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ABERTURA DE UMA INDUSTRIA DE SORVETE

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Sistema de Ensino Presencial Conectado
curso de bacharelado em ciências contábeis
Aline Cristina dos Santos da Costa
Ana Rita Alves Trindade de Jesus
Carolinny Varmeling Torres
Rosenilda Ferreira Duarte
Cuiabá
2016
PROJETANDO A CRIAÇÃO DE UMA EMPRESA
Tema: Fábrica de Sorvetes
Aline Cristina dos Santos da Costa
Ana Rita Alves Trindade de Jesus
Carolinny Varmeling Torres
Rosenilda Ferreira Duarte
PROJETANDO A CRIAÇÃO DE UMA EMPRESA
Tema: Fábrica de Sorvetes
Trabalho acadêmico apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de Seminário VIII
Orientador: Prof. 
Cuiabá
Cuiabá
2016
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figuras
Figura 1. Organograma da empresa Sorv&Cia	52
Tabelas
Tabela 1. CONTRIBUIÇÃO DOS SEGURADOS EMPREGADO, EMPREGADO DOMÉSTICO E TRABALHADOR AVULSO.	20
Tabela 2. Projeção de compras	29
Tabela 3. Projeção Global de compras	30
Tabela 4. Projeção de compras de embalagens	30
Tabela 5. PROJEÇÃO DE VENDAS DE SORVETE SABOR CHOCOLATE	31
Tabela 6. PROJEÇÃO DE VENDAS DE SORVETE SABOR CREME	31
Tabela 7. PROJEÇÃO DE VENDAS DE SORVETE SABOR MORANGO	31
Tabela 8. PROJEÇÃO DE VENDAS DE SORVETE SABOR FLOCOS	32
Tabela 9. PROJEÇÃO DE VENDAS DE SORVETE SABOR BAUNILHA	32
Tabela 10. PROJEÇÃO DE VENDAS DE SORVETE SABOR NAPOLITANO	32
Tabela 11. PROJEÇÃO GLOBAL DE VENDAS	33
Tabela 12. PROJEÇÃO DO FLUXO DE CAIXA	33
Tabela 13. Capital Próprio	34
Tabela 14. Capital de Terceiros	35
Tabela 15. Total de Capital previsto	35
Tabela 16. Bens necessários para desenvolvimento da atividade	35
Tabela 17. Folha de pagamento referente a estrutura de pessoal	35
Tabela 18. Relação de todas as compras	36
Tabela 19. Vendas de fevereiro	37
Tabela 20. Vendas de fevereiro - totalizadores	37
Tabela 21. Vendas de março	37
Tabela 22. Vendas de março - totalizadores	38
Tabela 23. Vendas de abril	38
Tabela 24. Vendas de abril - totalizadores	38
Tabela 25. Ficha de estoque - Sorvete de Chocolate	39
Tabela 26. Ficha de estoque - Sorvete de Flocos	39
Tabela 27. Ficha de estoque - Sorvete de Morango	40
Tabela 28. Ficha de estoque - Sorvete de Napolitano	41
Tabela 29. Ficha de estoque - Sorvete de Creme	41
Tabela 30. Ficha de estoque - Sorvete de Baunilha	42
Tabela 31. Balancete de Verificação	43
Tabela 32. Balanço Patrimonial	44
Tabela 33. Demonstração do Resultado do Exercício (DRE)	44
Tabela 34. Demonstração das mutações do Patrimônio Líquido (DMPL)	45
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
Este trabalho tem por objetivo apresentar o planejamento de abertura e execução das rotinas hipotéticas da empresa Sorv&Cia com base nos conhecimentos adquiridos ao longo do curso de ciências contábeis.
JUSTIFICATICA 
O processo ensino-aprendizagem inerente à disciplina Contabilidade Avançada enseja o estudo, a pesquisa e o debate acerca de alguns conhecimentos considerados complexos e estratégicos no contexto dessa importante ciência social, que é a Contabilidade. Pode-se sintetizá-la ou ementá-la como sendo o estudo dos ajustes e técnicas de elaboração das demonstrações contábeis no contexto dos conhecimentos específicos da Contabilidade Superior, assim considerados em função do nível de complexidade e aprofundamento que a sua adoção exige dos profissionais envolvidos.
Apresenta também, uma síntese dos principais temas relacionados à contabilidade avançada, em especial a mensuração e o registro contábil da equivalência patrimonial, os principais procedimentos relacionados à elaboração de demonstrações contábeis consolidadas e operações de incorporação, fusão e cisão de empresas. 
Através deste trabalho buscamos aprender sobre vários temas que vieram agregar na nossa profissão, entre conceitos e práticas e no aperfeiçoamento das operações contábeis e fiscais em busca de aprimoramento das atividades desenvolvidas, que irão nos trazer bastante conhecimento e bagagem para o mercado de trabalho.
HISTóRICO
	Muitas informações indicam que o sorvete foi criado pelos chineses, há cerca de três mil anos atrás. Naquela época, o sorvete começou a ser feito através de uma de frutas, mel e neve (GIORDANI, 2006). Com o passar do tempo, sofreu diversas modificações até chegar à consistência e o sabor conhecidos atualmente. Antes um alimento exclusivo entre os nobres, hoje é consumido em todo o mundo, sendo acessível a diversas camadas sociais. 
	Segundo Giordani (2006), o sorvete chegou ao conhecimento dos brasileiros por volta de 1835, trazido por um navio americano que desembarcou no Rio de Janeiro. A carga foi comprada por dois comerciantes brasileiros que revenderam a sobremesa, na época conhecida como gelado. Este alimento já enfrentou diversas dificuldades de armazenamento em sua história e já foi símbolo da juventude. 
	Hoje, necessita enfrentar outros desafios, como a sazonalidade apresentada no mercado brasileiro de sorvete, a baixa profissionalização do setor, a carência de tecnicidade e a desunião de seus membros. Segundo a legislação brasileira, sorvete é definido como gelado comestível, ou seja, produto alimentício obtido a partir de uma emulsão de gorduras e proteínas, com ou sem adição de outros ingredientes e substâncias, ou de uma mistura de água, açúcares e outros ingredientes e substâncias que tenham sido submetidas ao congelamento, em condições tais que garantam a conservação do produto no estado congelado ou parcialmente congelado, durante a armazenagem, o transporte e a entrega ao consumo. A legislação brasileira determina também que o sorvete contenha, no mínimo, 2,5% de gordura e 2,5% de proteína, sendo estes de origem láctea ou parcialmente substituídos por produtos não lácteos. Outros ingredientes, como frutas ou pedaços de frutas, açúcares, produtos de cacau e/ou outras substâncias alimentícias, podem ser adicionados também, desde que não ocorra descaracterização do produto (BRASIL, 1999). 
	No Brasil, o consumo do sorvete ainda é baixo em relação aos países europeus, em torno de 5,20 litros por pessoa por ano, principalmente em épocas de calor. O país que apresenta o maior consumo per capita de sorvete é a Nova Zelândia, com um consumo de 26,30 litros por ano. (ABIS, 2010). Entre 2002 e 2009, o consumo total de sorvetes no Brasil cresceu 39,5% e em 2010, a indústria de sorvete no Brasil deve produzir mais de um bilhão de litros (ABIS, 4 2010). Além de ser um produto de baixo custo, de fácil fabricação e poder ser apresentado em uma grande variedade de formas, texturas e sabores (GRANGER et al., 2005), o sorvete possui alto valor nutricional e representa uma excelente fonte de energia. A composição do sorvete é bastante variada e sua estrutura complexa, sendo possível produzir diversos tipos de sorvetes a partir da combinação dos ingredientes em diferentes proporções (ARBUCKLE, 1986). O principal ingrediente do sorvete é o leite em todas as formas, representando 60% da mistura; seguem-se em ordem de importância quantitativa, os açúcares (12 a 17%), as gorduras (10 a 17%), as proteínas (8 a 12% em extrato seco desengordurado), os estabilizantes e emulsificantes (0,2 a 0,5%), além de outros ingredientes (SZCZESNIAK, 2000; TRGO, 2003; ORDÓÑEZ et al., 2005).
TRIBUTAÇAO 
CONCEITO DE TRIBUTOS
É prevista na Constituição Federal (CF) a arrecadação dos tributos: impostos, taxas e contribuições de melhoria. Imposto de acordo com o Código Tributário Nacional: 
Art. 16. É o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal especifica, relativa ao contribuinte”.
CTN
Art. 145. Os impostos podem ter competência da União, dos Estados,do Distrito Federal e dos Municípios 
CF
“Art. 3º. Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.”
Lei nº 5.172 de 10/1966
Os tributos são de 3 (três) tipos, sendo eles os: impostos, taxas, contribuições de melhoria. 
Os impostos são aqueles que têm por fator gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal, surgindo em razão de atividades cotidianas do cidadão, como consumo, aquisição e venda de bens imóveis e realização de operações financeiras, entre outras.
Taxas são tributos que tem por fator gerador o exercício do poder de polícia ou o serviço público posto à disposição, por isso, se diz que as taxas são tributos vinculados.
Já as contribuições de melhoria são instituídas para fazer frente ao custo de uma obra pública de que decorra a valorização imobiliária.
O fato gerador é definido no Código Tributário Nacional (CTN) nos artigos 114 e 115:
Art. 114. Fato gerador da obrigação principal é a situação definida em lei como necessária e suficiente à sua ocorrência.
Art. 115. Fato gerador da obrigação acessória é qualquer situação que, na forma da legislação aplicável, impõe a prática ou abstenção de ato que não configure obrigação principal.
CTN
O contribuinte é de acordo com o Art. 121 dessa mesma “a pessoa física ou jurídica que tenha relação pessoal e direta com o fator gerador. ”
A base de cálculo é o valor sobre o qual é aplicada a alíquota (percentual para apurar o valor do tributo a pagar). A alíquota é o percentual definido em lei que aplicado sobre a base de cálculo, determina o montante do tributo a ser pago. 
Os impostos se classificam em: diretos, indiretos, reais, pessoais, proporcionais, progressivos, fixos, fiscais, para fiscais e extrafiscais.
Vejamos abaixo os que fazem parte dessa atividade:
IMPOSTOS FEDERAIS
Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica
Imposto federal, recolhido para a Receita Federal, que incide sobre a arrecadação das empresas. A base de cálculo, a periodicidade de apuração e o prazo de recolhimento variam conforme a opção de tributação (lucro real, presumido ou arbitrado), podendo ser trimestral ou mensal.
Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL)
Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido Instituída pela Lei 7.689/98 e destinada ao financiamento da seguridade social, na contribuição social sobre o lucro líquido aplicam-se as mesmas normas de apuração e pagamento estabelecidas para o imposto de renda. 
Neste conceito tratamos da Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido com base no Lucro Real Trimestral. Segundo a Lei 7.689 de 1998 aplicam-se à CSLL as mesmas regras estabelecidas para apuração do Imposto de renda das pessoas jurídicas. Consiste no cálculo sobre bases determinadas de resultados apurados em balanço em balanço a cada trimestre do ano-calendário, para recolhimento no trimestre seguinte. No regime de apuração trimestral os recolhimentos da CSLL são considerados definitivos. A empresa que adotar a apuração trimestral do lucro real obriga-se a levantar balanços ou balancetes em 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro.
Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS)
É uma contribuição federal brasileira, de natureza tributária, incidente sobre a receita bruta das empresas em geral, destinada a financiar a seguridade social, a qual abrange a previdência social, a saúde e a assistência social. Foi instituído pela lei complementar nº 70/91, sendo regulamentado pela lei nº 9.718/98.
Para empresa enquadrada no regime de tributação lucro real pelo regime não cumulativo a alíquota da COFINS é 7,6 e para as tributadas pelo lucro presumido pelo regime cumulativo a COFINS é 3%.
Programa de Integração Social (PIS)
	PIS PELO REGIME NÃO CUMULATIVO – O programa de Integração Social ou PIS como é conhecido é formada assim como a COFINS sobre a receita bruta das empresas em geral. Segundo a lei 10.637/200 é contribuinte do PIS não cumulativo a pessoa jurídica com tributação pelo Lucro Real e que não se enquadre em nenhuma das exceções citadas nesta lei. Tem como fato gerador o faturamento mensal, assim considerado a receita bruta das vendas de mercadorias e serviços de qualquer natureza. Difere da COFINS apenas com respeito a alíquota que é de 1,65% aplicado sobre a base de cálculo mencionada acima. Essa Contribuição é ainda a maior fonte de recursos do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador) vinculado ao Ministério do Trabalho e emprego. A maior parte de sua receita vai para o Seguro Desemprego e o Abono Salarial.
IMPOSTOS ESTADUAIS
Imposto sobre Circulação de Mercadorias e serviços (ICMS)
O ICMS está presente na Constituição Federal de 1988, e somente os governos dos estados podem instituí-lo ou alterá-lo. O objetivo do ICMS é apenas fiscal, e o principal fato gerador é a circulação de mercadoria, até mesmo as que iniciam no exterior. O ICMS incide sobre diversos tipos de serviços, como telecomunicação, transporte intermunicipal e interestadual, importação e prestação de serviços, e etc.
Todas as etapas de circulação de mercadorias e em toda prestação de serviço estão sujeitas ao ICMS, devendo haver emissão da nota fiscal. Em alguns estados, o ICMS é a maior fonte de recursos financeiros.
O imposto incide sobre:
I – operações relativas à circulação de mercadorias, inclusive o fornecimento de alimentação e bebidas em bares, restaurantes e estabelecimentos similares;
II – prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, por qualquer via, de pessoas, bens, mercadorias ou valores;
III – prestações onerosas de serviços de comunicação, por qualquer meio, inclusive a geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a retransmissão, a repetição e a ampliação de comunicação de qualquer natureza;
IV – fornecimento de mercadorias com prestação de serviços não compreendidos na competência tributária dos Municípios;
V – fornecimento de mercadorias com prestação de serviços sujeitos ao imposto sobre serviços, de competência dos Municípios, quando a lei complementar aplicável expressamente o sujeitar à incidência do imposto estadual.
VI – a entrada de mercadoria importada do exterior, por pessoa física ou jurídica, ainda quando se tratar de bem destinado a consumo ou ativo permanente do estabelecimento;
VII – o serviço prestado no exterior ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior;
VIII – a entrada, no território do Estado destinatário, de petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e de energia elétrica, quando não destinados à comercialização ou à industrialização, decorrentes de operações interestaduais, cabendo o imposto ao Estado onde estiver localizado o adquirente.
IMPOSTOS MUNICIPAIS
Imposto sobre propriedade predial e território urbano (IPTU)
O Imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana (IPTU) é um imposto brasileiro instituído pela Constituição Federal cuja incidência se dá sobre a propriedade urbana. Ou seja, o IPTU tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de propriedade imóvel localizada em zona urbana ou extensão urbana. Os contribuintes do imposto são as pessoas físicas ou jurídicas que mantém a posse do imóvel, por justo título. A função do IPTU é tipicamente fiscal, embora também possua função social. Sua finalidade principal é a obtenção de recursos financeiros para os municípios, embora ele também possa ser utilizado como instrumento urbanístico de controle do preço da terra.
Atualmente ele é definido pelo artigo 156 da Constituição de 1988, que o caracteriza como imposto municipal, ou seja, somente os municípios têm competência para aplicá-lo. A única exceção ocorre no Distrito Federal, unidade da federação que tem as mesmas atribuições dos Estados e dos municípios. No Brasil, o IPTU costuma ter papel de destaque entre as fontes arrecadatórias municipais, figurandomuitas vezes como a principal origem das verbas em municípios médios, nos quais impostos como o ISS (Imposto Sobre Serviços, outro imposto municipal brasileiro de considerável importância) possuem menor base de contribuintes.
A base de cálculo do IPTU é o valor venal do imóvel sobre o qual o imposto incide. Este valor deve ser entendido como seu valor de venda em dinheiro à vista, ou como valor de liquidação forçada. É diferente de seu valor de mercado, onde o quantum é ditado pela negociação, aceitação de parte do preço em outros bens, entre outros artifícios, enquanto aquele, isto é, o valor venal, é ditado pela necessidade de venda do imóvel em dinheiro à vista e em curto espaço de tempo. Por isso, o valor venal de um imóvel pode chegar a menos de 50% de seu valor de mercado. A alíquota utilizada é estabelecida pelo legislador municipal, variando conforme o município.
Taxa de Licença de Fiscalização e Funcionamento 
É uma taxa de competência dos municípios para o fornecimento do Alvará de funcionamento da atividade. O Alvará é um documento expedido pela Administração Pública Municipal que habilita os estabelecimentos a funcionar respeitando as normas municipais relativas ao horário de funcionamento, zoneamento, edificação, higiene sanitária, segurança pública e segurança e higiene do trabalho e meio ambiente.
LIVROS FISCAIS
Em uma empresa acorre vários acontecimentos diariamente, principalmente aqueles ligados a sua gestão, cada um desses acontecimentos tem o seu próprio livro, nos quais ficam configuradas suas próprias vidas.
Os Livros Fiscais, além de atenderem às formalidades inerentes a cada um dos Estados da Federação e Municípios, para serem considerados como auxiliares da Escrituração Contábil, devem ser levados ao registro público no órgão competente.
APURAÇÃO DO LUCRO REAL
Conhecido como LALUR, é um livro eminentemente fiscal, cujo objetivo principal é demonstrar a passagem do lucro contábil para o lucro fiscal. É obrigatório somente para as empresas tributadas pelo imposto de renda na modalidade LUCRO REAL, conforme previsão contida no Regulamento do Imposto de Renda. O LALUR é dividido em duas partes: parte A e parte B.
O Regulamento do Imposto de Renda (RIR/99) traz em seus artigos 262 e 263 os itens que devem ser transcritos no Lalur:
“Art. 262 - No LALUR, a pessoa jurídica deverá (Decreto-lei nº 1598, de 1977, art. 8º, inciso I).
I -lançar os ajustes do lucro líquido do período de apuração;
II - transcrever a demonstração do lucro real;
III - manter os registros de controle de prejuízos fiscais a compensar em períodos de apuração subsequentes, do lucro inflacionário a realizar, da depreciação acelerada incentivada, da exaustão mineral, com base na receita bruta, bem como dos demais valores que devam influenciar a determinação do lucro real de períodos de apuração futuros e não constem da escrituração comercial;
IV - manter os registros de controle dos valores excedentes a serem utilizados no cálculo das deduções nos períodos de apuração subsequentes, dos dispêndios com programa de alimentação ao trabalhador, vale-transporte e outros previstos neste Decreto.
“Art. 263 - O LALUR poderá ser escriturado mediante a utilização de sistema eletrônico de processamento de dados, observadas as normas baixadas pela Secretaria da Receita Federal (Lei nº 8218, de 1991, art. 18).”
Parte A
Na parte A, a empresa deve fazer a transcrição da apuração do lucro fiscal, partindo do resultado obtido pela escrituração contábil. O artigo 275 do RIR/99 diz que deverá ser transcrito no LALUR:
“Art. 275 - O contribuinte deverá elaborar demonstração do lucro real, discriminando (Decreto-Lei nº. 1.598, de 1977, art. 8°, § 1°, e Lei nº. 9.430, de 1996, arts. 10 e 2°):
I - o lucro líquido do período de apuração;
II - os lançamentos de ajuste do lucro líquido, com a indicação, quando for ocaso, dos registros correspondentes na escrituração comercial ou fiscal;
III - o lucro real.
Parágrafo Único. A demonstração do lucro real deverá ser transcrita no LALUR (Decreto-Lei nº. 1.598, de 1977, art. 8°, inciso I, alínea "b")”.
Inicialmente, são informadas todas as despesas que serão adicionadas e as receitas que serão excluídas, detalhando data e histórico explicativo, para justificar a adição ou exclusão. Em empresas que possuem uma quantidade muito grande de lançamentos, não é necessário o registro individual de cada lançamento que gerou adição e exclusão, podendo ser escriturados pelo total, desde que possua um controle analítico auxiliar que permita confirmar as informações transcritas.
Depois, deve ser demonstrada a apuração do lucro fiscal, denominado pela legislação como lucro real. 
Parte B
Na parte B, são registrados todos os lançamentos que podem afetar a base fiscal de períodos posteriores.
Assim, toda despesa que representa adição temporária deveser registrada na parte B, pois, em algum período seguinte, esta despesa será dedutível para fins fiscais e, com o adequado controle na parte B do Lalur, a exclusão poderá ser feita sem nenhuma preocupação.
Na parte B são guardados os prejuízos fiscais apurados que serão compensados em períodos seguintes. Atualmente, com a limitação de compensação em 30% do valor do lucro do período seguinte, este controle dos prejuízos na parte B do LALUR ganha ainda mais importância.
Estão obrigadas a escriturar o LALUR todas as pessoas jurídicas contribuintes do imposto de renda com base no lucro real, tais como:
 a) as pessoas jurídicas de direito privado sediadas no País, inclusive as filiais, sucursais ou representantes, no País, de pessoas jurídicas domiciliadas no exterior;
b) empresários artigo 966 do CC/2002 (antigas firmas individuais); 
c) as pessoas físicas legalmente equiparadas a empresas individuais;
d) as sociedades cooperativas que realizarem as operações previstas na legislação do Imposto de Renda.
Para autenticação e registro o LALUR deverá conter, respectivamente na primeira e na última página, os termos de abertura e de encerramento, que identificarão o contribuinte (firma ou denominação, número e data do arquivamento dos atos constitutivos no órgão de registro do comércio e o número de registro no CNPJ) e serão datados e assinados por diretor, gerente ou titular e por contabilista legalmente habilitado. 
LIVRO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO
Esse livro é obrigatório perante o fisco municipal, podendo ser utilizado como auxiliar do Diário, pois nele registram-se todas as operações de serviços, individualizando as respectivas Notas Fiscais em ordem cronológica.
LIVRO DE REGISTRO DOS EMPREGADOS
Em todas as atividades será obrigatório ao empregador o registro dos respectivos empregados, feito em livro próprio ou em fichas, na conformidade do modelo aprovado pelo ministro do Trabalho. Neste livro ou nas fichas, além da qualificação civil ou profissional de cada empregado, serão anotados todos os dados relativos à sua admissão no emprego, duração e efetividade do trabalho, férias, casos de acidentes e todas as circunstâncias que interessam à proteção do trabalhador. 
LIVRO DE INSPEÇÃO DO TRABALHO
Conforme previsão contida no § 1º do artigo 628 da CLT, as empresas são obrigadas a manter em seus estabelecimentos, o intitulado Livro de Inspeção do Trabalho, afim de que o Auditor do trabalho possa fazer as anotações relativas às fiscalizações que realizar na empresa.
Art. 628. Salvo o disposto nos arts. 627 e 627-A, a toda verificação em que o Auditor-Fiscal do Trabalho concluir pela existência de violação de preceito legal deve corresponder, sob pena de responsabilidade administrativa, a lavratura de auto de infração.
§ 1º Ficam as empresas obrigadas a possuir o livro intitulado "Inspeção do Trabalho", cujo modelo será aprovado por portaria Ministerial.
§ 2º Nesse livro, registrará o agente da inspeção sua visita ao estabelecimento, declarando a data e a hora do início e término da mesma, bem como o resultado da inspeção, nele consignando, se for o caso, todas as irregularidades verificadase as exigências feitas, com os respectivos prazos para seu atendimento, e, ainda, de modo legível, os elementos de sua identificação funcional.
CLT
O Livro de Inspeção serve para que o Auditor Fiscal do Trabalho anote a situação encontrada na empresa, obra ou qualquer outro lugar onde tenham funcionários. Conforme a Portaria Nº 3.158 de 18/05/1971. É um instrumento de fiscalização usado pelo auditor. Ele é usado desde a primeira visita a empresa até todas as que vêm depois.
ENCARGOS TRABALHISTAS
Encargos trabalhistas são tributos sobre a folha salarial e despesas com previdência e seguridade social arcadas pelo empregador. O alto nível dos encargos trabalhistas no Brasil aumenta o custo da mão de obra, e, consequentemente, os custos de produção de bens e serviços. Esse problema é mais grave na indústria de transformação, cujos bens em geral competem em mercados com escala global. Os encargos trabalhistas são custos indiretos do trabalho que abrangem também os encargos sociais, a seguir vejamos alguns encargos e suas determinadas definições.
ENCARGOS BÁSICOS
Valores pagos diretamente ao empregado mensalmente ou no final do seu contrato de trabalho incluem também benefícios não expressos em valores.
Principais:
Décimo Terceiro Salário - Benefício correspondente a 1/12 do salário mensal do trabalhador. O benefício será pago em duas parcelas: a 1a parcela até o dia 30 de novembro, salvo se o empregado a recebeu na ocasião das férias e a 2a parcela até o dia 20 de dezembro.
Adicional de Remuneração - Adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres e perigosas. Os percentuais variam entre 5% a 40%.
Adicional de Periculosidade - adicional a que fazem jus os servidores que trabalham com habitualidade em locais perigosos. São consideradas atividades perigosas, na forma da regularização aprovada pelo Ministério do Trabalho, aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem no contato permanente com inflamáveis ou explosivos em condições de risco acentuado.
Adicional de Insalubridade - os que trabalham com habitualidade em locais insalubres ou em contato permanente com substâncias tóxicas, radioativas ou com risco de vida, fazem jus a um adicional sobre o vencimento do cargo efetivo.
Adicional de Férias - Deverá ser feito o pagamento de 1/3 do salário por ocasião do gozo férias anuais remuneradas.
Ausência Remunerada - Situações que se pode faltar ao serviço sem ser descontado:
Por um dia quando doar sangue, comprovado por atestado do banco de sangue ou hospital;
Por dois dias para tirar título de eleitor, comprovado por declaração da Justiça Eleitoral ou com o próprio título;
Por oito dias corridos em caso de casamento, falecimento de cônjuge, companheiro, pais, madrasta, padrasto, enteados, menor sob guarda ou tutela e irmão. Em todos os casos devem ser comprovados com certidões de casamento e óbito.
Servidor estudante tem direito ao horário especial quando comprovada a incompatibilidade entre o horário escolar e o do expediente, sem prejuízo do exercício do cargo.
Férias - A cada 12 meses de trabalho, o servidor fará jus a trinta dias de férias. As férias podem ser acumuladas, até o máximo de dois períodos, no caso de necessidades do serviço, ressalvadas nas hipóteses em que haja legislação específica. Será concedido o Adicional de Férias ou Abono Constitucional que é a complementação correspondente a 1/3 (um terço) do período de férias, calculado sobre a remuneração.
Licenças - As principais são licença paternidade, licença maternidade, licença para tratamento de saúde, entre outras.
Repouso Remunerado de Feriado - Todo trabalhador tem direito ao repouso remunerado de no mínimo onze horas consecutivas para descanso - entre duas jornadas de trabalho, um descanso semanal de 24 horas consecutivas e nos feriados civis e religiosos de acordo com a tradição local. Existem diversos acordos coletivos de compensação de horas para que o sábado seja livre, totalizando uma carga horária mensal de 40 horas.
Rescisão Contratual - A Constituição Federal garante ao trabalhador aviso prévio proporcional ao tempo de serviço. No caso dos trabalhadores que recebem salários mensalmente, o aviso deverá ser de no mínimo de 30 dias de antecedência.
Salário Família ou Auxílio Pré escolar - Benefício concedido ao servidor para auxiliar nas despesas pré-escolares de filhos ou dependentes na faixa etária compreendida do nascimento até 7 (sete) anos incompletos. Deverá ser pago o valor de R$ 11,26 por dependente para salários até R$ 468,47.
Vale Transporte ou Auxílio Transporte - Benefício concedido em pecúnia pela União que se destina ao custeio parcial das despesas realizadas com transporte coletivo municipal, intermunicipal ou interestadual, nos deslocamentos de servidores de suas residências para os locais de trabalho e vice-versa. Benefício antecipado ao trabalhador custeado em 6% pelo trabalhador.
Indenização por Tempo de Serviço - No ato da demissão o empregado tem direito a receber indenização pelos anos trabalhados. São eles: 13º salário proporcional, equivalente a 1/12 da remuneração mensal por mês de trabalho ou fração igual ou superior a 15 dias; às férias vencidas e às férias proporcionais, equivalentes a 1/12 da remuneração mensal por mês de trabalho ou fração igual ou superior a 15 dias.
INSTITUTO NACIONAL DE SEGURIDADE SOCIAL (INSS)
INSS Empregados (Instituto Nacional do Seguro Social) é o caixa da Previdência Social, responsável pelos pagamentos das aposentadorias e demais benefícios dos trabalhadores brasileiros com exceção dos servidores públicos.
Além da aposentadoria por tempo de contribuição, a Previdência Social garante aposentadoria por idade e invalidez; pensão por morte; auxílios doença, acidente e doença por acidente de trabalho; salário-maternidade e família, reabilitação profissional e 13º salário.
A principal vantagem da contribuição para o INSS é garantir o recebimento de um benefício mensal durante a aposentadoria. Outra vantagem é que o trabalhador que contribui para a Previdência tem direito de receber auxílio-doença em caso de afastamento do serviço por motivo de saúde.
A contribuição é tanto do empregado quanto do empregador.
Tabela 1. CONTRIBUIÇÃO DOS SEGURADOS EMPREGADO, EMPREGADO DOMÉSTICO E TRABALHADOR AVULSO.
	VIGENTE A PARTIR DE 01.01.2012
	
SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO
	
ALÍQUOTA INSS
	Até 1.247,70
	8,00 %
	De 1.247,71 a R$ 2.079,50
	9,00%
	De 2.079,51 até R$ 4.159,00
	11,00 %
INSS – empresa: 
ENCARGOS SOCIAIS – INSS PARA EMPRESA E FGTS.
As obrigações que cabe à Empresa sobre o 13º salário pago pela empresa ocorrem tanto na primeira parcela quanto na segunda, sendo:
1ª parcela: A empresa é obrigada a calcular e recolher 8% de FGTS sobre o valor pago como primeira parcela. Como a legislação prevê que esta parcela pode ser paga entre fevereiro a novembro, seja por ocasião das férias ou pelo prazo máximo previsto (30 de novembro), havendo o adiantamento, deve haver o recolhimento do FGTS no respectivo mês de competência.
2ª parcela: A empresa é obrigada a calcular e recolher 8% de FGTS sobre o valor pago como segunda parcela (valor integral), descontando deste, o valor do FGTS já recolhido sobre a primeira.
A empresa é obrigada ainda a recolher as contribuições previdenciárias (parte da empresa) incidentes sobre o valor integral da 2ª parcela, juntamente com o valor descontado do empregado.
O empregado deverá sofrer os descontos de encargos sobre o 13º salário somente quando do pagamento da 2ª parcela, descontos estes que deverão incidir sobre o valor total (integral), ou seja, sem descontar o adiantamento pago.
Sobre o valor integral incidira:
INSS: aplica-se a tabela de desconto da Previdência Social de forma separada do pagamento da folha normal de dezembro, enquadrando-se nos percentuais de 8%, 9% ou 11%, conforme a respectiva remuneração.
CONTRIBUIÇÃO DE TERCEIROS
Terceiros são outras entidades para qual a empresa contribui, sendo entre elas:INCRA, SESC, SENAI, SEBRAE, SALÁRIO EDUCAÇÃO. As alíquotas serão definidas de acordo com o código FPAS da empresa. Variável, sendo, regra geral 5,8%;
IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FOLHA (IRRF)
É uma obrigação tributária principal em que a pessoa jurídica ou equiparada, está obrigada a reter do beneficiário da renda, o imposto correspondente, nos termos estabelecidos pelo Regulamento do Imposto de Renda.
FUNDO DE GARANTIA DO TEMPO DE SERVIÇO (FGTS)
Segundo Vicente de Paulo, Marcelo Alexandrino, o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS é uma conta bancária formada por depósitos efetuados pelo empregador, que o trabalhador pode utilizar nas ocasiões previstas em lei. Trata-se de uma reserva de numerário em favor do empregado, para que este efetue o saque no momento de sua dispensa na empresa, ou diante de outras situações excepcionais, previstas em lei.
Além disso, o FGTS favorece o empregado de forma indireta, na oferta de moradias populares a proporcionar as condições necessárias ao financiamento e comercialização dessas habitações, e também, investimentos governamentais em saneamento e infraestrutura urbana (calçamento de ruas, rede de esgotos sanitários etc.).
A Lei nº 11.491/2007 instituiu outra forma de aplicação dos recursos do FGTS, o Fundo de Investimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FI-FGTS, com a aplicação de recursos destinados a investimento nos setores energético, rodoviário, hidroviário, porto e saneamento, de acordo com o seu Conselho Curador.
Todo trabalhador regido pela Consolidação das Leis do Trabalho deve possuir uma conta de FGTS na Caixa Econômica Federal para cada vínculo empregatício existente, onde o empregador deve depositar o valor referente a 8% do salário bruto desse trabalhador, a exceção do menor aprendiz cujo recolhimento deve importar em 2% da sua remuneração. 
Para promover o recolhimento do FGTS o empregador deve utilizar o Sistema Empresa de Recolhimento do FGTS e Informação à Previdência rescisória, inclusive a multa rescisória.
As guias de recolhimento somente são geradas após a transmissão dos arquivos pela Conectividade Social, canal de relacionamento entre o empregador e a Caixa, viabilizado pela certificação eletrônica.
Os arquivos SEFIP e GRRF apresentam informações da empresa e dos trabalhadores, bem como possibilitam ajustes cadastrais dos mesmos.
CONTRIBUIÇÃO SINDICAL DO EMPREGADO
A contribuição sindical dos empregados é recolhida uma vez ao ano, no mês de março, e corresponde ao valor de um dia de trabalho normal do empregado. O empregador desconta o valor referente à contribuição diretamente na folha de pagamento do empregado.
CONTRIBUIÇÃO SINDICAL PATRONAL
 
Tem por finalidade o custeio de atividades essenciais dos Sindicatos e das Federações. Com natureza tributária, é recolhida compulsoriamente pelos empregadores no mês de janeiro. Estabelecida em Lei, conforme o artigo 578 e seguintes da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) é de fundamental importância para as entidades de classe, que têm na contribuição uma fonte de receita para assegurar uma série de benefícios às empresas.
A Contribuição Sindical Patronal é partilhada, conforme o artigo 589 da CLT, estabelecendo que a União (Governo Federal) é contemplada com 20% do valor arrecadado. Dessa forma, é feito o alerta para os empresários de que o governo federal está obrigado a exercer a fiscalização sobre os recolhimentos devidos da contribuição. As empresas que deixam de quitar a Contribuição Sindical Patronal, conforme o artigo 608 da CLT ficam proibidas de receber registro, licença ou alvará para funcionamento do estabelecimento, além da impossibilidade na participação em licitações públicas.
Os artigos 578 e 579 da CLT preveem que as contribuições devidas aos sindicatos, pelos que participem das categorias econômicas ou profissionais ou das profissões liberais representadas pelas referidas entidades, têm a denominação de "Contribuição Sindical". Ninguém é obrigado a filiar-se a sindicato, mas todas pertencem a uma categoria, tanto que são obrigadas a contribuir anualmente, em virtude disso faz jus a todos os direitos dispostos na convenção coletiva, inclusive o dissídio. Algumas pessoas utilizam-se da terminologia "imposto sindical" para referir-se a esta obrigatoriedade. Contribuição Sindical dos empregados será recolhida de uma só vez e corresponderá à remuneração de um dia de trabalho, qualquer que seja a forma de pagamento.
LIVROS CONTABEIS
Livros Contábeis são aqueles utilizados pela contabilidade, destina-se a escrituração contábil dos atos e fatos administrativos que ocorrem na empresa. Assim como os livros fiscais, diversas legislações disciplinam a obrigatoriedade dos livros contábeis, os obrigatórios e auxiliares, sua utilidade, formalidades, registros e prazos.
LIVRO DIÁRIO
O Livro Diário constitui o registro básico de toda a escrituração contábil e consequentemente a todas as empresas, por isso mesmo, a sua utilização é indispensável.
O livro diário é obrigatório. Todas as empresas devem fazer os lançamentos, encadernar e registrar em órgãos competentes, como juntas comerciais e cartórios. Os registros no livro diário são feitos em ordem cronológica observando dia, mês e ano e os registros devem ser numerados.
LIVRO RAZÃO
O Livro Razão é obrigatório com detalhamento, por conta, dos lançamentos realizados no diário. É uma memória de cada conta e os registros de cada conta são feitos individuais também em ordem cronológica. Livro Razão ou fichas utilizadas para resumir e totalizar, por conta ou subconta, os lançamentos efetuados no Diário, mantidas as demais exigências e condições previstas na legislação.
O livro pode ser escriturado por processo manuscrito, mecânico ou informatizado e não deve conter rasuras, estrelinhas ou qualquer indício que ponha em duvidados registros. Após a escrituração, deve ser encadernado, sendo dispensado de autenticação e registro na Junta Comercial.
A não manutenção do livro Razão nas condições determinadas implicará o arbitramento do lucro da pessoa jurídica. Uma forma simplificada de apresentar os registros de livro-razão é em forma de T ou razonetes.
A escrituração do livro razão passou a ser obrigatória a partir de 1991(artigo 14 da lei 8.218 de 29/08/91).
LIVRO CAIXA
Esse livro tem a finalidade de registrar as entradas e saídas de numerário. Os registros devem ser efetuados em ordem cronológica e, por isso, pode ser utilizado como auxiliar do Livro Diário, devendo, nesse caso, atender a todas as formalidades exigidas.
LIVRO CONTAS - CORRENTES
É o livro auxiliar do Razão. Serve para controlar as contas que representam Direitos e Obrigações para a empresa.
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 
DEFINIÇÃO DE DEMONSTRAÇÃO CONTÁBIL 
As demonstrações contábeis são relatórios extraídos da contabilidade após o registro de todos os documentos que fizeram parte do sistema contábil de qualquer entidade em um determinado período. Essas demonstrações servirão para expressar a situação patrimonial da empresa, auxiliando assim os diversos usuários no processo de tomada de decisão.
Balanço Patrimonial
É a demonstração contábil destinada a evidenciar, quantitativa e qualitativamente, em determinada data, a posição patrimonial e financeira da entidade O Balanço Patrimonial é constituído pelo Ativo, pelo Passivo e pelo Patrimônio Líquido.
a) O Ativo compreende as aplicações de recursos representadas por bens e direitos;
b) O Passivo compreende as origens de recursos representadas por obrigações;
c) O Patrimônio Líquido compreende os recursos próprios da entidade, ou seja, a diferença a maior do ativo sobre o passivo. 
Na hipótese de o passivo superar o ativo, a diferença denomina-se “Passivo a Descoberto” Com a vigência da lei 11.338/07, será criado um novo subgrupo dentro do ativo Permanente. 
A partir de agora as empresas poderão e deverão apresentar como integrante do seu patrimônio todos os seus bens considerados intangíveis. Esta nova medida contemplará uma maior valoraçãodas empresas e permitirá uma maior transparência quanto á exposição da composição de todo o seu patrimônio.
Demonstração do Resultado Do Exercício – (DRE)
A demonstração de resultado do exercício serve para informar aos usuários da informação como foi que a empresa obteve seu resultado (lucro ou prejuízo) em um determinado exercício, mês ou quinzena.
Esta demonstração deve ser elaborada de forma adequada seguindo o regime de competência, ou seja, a empresa registra no resultado as despesas e receitas incorridas não importando se o pagamento ocorreu, por isso há uma distorção do lucro líquido contábil para o caixa, pois quando apuramos um lucro líquido na DRE este não é o mesmo representado no fluxo de caixa;
A DRE demonstra o desempenho econômico de uma empresa é um resumo ordenado das receitas e despesas, não envolvendo entrada e saída de dinheiro. Ao demonstrar como foi formado o lucro ou prejuízo através da DRE é possível identificar as variações do patrimônio líquido demonstrado no balanço patrimonial.
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido – (DMPL)
A Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido é utilizada apenas para demonstrar a movimentação das contas do patrimônio líquido em um determinado momento;
Esta demonstração é obrigatória devendo ser transcrita no livro diário juntamente com o balanço patrimonial e a demonstração de resultado;
Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos - DOAR
A Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos serve para demonstrar deforma resumida e ordenada todas as informações relativas às operações de financiamento e investimento durante o exercício, onde tais acontecimentos refletem o aumento ou diminuição do capital circulante líquido – CCL;
Os financiamentos representam às origens de recursos, e os investimentos as aplicações de recursos;
Através desta demonstração é possível explicar a variação do capital circulante líquido de um exercício para outro facilitando a compreensão de como a posição financeira mudou de um ano para outro.
Essa demonstração foi substituída pela Demonstração Fluxo de caixa através da lei n° 11.638/07.
Demonstração de Fluxo de Caixa – (DFC)
A Demonstração de Fluxo de Caixa não é exigida pela Lei 6404/76, porém este demonstrativo é de grande utilidade interna para a empresa, pois demonstra as entradas e desembolsos financeiros da empresa em um determinado momento;
A DFC tem como sentido empresarial demonstrar o ativo líquido em espécie (R$) disponibilizado nos bancos e nas aplicações financeiras de curto prazo (FIF/FAF);
O objetivo principal é apurar os pagamentos e recebimentos que poderão ocorrer em um intervalo de tempo, evidenciar o efeito periódico das transações de caixa por atividade operacional, de investimento e atividades de financiamento;
Através desta demonstração a empresa consegue visualizar o que ela poderá aplicar no mercado financeiro, qual o grau de flexibilidade que ela tem para quitar as dívidas, pagar os dividendos, avaliar a situação presente e futura do caixa.
Demonstração do valor adicionado – (DVA)
Na DVA é registrada toda a riqueza gerada pela organização e para onde foi distribuída. Demonstra os dados e o valor da riqueza gerada pela organização em um determinado período e a sua distribuição evidenciando quanto foi destinado ao pagamento dos funcionários de imposto como de todas as despesas decorrentes do funcionamento da organização naquele período
Notas Explicativas 
 As demonstrações contábeis devem ser complementadas por notas explicativas, quadros analíticos e outras demonstrações contábeis necessárias para uma plena compreensão dos números apresentados.
ESTRUTURA DE CAPITAL
A empresa Sorv&Cia LTDA será composta sob a forma de sociedade simples em que constarão 4 sócias:
Aline Cristina dos Santos da Costa
Ana Rita Alves Trindade de Jesus
Carolinny Varmeling Torres
Rosenilda Ferreira Duarte
O capital social proposto para a abertura da empresa é de R$ 400.000,00 (trezentos mil reais) sendo a cota individual por sócia é de R$ 100.000,00 (cem mil reais). Para a abertura da empresa será ainda solicitado junto ao banco CREDMAIS o empréstimo de R$ 200.000,00 para capital de giro inicia e mais R$ 127.000,00 durante o decorrer do ano conforme a necessidade prevista.
ESTRUTURA FISICA
As atividades da fábrica serão realizadas em instalação localizada em região suburbana da cidade de Cuiabá por conta do espaço necessário a ser utilizado. O espaço será alugado da imobiliária ALUGUE BEM pelo valor de R$ 5.000,00 por mês.
A propriedade contém um ambiente para estoque um ambiente para escritório com duas salas, recepção e banheiro social, um salão amplo para montagem das máquinas e espaço refrigerado para conservação dos baldes de sorvete e conservação da matéria prima com necessidade de refrigeração.
Os itens de investimento na fábrica são:
a) 2 (duas) máquinas de sorvete
b) mobiliário para escritório completo
c) 1 caminhão pequeno
d) uniforme adequado para linha de produção para quatro funcionários
e) matéria prima
f) embalagens
g) produtos de conservação e limpeza
h) materiais de expediente
ESTRUTURA DE PESSOAL
Será necessário a contratação de 6 funcionários divididos nas seguintes funções:
a) 1 motorista para o caminhão
b) 1 recepcionista
c) 4 funcionários para operar a máquina de sorvetes
As sócias também estarão inclusas nas atividades da fábrica com as seguintes atribuições
GESTÃO DE PESSOAS – Rosenilda Ferreira Duarte
CONTABILIDADE – Carolinny Varmeling Torres
MARKETING E VENDAS – Ana Rita Alves Trindade de Jesus
ADMINISTRATIVO – Aline Cristina dos Santos da Costa
PROJEÇÃO DE COMPRAS
Segue a tabela com valores projetados para a compra dos itens necessário para montagem da fábrica.
Tabela 2. Projeção de compras
	ITEM
	VALOR
	2 (duas) máquinas de sorvete
	R$ 150.000,00
	Máquina de preparo do leite para fabricação 
	R$ 50.000,00
	Mobiliário para escritório completo
	R$ 50.000,00
	1 caminhão pequeno
	R$ 150.000,00
	Uniforme adequado para linha de produção
	R$ 1.000,00
	Matéria prima
	R$ 126.810,00
	Embalagens
	R$ 61.000,00
	Materiais de expediente
	R$ 500,00
Em relação à matéria prima segue tabela com projeção global de compras.
Tabela 3. Projeção Global de compras
	Mês
	TOTAL MAT PRIMA
	TOTAL A VISTA
	TOTAL A PRAZO
	JAN
	R$ 126.810,00
	R$ 50.810,00
	R$ 77.000,00
	FEV
	R$ 126.810,00
	R$ 50.810,00
	R$ 77.000,00
	MAR
	R$ 126.810,00
	R$ 50.810,00
	R$ 77.000,00
	ABR
	R$ 126.810,00
	R$ 50.810,00
	R$ 77.000,00
As compras a prazo são divididas em duas vezes com pagamento para 30 e 60 dias. Além das matérias primas será necessário orçar a compra das embalagens para os sorvetes fabricados
Tabela 4. Projeção de compras de embalagens
	Mês
	PRODUÇÃO
MENSAL
	PREÇO P/
UND
	TOTAL DE
EMBALAGENS
	TOTAL A VISTA
	TOTAL A PRAZO
	JAN
	
	
	
	
	
	FEV
	12.000
	R$ 5,00
	R$ 61.000,00
	R$ 25.000,00
	R$ 36.000,00
	MAR
	12.000
	R$ 5,00
	R$ 61.000,00
	R$ 25.000,00
	R$ 36.000,00
	ABR
	12.000
	R$ 5,00
	R$ 61.000,00
	R$ 25.000,00
	R$ 36.000,00
PROJEÇÃO DE VENDAS
A fábrica terá capacidade mensal de fabricação de 12.000 potes de sorvetes de 10 litros inicialmente (2.000 potes de cada sabor) podendo ser expandida para até 24.000. Cada pote terá o custo total de fabricação de R$ 17,50 e será vendido ao valor inicial de R$ 35,00.
Segue a projeção de vendas para cada sabor de sorvete separadamente.
Tabela 5. PROJEÇÃO DE VENDAS DE SORVETE SABOR CHOCOLATE
	PROJEÇÃO DE VENDAS DE SORVETE SABOR CHOCOLATE
	Mês
	UND
	PREÇO UNT
	TOTAL VENDAS
	TOTAL A VISTA
	TOTAL A PRAZO
	JAN
	
	
	
	
	
	FEV
	2.000
	R$ 35,00
	R$ 70.000,00
	R$ 28.000,00
	R$ 42.000,00
	MAR
	2.000
	R$ 35,00
	R$ 70.000,00
	R$ 28.000,00
	R$ 42.000,00
	ABR
	2.000
	R$ 35,00
	R$ 70.000,00
	R$ 28.000,00
	R$ 42.000,00
Tabela 6. PROJEÇÃO DE VENDAS DE SORVETE SABOR CREME
	PROJEÇÃODE VENDAS DE SORVETE SABOR CREME
	Mês
	UND
	PREÇO UNT
	TOTAL VENDAS
	TOTAL A VISTA
	TOTAL A PRAZO
	JAN
	
	
	
	
	
	FEV
	2.000
	R$ 35,00
	R$ 70.000,00
	R$ 28.000,00
	R$ 42.000,00
	MAR
	2.000
	R$ 35,00
	R$ 70.000,00
	R$ 28.000,00
	R$ 42.000,00
	ABR
	2.000
	R$ 35,00
	R$ 70.000,00
	R$ 28.000,00
	R$ 42.000,00
	
Tabela 7. PROJEÇÃO DE VENDAS DE SORVETE SABOR MORANGO
	PROJEÇÃO DE VENDAS DE SORVETE SABOR MORANGO
	Mês
	UND
	PREÇO UNT
	TOTAL VENDAS
	TOTAL A VISTA
	TOTAL A PRAZO
	JAN
	
	
	
	
	
	FEV
	2.000
	R$ 35,00
	R$ 70.000,00
	R$ 28.000,00
	R$ 42.000,00
	MAR
	2.000
	R$ 35,00
	R$ 70.000,00
	R$ 28.000,00
	R$ 42.000,00
	ABR
	2.000
	R$ 35,00
	R$ 70.000,00
	R$ 28.000,00
	R$ 42.000,00
Tabela 8. PROJEÇÃO DE VENDAS DE SORVETE SABOR FLOCOS
	PROJEÇÃO DE VENDAS DE SORVETE SABOR FLOCOS
	Mês
	UND
	PREÇO UNT
	TOTAL VENDAS
	TOTAL A VISTA
	TOTAL A PRAZO
	JAN
	
	
	
	
	
	FEV
	2.000
	R$ 35,00
	R$ 70.000,00
	R$ 28.000,00
	R$ 42.000,00
	MAR
	2.000
	R$ 35,00
	R$ 70.000,00
	R$ 28.000,00
	R$ 42.000,00
	ABR
	2.000
	R$ 35,00
	R$ 70.000,00
	R$ 28.000,00
	R$ 42.000,00
Tabela 9. PROJEÇÃO DE VENDAS DE SORVETE SABOR BAUNILHA
	PROJEÇÃO DE VENDAS DE SORVETE SABOR BAUNILHA
	Mês
	UND
	PREÇO UNT
	TOTAL VENDAS
	TOTAL A VISTA
	TOTAL A PRAZO
	JAN
	
	
	
	
	
	FEV
	2.000
	R$ 35,00
	R$ 70.000,00
	R$ 28.000,00
	R$ 42.000,00
	MAR
	2.000
	R$ 35,00
	R$ 70.000,00
	R$ 28.000,00
	R$ 42.000,00
	ABR
	2.000
	R$ 35,00
	R$ 70.000,00
	R$ 28.000,00
	R$ 42.000,00
Tabela 10. PROJEÇÃO DE VENDAS DE SORVETE SABOR NAPOLITANO
	PROJEÇÃO DE VENDAS DE SORVETE SABOR NAPOLITANO
	Mês
	UND
	PREÇO UNT
	TOTAL VENDAS
	TOTAL A VISTA
	TOTAL A PRAZO
	JAN
	
	
	
	
	
	FEV
	2.000
	R$ 35,00
	R$ 70.000,00
	R$ 28.000,00
	R$ 42.000,00
	MAR
	2.000
	R$ 35,00
	R$ 70.000,00
	R$ 28.000,00
	R$ 42.000,00
	ABR
	2.000
	R$ 35,00
	R$ 70.000,00
	R$ 28.000,00
	R$ 42.000,00
Tabela 11. PROJEÇÃO GLOBAL DE VENDAS
	PROJEÇÃO GLOBAL DE VENDAS
	Mês
	UND
	PREÇO UNT
	TOTAL VENDAS
	TOTAL A VISTA
	TOTAL A PRAZO
	JAN
	
	
	
	
	
	FEV
	12.000
	R$ 35,00
	R$ 420.000,00
	R$ 168.000,00
	R$ 252.000,00
	MAR
	12.000
	R$ 35,00
	R$ 420.000,00
	R$ 168.000,00
	R$ 252.000,00
	ABR
	12.000
	R$ 35,00
	R$ 420.000,00
	R$ 168.000,00
	R$ 252.000,00
As vendas a prazo são divididas em três vezes com recebimento de 40% à vista e o restante parcelado igualmente para pagamento 30 e 60 dias respectivamente.
PROJEÇÃO DO FLUXO DE CAIXA
Tabela 12. PROJEÇÃO DO FLUXO DE CAIXA
	MÊS
	JAN
	FEV
	MAR
	ABR
	Saldo Inicial
	R$ 0,00
	R$ 143.320,00
	R$ 38.890,00
	-R$ 19.040,00
	Capital Social Integralizado
	R$ 400.000,00
	 
	 
	 
	Empréstimo
	R$ 200.000,00
	 
	 
	 
	Capital de Giro
	 
	 
	 
	 
	Vendas à vista
	R$ 0,00
	R$ 168.000,00
	R$ 168.000,00
	R$ 168.000,00
	Recebimentos das vendas à prazo
	R$ 0,00
	R$ 0,00
	R$ 126.000,00
	R$ 252.000,00
	TOTAL
	R$ 600.000,00
	R$ 168.000,00
	R$ 294.000,00
	R$ 420.000,00
	Fornecedores
	R$ 50.180,00
	R$ 88.180,00
	R$ 126.180,00
	R$ 126.180,00
	Embalagens
	 
	R$ 25.000,00
	R$ 43.000,00
	R$ 61.000,00
	Salários + Contribuições Sociais
	R$ 0,00
	R$ 25.000,00
	R$ 25.000,00
	R$ 25.000,00
	Aquisição de Imobilizado
	R$ 400.000,00
	 
	 
	 
	Energia Elétrica
	R$ 0,00
	R$ 12.000,00
	R$ 12.000,00
	R$ 12.000,00
	Água
	R$ 0,00
	R$ 400,00
	R$ 400,00
	R$ 400,00
	Telefone
	R$ 0,00
	R$ 200,00
	R$ 200,00
	R$ 200,00
	Aluguel
	R$ 5.000,00
	R$ 5.000,00
	R$ 5.000,00
	R$ 5.000,00
	Combustível
	 
	R$ 700,00
	R$ 700,00
	R$ 700,00
	Despesas Administrativas
	R$ 500,00
	R$ 500,00
	R$ 500,00
	R$ 600,00
	Seguro multirrisco
	R$ 1.000,00
	R$ 1.000,00
	R$ 1.000,00
	R$ 1.000,00
	Empréstimo
	 
	 
	R$ 23.500,00
	R$ 23.500,00
	Juros s/ capital de giro
	 
	 
	 
	R$ 1.222,50
	Impostos s/ vendas
	R$ 0,00
	R$ 114.450,00
	R$ 114.450,00
	R$ 114.450,00
	TOTAL
	R$ 456.680,00
	R$ 272.430,00
	R$ 351.930,00
	R$ 371.252,50
	Resultado Bruto
	R$ 143.320,00
	-R$ 104.430,00
	-R$ 57.930,00
	R$ 48.747,50
	Saldo Final
	R$ 143.320,00
	R$ 38.890,00
	-R$ 19.040,00
	R$ 29.707,50
MEMORIAS DE CALCULO
 Estrutura de capitais; 
Capital Próprio
Tabela 13. Capital Próprio
	Nome da Sócia
	Quota
	Valor
	Aline Cristina dos Santos da Costa
	25%
	R$ 100.000,00
	Ana Rita Alves Trindade de Jesus
	25%
	R$ 100.000,00
	Carolinny Varmeling Torres
	25%
	R$ 100.000,00
	Rosenilda Ferreira Duarte
	25%
	R$ 100.000,00
	TOTAL
	100%
	R$ 400.000,00
Capital de terceiros
Empréstimo em janeiro de X1 no valor de R$ 200.000,00 pela taxa de juros mensal de 3% no prazo de 10 meses com parcelas fixas de R$ 23.500,00 a serem pagas a partir de março de X1.
Tabela 14. Capital de Terceiros
	Descrição
	Valor
	Empréstimo
	R$ 200.000,00
	TOTAL
	R$ 200.000,00
Total de Capital previsto
Tabela 15. Total de Capital previsto
	Descrição
	Valor
	Capital Próprio
	R$ 400.000,00
	Capital de Terceiros
	R$ 200.000,00
	TOTAL
	R$ 600.000,00
Bens necessários para desenvolvimento da atividade
Tabela 16. Bens necessários para desenvolvimento da atividade
	a) Máquinas de sorvete
	b) Mobiliário para escritório completo
	c) Máquina de preparo do leite para fabricação 
	d) Caminhão pequeno
Folha de pagamento referente a estrutura de pessoal
Tabela 17. Folha de pagamento referente a estrutura de pessoal
	Consolidado 
	 JAN 
	 FEV 
	 MAR 
	 ABR 
	 Créditos 
	
	
	
	
	 Sálarios 
	
	 R$ 6.880,00 
	 R$ 6.880,00 
	 R$ 6.880,00 
	 Pró-labores 
	
	 R$ 10.453,18 
	 R$ 10.453,18 
	 R$ 10.453,18 
	 INSS empregado 
	
	 R$ 565,40 
	 R$ 565,40 
	 R$ 565,40 
	 INSS patronal 
	
	 R$ 1.376,00 
	 R$ 1.376,00 
	 R$ 1.376,00 
	 INSS s/ pró-labores 
	
	 R$ 2.090,64 
	 R$ 2.090,64 
	 R$ 2.090,64 
	 IRRF a recolher 
	
	 R$ 484,39 
	 R$ 484,39 
	 R$ 484,39 
	 RAT/SAT 
	
	 R$ 500,00 
	 R$ 500,00 
	 R$ 500,00 
	 FGTS 
	
	 R$ 550,40 
	 R$ 550,40 
	 R$ 550,40 
	 Vale-Alimentação 
	
	 R$ 1.200,00 
	 R$ 1.200,00 
	 R$ 1.200,00 
	 Vale-Transporte 
	
	 R$ 900,00 
	 R$ 900,00 
	 R$ 900,00 
	 TOTAL 
	
	 R$ 25.000,01 
	 R$ 25.000,01 
	 R$ 25.000,01 
Relação de todas as compras 
Tabela 18. Relação de todas as compras
	Item
	Qtd
	Vlr Unit
	Vlr Total
	Máquinas de sorvete
	2
	R$ 75.000,00
	R$ 150.000,00
	Mobiliário para escritório completo
	------
	
	R$ 50.000,00
	Máquina de preparo do leite para fabricação 
	1
	
	R$ 50.000,00
	caminhão pequeno
	1
	
	R$ 150.000,00
	Uniforme (conjunto)
	4
	R$ 250,00
	R$ 1.000,00
	matéria prima
	------
	
	R$ 120.000,00
	Embalagens
	------
	
	R$ 61.000,00
	materiais de expediente
	------
	
	R$ 500,00
Relação de todas as vendas 
FEVEREIRO
Tabela 19. Vendas de fevereiro
	
	Chocolate
	Flocos
	Morango
	Napolitano
	Creme
	Baunilha
	Qntd
	Vlr Unit
	Venda 1
	400
	600
	250
	700
	650
	350
	2950
	R$ 35,00
	Venda 2
	300
	200
	400
	350
	200
	500
	1950
	R$ 35,00
	Venda 3
	250
	400
	100
	200
	350
	200
	1500
	R$ 35,00
	Venda 4
	500
	350
	600
	400
	400
	400
	2650
	R$ 35,00
	Venda 5
	550
	450
	650
	350
	400
	550
	2950
	R$ 35,00
Totalizadores
Tabela 20. Vendas de fevereiro - totalizadores
	
	Data
	Total
	À vista
	À prazo
	Venda 1
	02/02/2016
	R$ 103.250,00
	R$ 41.300,00
	R$ 16.520,00
	Venda 2
	08/02/2016
	R$ 68.250,00
	R$ 27.300,00
	R$ 10.920,00
	Venda 3
	17/02/2016
	R$ 52.500,00R$ 21.000,00
	R$ 8.400,00
	Venda 4
	20/02/2016
	R$ 92.750,00
	R$ 37.100,00
	R$ 14.840,00
	Venda 5
	25/02/2016
	R$ 103.250,00
	R$ 41.300,00
	R$ 16.520,00
	TOTAL
	
	R$ 420.000,00
	R$ 168.000,00
	R$ 252.000,00
 MARÇO
Tabela 21. Vendas de março
	
	Chocolate
	Flocos
	Morango
	Napolitano 
	Creme
	Baunilha
	Qntd
	Vlr Unit
	Venda 1
	250
	400
	350
	200
	200
	100
	1500
	R$ 35,00
	Venda 2
	550
	450
	400
	350
	550
	650
	2950
	R$ 35,00
	Venda 3
	300
	200
	200
	350
	500
	400
	1950
	R$ 35,00
	Venda 4
	500
	350
	400
	400
	400
	600
	2650
	R$ 35,00
	Venda 5
	400
	600
	650
	700
	350
	250
	2950
	R$ 35,00
Totalizadores
Tabela 22. Vendas de março - totalizadores
	
	Data
	Total
	À vista
	À prazo
	
	Venda 1
	04/03/2016
	R$ 52.500,00
	R$ 8.400,00
	R$ 21.000,00
	
	Venda 2
	09/03/2016
	R$ 103.250,00
	R$ 16.520,00
	R$ 41.300,00
	
	Venda 3
	15/03/2016
	R$ 68.250,00
	R$ 10.920,00
	R$ 27.300,00
	
	Venda 4
	21/03/2016
	R$ 92.750,00
	R$ 14.840,00
	R$ 37.100,00
	
	Venda 5
	27/03/2016
	R$ 103.250,00
	R$ 16.520,00
	R$ 41.300,00
	
	TOTAL
	
	R$ 420.000,00
	R$ 168.000,00
	R$ 252.000,00
	
ABRIL
Tabela 23. Vendas de abril
	
	Chocolate
	Flocos
	Morango
	Napolitano 
	Creme
	Baunilha
	Qntd
	Vlr Unit
	Venda 1
	650
	400
	700
	350
	250
	600
	2950
	R$ 35,00
	Venda 2
	400
	550
	350
	550
	650
	450
	2950
	R$ 35,00
	Venda 3
	350
	250
	200
	200
	100
	400
	1500
	R$ 35,00
	Venda 4
	200
	300
	350
	500
	400
	200
	1950
	R$ 35,00
	Venda 5
	400
	500
	400
	400
	600
	350
	2650
	R$ 35,00
Totalizadores
Tabela 24. Vendas de abril - totalizadores
	
	Data
	Total
	À vista
	À prazo
	Venda 1
	02/04/2016
	R$ 103.250,00
	R$ 41.300,00
	R$ 61.950,00
	Venda 2
	07/04/2016
	R$ 103.250,00
	R$ 41.300,00
	R$ 61.950,00
	Venda 3
	14/04/2016
	R$ 52.500,00
	R$ 21.000,00
	R$ 31.500,00
	Venda 4
	23/04/2016
	R$ 68.250,00
	R$ 27.300,00
	R$ 40.950,00
	Venda 5
	30/04/2016
	R$ 92.750,00
	R$ 37.100,00
	R$ 55.650,00
	TOTAL
	
	R$ 420.000,00
	R$ 168.000,00
	R$ 252.000,00
Controle de estoque de mercadorias ou materiais 
Tabela 25. Ficha de estoque - Sorvete de Chocolate
	Ficha de Estoque 
	Item: Sorvete de Chocolate
	Data
	Entrada
	Saida
	
	Saldo
	
	Qtd
	Vlr Unit
	Total
	Qtd
	Vlr Unit
	Total
	Qtd
	Vlr Unit
	Total
	01/02/2016
	2000
	R$ 17,50
	R$ 35.000,00
	
	
	
	2000
	R$ 17,50
	R$ 35.000,00
	02/02/2016
	
	
	
	400
	R$ 17,50
	R$ 7.000,00
	1600
	R$ 17,50
	R$ 28.000,00
	08/02/2016
	
	
	
	300
	R$ 17,50
	R$ 5.250,00
	1300
	R$ 17,50
	R$ 22.750,00
	17/02/2016
	
	
	
	250
	R$ 17,50
	R$ 4.375,00
	1050
	R$ 17,50
	R$ 18.375,00
	20/02/2016
	
	
	
	500
	R$ 17,50
	R$ 8.750,00
	550
	R$ 17,50
	R$ 9.625,00
	25/02/2016
	
	
	
	550
	R$ 17,50
	R$ 9.625,00
	0
	R$ 17,50
	R$ 0,00
	01/03/2016
	2000
	R$ 17,50
	R$ 35.000,00
	
	
	
	2000
	R$ 17,50
	R$ 35.000,00
	04/03/2016
	
	
	
	250
	R$ 17,50
	R$ 4.375,00
	1750
	R$ 17,50
	R$ 30.625,00
	09/03/2016
	
	
	
	550
	R$ 17,50
	R$ 9.625,00
	1200
	R$ 17,50
	R$ 21.000,00
	15/03/2016
	
	
	
	300
	R$ 17,50
	R$ 5.250,00
	900
	R$ 17,50
	R$ 15.750,00
	21/03/2016
	
	
	
	500
	R$ 17,50
	R$ 8.750,00
	400
	R$ 17,50
	R$ 7.000,00
	27/03/2016
	
	
	
	400
	R$ 17,50
	R$ 7.000,00
	0
	R$ 17,50
	R$ 0,00
	01/04/2016
	2000
	R$ 17,50
	R$ 35.000,00
	
	
	
	2000
	R$ 17,50
	R$ 35.000,00
	02/04/2016
	
	
	
	250
	R$ 17,50
	R$ 4.375,00
	1750
	R$ 17,50
	R$ 30.625,00
	07/04/2016
	
	
	
	550
	R$ 17,50
	R$ 9.625,00
	1200
	R$ 17,50
	R$ 21.000,00
	14/04/2016
	
	
	
	300
	R$ 17,50
	R$ 5.250,00
	900
	R$ 17,50
	R$ 15.750,00
	23/04/2016
	
	
	
	500
	R$ 17,50
	R$ 8.750,00
	400
	R$ 17,50
	R$ 7.000,00
	30/04/2016
	
	
	
	400
	R$ 17,50
	R$ 7.000,00
	0
	R$ 17,50
	R$ 0,00
Tabela 26. Ficha de estoque - Sorvete de Flocos
	Ficha de Estoque 
	Item: Sorvete de Flocos
	Data
	Entrada
	Saida
	
	Saldo
	
	Qtd
	Vlr Unit
	Total
	Qtd
	Vlr Unit
	Total
	Qtd
	Vlr Unit
	Total
	01/02/2016
	2000
	R$ 17,50
	R$ 35.000,00
	
	
	
	2000
	R$ 17,50
	R$ 35.000,00
	02/02/2016
	
	
	
	600
	R$ 17,50
	R$ 10.500,00
	1400
	R$ 17,50
	R$ 24.500,00
	08/02/2016
	
	
	
	200
	R$ 17,50
	R$ 3.500,00
	1200
	R$ 17,50
	R$ 21.000,00
	17/02/2016
	
	
	
	400
	R$ 17,50
	R$ 7.000,00
	800
	R$ 17,50
	R$ 14.000,00
	20/02/2016
	
	
	
	350
	R$ 17,50
	R$ 6.125,00
	450
	R$ 17,50
	R$ 7.875,00
	25/02/2016
	
	
	
	450
	R$ 17,50
	R$ 7.875,00
	0
	R$ 17,50
	R$ 0,00
	01/03/2016
	2000
	R$ 17,50
	R$ 35.000,00
	
	
	
	2000
	R$ 17,50
	R$ 35.000,00
	04/03/2016
	
	
	
	400
	R$ 17,50
	R$ 7.000,00
	1600
	R$ 17,50
	R$ 28.000,00
	09/03/2016
	
	
	
	450
	R$ 17,50
	R$ 7.875,00
	1150
	R$ 17,50
	R$ 20.125,00
	15/03/2016
	
	
	
	200
	R$ 17,50
	R$ 3.500,00
	950
	R$ 17,50
	R$ 16.625,00
	21/03/2016
	
	
	
	350
	R$ 17,50
	R$ 6.125,00
	600
	R$ 17,50
	R$ 10.500,00
	27/03/2016
	
	
	
	600
	R$ 17,50
	R$ 10.500,00
	0
	R$ 17,50
	R$ 0,00
	01/04/2016
	2000
	R$ 17,50
	R$ 35.000,00
	
	
	
	2000
	R$ 17,50
	R$ 35.000,00
	02/04/2016
	
	
	
	400
	R$ 17,50
	R$ 7.000,00
	1600
	R$ 17,50
	R$ 28.000,00
	07/04/2016
	
	
	
	550
	R$ 17,50
	R$ 9.625,00
	1050
	R$ 17,50
	R$ 18.375,00
	14/04/2016
	
	
	
	250
	R$ 17,50
	R$ 4.375,00
	800
	R$ 17,50
	R$ 14.000,00
	23/04/2016
	
	
	
	300
	R$ 17,50
	R$ 5.250,00
	500
	R$ 17,50
	R$ 8.750,00
	30/04/2016
	
	
	
	500
	R$ 17,50
	R$ 8.750,00
	0
	R$ 17,50
	R$ 0,00
Tabela 27. Ficha de estoque - Sorvete de Morango
	Ficha de Estoque 
	Item: Sorvete de Morango
	Data
	Entrada
	Saida
	
	Saldo
	
	Qtd
	Vlr Unit
	Total
	Qtd
	Vlr Unit
	Total
	Qtd
	Vlr Unit
	Total
	01/02/2016
	2000
	R$ 17,50
	R$ 35.000,00
	
	
	
	2000
	R$ 17,50
	R$ 35.000,00
	02/02/2016
	
	
	
	250
	R$ 17,50
	R$ 4.375,00
	1750
	R$ 17,50
	R$ 30.625,00
	08/02/2016
	
	
	
	400
	R$ 17,50
	R$ 7.000,00
	1350
	R$ 17,50
	R$ 23.625,00
	17/02/2016
	
	
	
	100
	R$ 17,50
	R$ 1.750,00
	1250
	R$ 17,50
	R$ 21.875,00
	20/02/2016
	
	
	
	600
	R$ 17,50
	R$ 10.500,00
	650
	R$ 17,50
	R$ 11.375,00
	25/02/2016
	
	
	
	650
	R$ 17,50
	R$ 11.375,00
	0
	R$ 17,50
	R$ 0,00
	01/03/2016
	2000
	R$ 17,50
	R$ 35.000,00
	
	
	
	2000
	R$ 17,50
	R$ 35.000,00
	04/03/2016
	
	
	
	350
	R$ 17,50
	R$ 6.125,00
	1650
	R$ 17,50
	R$ 28.875,00
	09/03/2016
	
	
	
	400
	R$ 17,50
	R$ 7.000,00
	1250
	R$ 17,50
	R$ 21.875,00
	15/03/2016
	
	
	
	200
	R$ 17,50
	R$ 3.500,00
	1050
	R$ 17,50
	R$ 18.375,00
	21/03/2016
	
	
	
	400
	R$ 17,50
	R$ 7.000,00
	650
	R$ 17,50
	R$ 11.375,00
	27/03/2016
	
	
	
	650
	R$ 17,50
	R$ 11.375,00
	0
	R$ 17,50
	R$ 0,00
	01/04/2016
	2000
	R$ 17,50
	R$ 35.000,00
	
	
	
	2000
	R$ 17,50
	R$ 35.000,00
	02/04/2016
	
	
	
	700
	R$ 17,50
	R$ 12.250,00
	1300
	R$ 17,50
	R$ 22.750,00
	07/04/2016
	
	
	
	350
	R$ 17,50
	R$ 6.125,00
	950
	R$ 17,50
	R$ 16.625,00
	14/04/2016
	
	
	
	200
	R$ 17,50
	R$ 3.500,00
	750
	R$ 17,50
	R$ 13.125,00
	23/04/2016
	
	
	
	350
	R$ 17,50
	R$ 6.125,00
	400
	R$ 17,50
	R$ 7.000,00
	30/04/2016
	
	
	
	400
	R$ 17,50
	R$ 7.000,00
	0
	R$ 17,50
	R$ 0,00
Tabela 28. Ficha de estoque - Sorvete de Napolitano
	Ficha de Estoque 
	Item: Sorvete de Napolitano
	Data
	Entrada
	Saida
	
	Saldo
	
	Qtd
	Vlr Unit
	Total
	Qtd
	Vlr Unit
	Total
	Qtd
	Vlr Unit
	Total
	01/02/2016
	2000
	R$ 17,50
	R$ 35.000,00
	
	
	
	2000
	R$ 17,50
	R$ 35.000,00
	02/02/2016
	
	
	
	700
	R$ 17,50
	R$ 12.250,00
	1300
	R$ 17,50
	R$ 22.750,00
	08/02/2016350
	R$ 17,50
	R$ 6.125,00
	950
	R$ 17,50
	R$ 16.625,00
	17/02/2016
	
	
	
	200
	R$ 17,50
	R$ 3.500,00
	750
	R$ 17,50
	R$ 13.125,00
	20/02/2016
	
	
	
	400
	R$ 17,50
	R$ 7.000,00
	350
	R$ 17,50
	R$ 6.125,00
	25/02/2016
	
	
	
	350
	R$ 17,50
	R$ 6.125,00
	0
	R$ 17,50
	R$ 0,00
	01/03/2016
	2000
	R$ 17,50
	R$ 35.000,00
	
	
	
	2000
	R$ 17,50
	R$ 35.000,00
	04/03/2016
	
	
	
	200
	R$ 17,50
	R$ 3.500,00
	1800
	R$ 17,50
	R$ 31.500,00
	09/03/2016
	
	
	
	350
	R$ 17,50
	R$ 6.125,00
	1450
	R$ 17,50
	R$ 25.375,00
	15/03/2016
	
	
	
	350
	R$ 17,50
	R$ 6.125,00
	1100
	R$ 17,50
	R$ 19.250,00
	21/03/2016
	
	
	
	400
	R$ 17,50
	R$ 7.000,00
	700
	R$ 17,50
	R$ 12.250,00
	27/03/2016
	
	
	
	700
	R$ 17,50
	R$ 12.250,00
	0
	R$ 17,50
	R$ 0,00
	01/04/2016
	2000
	R$ 17,50
	R$ 35.000,00
	
	
	
	2000
	R$ 17,50
	R$ 35.000,00
	02/04/2016
	
	
	
	350
	R$ 17,50
	R$ 6.125,00
	1650
	R$ 17,50
	R$ 28.875,00
	07/04/2016
	
	
	
	550
	R$ 17,50
	R$ 9.625,00
	1100
	R$ 17,50
	R$ 19.250,00
	14/04/2016
	
	
	
	200
	R$ 17,50
	R$ 3.500,00
	900
	R$ 17,50
	R$ 15.750,00
	23/04/2016
	
	
	
	500
	R$ 17,50
	R$ 8.750,00
	400
	R$ 17,50
	R$ 7.000,00
	30/04/2016
	
	
	
	400
	R$ 17,50
	R$ 7.000,00
	0
	R$ 17,50
	R$ 0,00
Tabela 29. Ficha de estoque - Sorvete de Creme
	Ficha de Estoque 
	Item: Sorvete de Creme
	Data
	Entrada
	Saida
	
	Saldo
	
	Qtd
	Vlr Unit
	Total
	Qtd
	Vlr Unit
	Total
	Qtd
	Vlr Unit
	Total
	01/02/2016
	2000
	R$ 17,50
	R$ 35.000,00
	
	
	
	2000
	R$ 17,50
	R$ 35.000,00
	02/02/2016
	
	
	
	650
	R$ 17,50
	R$ 11.375,00
	1350
	R$ 17,50
	R$ 23.625,00
	08/02/2016
	
	
	
	200
	R$ 17,50
	R$ 3.500,00
	1150
	R$ 17,50
	R$ 20.125,00
	17/02/2016
	
	
	
	350
	R$ 17,50
	R$ 6.125,00
	800
	R$ 17,50
	R$ 14.000,00
	20/02/2016
	
	
	
	400
	R$ 17,50
	R$ 7.000,00
	400
	R$ 17,50
	R$ 7.000,00
	25/02/2016
	
	
	
	400
	R$ 17,50
	R$ 7.000,00
	0
	R$ 17,50
	R$ 0,00
	01/03/2016
	2000
	R$ 17,50
	R$ 35.000,00
	
	
	
	2000
	R$ 17,50
	R$ 35.000,00
	04/03/2016
	
	
	
	200
	R$ 17,50
	R$ 3.500,00
	1800
	R$ 17,50
	R$ 31.500,00
	09/03/2016
	
	
	
	550
	R$ 17,50
	R$ 9.625,00
	1250
	R$ 17,50
	R$ 21.875,00
	15/03/2016
	
	
	
	500
	R$ 17,50
	R$ 8.750,00
	750
	R$ 17,50
	R$ 13.125,00
	21/03/2016
	
	
	
	400
	R$ 17,50
	R$ 7.000,00
	350
	R$ 17,50
	R$ 6.125,00
	27/03/2016
	
	
	
	350
	R$ 17,50
	R$ 6.125,00
	0
	R$ 17,50
	R$ 0,00
	01/04/2016
	2000
	R$ 17,50
	R$ 35.000,00
	
	
	
	2000
	R$ 17,50
	R$ 35.000,00
	02/04/2016
	
	
	
	250
	R$ 17,50
	R$ 4.375,00
	1750
	R$ 17,50
	R$ 30.625,00
	07/04/2016
	
	
	
	650
	R$ 17,50
	R$ 11.375,00
	1100
	R$ 17,50
	R$ 19.250,00
	14/04/2016
	
	
	
	100
	R$ 17,50
	R$ 1.750,00
	1000
	R$ 17,50
	R$ 17.500,00
	23/04/2016
	
	
	
	400
	R$ 17,50
	R$ 7.000,00
	600
	R$ 17,50
	R$ 10.500,00
	30/04/2016
	
	
	
	600
	R$ 17,50
	R$ 10.500,00
	0
	R$ 17,50
	R$ 0,00
Tabela 30. Ficha de estoque - Sorvete de Baunilha
	Ficha de Estoque 
	Item: Sorvete de Baunilha
	Data
	Entrada
	Saida
	
	Saldo
	
	Qtd
	Vlr Unit
	Total
	Qtd
	Vlr Unit
	Total
	Qtd
	Vlr Unit
	Total
	01/02/2016
	2000
	R$ 17,50
	R$ 35.000,00
	
	
	
	2000
	R$ 17,50
	R$ 35.000,00
	02/02/2016
	
	
	
	350
	R$ 17,50
	R$ 6.125,00
	1650
	R$ 17,50
	R$ 28.875,00
	08/02/2016
	
	
	
	500
	R$ 17,50
	R$ 8.750,00
	1150
	R$ 17,50
	R$ 20.125,00
	17/02/2016
	
	
	
	200
	R$ 17,50
	R$ 3.500,00
	950
	R$ 17,50
	R$ 16.625,00
	20/02/2016
	
	
	
	400
	R$ 17,50
	R$ 7.000,00
	550
	R$ 17,50
	R$ 9.625,00
	25/02/2016
	
	
	
	550
	R$ 17,50
	R$ 9.625,00
	0
	R$ 17,50
	R$ 0,00
	01/03/2016
	2000
	R$ 17,50
	R$ 35.000,00
	
	
	
	2000
	R$ 17,50
	R$ 35.000,00
	04/03/2016
	
	
	
	100
	R$ 17,50
	R$ 1.750,00
	1900
	R$ 17,50
	R$ 33.250,00
	09/03/2016
	
	
	
	650
	R$ 17,50
	R$ 11.375,00
	1250
	R$ 17,50
	R$ 21.875,00
	15/03/2016
	
	
	
	400
	R$ 17,50
	R$ 7.000,00
	850
	R$ 17,50
	R$ 14.875,00
	21/03/2016
	
	
	
	600
	R$ 17,50
	R$ 10.500,00
	250
	R$ 17,50
	R$ 4.375,00
	27/03/2016
	
	
	
	250
	R$ 17,50
	R$ 4.375,00
	0
	R$ 17,50
	R$ 0,00
	01/04/2016
	2000
	R$ 17,50
	R$ 35.000,00
	
	
	
	2000
	R$ 17,50
	R$ 35.000,00
	02/04/2016
	
	
	
	600
	R$ 17,50
	R$ 10.500,00
	1400
	R$ 17,50
	R$ 24.500,00
	07/04/2016
	
	
	
	450
	R$ 17,50
	R$ 7.875,00
	950
	R$ 17,50
	R$ 16.625,00
	14/04/2016
	
	
	
	400
	R$ 17,50
	R$ 7.000,00
	550
	R$ 17,50
	R$ 9.625,00
	23/04/2016
	
	
	
	200
	R$ 17,50
	R$ 3.500,00
	350
	R$ 17,50
	R$ 6.125,00
	30/04/2016
	
	
	
	350
	R$ 17,50
	R$ 6.125,00
	0
	R$ 17,50
	R$ 0,00
Balancete de Verificação
Tabela 31. Balancete de Verificação
	
SORV&CIA LTDA
Balancete de verificação – 2016
	
		Fevereiro
	Março
	Código
	Conta
	Débito
	Crédito
	Débito
	Crédito
	1
	Ativo
	1.1
	Circulante
	1.1.1.1
	Caixa
	209.009,99
	
	275.699,98
	
	1.1.1.2
	Banco
	
	
	23.500,00
	
	1.1.2
	Realizável em Curto Prazo
	
	
	1.1.2.1
	Clientes
	 252.000,00
	
	252.000,00
	
	1.1.2.2
	Estoques
	
	19.690,00
	20.690,00
	1.2
	Não Circulante
	1.2.3
	Imobilizado
	1.2.3.1
	Moveis e utensílios
	50.000,00
	
	50.000,00
	
	1.2.3.02
	Veículos
	150.000,00
	
	150.000,00
	
	1.2.3.03
	Maquinas e equipamento
	200.000,00
	
	200.000,00
	
	2
	Passivo
	2.1
	Passivo circulante
	2.1.1
	Fornecedor
	
	113.000,00
	
	113.000,00
	2.1.2
	Salário a pagar
	17.333,18
	
	17.333,18
	
	2.1.3
	Contribuições sociais
	7.666,83
	
	7.666,83
	
	2.1.4
	Empréstimo a pagar
	
	
	
	23.500,00
	2.3
	Patrimônio Liquido
	2.3.1
	Capital social
	
	143.320,00
	
	209.009,99
	3
	Receita 
	3.1
	Vendas de mercadoria
	
	420.000,00
	
	420.000,00
	3.2
	CPV
	210.000,00
	
	210.000,00
	
	3
	Ajuste do imobilizado
	
	400.000,00
	
	400.000,00
	TOTAL
	1.096.010,00
	1.096.010,00
	1.186.199,99
	1.186.199,99
Demonstrações Contábeis
Balanço Patrimonial
Tabela 32. Balanço Patrimonial
	Balanço patrimonial da SORV&CIA LTDA em 31/03/2016
	1 Ativo
	
	2 Passivo
	161.500,01
	1.1 Circulante
	
	2.1 Circulante
	
	1.1.1 Disponibilidades
	
	2.1.1 Fornecedores
	113.000,00
	1.1.1.1 Caixa
	282.155,61
	2.1.2 Empréstimo
	23.500,00
	1.1.1.2 Banco
	126.000,00
	2.1.3 Obrigações trabalhistas e sociais
	
	1.1.2. Realizável em curto prazo
	
	2.1.3.1 salários a pagar
	17.333,18
	21.1.2.1 duplicata a receber
	126.000,00
	2.1.3.2 INSS a pagar
	4.032,04
	1.1.3 Estoques
	
	2.1.3.3 IRRF a recolher
	484,39
	1.1.3.1 matéria prima
	127.810,00
	2.1.3.4 RAT/SAT
	500,00
	1.1.3.2 Embalagens
	61.000,00
	2.1.3.5 FGTS
	550,40
	1.1.3.3 Material de expediente
	500,00
	2.1.3.6 Vale-Alimentação
	1.200,00
	1.2 Ativo não circulante
	
	2.1.3.7 Vale-Transporte
	900,00
	1.2.1. Imobilizado
	
	2.4 Patrimônio Líquido
	
	1.2.2. Maquinas e equipamentos
	200.000,00
	2.4.1 Capital social
	400.000,00
	1.2.3 Móveis e utensílios
	50.000,00
	2.4.2 Reserva de capital
	487.184,38
	1.2.4 Veículos
	150.000,00
	2.4.3 Lucro/prejuízo
	75.265,61
	Total do ativo
	1.123.465,61
	Total de passivo + PL
	1.123.465,61
Demonstração do Resultado do Exercício
Tabela 33. Demonstração do Resultado do Exercício (DRE)
	Demonstração do Resultado do Exercício
	Março/2016
	Receita bruta de vendas
	420.000,00
	(-) dedução da receita bruta
	
	- Imposto sobre venda
	114.450,00
	(=) Receita Líquida
	305.550,00
	(-) Custos dos produtos vendidos
	210.000,00
	(=) Lucro Bruto
	95.550,00
	(-) Despesas (Gerais administrativas e vendas)
	
	Energia
	12.000,00
	Água
	400,00
	Telefone
	200,00Aluguel
	5000,00
	Combustível
	700,00
	Outras despesas
	500,00
	Seguro
	1000,00
	(=) Resultado antes dos tributos sobre o lucro
	75.750,00
	(-) IRRF 
	484,39
	(=) Resultado Líquido do Período
	75.265,61
Demonstração das mutações do Patrimônio Líquido
Tabela 34. Demonstração das mutações do Patrimônio Líquido (DMPL)
	DMPL - Demonstração das mutações do Patrimônio Líquido
	
	Capital social
	Reserva capital
	L&P acumulados
	Total
	Saldo do exercício anterior
	0,0
	0,0
	0,0
	0,0
	Lucro de março
	400.000,00
	487.184,38
	75.265,61
	562.449,99
	Constituição de Reserva legal
	0,0
	0
	0
	0
	Aumento do capital social
	0
	0
	0
	0
	Saldo final de março
	400.000,00
	487.184,38
	75.265,61
	562.449,99
Análise das Demonstrações Contábeis
Endividamento Geral 
O endividamento geral é aquele que mostra o percentual de recursos de terceiros perante a totalidade dos recursos a disposição do administrador, que estão aplicados nos ativos da empresa. 
A fórmula para o cálculo é EG = PC+PNC/AT x 100
Onde O endividamento geral do mês de fevereiro é EG =
 EG = 
E o endividamento geral do mês de março é EG = 161.500,01 /1.123.465,61
		EG = 0,1437 * 100 =14,37%
 Composição do Endividamento
A composição do endividamento é o índice que mostra o perfil do endividamento evidenciado qual é a parcela da dívida que é de curto prazo, e a fórmula para cálculo é CE = PC/PNCx100.
Sendo assim a composição do endividamento do mês de fevereiro da empresa é 
CE = 
CE = 
CE = 
E a composição do endividamento do mês de março é 
CE = 136.500,00/161.500,01*100
CE = 0,8452*100
CE = 84,52%
 Participação do Capital de Terceiros
É aquela que evidencia a garantia que os terceiros terão numa eventual liquidação da empresa, levando- se em conta a responsabilidade dos sócios apenas com o capital subscrito na empresa. A formula de cálculo da mesma é PCT = PC+PNC/PL x 100
Onde a participação de capital de terceiros do mês de março da empresa é;
PCT = 161.500,01/962.449,99*100
PCT = 0,1678*100
PCT = 16.78%
Imobilização do capital Próprio.
O termo imobilização aqui não se restringe ao ativo imobilizado, mas se refere ao ativo permanente como um todo, pois os recursos investidos em outras empresas também têm alta liquidez e são adquiridos como caráter permanente de aplicação. A formula de cálculo da mesma é ICP= ANC-RLP/PL * 100
Onde o cálculo de ICP de março é: 
ICP=400.000,00/962.449,99*100
ICP=0,4156*100
ICP=41,56%
Imobilização dos recursos permanentes
O índice de imobilização dos recursos permanentes é utilizado com maior propriedade quando o índice de imobilização do capital próprio é muito alto, pois além de recursos próprios (capitais não exigíveis) considera os recursos de terceiros a longo prazo.
Formula de cálculo. IRP= ANC-RLP/PNC+PL*100
Onde o cálculo de março é
IRP= 400.000,00/987.450,00*100
IRP= 0,405*100
IRP= 40,50%
 Índice de liquidez geral
O índice de liquidez geral é aquele que mede a situação financeira da empresa considerando os ativos recebíveis no curto e longo prazo para pagamento de todas as dívidas da empresa.
A formula para cálculo da liquidez geral é; LG = AC+ARLP/PC+PNC
Portanto a liquidez geral do mês de março é LG = 408.155,61/161.500,01
	LG = 2,52
 Índice de liquidez corrente
É aquele que considera apenas os recursos que serão realizados e exigidos a curto prazo. A formula para o cálculo do mesmo é LC = AC/PC. Então o índice de liquidez corrente do mês de março fica da seguinte forma;
 LC = 408.155,61/962.449,99
LC = 0,42
Índice de liquidez seca
Esse índice é considerado para fins de análise que a empresa não realizará aos seus estoques destinando integralmente para perdas. Formula de cálculo LS= AC – EST/PC
Onde cálculo de março é:
LS=408.155,61-189.310,00/161.500,01
LS= 218.845,61/161.500,01
LS= 1,35 DE PERDAS
Índice de Liquidez Imediata
O índice de liquidez imediata é aquele que de forma muito pessimista, considera que, além de não realizar os estoques, a empresa também não receberá os créditos de seus credores.
A formula de cálculo da liquidez imediata é LI = DISPON/PC
Então a liquidez imediata do mês de março da empresa fica da seguinte forma;
LI = 408.155,61/161.500,01
LI = 2,52
Margem Bruta
A margem bruta representa o percentual do remanescente da receita operacional líquida após a dedução dos custos das vendas, ou seja, o lucro bruto. A sua formula de cálculo é; MB = Resultado Bruto/Receita Liquida x 100. Então a margem bruta da empresa referente ao mês de março é;
MB = 95.550,00/305.550,00*100
MB = 0,3127*100
MB = 31,27%
 Margem Operacional
A margem operacional representa o percentual de remanescente do lucro bruto após deduzidas as despesas operacionais. A fórmula para o cálculo da margem operacional é MO = lucro operacional/receita líquida x 100. Então a margem operacional da empresa referente ao mês de março fica da seguinte forma MO = 
MO = 
MO = 
MO = 
Margem Líquida
	
A margem líquida representa o percentual do lucro final da empresa sobre as vendas líquidas. A fórmula para o cálculo da margem líquida é; ML = lucro líquido/receita líquida x 100.
Então a margem líquida da empresa referente ao mês de março é;
ML = 75.750,00/305.550,00*100
ML = 0,2479*100
ML = 24,79
 Mark-up Global
O mark-up global representa o percentual sobre os custos das vendas, é o percentual agregado ao custo das vendas para se encontrar a receita líquida. Sua fórmula para cálculo é; MG = lucro bruto/custos das vendas x 100. Então o mark-up referente ao mês de março é;
MG = 95.550,00/114.450,00*100
MG = 0,8348
MG = 83,48%
Taxas de Retorno sobre os Ativos
A taxa de retorno sobre os ativos representa o percentual de remuneração do lucro líquido ao total dos recursos aplicados na empresa. Representa a remuneração dos capitais próprios e de terceiros.
Sua fórmula para cálculo é TRA = lucro líquido/saldo médio do ativo x 100.
Então a taxas de retorno da empresa referente ao mês de março é; 
TRA = 75.265,61/408.155,61*100
TRA = 0,1844*100
TRA = 18,44%
 Taxa de Retorno Sobre o Patrimônio Líquido
A taxa de retorno sobre o patrimônio líquido representa o percentual de remuneração do lucro líquido aos recursos dos sócios investidos na empresa. Representa a remuneração dos acionistas. Sua fórmula para cálculo é; TRPL = lucro líquido/saldo médio do patrimônio líquido x 100.
Então a taxa de retorno do patrimônio líquido referente ao mês de março fica da seguinte forma;
TRPL = 75.265,61/962.449,99*100
TRPL = 0,0782*100
TRPL = 7,82%
Relatório gerencial
A empresa Sorv&Cia LTDA tem sua atuação no mercado de mato grosso no ramo alimentício, onde sua estrutura e demonstrações financeiras pode ser observada acima, uma empresa solida com quadro societário igualitário, onde levamos em consideração o respeito pelos nossos clientes, funcionários e fornecedores.
Com seu índice de liquidez seca que chega a 1,35 de perda contrastando com o lucro líquido observado de R$ 305.550,00 reais mesmo o índice de endividamento geral estando em 14,37% ainda contamos com uma margem de rentabilidade liquida de mais de 24,70%.
Organograma
Figura 1. Organograma da empresa Sorv&Cia
 
CONCLUSÃO
Através desta pesquisa pudemos aprofundar ainda mais nossos conhecimentos na área contábil. O planejamento, a execução e o controle hipotéticos da empresa Sorv&Cia foram partes importantes pois formam um conjunto de dados e análise que englobam todo o conteúdo ministrado durante o curso de Ciências Contábeis.
A avaliação econômica de empresas e projetos é uma tarefa de grande complexidade. Seu sucesso está conectado ao desafio de conquistar informações, organizar e empreender pesquisas e projeções. A qualidade dos dados contábeis também é fundamental nessa atividade. O rendimento ou a boa eficiência da gestão empresarial deriva de decisões assertivas.

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