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1 Agricultura de Precisão na Semeadura » Programa Agricultura de Precisão Agricultura de Precisão na Semeadura Este curso tem 17 horas Ficha técnica 2015. Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Goiás - SENAR/AR-G O INFORMAÇÕES E CON TATO Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Goiás - SENAR/AR-G O Rua 87, nº 662, Ed. F aeg,1º Andar: Setor Sul, Goiânia/GO, CEP:74.093-300 (62) 3412-2700 / 3412-8701 E-mail: senar@senargo.org.br http://ww w.senargo.org.br/ http://ead.senargo.org.br/ PROGRAMA AGRICUL TURA DE PRECISÃ O PRESIDENTE DO CONSELHO ADMINISTRA TIVO TITULARES DO CONSELHO ADMINISTRA TIVO Daniel Klüppel Carrara, Alair Luiz dos Santos, Osvaldo Moreira Guimarães e Tiago Freitas de Mendonça. SUPLENTES DO CONSELHO ADMINISTRA TIVO Bartolomeu Braz Pereira, Silvano José da Silva, Eleandro Borges da Silva, Bruno Heuser Higino da Costa e Tiago de Castro Raynaud de Faria. SUPERINTENDENTE Eurípedes Bassamur fo da Costa GESTORA Rosilene Jaber Alves COORDENAÇÃO IEA - INSTITUTO DE ESTUDOS AVANÇADOS S/ S Conteudistas: Renato Adriane Alves Ruas e Juliana Lourenço Nunes Guimarães TRATAMENTO DE LINGUAGEM E REVISÃ O IEA: Instituto de Estudos Avançados S/ S DIAGRAMAÇÃO E PROJETO GRÁFICO IEA: Instituto de Estudos Avançados S/S José Mário Schreiner Fernando Couto de Araújo Sumário Módulo 1 » Semeadura a Taxa Variável ...........................................................................................................................................12 Aula 1 » A importância da semeadura a taxa variável .......................................................................................... 13 Tópico 1 » Conceito de Semeadura a Taxa Variável .........................................................................................14 Recapitulando ..........................................................................................................................................................15 Aula 2 » Equipamentos utilizados nas semeaduras a taxa variável ..................................................................16 Tópico 1 » Equipamentos da semeadura à taxa variável ............................................................................... 17 Tópico 2 » Demais equipamentos importantes para a semeadora à taxa variável.................................19 Recapitulando ......................................................................................................................................................... 23 Aula 3 » Mapas de variabilidade na semeadura à taxa variável .......................................................................24 Tópico 1 » Variabilidade e agricultura de precisão .......................................................................................... 25 Tópico 2 » Mapeamento da variabilidade ........................................................................................................ 26 Recapitulando ......................................................................................................................................................... 29 Atividade de aprendizagem ......................................................................................................................................30 Módulo 2 » Barra de luzes......................................................................................................................................................................33 Aula 1 » A importância da barra de luzes ...............................................................................................................34 Tópico 1 » Semeadura e Barra de Luzes ............................................................................................................. 35 Recapitulando ......................................................................................................................................................... 37 Aula 2 » Tipos de barras de luzes ............................................................................................................................ 38 Tópico 1 » Barras de luzes com monitor integrado .........................................................................................39 Tópico 2 » Barras de luzes com autodirecionamento .....................................................................................41 Recapitulando .........................................................................................................................................................42 Aula 3 » Configuração dos componentes das barras de luzes..........................................................................43 Tópico 1 » Componentes da barra de luzes ..................................................................................................... 44 Tópico 2 » Instalação da barra de luzes ........................................................................................................... 44 Tópico 3 » Configuração da barra de luzes ......................................................................................................46 Recapitulando .........................................................................................................................................................50 Atividade de aprendizagem .......................................................................................................................................51 Módulo 3 » Mecanismos distribuidores de sementes e fertilizantes .............................................................................. 54 Aula 1 » Tipos de mecanismos distribuidores de sementes e fertilizantes .................................................... 55 Tópico 1 » Distribuidores de sementes em linha .............................................................................................56 Tópico 2 » Distribuidores de sementes a lanço .............................................................................................. 60 Tópico 3 » Distribuidores de fertilizantes ..........................................................................................................61 Recapitulando ......................................................................................................................................................... 62 Aula 2 » Regulagem dos mecanismos distribuidores de sementes e fertilizantes ......................................63 Tópico1 » Regulagem quantidade de semente ................................................................................................64 Tópico 2 » Regulagem da quantidade de adubo............................................................................................. 67 Recapitulando .........................................................................................................................................................70 Atividade de aprendizagem ....................................................................................................................................... 71 Módulo 4 » Tipos de sensores utilizados nas semeadoras-adubadoras ........................................................................73 Aula 1 » A importância dos sensores para o estabelecimento das lavouras ................................................74 Tópico 1 » Desafios da semeadura ...................................................................................................................... 77 Recapitulando ......................................................................................................................................................... 79 Aula 2 » Tipos de sensores utilizados nas semeadoras-adubadoras ..............................................................80 Tópico 1 » Tipos de sensores .................................................................................................................................81Tópico 2 » Operação dos sensores ....................................................................................................................86 Recapitulando ......................................................................................................................................................... 87 Aula 3 » Principais regulagens dos sensores utilizados nas semeadoras-adubadoras ........................................................................................................................................... 88 Tópico 1 » Checagem do Equipamento ..............................................................................................................89 Tópico 2 » Instalação dos Sensores .................................................................................................................. 90 Recapitulando ......................................................................................................................................................... 92 Atividade de aprendizagem ......................................................................................................................................93 Módulo 5 » Monitoramento da deposição de sementes e fertilizantes ........................................................................96 Aula 1 » Fatores que interferem na eficiência da deposição de sementes e fertilizantes ........................... 97 Tópico 1 » Características de uma correta semeadura ...................................................................................98 Tópico 2 » Velocidade de deslocamento da semeadora .............................................................................100 Tópico 3 » Características do solo e qualidade da semente ........................................................................ 101 Tópico 4 » Fatores relacionados à máquina e ao operador ........................................................................ 102 Recapitulando ....................................................................................................................................................... 103 Aula 2 » Principais formas de monitoramento da deposição de sementes e fertilizantes ....................... 104 Tópico 1 » Dois tipos de monitoramento ......................................................................................................... 105 Recapitulando ....................................................................................................................................................... 109 Aula 3 » Configurações do monitor de plantio .................................................................................................... 110 Tópico 1 » Variáveis da Operação de Semeadura ........................................................................................... 111 Tópico 2 » Configurações dos controladores ...................................................................................................112 Recapitulando ........................................................................................................................................................ 115 Atividade de aprendizagem ..................................................................................................................................... 116 Síntese do curso ........................................................................................................................................................................................118 Gabarito ........................................................................................................................................................................................................120 Referências ................................................................................................................................................................................................... 121 7 Olá! Seja bem-vindo ao Curso Agricultura de Precisão na Semeadura! Você sabia que a semeadura é uma das operações mecanizadas mais complexas dentro do processo agrícola? É a etapa que precisa de monitoramento mais constante e, na maioria das vezes, é realizada junto com a adubação, sendo de fundamental importância para o sucesso da lavoura. Mas antes de entrar no tema da semeadura em si, vale explorar um pouco a correta formação dos estandes e sua relação com a produtividade. estandes Cada cultura tem um número certo de plantas por metro de linha ou por hectare, ou seja, um estande apropriado que varia para cada tipo de cultivo. Por um lado, você pode afirmar que uma maior produtividade se dá quando se coloca o maior número de plantas no mesmo terreno de cultivo. Por outro, sabe-se que a realidade não é bem assim: o exagero na densidade de plantas gera competição por luz, água e nutrientes, o que prejudica o desenvolvimento do plantio, e consequentemente a produção. Portanto, a formação apropriada para um estande prevê calcular o correto custo-benefício de cada planta no plantio. Nesse sentido, as ferramentas da Agricultura de Precisão são as melhores alternativas disponíveis atual- mente para melhorar a densidade e a organização de plantas por hectare, de acordo com cada espécie cultivada. Introdução ao curso 7 Agricultura de Precisão na Semeadura » 8 Com estes conceitos bem internalizados, podemos abordar semeadura em si. Esta etapa é nor- malmente realizada juntamente com a adubação, consistindo, assim, em uma operação conjuga- da. Espera-se que a máquina semeadora desempenhe as funções descritas a seguir. Abrir o sulco Dosar a quantidade de semente previamente determinada Depositar a semente na profundidade adequada Cobrir o sulco e exercer uma leve compactação sobre ele Com o surgimento de novos dispositivos para Agricultura de Precisão, as semeadoras têm se modernizado muito. Uma inovação que merece destaque é semeadura a taxa variável. Mas o que é isso? Significa que, a partir de um mapa de variabilidade presente no monitor de plantio, pode-se comandar e alterar a densidade de sementes a serem depositadas de acordo com o potencial produtivo de cada parte da lavoura. mapa de variabilidade Mapas que orientam a semeadura conforme análise do solo e de suas características. Veja conceito completo no próximo módulo. Outro dispositivo muito utilizado nas semeadoras-adubadoras modernas é a barra de luzes. Elas proporcionam diversas vantagens à distribuição de sementes e adubos, orientando o operador do trator a definir melhor a distância entre passadas e o alinhamento de plantio. 8 Agricultura de Precisão na Semeadura » 9 Agricultura de Precisão na Semeadura » Mas tanta tecnologia sem capacitação profissional não teria o mesmo efeito, concorda? Por isso, é muito importante que os operadores das máquinas estejam familiarizados com os diversos mecanismos das semeadoras-adubadoras. Técnicos e operadores precisam, portanto, conhecer os procedimentos para realizar a regulagem dos dosadores a fim de que possam configurar ade- quadamente o monitor de plantio e acompanhar o desempenho da operação. Pois bem, uma vez que as sementes são depositadas dentro do solo, é um grande risco aguardar até o fim da colheita para verificar se a operação foi bem-sucedida ou não. Para auxiliar neste gerenciamento e evitar perdas, pode-se utilizar diversos tipos de sensores, estrategicamente dispostos na máquina, que permitem a coleta de dados para avaliar, em tempo real, o funciona- mento dos dosadores e de outros mecanismos. Fonte: John Deere Neste curso, portanto, você vai conhecer as ferramentas da agricultura de precisão disponíveis para uso em semeadoras e, dessa forma, aprimorar ainda mais o seu conhecimento das técnicas de plantio, estudando os seguintes assuntos:• semeadura à taxa variável e seus equipamentos; 10 Agricultura de Precisão na Semeadura » • mapas de variabilidade; • importância e uso da barra de luzes; • mecanismos distribuidores de sementes e fertilizantes; • tipos de sensores e principais regulagens; e • monitoramento da deposição de sementes e fertilizantes. Preparado? Avance para o Módulo 1 e bom estudo! 11Agricultura de Precisão na Semeadura » Programa Agricultura de Precisão Agricultura de Precisão na Semeadura » Módulo 1: Semeadura a Taxa Variável 12Agricultura de Precisão na Semeadura » Módulo 1 » Semeadura a Taxa Variável Fonte: Agrointel <http://www.agrointel.com.br/exemplos> Ao longo deste módulo, você vai perceber que a semeadura a taxa variável depende de uma série de dispositivos e equipamentos que equipam as semeadoras-adubadoras. Para tanto, a máquina deve ser equipada com um GPS, que vai cruzar informações com os mapas de recomen- dação e de variabilidade e, assim, reconhecer a localização e a recomendação da densidade de semeadura em cada área. Você vai compreender que, por via de regra, nos locais com maior potencial de produtividade deve-se recomendar uma maior densidade de semeadura, enquanto que nas áreas com baixo potencial produtivo, deve-se aceitar esta menor produtividade e recomendar uma pequena taxa de semeadura e de aplicação de fertilizante, de forma a reduzir os gastos com estes insumos. Atenção! Sempre que finalizar a leitura do conteúdo de um módulo, você deve retornar ao Ambiente de Estudos para realizar a atividade de apren- dizagem. 13Agricultura de Precisão na Semeadura » Fonte: Shutterstock. Aula 1 A importância da semeadura a taxa variável Os solos brasileiros, em especial os solos do bioma do cerrado, apresentam grandes variabili- dades em seus atributos, mesmo em pequenas distâncias horizontais. Isso faz com que o cultivo responda de formas diferentes ao plantio de sementes, ocasionando muitas vezes pouca produ- tividade. Dessa forma, realizar a semeadura levando-se em consideração a diversidade do solo é fundamental para aumentar a eficiência produtiva. Ao fim desta aula, você deve ser capaz de: • compreender o conceito de semeadura à taxa variável; e • reconhecer a importância da semeadura a taxa variável para os processos agrícolas. 14Agricultura de Precisão na Semeadura » Tópico 1 Conceito de Semeadura a Taxa Variável Você já estudou que a Agricultura de Precisão é um dos melhores benefícios que a tecnologia vem trazendo ao campo. A título de comparação, vemos muitas vezes na agricultura convencio- nal erros de semeadura que poderiam ser evitados, como você verá a seguir. Erro 1 Estande de plantas diferen- te do recomendado, devido à semeadura em densidade maior ou menor do que o planejado. Fonte: ESALQ USP Erro 2 Plantas duplas ou com es- paçamento muito reduzido entre elas. Fonte: Embrapa Erro 3 Falha de plantas na linha de semeadura. Erro 4 Semeadura com densidade uniforme em toda a área, sem levar em consideração as variações e potencialidades do solo. Estes fatores, sejam de forma isolada ou em conjunto, limitam o potencial de produtividade da cultura. É nesse contexto que a semeadura à taxa variável se apresenta como uma importante tecnologia que contribui para aumentar a produtividade e reduzir custos. Com a utilização de máquinas equipadas com sensores e equipamentos adequados, a semeadu- ra à taxa variada proporciona dois importantes avanços. 15Agricultura de Precisão na Semeadura » Precisão na Deposição das Sementes Deposição das sementes em uma maior densidade nas áreas que apresentam maior potencial de produção, ou seja, que possuem os melhores recursos e condições para o desenvolvimento e produ- ção das plantas. Economia na Utilização de Sementes Semeadura em uma menor densidade nas áreas com baixo po- tencial produtivo, tais como, solo de menor fertilidade ou com limitação na parte física, proporcionando economia na utilização de sementes e de fertilizante, que são insumos de alto custo ao produtor. Além disso, estas semeadoras apresentam recursos que permitem acompanhar e garantir a qua- lidade da semeadura. Já as semeadoras-adubadoras de precisão possuem sensores que detectam se a máquina está ativa, desligando ou ligando automaticamente o sistema de semeadura. Através das válvulas proporcionais e dos motores hidráulicos, é possível rea- lizar a alteração na taxa de aplicação dos insumos, possibilitando também o desligamento automático de seções, reduzindo o consumo de sementes e fer- tilizantes e de sobreposições de áreas nas cabeceiras dos talhões, por exemplo. É importante frisar que a relação entre a densidade de semeadura e a produtividade varia con- forme a cultura, ou seja, os estandes são o resultado da semeadura mais densa ou menos densa, de acordo com a espécie plantada. Por exemplo, em culturas de baixo poder compensatório, ou baixo poder de perfilhamento (como é o caso do milho), a produtividade se torna altamente dependente da densi- dade de semeadura. Perfilhamento Capacidade das plantas de emitir brotação lateral. 16Agricultura de Precisão na Semeadura » Estas culturas dão respostas mais positivas na operação de semeadura a taxa variável, especialmente em áreas que apresentam grandes variabili- dades espaciais nos atributos do solo, e portanto proporcionam maior va- riação na taxa de semeadura, de acordo com estas características. Recapitulando Nesta primeira aula, você estudou que a semeadura a taxa variável é uma ferramenta de grande importância ao produtor rural, pois visa à otimização do uso dos insumos e ao aumento da pro- dutividade das lavouras. A distribuição de fertilizantes e sementes de acordo com a variabilida- de dos atributos tem como objetivo aumentar a densidade de plantio nas áreas que têm maior potencial produtivo, e reduzir a densidade naquelas com menor potencial, fazendo também o ajuste na dose do fertilizante de acordo com esta variabilidade. Desta forma, é possível reduzir a quantidade total de insumos utilizados, além de aumentar a produtividade devido à utilização de critérios técnicos para determinação da taxa de semeadura e do estande ideal de plantas na área. 17Agricultura de Precisão na Semeadura » Fonte: John Deere <http://blog.machinefinder.com>. Aula 2 Equipamentos utilizados nas semeaduras a taxa variável Na aula anterior, você pôde conferir como é importante a semeadura ser feita sob a forma de taxa variada. Para viabilizar esta operação, as semeadoras-adubadoras apresentam uma série de equipamentos que permitem a inserção de informações, o acompanhamento da semeadura e a automação da operação de forma variável e com grande precisão. Ao fim desta aula, você deverá ser capaz de identificar os principais equipamentos utilizados nas semeadoras para distribuição variável de sementes, e reconhecer o papel de cada um deles. 18Agricultura de Precisão na Semeadura » Tópico 1 Equipamentos da semeadura à taxa variável O sucesso do estabelecimento e produção de uma lavoura começa com uma boa semeadura e um bom estande de plantas na área. Para tanto, alguns critérios técnicos devem ser cuidadosa- mente determinados e acompanhados durante a semeadura, como os seguintes: • densidade de semeadura e espaçamento entre linhas; • profundidade de deposição das sementes; • velocidade de deslocamento da máquina; • quantidade e localização de deposição dos insumos, entre outros. Assim, o conhecimento dos dispositivos responsáveis pelo funcionamento de uma semeadora torna-se de grande importância para garantir o sucesso da semeadura. Dentre estes dispositivos, dois deles se destacam. 19Agricultura de Precisão na Semeadura » Semeadoras- adubadoras A semeadora-adubadoraé uma máquina agrícola dotada de diversos mecanismos responsáveis por proporcionar as con- dições ideais para a deposição da semente em local, distância e quantidade corretos. Possui dispositivos responsáveis pela abertura de sulcos, dosagem e distribuição de sementes e fer- tilizantes, e mecanismos responsáveis pelo fechamento deste sulco e leve compactação do solo. As sementes e os fertilizan- tes são colocados no solo em linhas cujo espaçamento varia de acordo com as características de cada cultura. Fonte: John Deere Semeadora Máquinas que executam apenas a semeadura durante a ope- ração. Foram desenvolvidas para proporcionar maior capaci- dade operacional durante a semeadura, sendo máquinas com maior número de linhas, e que necessitam apenas do reabas- tecimento de sementes, assim, seu tempo ocioso é menor. Fonte: Massey Ferguson 20Agricultura de Precisão na Semeadura » Saiba Mais Que tal visualizar como as máquinas de agricultura de precisão controlam a deposição de sementes? É por meio desses equipamentos precisos que se consegue estandes de forma- ção ideal, com a densidade apropriada para cada tipo de cultivo. Acompanhe um vídeo da empresa Massey Ferguson <www.massey.com.br> que apresenta alguns detalhes dos equipamentos utilizados pelas plantadoras na automação da semeadu- ra. <www.youtube.com/watch?v=7EoGhBsVfPs> ou <goo.gl/6u1OzJ>. Para garantir a deposição da quantidade correta de sementes, as semeadoras são equipadas com dosadores de sementes. Os mais utilizados na agricultura de precisão podem ser de disco perfurado ou distribuidor pneumático. Disco Perfurado Distribuidor Pneumático Os dosadores de discos são equipados com discos com perfurações no formato que mais se adequa às características das sementes, e são dispostos na parte inferior do reservató- rio, de forma horizontal, vertical ou inclinado. As sementes se encaixam individualmente nos furos do disco e, através de um movi- mento giratório, são transportadas até a abertura de saída, onde são liberadas e, por gravidade, direcionadas até o solo. Já os dosadores de precisão pneumáticos são constituídos de discos perfurados, nos quais atuam os efeitos de pressuriza- ção ou sucção de ar. Desta forma, através de um diferencial de pressão, as semen- tes são captadas e transportadas até a abertura de saída, em que o diferencial de pressão é eliminado e as sementes são liberadas até o solo. Saiba Mais Que tal assistir a um “raio X” de um sistema dosador de disco em funcionamento? A em- presa sueca Väderstad <www.vaderstad.com/> tem um vídeo esclarecedor desse sistema. Acompanhe! <www.youtube.com/watch?v=gSIcX3kILic> ou <https://goo.gl/mJ1y39>. 21Agricultura de Precisão na Semeadura » Atenção: os dosadores de discos devem ser cuidadosamente escolhidos em relação ao tipo e à dimensão da semente porque, no caso de incompatibili- dade de tamanhos, pode ocorrer passagem de duas sementes no mesmo furo do disco. Nesse caso, além da imprecisão na deposição das sementes, podem ocorrer problemas mecânicos e travamento do sistema. Além disso, é sempre bom ter em mente que o sistema dosador de sementes nas máquinas deve ser escolhido de acordo com a realidade e disponibilidade de cada propriedade. Tópico 2 Demais equipamentos importantes para a semeadora à taxa variável As semeadoras possuem equipamentos específicos para realizar as demais funções da operação de semeadura a taxa variável. Estes equipamentos podem sofrer alguma variação de acordo com as máquinas utilizadas e com os seus fabricantes, mas, de forma geral, as máquinas apre- sentam os seguintes componentes básicos. Antena Receptora de Sinal DGPS Fonte: <http://www.tecnoparts. agr.br/novidades/71-sistema-au- to-pilot-conheca-as-vantagens>. É responsável por reconhecer a localização exata da máquina durante o deslocamento na área, possibilitando o reconhecimento da densidade de semeadura recomendada naquele local. 22Agricultura de Precisão na Semeadura » Piloto Automático Fonte: Arvus <http://arvus.com. br/pages/arvus/files/piloto_auto- matico.pdf>. Realiza o deslocamento da máquina através do siste- ma de orientação por satélites, garantindo a precisão da distância entre as passadas. Este sistema oferece a opção de configuração de diferentes níveis de preci- são nas passadas, de acordo com a recomendação e com o erro tolerável. Monitor Monitor do controlador Topper 4500 da Stara. Fonte: <http://www.plantiagro. com.br/?menu=produtos&sub=- novos&id=70>. Centraliza os dados dos sensores e apresenta as infor- mações sobre a semeadura, tais como: espaçamento de plantio, área plantada, velocidade de deslocamen- to, falha na deposição de semente ou adubo em deter- minada linha, entre várias outras informações sobre o plantio apresentadas em tempo real. Controlador Utiliza a localização recebida da antena receptora e, com base no mapa de aplicação que contém as recomendações de densidade de semeadura em cada localização georreferenciada, envia os comandos para os atuadores realizarem a aplicação. 23Agricultura de Precisão na Semeadura » Manômetro e Filtro Detalhe do manômetro e filtro de uma semeadora. Fonte: Senar, 2013. Responsáveis pelo acompanhamento da pressão e pela limpeza dos fluidos utilizados no sistema, respec- tivamente. Válvula Eletro-Hidráulica Sistema que recebe os comandos do controlador e atua no controle da rotação dos motores hidráulicos ou elétricos e/ou na abertura dos componentes res- ponsáveis pela aplicação dos insumos. Motores Hidráulicos ou Elétricos Motor hidráulico responsável pelo acionamento dos eixos da semen- te e do adubo. Fonte: Senar, 2013. Responsáveis pelo acionamento dos eixos da semen- te e do adubo, permitem que o equipamento mude a taxa de aplicação instantaneamente ao entrar nas diferentes faixas de aplicação a taxa variável. De- pendendo do modelo da semeadora, estes motores podem ser individuais para cada linha de plantio, proporcionando uma variação na taxa de semeadura no nível de cada linha. Por exemplo, é possível evitar eventuais erros proporcionados pelo plantio em uma curva, em que as linhas mais externas em relação à curva percorrem uma distância maior, necessitando de um maior número de sementes. Além disso, permi- tem o fechamento de determinadas linhas para evitar sobressemeadura, sobretudo nas bordas da lavoura. 24Agricultura de Precisão na Semeadura » Sensor de Velocidade Radar sensor de velocidade. Fonte: Garcia et. al, 2003. Através de um radar ou sensor de roda, determina a velocidade de deslocamento da máquina. O sensor de roda pode apresentar um erro proporcionado pela pa- tinagem, devendo, portanto, ser regulado de acordo com as características do solo no momento de cada operação. Cabos e conectores Cabos e conectores. Fonte: Senar, 2013. Necessários na conexão de aparelhos e implementos. Para dar início à operação de semeadura, tão importantes quanto os equipa- mentos que proporcionam esta tecnologia para as semeadoras são os mapas, dados e informações corretas para que as operações sejam executadas de for- ma precisa. As configurações dos controladores de semeadura variam de acordo com cada marca ou mode- lo. Portanto, para maior segurança e precisão na semeadura, o operador deve ler e reconhecer a configuração do controlador utilizado, bem como dos demais equipamentos necessários na operação. Algumas configurações específicas serão abordadas detalhadamente em uma aula mais adiante. 25Agricultura de Precisão na Semeadura » Saiba Mais Confira o site da fabricante de tratores Valtra (muito conhecida pelo setor sucroalcooleiro) para conhecer alguns modelos de plantadoras e adubadoras: <www.valtra.com.br/produ- tos/implementos/plantadeiras>.Cheque também o Material Complementar I deste curso, no fim deste módulo. Trata-se de um material de divulgação com especificações técnicas da plantadora adubadora Valtra modelo HiTech BP905M. Não esqueça que os materiais complementares deste curso também estão disponíveis para download no Ambiente de Estudos! Recapitulando As semeadoras-adubadoras para agricultura de precisão são equipadas com uma série de dispo- sitivos e equipamentos que permitem a semeadura a taxa variável. A máquina deve ser equipada com um GPS para que, em conjunto com o controlador, reconheça a localização e a recomenda- ção da densidade de semeadura em cada área. Através de comandos hidráulicos ou elétricos, sempre que necessário, ocorre uma variação na rotação dos motores que determinam a distri- buição de sementes nas linhas de semeadura. Por meio de um monitor, é possível acompanhar todas as informações sobre a operação, por exemplo, a falta de sementes em determinada linha, e a velocidade de deslocamento da máquina, determinada por um sensor ou radar. 26Agricultura de Precisão na Semeadura » Fonte: Farm Works Mapping Software (www.ascommunications.co.uk) Aula 3 Mapas de variabilidade na semeadura à taxa variável A operação de semeadura a taxa variável em áreas com grande variabilidade pode reduzir gas- tos com insumos e aumentar a produtividade da lavoura. Desta forma, os critérios utilizados para análise e elaboração do mapa de semeadura são de grande importância. Ao final desta aula, espera-se que você seja capaz de: • reconhecer a importância dos mapas de variabilidade para realização da semeadura a taxa variável; e • enumerar formas de interpretação de mapas de variabilidade com vistas à tomada de deci- são sobre a semeadura a taxa variável. 27Agricultura de Precisão na Semeadura » Tópico 1 Variabilidade e agricultura de precisão Como você estudou no começo do curso, os solos brasileiros apresentam grande variabilidade espacial em seus atributos, por isso, deve-se conhecer e considerar estas variações para tomar as decisões mais acertadas de manejo. A esta altura, você sabe dizer prontamente qual é a diferença entre a agricultura tradicional e a de precisão? Agricultura Convencional Fonte: Shutterstock Na agricultura convencional, a área do talhão é cultiva- da como se fosse uma área homogênea, realizando-se apenas uma análise de solo em todo o talhão, e fazen- do todo o trato cultural com base nos valores médios expressos pela análise. Isto leva ao desperdício, ou seja, à aplicação de doses maiores ou menores de insumos em determinadas subáreas dentro do talhão, quando aplicadas em locais de baixa e alta exigência, respec- tivamente. Este procedimento é totalmente oposto ao utilizado na agricultura de precisão. Agricultura de Precisão Fonte: Shutterstock A agricultura tornou-se uma prática cada vez mais de- licada e competitiva, o que exige grande eficiência téc- nica, e práticas de gestão de dados por parte do pro- dutor, para que ele possa se manter em atividade de forma viável. Portanto, no sistema de agricultura de precisão, as variações apresentadas na área devem ser reconhecidas e tratadas de acordo com suas potenciali- dades. Desta forma, as áreas com maior potencial pro- dutivo devem receber maior investimento em insumos, inclusive sementes e fertilizantes. Já naquelas áreas com menor potencial produtivo, deve-se realizar uma semeadura de menor densidade, pois sua produção é limitada, e o retorno econômico não acompanha os al- tos investimentos. 28Agricultura de Precisão na Semeadura » Tópico 2 Mapeamento da variabilidade Em áreas onde há grande variabilidade nos atributos do solo, o acréscimo no retorno econômico proporcionado pela prática da semeadura a taxa variável é muito maior do que o valor propor- cionado pelo cultivo mais homogêneo. Por isso, é extremamente importante analisar os mapas de variabilidade espacial e temporal da área cultivada, para que se tenha o mapa de recomendação de semeadura ideal de acordo com as características da área. Fonte: Farm Works Mapping Software (www.ascommunications.co.uk) No entanto, a análise de um mapa de variabilidade de forma isolada não passa a segurança e não providencia as informações necessárias para garantir a melhor taxa de semeadura. Por esse motivo, existem vários outros mapas de variabilidade espacial e temporal da área cultivada, que influenciam diretamente no potencial produtivo da cultura, e devem ser considerados na tomada de decisão sobre a semeadura. A seguir, você pode conhecer alguns dos mapas de variabilidade gerados na propriedade e suas interpretações para elaboração do mapa de recomendação da semeadura. 29Agricultura de Precisão na Semeadura » Variabilidade Temporal Inicialmente, o produtor ou o técnico deve considerar o mapa de va- riabilidade temporal da colheita na área cultivada. Este mapa (ou conjunto de mapas) vai mostrar as subáreas que vieram aumentando gradativamente a produtividade safra a safra, como resposta ao ma- nejo realizado, sendo, portanto, áreas de interesse para se investir em incrementos de produtividade. Apresenta também subáreas problemáticas, com baixa produtivi- dade nas últimas safras, e que não responderam positivamente ao manejo realizado. Na localização destas subáreas, pode ser realizado um estudo da química e da física do solo, bem como de qualquer ou- tro atributo que possa ser o limitador da produtividade, devendo ser analisada a possibilidade de se corrigir o problema ou não. Desta forma, quando se identifica que a subárea possui um limitante de produtividade, tal como mancha de cascalho, por exemplo, de- vem-se aceitar as baixas produções futuras e realizar um baixo in- vestimento nesta área. Assim, a semeadura deve ser realizada com menor densidade de sementes e com menor dose de fertilizante, fa- zendo com que os custos com insumos sejam reduzidos, e a produção compense os gastos. Variabilidade Espacial da Fertilidade De forma similar, os mapas de variabilidade espacial da fertilida- de do solo devem ser analisados para cada atributo químico rele- vante, fazendo também uma análise de todos em conjunto para que se tenha uma interpretação da fertilidade geral do solo. As subáreas com maior fertilidade química do solo possuem maior potencial de produtividade e, desta forma, o mapa pode recomendar uma maior densidade de semeadura. Por outro lado, as subáreas com limitações de fertilidade devem receber uma menor densidade de semeadura, para evitar gastos desnecessários com insumos. Variabilidade Espacial da Textura do Solo Os mapas de variabilidade espacial da textura do solo também devem ser interpretados. De forma geral, os solos de textura mais argilosa e granulometria mais fina possuem maior capacidade de ar- mazenamento de água e maior potencial produtivo. Neste caso, as subáreas com estas características devem receber maior densidade de semeadura do que aquelas que apresentam baixa capacidade de retenção de água. Subáreas com problemas de física de solo, com- pactação, cascalho etc., também devem receber menor densidade de semeadura ou, em casos em que apresentam limitação extrema quanto à produtividade, podem até deixar de ser cultivadas. 30Agricultura de Precisão na Semeadura » Variabilidade Espacial de Matéria Orgânica Dentro do mapa de variabilidade espacial de matéria orgânica, as subáreas mais ricas deste componente também apresentam maior potencial produtivo, devendo receber maior densidade de semeadu- ra do que aquelas com baixo teor de matéria orgânica. A dose de distribuição do fertilizante de plantio também é variável de acordo com as características do solo, e aumenta nas áreas em que há maior potencial produtivo e maior densidade de semeadura. Vale lembrar que existem softwaresque auxiliam na interpretação em conjunto destes mapas de variabilidade, ajudam o profissional a tomar a melhor decisão e a realizar o mapa de reco- mendação de semeadura de acordo com a influência de cada característica analisada sobre a produtividade. Para fechar esta aula, reflita um pouco sobre a seguinte questão antes de seguir para o final do módulo: se a semeadura deve ser aplicada apropriadamente apenas nas subáreas de carac- terísticas adequadas para a lavoura, onde serão aplicados os procedimentos de agricultura de precisão para a correção do solo? A taxa de semeadura e adubação é recomendada de acordo com a variabili- dade e o potencial produtivo de cada área dentro do talhão. As variabilidades existem, mas devem ser conhecidas e respeitadas, ou seja, trabalhadas da me- lhor maneira possível para garantir a viabilidade do cultivo. Inclusive, a semeadura à taxa variável só é possível e viável em áreas que apresentam variabilidade, caso contrário, a semeadura será feita em taxa uniforme, não justificando o investimento em tecnologia nas máquinas para tal variação. Assim, na operação de semeadura, trabalha-se apenas ajustando as taxas (se- meadura, adubação) de acordo com as características da área. O tratamento ou correção de subáreas de menor potencial produtivo por baixa fertilidade, por exemplo, é feito em outras operações, como na distribuição de corretivos e fertilizantes, que é o tema de outro curso dentro deste mesmo programa. Agora, siga para o final da aula e faça as atividades de aprendizagem relacionadas ao módulo! 31Agricultura de Precisão na Semeadura » Recapitulando Os mapas de recomendação da semeadura revestem-se de grande importância para o sucesso da atividade agrícola, pois determinam as subáreas que devem receber maior ou menor densida- de de semeadura. Para sua elaboração, todos os mapas de variabilidade espacial da área devem ser analisados em conjunto, de forma a estabelecer as subáreas com maior ou menor potencial produtivo. Nos locais com maior potencial de produtividade, deve-se recomendar uma maior densidade de semeadura, visto a possibilidade de resposta e incremento de produtividade. Já nas áreas com baixo potencial produtivo, deve-se aceitar esta menor produtividade e recomen- dar uma pequena taxa de semeadura e de aplicação de fertilizante, de forma a reduzir os gastos com estes insumos. Nas próximas páginas, você vai encontrar a atividade de aprendizagem para verificar os conhe- cimentos construídos ao longo deste módulo. Não esqueça que você deve entrar no Ambiente de Estudos para registrar as respostas no sistema, que também vai liberar o próximo módulo de conteúdo! Siga em frente e aproveite bem a atividade! 32Agricultura de Precisão na Semeadura » Atividade de aprendizagem Você chegou ao final do Módulo 1 do Curso Agricultura de Precisão na Semeadura. A seguir, você realizará algumas atividades relacionadas ao conteúdo estudado neste módulo. Lembre-se que as repostas devem ser registradas no Ambiente de Estudos, onde você também terá um feedback, ou seja, uma explicação para cada questão. 1. Analise as seguintes afirmativas e assinale a correta. a) A semeadura à taxa variável deve ser feita indiscriminadamente para qualquer tipo de solo e cultura semeada. b) A produtividade das lavouras pode ser aumentada por meio da semeadura a taxa variável. c) A variação na taxa de semeadura é importante mesmo nas situações em que não se co- nhece a variabilidade da área. d) Para maior eficiência técnica e econômica, é importante realizar a semeadura a taxa variá- vel, e manter a taxa de aplicação de fertilizante constante. 2. De acordo com o que você estudou nesta aula, analise as afirmativas seguintes e marque a alternativa correta. a) As semeadoras tradicionais possuem as mesmas características das semeadoras utiliza- das para distribuição de sementes a taxa variável. b) O piloto automático é dispensável, pois o operador pode garantir o mesmo espaçamento entre as passadas da semeadora. c) O controlador reconhece a recomendação de semeadura para cada área durante o deslo- camento da máquina, e envia o comando para os motores ajustarem a aplicação. d) O acionamento dos eixos de distribuição de sementes e adubo é realizado pelo sensor de velocidade. 33Agricultura de Precisão na Semeadura » 3. Analise as seguintes afirmativas e marque a opção correta. a) s subáreas com menor potencial produtivo devem receber maior densidade de semeadura e maior dose de fertilizante para compensar sua produtividade. b) Os mapas de variabilidade da produtividade da área podem ser desprezados, uma vez que se referem a safras passadas. c) Todos os mapas de variabilidade da área devem ser analisados em conjunto, de forma a identificar os pontos com maior ou menor potencial produtivo. d) Subáreas com alto teor de matéria orgânica devem, obrigatoriamente, receber maior den- sidade de semeadura. Módulo 1 » Semeadura a Taxa Variável Aula 1 A importância da semeadura a taxa variável Tópico 1 Conceito de Semeadura a Taxa Variável Recapitulando Aula 2 Equipamentos utilizados nas semeaduras a taxa variável Tópico 1 Equipamentos da semeadura à taxa variável Tópico 2 Demais equipamentos importantes para a semeadora à taxa variável Recapitulando Aula 3 Mapas de variabilidade na semeadura à taxa variável Tópico 1 Variabilidade e agricultura de precisão Tópico 2 Mapeamento da variabilidade Recapitulando Atividade de aprendizagem Módulo 2 » Barra de luzes Aula 1 A importância da barra de luzes Tópico 1 Semeadura e Barra de Luzes Recapitulando Aula 2 Tipos de barras de luzes Tópico 1 Barras de luzes com monitor integrado Tópico 2 Barras de luzes com autodirecionamento Recapitulando Aula 3 Configuração dos componentes das barras de luzes Tópico 1 Componentes da barra de luzes Tópico 2 Instalação da barra de luzes Tópico 3 Configuração da barra de luzes Recapitulando Atividade de aprendizagem Módulo 3 » Mecanismos distribuidores de sementes e fertilizantes Aula 1 Tipos de mecanismos distribuidores de sementes e fertilizantes Tópico 1 Distribuidores de sementes em linha Tópico 2 Distribuidores de sementes a lanço Tópico 3 Distribuidores de fertilizantes Recapitulando Aula 2 Regulagem dos mecanismos distribuidores de sementes e fertilizantes Tópico 1 Regulagem quantidade de semente Tópico 2 Regulagem da quantidade de adubo Recapitulando Atividade de aprendizagem Módulo 4 » Tipos de sensores utilizados nas semeadoras-adubadoras Aula 1 A importância dos sensores para o estabelecimento das lavouras Tópico 1 Desafios da semeadura Recapitulando Aula 2 Tipos de sensores utilizados nas semeadoras-adubadoras Tópico 1 Tipos de sensores Tópico 2 Operação dos sensores Recapitulando Aula 3 Principais regulagens dos sensores utilizados nas semeadoras-adubadoras Tópico 1 Checagem do Equipamento Tópico 2 Instalação dos Sensores Recapitulando Atividade de aprendizagem Módulo 5 » Monitoramento da deposição de sementes e fertilizantes Aula 1 Fatores que interferem na eficiência da deposição de sementes e fertilizantes Tópico 1 Características de uma correta semeadura Tópico 2 Velocidade de deslocamento da semeadora Tópico 3 Características do solo e qualidade da semente Tópico 4 Fatores relacionados à máquina e ao operador Recapitulando Aula 2 Principais formas de monitoramento da deposição de sementes e fertilizantes Tópico 1 Dois tipos de monitoramento Recapitulando Aula 3 Configurações do monitor de plantio Tópico 1 Variáveis da Operação de Semeadura Tópico 2 Configurações dos controladores Recapitulando Atividade de aprendizagem Síntese do curso Gabarito Referências AP4_M1.pdf_GoBack
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