
NÚCLEO BANDEIRANTE 20,7 5,4 1,3 5,4 1,9 1,9 1,8 0,0 0,4 0,3 39,1
CEILÂNDIA 227,9 74,9 17,1 24,6 34,3 5,4 13,8 0,1 3,1 0,9 402,2
GUARÁ 70,2 20,0 5,5 23,9 7,4 4,2 4,5 0,0 0,2 1,1 137,0
CRUZEIRO 29,9 8,7 2,1 16,6 1,7 1,9 2,2 0,1 0,1 1,7 65,0
SAMAMBAIA 115,4 39,1 7,9 12,8 17,7 3,1 7,5 0,2 1,0 0,6 205,4
STA MARIA 79,6 22,4 3,9 7,1 11,4 1,0 5,9 0,1 0,6 0,5 132,5
SÃO SEBASTIÃO 43,1 10,8 3,0 5,0 7,3 1,7 9,1 0,0 0,2 0,6 80,9
RECANTO DAS EMAS 95,5 26,2 7,4 5,8 12,4 1,0 7,5 0,1 1,5 0,4 157,9
LAGO SUL 18,1 2,7 1,2 7,4 1,1 2,5 4,2 0,0 0,0 1,8 39,0
RIACHO FUNDO 32,6 10,3 2,4 3,7 4,7 0,7 2,2 0,0 0,6 0,257,2
LAGO NORTE 13,2 2,6 1,0 4,0 1,4 0,9 3,5 0,0 0,0 0,6 27,3
CANDANGOLANDIA 11,7 3,5 0,8 2,1 1,3 0,2 0,8 0,0 0,1 0,0 20,6
DISTRITO FEDERAL 1.304,6 372,8 94,6 239,9 168,1 44,0 104,7 1,0 13,6 16,5 2.359,9
FONTE: PESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGO - PED/DF.
AUTÔNOMOS EMPREGADOR EMPREGODOMÉSTICO
DONO DE
NEGÓCIO
FAMILIAR
OUTROS
TABELA 07 - DISTRITO FEDERAL - DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO URBANA SEGUNDO A POSIÇÃO OCUPACIONAL - MÉDIA 2007.
REGIÕES
ADMINISTRATIVAS
POSIÇÃO NA OCUPAÇÃO
TOTAL
APOSENTADOS
PENS. E INATIVOS
ASSALARIADOS
TRAB.
FAMILIAR
Procedendo-se à análise dos dados relativos ao contingente de pessoas
beneficiárias que não trabalham, verifica-se que 40,6% estão na faixa etária de 0 a 14
anos e 2,4% com 60 anos e mais (sem considerar os aposentados e pensionistas).
Contempla, portanto, os estudantes, as donas de casa, os desempregados e as
pessoas sem profissão, além daqueles que efetivamente declararam-se sem ocupação
(Tabela 08).
GRAU_INSTRUCAO
0 a 6
anos
7 a 9
anos
10 a 14
anos
15 a 17
anos
18 a 24
anos
25 a 39
anos
40 a 59
anos
60 a 64
anos
65 ou
mais
Total
ANALFABETO 30.942 22.885 18.408 12.881 29.259 24.032 12.822 1.688 3.599 156.516
ENSINO FUNDAMENTAL INCOMPLETO 1.247 15.280 56.982 33.822 24.843 19.693 13.714 1.434 1.617 168.632
ENSINO FUNDAMENTAL COMPLETO 0 0 124 381 7.206 2.562 1.000 46 43 11.362
ENSINO MÉDIO INCOMPLETO 0 0 170 208 10.973 4.572 1.140 29 38 17.130
ENSINO MÉDIO COMPLETO 0 0 0 0 1.855 3.268 828 23 18 5.992
ENSINO SUPERIOR INCOMPLETO 0 0 0 0 82 54 17 0 0 153
ENSINO SUPERIOR COMPLETO 0 0 0 0 100 31 9 2 0 142
ESPECIALIZAÇÃO 0 0 0 0 3 5 2 1 0 11
TOTAL 32.189 38.165 75.684 47.292 74.321 54.217 29.532 3.223 5.315 359.938
PARTICIPAÇÃO (%) 8,9 10,6 21,0 13,1 20,6 15,1 8,2 0,9 1,5 100,0
PARTICIPAÇÃO ACUMULADA (%) 8,9 19,5 40,6 53,7 74,4 89,4 97,6 98,5 100,0
FONTE: CADU/DF 2008.
TABELA 08 - DISTRITO FEDERAL - BENEFICIÁRIOS DE PROGRAMAS SOCIAIS QUE NÃO TRABALHAM, SEGUNDO FAIXA ETÁRIA E GRAU DE INSTRUÇÃO -
JUNHO/2008.
________________________________________________________________
15
Nesse contexto é interessante perceber a premente necessidade de
incrementar programas de promoção de emprego aos beneficiários dos programas
sociais do governo, como alternativa de porta de saída, conjugando ações de elevação
do perfil educacional com as de qualificação e requalificação profissional, associados
inclusive à promoção de empreendedorismo. Segundo estatísticas do CADU/DF, entre
as pessoas que figuram como beneficiários e com idade de 15 anos ou mais, na
situação de ocupados, aposentados ou pensionistas, 20,0% são analfabetos. Se forem
acrescidos aqueles com até a quarta série do ensino fundamental, esse percentual
sobe para 34,4%. Se forem incluídos os com até a 8ª série incompleta o percentual
acumulado atinge 75,4%, demonstrando que mesmo entre os ocupados o perfil
educacional é muito baixo.
Em mil
ACOUGUEIRO 0,6 1,0 0,1 0,3 0,7 0,7
AJUDANTE DE PEDREIRO 0,5 1,0 3,6 8,3 4,1 4,1
APOSENTADO 4,5 7,8 3,9 9,2 8,4 8,4
ARTESÃO 0,6 1,0 0,1 0,3 0,7 0,7
AUTÔNOMO 0,7 1,2 0,7 1,7 1,4 1,4
AUXILIAR SERVIÇOS GERAIS 0,9 1,5 1,0 2,4 1,9 1,9
BABA 2,0 3,5 0,3 0,8 2,4 2,4
BALCONISTA 0,5 0,8 0,5 1,1 0,9 0,9
CASEIRO 0,3 0,5 0,8 1,9 1,1 1,1
COSTUREIRO 0,7 1,2 0,1 0,2 0,8 0,8
DIARISTA 15,7 27,2 1,1 2,5 16,8 16,7
DOMÉSTICA 7,1 12,3 0,8 1,8 7,9 7,9
FAXINEIRA 2,4 4,2 0,2 0,5 2,7 2,7
JARDINEIRO 0,2 0,3 0,7 1,7 0,9 0,9
LAVADEIRA 1,3 2,3 0,1 0,2 1,4 1,4
MANICURE 2,3 3,9 0,2 0,5 2,5 2,5
MOTORISTA 0,1 0,2 1,0 2,3 1,1 1,1
PASSADEIRA 1,0 1,8 0,1 0,2 1,1 1,1
PEDREIRO, EM GERAL 0,6 1,0 3,6 8,4 4,2 4,2
PINTOR 0,2 0,3 0,8 1,9 1,0 1,0
PORTEIRO 0,1 0,2 0,6 1,4 0,7 0,7
SERVENTE DE OBRAS 2,0 3,5 3,9 9,0 5,9 5,9
SERVIÇOS GERAIS 4,0 6,9 5,5 12,9 9,5 9,5
VENDEDOR 2,4 4,1 1,5 3,5 3,9 3,9
VENDEDOR AMBULANTE 0,6 1,0 0,4 1,0 1,0 1,0
OUTRAS OCUPAÇÕES 6,4 11,2 11,1 26,1 17,6 17,5
TOTAL DE OCUPADOS 57,7 55,9 42,7 11,7 100,4 21,4
ESTUDANTE 0,4 0,9 111,2 34,5 111,6 30,3
SEM PROFISSÃO 2,7 6,0 46,9 14,5 49,6 13,5
DO LAR 24,1 53,0 4,1 1,3 28,2 7,7
DESEMPREGADO 7,7 16,9 14,8 4,6 22,5 6,1
NÃO TRABALHA 10,6 23,2 145,4 45,1 156,0 42,4
TOTAL DE NÃO OCUPADOS 45,6 44,1 322,4 88,3 368,0 78,6
DISTRITO FEDERAL 103,3 100,0 365,1 100,0 468,4 100,0
FONTE: CADU/DF 2008.
(%)
TABELA 09 - CADASTRO ÚNICO - BENEFICIADOS SEGUNDO A POSIÇÃO NO DOMICÍLIO E TIPO DE OCUPAÇÃO
TIPO DE OCUPAÇÃO CHEFES (%) MEMBRO (%) TOTAL
________________________________________________________________
16
Especificamente no tocante ao perfil educacional dos chefes de família
beneficiários de programas sociais no DF, verifica-se que do contingente total
contabilizado no CADU/DF, 23,4 mil são analfabetos, dentre eles 21,3 mil são
mulheres, a maioria na faixa etária de 40 a 59 anos, espelhando o caráter emergencial
de políticas dirigidas a essa categoria vulnerável.
Numa análise mais abrangente, considerando-se o conjunto dos beneficiários
ocupados (Tabela 9), verifica-se que a ocupação mais representativa é de diarista
(16,7% dos ocupados), dos quais a grande maioria é composta por mulheres chefes de
família. Em seguida aparece “Serviços Gerais” representando 9,5% dos ocupados,
“Doméstica” 7,9%, “Servente de Obras” 5,9%, “Pedreiro em Geral” 4,2%, “Ajudante de
Pedreiro” 4,1% e “Vendedor” 3,9%. Mais uma vez chama-se a atenção para a
prioridade das ações promotoras das “Portas de Saídas” estarem voltadas às
mulheres, dando destaque, também, para aquelas que na condição de chefes de
família, se ocupam exclusivamente dos afazeres domésticos.
Para complementar o diagnóstico da situação socioeconômica, são
apresentados os indicadores de moradia relativos aos beneficiários do Programa de
Transferência de Renda e Segurança Alimentar, os quais são considerados na
metodologia de cálculo e mensuração dos níveis de vulnerabilidade social.
Nesse sentido, quanto ao tipo de cobertura dos imóveis das famílias
identificado registrado no CADU/DF (Tabela 10), os dados indicam que 80,1%
possuem telhados com cobertura de Zinco ou Amianto; 10,1% com telha de cerâmica;
1,2% plástico ou lona e apenas 7,3% de laje. Com relação à situação dos imóveis,
verifica-se que 29,9% são cedidos; 18,1% alugados; 2,7% invadidos; 0,3% arrendados;
0,1% financiados e 48,2% próprios (Tabela 11). Os dados sinalizam a necessidade de
atenção por parte da política habitacional do governo.
COBERTURA IMÓVEL QDE. DOMICÍLIOS (%)
Laje 34.194 7,3
Outro 5.616 1,2
Palha 350 0,1
Plástico - Lona 5.772 1,2
Telha - Cerâmica 47.230 10,1
Zinco - Eternit 375.192 80,1
Total 468.354 100,0
FONTE: CADU/DF 2008
TABELA 10 - TIPO DE COBERTURA
________________________________________________________________
17
SITUAÇÃO IMÓVEL QDE. DOMICÍLIOS (%)
Alugado 84.659 18,1
Arrendado 1.603 0,3
Cedido 140.088 29,9
Financiado 281 0,1
Invasão 12.634 2,7
Outro 3.285 0,7
Próprio 225.804 48,2
Total 468.354 100,0
FONTE: CADU/DF 2008
TABELA 11 - SITUAÇÃO QUANTO À PROPRIEDADE DO IMÓVEL
Quanto ao tipo de imóvel (Tabela 12), 60,0% dos beneficiários residem em
casa e 34,8% em cômodos. Sobre o tipo de construção dos imóveis (Tabela 13) os
dados indicam que 82,5% são de tijolo/alvenaria, 11,4% de madeira e 2,8% de adobe.
TIPO IMÓVEL QDE. DOMICÍLIOS (%)
Apartamento 4.883 1,0
Casa 280.827 60,0
Cômodos 162.942 34,8
Outro 19.702 4,2
Total 468.354 100,0
FONTE: CADU/DF 2008
TABELA 12 - TIPO DE IMÓVEL
CONSTRUÇÃO
QDE.
DOMICÍLIOS
(%)
Adobe 12.945 2,8
Madeira 53.278 11,4
Material Aproveitado 4.251 0,9
Outro 5.815 1,2
Taipa não revestida 3.227 0,7
Taipa revestida 2.222 0,5
Tijolo - Alvenaria 386.616 82,5
Total 468.354 100,0
FONTE: CADU/DF 2008
TABELA 13 - TIPO DE CONSTRUÇÃO
A rede pública de abastecimento de água atende a 85,5% das residências dos
beneficiários (Tabela 14). O percentual de11,9% equivale aos domicílios com
abastecimento de água por meio de poço/nascente e 0,9% por carro pipa. A iluminação
________________________________________________________________
18
residencial se dá por meio de Relógio Próprio (78,9%), Relógio Comunitário (12,8%),
Sem Relógio (4,3%), Vela (0,2%), Lampião (0,2%) (Tabela 15).
ABASTECIMENTO ÁGUA QDE. DOMICÍLIOS (%)
Carro Pipa 4.260 0,9
Outro 7.690 1,6
Poço / Nascente 55.818 11,9
Rede Pública 400.586 85,5
Total 468.354 100,0
FONTE: CADU/DF 2008
TABELA 14 - TIPO DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA
ILUMINAÇÃO QDE. DOMICÍLIOS (%)
Lampião 841 0,2
Outro 16.418 3,5
Relógio Comunitário 59.720 12,8
Relógio Próprio 369.492 78,9
Sem Relógio 20.151 4,3
Vela 1.732 0,4
Total 468.354 100,0
FONTE: CADU/DF 2008
TABELA 15 - TIPO DE ILUMINAÇÃO/FORNECIMENTO ENERGIA ELÉTRICA
O tratamento da água (Tabela 16) se dá por meio de cloração (57,5%), filtração
(37,8%), fervura (1,7%) e sem tratamento (2,2%). O esgotamento sanitário feito por
meio da rede pública (71,2%), fossa rudimentar (20,3%), fossa séptica (7,4%), céu
aberto (0,4%) e vala (0,1%) (Tabela 17).
TRATAMENTO DE ÁGUA QDE. DOMICÍLIOS (%)
Cloração 269.440 57,5
Fervura 7.864 1,7
Filtração 177.076 37,8
Outro 3.732 0,8
Sem Tratamento 10.242 2,2
Total 468.354 100,0
FONTE: CADU/DF 2008
TABELA 16 - TIPO DE TRATAMENTO DE ÁGUA
________________________________________________________________
19
ESGOTAMENTO SANITÁRIO QDE. DOMICÍLIOS (%)
Céu Aberto 1.910 0,4
Fossa Rudimentar 95.043 20,3
Fossa Séptica 34.555 7,4
Outro 2.907 0,6
Rede Pública 333.308 71,2
Vala 631 0,1
Total 468.354 100,0
FONTE: CADU/DF 2008
TABELA 17 - TIPO DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO
O sistema público de coleta de lixo (Tabela 18) responde por 93,9% do lixo
produzido, 4,2% é queimado, 0,7% fica a céu aberto e 0,5% é enterrado. Quanto à
vedação das residências (Tabela 19), verifica-se que 69,9% são de alvenaria, 11,7%
são de madeirite, 11,6% sem reboco, 2,8% de madeira e 1,4% de adobe.
DESTINAÇÃO LIXO QDE. DOMICÍLIOS (%)
Céu Aberto 3.163 0,7
Coletado 439.829 93,9
Enterrado 2.268 0,5
Outro 3.260 0,7
Queimado 19.834 4,2
Total 468.354 100,0
TABELA 18 - TIPO DE DESTINAÇÃO DO LIXO RESIDENCIAL
FONTE: CADU/DF 2008
VEDAÇÃO QDE. DOMICÍLIOS (%)
Adobe 6.769 1,4
Alvenaria 327.290 69,9
Madeira 13.233 2,8
Madeirite 54.928 11,7
Outro 11.622 2,5
Sem reboco 54.512 11,6
Total 468.354 100,0
TABELA 19 - TIPO DE VEDAÇÃO DOS CÔMODOS DO IMÓVEL
FONTE: CADU/DF 2008
________________________________________________________________
20
Sobre o tipo de piso das residências (Tabela 20), os dados do CADU/DF
mostram que 44,4% são de cimento/tijolo, 25,8% de cerâmica, 24,5% somente o contra
piso de cimento e 3,6% de terra batida.
PISO QDE. DOMICÍLIOS (%)
Cerâmica / Madeira / Pedra 120.977 25,8
Contrapiso 114.788 24,5
Outro 8.193 1,7
Terra Batida 16.633 3,6
Tijolo-Cimento 207.763 44,4
Total 468.354 100,0
TABELA 20 - TIPO DE PISO DO IMÓVEL
FONTE: CADU/DF 2008
Na seção 11, relativa aos Anexos deste diagnóstico, são apresentadas
tabulações da PNAD/IBGE-2007, relativas à caracterização dos domicílios no Distrito
Federal naquele ano, servindo de referência para análises comparativas de perfis
socioeconômicos.
De modo geral, considerando-se a mobilidade demográfica registrada no
Distrito Federal em função de novos assentamentos urbanos, especialmente no
aspecto relativo à velocidade da expansão urbana, pode-se inferir por um atendimento
satisfatório dos serviços de fornecimento de energia elétrica, água potável, tratamento
de esgoto e coleta de lixo. Sobre as condições das moradias dos beneficiários
registrados no CADU/DF, as construções necessitam de apoio do Estado, haja vista a
precariedade de boa parte delas, seja nos materiais utilizados, seja pela falta deles,
seja pelo número de cômodos incompatível com o número de moradores.
Estudos realizados em convênio com o BIRD e o IPEA (Macro Análise da
Habitação Informal em Brasília) indicam que o percentual da população residente em
domicílios informal no Distrito Federal é o mais baixo das grandes cidades do país, com
cerca de 8,0%.
No tocante ao perfil educacional, cabe ressaltar a necessidade de se planejar e
executar ações promotoras da elevação dos níveis de escolaridade e de capacitação
profissional dos beneficiários dos Programas Sociais do Governo do Distrito Federal,
tendo como referencial o preceito da intersetorialidade preconizada pela Política
Nacional de Assistência Social, buscando maior articulação e parceria entre as área de
educação e de trabalho.
________________________________________________________________
21
As Tabelas 21, 22 e 23 apresentam dados relativos aos perfis da educação no
Distrito Federal (da população total, da pobre e dos beneficiários de programas
sociais), permitindo avaliar os desafios e metas a serem alcançados, notadamente
quanto aos baixos níveis de escolaridade dos beneficiários cadastrados no CADU/DF,
que associado à falta de qualificação profissional dificulta a inclusão via promoção do
emprego, haja vista que mais de 63% dos beneficiários sequer completaram a 4ª. série
do ensino fundamental.
Em mil
SEM
DECLARAÇÃO
ANALFABETO
SEM
ESCOLARIDADE
1º GRAU
INCOMPLETO
1º GRAU
COMPLETO
2º GRAU
INCOMPLETO
2º GRAU
COMPLETO
3º GRAU
INCOMPLETO
3º GRAU
COMPLETO
BRASÍLIA 9,8 1,2 4,8 15,2 6,5 6,6 29,1 17,6 78,0 168,8
GAMA 15,9 4,2 8,2 39,6 13,3 10,2 35,8 6,1 8,4 141,7
TAGUATINGA 29,4 6,7 13,0 64,3 23,3 20,0 77,3 19,5 35,2 288,8
BRAZLÂNDIA 6,9 2,7 2,4 17,7 5,3 3,7 8,5 1,1 1,4 49,8
SOBRADINHO 16,0 5,5 7,4 37,8 13,4 9,9 34,3 7,4 14,9 146,7
PLANALTINA 19,1 9,0 7,5 53,0 14,2 10,8 29,7 3,8 4,7 151,9
PARANOÁ 6,1 2,7 2,5 18,8 5,1 3,3 8,6 0,5 0,7 48,3
NÚCLEO BANDEIRANTE 3,3 0,6 1,6 7,3 2,7 2,6 10,0 3,3 7,7 39,1
CEILÂNDIA 47,8 16,3 20,9 121,7 41,8 30,1 99,1 11,9 12,6 402,2
GUARÁ 12,0 1,8 6,0 23,4 9,7 8,3 36,7 10,9 28,2 137,0
CRUZEIRO 4,8 0,5 2,7 6,9 3,0 2,6 13,0 4,8 26,8 65,0
SAMAMBAIA 24,5 5,9 11,7 64,9 19,3 16,0 49,8 6,2 7,2 205,4
STA MARIA 16,5 4,6 7,8 45,0 14,9 10,6 28,6 2,6 1,9 132,5
SÃO SEBASTIÃO 9,6 2,3 4,5 27,2 7,4 5,6 15,6 2,9 5,8 80,9
RECANTO DAS EMAS 22,9 5,8 11,5 60,7 14,1 13,8 24,9 2,2 2,0 157,9
LAGO SUL 2,6 0,3 1,0 4,9 1,7 1,6 5,6 3,6 17,8 39,0
RIACHO FUNDO 7,0 1,3 3,4 17,3 4,7 4,9 14,6 2,2 1,9 57,2
LAGO NORTE 2,2 0,7 1,1 4,9 1,6 1,2 3,7 2,0 9,9 27,3
CANDANGOLANDIA 2,0 0,7 1,2 5,9 1,6 1,5 5,7 1,1 0,9 20,6
DISTRITO FEDERAL 258,3 72,7 119,0 636,8 203,5 163,3 530,8 109,6 265,9 2.359,9
FONTE: PED/DF.
TABELA 21 - DISTRITO FEDERAL - POPULAÇÃO URBANA TOTAL, POR ESCOLARIDADE E REGIÃO ADMINISTRATIVA - MÉDIA 2007.
REGIÕES
ADMINISTRATIVAS
ESCOLARIDADE
TOTAL
A parcela da população com até o primeiro grau de escolaridade concentra-se,
em termos proporcionais e na ordem decrescente, no Paranoá, Recanto das Emas,
Brazlândia, Planaltina, Santa Maria, São Sebastião e Samambaia. O nível de
escolaridade nos dias atuais é fator de grande relevância nas condições e
possibilidades de inclusão social, notadamente no mercado de trabalho, mesmo em
ocupações ou negócios autônomos no segmento de empreendedorismo.
________________________________________________________________
22
Em mil
SEM
DECLARAÇÃO
ANALFABETO SEM
ESCOLARIDADE
1º GRAU
INCOMPLETO
1º GRAU
COMPLETO
2º GRAU
INCOMPLETO
2º GRAU
COMPLETO
3º GRAU
INCOMPLETO
3º GRAU
COMPLETO
BRASÍLIA 0,7 0,1 0,4 0,9 0,4 0,4 1,2 0,6 1,6 6,2
GAMA 5,2 1,5 2,1 12,6 3,1 2,7 5,2 0,4 0,4 33,3
TAGUATINGA 7,7 1,7 3,5 16,6 4,2 3,5 9,4 1,5 1,6 49,7
BRAZLÂNDIA 3,1 1,0 0,9 8,1 2,0 1,2 1,5 - 0,1 17,9
SOBRADINHO 4,5 1,4 2,4 10,2 2,5 1,7 4,1 0,4 0,3 27,5
PLANALTINA 7,6 3,2 3,3 21,0 4,2 3,6 6,0 0,4 0,3 49,5
PARANOÁ 2,1 0,9 0,8 6,6 1,2 1,1 1,7 - - 14,5
NÚCLEO BANDEIRANTE 0,5 - 0,2 1,3 0,4 0,2 1,10,5 0,9 5,2
CEILÂNDIA 16,4 4,5 7,3 35,8 11,0 7,6 16,0 1,5 1,2 101,2
GUARÁ 2,3 0,4 0,8 4,2 1,2 1,0 2,7 0,3 0,7 13,7
CRUZEIRO 0,4 - 0,2 0,7 0,3 0,2 0,7 0,2 0,5 3,2
SAMAMBAIA 7,7 1,6 4,0 20,9 4,6 4,0 7,9 0,6 0,2 51,7
STA MARIA 8,0 2,1 3,4 20,1 5,5 3,5 6,8 0,3 0,0 49,7
SÃO SEBASTIÃO 3,3 0,7 1,3 9,5 1,8 1,6 2,6 0,4 0,3 21,6
RECANTO DAS EMAS 10,5 2,5 5,4 25,7 4,7 4,8 5,5 0,3 0,1 59,4
LAGO SUL 0,4 - 0,2 0,7 0,3 0,1 0,4 0,4 1,6 4,0
RIACHO FUNDO 2,3 0,5 1,2 6,0 1,1 1,2 2,6 0,1 0,2 15,2
LAGO NORTE 0,4 0,2 0,3 1,1 0,3 0,3 0,4 0,1 0,5 3,6
CANDANGOLANDIA 0,5 0,2 0,3 1,5 0,5 0,4 0,8 0,1 - 4,4
DISTRITO FEDERAL 83,6 22,8 38,2 203,6 49,3 39,4 76,5 8,5 10,8 532,6
FONTE: PED/DF.
REGIÕES
ADMINISTRATIVAS
ESCOLARIDADE
TABELA 22 - DISTRITO FEDERAL - POPULAÇÃO URBANA POBRE, POR ESCOLARIDADE E REGIÃO ADMINISTRATIVA - MÉDIA 2007.
TOTAL
Em mil
REGIÕES ADMINISTRATIVAS ANALFABETO
ATÉ 4º SÉRIE
INCOMP. ENS.
FUND.
4º SÉRIE COMP.
ENS.
FUNDAMENTAL
5º a 8º SÉRIE
INCOMP. ENS.
FUND.
ENSINO FUND.
COMPLETO
2º GRAU
INCOMPLETO
2º GRAU
COMPLETO
3º GRAU
INCOMPLETO
3º GRAU
COMPLETO
Total
BRASILIA 0,9 0,7 0,2 0,4 0,1 0,1 0,1 0,0 0,0 2,6
GAMA 10,7 5,8 1,4 3,9 1,0 1,4 0,6 0,0 0,0 24,9
TAGUATINGA 4,0 3,0 0,8 2,2 0,5 0,7 0,4 0,0 0,0 11,5
BRAZLÂNDIA 8,6 5,6 1,3 4,0 0,8 1,2 0,6 0,0 0,0 22,2
SOBRADINHO 6,6 4,3 1,1 2,9 0,6 0,8 0,3 0,0 0,0 16,7
PLANALTINA 19,3 14,3 3,9 9,8 2,0 3,0 1,2 0,0 0,1 53,6
PARANOÁ 12,9 7,3 1,8 4,9 0,9 1,3 0,5 0,0 0,0 29,7
N. BANDEIRANTE 0,6 0,5 0,2 0,4 0,1 0,1 0,0 0,0 0,0 1,9
CEILÂNDIA 27,6 19,8 5,0 14,5 3,0 4,4 2,2 0,1 0,0 76,7
GUARÁ 1,3 1,0 0,2 0,6 0,1 0,2 0,1 0,0 0,0 3,5
CRUZEIRO 0,1 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,2
SAMAMBAIA 24,0 15,0 4,3 11,7 2,8 3,9 1,7 0,0 0,0 63,5
SANTA MARIA 15,3 7,7 1,8 5,5 1,4 2,2 0,8 0,0 0,0 34,7
SÃO SEBASTIÃO 8,2 4,8 1,0 2,6 0,6 0,8 0,3 0,0 0,0 18,3
RECANTO DAS EMAS 16,3 11,7 3,3 9,2 1,9 2,9 1,2 0,0 0,1 46,8
LAGO SUL 2,8 2,1 0,5 1,3 0,3 0,4 0,2 0,0 0,0 7,6
RIACHO FUNDO I 1,7 1,1 0,3 0,9 0,2 0,3 0,1 0,0 0,0 4,5
LAGO NORTE 1,0 0,7 0,1 0,4 0,1 0,1 0,0 0,0 0,0 2,3
CANDANGOLÂNDIA 1,1 0,6 0,1 0,5 0,1 0,2 0,1 0,0 0,0 2,8
ÁGUAS CLARAS 2,0 1,4 0,3 0,9 0,2 0,3 0,1 0,0 0,0 5,2
RIACHO FUNDO II 2,6 2,0 0,5 1,6 0,3 0,5 0,2 0,0 0,0 7,8
SUDOESTE/OCTOGONAL 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
VARJÃO 1,2 0,9 0,2 0,4 0,1 0,1 0,0 0,0 0,0 2,9
PARK WAY 0,0 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,2
SCIA/ESTRUTURAL 7,1 4,0 0,9 2,3 0,4 0,5 0,2 0,0 0,0 15,3
SOBRADINHO II 3,3 2,2 0,5 1,5 0,3 0,6 0,2 0,0 0,0 8,6
ITAPOÃ 1,7 1,2 0,3 0,8 0,1 0,2 0,1 0,0 0,0 4,3
SIA 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
DISTRITO FEDERAL 180,8 117,7 30,2 83,2 17,9 26,2 11,5 0,3 0,3 468,4
FONTE: CADU/DF.
TABELA 23 - DISTRITO FEDERAL - POPULAÇÃO BENEFICIADA PELOS PROGRAMAS SOCIAIS - CADU/DF, POR ESCOLARIDADE E REGIÃO ADMINISTRATIVA - JUNHO/2008.
________________________________________________________________
23
A Base de Dados do Cadastro Único do Distrito Federal, referenciada para fins
deste diagnóstico no mês de junho/2008, contabilizava naquela data um total de
183,6 mil famílias e 773,8 mil indivíduos cadastrados. Do total de famílias, 103,2 mil
figuravam como beneficiárias dos programas de transferência de renda e segurança
alimentar, totalizando 468,4 mil pessoas beneficiadas, perfazendo uma média de 4,2
beneficiários por família (Tabela 24). Somente o perfil do contingente de beneficiários
balizou as inferências contidas neste documento.
NÚMERO DE BENEFÍCIOS RECEBIDOS QDE. FAMÍLIAS (%) QDE. PESSOAS (%)
MÉDIA DE PESSOAS
POR FAMÍLIA
1 32.784 17,9 149.348 19,3 4,6
2 50.617 27,6 226.837 29,3 4,5
3 19.495 10,6 90.313 11,7 4,6
4 365 0,2 1.856 0,2 5,1
SUB TOTAL 103.261 56,2 468.354 60,5 4,5
 0 (*) 80.338 43,8 305.509 39,5 3,8
TOTAL DE CADASTRADOS 183.599 100,0 773.863 100,0 4,2
(*) PESSOAS CADASTRADAS MAS NÃO BENEFICIADAS POR SUSPENSÃO OU OUTRA PENDÊNCIA.
TABELA 24 - CADASTRO ÚNICO - QUANTITATIVO DE CADASTRADOS SEGUNDO
FONTE: CADASTRO ÚNICO DO DISTRITO FEDERAL - CADU
DADOS ELABORADOS PELA SUBPLAGI/SEDEST.
 A CONDIÇÃO DE BENEFICIADOS OU NÃO - (PERFIL EM JUNHO DE 2008).
Finalmente, é válido proceder a um breve retrato do diagnóstico, por corte de
renda, que o CADU/DF permitiu elaborar, relativamente aos beneficiários cadastrados,
segundo as situações de indigência e de pobreza, tendo como referência os
parâmetros de Linha de Indigência (renda per capita até ¼ de Salário Mínimo) e de
Linha de Pobreza (renda per capita de até ½ Salário Mínimo), como demonstrado
abaixo.
1.1.1 – Linha de Indigência - existem 61,8 mil famílias beneficiárias abaixo da
linha de indigência, das quais 91,9 % são mulheres chefes de família e somente 8,1 %
são homens chefes (Tabela 25). Em ordem decrescente, o maior número de famílias
encontra-se nas Regiões Administrativas de Ceilândia (10,3 mil famílias), Samambaia
(8,1 mil famílias), Planaltina (7,6 mil famílias), Recanto das Emas (5,9 mil famílias),
Santa Maria (4,4 mil famílias), Paranoá (4,2 mil famílias), Gama (3,1 mil famílias),
________________________________________________________________
24
Brazlândia (3,0 mil famílias), Sobradinho (2,2 mil famílias) e São Sebastião (2,2 mil
famílias).
FEMININO MASCULINO
BRASILIA 0,3 0,0 0,3
GAMA 2,8 0,3 3,1
TAGUATINGA 1,2 0,1 1,3
BRAZLÂNDIA 2,7 0,3 3,0
SOBRADINHO 2,0 0,2 2,2
PLANALTINA 7,0 0,6 7,6
PARANOÁ 3,9 0,4 4,2
N. BANDEIRANTE 0,2 0,0 0,2
CEILÂNDIA 9,5 0,7 10,3
GUARÁ 0,4 0,1 0,5
CRUZEIRO 0,0 0,0 0,0
SAMAMBAIA 7,6 0,5 8,1
SANTA MARIA 4,1 0,3 4,4
SÃO SEBASTIÃO 2,0 0,2 2,2
RECANTO DAS EMAS 5,5 0,4 5,9
LAGO SUL 0,9 0,1 0,9
RIACHO FUNDO I 0,5 0,0 0,6
LAGO NORTE 0,3 0,0 0,3
CANDANGOLÂNDIA 0,3 0,0 0,3
ÁGUAS CLARAS 0,6 0,1 0,6
RIACHO FUNDO II 0,9 0,1 1,0
SUDOESTE/OCTOGONAL 0,0 0,0 0,0
VARJÃO 0,4 0,0 0,4
PARK WAY 0,0 0,0 0,0
SCIA/ESTRUTURAL 2,2 0,3 2,5
SOBRADINHO II 1,0 0,1 1,1
ITAPOÃ 0,6 0,1 0,6
DISTRITO FEDERAL 56,8 5,0 61,8
FONTE: CADU/DF
TABELA 25 - DISTRITO FEDERAL - QUANTITATIVO DE FAMÍLIAS BENEFICIÁRIAS DOS PROGRAMAS
ABAIXO DA LINHA DE INDIGÊNCIA, SEGUNDO O SEXO DO CHEFE- JUNHO/2008. (Em mil)
REGIÕES ADMINISTRATIVAS
SEXO
TOTAL
Na análise das situações de indigência (contingente de indivíduos
pertencentes a famílias com renda per capita de até ¼ de Salário Mínimo), relativa aos
membros das famílias beneficiárias dos programas sociais (Tabela 26), verifica-se
que, segundo as RA’s, a existência de 47,8 mil pessoas em Ceilândia. Em Samambaia
40,7 mil pessoas, em Planaltina 37,5 mil pessoas, Recanto das Emas 30,0 mil
pessoas, Santa Maria 23,3 mil pessoas, Paranoá 21,2 mil pessoas, Gama 15,9 mil
pessoas, Brazlândia 15,4 mil pessoas, São Sebastião 10,9 mil pessoas, Sobradinho
10,9 mil pessoas e SCIA/Estrutural 11,5 mil pessoas.
________________________________________________________________
25
Em mil
FEMININO MASCULINO
BRASILIA 0,9 0,8 1,7
GAMA 8,6 7,3 15,9
TAGUATINGA 3,5 2,8 6,2
BRAZLÂNDIA 8,1 7,3 15,4
SOBRADINHO 5,7 5,2 10,9
PLANALTINA 19,9 17,6 37,5
PARANOÁ 11,1 10,0 21,2
N. BANDEIRANTE 0,6 0,5 1,1
CEILÂNDIA 26,5 21,3 47,8
GUARÁ 1,2 1,1 2,3
CRUZEIRO 0,0 0,0 0,1
SAMAMBAIA 22,1 18,5 40,7
SANTA MARIA 12,4 10,9 23,3
SÃO SEBASTIÃO 5,7 5,3 10,9
RECANTO DAS EMAS 16,1 13,8 29,9
LAGO SUL 2,3 2,0 4,3
RIACHO FUNDO I 1,5 1,2 2,7
LAGO NORTE 0,8 0,8 1,6
CANDANGOLÂNDIA 0,8 0,7 1,6
ÁGUAS CLARAS 1,7 1,4 3,1
RIACHO FUNDO II 2,5 2,3 4,7
SUDOESTE/OCTOGONAL 0,0 0,0 0,0
VARJÃO 1,0 0,9 2,0
PARK WAY 0,0 0,0 0,1
SCIA/ESTRUTURAL 6,1 5,4 11,5
SOBRADINHO II 2,9 2,5 5,4
ITAPOÃ 1,7 1,4 3,0
DISTRITO FEDERAL 163,8 140,9 304,9
FONTE: CADU/DF
TABELA 26 - DISTRITO FEDERAL - QUANTITATIVO DE PESSOAS BENEFICIÁRIAS DOS PROGRAMAS
 ABAIXO DA LINHA DE INDIGÊNCIA - JUNHO/2008.
SEXO
REGIÕES ADMINISTRATIVAS TOTAL
1.1.2 - Linha de Pobreza – As tabulações geradas a partir do CADU/DF
demonstram existir 97,4mil famílias beneficiárias que se encontram abaixo da linha de
pobreza, nas quais 91,4 % são chefiadas por mulheres e 8,6 % por homens
(Tabela 27). Em ordem decrescente, o maior número de famílias encontra-se nas
Regiões Administrativas de Ceilândia (16,7 mil famílias), Samambaia (13,3 mil
famílias), Planaltina (11,0 mil famílias), Recanto das Emas (9,6 mil famílias), Santa
Maria (6,6 mil famílias), Paranoá (6,2 mil famílias), Brazlândia (4,5 mil famílias), São
Sebastião (3,7 mil famílias), SCIA/Estrutural (3,4 mil famílias) e Sobradinho (3,4 mil
famílias).
________________________________________________________________
26
FEMININO MASCULINO
BRASILIA 0,5 0,1 0,5
GAMA 4,5 0,5 5,0
TAGUATINGA 2,3 0,2 2,5
BRAZLÂNDIA 4,0 0,4 4,5
SOBRADINHO 3,0 0,4 3,4
PLANALTINA 10,1 0,9 11,1
PARANOÁ 5,6 0,6 6,2
N. BANDEIRANTE 0,3 0,1 0,4
CEILÂNDIA 15,4 1,4 16,7
GUARÁ 0,7 0,1 0,8
CRUZEIRO 0,0 0,0 0,0
SAMAMBAIA 12,3 1,0 13,3
SANTA MARIA 6,2 0,4 6,6
SÃO SEBASTIÃO 3,4 0,3 3,7
RECANTO DAS EMAS 8,9 0,7 9,6
LAGO SUL 1,6 0,1 1,7
RIACHO FUNDO I 0,9 0,1 0,9
LAGO NORTE 0,4 0,0 0,5
CANDANGOLÂNDIA 0,5 0,1 0,6
ÁGUAS CLARAS 1,0 0,1 1,1
RIACHO FUNDO II 1,5 0,1 1,6
SUDOESTE/OCTOGONAL 0,0 0,0 0,0
VARJÃO 0,6 0,1 0,6
PARK WAY 0,0 0,0 0,0
SCIA/ESTRUTURAL 3,0 0,4 3,4
SOBRADINHO II 1,6 0,2 1,7
ITAPOÃ 0,9 0,1 1,0
SIA 0,0 - 0,0
DISTRITO FEDERAL 89,1 8,4 97,4
FONTE: CADU/DF
TABELA 27 - DISTRITO FEDERAL - QUANTITATIVO DE FAMÍLIAS BENEFICIÁRIAS DOS PROGRAMAS
ABAIXO DA LINHA DE POBREZA, SEGUNDO O SEXO DO CHEFE - JUNHO/2008. (Em mil)
REGIÕES ADMINISTRATIVAS
SEXO
TOTAL
Em relação ao quantitativo de membros das famílias beneficiárias de
programas sociais (Tabela 28), os dados indicam que o total de indivíduos
pertencentes a famílias abaixo da linha de pobreza somam 448,1 mil pessoas (241,3
mil mulheres e 206,6 mil homens), concentrados nas Regiões Administrativas de
Ceilândia (73,2 mil pessoas), Samambaia (61,1 mil pessoas), Planaltina (51,6 mil
pessoas), Recanto das Emas (44,9 mil pessoas), Santa Maria (33,1 mil pessoas),
Paranoá (28,7 mil pessoas), Brazlândia (21,4 mil pessoas), São Sebastião (17,2 mil
pessoas), Sobradinho (15,8 mil pessoas), SCIA/Estrutural (15,0 mil pessoas) e
Taguatinga (10,8 mil pessoas).
________________________________________________________________
27
Em mil
FEMININO MASCULINO
BRASILIA 1,3 1,1 2,5
GAMA 12,8 10,8 23,6
TAGUATINGA 6,0 4,8 10,8
BRAZLÂNDIA 11,2 10,1 21,4
SOBRADINHO 8,3 7,5 15,8
PLANALTINA 27,4 24,1 51,6
PARANOÁ 15,1 13,6 28,7
N. BANDEIRANTE 1,0 0,8 1,8
CEILÂNDIA 40,5 32,7 73,2
GUARÁ 1,8 1,5 3,3
CRUZEIRO 0,1 0,1 0,2
SAMAMBAIA 33,3 27,8 61,1
SANTA MARIA 17,7 15,4 33,1
SÃO SEBASTIÃO 8,9 8,2 17,2
RECANTO DAS EMAS 24,2 20,7 44,9
LAGO SUL 4,0 3,4 7,4
RIACHO FUNDO I 2,3 2,0 4,3
LAGO NORTE 1,2 1,1 2,3
CANDANGOLÂNDIA 1,4 1,1 2,6
ÁGUAS CLARAS 2,7 2,2 4,8
RIACHO FUNDO II 3,9 3,5 7,4
SUDOESTE/OCTOGONAL 0,0 0,0 0,0
VARJÃO 1,5 1,3 2,9
PARK WAY 0,1 0,1 0,2
SCIA/ESTRUTURAL 8,0 7,1 15,0
SOBRADINHO II 4,3 3,6 7,9
ITAPOÃ 2,3 1,9 4,2
SIA 0,0 0,0 0,0
DISTRITO FEDERAL 241,3 206,6 448,1
FONTE: CADU/DF
TABELA 28 - DISTRITO FEDERAL - QUANTITATIVO DE PESSOAS BENEFICIÁRIAS DOS PROGRAMAS
REGIÕES ADMINISTRATIVAS
SEXO
TOTAL
 ABAIXO DA LINHA DE POBREZA - JUNHO/2008.
A Tabela 29 apresenta o quantitativo de beneficiários em situação abaixo da
linha de indigência no Distrito Federal, por regiões administrativas e faixa etária. Os
dados mostram que nas faixas etárias compreendidas entre 0 e 17 anos estão 43,4%
dos beneficiários. Considerando-se a situação de indigência desses segmento etário,
esse quadro assume ainda mais importância para as políticas de assistência na
segurança alimentar e nutricional assim como para as ações de promoção educacional,
por se tratar de parcela significativa de crianças, jovens e adolescentes.
________________________________________________________________
28
Os idosos com 60 anos ou mais representam 2,9% do contingente de
beneficiários em situação indigência, estando distribuídos segundo o ranqueamento
das RA’s mencionado anteriormente na análise da Tabela 26.
0 a 4
ANOS
5 a 9
ANOS
10 a 14
ANOS
15 a 17
ANOS
18 a 19
ANOS
20 a 24
ANOS
25 a 29
ANOS
30 a 34
ANOS
35 a 39
ANOS
40 a 49
ANOS
50 a 54
ANOS
55 a 59
ANOS
60 a 64
ANOS
65 a 69
ANOS
70 ANOS
OU MAIS
BRASILIA 0,0 0,2 0,3 0,2 0,1 0,2 0,1 0,1 0,1 0,2 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
GAMA 0,4 1,9 2,6 1,8 1,3 1,6 1,0 0,9 1,2 1,9 0,3 0,2 0,2 0,2 0,3 15,9
TAGUATINGA 0,2 0,8 1,0 0,8 0,5 0,6 0,4 0,4 0,5 0,7 0,2 0,1 0,1 0,1 0,1 6,2
BRAZLÂNDIA 0,5 2,1 2,5 1,6 1,2 1,7 1,1 1,0 1,1 1,6 0,4 0,2 0,2 0,1 0,1 15,4
SOBRADINHO 0,4 1,4 1,9 1,2 0,9 1,2 0,6 0,6 0,8 1,2 0,3 0,2 0,1 0,1 0,1 10,9
PLANALTINA 1,1 4,9 6,4 3,9 2,6 4,1 2,7 2,5 2,7 4,0 1,0 0,7 0,4 0,3 0,3 37,5
PARANOÁ 0,7 2,9 3,5 2,2 1,7 2,3 1,7 1,5 1,3 2,0 0,5 0,4 0,2 0,1 0,2 21,2
N. BANDEIRANTE 0,0 0,1 0,2 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 1,1
CEILÂNDIA 1,3 6,2 8,6 5,2 3,3 4,4 3,2 3,4 3,7 4,8 1,1 0,9 0,7 0,5 0,5 47,8
GUARÁ 0,1 0,4 0,4 0,2 0,1 0,2 0,1 0,2 0,2 0,2 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 2,3
CRUZEIRO 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,1
SAMAMBAIA 1,1 4,7 6,3 4,3 3,0 5,2 3,5 2,4 2,3 4,4 1,3 0,9 0,5 0,4 0,4 40,7
SANTA MARIA 0,5 2,4 3,8 2,6 2,2 3,0 1,9 1,2 1,2 2,6 0,7 0,5 0,3 0,2 0,2 23,3
SÃO SEBASTIÃO 0,4 1,6 1,8 1,2 0,9 1,1 0,7 0,6 0,8 1,2 0,2 0,2 0,1 0,1 0,1 10,9
RECANTO DAS EMAS 0,9 3,9 5,3 3,2 2,5 3,3 2,0 1,7 2,0 3,3 0,8 0,5 0,2 0,2 0,2 29,9
LAGO SUL 0,2 0,8 0,7 0,4 0,2 0,4 0,3 0,3 0,3 0,4 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 4,3
RIACHO FUNDO I 0,1 0,3 0,5 0,3 0,2 0,3 0,2 0,2 0,2 0,3 0,1 0,1 0,0 0,0 0,0 2,7
LAGO NORTE 0,1 0,2 0,3 0,2 0,1 0,2 0,1 0,1 0,1 0,2 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 1,6
CANDANGOLÂNDIA 0,0 0,2 0,3 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 1,6
ÁGUAS CLARAS 0,1 0,4 0,5 0,3 0,3 0,3 0,2 0,2 0,2 0,3 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 3,1
RIACHO FUNDO II 0,1 0,6 0,8 0,5 0,4 0,5 0,3 0,3 0,3 0,6 0,2 0,1 0,1 0,0 0,0 4,7
SUDOESTE/OCTOGONAL 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
VARJÃO 0,1 0,3 0,3 0,2 0,1 0,2 0,2 0,1 0,1 0,2 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 2,0
PARK WAY 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,1
SCIA/ESTRUTURAL 0,4 2,1 2,2 1,0 0,7 0,9 0,8 0,9 0,9 1,1 0,2 0,2 0,1 0,1 0,1 11,5
SOBRADINHO II 0,2 0,7 0,9 0,6 0,4 0,6 0,5 0,3 0,3 0,5 0,2 0,1 0,1 0,0 0,1 5,4
ITAPOÃ 0,1 0,5 0,6 0,3 0,2 0,2 0,2 0,3 0,2 0,2 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 3,0
DISTRITO FEDERAL 8,8 39,6 51,6 32,4 23,1 32,9 22,0 19,2 20,6 32,1 7,9 5,3 3,6 2,6 2,8 304,9
PARTICIPAÇÃO (%) 2,9% 13,0% 16,9% 10,6% 7,6% 10,8% 7,2% 6,3% 6,8% 10,5% 2,6% 1,7% 1,2% 0,8% 0,9% 100,0%
FONTE: CADU/DF
TABELA 29 - DISTRITO FEDERAL - CADASTRO ÚNICO - POPULAÇÃO BENEFICIÁRIA ABAIXO DA LINHA DE INDIGÊNCIA, POR FAIXA ETÁRIA E REGIÃO
ADMINISTRATIVA - JUNHO/2008.
REGIÕES
ADMINISTRATIVAS
FAIXA ETÁRIA
TOTAL
Com relação aos beneficiários em situação abaixo da linha de pobreza, por
Região Administrativa e faixa etária, na faixa etária compreendida entre 0 e 17 anos
estão 42,2% do total e na faixa de 60 anos ou mais, 3,4% do total de beneficiários,
conforme demonstrado na Tabela 30.
________________________________________________________________
29
0 a 4
ANOS
5 a 9
ANOS
10 a 14
ANOS
15 a 17
ANOS
18 a 19
ANOS
20 a 24
ANOS
25 a 29
ANOS
30 a 34
ANOS
35 a 39
ANOS
40 a 49
ANOS
50 a 54
ANOS
55 a 59
ANOS
60 a 64
ANOS
65 a 69
ANOS
70 ANOS
OU MAIS
BRASILIA 0,1 0,3 0,4 0,3 0,2 0,2 0,1 0,2 0,2 0,3 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 2,5
GAMA 0,5 2,6 3,9 2,7 1,8 2,3 1,4 1,4 1,9 2,9 0,5 0,4 0,3 0,3 0,5 23,6
TAGUATINGA 0,3 1,4 1,7 1,2 0,7 0,9 0,7 0,7 0,9 1,3 0,3 0,2 0,1 0,1 0,1 10,8
BRAZLÂNDIA 0,6 2,8 3,5 2,1 1,6 2,2 1,5 1,5 1,6 2,4 0,5 0,4 0,3 0,2 0,3 21,4
SOBRADINHO 0,5 1,9 2,7 1,8 1,2 1,7 0,9 0,9 1,3 1,9 0,4 0,2 0,2 0,1 0,1 15,8
PLANALTINA

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