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Trabalho Cultura Brasil

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UNIESP
PEDAGOGIA
TRABALHO – CULTURA BRASILEIRA
Olímpia, SP.
2015
ALINE APARECIDA DE CAMPOS
CÉLIA CRISTINA DOS REIS
ELIANE LOPES
FLÁVIA DE SOUZA CASTELO BRANCO
GABRIELA FERNANDA GORITA
LARISSA FRANCIELE ZARA
MARIA EDUARDA DOS SANTOS
MARIA VANILDA SANCHES
MICHELLE MOREIRA PERCI
TRABALHO – CULTURA BRASILEIRA
Trabalho apresentado na disciplina Educação, Espaço e Forma como exigência parcial de nota sob a orientação da Profª. E. ..............
Olímpia, SP.
2015
BRASIL (FLÁVIA)
Nome: República Federativa do Brasil.
Brasão: 
	O Brasil é um país localizado no subcontinente da América do Sul. O território brasileiro é banhado pelo oceano Atlântico.
	O território brasileiro possui dimensão continental, sendo o quinto maior país do mundo, superado somente pela Rússia, Canadá, China e Estados Unidos. O Brasil possui uma área de 8 514 876 km², na qual vivem cerca de 190.755.799 habitantes, sendo o quinto país mais populoso do mundo. Apesar de ser considerado um país populoso, é pouco povoado.
	O Brasil é uma Federação constituída por 26 Estados e o Distrito Federal, sendo os Estados divididos em municípios e esses, em distritos.
	Atualmente a população é composta segundo cor/raça: brancos (49,4%), pardos (42,3%), negros (7,4%), amarelos (0,5%) e indígenas (0,3%).
	A economia brasileira cresceu de forma significativa, hoje o país é considerado emergente, além de ser grande produtor agrícola e ao mesmo tempo industrializado, com um parque industrial diversificado. Diversas estimativas colocam o país como potências para o futuro, tendo em vista o grande potencial que possui.
Cultura Brasileira (FLÁVIA)
		Mesmo admitindo a existência de diversos estudos e discussões antropológicas sobre o conceito de cultura, pode-se considerá-la, grosso modo, da seguinte forma: a cultura diz respeito a um conjunto de hábitos, comportamentos, valores morais, crenças e símbolos, dentre outros aspectos mais gerais, como forma de organização social, política e econômica que caracterizam uma sociedade. Além disso, os processos históricos são em grande parte responsáveis pelas diferenças culturais, embora não sejam os únicos fatores a se considerar.
	Isso permite afirmar que não existem culturas superiores ou inferiores, mas sim diferentes, com processos históricos também diversos, os quais proporcionaram organizações sociais com determinadas peculiaridades.
	País com a população mais miscigenada do planeta, o Brasil é um espaço de diversas religiões, crenças, simbologias, culinária, costumes e tantas outras manifestações culturais. Tamanha diversidade faz do Brasil um caldeirão onde os estilos de misturam, lhe conferindo características culturais únicas.
	Porém, pode-se afirmar que, apesar desse contato hostil num primeiro momento entre as etnias, o processo de mestiçagem contribuiu para a diversidade da cultura brasileira no que diz respeito aos costumes, práticas, valores, entre outros aspectos que poderiam compor o que alguns autores chamam de caráter nacional.
	As linguagens e vocabulários afros e indígenas somaram-se ao idioma oficial da coroa portuguesa, ampliando as formas possíveis para denominarmos as coisas do dia a dia; o gosto pela dança, assim como um forte erotismo e apelo sexual juntaram-se ao pudor de um conservadorismo europeu. Assim, do vatapá ao chimarrão, do frevo à moda de viola caipira, da forte religiosidade ao carnaval e ao samba, tudo isso, a seu modo, compõe aquilo que conhecemos como cultura brasileira.. Além disso, do ponto de vista moral e comportamental, acredita-se que o brasileiro consiga reunir, ao mesmo tempo, características contraditórias: se por um lado haveria um tipo de homem simples acostumado a lutar por sua sobrevivência contra as hostilidades da vida (como a pobreza), valorizando o mérito das conquistas pessoais pelo trabalho duro, por outro lado este mesmo homem seria conhecido pelo seu “jeitinho brasileiro”, o qual encurta distâncias, aproxima diferenças, reúne o público e o privado.
ORIGEM (ELIANE)
	Assim que chegaram ao território brasileiro em 1500, os viajantes portugueses estiveram diante de uma terra que inicialmente para eles era uma ilha. Após outras expedições e do reconhecimento territorial, os lusitanos perceberam que estavam diante de uma área de proporção continental. Iniciava-se, então, uma discussão simbólica e importante acerca do nome a ser dado para a terra recém-descoberta.
	Essa incerteza em relação ao tamanho do território gerou o primeiro nome da região que foi “Ilha de Vera Cruz”. Esse primeiro nome foi dado por Pedro Álvares Cabral quando chegou à terra recém-encontrada, porém, a discussão em torno da escolha de um nome para essa região da América estava apenas começando. Foi na expedição de Gonçalo Coelho – a mando do rei D. Emanuel – que os portugueses, tendo melhor conhecimento do tamanho do território, criaram outros nomes para a região, como “Terra dos papagaios” e “Terra de Santa Cruz”, sendo esta última nomenclatura criada pelo rei português D. Emanuel.
	A procura pelo nome ideal que representasse a terra gerou certa confusão, tanto que Pedro Vaz de Caminha em sua carta enviada ao rei de Portugal utilizou dois termos diferentes sobre o mesmo território, Terra de Vera Cruz e Ilha de Vera Cruz. Essa confusão realçava a problemática em torno da criação de um nome para uma terra até então desconhecida pelos europeus, mas que chamava a atenção pelo sua paisagem diversificada e diferente do cenário das cidades europeias.
	Outro nome logo surgiu a partir das primeiras extrações de pau-brasil das florestas. Os navegantes começaram a denominar o território de Brasil por causa dessa árvore que durante as três primeiras décadas foi o principal motivo de viagens dos portugueses à região encontrada por Cabral. Portanto, o nome Brasil fixou-se no imaginário dos viajantes e dos colonizadores e prevaleceu sobre as outras nomenclaturas. 
	Contudo, a polêmica em relação ao nome do território que hoje se chama Brasil voltou à tona na escrita de alguns estudiosos após o processo de colonização da América Portuguesa. No início do século XX, autores como Adolfo Varnhagen e Capistrano de Abreu contestaram a versão original de que o nome Brasil teria surgido em virtude da extração de pau-brasil. Na concepção de Capistrano, a origem do termo relaciona-se à existência de uma ilha imaginária na costa da Irlanda. Essa ilha irlandesa era um local cercado por misticismo e sua existência real não foi comprovada.
	Essa ilha era denominada de “Brazil” e, durante a Idade Média, ela foi até mesmo representada em mapas que induziram à comprovação de sua materialidade. Esse local era cercado por mistérios e as tradições célticas afirmavam que o rei “Brasal” fixou moradia nela após sua morte. Dessa forma, poetas relatavam que essa ilha coberta de bruma não era de fácil acesso, e o simbolismo em volta dela continuava vivo. Como os portugueses tinham a representação desta curiosa ilha em seus mapas, alguns escritores do século XX, como Gustavo Barroso, defenderam a tese de que o nome do Brasil estaria relacionado originalmente a esta ilha, e não à extração de pau-brasil como se acreditava.
RELIGIÃO (VANILDA – CÉLINHA)
	Desde o início da colonização brasileira, o Brasil foi violentado até mesmo mediante a religião, no qual a pajelança foi invadia pelo cristianismo, encarado na época como religião absolutamente revelada por Deus, sendo a verdadeira religião.
	Não se pode esquecer que, mesmo estando em alta a conhecida Inquisição Católica por todo o mundo e também a perseguição dos protestantes a todas as doutrinas contrárias a Reforma, os missionários cristãos no Brasil não conseguiram separar a fé cristã das crenças indígenas e africanas. O motivo principal disso é as que as crenças de um povo estão ligadas a sua cultura, ou seja, a questão pertence ao campo da antropologia cultural, o que não se transforma com simples repressão.
	O cristianismo não conseguiuacabar com os cultos afro-brasileiros e aumentou o número de doutrinas importadas, principalmente as orientais.
	A América latina sempre foi mais mística, é cenário de varias religiões, em especial o Brasil que teve muitos escravos negros, europeus e índios.
	É um país que possui uma rica diversidade religiosa, encontrando várias religiões (cristã, islâmica, afro-brasileira, judaíca, etc). Por possuir um Estado Laico, apresenta liberdade de culto religioso e também a separação entre Estado e Igreja.
Dados de 2010 (Censo do IBGE):
- Católica Apostólica Romana: 64,6%
- Evangélicas: 22,2%
- Espírita: 2%
- Umbanda e Candomblé: 0,3%
- Sem religião 8%
- Outras religiosidades: 2,
- Não sabe / não declarou: 0,1% 
COSTUMES ( GABI – LARA)
	A cultura do Brasil como sua música, sua arquitetura e sua identidade, se desenvolveu com o passar dos anos e se tornou resultado da grande mistura de etnias presentes no país.
	Tem uma identidade multicultural. A imigração foi determinante para a formação da cultura e das características nacionais.
	Os brasileiros celebram o natal, a festa junina, a folia de reis e o carnaval. Todas essas comemorações fazem parte da cultura nacional e da formação dos cidadãos.
	O costume mais conhecido e seguido em outros países é a data comemorativa conhecida como “Carnaval”, existente também em outros países como a França, nomeado como “MardiGrás”.
	O Carnaval é uma das festas mais populares do Brasil, a festa dura quatro dias e tem como principal foco enfeitar carros alegóricos que destacar algum assunto de interesse público e para isso conta com a ajuda de passistas que desfilam pelas escolas de samba.
	O brasileiro também mantém os costumes e tradições que vêm do folclore. Isso engloba as festas populares e as comemorações e celebrações religiosas.
	Na parte de esporte, o que mais conhecem e praticam é o futebol, é o esporte mais conhecimento e conceituado no mundo. Do Brasil veio o futsal, o futebol de areia e o futebol de salão. Além destes esportes existe um mais importante nascido em nosso país, a Capoeira, considerada hoje Patrimônio Cultural Brasileiro, a capoeira surgiu no tempo da escravidão era considerada pelos escravos um tipo de dança e jogo. Outros esportes como handebol, vôlei, basquete, natação e tênis também são muito importantes no Brasil.
	O Choro, o Samba, a Bossa Nova e a musica Popular Brasileira são gêneros musicais nascidos no Brasil, tendo personalidades muito conhecidas até internacionalmente, como por exemplo, Tom Jobim e Pixinguinha.
	Os brasileiros cumprimentam com beijos e abraços, apertos de mão são usados raramente, só em casos de formalidade. Essa característica brasileira é muito estranhada em alguns países do mundo. 
	Tomar banhos todos os dias, um costume que veio dos índios. Pois, o Brasil é um país tropical, muitos têm como costume tomar cerveja após o trabalho para relaxar. Na alimentação gosta muito do churrasco acompanhado da caipirinha. 
	Lembrando que o Brasil é um dos países mais receptivos do mundo.
CULINÁRIA (ALINE - DUDA)
	A culinária do Brasil é fruto de uma mistura de ingredientes europeus, indígenas e africanos. Muitas das técnicas de preparo e ingredientes são de origem indígena, tendo sofrido adaptações por parte dos escravos e dos portugueses. Esses faziam adaptações dos seus pratos típicos substituindo os ingredientes que faltassem por correspondentes locais. A feijoada, prato típico do país, é um exemplo disso. Os escravos trazidos ao Brasil desde fins do século XVI, somaram à culinária nacional elementos como o azeite-de-dendê e o cuscuz. As levas de imigrantes recebidas pelo país entre os séculos XIX e XX, vindos em grande número da Europa, trouxeram algumas novidades ao cardápio nacional e concomitantemente fortaleceu o consumo de diversos ingredientes.
	A alimentação diária, feita em três refeições, envolve o consumo de café-com-leite, pão, frutas, bolos e doces, no café da manhã, feijão com arroz no almoço, refeição básica do brasileiro, aos quais são somados, por vezes, o macarrão, a carne, a salada e a batata e, no jantar, sopas e também as várias comidas regionais.
	As bebidas destiladas foram trazidas pelos portugueses ou, como a cachaça, fabricadas na terra. O vinho é também muito consumido, por vezes somado à água e açúcar, na conhecida sangria. A cerveja por sua vez começou a ser consumida em fins do século XVIII e é hoje uma das bebidas alcoólicas mais comuns.
	As culinárias mais visíveis pertencem aos estados de Minas Gerais e Bahia, sendo estas conhecidas em todo território brasileiro, e até homenageadas em feiras gastronômicas da Europa.
	No Brasil, as comidas regionais são muito variadas de Estado para Estado, justamente por sua grande extensão e sua colonização, o que dá uma variedade enorme de ingredientes e sabores.
	Esta diversidade está diretamente ligada a origem da população que habita cada estado. Por exemplo, a culinária da região de Salvador e Recôncavo baiano é amplamente influenciada pelos sabores africanos, mas também pelos portugueses e indígenas.
	Os hábitos alimentares variam de região para região de acordo com a história, tanto que é normal desconhecerem-se os quitutes de outras regiões. Assim, no litoral do Nordeste há grande influência africana na culinária, com destaque para o acarajé, vatapá e molho de pimenta; no Norte há uma maior influência indígena, no uso da mandioca e de peixes; no Sudeste há pratos diversos como o feijão tropeiro e angu ligados aos bandeirantes , em Minas Gerais, e a pizza em São Paulo, influência dos imigrantes; e no Sul do país há forte influência da culinária italiana, em pratos como a polenta e também da culinária alemã. O churrasco é típico do Rio Grande do Sul e de Mato Grosso do Sul.
	Afinal, comer é também um ato social e a comida revela os hábitos e a identidade do povo de cada região. Confira abaixo algumas das iguarias que os turistas podem desfrutar pelo Brasil:
Região Norte
	Maniçoba: É uma espécie de feijoada paraense originária da culinária indígena em que folhas de mandioca, conhecidas pelo nome de maniva, são usadas no lugar do feijão. Depois de lavada, a maniva é moída e cozida em água abundante por vários dias até perder o ácido cianídrico presente nas folhas. Depois de adicionar um pedaço de paio, um pé de porco, uma costelinha, surge a maniçoba. A iguaria costuma vir acompanhada de arroz branco, farinha de mandioca e molho de tucupi com pimenta-de-cheiro.
	Pato no tucupi: prato típico da culinária amazônica. É elaborado com tucupi, líquido de cor amarela extraído da raiz da mandioca brava. Por ser uma espécie venenosa, o líquido extraído da mandioca brava é levado ao fogo para cozinhar por muitas horas afim de eliminar o veneno. Os índios, inventores desta iguaria, usavam o tucupi para o preparo do pato selvagem, que assavam, no fogão de pedra. A receita guarda a forma artesanal cultivada pelos índios da região.
	Tacacá: também é feito com tucupi e goma de tapioca extraída da mandioca. O prato, servido quente, leva ainda camarão seco e jambu, folha típica da região que proporciona uma leve dormência na boca de quem experimenta o tacacá. A exemplo da grande parte dos pratos característicos da região norte tem origem indígena.
Região Nordeste
	Acarajé: comida típica da Bahia, é feito a partir do bolinho de feijão fradinho preparado de maneira artesanal, na qual o feijão é moído em um pilão de pedra, temperado e posteriormente frito no azeite de dendê fervente. Pode ser cortado ao meio e recheado. Entre os recheios mais comuns estão vatapá, caruru, camarão refogado, pimenta e salada de tomates verde e vermelho com coentro. A origem do acarajé remonta à vinda de escravos africanos e hoje é apreciada por turistas brasileiros e estrangeiros. Em 2012, as baianas do acarajé foram reconhecidas como Patrimônio Imaterial da Bahia.
	Vatapá: criado por influência da culinária africana, trazida pelos escravos. Alimento de consistência cremosa e cuja receita tem variações. Uma das mais comuns, típica daBahia, é feita à base de camarão seco, pão, leite de coco, amendoim e castanha de caju. O preparo pode variar de estado para estado.
	Buchada: prato nordestino feito com miúdos como rins, fígado e vísceras brancas de bode e tripas temperadas e servidas dentro de bolsas feitas com o próprio estômago do animal. No sertão nordestino é costume servir o prato em ocasiões especiais, tais como festas, batizados e recepção de visitantes ilustres.
Centro-Oeste
	Arroz/galinhada com pequi: de aroma e sabor peculiar, o pequi – fruta típica de Goiás – é usada inteira ou em polpa em diversas receitas da região. A mistura tanto com arroz quanto com galinhada é uma das mais apreciadas tanto por moradores locais quanto pelos turistas. A fruta também costuma ser consumida pura, mas para isso é preciso cuidado, pois o fruto tem espinhos entre a polpa e o caroço que podem machucar a boca.
	Empadão goiano: também característica de Goiás, a empada “gigante”, costuma ser servida no formato de torta e leva ingredientes variados, tais como lombo de porco, linguiça, queijo, frango, palmito e ovo cozido. Iguarias típicas da região como o pequi e a guariroba também são acrescentados ao recheio, sempre farto.
	Caldo de piranha: peixe abundante nos rios do Pantanal é também bastante apreciado na cozinha, com fama de ter propriedades afrodisíacas. É feito geralmente com a carne do peixe batida e misturada à cebola e pimentão. Temperado com alho, sal e colorau, o caldinho leva ainda especiarias como folhas de louro, manjericão e pimenta malagueta. Pode ser servido como entrada, acompanhado de torradas.
Sudeste
	Moqueca capixaba: prato típico do Espírito Santo feito de peixe cozido com vegetais e frutos do mar. Com variações na receita, a moqueca está no cardápio de grande parte dos restaurantes locais e pode ser feita com vários tipos de peixes, tais como dourado, badejo e cação. Com traços da cultura indígena, um dos itens característicos da tradicional moqueca capixaba é a panela de barro.
	Feijoada: Um dos pratos mais populares do País, consiste em uma mistura de feijão preto cozido e partes menos nobres do porco como rabo e orelha, além de linguiça e carne seca. Uma das versões propagadas sobre a origem do prato é de que seria uma criação dos escravos, a partir dos ingredientes desprezados pelos senhores. Porém, uma outra corrente acredita que a feijoada teria origem bem mais antiga, no Império Romano, onde teria havido um prato feito de carnes e legumes cozidos com feijão branco.
	Pão de queijo: um dos símbolos da culinária mineira, o quitute é, apesar do nome “pão”, um tipo de biscoito de polvilho azedo ou doce, acrescido de ingredientes como ovos, sal e, claro, queijo. Os historiadores não sabem precisar a exata origem do pão de queijo, mas muitos acreditam que a receita tenha surgido nas fazendas mineiras entre os séculos XVIII e XVIX. Esta teoria leva em conta que, na época dificilmente se encontrava a farinha de trigo, matéria-prima da panificação clássica, de forma que as cozinheiras mineiras substituíram o inexistente trigo pelo polvilho, derivado da mandioca, tubérculo com origens nacionais.
Sul
	Churrasco: no Brasil, o churrasco é um dos alimentos característicos do Rio Grande do Sul. Uma das versões mais aceitas para a origem desta tradição remonta a meados do séc. XVII, quando o gado era abundante na região e a parte do animal mais valorizada comercialmente era o couro.
	No meio dos pampas gaúchos, os transportadores, conhecidos como tropeiros, se alimentavam da carne bovina tendo como artefatos disponíveis pouco mais que a madeira para suspendê-la e o fogo mantido aceso em um buraco no chão. Quem visita o estado conta com diversas opções de churrascarias que reproduzem a técnica tradicional de preparo do boi.
	Sopa de capeletti: alimento típico das regiões de imigração italiana no sul do Brasil cujo ingrediente principal é uma massa dobrada e recheada. Alguns a consideram uma adaptação do italiano cappelletti in brodo – caldo de frango ou de carne em que se cozinha esse tipo de massa. Cidades como Nova Petrópolis, Gramado e Canela, na Serra Gaúcha, contam com restaurantes que oferecem diversas opções da sopa.
	Chimarrão: bebida símbolo da hospitalidade do gaúcho, feita com erva mate preparada em uma cuia. Acredita-se que o hábito de tomar o chá tem origem na cultura dos índios guaranis. Uma das formas mais tradicionais de tomar o chimarrão é em uma roda na qual a cuia passa de mão em mão.
VESTUÁRIO (MICHELLE)
	O brasileiro se veste de um modo muito particular. É claro que as tendências mundiais da moda também estão presentes no Brasil, mas as diversas regiões brasileiras sempre acabam incorporando alguns detalhes bem locais ao vestuário.
	De uma maneira geral, o brasileiro gosta de se vestir com mais cores, principalmente na região nordeste do Brasil, onde o clima tropical é soberano. Já em São Paulo, as pessoas optam por roupas mais clássicas e sociais, principalmente para trabalhar.
	Dependendo da região do país onde estamos, é possível ver trajes bem típicos, como as roupas de prenda e as galochas e bombachas do Rio Grande do Sul, e os acessórios e roupas com plumas da região norte.
	A moda brasileira é uma contribuição direta da formação da sociedade desde o período colonial, quando diversos imigrantes vieram para o país. Assim, é possível afirmar que o modo de se vestir do povo brasileiro teve grande influência dos europeus, negros africanos e, claro, dos nativos indígenas.
	Hoje, o modo de vestir apresenta diferenças regionais significativas, resultado direto da interação com culturas estrangeiras. Atualmente, os brasileiros continuam sofrendo influências da moda externa, principalmente dos Estados Unidos. Graças à intensa propaganda dos meios de comunicação, a famosa calça jeans, por exemplo, se tornou um grande sucesso no Brasil, e é usada por todas as pessoas, tanto homens quanto mulheres.
MÚSICAS (ELIANE)
A música brasileira tem como sua maior influência a música africana, trazida pelos escravos, com seus ritmos frenéticos e instrumentos rudimentares. Mas esta não foi a única influência que desembarcou nos portos brasileiros na época da colonização. Os colonizadores europeus trouxeram o erudito, a dança de salão, os saraus e a música religiosa, totalmente contrastante com os cantos geralmente uníssonos e responsórios dos índios. Enquanto, na opinião de alguns historiadores, a mestiçagem dos povos foi uma desgraça para o Brasil, ela foi elementar para a formação cultural do país, e só teve seu início oficial após a abolição da escravatura em 1888.  A mistura dessas culturas diversas se tornou responsável pelo que conhecemos como música brasileira hoje.
NORTE (FLÁVIA)
	A região Norte é composta pelos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. É muito rica culturalmente. Essa região do país tem muita influência dos povos indígenas. Essa característica é marcante na música, nas danças e até na culinária do norte do Brasil.
	A região norte tem muitas manifestações culturais. O evento mais famoso do norte é Festival de Parintins, realizado anualmente no mês de junho. A festa é uma homenagem aos Bois Garantido e Caprichoso. Esse festival surgiu a partir da influência dos imigrantes nordestinos.
	Durante o Festival de Parintins, a música é uma manifestação artística muito importante. A cultura do norte também é rica em manifestações folclóricas e celebrações culturais. Outras manifestações especiais do norte são a Folia dos Três Reis Magos, a Paixão de Cristo, a Festa do Divino e as Congadas. Todas as atividades são marcadas por muita música tradicional.
	Os principais ritmos do norte são o Carimbó, o Calypso e a Marujada. A Dança do Carimbó é uma manifestação indígena. Essa música tem uma influência do batuque africano. 
	Esse ritmo também tem influência das músicas folclóricas lusitanas, com castanholas na marcação das canções.
	O Calypso é uma música agitada, com influência afro-caribenha, que faz muito sucesso no Pará.Já a Marujada surgiu de uma festa em louvor a São Benedito. Essa dança era feita pelos negros. Os instrumentos musicais da marujada são o tambor, a cuíca, os pandeiros, a rebeca, a viola, o cavaquinho e o violino.
NORDESTE (VANILDA – CÉLINHA)
	A região Nordeste é composta pelos estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe. A cultura nordestina é bastante diversificada, uma vez que foi influenciada por indígenas, africanos e europeus. Os costumes e tradições muitas vezes variam de estado para estado.
	Vários gêneros surgiram no Nordeste ao longo dos anos.
	O pernambucano Luiz Gonzaga foi o precursor do baião, ritmo que ao lado de outros como xote, xaxado e côco fazem parte do chamado forró.
	O frevo, mais comum nos estados de Pernambuco e Paraíba, se caracteriza pelo ritmo acelerado e pelos passos que lembram a capoeira.
	A Bahia voltaria a ser berço de outro gênero musical na década de 80, com a criação da axé music. O gênero revolucionou o carnaval baiano, já que o frevo, um ritmo pernambucano, era utilizado na festa de Salvador até então.
	Nos anos 80 surgiu em Pernambuco a primeira grande referência da música Punk/Hardcore no Nordeste.
	Já nos anos 90, surgia também em terras pernambucanas o Manguebeat, ritmo que reúne rock, hip hop, maracatu e música eletrônica.
	Foi também no Nordeste que nasceu o brega.
	 O Maranhão possui grande diversidade de ritmos, como: Tambor de Crioula, Tambor de Mina, Tambor de Taboca, Tambor de Caroço, os quatro sotaques do bumba-meu-boi, além de ser um dos principais redutos brasileiros do reggae.
Na música popular nordestina, destacam-se ritmos, tais como: 
	Xaxado: é uma dança popular brasileira originada nas regiões do agreste e do sertão nordestino, é uma dança de guerra e de entretenimento, criada pelos cangaceiros de Lampião.
	Samba de Roda: teria surgido por inspiração, sobretudo, de um ritmo africano, o semba, e teria sido formado a partir de referências dos mais diversos ritmos tribais africanos, é praticado, principalmente, na região do Recôncavo. Porém, o ritmo se espalhou por várias partes do país, sobretudo, Pernambuco e Rio de Janeiro.
	Bumba-meu-boi, Boi-bumbá ou Pavulagem: é uma dança do folclore popular brasileiro, com personagens humanos e animais fantásticos, que gira em torno da morte e ressurreição de um boi.
	Outras danças típicas encontradas no Nordeste do Brasil são:
	Bahia (BA): Maculelê.
	Piauí (PI): Marajuda, Reisado, Cavalo Piancó.
	Ceará (CE): Torém, Caninha Verde, Coco, Maneiro-Pau.
	Maranhão (MA): Bambaê de Caixa, Cacuriá, Dança do Caroço, Dança do Lelê, Dança do Coco, Dança de São Gonçalo.
	Pernambuco (PE): Cavalo Marinho, Caboclinho, Maracatu rural, Mamulengo, Frevo, Ciranda, Pastoril, Coco.
	Rio Grande do Norte (RN): Espontão.
CENTRO-OESTE (GABI – LARA)
	A região Centro-Oeste é composta pelos estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e pelo Distrito Federal. Sua cultura é bem diversificada, com elementos da cultura indígena, dos imigrantes paulistas, mineiros, gaúchos, bolivianos e paraguaios. 
	A região Centro-Oeste é bastante influenciada por outras culturas, quanto aos estilos e gêneros musicais presentes na região, que fazem parte do folclore, tanto da região, quanto do país. A música sertaneja é muito presente na região, bem como o forró, já que há uma grande quantidade de nordestinos vivendo lá. Além desses estilos, o axé, o funk, o rock, o tecno brega e a música eletrônica são ritmos com grande destaques, principalmente, nas regiões metropolitanas da região. No interior, é possível de se deparar com as modas de viola e duplas sertanejas.
	Na capital do país, havia a predominância de gêneros musicais como o forró e a música sertaneja, porém várias bandas de rock dominaram o cenário musical da região, todos com infuências punks em suas músicas.
	As culturas do Mato Grosso e do Mato Grosso do sul são muito parecidas, em relação às manifestações, danças e festas. Nelas, ocorrem as quadrilhas, que fazem parte do folclore da região. Outro ritmo musical bem popular nesses estados é o polca-rock, que é um resultado da mistura de ritmos como: blues, o folk, o pop, o mental, o grunge, o rock progressivo e o jazz.
	Outras danças típicas encontradas no Centro-Oeste do Brasil são:
	Goiás (GO): Catira, Vilão, Tambor.
	Mato Grosso (MT): Siriri, Cururu, Boi-à-Serra, Dança de São Gonçalo.
	Mato Grosso do Sul (MS): Engenho de Maromba, Sarandi, Chupim, Palomita
Polca de Carão, Arara, Caranguejo, Catira, Engenho Novo, Xote.
	Distrito Federal (DF): Uma das danças mais comuns da capital do país são as quadrilhas. A cidade não tem muitas raízes na dança, pois grande parte de sua população nasceu em outros estados. Com tanta diversidade, Brasília recebe influências de vários ritmos. O forró, o bumba-meu-boi e o samba também animam que vive no Distrito Federal.
SUDESTE (MICHELLE)
	Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo são os estados que integram a região Sudeste do Brasil. As manifestações culturais são muito diversificadas, com grandes influências dos povos indígenas, africanos, europeus e asiáticos.
	No que respeita à música, a expressão musical mais conhecida da Região Sudeste compreende: Bossa Nova, Choro, Funk, Lundu, Pagode e Samba.
	Entre os vários elementos da cultura do Sudeste, estão:
	Carnaval – festa popular comemorada em todo o Brasil. No Rio de Janeiro é realizado o carnaval mais famoso do mundo, e atrai turistas brasileiros e estrangeiros para prestigiarem os desfiles das escolas de samba.
	Batuque – dança africana que representa um ritual de fertilidade, sendo difundida nas cidades do interior paulista.
	Samba de Lenço – é considerado o ancestral do samba cosmopolita. A utilização do lenço é uma forma de devoção a São Benedito. Apresenta aspectos similares ao jongo e o batuque. Sua dança é de origem africana.
	Folia de Reis ou Reisado – folguedo que ocorre no período do natal, de 24 de dezembro a 6 de janeiro, dia dedicado aos Santos Reis. A formação das folias difere-se conforme o lugar. É um costume de origem portuguesa em comemoração à festa do Divino ou dos Reis Magos.
	Congada – a congada consiste na luta do Bem contra o Mal. O Bem é representado pelos cristãos, o Mal é o grupo de mouros. E, todos juntos, fazem a festa em louvor a São Benedito, padroeiro dos negros em todo o Brasil.
	Ticumbi – consiste numa vertente da congada, praticada somente no Espírito Santo. São negros com trajes brancos e fitas coloridas. É uma manifestação guerreira dramática.
Dança de São Gonçalo – dança de origem portuguesa. 
	Festa de Iemanjá – muito popular no Nordeste, em especial na Bahia, a Festa de Iemanjá é uma homenagem à principal entidade feminina do Candomblé, Umbanda e Macumba.
	Bate flechas – é uma dança de cunho religioso, em louvor a São Sebastião, tipicamente capixaba. 
	Mineiro-pau – é uma dança tipicamente mineira que conta com a participação de apenas homens.
	Outras danças típicas encontradas no Nordeste do Brasil são:
	Capoeira, Catira, Congo, Dança açoriana, Dança alemã, Dança de cana-verde, Dança de velhos, Funk.
	Rio de Janeiro (RJ): Samba, Samba de Roda, Xiba, Ciranda.
	Espírito Santo (ES): Dança do Tamanduá.
	Minas Gerais (MG): Caxambu.
	São Paulo (SP): Jongo, Fandango.
	Catira ou Cateretê (MG, SP).
	Caxambu (MG, RJ).
	Quadrilha (todos os Estados) - própria dos festejos juninos, a Quadrilha nasceu como dança aristocrática, oriunda dos salões 
SUL (ALINE – DUDA)
	Fortemente influenciada pela cultura dos imigrantes europeus, a região Sul do Brasil apresenta grande pluralidade cultural. Os estados integrantes são: o Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina.
	Essa região apresenta elementos culturais dos índios, espanhóis e portugueses, negros. Posteriormente, os imigrantes alemães, italianos, açorianos, eslavos, japoneses, entre outros, contribuíram para a diversidade cultural do Sul do Brasil.
	No rio grande do sul, os estilos são praticamente o bugio, o vanerão, xote,valsa, chamarrita, além das músicas folclóricas como balaio, tatu, facão, pau de fita. Já em santa catarina um estilo que eles chamam de música de bandas que é parecido com a marchinha, e recebem também a influência do estilo gaúcho, além de residir. No Paraná o mais famoso são os estilos internacionais como o Rock. As bandas nacionais no Paraná costumam tocar algo mais para alternativo.
	Outras danças típicas encontradas no Nordeste do Brasil são:
	Paraná (PR): Pau-de-Fitas, Fandango.
	Rio Grande do Sul (RS): Chimarrita, Milonga, Vaneirão/Vaneira/Vaneirinha, Chula, Pezinho, Bugio, Mazurca, Contrapasso, Marcha, Polca, Chamamé, Rancheira.
	Santa Catarina (SC): Boi de Mamão, Dança do Vilão, Balainha.

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